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E s c o l a S E N  

 APERFEIÇOAMENTO 
PARA ELETRICISTA DE 
COMANDOS 
ELÉTRICOS 

Comandos Elétricos
( Tiragem sujeita a alterações )

S U M Á R I O
Tensão Elétrica.....................................................................................03
Corrente Elétrica...................................................................................04
Resistência elétrica...............................................................................05
Circuitos elétricos série.........................................................................05
Circuitos elétricos – paralelo
paralelo e misto ...........................................
..................................................09
.......09
Lei de OHM...........................................................................................07
Potência elétrica...................................................................................10
Energia consumida...............................................................................13
Motores elétricos...................................................................................15
Fusíveis.................................................................................................16
Relé de sobrecarga .............................................................................17

Comandos Elétricos 2
Botão de comando................................................................................19
Disjuntor industrial................................................................................20
Contatores.............................................................................................21
Chave fim de curso...............................................................................24
Relé de tempo.......................................................................................25
 Auto-transformador de partida..............................................................26
Chave de partida direta.........................................................................26
Chave de partida direta com reversão.................................................27
Chave de partida estrela / triângulo......................................................28
Chave de partida compensada.............................................................29
Inversor de frequência..........................................................................30
Principais defeitos em chaves de partida e suas causas.....................32
Bibliografia............................................................................................35

ELETRICIDADE BÁSICA

ELETRICIDADE - é o efeito do movimento de elétrons de um ponto


 para outro, ou efeito causado pelo excesso ou falta de elétrons em um
material.

A produção de Eletricidade para melhor entendimento foi dividido


em duas partes: ELETROSTÁTICA e ELETRODINÂMICA.

Eletrostática - estuda os fenômenos que acompanham as cargas


elétricas em repouso: ex. produção pelo processo de atrito.

Comandos Elétricos 3
Eletrodinâmica - estuda as cargas elétricas em movimentos, mas só
se preocupa com o que ocorre nos caminhos em que as cargas elétricas se
locomovem (nos circuitos); ex: produção de eletricidade pelos processos
de: pressão, calor, luz, ação química e eletromagnetismo.
e letromagnetismo.

GRANDEZAS ELÉTRICAS

GRANDEZAS ELÉTRICAS - São as grandezas que provocam ou


são
são prov
provoc
ocad
adas
as po
porr efei
efeito
toss elét
elétri
rico
cos;
s; ou
ou,, aind
aindaa qu
quee co
cont
ntri
ribu
buem
em ou
interferem nesses efeitos.

TENSÃO
TENSÃO ELÉTRICA
ELÉTRICA - pa
para
ra qu
quee ha
haja
ja movi
movime
ment
ntoo de elét
elétro
rons
ns
através de um condutor, é necessário que alguma força ou pressão faça com
que esses elétrons se movimentem. Esta pressão (pressão ou força) é

denominada diferença de potencial (d.d.p.), força eletromotriz (f.e.m.) ou


simplesmente tensão elétrica.
A tensão elétric
elétricaa é a grandeza
grandeza representada
representada pelas
pelas letras
letras " E ", " U "
ou " V ", e a un
uniida
dade
de e o vo
vollts,
ts, simbo
imboli
liza
zada
da pela
pela let
letra " V ". E o
instrumento utilizado para medir a tensão elétrica é o VOLTÍMETRO que é
ligado em paralelo com a carga.
A tensão elétrica é uma grandeza que depende da fonte
fonte geradora;
geradora; portanto
portanto
 podemos ter fonte de Corrente Contínua " CC ", ( baterias e pilhas ) ou
fontes de Corrente Alternada " CA ", ( usinas hidroelétricas ). Uma vez
que a distribuição de energia elétrica é feita em corrente alternada.
As tensões de distribuição da concessionária de energia elétrica em alta
tensão " AT " é de 13,8 KV e em baixa tensão " BT " são: tensão de linha =

Comandos Elétricos 4
380 V e tensão
tensão de fase = 220 V, isto no estado de Goiás. Sendo,
Sendo, tensão de
linha a tensão que alimenta os consumidores
consumidores trifásicos e a tensão de fase a
tensão
tensão que alimenta os consumidor
consumidores
es monofásicos.
monofásicos. Quanto
Quanto a frequência
frequência
da rede elétrica
elétrica é de 60 Hertz (Hz).

CORRENTE ELÉTRICA - é o movimento ordenado dos elétrons livres


em um material condutor ( ex. fios de cobre ); para representar a corrente
elétrica utiliza-se a letra " I " e a unidade é o ampere cujo símbolo é a letra
" A ". A corrente
corrente elétrica
elétrica é uma grandeza
grandeza que depende da potência
potência
elétrica e da tensão elétrica do consumidor. (ex. um chuveiro de 4400 W e
220 V, requer da rede elétrica uma corrente elétrica de 20 A para seu
funcionamento ). O instrumento utilizado para medir a corrente elétrica
é o Amperímetro.

RESISTÊNCIA ELÉTRICA - é a dificuldad


dificuldadee que os materiais
materiais oferecem
oferecem
a pa
pass
ssag
agem
em da co
corr
rren
ente
te elét
elétri
rica
ca.. É uma
uma gran
grande
deza
za qu
quee de
depe
pend
ndee do
cons
consum
umiido
dor,
r, é rep
eprresen
esenta
tada
da pe
pela
la let
letra "R" e a grand
randez
ezaa é Oh
Ohm
ms
representada pela letra grega ÔMEGA, ( Ω ). Porém todo material tem
res
resistênc
tênciia e tem co
cond
ndut
utân
ânci
ciaa elét
elétri
rica
ca;; sen
endo
do qu
quee a res
resist
istên
ênci
ciaa é
inve
invers
rsam
amen
ente
te prop
propor
orci
cion
onal
al a co
cond
ndut
utân
ânci
cia.
a. Port
Portan
anto
to nã
nãoo temo
temoss ne
nem
m
condutor e nem isolante perfeitos.
O instrumento utilizado para medir a resistência elétrica é o Ohmímetro.

