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0001 INTRODUÇÃO

O Conceito de Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC):

A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) é um relatório contábil que apresenta entradas e


saídas do caixa da empresa em certo período, e o resultado dessas movimentações

A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) é uma demonstração que tem por finalidade
evidenciar as transações ocorridas em determinado período e que provocaram modificações
nas disponibilidades da empresa (caixa, bancos e aplicações imediatas).

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é responsável pelas entradas e saídas de


dinheiro, durante o período, no caixa da empresa.

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é uma demonstração que tem por finalidade
evidenciar as transações ocorridas em determinado período e que provocaram modificações
nas disponibilidades da empresa (Caixa, Bancos e Aplicações Imediatas).

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é um relatório de contabilidade que pretende


mostrar as entradas e saídas de dinheiro do caixa de uma empresa e quais foram os
resultados desse fluxo.

(+)  Entradas  Entrou dinheiro da Conta caixa.

(-)  Saídas  Saiu dinheiro da Conta Caixa.


O Detalhamento da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC):

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) indica que a Conta Caixa será detalhada entre
pagamentos e recebimentos operacionais, em investimentos e em financiamentos.

A conta caixa já deve aparecer no Balanço Patrimonial, porém apenas com o seu valor final,
porém, na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), a conta caixa deve ser detalhada.
A Obrigatoriedade da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC):

A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) é exigida para todas as companhias abertas.

A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) é exigida para todas as companhias fechadas com
patrimônio líquido a partir de R$ 2.000.000,00 (Dois milhões de reais) na data do balanço
patrimonial.

Torna-se obrigatória à elaboração e publicação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)


nas companhias abertas, no entanto, ela não é obrigatória às pessoas jurídicas de capital
fechado com patrimônio líquido inferior a R$ 2.000.000,00 (Dois milhões de reais).

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) deve ser apresentada pelo menos uma vez por
ano, junto aos outros relatórios contábeis presentes no balanço patrimonial da empresa.
A Importância da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC):

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é essencial para poder planejar o futuro
financeiro da empresa.

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) evidencia o confronto entre as entradas e saídas
de caixa, se haverá sobras ou faltas de dinheiro, permitindo à administração da empresa
decidir com antecedência se a empresa deve tomar recursos ou aplicá-los, e ainda, avalia e
controla ao longo do tempo as decisões importantes que são tomadas na empresa e seus
reflexos monetários.

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) ajuda a entender e analisar a capacidade de


uma empresa de gerar caixa e equivalentes de caixa em um determinado período por meio
dos seus pagamentos e recebimentos em dinheiro.

A obrigatoriedade da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) tem relação com o fato de
que, por meio de análises e auditorias, é possível entender mais não apenas sobre a saúde
financeira da empresa, mas também buscar erros e possíveis fraudes contábeis.

No aspecto gerencial, entre as finalidades da elaboração da Demonstração dos Fluxos de


Caixa (DFC) está a de obter um controle maior sobre o planejamento financeiro da
companhia.

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) permite identificar os períodos de sobra e de


escassez de recursos, garantindo que haja dinheiro disponível para cumprir as obrigações
dentro dos prazos de vencimento e ajudando na tomada de decisões sobre investimentos.

A segregação das entradas e saídas orçadas na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é
importante para que seja possível visualizar a origem da situação futura de caixa da empresa,
decorrente da estratégia analisada no orçamento empresarial.
As Diferenças entre a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e a
Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC):

A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) apresenta todas as entradas e saídas do caixa da


empresa em certo período, e o resultado dessas movimentações. Toda sociedade de capital
aberto deve realizar a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), ou então a que tenha
patrimônio líquido maior que R$ 2 milhões.
As Características da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC):

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) detalha qual a origem dos recursos obtidos por
uma empresa e como eles foram aplicados.

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) não inclui apenas o fluxo de caixa
propriamente dito. Entram na demonstração, além da Conta Caixa, todas as outras contas do
grupo do Ativo Circulante Disponível, como contas bancárias e aplicações de liquidez
imediata.

O resultado de uma Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é a soma dos resultados
líquidos apurados para cada um dos três grupos de atividades da empresa (atividades
operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento), sendo que esse
resultado precisa conciliar diferença de saldos da Conta Caixa entre o final e o início do
período considerado.
As Observações Importantes da DFC:

1 - O montante pago a título de dividendos durante o ano a que se refere a DFC deve figurar
diminuindo o fluxo de caixa gerado pelos financiamentos (Pagamento de Dividendos).

2 - A aquisição/baixa de imobilizado deve desconsiderar os valores tidos a título de


depreciação, uma vez que eles não modificam o caixa e são adicionados ao Lucro Líquido do
Exercício da DRE.

3 - A Equivalência Patrimonial deve ser adicionada no caixa gerado pelos investimentos,


pois gera um recebível para a empresa (dividendos) e, portanto, influencia o Caixa.

