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Trabalho de

sociologia
→ Elementos sociais (elementos que constituem um movimento social
→ Tipos de movimentos sociais
→ Movimetos sociais no brasil

• Escola: pedro amazonas pedroso


• Diretora: elizabet aguiar
• Profesora: kelly
• Aluno: Alexandre Victor Amorim Risuenho
• Data : 13/01/2021
MOVIMENTOS SOCIAIS: INTRODUÇÃO

Esse texto tem por objetivo introduzir uma série, que comentará de forma
minuciosa, analisando fatos, um aspecto merecedor de diversas críticas do
pessoal “politizado”: Os movimentos sociais. Analisarei com o tempo,
movimento à movimento, mas antes de qualquer coisa, preciso explicar os
problemas gerais. A primeira dúvida é: O que é um movimento social?
Um movimento social é, de forma bem simplista, uma reunião de membros da
sociedade pela defesa de uma ideia. Ele é formado por um ideal, uma agenda
(um conjunto de objetivos), seus difusores (que espalham os ideais do
movimento em textos, noticias, comentários e etc) e seus membros. Alcançada
sua agenda, o movimento se dissolve. Uma característica comum à todos os
movimentos é a inexistência de uma liderança formal. Ele até pode ter, dentro
de si, organizações com hierarquia definida, mas o movimento não tem.
Uma outra característica, que decorre da primeira, é que não existe um
controle de verdade sobre um movimento social. Ele ocorre de forma
desordenada e todo o controle exercido sobre ele é difuso e incompleto. Como
praticamente qualquer pessoa pode comprar o ideal pra si e participar sem
precisar de permissão, não existe como um grupo ter controle total sobre o
movimento. O controle exercido é feito através das organizações mais fortes,
ou através da engenharia social que induz o comportamento de manada e o
condicionamento psicológico, para que uma parcela considerável reaja de
forma esperada.
Por fim, juntando as duas você perceberá um dos maiores pontos fracos dos
movimentos sociais: Eles podem ser facilmente corrompidos, se alguém com o
poder necessário assim desejar. Corromper os difusores, fazendo com que
eles, de forma sutil, mudem o discurso e radicalizem cada vez mais o objetivo,
expandindo a duração do movimento e fazendo com que os militantes
defendam o indefensável. Introduzir pessoas mal intencionadas, de forma a
desacreditar o movimento e evitar um resultado indesejado, romantizar ou
demonizar o movimento de acordo com a medida que isso se torna útil, todas
essas estratégias tornam os movimentos sociais passíveis de serem
verdadeiras massas de manobra. Ainda mais eficaz, se o movimento for criado
especificamente com esse fim, como é feito, por exemplo, na estratégia de
subversão da KGB.
Exemplos de movimentos sociais podem ser o “Acorda Brasil”, “Movimento
Passe Livre”, “Occupy Wall Street” “Marcha da família com Deus e pela
Liberdade” entre outros mais famosos como “Movimento Sem terra”,
“Orgulho negro”. Nem todo movimento social é marxista ou está em prol do
marxismo, assim como nem todo movimento social marxista foi criado
falsamente. Ser via de regra manipulável não quer dizer que todos sejam
negativos.
Aliás, mesmo os movimentos marxistas, eles podem sim ter objetivos válidos.
Essa é a principal confusão feita nesse sentido, o que dita um movimento
como marxista é o seu ideal, não seus objetivos. E essa construção é bem sutil,
ao ponto de em certos contextos, ter-se uma dificuldade homérica de localizar
onde será causado o dano. Para indentificar, qualquer movimento marxista
terá no mínimo uma dessas três características: Igualdade, luta de classes e
ação estatal. Todo e qualquer movimento marxista deverá criar novas
obrigações para o estado, de forma a aumentar seu tamanho, ou ter dois
grupos em conflito eterno e incapazes de dialogo, ou ainda, a defesa de que
devem todas as pessoas serem igualadas a todo custo. E aqui, perceba a
nuance de que eles estão dispostos a sacrificar qualquer coisa em nome do
seu ideal. Desde a lógica até mesmo a própria vida (e principalmente, a vida
dos outros em prol da revolução).
Tais características normalmente se relacionam e podem ser sutis ou não. A
luta de classes em si exige um pouco mais de cuidado em comparação às
outras duas porque, sendo a característica máxima e a mais radical do
marxismo eles tentam escondê-la a todo custo. Essa disputa pode ser aberta
ao ponto de defender de forma inequívoca a batalha contra o oponente com o
objetivo de subjugá-lo, como pode ser oculta como o desejo de cometer um
