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CLIENTE:
RELATÓRIO TÉCNICO
TÍTULO:
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 1
1. INTRODUÇÃO
Fachada Sul
Para esse estudo foi montado uma metodologia especial para detectar as
principais manifestações patológicas, suas causas e danos. A representação
esquemática da metodologia de inspeção das áreas comuns pode ser vista no
Organograma 1.
Realização de Ensaios
Levantamento dos Diagnostico e
e Análise Táctil-visual
Danos Elaboração do Laudo
das Amostras
A partir desse dia foram solicitados vários reparos a construtora para corrigir falhas
como trincas no piso e paredes, problemas com infiltração, vazamento de águas
pluviais, aumento significado do caimento do piso de concreto devido à
acomodação do solo e trincas nas paredes do subsolo e térreo.
Foi relatado neste e-mail, que a cerâmica se estilhaçou com o impacto no chão,
atingindo uma das pessoas que estavam no local durante a queda do revestimento
cerâmico da fachada.
Cabe colocar que se buscou levantar in loco a definição das características gerais
e específicas da edificação. As manifestações patológicas foram identificadas,
principalmente, através de inspeções visuais executadas. Em seguida, como
metodologia de estudo, as áreas comuns foram desmembradas em regiões para
facilitar o levantamento técnico do edifício, através de avaliação, identificação e
documentação de manifestações patológicas e falhas construtivas existentes.
A cobertura do edifício do Residencial José Maria Ribeiro foi executada com lajes de
concreto armado impermeabilizadas com manta asfáltica e com proteção mecânica
em argamassa do sistema de impermeabilização.
A pintura das fachadas dos edifícios com tintas acrílicas é o revestimento mais
empregado no Brasil, e por ser a camada mais externa das edificações, está sujeita a
deterioração por agentes agressivos presentes no meio no qual está inserida.
A durabilidade e vida útil das pinturas externas de fachadas são determinadas por
vários fatores, os quais estão diretamente vinculados às condições ambientais e
métodos de aplicação, qualidade dos produtos utilizados na construção, dos níveis de
agressividade ambiental e das ações de manutenção. Os acabamentos em pintura
assegura a beleza da edificação melhorando a estética, além de propiciar a proteção
dos sistemas construtivos contra a passagem de água.
Foi observado que em alguns locais não havia pintura na parte superior da platibanda,
conforme pode-se observar na Figura 16. Nestas áreas a pintura pode ser de extrema
importância pois muitas vezes ela faz parte do sistema de impermeabilização, como
no caso de pinturas acrílicas.
g) Escadas
Durante a inspeção foi observado que as escadas metálicas helicoidais que dão
acesso aos níveis da cobertura apresentavam pontos de corrosão. Neste caso
recomenda-se uma nova pintura destas escadas afim de evitar o agravamento da
corrosão.
i) Infiltrações
Esse material é usado com a função de não deixar infiltrar umidade nos locais onde
são colocadas as cerâmicas, evitando a penetração de água para as camadas
internas do revestimento da fachada e até para o interior da edificação.
Na Figura 28, pode ser observado um ponto da fachada onde não foi preenchido
com rejunto, propiciando a entrada de água na estrutura e/ou ajuda na queda do
revestimento cerâmico.
A Figura 30 ilustra a rede de proteção em uma das fachadas, para segurança dos
condomínios e funcionários.
Juntas de dilatação são introduzidas nos edifícios para que partes contíguas a elas
atuem como corpos rígidos independentes, isto é, sob ação de insolação,
movimentação da estrutura, entre outros, cada parte movimenta-se lateralmente à
junta, sem introduzir tensões na parte adjacente. Evitando fissuras.
O preenchimento das juntas deve ser executado com material elástico, para
permitir a movimentação da estrutura, e não comprometer a sua integridade, mas
com o tempo e a incidência solar, o material perde sua propriedade elástica, sendo
necessário efetuar a sua troca.
Para a colagem das pastilhas é utilizado cola plástica que será aplicada sobre
a pastilha metálica, que por sua vez, é colocado sobre o revestimento que será
ensaiado, para fixação dessa pastilha é aplicado uma força manualmente por
aproximadamente 30 segundos.
