Você está na página 1de 80

Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

CLIENTE:

Condomínio Residencial José Maria Ribeiro


ENDEREÇO:

Rua 5 Sul, Lote 5, Águas Claras, Brasília– DF


ÁREA:

RELATÓRIO TÉCNICO
TÍTULO:

Inspeção Predial e Analise de Problemas Patológicos


R. TÉC.: CREA: DATA

Eng. Civil Jorge Antonio da Cunha Oliveira 9788–D / PA 08/10/2015


Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 1

2. LOCALIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO ..................................................................... 2

3. DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO ......................................................................... 3

4. METODOLOGIA DE INSPEÇÃO ........................................................................ 6

5. LEVANTAMENTO HISTÓRICO E INSPEÇÃO PRELIMINAR ........................... 7

6. DESCRIÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS OBSERVADAS ......... 8

7. GRAU DE RISCO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS OBSERVADOS ............. 56

8. DIAGNÓSTICO E ORIGENS DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS OBSERVADOS


58

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 66

10. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 69

11. ENCERRAMENTO ............................................................................................ 71


Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste relatório é apresentar uma análise técnica das principais


manifestações patológicas encontradas nas áreas comuns e fachadas do Edifício
José Maria Ribeiro, Águas Claras (DF).

Descreve-se inicialmente neste trabalho a localização da edificação vistoriada e a


metodologia empregada para identificação do(s) problema(s) constatado(s),
seguida da apresentação das avaliações realizadas no mês de Setembro de 2015.
Por fim, são propostas algumas medidas corretivas necessárias para o
restabelecimento do desempenho adequado das áreas afetadas.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 1 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
2. LOCALIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

A edificação em estudo é um prédio residencial, localizado na Rua 5 Sul, Lote 05,


Águas Claras, Brasília/DF (Figura 01).

Figura 01 – Imagem com a localização do Residencial José Maria Ribeiro.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 2 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
3. DESCRIÇÃO DA EDIFICAÇÃO

Residencial José Maria Ribeiro inscrito no CNPJ 10.452.254/0001-02, foi edificado


pela Construtora RV LTDA inscrita no CNPJ 36.768.943/0001-06, é constituído de
2 subsolos, 1 pavimento térreo, 19 pavimentos tipos, 1 pavimento de cobertura
privativa e a laje de cobertura da edificação. A área comum é constituído de
churrasqueiras, home cinema, salão de festas, Kids clube, piscina adulto e infantil,
academia, playground, sauna e dois halls de entrada. Na Figura 02, é apresentado
a entrada principal da Edificação.

Figura 02 – Vista do Residencial José Maria Ribeiro (fotografia da entrada principal).

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 3 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
Dados do Residencial José Maria Ribeiro:

 Tipo do Imóvel: Residencial.

 Tipo da Edificação: Múltiplos andares (subsolo, Térreo, 19 pavimentos,


cobertura privativa e cobertura da edificação).

 Estrutura: Concreto armado.

 Alvenaria de Vedação da Fachada: Blocos cerâmicos.

 Revestimento das Fachadas: emboço em argamassa mista, produzida em


obra, com acabamento em pintura (textura) e detalhes em revestimento
cerâmico.

A Figura 03, apresentada a seguir, mostra um croqui com a identificação das


fachadas do prédio que será utilizada este trabalho.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 4 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
Fachada Norte

Fachada Oeste Fachada Leste

Fachada Sul

Figura 03 – Localização das fachadas Norte, Sul, Leste e Oeste do prédio.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 5 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
4. METODOLOGIA DE INSPEÇÃO

Para esse estudo foi montado uma metodologia especial para detectar as
principais manifestações patológicas, suas causas e danos. A representação
esquemática da metodologia de inspeção das áreas comuns pode ser vista no
Organograma 1.

Histórico da Edificação Identificação das


Inspeção Preliminar e dos Problemas Patologias
(Ánalise Visual) (Quadro de sintomas) (Fachadas e Áreas
Comuns)

Realização de Ensaios
Levantamento dos Diagnostico e
e Análise Táctil-visual
Danos Elaboração do Laudo
das Amostras

Organograma 1 – Esquema da metodologia de inspeção utilizada.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 6 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
5. LEVANTAMENTO HISTÓRICO E INSPEÇÃO PRELIMINAR

Nessa etapa foram realizados o levantamento de informações de caráter geral que


possam auxiliar no entendimento do processo construtivo e da evolução dos
problemas existente, apoiado no levantamento de documentação técnica, como
projetos e desenho das plantas para entendimento do edifício.

Foi solicitado ao sindico, documentação que comprovasse as solicitações de


reparos, e assim, ser possível efetuar o levantamento histórico da edificação.

Pelos relatórios de atendimento ao cliente e e-mails, foi constatado que desde


janeiro de 2009 foi solicitado uma vistoria por parte do condomínio, a fim de que a
construtora corrigisse problemas de desplacamento de revestimento cerâmico da
fachada.

A partir desse dia foram solicitados vários reparos a construtora para corrigir falhas
como trincas no piso e paredes, problemas com infiltração, vazamento de águas
pluviais, aumento significado do caimento do piso de concreto devido à
acomodação do solo e trincas nas paredes do subsolo e térreo.

O problema de desplacamento do revestimento cerâmico poderia ter provocado


um acidente, pois em janeiro de 2013 foi informado a construtora por e-mail, a
queda de revestimento cerâmico, atingindo a região do parquinho onde se
encontrava no momento cerca de 10 (dez) crianças e alguns adultos.

Foi relatado neste e-mail, que a cerâmica se estilhaçou com o impacto no chão,
atingindo uma das pessoas que estavam no local durante a queda do revestimento
cerâmico da fachada.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 7 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
6. DESCRIÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS OBSERVADAS

A seguir serão descritas as principais manifestações patológicas e os danos


observados no transcorrer da vistoria das áreas comuns do Edifício Residencial
José Maria Ribeiro.

Cabe colocar que se buscou levantar in loco a definição das características gerais
e específicas da edificação. As manifestações patológicas foram identificadas,
principalmente, através de inspeções visuais executadas. Em seguida, como
metodologia de estudo, as áreas comuns foram desmembradas em regiões para
facilitar o levantamento técnico do edifício, através de avaliação, identificação e
documentação de manifestações patológicas e falhas construtivas existentes.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 8 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
6.1. Cobertura

Nas edificações o sistema de cobertura tem como função assegurar a estanqueidade


às águas pluviais e salubridade, proteger demais sistemas da edificação ou elementos
e componentes da deterioração por agentes naturais, e contribuir positivamente para
o conforto termo acústico da edificação.

A cobertura do edifício do Residencial José Maria Ribeiro foi executada com lajes de
concreto armado impermeabilizadas com manta asfáltica e com proteção mecânica
em argamassa do sistema de impermeabilização.

Durante a inspeção da cobertura, observou-se que parte da camada de proteção


mecânica havia sido removida. Segundo oitivas da síndica do condomínio, a proteção
foi retirada devido a uma infiltração no pavimento inferior, entretanto o reparo do
sistema de impermeabilização, estava sendo executado.

a) Parafusos chumbados na laje

Segundo a NR-18, em edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura de


12 m a partir do nível do térreo, devem ser instalados dispositivos destinados à
ancoragem de equipamentos de sustentação de andaimes e de cabos de segurança
para o uso de proteção individual a serem utilizados nos serviços de limpeza,
manutenção e restauração de fachadas.

Foi observado que em vários pontos da cobertura haviam parafusos chumbados na


laje para fixação de balancins (plataforma metálica ou de madeira utilizada para
serviços na fachada), conforme as Figuras 04 e 05. Aqui observa-se que
provavelmente a infiltração no pavimento inferior ocorreu devido a estes parafusos,
que podem ter perfurado o sistema de impermeabilização.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 9 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 04 – Parafusos chumbados na laje.

Figura 05 – Parafusos chumbados onde a camada de proteção foi retirada.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 10 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
b) Trincas/Fissuras

A patologia de trincas/fissuras em edificações residenciais, comerciais ou


institucionais, ocorrem devido a três motivos: aviso de eventual estado perigoso,
comprometimento do desempenho da obra em serviço e o constrangimento
psicológico que as fissurações exercem nos usuários.

Durante a inspeção foram detectadas diversas trincas/fissuras no sistema de proteção


mecânica das lajes de cobertura, conforme as Figuras 06 e 07. As trincas/fissuras
encontradas provavelmente foram formadas devido a retração da camada de proteção
da laje e não apresentam riscos estruturais para o prédio.