CIRCUITO ELÉTRICO - é o caminho fechado por onde circula a


corrente elétrica. E eles poderão ser: série, paralelo ou misto.
Para que haja circuito elétrico são necessários
n ecessários três elementos fundamentais:
fonte geradora, condutor e consumidor; sendo que sem um deles não há

Comandos Elétricos 5
circuito elétrico. Existe ainda um quarto elemento que apesar de não ser 
fundamental ele esta presente em todos os circuitos elétricos, que é o
dispositivo de manobras,
manobras, pois,
pois, sem
sem o qual não temos controle do circuito
circuito
elétrico. (imagine você com uma lâmpada instalada sem interruptor, como
você iria conseguir apaga-la).

Circuitos Elétricos em Série - é o circuito elétrico que oferecem um


único caminho para circulação da corrente elétrica; no circuito elétrico em
série,
série, funcio
funciona
na todos os consumi
consumidor
dores
es ou não funciona
funciona nem um. Em
relação ao comportamento da corrente elétrica e da tensão elétrica no
circuito em série podemos dizer que a corrente elétrica é a mesma em

qualquer ponto do circuito elétrico; enquanto a tensão elétrica é diferente


em cada consumidor instalado no circuito elétrico. ( estes circuitos são
enco
encont
ntra
rados
dos co
com
m maio
maiorr freq
frequê
uênc
ncia
ia no
noss eq
equi
uipa
pame
ment
ntos
os elet
eletrô
rôni
nico
coss ).
Pode
Podemo
moss aind
aindaa dize
dizerr qu
quee a soma
soma da
dass tens
tensõe
õess elét
elétri
rica
cass a qu
qual
al estã
estãoo
submetidos os consumidores no circuito elétrico em série é igual a tensão
elétrica da fonte.
Ex. Et = E1 + E2 + E3 + ... + En

Circuitos Elétricos em Paralelo - São os circuitos elétricos que


caracterizam por oferecerem vários caminhos para corrente elétrica. Nos
cir
circu
cuit
itos
os elét
elétrricos
icos em pa
parralel
aleloo um co
cons
nsum
umid
idor
or nã
nãoo de
depe
pend
ndee do
funcionamento do outro. Podemos dizer que nos circuitos elétricos em
 paralelo, todos os consumidores estão ligados aos terminais da fonte ou
seja a tensão elétrica é a mesma em todos os consumidores. E a corrente
elétrica depende da potência elétrica de cada consumidor; portanto as

Comandos Elétricos 6
correntes elétricas são diferentes. ( os equipamentos elétricos das
nossas residências, no caso em Goiás devem ser de 220V ). Podemos ainda
dizer que a soma das correntes elétricas dos consumidores no circuito
elétrico em paralelo é igual a corrente elétrica
elétrica requerida da fonte. Ex. It =
I1 + I2 + I3 + ... + In

Circuitos Elétricos Mistos - como o próprio nome diz, circuito


elétrico misto é aquele que apresenta aparelhos consumidores elétricos
ligados em série e em paralelo. Neste caso cada consumidor elétrico deverá
ser analisado individualmente, verificando a posição do mesmo no circuito
elétrico, se esta em série ou em paralelo.
p aralelo.

GEORG SIMEON OHM ( 1789 - 1854 ) - foi um cientista alemão


que viveu no século XVIII, e descobriu a relação entre Tensão elétrica,
Corrente elétrica e a Resistência elétrica. Até foi criada uma expressão
matemática denominada LEI de OHM.
OHM.

E
I = ------ ( A )

Onde:
I = corrente elétrica em Amperes ( A )
E = tensão elétrica em Volts ( V )
R = resistência elétrica ( Ω )

Da expressão acima pode-se concluir que a Resistência elétrica é


inversamente proporcional a Corrente elétrica.

Comandos Elétricos 7
Ex.: 1) Qual a corrente
corrente que uma lâmpada
lâmpada de resistênci
resistênciaa elétrica de
484 Ω , ligado a uma rede de 220 V ?

E 220
I = ------ = ------- = 0,45 A
R 484

2) Qual é a resistência elétrica de um chuveiro de corrente elétrica 20


A, ligado a uma tensão de 220 V ?

E 220
R = ----
---- = ------ = 11 Ω
I 20

3) Qu
Qual
al a tens
tensão
ão elét
elétri
rica
ca po
pode
de ser
ser subm
submet
etid
idaa uma
uma lâmp
lâmpad
adaa de
resistência elétrica de 484 Ω , que requer da rede de energia elétrica a
corrente elétrica de 0,45 A ?

