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Turma V1
Isabelle Lima –020046084
Lucas Terra – 218046098
O estudo dos comportamentos mecânicos dos materiais para a engenharia é um dos mais
importantes para a área. Atualmente os materiais cerâmicos e poliméricos tem tido grande
destaque na aplicação de novas inovações, incluindo substituindo os materiais metálicos
em algumas praticabilidades, assim o estudo dos mesmos se torna um assunto de grande
valia, pois além de ser parâmetros que os diferenciam, podem definir as aplicações práticas
de acordo com cada particularidade, pois para engenharia selecionar o material correto
envolve usar detodas suas características para determinado fim.
Desenvolvimento
Segundo Padilha, materiais cerâmicos são combinações de metais e não metais, tendo
como principais tipos óxidos, nitretos e carbonetos onde pertencem aos argilo minerais,
vidros e cimento. As suas ligações químicas podem ser em sua maioria iônicas ou também
covalentes. São tipicamente duros, frágeis, resistentes a alta temperatura e isolantes
elétricos com algumas exceções, essas exceções que abordaremos neste trabalho. A
estrutura cristalina dos cerâmicos segundo Callister, são mais complexas comparadas aos
dos metais, visto que são compostos por pelo menos dois elementos onde seus átomos
ocupam posições específicas, figura 1.
As suas aplicações podem ser desde de refratários e fundição de metais até a construção
de obras. A figura 2 esquematiza de forma simples a aplicação dos cerâmicos.
A microestrutura dos materiais cerâmicos tem grande influências nas suas propriedades.
Poros são muito comuns em cerâmicos e agem como concentradores de tensão, figura 4.
No geral os materiais cerâmicos tendem a ter pouca ou nenhuma ductilidade e são pouco
tenazes e tem baixa resiliência. Demonstram que durante a fratura não há absorção de
energia, ou seja, tem ausência de deformação plástica.
A sua resistência a fratura é muito inferior aos da literatura pois existem dentro dos
materiais cerâmicos os “amplificadores de tensão” que são defeitos críticos nos materiais
que interferem na sua integridade, que podem ser trincas de superfícies, poros, arestas e
micro trincas. O nível da diminuição da resistência depende do comprimento da trinca e de
sua ponta, segue um exemplo na figura 7.
Ainda de acordo com Padilha, os polímeros podem ser classificados em três grupos
principais:
Termoplásticos: Podem ser repetidamente conformados mecanicamente desde que
reaquecidos. Muitos termoplásticos são parcialmente cristalinos e alguns são totalmente
amorfos. Exemplos típicos de termoplásticos são: polietileno, policloreto de vinila (PVC),
polipropileno e poliestireno.
Termorígidos: São conformáveis plasticamente apenas em um estágio intermediário de sua
fabricação. O produto final é duro e não amolece mais com o aumento da temperatura.
Uma conformação plástica posterior não é, portanto, possível. Os termorígidos são
completamente amorfos, isto é, não apresentam estrutura cristalina. Exemplos típicos de
termorígidos são: baquelite, resinas epoxídicas, poliésteres e poliuretanos.
Elastômeros (borrachas): São também materiais conformáveis plasticamente, que se
alongam elasticamente de maneira acentuada até a temperatura de decomposição e
mantém estas características em baixas temperaturas. Os elastômeros são estruturalmente
similares aos termoplásticos, isto é, eles são parcialmente cristalinos. Exemplos típicos de
elastômeros são: borracha natural, neopreno, borracha de estireno, borracha de butila e
borracha de nitrila.