Figura 06 - Trincas/fissuras nas lajes de cobertura.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 11 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 07 – Detalhe das trincas/fissuras nas lajes de cobertura.

Também foram detectadas ocorrências de trincas/fissuras próximas as janelas de


ventilação/iluminação da casa de máquinas, conforme as Figuras 08 e 09. Tais
trincas/fissuras também foram evidenciadas no interior da casa de máquinas,
conforme Figura 10. Estas trincas/fissuras provavelmente foram ocasionadas por falta
ou mal dimensionamento de verga e/ou contra verga.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 12 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 08 – Trinca/fissura próximas as janelas de ventilação/iluminação da casa de


máquinas.

Figura 09 – Detalhe de trinca/fissura próxima a janela de ventilação/iluminação da casa de


máquinas.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 13 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 10 – Trinca/fissura próximas as janelas de ventilação/iluminação da casa de


máquinas (interior).

Foram detectadas trincas/fissuras em diversos locais da platibanda da cobertura e nas


paredes de alvenaria dos pavimentos de cobertura, conforme pode ser observado nas
Figuras 11, 12 e 13. As trincas e fissuras encontradas podem ter sido causadas por
falta ou mal dimensionamento de verga e/ou contra verga, falta de amarração da
alvenaria ou por movimentação estrutural do prédio.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 14 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 11 – Trinca/fissura na platibanda.

Figura 12 – Detalhe de trinca/fissura na platibanda.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 15 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 13 – Trinca/fissura nas paredes de alvenaria no pavimento de cobertura.

c) Desplacamento do Revestimento Argamassado

O reboco é sistema de revestimento argamassado responsável por proporcionar a


planicidade da alvenaria que receberá acabamento em pintura, é capaz de oferecer
proteção externa às alvenarias, evitando infiltrações que porventura possam vir a
prejudicar a vida útil do material.

Na platibanda da fachada lateral esquerda, na junta A, foi encontrado um


desplacamento do reboco, conforme pode ser observado nas Figuras 14 e 15.
Observa-se que existe um excesso na espessura do reboco, o que pode ter
ocasionado o desplacamento.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 16 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 14 – Desplacamento de reboco na platibanda.

Figura 15 – Detalhe do desplacamento de reboco na platibanda.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 17 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
d) Pintura

A pintura das fachadas dos edifícios com tintas acrílicas é o revestimento mais
empregado no Brasil, e por ser a camada mais externa das edificações, está sujeita a
deterioração por agentes agressivos presentes no meio no qual está inserida.

A durabilidade e vida útil das pinturas externas de fachadas são determinadas por
vários fatores, os quais estão diretamente vinculados às condições ambientais e
métodos de aplicação, qualidade dos produtos utilizados na construção, dos níveis de
agressividade ambiental e das ações de manutenção. Os acabamentos em pintura
assegura a beleza da edificação melhorando a estética, além de propiciar a proteção
dos sistemas construtivos contra a passagem de água.

Foi observado que em alguns locais não havia pintura na parte superior da platibanda,
conforme pode-se observar na Figura 16. Nestas áreas a pintura pode ser de extrema
importância pois muitas vezes ela faz parte do sistema de impermeabilização, como
no caso de pinturas acrílicas.

Figura 16 – Falta de pintura na parte superior da platibanda.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 18 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
Na pintura da platibanda também foram detectadas diferenças de tonalidade em
alguns pontos, como pode ser observado nas Figuras 17 e 18. Essas diferenças de
tonalidade evidenciam que foram realizados reparos pontuais nas paredes e
platibandas, e que algumas áreas não foram reparadas.

Figura 17 – Diferença de tonalidade na pintura da platibanda.

Figura 18 – Diferença de tonalidade na pintura da platibanda.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 19 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
e) Mal dimensionamento / Falta de camada protetora

A manta asfáltica é um dos materiais mais utilizados para impermeabilizar superfícies.


É uma maneira eficaz de proteger a construção e prolongar sua vida útil, evitando
incômodos como infiltrações, as quais podem trazer problemas estruturais, além de
ajudar a proliferação de bolores e mofos.

Após a aplicação, executa-se uma camada de argamassa de cimento e areia para


proteção mecânica da manta, evitando que esta seja danificada pela ação do tempo
(especialmente raios solares), tráfego de veículos e pessoas e queda de objetos sobre
sua superfície.

Na platibanda da laje de cobertura onde o para-raios estava localizado, foi observado


que a espessura da camada protetora do sistema de impermeabilização estava muito
inferior ao ideal, e em alguns pontos esta camada não existia. A camada protetora é
essencial para o sistema de proteção, pois sem ela a manta asfáltica fica exposta as
intempéries e pode vir a ser danificada, sujeitando a edificação a infiltrações. Esta
patologia pode ser observada nas Figuras 19 e 20.

Figura 19 – Falta de proteção mecânica do sistema de impermeabilização na laje de


cobertura.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 20 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 20 – Pequena espessura da proteção mecânica do sistema de impermeabilização na


laje de cobertura.

f) Proteção de tubulação de ar condicionado

É comum em locais onde a incidência de intempéries é alta, efetuar a proteção dos


elementos mais frágeis com utilização de outros elementos que sejam resistentes a
essas intempéries.

Foi observado que durante a instalação dos condensadores de ar condicionado do


apartamento 1905, localizado na cobertura, foi utilizado um sistema de proteção em
madeira para as instalações de infraestrutura dos condensadores, conforme Figuras
21 e 22. A madeira não é um material adequado para ficar exposto as intempéries
como sol e chuva. Como pode ser observado na Figura 23 a proteção em madeira já
encontra-se empenada, deixando assim as instalações expostas. Seria necessário a
substituição desta madeira por um sistema metálico.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 21 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 21 – Proteção em madeira da tubulação de ar condicionado.

Figura 22 – Proteção em madeira da tubulação de ar condicionado.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 22 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 23 – Madeira empenada da proteção da tubulação de ar condicionado.

g) Escadas

A circulação vertical tem função de vencer os desníveis em geral e/ou entre


pavimentos consecutivos, possibilitando o livre acesso e circulação entre estes. No
caso em questão foram utilizadas escadas tipo helicoidais, para vencer os desníveis
existentes na cobertura.

As escadas helicoidais têm como característica, a pouca ocupação de espaço. Seu


formato é circular em torno de um mastro (pilar) onde são fixados os degraus. Por
essa característica de forma, em sua maioria, as escadas helicoidais são construídas
em estruturas metálicas porque o aço é mais fácil de moldar as suas formas curvas.

Durante a inspeção foi observado que as escadas metálicas helicoidais que dão
acesso aos níveis da cobertura apresentavam pontos de corrosão. Neste caso
recomenda-se uma nova pintura destas escadas afim de evitar o agravamento da
corrosão.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 23 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
h) Reservatórios

O reservatório de distribuição é um elemento do sistema de abastecimento de água


destinado a regularizar as variações entre as vazões de adução e distribuição e
condicionar as pressões na rede de distribuição.

Ao inspecionar as caixas d’água observou-se que não haviam camadas de proteção


do sistema de impermeabilização no interior das caixas d’água, conforme pode-se
observar nas Figuras 24 e 25.

Figura 24 – Falta de camada de proteção no interior das caixas d’água.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 24 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 25 – Falta de camada de proteção no interior das caixas d’água.

i) Infiltrações

As infiltrações são ocasionadas, devido falhas na estrutura e/ou falta de manutenção,


propiciando a passagem de água que degrada os elementos construtivos. A
degradação desses elementos acarretará em um mal aspecto, prejudicando a estética
da edificação.

Durante a inspeção da casa de máquinas foram encontradas marcas de deterioração


na parede causadas por infiltrações, conforme pode ser observado nas Figuras 26 e
27.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 25 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 26 – Pontos de infiltrações próximas as esquadrias da casa de máquinas.

Figura 27 – Detalhe dos pontos de infiltrações próximas as esquadrias da casa de


máquinas.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 26 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
6.2.Fachadas

Para o estudo das fachadas, a metodologia empregada baseou-se, primeiramente,


na avaliação visual das fachadas, com auxílio de binóculo, com intuito de identificar
áreas deterioradas, tendo como resultado a elaboração de um croqui para
representação gráfica da localização das principais manifestações patológicas
identificadas durante essa inspeção.