E= RxI
E = 484 x 0,45
E = 220 V

OBS.: Queda tensão é um dos problema que pertuba o funcionamento dos


equi
equipa
pame
ment
ntos
os elét
elétri
ricos
cos.. As maio
maiore
ress caus
causaa de qu
qued
edaa de tens
tensão
ão são:
são:
condutores mal dimensionados e conexões mal feitas ( emendas ). Segundo

Comandos Elétricos 8
a NBR - 5410 (Norma Brasileira que regulamenta as ligações em Baixa
Tensão). Determina que a queda de tensão elétrica máxima admissível em
 baixa tensão seja de 4 %. Os condutores deverão ser dimensionados
dimensionados pela
queda de tensão e pela capacidade de condução:

A ) - pela queda de tensão é dimensionado pela seguinte fórmula:


ρ x L
S = ------------- ( mm² )

Onde.:
S = seção do condutor ( mm² )
ρ = resistividade específica ( Ω ) do cobre 0,017 Ω
L = comprimento do condutor ( m )
R = resistência ( Ω )

 b) pela capacidade de condução ( tabela do fabricante )

Seção Capacidade de Condução


1,0 mm² 10 A
1,5 mm² 15 A
2,5 mm² 20 A
4,0 mm² 28 A
6,0 mm² 36 A
10,0 mm² 50 A
16,0 mm² 69 A
25,0 mm² 89 A
35,0 mm² 111 A

Comandos Elétricos 9
50,0 mm² 134 A
70,0 mm² 171 A
95,0 mm² 207 A

OBS.: após o cálculo, pela queda de tensão deve pegar a tabela do


fabricante de condutores, e verificar pele capacidade de condução; e adotar 
o de maior bitola. Ex.: pela queda de tensão deu condutor de 3,25 mm²,
 porém a corrente elétrica é de 32 A; não podemos adotar o de 4,0
4,0 mm², e

sim o de 6,0 mm². Porque o de 4,0 mm² tem capacidade de condução de 28


A, e a corrente elétrica do circuito é 32 A .

POTÊNCIA ELÉTRICA

Potência Elétrica - é a capacidade de realização de trabalho elétrico


em um espaço
espaço de tempo; potência
potência elétrica
elétrica é uma grandeza
grandeza e a unidade é
watts ( W ). Potência elétrica é tensão elétrica x Corrente elétrica.

P=ExI(W)

Onde.:
P = potência ( W )
E = tensão ( V )
I = corrente
corrente ( A )

Ex.: Qual a potência de um chuveiro de tensão 220 V e 20 A ?

Comandos Elétricos 10
P=ExI
P = 220 x 20
P = 4400 W

Poré
Porém
m esta
esta fórm
fórmul
ulaa só serv
servee pa
para
ra calc
calcul
ular
ar po
potê
tênc
ncia
ia elét
elétri
rica
ca em
corrente elétrica Contínua ( CC ) e em Corrente Alternada ( CA ) só em
circuitos resistivos
resistivos puro. Uma vez que em Corrente Alternada é necessário

verificar o tipo de consumidor, pois em circuitos onde existem motores e


capacitores existem o defasamento angular entre tensão elétrica e corrente
elétrica; ou seja deve ser considerado o fator de potência . Nestes circuitos
existem três tipos de potência que são: Pa = potência aparente ( potência
requerida
requerida da rede elétric
elétricaa ); e é calculada
calculada pela fórmula
fórmula Pa = E x I ( VA );
Pe = potência efetiva (potência que esta sendo transformada em trabalho); e
é calculada pela fórmula Pe = E x I x cos ϕ ( W ). Pr = potência reativa
( essa potência não realiza trabalho util ); calculada pela fórmula Pr = E
x I x sen ϕ ( Var). O ângulo “ ϕ “ é o ângulo que indica a defasagem
entre tensão e corrente nos circuitos indutivos e capacitivos. O fator de
 potência é a relação entre a potência efetiva
efetiva e potência aparente.

Pe
Fp = -------
Pa
Onde.:
Fp = fator de potência ( cos ϕ )
Pa = potência aparente ( VA )
Pe = potência efetiva. ( W )
Como já foi mencionado existem circuitos elétricos de Corrente
Contínua " CC " e de Corrente Alternada " CA ".

Comandos Elétricos 11
Potência em circuitos elétricos de Corrente Contínua " CC ".

P=ExI(W)

Potência
Potência em circuitos
circuitos elétricos Resistivos
Resistivos Puro em Corrente Alternada
" CA ".

P=ExI(W)

Potência em circuitos elétricos Indutivos e Capacitivos em Corrente


Alternada "CA".

Pa = E x I ( VA )
Pe = E x I x cos ϕ ( W )
Pr = E x I x sen ϕ ( Var )

Ex.: calcule as Potências aparente, efetiva e reativa de um motor 


trifásico com os seguintes dados: E = 380 V, I = 22,5 A, cos ϕ = 0,85.
( refere-se ao ângulo de 31° 40' )

Pa=1,732 x E x I Pe = 1,732 x E x I x cos ϕ


Pa=1,732 x 380 x 22,5 Pe = 1,732 x 380 x 22,5 x 0,85
Pa = 14808,6 VA Pe = 12587,3 W

Pr = 1,732 x E x I x sen ϕ

Comandos Elétricos 12
Pr = 1,732 x 380 x 22,5 x 0,53
Pr = 7848,5 Var

OBS.: a potência aparente Pa (potência requerida da rede), resume


em potência efetiva Pe (potência util) e potência reativa Pr (potência

 perdida). Só que potência aparente não é igual a potência efetiva mais


 potência reativa, pois existe uma razão trigonométrica entre elas. Para tanto
foi utilizado teorema de Pitágoras para melhor entendimento da relação
entre as potências. Onde: Pa² = Pe² + Pr².

ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA " T " ( KWh )

É a energia gasta para realização de trabalho, é o que determina o


fatu
fatura
rame
ment
ntoo da conta
conta de ener
energi
giaa duran
durante
te um perí
períod
odoo de 30 dias.
dias. É
calculada pela fórmula:

ExI
T = P x t (kwh) ou T = ----------
---------- x t ( kwh )
1000

T = energia consumida (kwh)


P = potência (kw)
t = tempo (h)
E = tensão (V)
I = corrente (A)

Ex.: 1) Qual a energia consumida por uma lâmpada de 100 W que


funciona 12 horas por dia, durante 30 dias ?

