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DIREITO CONSTITUCIONAL
Informativo 710
Informativo 706
O princípio da reparação integral do dano, por si só, não justifica a imposição do ônus
de publicar o inteiro teor da sentença condenatória
Caso concreto: o jornal Folha de São Paulo pediu para que o Governo do Estado fornecesse
informações relacionadas a mortes registradas pela polícia em boletins de ocorrência. O
pedido foi negado sob o fundamento de que, apesar de terem natureza pública, esses dados
deveriam ser divulgados com cautela e não seriam indispensáveis para o trabalho jornalístico.
O STJ não concordou e afirmou que não cabe à administração pública ou ao Poder Judiciário
discutir o uso que se pretende dar à informação de natureza pública. A informação, por ser
pública, deve estar disponível ao público, independentemente de justificações ou
considerações quanto aos interesses a que se destina. Não se pode vedar o exercício de um
direito – acessar a informação pública – pelo mero receio do abuso no exercício de um outro
e distinto direito – o de livre comunicar. Em suma: veículo de imprensa jornalística possui
direito líquido e certo de obter dados públicos sobre óbitos relacionados a ocorrências
policiais.
Informativo 678
O TCU, por força do art. 71, VI, da CF/88, tem competência para fiscalizar o uso dos
recursos federais repassados a outros entes federados, como no caso de verbas federais
repassadas ao Distrito Federal. Vale ressaltar, contudo, que, diante da autonomia própria dos
entes federados, a fiscalização, pelo TCU, dos recursos federais repassados ao Distrito
Federal não impede que o TCDF também faça a fiscalização da aplicação desses mesmos
recursos, até porque ele tem pleno e legítimo interesse na regular prestação dos serviços de
saúde no seu território. Assim, por força dos arts. 71 e 75 da Constituição Federal e do art. 78
da Lei Orgânica do Distrito Federal, o Tribunal de Contas do Distrito Federal tem
competência para fiscalizar a aplicação de recursos federais repassados ao Distrito Federal.
Se for exigido que os advogados promovam uma ação específica contra a Fazenda Pública
para poderem receber seus honorários, isso fará com que eles sejam muito resistentes em
aceitar a função de advogado dativo, porque terão de trabalhar não só na ação para a qual
foram designados, mas também em outra ação que terão de propor contra a Fazenda Pública.
O fato de o Estado não ter participado da lide na ação de conhecimento não impede que ele
seja intimado a pagar os honorários, que são de sua responsabilidade em razão de convênio
celebrado entre a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil, em cumprimento
de sentença.
Informativo 670
Inexiste ilegalidade em portaria editada pelo Juiz Diretor do Foro que restringiu o
ingresso de pessoas portando arma de fogo nas dependências do Fórum
Informativo 666
Assim, o magistrado que pediu exoneração não tem direito de readmissão no cargo mesmo
que essa possibilidade esteja prevista em lei estadual.
Informativo 664
O STJ indeferiu pedido da DPU para, em substituição à Defensoria Pública de Alagoas, atuar
em recurso especial sob o argumento de que a Defensoria Estadual não possui representação
em Brasília. Isso porque, embora a DPE/AL não possua espaço físico em Brasília, ela aderiu
ao Portal de Intimações Eletrônicas do STJ e, portanto, pode atuar normalmente no processo
a partir de sua sede local. A DPU só pode atuar nos processos das Defensorias Públicas
estaduais se a respectiva Defensoria Pública estadual: • não tiver representação em Brasília; e
• não tiver aderido ao Portal de Intimações Eletrônicas do STJ.
Informativo 662
Ação Civil de perda de cargo de Promotor de Justiça cuja causa de pedir não esteja vinculada
a ilícito capitulado na Lei nº 8.429/92 deve ser julgada pelo Tribunal de Justiça.
Neste PAD, o Promotor poderia ter sido demitido? Se um membro do Ministério Público
pratica uma infração disciplinar grave, ele poderá ser condenado, em processo administrativo,
à pena de demissão? NÃO. Os membros do MP gozam de vitaliciedade e somente podem
perder o cargo por sentença judicial transitada em julgado. Essas leis preveem que é
necessária a propositura de uma ação civil para a decretação da perda do cargo contra o
membro do Ministério Público que tiver praticado uma infração disciplinar grave. Assim,
para que possa ocorrer a perda do cargo do membro do Ministério Público, são necessárias
duas decisões. A primeira, condenando-o pela prática do crime e a segunda, em ação
promovida pelo Procurador-Geral de Justiça, reconhecendo que o referido crime é
incompatível com o exercício de suas funções, ou seja, deve existir condenação criminal
transitada em julgado, para que possa ser promovida a ação civil para a decretação da perda
do cargo.
Informativo 658
Se o indivíduo possui contra si uma condenação criminal transitada em julgado, ele não
poderá ser vigilante, mesmo que já tenha cumprido a pena há mais de 5 anos
Poder Judiciário não pode impor a nomeação de Defensores Públicos para atuar em
processos da Justiça Militar em discordância dos critérios de alocação de pessoal do órgão
Informativo 642
A reserva de 2 (duas) vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior a
2 (dois) salários-mínimos, prevista no art. 40, I, do Estatuto do Idoso, não se limita ao
valor das passagens, abrangendo eventuais custos relacionados diretamente com o
transporte, em que se incluem as tarifas de pedágio e de utilização dos terminais.
Informativo 640
O STJ não pode determinar que as companhias aéreas ofereçam transporte gratuito para
pessoas com deficiência com base em um exercício hermenêutico da Lei nº 8.899/94