6.2.1. Principais falhas observadas nas fachadas

Durante a inspeção visual, com uso de binóculo, realizada nas fachadas do


Residencial José Maria Ribeiro, as principais manifestações patológicas
detectadas e mapeadas nesse levantamento foi queda do revestimento cerâmico.
A seguir serão descritos os fenômenos patológicos encontrados.

a) Falha de rejuntamento detectada no revestimento cerâmico

A argamassa de rejunte é utilizada como um material de acabamento, mais


precisamente para preencher juntas formadas por assentamentos do revestimento
cerâmico.

Esse material é usado com a função de não deixar infiltrar umidade nos locais onde
são colocadas as cerâmicas, evitando a penetração de água para as camadas
internas do revestimento da fachada e até para o interior da edificação.

Na Figura 28, pode ser observado um ponto da fachada onde não foi preenchido
com rejunto, propiciando a entrada de água na estrutura e/ou ajuda na queda do
revestimento cerâmico.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 27 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 28 – Detalhe de ponto onde não ocorreu o preenchimento com rejunte.

b) Desplacamento do revestimento cerâmico

O revestimento cerâmico tem como principal função garantir a durabilidade da


alvenaria e fazer a proteção termo acústica, melhorando o conforto interno da casa
ou apartamento.

Mas quando este tipo de revestimento não é executado de forma correta, ou


quando não ocorre a utilização de materiais de boa qualidade e/ou não executado
a manutenção periódica, pode causar grandes prejuízos e/ou acidentes.

No Residencial José Maria Ribeiro, a principal patologia encontrada foi


desplacamento de revestimento cerâmico. A Figura 29, ilustra um dos pontos onde
ocorreu desplacamento do revestimento cerâmico.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 28 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 29 - Queda do revestimento cerâmico

Foi instalada um rede de proteção de obras, que é utilizada em fachadas,


andaimes, torres de elevadores, balancins e tapumes, pois é muito eficaz na
proteção em casos de quedas de objetos. A tela de proteção é útil para a
segurança dos transeuntes e da vizinhança.

A Figura 30 ilustra a rede de proteção em uma das fachadas, para segurança dos
condomínios e funcionários.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 29 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 30 – Tela de proteção para evitar acidentes com desplacamento de revestimento


cerâmico

Durante a vistoria foi constatado que partes do revestimento cerâmico da fachada


havia desplacados e o que evitou essas partes chegar ao chão foi a tela de
proteção, como pode ser observado na Figura 31. Mesmo a tela ter segurado
esses revestimentos, esse revestimento deve ser retirado da tela, pois pode
provocar acidentes futuros.

Figura 31 - Revestimento cerâmico presos na tela de proteção

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 30 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
c) Juntas de dilatação

Juntas de dilatação são introduzidas nos edifícios para que partes contíguas a elas
atuem como corpos rígidos independentes, isto é, sob ação de insolação,
movimentação da estrutura, entre outros, cada parte movimenta-se lateralmente à
junta, sem introduzir tensões na parte adjacente. Evitando fissuras.

O preenchimento das juntas deve ser executado com material elástico, para
permitir a movimentação da estrutura, e não comprometer a sua integridade, mas
com o tempo e a incidência solar, o material perde sua propriedade elástica, sendo
necessário efetuar a sua troca.

Durante a vistoria foi observado que as juntas da fachada estão danificadas,


necessitando de reparos, pois, os rasgos no material de preenchimento das juntas,
é propicio para ocasionar infiltrações na estrutura. A Figura 32, ilustra o estado de
degradação das juntas de dilatação das fachadas.

Figura 32 – Estado de degradação da junta de dilatação das fachadas

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 31 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
6.2.2. Ensaios e Avaliações da Fachada

a) Resistência de aderência à tração do sistema de revestimento

Verificação da fachada do edifício, foram realizados os ensaios de aderência a tração


nos revestimentos cerâmicos, como normatiza a NBR 13755/1997, para que se fosse
obtido os dados de carga do revestimento cerâmico.

No total foram realizados 03 (três) ensaios do revestimento cerâmico e 02 (dois)


no revestimento argamassado (reboco), respeitando a seguinte sequência.

 Corte do revestimento cerâmico


Com equipamento adequado para garantir a segurança do profissional
especializado, é realizado o corte do revestimento cerâmico para a realização
do ensaio de resistência de aderência à tração

Figuras 33 - Corte do revestimento cerâmico com equipamento adequado

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 32 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
 Limpeza da superfície do revestimento cerâmico

Após o corte, é efetuado a limpeza da superfície para que o material


pulverulento não interfira no resultado dos ensaios.

Figuras 34 - Limpeza da superfície

 Preparação e aplicação de cola sobre a pastilha metálica

Para a colagem das pastilhas é utilizado cola plástica que será aplicada sobre
a pastilha metálica, que por sua vez, é colocado sobre o revestimento que será
ensaiado, para fixação dessa pastilha é aplicado uma força manualmente por
aproximadamente 30 segundos.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 33 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 35 – Colagem das pastilhas metálicas.

 Acoplagem do equipamento de tração


O equipamento é acoplado na pastilha, onde é efetuado e medido uma força
de tração.

Figura 36 - Acoplagem do equipamento.

 Coleta de dados e análise do corpo de prova


Após a execução do ensaio na amostra, é verificado a forma de ruptura.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 34 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 37 - Análise do corpo de prova.

b) Resultados do ensaio de resistência de aderência à tração

Com a finalidade de avaliar as propriedades mecânicas do sistema de


revestimento da fachada, procedeu-se ensaio para determinação da resistência de
aderência, associando-se os valores observados aos aspectos de norma. Para
tanto, foram escolhidas regiões que pudessem caracterizar o sistema de
revestimento empregado, contemplando as variáveis existentes in loco.

Antes de executado o ensaio de resistência de aderência à tração foi realizado um


ensaio de auscultação, assim, foi possível executar o ensaio de resistência de
aderência à tração em locais onde o revestimento cerâmico não possuía som
cavo/oco, representando um melhor resultado da amostra.

A avaliação da aderência é referendada conforme prescrevem as Normas


Brasileiras ABNT NBR 13528:2010 - Revestimento de paredes e tetos de
argamassas inorgânicas - Determinação da resistência de aderência à tração - e

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 35 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
ABNT NBR 13749:2013 - Revestimento de paredes e tetos de argamassas
inorgânicas — Especificação, para o caso do revestimento em argamassa
(reboco), e a ABNT NBR 13755:1997 - Revestimento de paredes externas e
fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante -
Procedimento, para o caso dos revestimentos cerâmicos.

Dessa forma, o ensaio foi conduzido em alguns pontos das fachadas do prédio.
Os resultados dos ensaios realizados no sistema de revestimento cerâmico da
fachada, com base na Norma Brasileira ABNT NBR 13755:1997, são apresentados
nas tabelas a seguir:

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 36 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
Tabela 01 – Resultados dos ensaios de aderência à tração, realizado no revestimento cerâmico
(pastilha 10x10 cm) da parte externa da fachada oeste.

TABELA 1 - RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO DE REVESTIMENTO DE PAREDES DE


ARGAMASSAS INORGÂNICAS
NBR 13528/2010 - Revestimento de paredes de argamassas inorgânicas - Determinação da resistência de
aderência à tração

Interessado SQS 112 Sul Bl oco F, Bra s íl i a /DF Obra SQS 112 Sul Bloco F, Brasília/DF

IDENTIFICAÇÕES GERAIS
Temperatura no dia do ensaio: 34,9 oC Umidade relativa no dia do ensaio: 13%
Data do ensaio: 25/09/2015 Lado das pastilhas: 10 cm
Tipo de cola utilizada: Epoxi Equipamento de corte: Serra Mármore
Equipamento de tração: Alfa 3105 CS Operador: Jailson

INFORMAÇÕES DO SISTEMA DE REVESTIMENTO


Substrato ( X ) Bloco cerâmico ( ) Bloco de concreto ( ) Estrutura de concreto
Chapisco ( ) Não ( X ) Sim
Argamassa ( ) Rodada em obra ( ) Usinada _____________ ( ) Industrializada ________________
Tipo de aplicação ( ) Manual ( ) Mecânica
Idade do revestimento Acima de 28 dias

LOCAL ENSAIADO
Térreo da Fachada Oeste próximo a entrada "B"