Comandos Elétricos 13
Pxt
T = -------- t = 12 horas x 30 dias
1000 t = 360 horas

100 x 360
T = -------------
1000

T = 36 kwh

2) Qual a energia consumida por uma lâmpada que consome I = 0,45 A,


E = 220 V e funciona 12 horas durante 30 dias ?

ExI
T = -------- x t ( kwh ) t = 12 horas x 30 dias
1000 t = 360 horas

220 x 0,45
T = -------------- x 360
1000

T = 36 kwh

Comandos Elétricos 14
MOTORES ELÉTRICOS INDUSTRIAIS

Motor elétrico é a máquina destinada a transformar energia


elétrica em energia mecânica, é o mais usado de todos os tipos de
moto
motore
res,
s, pois
pois comb
combin
ina
a as vant
vantag
agen
enss da util
utiliz
izaç
ação
ão de energ
energia
ia
elétric
rica, baix
aixo custo, facilidade de transporte, limpeza e
simplicidade de comando. Com construção simples, custo reduzido,
grande versatilidade de adaptação as cargas, dos mais diversos
tipos e melhores rendimentos.

Os motores elétricos podem ser:

* Motores de corrente contínua - funciona com


velocidade ajustável entre amplos limites se prestam a
controles de flexibilidade e precisão; porém requer um
dispositivo que converta CA em CC.

* Motores de corrente alternadas - são os mais


utilizados, porque a distribuição de energia elétrica é
feita normalmente em corrente alternada.

Os principais tipos de motores de Corrente Alternada são:

* Motor síncrono - funciona com velocidade fixa,


utilizados somente para grandes potências ou quando
necessita de velocidade invariável.

Comandos Elétricos 15
* Motor de indução - funciona normalmente com
velo
veloci
cida
dade
de cons
consta
tant
nte,
e, que
que vari
varia
a lige
ligeir
iram
amen
ente
te com
com a
carga mecânica aplicada ao eixo.

Devi
Devido
do a sua
sua gran
grande
de simp
simplilici
cida
dade
de,, robust
robustez
ez e baix
baixo
o
custo, é o motor mais utilizado de todos, sendo adequado para
quase
quase todo
todoss os tipo
tiposs de máqu
máquin
inas
as acio
aciona
nada
dass enco
encont
ntrad
radas
as na
prática; e podem ser de rotor de gaiola ou rotor de anéis.

FUSÍVEIS

São dispositivos de proteção, contra sobrecorrente que


quando usado em circuitos alimentadores de motores, protegem
princ
rinciipalm
palmen
entte cont
contrra corr
corre
entes
ntes de curt
curto
o-cir
-circu
cuitito
o e cont
contra
ra
sobrecarga de longa duração.

OPERAÇÃO
Sua operação consiste na fusão do elemento fusível. O
elemento fusível e o ponto fraco do circuito, que é um condutor de
pequena seção transversal que sofre devido a sua alta resistência,
e com isso aquece mais que os outros condutores do circuito com a
passagem da corrente.

Os fusíveis podem ser do tipo “ D “ ( de 2 A à 63 A ), a


maioria das instalações com proteção entre 2 A – 63 A usam fusível

Comandos Elétricos 16
tipo “ D “, pois os mesmos além de serem mais baratos, oferecem
mais segurança para os mantenedores; os fusíveis tipo “ D “ tem
capacidade de condução impressa no cartucho e capacidade de
interrupção de 70 KA.
Os fusíveis tipo “ NH “ ( de 6 A à 1000 A ), são elementos de
proteção que também tem capacidade de condução impressa no
corpo do fusível e capacidade de interrupção de 100 KA, porém o
manuseio desta proteção requer uma maior preparação profissional
do mantenedor, bem como utilização de ferramentas adequadas,
pois os dois contatos do fusível devem ser puxados da base ao
mesmo tempo e bruscamente para evitar o arco voltáico.
Os fusíveis
fusíveis devem serem dimensionados
dimensionados para proteção
proteção
dos circuitos contra corrente de curto-circuito, considerando o valor 
da corrente e duração deste surto. Uma vez que estabelecendo o
curto a corrente tende-se ao infinito, ou seja a valores
excessivamente elevados.

RELÉ DE SOBRECARGA, TÉRMICO OU BIMETÁLICO

É o dispositivo de proteção do circuito elétrico que protege


contra sobrecarga de corrente.
Cada fase do relé é montada por duas lâminas de metais
de coeficiente de dilatação diferentes ligadas entre si.

Comandos Elétricos 17
O princípio de funcionamento do relé está fundamentado
nas
nas dife
difere
rent
ntes
es dila
dilata
taçõ
ções
es que
que apres
apresen
enta
tam
m os meta
metais
is,, quan
quando
do
submetidos a uma variação de temperatura.
O relé permite que o ponto de curvatura das lâminas possa
ser ajustado com o auxílio de um dial, possibilitando com isso, o
ajuste do valor da corrente que provocará a atuação do relé.
Por ser um dispositivo de proteção, o relé de sobrecarga
deve der dimensionado ajustado para corrente nominal da carga
que ele irá proteger; sendo que as principais causas de sobrecarga
de corrente são:
1. QUEDA SE TENSÃO – verificada com auxilio do
voltímetro.
2. EXCESSO DE CARGA NO EIXO DO MOTOR –
esta causa poderá ser verificada visualmente.
3. PROB
PROBLE
LEMA
MA MECÂ
MECÂNI
NICO
CO NO MO
MOTO
TOR
R OU NA
MAQU
MAQUIN
INA
A QUE
QUE ELE
ELE ESTÁ
ESTÁ ACIO
ACIONA
NAND
NDO
O – para
verificar esta causa ( se o motor não estiver travado ), é
necessário ligar o motor e acompanhar o seu
funcionamento; e é só neste caso que devemos ajustar 
o relé, usando o fator de serviço do motor ( dado
construtivo do motor, impresso na placa de
identificação ), que é uma reserva de carga que o
motor é capaz de suportar; mas só devemos usa-la
para a causa do desarme do relé de sobrecarga.
O relé de sobrecarga
sobrecarga vem calibrado de fabrica e é isto que garante
o seu funcionamento dentro da área de operação determinada pelo