Dessa forma, o ensaio foi conduzido em alguns pontos das fachadas do prédio.
Os resultados dos ensaios realizados no sistema de revestimento cerâmico da
fachada, com base na Norma Brasileira ABNT NBR 13755:1997, são apresentados
nas tabelas a seguir:
Interessado SQS 112 Sul Bl oco F, Bra s íl i a /DF Obra SQS 112 Sul Bloco F, Brasília/DF
IDENTIFICAÇÕES GERAIS
Temperatura no dia do ensaio: 34,9 oC Umidade relativa no dia do ensaio: 13%
Data do ensaio: 25/09/2015 Lado das pastilhas: 10 cm
Tipo de cola utilizada: Epoxi Equipamento de corte: Serra Mármore
Equipamento de tração: Alfa 3105 CS Operador: Jailson
LOCAL ENSAIADO
Térreo da Fachada Oeste próximo a entrada "B"
RESULTADOS
Área Resistência de Formas de ruptura (%)
Carga de Ruptura
CP Médio aderêcia à
(kgf) A B C D E F G H
(mm²) tração (MPa)
1 1885,74 56,90 0,30 x
2 1885,74 46,00 0,24 x
3 1885,74 28,00 0,15 x
4 1885,74 43,40 0,23 x
5 1885,74 37,60 0,20 x
6 1885,74 29,03 0,15 x
REFERENCIA NORMATIVA
A NBR 13755/1996, coloca que o revestimento cerâmico será aceito se de cada 6 (seis) corpos-de-prova, pelo menos 4 (quatro) valores forem
iguais ou maiores que 0,30 MPa
FORMA DE RUPTURA:
TIPO A INTERFACE CERÂMICA/COLANTE TIPO E INTERFACE SUBSTRATO/BASE
TIPO B ARGAMASSA COLANTE TIPO F BASE
TIPO C INTERFACE COLANTE/SUBSTRATO TIPO G INTERFACE PASTILHA/COLA
TIPO D ARGAMASSA DO SUBSTRATO TIPO H INTERFACE COLA/CERÂMICA
Interessado SQS 112 Sul Bl oco F, Bra s íl i a /DF Obra SQS 112 Sul Bloco F, Brasília/DF
IDENTIFICAÇÕES GERAIS
Temperatura no dia do ensaio: 34,9 oC Umidade relativa no dia do ensaio: 13%
Data do ensaio: 25/09/2015 Lado das pastilhas: 10 cm
Tipo de cola utilizada: Epoxi Equipamento de corte: Serra Mármore
Equipamento de tração: Alfa 3105 CS Operador: Jailson
LOCAL ENSAIADO
Primerio Pavimento da Fachada Oeste próximo a entrada "A"
RESULTADOS
Área Resistência Formas de ruptura (%)
Carga de Ruptura
CP Médio de aderêcia à
(kgf) A B C D E F G H
(mm²) tração (MPa)
1 1885,74 79,20 0,41 x
2 1885,74 36,00 0,19 x
3 1885,74 27,80 0,14 x
4 1885,74 25,40 0,13 x
5 1885,74 65,30 0,34 x
6 1885,74 21,01 0,11 x
REFERENCIA NORMATIVA
A NBR 13755/1996, coloca que o revestimento cerâmico será aceito se de cada 6 (seis) corpos-de-prova, pelo menos 4 (quatro) valores
forem iguais ou maiores que 0,30 MPa
FORMA DE RUPTURA:
TIPO A INTERFACE CERÂMICA/COLANTE TIPO E INTERFACE SUBSTRATO/BASE
TIPO B ARGAMASSA COLANTE TIPO F BASE
TIPO C INTERFACE COLANTE/SUBSTRATO TIPO G INTERFACE PASTILHA/COLA
TIPO D ARGAMASSA DO SUBSTRATO TIPO H INTERFACE COLA/CERÂMICA
Interessado SQS 112 Sul Bl oco F, Bra s íl i a /DF Obra SQS 112 Sul Bloco F, Brasília/DF
IDENTIFICAÇÕES GERAIS
Temperatura no dia do ensaio: 34,9 oC Umidade relativa no dia do ensaio: 13%
Data do ensaio: 25/09/2015 Lado das pastilhas: 10 cm
