Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AvaliaçãoDiretora
do PlanoTitular
de do Departamento Jurídico
Desenvolvimento do CIESP
Produtivo
Departamento de Competitividade e Tecnologia
DECOMTEC / FIESP
São Paulo, 11 de março de 2011
1
Índice
2
1. Lei Nº 11.196/05
Capítulo III, Dos Incentivos à
Inovação Tecnológica
Benefícios
Art. 17
I.Dedução de 100% dos dispêndios com Inovação Tecnológica da Base de Cálculo (BC) do IR e da
CSLL;
II.Redução de 50% de IPI na aquisição de máquinas em equipamentos, aparelhos e instrumentos
novos, destinados à P&D;
III.Depreciação Integral no ano da aquisição, de máquinas e equipamentos, aparelhos e
instrumentos novos, destinados à atividades de P&D;
IV.Amortização Acelerada na aquisição de bens intangíveis, vinculados exclusivamente às
atividades de destinados à P&D;
V.Redução a 0 (zero) da alíquota do IRRF nas remessas efetuadas para o exterior destinadas ao
registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares
49% a.a.
Renúncia fiscal – R$ milhão de 2009
Redução de 16%
72% a.a.
Benefícios reais da Lei do Bem / PIB (%) 0,01% 0,03% 0,05% 0,04%
Empresas
Grupo de Trabalho em Inovação
11
Histórico do Grupo de Trabalho em Inovação
Reunião 18/03/2008
Temas:
1.Regularidade fiscal
2.Despesas com depreciação
3.Funcionários
4.Despesas operacionais
5.Conceito de inovação – critérios de fiscalização 14
1) Regularidade fiscal
1-a. O que deve ser entendido por regularidade fiscal? A empresa tem que
ter CND ou basta a sua declaração de regularidade?
1-b. Em qual momento a empresa deve estar em regularidade fiscal (e
portanto guardar sua comprovação)? No dia da entrega da DIPJ? Ou no dia
do fato gerador (se a apuração for trimestral no último dia de cada trimestre
ou se a apuração for anual no último dia do ano)?
RESPOSTA:
O documento comprobatório é a CND. O entendimento da SRF é que a
empresa deve apresentar a CND com data do último mês do período de
fruição dos incentivos, neste caso dezembro, não exatamente com a data
de 31.12. mas com data de emissão em Dezembro. Essa regra vale
inclusive para empresas que fazem a apuração do IR trimestral.
2) Despesas com depreciação
2-b Algumas empresas não lançam seus dispêndios com P&D como
despesas operacionais, mas como ativo intangível, amortizando o valor do
investimento em período futuros. Neste caso, qual a parcela de despesa
operacional a ser considerada anualmente para aproveitamento dos
benefícios fiscais da Lei do Bem? Somente a parcela
apropriada/amortizada anualmente ou o valor total gasto em P&D no
respectivo período-base?
RESPOSTA:
A amortização relacionada com o lançamento de dispêndios com
Inovação no Ativo Imobilizado não poderá ser considerada como Despesa
Operacional incentivada definida no Art. 17 da Lei do Bem.
Entretanto, a SRF reconhece a possibilidade de exclusão dos 60%, 70%
ou 80% quando da apuração do IR a pagar ou mesmo quando da
elaboração da DIPJ.
3) Funcionários
RESPOSTA:
A SRF entende que esta transferência de funcionários de um
determinado departamento para a área de P&D poderia entrar no
cômputo da evolução do número de pesquisadores.
Para isso, a empresa deve ter evidências desta transferência, por
exemplo, através da alteração do contrato de trabalho.
Sugestão: seria importante a SRF se pronunciar formalmente sobre este
assunto pois ele é polêmico.
3) Funcionários
3-b Em relação aos funcionários que dedicam apenas parte do seu tempo
na empresa em projeto de inovação (o que é comum em empresas de
pequeno e médio porte), é necessário algum controle específico para
apropriação como dispêndio com P&D e aproveitamento do incentivo?
RESPOSTA:
A Receita entende que a empresa tem a obrigação de comprovar como fez
a alocação destes funcionários. Esta comprovação não pode ser apenas
com planilhas elaboradas no momento da fiscalização, mas sim, com
evidências concretas elaboradas no momento em que as pessoas foram
alocadas, ou seja, mês a mês. Isto poderia ser feito com relatórios de
comprovação de atividades, auditoria externa que comprove a alocação da
mão de obra, etc.
Neste caso, é importante a empresa possuir um processo formal de
alocação de mão de obra que possa ser auditado e esteja de acordo com
os princípios contábeis da legislação brasileira.
4) Despesas operacionais
RESPOSTA:
Neste caso, a Lei é clara, somente podem ser lançadas as despesas
contratadas e pagas no Brasil. Portanto, se as passagens foram
compradas no Brasil, este dispêndio pode ser lançado.
Entretanto, as despesas pagas no exterior com o cartão de crédito do
funcionário, não podem ser incentivadas.
4) Despesas operacionais
RESPOSTA:
A Lei do Bem incentiva a Atividade de Pesquisa Tecnológica e
Desenvolvimento da Inovação Tecnológica e não o resultado da projeto
desenvolvido. Portanto, as atividades relacionados com um projeto de
Inovação que não teve resultado ou foi cancelado podem ser incentivadas
desde que sejam enquadradas como inovação tecnológica.
Com relação a comprovação, a empresa deverá levantar as mesmas
evidências de um projeto que foi concluído. Sugerimos acrescentar uma
justificativa técnica da impossibilidade da conclusão do projeto.
4) Despesas operacionais
RESPOSTA:
A Lei não define periodicidade mínima na execução de projetos. A
empresa deve consolidar suas atividades com inovação e seus
respectivos dispêndios dentro do ano calendário. Caso o projeto avance
para o ano seguinte, naquele ano novas atividades e dispêndios serão
considerados.
5) Conceito de inovação – critérios de fiscalização
RESPOSTA:
Em relação este capítulo, a SRF não quis entrar em detalhes por entender que é
muito difícil conceituar a Inovação de forma genérica sem discutir caso a caso.
Sugestão: a FIESP e ANPEI convidaram o Sr. Marcos e a Sra. Claudia da SRF
para participar, em São Paulo, de uma seminário com algumas empresas, a fim de
entender e discutir o ciclo de desenvolvimento de inovação destas empresas, bem
como, ouvir alguns exemplos práticos neste sentido.
Reunião de 03.12.2010 – Receita Federal/ Fiesp/ Anpei/
Empresas
Na reunião ocorrida em 03.12.2010 foi informado pela Sra. Cláudia que está sendo
preparada uma instrução normativa para tratar sobre o tema da inovação
tecnológica.
A reunião foi relevante para as empresas esclarecerem para a Receita 2 pontos:
a)Dedutibilidade das despesas incorridas com outras empresas – a Receita
entendeu que só deve ser excluir da possibilidade desta dedutibilidade se a
inovação em si for “terceirizada”. Este ponto é muito importante, pois tem sido
muito polêmico nos seminários, em especial, em razão da posição do MCT.
b)Conceito de inovação – a apresentação feita pela ANPEI trouxe elementos
importantes, que, provavelmente, não estavam sendo considerados pela Receita
na elaboração da referida instrução normativa.
Próximos passos
27