4 - Os Ajustes de Exercícios Anteriores devem ser somados ao saldo inicial das contas que
modificaram para efeito do cálculo das variações das contas na DFC indireta.
A Estruturação da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC):

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é estruturada em torno de três atividades:

1. As Atividades Operacionais da Empresa ou Entidade (AOE).

2. As Atividades de Investimentos da Empresa ou Entidade (AIE).

3. As Atividades de Financiamentos da Empresa ou Entidade (AFE).


Os Métodos de Elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC):

Existem dois métodos para a elaboração de uma Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC),
que diferem apenas no grupo das atividades operacionais da empresa.

1. O Método Direto da DFC.

2. O Método Indireto da DFC.


Os Passos do Método Direto da DFC:

01º. O Cálculo das Atividades Operacionais da Empresa (AOE) pelo Método Direto da DFC:

01. O Cálculo do Caixa Gerado pelas Vendas (CGVE)


02. O Cálculo das Compras (CO)
03. O Cálculo do Caixa Consumido pelas Compras (CCCO)
04. O Cálculo do Caixa Consumido pelas Contas a Pagar: CCCP
05. O Cálculo do Caixa Consumido pelos Impostos a Pagar: CCIP
06. O Cálculo das AOE no MD da DFC: AOE = CGVE + CCCO + CCCP + CCIP

02º. O Cálculo do Capital de Giro Líquido (CGL) ou Capital Circulante Líquido (CCL):

07. O Cálculo das ORF ou Δ ORF


08. O Cálculo das ARI ou Δ ARI
09. O Cálculo do CGL ou Δ CGL: Δ CGL = Δ ORF – Δ ARI
10. O Cálculo da DFC pelo Método Direto: DFC= AOE + Δ CGL

11. A Verificação da Veracidade da DFC: SF CAIXA = SI CAIXA + DFC


Os Passos do Método Indireto da DFC:

01º. O Cálculo das Atividades Operacionais da Empresa (AOE) pelo Método Indireto da
DFC:

01. O Cálculo do Resultado Líquido Ajustado (RLA) na DFC (Cálculo do Lucro Líquido
Ajustado na DFC ou Cálculo do Prejuízo Líquido Ajustado na DFC)

02. O Cálculo do Δ CGL: Δ CGL = Δ AC – Δ PEC

Δ CGL = Δ AC – Δ PEC
Δ AC = AC SF – AC SI
Δ PEC = PEC SF – PEC SI

Δ CGL = Δ AC – Δ PEC

Δ CGL = Variação do Capital de Giro Líquido (CGL) ou Variação do Capital Circulante


Líquido (Δ CCL)
Δ AC = Variação do Ativo Circulante
Δ PEC= Variação do Passivo Exigível Circulante

03. O Cálculo das AOE no MI da DFC: AOE no MI da DFC = RLA - Δ CGL

02º. O Cálculo do Capital de Giro Líquido (CGL) ou Capital Circulante Líquido (CCL):

07. O Cálculo das ORF ou Δ ORF


08. O Cálculo das ARI ou Δ ARI
09. O Cálculo do CGL ou Δ CGL: Δ CGL = Δ ORF – Δ ARI
10. O Cálculo da DFC pelo Método Direto: DFC= AOE + Δ CGL

11. A Verificação da Veracidade da DFC: SF CAIXA = SI CAIXA + DFC


O Cálculo da DFC:

01. O Cá lculo das Movimentaçõ es que afetam o Caixa:

ΔC = ΔS DRE + ΔS DBP  Caixa, PEC, PENC, PL

ΔC = ΔS DRE - ΔS DBP  ANC

ΔS = (SF – SI)

ΔC = Variação no Caixa
ΔS = Variação do Saldo
DRE = Demonstração do Resultado do Exercício
SI = Saldo Inicial do DBP
SF = Saldo Final do DBP
DBP = Demonstração do Balanço Patrimonial
02. O Cálculo da DFC:

DFC= AOE + AIE + AFE

01. AOE = As Atividades Operacionais da Empresa ou Entidade (AOE).

02. AIE = As Atividades de Investimentos da Empresa ou Entidade (AIE).

03. AFE = As Atividades de Financiamentos da Empresa ou Entidade (AFE).

03. A Verificação da Veracidade da DFC:

1º. Modo: DFC = Δ CAIXA

Δ C = Variação no Caixa e equivalentes de Caixa no Final do Período - Caixa a equivalentes


de caixa no Início do Período.

2º. Modo: SF CAIXA = SI CAIXA + DFC

SF CAIXA = Saldo Final da Conta Caixa


SI CAIXA = Saldo Inicial da Conta Caixa
DFC = Demonstração do Fluxo de Caixa
O Esquema do Efeito de Fluxo de Caixa (EFC):

01. (+) CLI SF Ano Anterior


02. (-) PECLD Ano Anterior
03. (+) Reversão de PECLD Ano do Fluxo
04. (-) Perdas Incobráveis Ano do Fluxo
05. (+) Recuperação de Perdas Ano do Fluxo
06. (=) Efeito de Fluxo de Caixa (EFC) Ano do Fluxo

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