crime inverso ao do passado em nome da resolução das diferenças e da justiça.
E porque tais características são ruins? Talvez você se pergunte .
Normalmente os grupos alegam que só desejam o que é de legítimo direito,
mas então porque pedir igualdade? Usando como o exemplo, o movimento
GLS, não deveria eles pedirem para, ao invés de ser tratados como héteros,
pedirem a liberdade para serem gays? A questão aqui aparenta ser só mera
estética nas palavras, mas não é. Igualar um gay à um heterossexual é
impossível porque ambos são diferentes. Não só porque um é homossexual e o
outro heterossexual, mas porque são dois indivíduos diferentes. O que pedem
é, desde o começo, algo impossível. Você pode garantir aos dois a isonomia, ou
seja, a inexistência de tratamento diferenciado por causa disso (e mesmo
nesse caso, existem várias injustiças, que analisarei no futuro), mas nunca a
IGUALDADE. Além de ser impossível exigir que se iguale duas coisas diferentes,
a falta de comparação no universo fático sempre vai gerar injustiças. Para
entender melhor, recomendo o texto o igualitarismo é uma revolta contra a
natureza de Rothbard.
A luta de classes, por sua vez, ao entender que os interesses são inconciliáveis,
cria conflitos desnecessários, aumentando a tensão na sociedade e polarizando
todo mundo em uma opinião radical, de forma que ou um grupo é obliterado
através da oratória e da manipulação, ou se dará uma guerra civil. Além disso,
a luta de classes cria também o hate speech, o discurso de ódio contra o outro
grupo e a formação dos movimentos revolucionários e contrarevolucionários,
enquanto os moderados de ambos os lados são obrigados à escolher um lado a
contra gosto ou então serão inimigos dos dois lados.
Se ainda não existia uma luta de classes, agora existe. Na verdade o maior
prejuízo que a luta de classes faz é CRIAR dois grupos políticos de interesses
inconciliáveis. Se no começo a luta de classes é extremamente imperceptível,
quase uma teoria conspiratória de um grupo ultra-poderoso com o objetivo de
defender o status quo, no fim de sua implementação, os grupos realmente
existem. O melhor exemplo desse caso é o movimento feminista, que começou
com o discurso de consciência de classe e alienação positiva, ou seja, os
homens criando uma rede de ilusão intransponível para manter as mulheres
escravizadas, hoje em dia é perceptível grupos contrários tão radicais quanto,
como o “masculinismo” e os homens “da Real”. O inimigo que elas criticavam
Atente-se a isso: O interesse inconciliável não existia até que o conceito da luta
de classes se popularizou no movimento. A luta de classes confunde causa e
consequência, assim como distorce a lógica temporal. A “solução” criou o
problema e o amplifica cada vez mais, de forma que cada vez mais seu discurso
fica forte e radical. Como ele foi induzido aos poucos, de forma contínua e
imperceptível, é impossível que as pessoas relacionem os fatos de que a
solução criou o problema. Sequer é possível que se compreenda que a solução,
independente de ter criado ou não, piora o problema.
No estágio terminal da hegemonia do marxismo, você encontrará o absurdo
discurso de que a piora do quadro é um prova de que está melhorando. A
maior prova de que o feminismo funcionou no combate à agressão velada
contra as mulheres é, justamente, ver a agressão ocorrendo abertamente, nas
redes sociais, nas ruas e nos confrontos, de forma que é necessário ainda mais
feminismo. Lembram como começa o lema do Partido em 1984? “Guerra é
Paz”. Diferente das outras características, se tem luta de classes, o movimento
é marxista sem nem precisar questionar.
A ação estatal, por fim, é quando o movimento exige que o governo crie uma
lei que favoreça algum grupo, ou uma nova medida de assistência ou,
basicamente, classifica-se aqui todo e qualquer movimento social que para
alcançar sua agenda, exige a ação governamental. Na verdade, praticamente
todo movimento que você conseguir pensar tem essa característica, só que no
marxismo isso se revela de uma forma muito específica: O governo
regulamentando o que não é sua atribuição. Todo movimento marxista deseja,
em algum momento, o aumento do poder estatal.
Perceba que um movimento que pede a ação estatal ou defende o
igualitarismo não necessariamente é marxista, mas essas características
costumam aparecer a medida que o movimento avança. A luta de classes por
exemplo não costuma surgir bem clara antes do movimento se consolidar e