Comandos Elétricos 18
fabr
fabric
ican
ante
te de acor
acordo
do com
com dial
dial de ajus
ajuste
te do mesm
mesmo.
o. Só deve
deve
rear
rearma
marr o relé
relé após
após INVE
INVEST
STIG
IGAR
AR-ID
-IDEN
ENTI
TIFI
FICA
CAR-
R-EL
ELIM
IMIN
INAR
AR a
causa do desarme, isto deve ser feito para
para garantir o seu
funcionamento; a não observância desta sugestão fará com que o
relé perda a sua calibragem, passando com isto não atuar na faixa
estabelecida pelo fabricante do mesmo.

BOTÕES DE COMANDO

São dispositivos destinados a comandar, no local ou a


distância e de forma indireta, os equipamentos de manobras e / ou
de operação através de um acionamento de curta duração
 A função desse dispositivo é comandar e automatizar 
circuitos
circuitos indutivos e resistivos.
resistivos. Através do acionamento
acionamento dos botões
de comando elétrico, torna-se possível a interrupção momentânea e
ligaç
igação
ão norm
normal
al dos
dos circ
circui
uittos,
os, bem
bem como
como as int
interru
errupç
pçõe
õess de
emergência e operações de segurança nos circuitos.

Botões de comando podem ser:

Botões de comandos por impulso - são aqueles nos


quais o acionamento é obtido através da pressão do dedo do
operador no cabeçote de comando.

Os botões de comandos por impulso podem ser:

Comandos Elétricos 19
* Por impulso livre: quando o operador cessar a
força externa o botão de comando retorna a posição de
repouso.
* Por impulso por retenção: quando pressionado,
se mantém na posição em que foi acionado, até um
novo acionamento.

Os botões de comando são compostos de:


* Cabeçote: é o elemento destinado ao acionamento
do botão de comando elétrico.
* Bloco
Bloco de contat
contatos:
os: são elemen
elementos
tos respons
responsáve
áveis
is
pela continuidade da passagem da corrente elétrica no
circuito e contém um contato normalmente aberto NA -
fechador e um contato NF - abridor.

DISJUNTOR INDUSTRIAL

É um dispositivo elétrico de manobra, com capacidade de


ligação e interrupção de circuitos em condições normais, e ainda
capacidade de interrupção automática dos mesmos em condições
anormais como: curto - circuito, sobrecarga e subtensão.
 A função principal do disjuntor é conduzir com segurança a
corre
corrent
nte
e do moto
motor,
r, bem
bem como
como inte
interro
rromp
mper
er auto
automa
matitica
came
ment
nte
e o
circuito nos casos de curto - circuito, sobrecarga e subtensão.

O disjuntor industrial é composto de:

Comandos Elétricos 20
* Contatos principais - é por onde circula a corrente
que alimenta o motor.
* Relé
Relé de sobr
sobrec
ecar
arga
ga - comp
compost
osto
o por
por elem
elemen
ento
toss
bimetálicos, que ao ser atravessado por uma corrente
excessiva é aquecido, provocando o disparo que solta o
engate e abre os contatos principais do disjuntos.
* Relé
Relé elet
eletro
roma
magn
gnét
étic
ico
o de curt
curto
o - circ
circui
uito
to - sua
sua
finalidade é desarmar o disjuntor no caso de curto -
circuito. Quando uma corrente de curto - circuito circula
pela bobina, o induzido é atraído e solta o engate que
abre o circuito principal do disjuntor.
d isjuntor.
* Relé de subtensão - protege o circuito de uma
subtensão, é um dispositivo que desarma
automaticamente o disjuntos quando há uma queda de
tensão.

CONTATORES

É a chave de operação eletromagnética, que tem uma


única posição de repouso, e é capaz de estabelecer, conduzir e
interromper corrente em condições normais do circuito, inclusive
sobrecarga no funcionamento.

FUNCIONAMENTO

Comandos Elétricos 21
 Ao ser energizada a bobina cria-se um campo magnético
no núcleo fixo que atrai o núcleo móvel fazendo com que os
contatos móveis encontrarem os fixos mudando o seu estado.

DIMENSIONAMENTO
Os contatores devem ser dimensionados para a corrente
nominal que circula no trecho do circuito onde estiverem inseridos,
respeitando a sua categoria de emprego.