RESULTADOS
Área Resistência de Formas de ruptura (%)
Carga de Ruptura
CP Médio aderêcia à
(kgf) A B C D E F G H
(mm²) tração (MPa)
1 1885,74 56,90 0,30 x
2 1885,74 46,00 0,24 x
3 1885,74 28,00 0,15 x
4 1885,74 43,40 0,23 x
5 1885,74 37,60 0,20 x
6 1885,74 29,03 0,15 x

Resistência média (MPa)


0,21 CARACTERISTICAS DO REVESTIMENTO
Desvio padrão ( MPa) 0,06 Teor de umidade médio: Sem umidade
Coeficiente de variação 27,35% Espessura média: 40 mm
Mediana (MPa) 0,21

REFERENCIA NORMATIVA
A NBR 13755/1996, coloca que o revestimento cerâmico será aceito se de cada 6 (seis) corpos-de-prova, pelo menos 4 (quatro) valores forem
iguais ou maiores que 0,30 MPa

Brasília, Setembro de 2015

FORMA DE RUPTURA:
TIPO A INTERFACE CERÂMICA/COLANTE TIPO E INTERFACE SUBSTRATO/BASE
TIPO B ARGAMASSA COLANTE TIPO F BASE
TIPO C INTERFACE COLANTE/SUBSTRATO TIPO G INTERFACE PASTILHA/COLA
TIPO D ARGAMASSA DO SUBSTRATO TIPO H INTERFACE COLA/CERÂMICA

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 37 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
Tabela 02 – Resultados dos ensaios de aderência à tração, realizado no revestimento
cerâmico (pastilha 10x10 cm) no primeiro pavimento da fachada Oeste.

TABELA 2 - RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO DE REVESTIMENTO DE PAREDES DE


ARGAMASSAS INORGÂNICAS
NBR 13528/2010 - Revestimento de paredes de argamassas inorgânicas - Determinação da resistência de
aderência à tração

Interessado SQS 112 Sul Bl oco F, Bra s íl i a /DF Obra SQS 112 Sul Bloco F, Brasília/DF

IDENTIFICAÇÕES GERAIS
Temperatura no dia do ensaio: 34,9 oC Umidade relativa no dia do ensaio: 13%
Data do ensaio: 25/09/2015 Lado das pastilhas: 10 cm
Tipo de cola utilizada: Epoxi Equipamento de corte: Serra Mármore
Equipamento de tração: Alfa 3105 CS Operador: Jailson

INFORMAÇÕES DO SISTEMA DE REVESTIMENTO


Substrato ( X ) Bloco cerâmico ( ) Bloco de concreto ( ) Estrutura de concreto
Chapisco ( ) Não ( X ) Sim
Argamassa ( ) Rodada em obra ( ) Usinada _____________ ( ) Industrializada ________________
Tipo de aplicação ( ) Manual ( ) Mecânica
Idade do revestimento Acima de 28 dias

LOCAL ENSAIADO
Primerio Pavimento da Fachada Oeste próximo a entrada "A"

RESULTADOS
Área Resistência Formas de ruptura (%)
Carga de Ruptura
CP Médio de aderêcia à
(kgf) A B C D E F G H
(mm²) tração (MPa)
1 1885,74 79,20 0,41 x
2 1885,74 36,00 0,19 x
3 1885,74 27,80 0,14 x
4 1885,74 25,40 0,13 x
5 1885,74 65,30 0,34 x
6 1885,74 21,01 0,11 x

Resistência média (MPa)


0,22 CARACTERISTICAS DO REVESTIMENTO
Desvio padrão ( MPa) 0,12 Teor de umidade médio: Sem umidade
Coeficiente de variação 56,53% Espessura média: 40 mm
Mediana (MPa) 0,17

REFERENCIA NORMATIVA
A NBR 13755/1996, coloca que o revestimento cerâmico será aceito se de cada 6 (seis) corpos-de-prova, pelo menos 4 (quatro) valores
forem iguais ou maiores que 0,30 MPa

Brasília, Setembro de 2015

FORMA DE RUPTURA:
TIPO A INTERFACE CERÂMICA/COLANTE TIPO E INTERFACE SUBSTRATO/BASE
TIPO B ARGAMASSA COLANTE TIPO F BASE
TIPO C INTERFACE COLANTE/SUBSTRATO TIPO G INTERFACE PASTILHA/COLA
TIPO D ARGAMASSA DO SUBSTRATO TIPO H INTERFACE COLA/CERÂMICA

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 38 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
Tabela 03 – Resultados dos ensaios de aderência à tração, realizado no revestimento
cerâmico (pastilha 10x10 cm) do primeiro pavimento da fachada Leste próximo a entrada “B”

TABELA 3 - RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO DE REVESTIMENTO DE PAREDES DE


ARGAMASSAS INORGÂNICAS
NBR 13528/2010 - Revestimento de paredes de argamassas inorgânicas - Determinação da resistência de
aderência à tração

Interessado SQS 112 Sul Bl oco F, Bra s íl i a /DF Obra SQS 112 Sul Bloco F, Brasília/DF

IDENTIFICAÇÕES GERAIS
Temperatura no dia do ensaio: 34,9 oC Umidade relativa no dia do ensaio: 13%
Data do ensaio: 25/09/2015 Lado das pastilhas: 10 cm
Tipo de cola utilizada: Epoxi Equipamento de corte: Serra Mármore
Equipamento de tração: Alfa 3105 CS Operador: Jailson

INFORMAÇÕES DO SISTEMA DE REVESTIMENTO


Substrato ( X ) Bloco cerâmico ( ) Bloco de concreto ( ) Estrutura de concreto
Chapisco ( ) Não ( X ) Sim
Argamassa ( ) Rodada em obra ( ) Usinada _____________ ( ) Industrializada ________________
Tipo de aplicação ( ) Manual ( ) Mecânica
Idade do revestimento Acima de 28 dias

LOCAL ENSAIADO
Primeiro pavimento da Fachada Leste próximo a entrada "B"

RESULTADOS
Área Resistência Formas de ruptura (%)
Carga de Ruptura
CP Médio de aderêcia à
(kgf) A B C D E F G H
(mm²) tração (MPa)
1 1885,74 46,00 0,24 x
2 1885,74 45,60 0,24 x
3 1885,74 29,80 0,16 x
4 1885,74 13,60 0,07 x
5 1885,74 44,90 0,23 x
6 1885,74 81,10 0,42 x

Resistência média (MPa)


0,23 CARACTERISTICAS DO REVESTIMENTO
Desvio padrão ( MPa) 0,12 Teor de umidade médio: Sem umidade
Coeficiente de variação 51,49% Espessura média: 40 mm
Mediana (MPa) 0,24

REFERENCIA NORMATIVA
A NBR 13755/1996, coloca que o revestimento cerâmico será aceito se de cada 6 (seis) corpos-de-prova, pelo menos 4 (quatro) valores
forem iguais ou maiores que 0,30 MPa

Brasília, Setembro de 2015

FORMA DE RUPTURA:
TIPO A INTERFACE CERÂMICA/COLANTE TIPO E INTERFACE SUBSTRATO/BASE
TIPO B ARGAMASSA COLANTE TIPO F BASE
TIPO C INTERFACE COLANTE/SUBSTRATO TIPO G INTERFACE PASTILHA/COLA
TIPO D ARGAMASSA DO SUBSTRATO TIPO H INTERFACE COLA/CERÂMICA

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 39 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
O valor de aderência mínimo prescrito pela ABNT NBR 13755:1997 para
revestimentos cerâmico externo é de 0,30 MPa, ressalta-se que esse valor é usado
como referência para o recebimento da fachada após execução. Dessa forma,
pode-se dizer que os valores obtidos nesse ensaio indicam a condição que se
encontra o sistema de revestimento na região amostrada. Pelo ensaio foi obtido o
maior valor de 0,23 MPa, sendo assim ficando abaixo do exigido por norma.

A forma de ruptura do sistema de revestimento, no ensaio de aderência do


revestimento cerâmico, ocorreu em sua grande maioria no emboço (argamassa de
regularização), entre a argamassa colante e o emboço (argamassa de
assentamento do revestimento cerâmico) e entre interface cerâmica e argamassa
colante. Observa-se na Figura 38, o detalhe do corpo de prova ensaiado onde se
pode ver o local da ruptura.