Tipo de cola utilizada: Epoxi Equipamento de corte: Serra Mármore
Equipamento de tração: Alfa 3105 CS Operador: Jailson
LOCAL ENSAIADO
Primeiro pavimento da Fachada Leste próximo a entrada "B"
RESULTADOS
Área Resistência Formas de ruptura (%)
Carga de Ruptura
CP Médio de aderêcia à
(kgf) A B C D E F G H
(mm²) tração (MPa)
1 1885,74 46,00 0,24 x
2 1885,74 45,60 0,24 x
3 1885,74 29,80 0,16 x
4 1885,74 13,60 0,07 x
5 1885,74 44,90 0,23 x
6 1885,74 81,10 0,42 x
REFERENCIA NORMATIVA
A NBR 13755/1996, coloca que o revestimento cerâmico será aceito se de cada 6 (seis) corpos-de-prova, pelo menos 4 (quatro) valores
forem iguais ou maiores que 0,30 MPa
FORMA DE RUPTURA:
TIPO A INTERFACE CERÂMICA/COLANTE TIPO E INTERFACE SUBSTRATO/BASE
TIPO B ARGAMASSA COLANTE TIPO F BASE
TIPO C INTERFACE COLANTE/SUBSTRATO TIPO G INTERFACE PASTILHA/COLA
TIPO D ARGAMASSA DO SUBSTRATO TIPO H INTERFACE COLA/CERÂMICA
Interessado Edi fíci o Jos é Ma ri a Ri bei ro Obra Rua 5 Sul , Lote 5, Água s Cl a ra s , Bra s íl i a – DF
IDENTIFICAÇÕES GERAIS
Temperatura no dia do ensaio: 34,9°C Umidade relativa no dia do ensaio: 13%
Data do ensaio: 28/09/2015 Diâmetro das pastilhas: 5 cm
Tipo de cola utilizada: Epoxi Equipamento de corte: Serra copo diamantada
Equipamento de tração: Alfa 3105 CS Operador: Jailson
LOCAL ENSAIADO
Fachada Oeste
RESULTADOS
Formas de ruptura (%)
Ø Médio Carga de Ruptura Resistência
CP Subs/Cha
(mm) (kgf) (MPa) Sub. Chap. Chap/Arg Arg. Arg/Cola Cola/Past OBS.
p
1 49 60,70 0,32 100%
2 49 52,80 0,27 100%
3 49 0,00 100%
4 49 0,00 100%
5 49 139,70 100%
6 49 14,70 0,08 100%
7 49 27,50 0,14 100%
8 49 44,30 0,23 100%
9 49 16,50 0,09 100%
10 49 78,90 100%
11 49 0,00 0,00 100%
12 49 27,50 0,14 100%
Resistência de aderência à tração média
0,16
(MPa) CARACTERÍSTICAS DO REVESTIMENTO
Desvio padrão ( MPa) 0,11 Teor de umidade médio: Sem umidade
Coeficiente de variação 67,80% Espessura média: 18 mm
Mediana (MPa) 0,14
REFERÊNCIA NORMATIVA
A NBR 13749/2013, coloca que o revestimento será aceito se de cada 12 (doze) corpos-de-prova, pelo menos 8 (oito) valores forem
iguais ou maiores que 0,30 MPa para revestimentos externos e internos com acabamento em cerâmica ou laminado ou 0,20 MPa para
revestimentos internos com acabamento em pintura.
Interessado SQS 112 Sul Bl oco F, Bra s íl i a /DF Obra SQS 112 Sul Bloco F, Brasília/DF
IDENTIFICAÇÕES GERAIS
Temperatura no dia do ensaio: 25,0 oC Umidade relativa no dia do ensaio: 70%
Data do ensaio: 12/08/2015 Diâmetro das pastilhas: 5 cm
Tipo de cola utilizada: Epoxi Equipamento de corte: Serra copo diamantada
Equipamento de tração: Alfa 3105 CS Operador: Jailson
LOCAL ENSAIADO
Caixa de Escada da Fachada Leste, Junta C
RESULTADOS
Formas de ruptura (%)
Ø Médio Carga de Ruptura Resistênc
CP Subs/Cha
(mm) (kgf) ia (MPa) Sub. Chap. Chap/Arg Arg. Arg/Cola Cola/Past OBS.