Categoria de emprego: é o que determina as condições


para a ligação e interrupção da corrente e da tensão nominal de
serviço correspondente, para a utilização normal do contator nos
mais diversos tipos de aplicação, para CA e CC , sendo: AC1, AC2,
 AC3 e AC4.
*  AC1 - manobras leves - aquecedores
*  AC2 - comandos de motores com rotor
rotor bobinado.
*  AC3 - serviço normal de manobras de motores
com rotor de gaiola.
*  AC4 - manobras pesadas, acionar motores com
carg
carga
a plen
plena,
a, reve
revers
rsão
ão a plen
plena
a carg
carga,
a, e para
parada
da por 
por 
contra corrente (pontes rolantes e tornos).
 A função dos contatos auxiliares dos contatores é compor os
circuitos de comando ou controle e o circuito de sinalização; sendo

que
que os cont
contat
atos
os auxi
auxililiar
ares
es pode
podem
m assu
assumi
mirr três
rês funç
funçõe
õess nos
nos
circuitos: sustentamento ou selo, seguimento e intertravamento.
Os contatos auxiliares dos contatores são identificados com
os seguintes números: (13 – 14), (21 – 22 ), ( 31 – 32 ) e ( 43 – 44 );

Comandos Elétricos 22
sendo que o primeiro algarismo ( 1, 2, 3, e 4 ) indica a posição do
cont
contat
ato
o auxi
auxililiar
ar no cont
contat
ator
or ( refe
refere
renc
ncia
ia – vist
visto
o de fren
frente
te da
esquerda para a direita ). E o segundo algarismo indica o estado do
contato sendo:
- 1 – 2 = para contatos normalmente fechados
fechados “ NF “
- 3 – 4 = para contatos normalmente abertos
abertos “ NA “
A espe
especi
cifi
fica
caçã
çãoo do co
cont
ntat
ator
or també
ambém
m é um de
deta
tallhe qu
quee de
deve
ve ser 
considerado.
Ex. 3TF47 – 17 0 A – 22 onde:

- 3TF – série de fabricação ( siemens );


- 47 – capacidade de condução do circuito principal ( ver 
catálogo do fabricante );
- 17 OA ou 12 AO – indica quantidade de contatos
auxiliares ( 17 AO – 04 e 12 AO – 02 );
- 22 – indica o estado dos contatos auxiliares; o primeiro
algarismo refere ao numero de contatos “ NA “ e o
segundo ao numero de contatos “ NF “.
Sendo o contator o equipamento que caracteriza a chave
magnética.
Os contatores podem ser:
Contator Principal – este
Contator Principal este cont
contat
ator
or tem
tem circu
circuitito
o princi
principa
pall
( que é por onde circula a corrente que a carga requer ), e circuito
auxi
auxililiar
ar ( como
como já foi dito
dito serv
serve
e para
para comp
compor
or os circ
circui
uito
toss de
comando ou controle e de sinalização );

Contator Auxiliar  –
 – só é inserido nos circuitos de comando
ou controle e de sinalização. Por este contator não pode circular a
corrente para alimentar a carga, pois, o mesmo não tem câmara de
extinção de arco voltáico.

CHAVE FIM DE CURSO

Comandos Elétricos 23
São dispositivos de acionamento retilíneo ou angular, com
retorno automático ou pôr acionamento, destinados a situação de
coma
comand
ndo,
o, sina
sinaliliza
zaçã
ção
o e segu
seguran
rança
ça,, em circ
circui
uito
toss auxi
auxililiar
ares
es de
processos automáticos, controlando movimento de máquinas e / ou
equipamentos.
 As chaves fim de curso são compostas de duas partes, o
corpo e o cabeçote.
- Corpo - é o componente onde está fixado o cabeçote e
no qual estão alojados os contatos e os bornes.

Os contatos são geralmente de prata dura e podem ser 


montados em três sistemas:
* Contatos simples por impulso - são os mais
utilizados e dependem da natureza do trabalho em que
serão aplicados. Ao serem acionados, os contatos por 
impulso se fecham ou se abrem de acordo com a
velocidade imprimida nos componentes de ataque. Eles
possuem um estágio intermediário (ambos os contatos
NA e NF abertos).

* Contat
Contatos
os instan
instantâneos - cara
tâneos caract
cter
eriz
ize-
e-se
se pela
pela
mudança
mudança de posição
posição dos contat
contatos
os instan
instantan
taneam
eament
ente
e
independendo da velocidade imprimida n os
componentes de ataque.
* Contatos prolongados - são tidos como especiais
e usados em situações bem específicas, porque quando
acionados o contato NA fecha antes do NF abrir.

Comandos Elétricos 24
- Cabeçote - é a parte
parte de comando
comando elétrico
elétrico que
que aloja
aloja os
mecanismos de acionamento, e podem ser: retilíneo ou angular.

RELÉ DE TEMPO

O relé de tempo para comando elétrico é um dispositivo


elétric
rico que poss
ssu
ui um ajuste de tempo para
para operar com
retardamento no acionamento ou no desligamento de circuitos de
comandos,
os, e pod
podem ser: Pneumático, Eletrom
romecânico ou
Eletrônico.
Pneumático - funciona através de uma câmara e uma
válvula pneumática.
Eletromecânico - funciona através de um motor, redutores
e engrenagens.
Eletrônico - funciona através de um circuito básico " RC "
acionado de uma bobina eletromagnética.

AUTO - TRANSFORMADOR DE PARTIDA

É o comp
compon
onen
ente
te que
que cara
caract
cter
eriz
iza
a a chav
chave
e de part
partid
ida
a
compensada. Possui a função de reduzir a tensão que recairá sobre
o motor trifásico de rotor de gaiola, durante o período de partida.
Mesm
Mesmo
o dimi
diminu
nuin
indo
do a tens
tensão
ão,, mant
mantém
ém um conj
conjug
ugad
ado
o
suficiente para a partida e a aceleração do motor.