Figura 38 –Corpos de prova do ensaio de resistência de aderência à tração

Foi também realizado a avaliação para determinação da resistência de aderência


à tração de revestimento de argamassada fachada do prédio (emboço) com base
na Norma Brasileira ABNT NBR 13528:2010. Os resultados dos ensaios realizados
no reboco da fachada são apresentados nas tabelas a seguir:

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 40 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
Tabela 4 – Resultados dos ensaios de aderência à tração, realizado no revestimento
argamassado (emboço) da Fachada Oeste.

TABELA 4 - RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO DE REVESTIMENTO DE PAREDES DE ARGAMASSAS


INORGÂNICAS
NBR 13528:2010 - Revestimento de paredes de argamassas inorgânicas - Determinação da resistência de aderência à tração

Interessado Edi fíci o Jos é Ma ri a Ri bei ro Obra Rua 5 Sul , Lote 5, Água s Cl a ra s , Bra s íl i a – DF

IDENTIFICAÇÕES GERAIS
Temperatura no dia do ensaio: 34,9°C Umidade relativa no dia do ensaio: 13%
Data do ensaio: 28/09/2015 Diâmetro das pastilhas: 5 cm
Tipo de cola utilizada: Epoxi Equipamento de corte: Serra copo diamantada
Equipamento de tração: Alfa 3105 CS Operador: Jailson

INFORMAÇÕES DO SISTEMA DE REVESTIMENTO


Substrato ( ) Bloco cerâmico ( ) Bloco de concreto ( ) Estrutura de concreto
Chapisco ( ) Não ( X ) Sim
Argamassa ( ) Rodada em obra ( ) Usinada _____________ ( X ) Industrializada ________________
Tipo de aplicação ( X ) Manual ( ) Mecânica
Idade do revestimento Acima de 20 dias

LOCAL ENSAIADO
Fachada Oeste

RESULTADOS
Formas de ruptura (%)
Ø Médio Carga de Ruptura Resistência
CP Subs/Cha
(mm) (kgf) (MPa) Sub. Chap. Chap/Arg Arg. Arg/Cola Cola/Past OBS.
p
1 49 60,70 0,32 100%
2 49 52,80 0,27 100%
3 49 0,00 100%
4 49 0,00 100%
5 49 139,70 100%
6 49 14,70 0,08 100%
7 49 27,50 0,14 100%
8 49 44,30 0,23 100%
9 49 16,50 0,09 100%
10 49 78,90 100%
11 49 0,00 0,00 100%
12 49 27,50 0,14 100%
Resistência de aderência à tração média
0,16
(MPa) CARACTERÍSTICAS DO REVESTIMENTO
Desvio padrão ( MPa) 0,11 Teor de umidade médio: Sem umidade
Coeficiente de variação 67,80% Espessura média: 18 mm
Mediana (MPa) 0,14

REFERÊNCIA NORMATIVA
A NBR 13749/2013, coloca que o revestimento será aceito se de cada 12 (doze) corpos-de-prova, pelo menos 8 (oito) valores forem
iguais ou maiores que 0,30 MPa para revestimentos externos e internos com acabamento em cerâmica ou laminado ou 0,20 MPa para
revestimentos internos com acabamento em pintura.

Brasília, Setembro de 2015

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 41 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
Tabela 5 – Resultados dos ensaios de aderência à tração, realizado no revestimento
argamassado (emboço) da Fachada Leste.

TABELA 5 - RESISTÊNCIA DE ADERÊNCIA À TRAÇÃO DE REVESTIMENTO DE PAREDES DE ARGAMASSAS


INORGÂNICAS
NBR 13528:2010 - Revestimento de paredes de argamassas inorgânicas - Determinação da resistência de aderência à
tração

Interessado SQS 112 Sul Bl oco F, Bra s íl i a /DF Obra SQS 112 Sul Bloco F, Brasília/DF

IDENTIFICAÇÕES GERAIS
Temperatura no dia do ensaio: 25,0 oC Umidade relativa no dia do ensaio: 70%
Data do ensaio: 12/08/2015 Diâmetro das pastilhas: 5 cm
Tipo de cola utilizada: Epoxi Equipamento de corte: Serra copo diamantada
Equipamento de tração: Alfa 3105 CS Operador: Jailson

INFORMAÇÕES DO SISTEMA DE REVESTIMENTO


Substrato ( ) Bloco cerâmico ( ) Bloco de concreto ( ) Estrutura de concreto
Chapisco ( ) Não ( X ) Sim
Argamassa ( ) Rodada em obra ( ) Usinada _____________ ( X ) Industrializada ________________
Tipo de aplicação ( X ) Manual ( ) Mecânica
Idade do revestimento Acima de 20 dias

LOCAL ENSAIADO
Caixa de Escada da Fachada Leste, Junta C

RESULTADOS
Formas de ruptura (%)
Ø Médio Carga de Ruptura Resistênc
CP Subs/Cha
(mm) (kgf) ia (MPa) Sub. Chap. Chap/Arg Arg. Arg/Cola Cola/Past OBS.
p
1 49 39,30 0,20 100%
2 49 29,80 0,16 100%
3 49 115,10 0,60 100%
4 49 108,90 0,57 100%
5 49 13,70 100%
6 49 17,4 0,09 100%
7 49 56,70 0,30 100%
8 49 18,10 0,09 100%
9 49 27,80 0,14 100%
10 49 0,00 100%
11 49 0,00 100%
12 49 0,00 100%
Resistência de aderência à tração média
0,27
(MPa) CARACTERÍSTICAS DO REVESTIMENTO
Desvio padrão ( MPa) 0,20 Teor de umidade médio: Sem umidade
Coeficiente de variação 76,16% Espessura média: 18 mm
Mediana (MPa) 0,18

REFERÊNCIA NORMATIVA
A NBR 13749/2013, coloca que o revestimento será aceito se de cada 12 (doze) corpos-de-prova, pelo menos 8 (oito) valores forem
iguais ou maiores que 0,30 MPa para revestimentos externos e internos com acabamento em cerâmica ou laminado ou 0,20 MPa para
revestimentos internos com acabamento em pintura.

Brasília, Setembro de 2015

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 42 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
Com relação ao reboco, pode-se deduzir com base nos resultados obtidos, que os
pontos apresentaram resultados inferiores a 0,30 MPa, sendo alguns
apresentando resistência igual a zero, pode-se dizer que no revestimento da região
ensaiada, se encontra comprometida pela ação das intempéries e ações sobre o
edifício.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 43 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
6.3.Térreo

O térreo do Residencial José Maria Ribeiro é constituído de uma entrada principal


com guarita, dois halls de entrada da edificação, salão de festa, sala de fitness,
churrasqueiras, playground, piscina, sauna, espaço cinema, escritório do síndico
e área de estacionamento descoberto. Durante a inspeção dessa área observou-
se que o estado geral deste local do condomínio pode ser considerado satisfatório.
Para ajudar na compreensão deste documento, o Térreo foi dividido em áreas.

6.3.1. Principais falhas observadas no Térreo

a) Fissuras na Área das churrasqueiras

As fissuras são um tipo de anomalia, ou seja, fenômenos inadequados que surgem


numa edificação. Além de um problema estético a fissuração do revestimento, em
muitos casos, pode ser considerada como um caminho para o ingresso de água
para o interior da edificação.

Nas Figuras 39 e 40, é apresentado trincas encontradas nos banheiros da área de


churrasqueiras. Esse tipo de trinca é característica de falta ou mal
dimensionamento da verga e/ou da contra-verga.

Figuras 39 e 40 – Fissura encontrada nos banheiros da área de churrasqueira

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 44 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
Foi observado na área das churrasqueiras que o acabamento da platibanda foi mal
executado, afetando na estética da área de lazer. Esse defeito pode ser observado
na Figura 41.

Figura 41–Acabamento mal executado da platibanda na área das churrasqueiras

b) Fissuras no Piso da área de lazer

Em frente a área da churrasqueira, encontra-se uma trinca no piso cerâmico que


pode ser observado nas Figuras 42 e 43.

Figuras 42 e 43 – Trinca no piso cerâmico em frente a área da churrasqueira

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 45 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
c) Pontos de Infiltração na Sala Fitness

Na Figura 44 é apresentado a entrada do Fitness, neste local encontra-se pontos de


entrada de águas pluviais durante o período de chuvas o que danificou o piso
instalado, neste ponto deve ser feita uma intervenção imediata, pois no período de
chuvas fica impossibilitado a sua utilização pelos moradores.