p
1 49 39,30 0,20 100%
2 49 29,80 0,16 100%
3 49 115,10 0,60 100%
4 49 108,90 0,57 100%
5 49 13,70 100%
6 49 17,4 0,09 100%
7 49 56,70 0,30 100%
8 49 18,10 0,09 100%
9 49 27,80 0,14 100%
10 49 0,00 100%
11 49 0,00 100%
12 49 0,00 100%
Resistência de aderência à tração média
0,27
(MPa) CARACTERÍSTICAS DO REVESTIMENTO
Desvio padrão ( MPa) 0,20 Teor de umidade médio: Sem umidade
Coeficiente de variação 76,16% Espessura média: 18 mm
Mediana (MPa) 0,18
REFERÊNCIA NORMATIVA
A NBR 13749/2013, coloca que o revestimento será aceito se de cada 12 (doze) corpos-de-prova, pelo menos 8 (oito) valores forem
iguais ou maiores que 0,30 MPa para revestimentos externos e internos com acabamento em cerâmica ou laminado ou 0,20 MPa para
revestimentos internos com acabamento em pintura.
d) Deck da Piscina
Pode ser observado também, que a grade de proteção se encontra com muitos pontos
de corrosão, a Figura 46, ilustra uns desses pontos encontrados com corrosão.
e) Salão de festa
.
Figura 49 – a) trinca próximo a porta; b) Trinca na abertura de saída do calor
a) Infiltração
Foi relatado pela sindica e observado durante a vistoria que nessa mesma área foi
executado pela construtora, uma espécie de canaleta de concreto para tentar
atenuar os problemas provocados pela água infiltrada nas épocas de chuva. Na
Figura 51, pode ser observado a canaleta para que foi executada para direcionar
o escoamento da água infiltrada pela parede de contenção.
Ralo abacaxi
Próximo a vaga de número 11, foi observado uma trinca paralela a junta de
dilatação estrutural, com ilustrado na Figura 56.
Trinca
Junta estrutural
.
Figura 57 – a) Trincas na janela; b) Trinca na porta da casa de bombas de recalque
c) Juntas de dilatação
Para a detecção das origens das patologias é importante ter conhecimento do que
vem a ser falta de manutenção e o que é um vício construtivo.
Nas platibandas astrincas/fissuras encontradas podem ter sido causadas por falta de
amarração da alvenaria ou por movimentação estrutural do prédio.
Desplacamento de reboco
Infiltrações
Falha no rejunte
Juntas de dilatação
Pode ser considerado um Grau de Risco Regular para as trincas no piso da área
de lazer.
Sala fitness
O acumulo de água na sala fitness pode ter sido ocasionado devido a falta de
vedação da porta de entrada ou falha na declividade do piso.
Piscina
No piso do deck da piscina foram encontradas trincas, que podem ter sido
provocadas pela deformação da laje e o desgaste do piso próximo a ducha pode
ter sido ocasionado por uso de material de limpeza inadequado ou durante a
construção foi utilizado material de má qualidade.
A corrosão das estruturas feitas com metais devem ser pintadas com tintas
especificas para cada finalidade da estrutura. Essa pintura deve passar por
manutenções periódicas para conservação e durabilidade.
Infiltração
Trincas
Pela característica das trincas paralelas a junta estrutural, pode estar locado
abaixo duas vigas baldrames separadas apenas pela junta estrutural. Para que as
trincas fossem evitadas deveria ter sido executado juntas no piso no local onde
considera-se ser as extremidades das vigas.
Juntas de dilatação
Com base nas informações obtidas, são feitas as seguintes considerações finais:
Sugere-se que seja efetuado o tratamento das trincas nas lajes do subsolo, para
evitar infiltrações ou o seu agravamento. Após executado o tratamento, deverá ser
providenciado a pintura dos tetos dos subsolos.
THOMAZ, Ercio. Trincas em edifícios: causas, prevenção e recuperação. São Paulo, PINI,
1989.
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Área de churrasqueiras
Piscina
Sauna