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Edilson J.

Sousa – (031) 9 8672 0834 CETADEB


Moral Ético

Sustente Gastar
E
Honestidade investir
E
Transparência
Balaão
Geazi
Jesus afirmou que “digno é o
trabalhador de seu salário”(Lc 10:7),
ensinamento este que foi usado pelos
apóstolos em sua doutrina (1 Tm Judas Iscariotes não gostou
5:17,18; 1 Co 9:13,14; 1 Pe 5:1-2), do "salário" que recebeu por
quando as igrejas de Cristo tiveram trabalhar com Jesus. Ele era
seu início com a evangelização feita um daqueles que pensava
por eles e pelos discípulos, à partir que "a piedade é fonte de
de Atos 2. v45 lucro" (1 Timóteo 6.5).
• Ao longo dos anos os obreiros assimilaram a
idéia de que viver tempo integral no ministério
significa deixar de trabalhar numa profissão e
passar a ganhar salário da igreja ou de uma
agência missionária.

• Tal idéia tem levado pessoas a abandonarem


seus empregos, afirmando que precisam “viver
pela fé”. Por isso é necessário esclarecer e
conceituar biblicamente o que significa “viver
pela fé” e o que é viver de “tempo integral”.
A fé em Deus, um ingrediente necessário ao dia-a-
dia do Cristão está em tudo o que ele faz, tanto no
campo secular quanto no religioso, até porque, na
vida do cristão, a vida secular e a religiosa estão
intimamente ligadas;
A fé em Deus, um ingrediente necessário ao dia-a-dia do
Cristão está em tudo o que ele faz, tanto no campo
secular quanto no religioso, até porque, na vida do
cristão, a vida secular e a religiosa estão intimamente
ligadas;
Necessidade
psicológica
Necessidad
e Básica

Habacuque 2:4 Escreve, pois: Eis que o ímpio está cada vez mais arrogante;
suas vontades não visam o bem; mas o justo viverá pela sua fé.
Rm 1:17; Gl 3:11; Hb 10:38 e outros
2. O ENSINAMENTO DE JESUS E DOS APÓSTOLOS

 Jesus apresentou aos apóstolos um modelo de vida simples: “Não


vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre nos vossos
cintos, nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de
sandálias, nem de bordão: porque digno é o trabalhador do seu
alimento”(Mt.10.9-10).

 No evangelho de Lucas ele faz outra proposta: “Quando vos mandei


sem bolsa; sem alforje e sem sandálias, faltou-vos por ventura
alguma coisa? Nada, disseram eles. Então lhes disse: Agora, porém,
quem tem bolsa tome-a, como também o alforje...”(Lc.22.35-36).

 A partir deste texto pode-se concluir que Jesus não dogmatizou


quanto ao sustento e deixou bem claro que, com sua ausência, eles
encontrariam muitas dificuldades, e precisariam levar dinheiro com
eles.
Jesus mandou seus discípulos deixar seus
barcos de pescaria para ir pregar o evangelho
(Lucas 5.11) e disse para não se preocuparem em levar
nada.
Com certeza não é porque não precisariam de
nada e sim porque Deus lhes proveria tudo.
Como Deus provê? Ele usa pessoas para abençoar
seus servos.
O próprio Senhor Jesus tinha um grupo de
mulheres que o ajudavam a se manter,
“as quais lhe prestavam assistência com os seus
bens” (Lucas 8.1-3).
As pessoas que sustentam o pastor são usadas
por Deus para abençoar sua obra.
2.1. O SUSTENTO DE JESUS POR AMIGOS COLABORADORES

 Durante os três anos e meio do ministério de Jesus, uma


equipe de mulheres o acompanhava, servindo-o com os
seus bens. Ele ia de cidade em cidade e de aldeia em
aldeia, pregando e anunciando o reino de Deus, juntamente
com os doze, Diz o texto:

 “E também algumas mulheres que haviam sido curadas de


espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada
Madalena, da qual saíram sete demônios; e Joana, mulher
de Cuza procurador de Herodes, Suzana e muitas outras,
as quais lhe prestavam assistência com os seus bens”
(Lc.8.2-3)
 Essas mulheres, algumas com bastante recursos
financeiros ajudavam no ministério de Jesus.
2.2. PAULO E A DOUTRINA DO SUSTENTO FINANCEIRO

 Uma coisa que deixa alguns comentaristas bíblicos perplexos é que


Paulo ensinava sobre o valor de se receber donativos, de se
trabalhar e ser sustentado pela obra, enquanto ele mesmo
trabalhava para seu sustento.

 Para entender essa questão, é necessário observar que os judeus,


naquela época, regidos pelo Talmude Babilônico, eram orientados a
terem uma profissão para que pudessem exercer uma atividade
digna entre os habitantes do lugar...
“Ninguém, nem mesmo os rabinos ou os juízes, têm o direito de viver
sem trabalhar; Viver de caridade é apenas o recurso extremo”.

 Trabalhar com as próprias mãos é o primeiro dever de um judeu,


Seja qual for o tempo que ele passa estudando, orando, julgando
ou ensinando.
Mas mesmo Paulo não querendo, precisou
receber sustento/salário de outras igrejas em
certas ocasiões
(2 Co 11:8; Fp 4:15,16).

Disse e repito: De acordo com as declarações de


Paulo em 1 Coríntios 9:3-6, Pedro e os demais
apóstolos eram sustentados pela igreja, pois
trabalhavam em tempo integral na pregação do
evangelho, entretanto Paulo não usou deste direito
para não pôr impedimento algum ao evangelho,
devido também a uns homens que falavam mal dele
(1 Co 9:11-12).
2.2 PAULO E A DOUTRINA DO SUSTENTO FINANCEIRO

As vantagens para o obreiro que possui qualidades


profissionais são:

Mobilidade. Muitos jovens obreiros


passam extrema
necessidade quando
obreiro iniciam uma igreja
Sustentabilidade. porque não tem uma
profissão autônoma
que lhe ajude no
sustento.
Liberdade.
PAULO E A DOUTRINA DO SUSTENTO
FINANCEIRO IV

Sustentabilidade. Enquanto a obra não cresce, e não


existe recurso financeiro, o obreiro pode ser auto-sustentável. Foi
assim que começaram as Assembléias de Deus no Brasil. Quando
os primeiros dois missionários chegaram ao Brasil, um trabalhava e
o outro saia para pregar o evangelho, até que eles conseguissem
ajuda das igrejas da Suécia para seu próprio sustento no país.

Estes três fatores: (Mobilidade, Liberdade e sustentabilidade)


ajudaram Paulo em seu ministério.
PAULO E A DOUTRINA DO SUSTENTO FINANCEIRO IV

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