Figura 44 – Fotografia do acesso à sala de Fitness

d) Deck da Piscina

O deck da piscina se encontra em estado de conservação satisfatório, mas


apresentando algumas patologias, foram encontrados pontos de deterioração no piso,
como trincas e desgaste do piso na área da ducha. Na Figura, 45 ilustra uma trinca
no piso do deck da piscina.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 46 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 45 – Trinca no deck da piscina

Pode ser observado também, que a grade de proteção se encontra com muitos pontos
de corrosão, a Figura 46, ilustra uns desses pontos encontrados com corrosão.

Figura 46 – Ponto de corrosão na grade de proteção da piscina

O revestimento externo do deck é em revestimento argamassado com acabamento


em pintura texturada. O revestimento argamassado do deck se encontra com várias

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 47 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
trincas e a pintura bastante deteriorada, as Figuras 47a e 47b ilustram o estado de
conservação do revestimento das paredes do deck.

Figura 47 – a) Trincas no revestimento das paredes do deck da piscina, b) deterioração da


pintura das paredes do deck da piscina

e) Salão de festa

O salão de festa se encontra em estado de conservação satisfatório, mas nos


banheiros foram encontrados trincas nas janelas dos banheiros, uma dessas trinca
pode ser observada na Figura 48.

Figura 48 – Trincas nas janelas dos banheiros do salão de festa

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 48 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
f) Sauna

O estado de conservação da sauna é satisfatório, onde foi encontrado apenas


algumas trincas próximo a porta de entrada da sauna e no buraco de saída do
calor. As Figuras 49 a e b, ilustram as trincas encontradas na área da sauna.

.
Figura 49 – a) trinca próximo a porta; b) Trinca na abertura de saída do calor

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 49 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
6.4.Subsolo

A vistoria realizada no Subsolo mostrou resultados satisfatório, pois este local da


edificação não apresentou manifestações patológicas consideradas graves ou
perigosas. As manifestações patológica encontradas serão apresentadas a seguir.

a) Infiltração

Foram encontrados pontos de infiltração próximos as vagas 21 e 22. Os pontos de


infiltração encontrados podem ser observados na Figura 50.

Figura 50 – Infiltração no Subsolo nas vagas 21 e 22

Foi relatado pela sindica e observado durante a vistoria que nessa mesma área foi
executado pela construtora, uma espécie de canaleta de concreto para tentar
atenuar os problemas provocados pela água infiltrada nas épocas de chuva. Na
Figura 51, pode ser observado a canaleta para que foi executada para direcionar
o escoamento da água infiltrada pela parede de contenção.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 50 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 51 – Canaleta executada para direcionamento do escoamento da água da chuva


infiltrada

Observando a laje da rampa do 2° subsolo, foi constatado o manchamento da


pintura que pode ser observado na Figura 52. Esse manchado pode ter sido
provocado por infiltração de água, provocando a corrosão da armadura.

Figura 52 – Manchamento da pintura do teto da rampa

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 51 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
Durante a vistoria, foi encontrado um ponto de manchamento na pintura da mureta
do fosso de ventilação, que pode ser observado na Figura 53, indicando infiltração.
Essa infiltração pode ter sido ocasionada pelos respingos de água da chuva, por
deficiência ou obstrução do ralo de capitação de água da chuva. O estado de
conservação do ralo de capitação pode ser observado na Figura 54.

Figura 53 – Infiltração no poço de ventilação do subsolo

Ralo abacaxi

Figura 54 – Ralo de capitação de água pluviais obstruído

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 52 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
b) Trincas

Na laje do segundo subsolo, foi observado trincas na laje, algumas indicando


corrosão das armaduras em alguns pontos das lajes, na Figura 55, pode ser
observado a corrosão das armaduras em uma dessas trincas.

Figura 55 – Trinca na laje do 2° subsolo com indicio de corrosão da armadura

Próximo a vaga de número 11, foi observado uma trinca paralela a junta de
dilatação estrutural, com ilustrado na Figura 56.

Trinca
Junta estrutural

Figura 56 – Trinca próximo a junta estrutural

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 53 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
Na casa de bombas de recalque foram encontradas trinca próximo a janela e porta,
essas trincas podem ser observadas nas Figuras 57 a e b.

.
Figura 57 – a) Trincas na janela; b) Trinca na porta da casa de bombas de recalque

c) Juntas de dilatação

As juntas de dilatação são preenchidas com material elástico (mastique), para


permitir que a estrutura trabalhe sem danificar a estrutura e evitar a proliferação
de insetos. No residencial em estudo, foi observado que o mastique se encontrava
rasgado, ou seja, deixou de efetuar suas funções. A Figura 58 ilustra o
preenchimento da junta rompido.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 54 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.

Figura 58 – Preenchimento da junta rompido

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 55 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
7. GRAU DE RISCO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS OBSERVADOS

As patologias encontradas foram classificadas de acordo com o grau de risco que


as mesmas oferecem para a edificação, a seus usuários e ao meio ambiente. Os
graus de risco são classificados em:

 CRÍTICO: Quando pode provocar danos contra a saúde e segurança das


pessoas e/ou meio ambiente, perda excessiva de desempenho causando
possíveis paralisações, aumento de custo, comprometimento sensível de
vida útil e desvalorização acentuada.

 REGULAR: Pode provocar a perda de funcionalidade sem prejuízo à


operação direta de sistemas, perda pontual de desempenho (possibilidade
de recuperação), deterioração precoce e pequena desvalorização.

 MÍNIMO: Pode causar pequenos prejuízos à estética ou atividade


programável e planejada, sem incidência ou sem a probabilidade de
ocorrência dos riscos críticos e regulares, além de baixo ou nenhum
comprometimento do valor imobiliário.

Para a detecção das origens das patologias é importante ter conhecimento do que
vem a ser falta de manutenção e o que é um vício construtivo.

Toda edificação necessita de manutenção para garantir o seu desempenho e vida


útil. Pode-se definir manutenção como um conjunto de atividades e recursos
direcionados para recuperar e garantir o desempenho dos elementos construtivos,
de tal modo que a manutenção não tem como finalidade principal a execução de
reformas e/ou alterações de sistemas.

Os elementos construtivos necessitam de manuais de utilização por parte de seus


usuários e de uma manutenção com o tempo, pois é natural o desgaste dos
materiais constituintes, mas em alguns casos, no ato da entrega de um

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 56 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
empreendimento podem existir falhas construtivas, denominadas como vícios
construtivos.

Os vícios construtivos são anomalias que afetam o desempenho de produtos ou


serviços, ou os tornam inadequados aos fins a que se destinam, causando
transtornos ou prejuízos materiais ao consumidor. Podem decorrer de falha de
projeto, ou da execução, ou ainda da informação defeituosa sobre sua utilização
ou manutenção. Vícios construtivos são, portanto, todas as falhas construtivas que
causam prejuízo material ao consumidor, e que implicam em gastos financeiros
para repará-los.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 57 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
8. DIAGNÓSTICO E ORIGENS DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS OBSERVADOS

De acordo com os dados obtidos através do levantamento inicial e da inspeção


realizada pôde-se constatar que as áreas comuns necessitam de intervenções
para reparos nas áreas degradasse da criação e execução de um plano de
manutenção.

É necessário enfatizar que a ocorrência de manifestações patológicas nos


sistemas componentes da edificação depende:

 Da avaliação crítica do projeto;


 Da qualidade dos materiais utilizados;
 Da qualidade da mão de obra empregada;
 Das condições de exposição e uso; e
 Da manutenção periódica.

Destaca-se que os sistemas de cobertura e de revestimento de fachada estão


sujeitos a maiores solicitações devido à exposição ao intemperismo e com isso,
requerem maiores cuidados.

Nesta edificação as manifestações patológicas mais graves estão relacionadas ao


sistema de revestimento das fachadas. Dessa forma, de uma maneira geral, o
agravamento dessas patologias pode ser atribuído problemas executivos, à falta
de um plano de manutenção preventiva eficiente e ao desgaste natural dos
componentes.

8.1. Origens dos Problemas Observados na Cobertura

As áreas de cobertura deve-se ter uma atenção maior, devido a exposição


continua de intempéries. O que provoca a degradação dos elementos construtivos.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 58 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
 Trincas/Fissuras

As trincas/fissuras encontradas nas lajes da cobertura provavelmente foram


originadas por retração da camada de proteção da laje e não apresentam riscos
estruturais para o prédio

Já as trincas/fissuras observadas próximas as janelas dos apartamentos de cobertura


e janelas de ventilação/iluminação provavelmente foram ocasionadas por falta ou mal
dimensionamento de verga e/ou contra verga.

