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Clã: Giovanni
Senhor: Enzo Havalov
Natureza: Autocrata
Comportamento: Diretor
Geração: 10ª
Nascimento: 1814
Abraço: 1827
Idade Aparente: 13
Idade como vampiro: 201
Descrição física: aproximadamente 165 cm de altura, 60 kilos, cabelos negros
compridos, olhos verdes acinzentados.
...
- Não adianta. Sua mãe cometeu suicídio, teu pai ficou depressivo, vendeu a
casa e isolou-se em Constança – afirma uma estranha voz masculina, vinda das costas
de Vitorio.
- Onde... Estão... Os meus pais! Não tenho tempo para bêbados drogados! –
brada Vitorio, virando-se em direção a voz e, surpreendentemente, nada encontrava.
- Estou aqui, atrás de você. Calma, sua ira de nada adiantará. Antes que bufe
novamente, tudo que lhe contei é verdade e, para mostrar veracidade, estive presente
naquela noite de relâmpagos. Eu acertei tua nuca. Vai vir comigo ou precisarei ser mais
áspero?
Sem escolha, Vitorio seguia o estranho homem. O nome dele era Hyev
Ritra, nobre romeno. Na realidade, um influente ancião Tzimisce. Vitorio passou um
ano aos cuidados de Hyev como carniçal, aprendendo sobre a maldição do vampirismo,
as lendas de Caim e Abel, sobre as seitas Camarilla e Sabá e o mundo das trevas.
Descobriu, também, que a própria mente estava alterada. Por algum motivo
desconhecido, descobriu que era torturado em Cardeal Lucian Mureşan. Qual seria o
motivo disso? Vitorio nunca descobriu. Os torturadores sempre falavam numa língua
desconhecida, como se Vitorio fosse algo muito ruim, contudo, não poderia ser morto.
Eis o mistério que nunca descobriu.
- Não. Você tirou tudo que eu tinha, moldou-me como quis. Graças a você,
seu sangue e seus poderes, jamais sairei desse corpo infantil. Não sou um fantoche,
Hyev. Mate-me se assim desejar, já que é o único método que conhece, tenho... –
Vitorio era interrompido, levando um tapa na face e caindo ao chão.
- Cale-se, criança tola. Matá-lo? Nunca daria tal presente por tua insolência.
Farei algo muito melhor.
...
O castelo de Hyev era invadido por um único homem, que passava por
diversos carniçais estranhos e proteções grotescas. Enzo Havalov era o nome dele, um
cainita poderoso. Era belo, cabelos prateados e longos, olhos azuis e rosto angelical,
aparência de 25 anos, porte atlético e alto. Temperamento calmo, enigmático e literário,
ótimo instrutor, um visionário que já conhecia Vitorio de Sanzio desde o nascimento do
jovem. Havalov acompanhou o garoto sempre que podia, usando métodos quiméricos,
somados com ofuscação, para assim, não ser detectado pela Sociedade de São Leopoldo
(os verdadeiros responsáveis pelo colégio interno) e por Hyev.
- Havalov? Irmão... Vo- Você por aqui, depois de três séculos, não me
diga...
- Vitorio é meu. Entregue-o, “irmão”, e tudo ficará bem – ele sorria, falando
de forma cordial.