por isso é possível para o analista, por mais experiente que seja, deixar passar
e apoiar algo que não deveria.
Por fim, um último detalhe é perceber a sutileza nas palavras. Nenhum
movimento, em seu começo assume uma postura de tentar ser inimigo de
toda a sociedade ou de tentar destruir algo. Ele só começa a valorizar esses
ideais e ir mostrando a parte oculta da agenda, que fica escondida da grande
massa até que seja conveniente, na medida em que o movimento ganha
legitimidade da população. O sindicalismo, por exemplo, sempre desejou o
confronto do proletário com o patrão, mas só hoje em dia eles tratam esse
confronto como uma batalha de fato, porque o movimento não precisa mais
esconder seu radicalismo.
O movimento não se radicaliza com o tempo. Nunca existiu um único partido
ou movimento de ideais moderados que se tornaram radicais assim que
assumem o poder, seja poder estatal ou seja na sociedade civil, mas posso citar
aos lotes movimentos radicais que se tornam pontualmente moderados para
alcançar o poder.
Foi o caso do PT no Brasil, com o Lulinha Paz e Amor e sua carta ao povo
brasileiro, de Fidel Castro falando, em inglês “não somos comunistas” ou
ainda, de Adolph Hitler se sujeitando aos desejos de Hindenburg e apoiando o
Marechal Prussiano. Claro você saberia, nesses 3 casos, a verdade, se tivesse
lido o estatuto do PT, ouvido os discursos de Castro e lido o Mein Kampf, só
que não são muitos os que tem essa disposição né?
Então, esse é o detalhe mais importante antes de analisar qualquer outra coisa: Não é
porque um movimento defende algo justo que ele vai contentar só com aquilo. Esqueça o
curto prazo por um momento e olhe o longo prazo, ignore o conjunto de palavras e sinta o
seus verdadeiros significados. Não olhe um movimento pela sua aparência, mas pelo seu
âmago. Só assim você conseguirá enxergar os lobos no meio das ovelhas.
Tipos de movimentos sociais
Os sociólogos identificam vários tipos de movimentos sociais, cada um de
acordo com sua natureza e com o grau de mudanças que busca.
Movimentos reformistas são organizados para realizar reformas em certas
áreas do governo. Esses movimentos buscam mudanças limitadas, porém
significantes, em certos aspectos do sistema político, econômico ou social de
um país. Exemplos: o movimento abolicionista, o movimento feminista, o
movimento em prol dos direitos de gays e o movimento em prol do ambiente.
Movimentos revolucionários, por outro lado, objetivam mais do que apenas
mudar certos aspectos de um sistema. Os líderes de tais movimentos
expressam sua extrema insatisfação com a ordem social e buscam mudanças
radicais. Eles lutam para mudar toda a estrutura existente e para derrubar o
governo. Objetivam criar um novo tipo de governo e, em alguns casos, até a
mudar o modo de vida do povo. Movimentos revolucionários geralmente
empregam violência, cedo ou tarde. Exemplos: a Reforma Protestante e a
Revolução Comunista na China, Rússia e Cuba.
Outro tipo de movimento político é o movimento reacionário ou regressivo.
Tais movimentos visam a reverter mudanças sociais. Eles destacam a
importância e a grandeza de valores tradicionais, ideologias e instituições.
Também criticam mudanças sociais que ocorreram rapidamente. O movimento
contra o aborto serve como exemplo de um movimento reacionário. Surgiu
nos Estados Unidos após a Suprema Corte legalizar a maioria dos abortos, por
meio do precedente Roe vs. Wade, ocorrido em 1973. O movimento contra o
aborto busca limitar ou até proibir tal prática nos Estados Unidos.
Dois outros tipos de movimentos são os de autoajuda e os religiosos.
Participam de movimentos de autoajuda pessoas que tentam melhorar certos
aspectos de sua vida pessoal. Exemplos de tais movimentos são o Alcoólatras
Anônimos e os Vigilantes do Peso. Movimentos religiosos visam a fortalecer as
crenças religiosas de seus membros e a converter pessoas para a sua fé.
Movimentos sociais no brasil
Tanto o movimento feminista contemporâneo como o movimento em prol dos
gays obtiveram conquistas para mulheres e gays, respectivamente. Por
exemplo, o movimento pelos direitos dos gays obteve vitórias legais, políticas e
culturais: em vários países, como no Brasil, o casamento gay foi legalizado.
Outro movimento contemporâneo é o ecológico, que também obteve
conquistas: o governo passou medidas para reduzir os diversos tipos de
poluição.

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