Nas platibandas astrincas/fissuras encontradas podem ter sido causadas por falta de
amarração da alvenaria ou por movimentação estrutural do prédio.

Para as Trincas/Fissuras da cobertura foi considerado um Grau de Risco Regular.

 Desplacamento de reboco

Ao observar a espessura exagerada do reboco da platibanda chegou-se à


conclusão que o peso do reboco e/ou a má aderência dele no substrato foram os
responsáveis pelo desplacamento deste reboco em um ponto da cobertura

Para o desplacamento do reboco da cobertura foi considerado um Grau de Risco


Critico

 Mal dimensionamento e falta de camada protetora

A falta de camada protetorado sistema de impermeabilização da platibanda


provavelmente foi ocasionada pelo mal dimensionamento desta camada ou por
falhas de execução.

A espessura deficiente da camada protetora do sistema de impermeabilização foi


considerado um Grau de Risco Regular

 Corrosões nas escadas

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 59 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
As corrosões observadas nas escadas helicoidais da cobertura surgiram devido à
falta de manutenção da pintura. As pinturas em elementos metálicos externos
necessitam de manutenção periódica.

A corrosão das escadas da cobertura foi considerado um Grau de Risco Regular.

 Infiltrações

As marcas de infiltração observadas no interior da casa de máquinas foram


originadas por umidade vinda da parte externa da edificação, provavelmente está
umidade chegou a parede da casa de máquinas devido a ineficiência da esquadria
presente no local.

As infiltrações encontradas na cobertura foi considerada um Grau de Risco


Regular

8.2. Origens dos Problemas Observados nas Fachadas

 Falha no rejunte

A fachada exibe regiões onde o revestimento cerâmico visivelmente apresenta


falhas em boa parte do rejunte, que podem contribuir para a entrada de água e o
agravamento do processo de descolamento com posterior desplacamento das
peças cerâmicas, além de ocasionar o aparecimento de manchas de umidade na
parte interna dos apartamentos.

Para as falhas no rejunte da fachada foi considerado um Grau de Risco Regular.

 Desplacamento do revestimento cerâmico

Como resultado dos levantamentos realizados coloca-se que o sistema de


revestimento da fachada apresenta problemas, que podem provocar desde
prejuízos estéticos até o colapso desse sistema, acarretando riscos graves a
segurança de veículos estacionados próximo ao condomínio e a integridade física
das pessoas que transitam nas adjacências desta edificação.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 60 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
Coloca-se que sistema de revestimento de fachada está sujeito a maiores
solicitações devido à exposição ao intemperismo. A ocorrência de patologias
nesse sistema depende:

 Da qualidade dos materiais utilizados;


 Da qualidade da mão-de-obra empregada;
 Da qualidade do substrato-suporte;
 Da avaliação crítica do projeto;
 Das condições de exposição; e
 Da manutenção periódica.

Foi considerado um Grau de Risco Crítico para o desplacamento do revestimento


cerâmico.

 Juntas de dilatação

A deterioração das juntas de dessolidarização pode ter contribuído ou aceleradoos


problemas de desplacamento do revestimento cerâmico, pois os pontos onde o
mastique se encontra rasgado, são pontos propícios para entrada de água onde
irá ocorrer o descolamento da pastilha e consequentemente o desplacamento do
revestimento.

Foi considerado um Grau de Risco Regular para a deterioração das juntas de


dilatação da fachada.

8.3. Origens dos Problemas Observados no Térreo

 Área das churrasqueiras

Em edificações com estrutura de concreto e alvenaria de blocos cerâmicos, utiliza-


se nas aberturas, como portas e janelas, verga ou contravergas, que são peças de
concreto armado para evitar trincas nos cantos dessas aberturas.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 61 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
As trincas observadas na área das churrasqueiras, foram encontradas próximo as
janelas dos banheiros, por esse motivo, pode-se dizer que essas trincas pode ter
sido ocasionadas por falta ou mal dimensionamento de verga/contraverga.

O acabamento mal executado da platibanda, não compromete a estrutura, apenas


na estética do local.

Para as trincas encontrada na área da churrasqueira foi considerado uma Grau de


Risco Regular. E o acabamento da platibanda foi considerado um Grau de Risco
Mínimo, se não houver risco de queda de revestimento argamassado.

 Piso da área de lazer

As trincas encontradas no piso da área de lazer, foram provocadas pela


movimentação da estrutura, pode-se observar que essa trinca se encontra no meio
da laje, pois a laje deformou provocando a trinca.

Pode ser considerado um Grau de Risco Regular para as trincas no piso da área
de lazer.

 Sala fitness

O acumulo de água na sala fitness pode ter sido ocasionado devido a falta de
vedação da porta de entrada ou falha na declividade do piso.

Nesse local foi considerado um Grau de Risco Regular.

 Piscina

No piso do deck da piscina foram encontradas trincas, que podem ter sido
provocadas pela deformação da laje e o desgaste do piso próximo a ducha pode
ter sido ocasionado por uso de material de limpeza inadequado ou durante a
construção foi utilizado material de má qualidade.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 62 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
A corrosão dos metais é um processo natural em que o metal é deteriorado por
meio de reações químicas com agentes naturais, como por exemplo, o oxigênio
do ar, mas quando a água está presente, ocorre uma aceleração da situação.

A corrosão das estruturas feitas com metais devem ser pintadas com tintas
especificas para cada finalidade da estrutura. Essa pintura deve passar por
manutenções periódicas para conservação e durabilidade.

No caso em questão, a grade da piscina se encontra com pontos de corrosão que


podem ter sido provocadas pela falta de manutenção com agravamento pela
presença de água com cloro.

As paredes do deck da piscina possui revestimento argamassado, o acabamento


em pintura encontra-se deteriorado, com presença de trincas e manchas.

As trincas encontradas podem ter sido provocadas pela movimentação da


estrutura ou dilatação térmicas dos elementos constituintes do revestimento.
Essas trincas podem ter ocasionado a entrada de água para estrutura provocando
as manchas.

Para as patologias no piso e paredes encontradas no deck da piscina foi


considerado um Grau de Risco Regular, a corrosão da grade de proteção foi
considerado um Grau de Risco Mínimo.

 Salão de festa e Sauna

As trincas/fissuras nessas áreas se encontravam próximas as aberturas (portas e


janelas), elas podem ser caracterizadas como as da área de churrasqueira e
também indicam um Grau de Risco Regular.

8.4. Origens dos Problemas Observados nos subsolos

 Infiltração

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 63 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
De forma geral as infiltrações observadas no subsolo foram ocasionadas por falhas
no sistema de impermeabilização, assim como por trincas e fissuras do piso da
garagem do subsolo. Tais falhas proporcionam a entrada de água no interior do
edifício e deterioração dos elementos construtivos.

A parede das vagas 21 e 22 trata-se de uma cortina de contenção e a infiltração


detectada neste local é proveniente do lado externo, indicando a falha no sistema
de impermeabilização.

Na laje da rampa do 2° subsolo podem ter ocorrido deformações instantâneas (ao


retirar as escoras), deformações lentas (fluência do concreto) ou devido a
passagem de carros, que durante a lavagem do térreo ou as chuvas a água infiltra
pelas trincas/fissuras provocando a corrosão da armadura e consequentemente o
manchamento da pintura.

Na mureta do poço de ventilação localizado no segundo subsolo, as manchas são


ocasionadas por infiltração, que pode ser proveniente da água da chuva que
acumula no fundo do poço, devido uma deficiência do sistema de drenagem de
águas pluviais, pois foi detectado que o ralo se encontrava obstruído. Esse
acumulo de água pode estar ocasionando as manchas na parede.

Para as infiltrações do subsolo foi considerado um Grau de Risco Regular, mas


deve ser executado uma medida corretiva para evitar o agravamento das
patologias.

 Trincas

As trincas/fissuras encontradas nas lajes do subsolo, podem ter sido provenientes


da deformação instantânea das lajes, deformação lenta ou pelo fluxo de carro.

Pela característica das trincas paralelas a junta estrutural, pode estar locado
abaixo duas vigas baldrames separadas apenas pela junta estrutural. Para que as
trincas fossem evitadas deveria ter sido executado juntas no piso no local onde
considera-se ser as extremidades das vigas.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 64 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
Na casa de bombas de recalque as trincas nas esquadrias (janela e porta), são
características da falta ou má dimensionamento das verga/contravergas.