Comandos Elétricos 25
O auto - transformador de partida se difere dos outros
transformadores na parte construtiva, no entanto, no
funcionamento é semelhante. Ele possui apenas um enrolamento
que serve como primário e secundário ao mesmo tempo e existe
neste enrolamento derivações de 80% e 65% de onde é retirado
alimentação para o motor no momento da partida.

CHAVE DE PARTIDA DIRETA

É um dispositivo
dispositivo que dá condições
condições ao motor
motor de partir
partir com
a tenç
tenção
ão nomi
nomina
nall de servi
serviço
ço.. Cons
Consis
iste
te num
num sist
sistem
ema
a simp
simple
less e
seguro, recomendado para motores de gaiola.
Há no entan
ntanto
to algu
alguma
mass limit
imitaç
açõe
õess quan
quantto às suas
suas
aplicações. São elas:
* Ocasiona alta queda de tensão da rede devido a
corrente de partida (IP) no caso dos grandes motores,

este é um dado construt


construtivo
ivo do motor
motor que vem
vem impresso
impresso
na placa de identificação do motor; e situa entre seis a
nove vezes a corrente nominal do motor; que deve ser 
limita
limitada
da por imposi
imposição
ção das conces
concessio
sionár
nárias
ias de energi
energia
a
elétrica.
* Inte
Interf
rfer
erên
ênci
cia
a em equi
equipa
pame
ment
ntos
os inst
instal
alad
ados
os no
sistema devido a elevada queda de tensão.
* Sistema
ema de prot
roteção
ção superdim
dimensionados,
ocasionando alto custo, no caso de corrente de partida
muito alta.

Comandos Elétricos 26
OBS.: Sempre que possível o motor deve partir com chave de
partida direta, pois é a única chave de partida que alimenta os
terminais do motor desde o momento de partida com a tensão
nominal ou seja com a tensão da rede.

CHAVE DE PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO

Este dispositivo é aplicado quando o equipamento requer a


um dado momento a inversão de sentido de rotação em plena
marcha e é feita através da troca de duas fases.
O sistema é dotado de dois contatores, sendo que no
primeiros são conectados os cabos com a seqüência normal, e no
segundo, dois cabos são trocados de posição.
Na chave reversora se faz necessário o intertravamento
entre os dois contatores, para evitar curto - circuito entre as fases.

CHAVE DE PARTIDA ESTRELA / TRIÂNGULO

É o mais simples dos sistemas de partida com tensão


reduzida, no qual o motor parte com seus enrolamentos conectados
em estrela, para posteriormente serem conectados em triângulo,
sendo que as manobras de partida e de troca de ligação, são
executadas através da ação de três contatores e um relé de tempo.
 A chave de partida estrela/triângulo reduz o pico de corrente no
momento da partida a 1/3 em relação a partida direta.

Comandos Elétricos 27
Para
Para que
que poss
possa
a util
utiliz
izar
ar a chav
chave
e de part
partid
ida
a est
estrela
rela /
triâ
triâng
ngul
ulo
o é nece
necess
ssár
ário
io algu
alguns
ns dado
dadoss do moto
motorr e cond
condiç
içõe
õess de
funcionamento, que são:
• motor parte sem carga, ou seja, vazio.

• motor seja de dupla tensão:


(220
(220 / 380
380,, 380
380 / 660
660 ou 440
440 / 760
760 v)
v) e que
que a tens
tensão
ão
triângulo seja igual a tensão de alimentação.
a limentação.
• Que o motor tenha no mínimo seis terminais acessíveis.

CHAVE DE PARTIDA COMPENSADA

É a chave de partida de tensão reduzida, que não há


restrições quanto a sua utilização, pois a redução da tensão no
momento da partida é feito por um auto transformados de partida.
Que é dimensionado para potência do motor, tensão nominal de
alimentação, numero de partidas por hora ( máximo dez partidas ) e
duração da partida ( máximo vinte segundos ).

Comandos Elétricos 28
 A redução da tensão nas bobinas do motor só ocorre no
momento de partida e depende do TAP em que estiver ligado no
auto - transformador.

Exemplo:
- TAP 65% - reduz a corrente para 42% em relação a
corrente se o motor estivesse partindo direto.
- TAP 80% - reduz para 64% do valor da corrente em
relação se o motor estivesse partindo direto.

INVERSORES DE FRENQUÊNCIA

 A utilização dos inversores de freqüência na alimentação de


motores trifásicos de rotor de gaiola, está proporcionando
grandes inovações no setor de acionamento em geral, com
os elevados recursos e possibilidades oferecidas por este
tipo de acionamento,
com velocidade
velocidade variável,
variável, em comparação
comparação com os acionament
acionamentos
os de
velocidade fixa, consegue-se obter maior otimização em
processos
indust
industria
riais
is e consequ
consequent
enteme
emente
nte,, produç
produções
ões mais
mais elevad
elevadas
as com
qualidade igual ou superior.
Os motores com rotor de gaiola, alimentados por inversor 
de freqüência tem alcançado uma importância especial devido aos
seguintes fatores:
- Possibilidade de efetuar grande faixa de variação de
velocidade.
-  Ajuste na velocidade de variação.

Comandos Elétricos 29
- Controle da rampa de aceleração / desaceleração do
sistema.
- Isenção de desgaste, devido a utilização de um sistema
eletrônico.
- Utili
tiliza
zaçã
ção
o de moto
motorr de gai
gaiola
ola (que
(que propo
roporc
rcio
iona
na
manutenção reduzida e baixo custo).
- Possi
Possibi
bililidad
dade
e de acio
aciona
name
ment
nto
o atrav
através
és de sist
sistem
emas
as
microprocessados.
O inversor de freqüência acionando motores de rotor de
gaiola trazem grande vantagem de possuir um rendimento na

ordem de 95% a 98% em toda faixa de variação e com manutenção


praticamente desprezível.