Para as trincas dos subsolos foi considerado um Grau de Risco Regular.

 Juntas de dilatação

O material de preenchimento das juntas é um material elástico para suportar as


deformações da estrutura sem transmitir os esforços para outros elementos
estruturais. Mas mesmo esse material sendo elástico, ele possui um tempo de vida
útil, que acaba quando ocorre a sua ruptura.

As juntas do subsolo foram encontradas deterioradas, indicando que a vida útil do


material elástico acabou.

Para a deterioração das juntas de dilatação foi considerado um Grau de Risco


Regular.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 65 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nas informações obtidas, são feitas as seguintes considerações finais:

- Com relação à Cobertura e reservatórios superiores:

De forma geral, a cobertura apresenta-se em estado de conservação não


satisfatório, devendo ser executado medidas preventivas e corretivas descritas a
seguir.

Criação de um plano de manutenção preventivo contemplando principalmente a


limpeza dos ralos; a limpeza e verificação do sistema de impermeabilização dos
reservatórios superiores de água; pintura periódica das platibandas; verificação
das juntas de movimentação.

Execução de pintura nas platibandas, onde foi constatado a falta desse


acabamento.

Execução de manutenção nas escadas helicoidais da cobertura.

- Com relação às fachadas:

As manifestações patológicas observadas e o seu agravamento podem ser


atribuídos inicialmente a problemas executivos; à falta de um plano de manutenção
preventiva eficiente; e ao desgaste natural da edificação e seus componentes
devido da condição que está submetida.

Conforme foi apresentado, alerta-se para o risco iminente de queda de fragmentos


do revestimento, devendo ser isolada toda a área abaixo dessas regiões com
intuito de prevenir acidentes graves que poderão ocorrer, ou deve ser instalado em
todo o perímetro do edifício bandejas de proteção.

Quando for efetuado a manutenção corretiva dos problemas encontrados na


fachada com revestimento cerâmico, deverá ser executado a retirada tanto do
revestimento cerâmico, quanto do revestimento argamassado tipo emboço. Devido

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 66 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
aos ensaios de resistência a tração não ter alcançado resistência especificada por
norma e executado um novo revestimento argamassado (emboço) assim como no
revestimento cerâmico externo, com resistência de no mínimo 0,30 MPa.

As juntas de movimentação estrutural e de dessolidarização deverão ser refeitas


com certa urgência, pois as mesmas encontram-se em estado degradado
apresentando aberturas no revestimento que pode provocar infiltrações.

- Com relação ao Térreo:

De um modo geral, o estado de conservação do térreo é satisfatório, devendo


apenas executar alguns reparos pontuais

Em algumas áreas do térreo como sauna, salão de festa e área de churrasqueiras


foram observados trincas/fissuras semelhantes próximo as aberturas das janelas,
que podem ter sido ocasionadas pelo mesmo motivo, falta ou má
dimensionamento de verga/contraverga, essas trincas devem ser corrigidas para
evitar futuras infiltrações.

A trinca do piso cerâmico próximo a área de churrasqueira foi ocasionada devido


a deformação da laje, e como o revestimento cerâmico é um material rígido não
suporta a deformação. Deve ser executado a troca das peças quebradas e efetuar
a monitoração do local, para verificar se a movimentação ainda se encontra ativa.

Com relação à Sala de Fitness, esta apresenta problemas de alagamento durante


o período das chuvas, devendo ser realizado uma intervenção que impeça o
ingresso de água para a área interna.

O Deck da Piscina apresenta problemas que não compromete a estrutura, apenas


a integridade estética do local.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 67 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
- Com relação aos subsolos:

Durante o processo de identificação das patologias nos subsolos pôde-se observar


que o sistema estrutural da edificação em concreto armado apresenta anomalia
significativa que pudesse ser constatada visualmente, como: presença de fissuras
ou manchas ocasionadas por corrosão.

Com relação a infiltração próximos as vagas 21 e 22, na cortina de contenção,


deve ser monitorada para evitar problemas futuros, como surgimento ou
agravamento da corrosão das armaduras presentes na cortina de concreto
armado.

Sugere-se que seja efetuado o tratamento das trincas nas lajes do subsolo, para
evitar infiltrações ou o seu agravamento. Após executado o tratamento, deverá ser
providenciado a pintura dos tetos dos subsolos.

Deste modo, alerta-se para a necessidade de realizar inspeções visuais a cada


ano, para a detecção de fissuras e manchas que podem indicar problemas nas
peças estruturais.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 68 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
10. REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7200; Execução de


revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas: procedimento. Rio de
Janeiro, 1998.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13753; Revestimento de piso


interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante -
Procedimento. Rio de Janeiro, 1996.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13528: Revestimento de


paredes de argamassas inorgânicas - Determinação da resistência de aderência à tração, Rio
de Janeiro, 2010.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13749: Revestimentos de


paredes e tetos de argamassas inorganicas, Rio de Janeiro 1996.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13755: Revestimento de


paredes externas e fachadas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante –
Procedimento, Rio de Janeiro, 1996

BRASIL, Ministério do Trabalho e Emprego. NR 18: condições e meio ambiente de trabalho


na indústria da construção. Brasília, DF, 2008d. Disponível em: http://www.mte.gov.br. Acesso
em: 06 out. 2015.

CARASEK, H. Aderência de argamassas à base de cimento portland a substratos


porosos: avaliação dos fatores intervenientes e contribuição ao estudo do mecanismo
da ligação, Tese de Doutorado, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo,
1996, 285p.

CLÍMACO, et al Desenvolvimento de Metodologia para Manutenção de Estruturas de


Concreto Armado. IBRACON, Goiânia, 1995.

HELENE, P. R. L. Manual prático para reparo e reforço de estruturas de concreto. 1.Ed.


São Paulo, Pini, 1988.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 69 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
LOPES, B. A. R. Sistemas de Manutenção Predial para Grandes Estoques de Edifícios:
Estudo para inclusão do componente ‘Estrutura de Concreto’. Dissertação de Mestrado,
UnB, Brasília, 1998.

MEHTA, P. K. e MONTEIRO, P. J. M., Concreto, Propriedades e Materiais. São Paulo,


IBRACON, 2008.

SARAIVA, A. G. Contribuição ao estudo de tensões de natureza térmica em sistemas de


revestimento cerâmico de fachada, Dissertação de Mestrado, Departamento de Engenharia
Civil, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 1998, 164p.

SILVA, P. F. A. Durabilidade das estruturas de concreto aparente em atmosfera urbana.


São Paulo, Pini, 1995.

THOMAZ, Ercio. Trincas em edifícios: causas, prevenção e recuperação. São Paulo, PINI,
1989.

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 70 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
Tecnologia e Planejamento de Obras Ltda.
11. ENCERRAMENTO

O presente relatório técnico é composto de 71 (setenta e um) páginas impressas


somente frente e rubricadas. Desta forma, responsabilizo-me pelas informações
relativas à inspeção realizada nas áreas comuns do Residencial José Maria
Ribeiro, na Rua 5 Sul, Lote 05, Águas Claras, Brasília/DF.

Brasília, 08 de Outubro de 2015.

___________________________________________________________

Engenheiro Civil DSc. Jorge Antônio da Cunha Oliveira


CREA 9788-D/PA

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA Página 71 de71
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com
ANEXOS
REGISTROS FOTOGRÁFICOS

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO Anexos


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com.
COBERTURA

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO Anexos


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com.
FACHADA

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO Anexos


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com.
TÉRREO

 Área de churrasqueiras

 Piso da área de lazer

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO Anexos


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com.
 Sala Fitness

 Piscina

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO Anexos


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com.
 Salão de Festa

 Sauna

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO Anexos


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com.
SUBSOLO

RELATÓRIO TÉCNICO CONDOMÍNIO JOSÉ MARIA RIBEIRO Anexos


TECNOPLAN ENGENHARIA LTDA
Eng. Civil Doutor em Estruturas e Construção Civil. Jorge Antônio da Cunha Oliveira CREA 9788-D PA
SCLN 111, Bloco A Sala 110, Asa Norte, CEP 70754-510, Brasília DF. Telefone (61) 3034-2026, Celular (61) 8260-9444.
Email: tecnoplandf@gmail.com.

Você também pode gostar