 A velocidade sincroma de rotação de um motor trifásico de


indução, depende da freqüência de alimentação e do número de
polos do mesmo, conforme expressão abaixo:

Ns = 120.f 
P

Onde: Ns = Rotação Sincroma


f = Freqüência de Alimentação
P = Número de polos

Comandos Elétricos 30
 A expressão mostra que para mudarmos a rotação do
motor devemos alterar a freqüência de alimentação e/ou o número
de polos do motor. Mudar o número de polos só pode ser efetuada
atrav
através
és da modi
modififica
caçã
ção
o do bobi
bobina
nado
do (é pouc
pouco
o util
utiliz
izad
ado
o porqu
porque
e
possui o limite físico dado pelo volume do motor).
Por out
outro lado,
ado, a alte
altera
raçã
ção
o da freqü
reqüên
ênci
cia
a pode
pode ser 
efetuado em uma faixa bem ampla.
Para que o motor mantenha as características ideais de
desempenho, a alteração da sua freqüência de alimentação deve

ser efetuada, obedecendo-se alguns conceitos relacionados ao seu


prin
princí
cípi
pio
o de func
funcio
iona
name
ment
nto,
o, send
sendo
o que
que o conj
conjug
ugad
ado
o nomi
nomina
nall
fornecido no eixo do motor é diretamente proporcional ao fluxo
magnético produzido no entreferro e a corrente que circula no rotor.

 A corrente é considerada nominal e constante enquanto o


fluxo magnético é proporcional a relação entre tensão e freqüência.
Desta forma, verif
rifica-se
-se que para o valor do fluxo
uxo
permanecer constante, deve-se variar a freqüência (f) e a tensão (u)
na mesm
mesma
a prop
propor
orçã
ção.
o. Obte
Obtend
ndo
o assi
assim
m a rela
relaçã
ção
o Volt
Voltss / Hert
Hertzz
cons
consta
tant
nte
e que
que ocas
ocasio
iona
na um flux
fluxo
o magn
magnét
étic
ico
o cons
consta
tant
nte
e e um
conjugado constante; e se a tensão for mantida e aumentarmos
apenas a freqüência há uma diminuição do fluxo (enfraquecimento
do Camp
Campo)
o),, que
que ocas
ocasio
iona
na reduç
redução
ão propo
proporc
rcio
iona
nall do conj
conjug
ugad
ado
o
nominal, e se a tensão é mantida constante e reduzirmos apenas a
freqüência, há um aumento do fluxo e, consequentemente, uma

Comandos Elétricos 31
elevação excessiva do fluxo que pode provocar a saturação do
núcleo e consequentemente a queima do motor.

Principais defeitos e suas causas em chaves de partida

1. Contat
Contator
or não li
liga
ga

• Fusível de comando queimado;


• Relé térmico desarmado;

• Comando interrompido;
• Bobina queimada: - Por sobretensão;
- Ligada em tensão errada;
- Queda de tensão (principalmente em CC );

- Corpo estranho no entreferro.

2. Contat
Contator
or não
não desl
desliga
iga

o Linhas de comando longas ( efeito de


colamento capacitivo )
o Contatos soldados:
 – corrente de ligação elevada (por exemplo,
comutação de transformadores a vazio);
- ligação em curto circuito;
- comutação estrela/triângulo defeituosa.

Comandos Elétricos 32
3. Contator
Contator deslig
desliga
a involun
involuntariam
tariamente
ente

o Queda de tensão fortes por oscilação da rede


ou devido a operação de religadores.

4. Faiscam
Faiscament
ento
o excess
excessivo
ivo

o Instabilidade da tensão de comando;


o Regulação pobre da fonte;
o Linhas extensas e de pequena seção;
o Corrente de partida muito altas;
o Subd
Subdim
imen
ensi
siona
oname
ment
nto
o do tran
transf
sfor
orma
mado
dorr de
comando
comando com divers
diversos
os contat
contatore
oress operand
operando
o
simultaneamente.

5. Fornecimen
Fornecimento
to irregul
irregular
ar de
de comando
comando

o Botoeiras com defeito;


o Fins de curso com defeito.

6. Contat
Contator
or zumbe
zumbe ( ruído
ruído )

o Corpo estranho no entreferro;


o  Anel de curto circuito quebrado;
o Bobina com tensão ou freqüência errada;

Comandos Elétricos 33
o Superfície dos núcleos móvel e fixo sujas ou
oxid
xidadas, especialmalmente após longas
paradas;
o Oscila
Osci laçã
çãoo de tens
tensão
ão ou freqü
reqüên
ênci
cia
a no
circuito de comando;
o Qued
Quedas
as de tensã
ensão
o dura
durant
nte
e a part
artida
ida de
motores.
7. Re
Relé
lé atuo
atuou
u

o Relé inadequado ou mal regulado;


o Tempo de partida muito longo;
o Freqüência de ligações muito alta;
o Sobrecarga no eixo do motor;
o Falta de fase;
o Rotor do motor bloqueado/travado.

8. Bimetais azulados, recozidos ou resistência de


aquecimento queimada

o Sobrecarga muito elevada;


o Fusível superdimensionados;

o Queda de uma fase (motor zumbe);


o Elevado torque resistente (motor bloqueia);
o Curto circuito.

Bibliografia.:

Comandos Elétricos 34
Material didático do SENAI
Manual de motores elétricos WEG
Manual de chaves de partida WEG

Comandos Elétricos 35

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