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A TECNOLOGIA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO

Poster · September 2021


DOI: 10.13140/RG.2.2.24142.18248

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ISSN: 2676-0487

A TECNOLOGIA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO

Ana Catarina Matos de Oliveira

RESUMO

Este artigo tem como objetivo refletir sobre a relação da tecnologia na educação. O uso das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) como algo bem versátil para a promoção
da interação dos estudantes, baseado nos recursos das (TICs); abordar também a presença
das diferentes tecnologias no ambiente educacional; analisar a necessidade de formação do
educador para lidar com tais tecnologias, como ferramentas auxiliares do processo
educativo. A metodologia utilizada, consiste em análise documental e estudo bibliográfico
de autores, tais como (HARMER (1998), RICHARDS(1985), dentre outros, que discutem
novas exigências educacionais advindas da revolução tecnológica vivida no novo milênio, e
a forma como tais tecnologias se refletem nos ambientes educacionais e na prática educativa,
exigindo do professor, habilidades e conhecimentos para atuar como mediador na construção
do conhecimento na era da tecnologia. Observou-se que é viável a utilização deste recurso na
medida em que muitos estudantes e professores advém do uso da tecnologia tendo nisto sua
viabilidade, além de atrair a atenção dos estudantes por se tratar de algo inovador, no entanto
neste artigo, baseia-se somente no uso de recurso tecnológico.

Palavras-chave: Tecnologia, Educação, Ensino Aprendizagem.

1- INTRODUÇÃO

A sociedade está cada vez mais tecnológica, com isso há necessidade de incluir nos
currículos escolares habilidades e competências para lidar com esta nova tecnologia. Numa
sociedade do conhecimento exige-se uma abordagem diferente na educação o componente
tecnológico não pode ser ignorado e nem deixado de lado.
As tecnologias interferem e mediam nos processos informacionais e comunicativos dos
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seres, ainda pode ser entendida como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre
si, que fornecem, por meio de hardware, software e funções de telecomunicações, auto
formação e processos de comunicação, a investigação científica e de ensino-aprendizagem.
A evolução das TIC tem permitido a comunicação que é algo que está presente na vida do
ser humano. Portanto, trocar informações, registrar fatos e expressar ideias e emoções são
fatores que contribuíram para o desenvolvimento, e a maneiras de se comunicar e o mais
utilizado é o uso da internet que milhões de pessoas usam para se conectar uns com os
outros.
A sociedade passa por constantes mudanças, e o professor deve responder a essas mudanças
para não conceber uma educação exclusiva, que responda aos interesses de uma classe
capitalista dominante. É preciso construir novos paradigmas que sustentam uma educação
inclusiva e libertadora (Freire, 2000, p. 28), o ensino aprendizagem é um processo que
necessita ser inovado e transformado, para que ele possa atingir seu objetivo, que é formar
cidadãos capazes de dar respostas às necessidades de uma sociedade em constante
transformação as TICs são uteis para ajudar o ensino-aprendizagem. É interessante notar que
a tecnologia sozinha não garante aprendizagem é necessário um educador para mediar e
promover o desenvolvimento integral dos alunos. As novas tecnologias da informação e
comunicação estão adquirindo cada vez mais espaço no cenário educacional, evidenciando a
urgência para adaptá-las ao currículo escolar.
O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a relação da tecnologia na
educação e está dividido em tópico.
Inicialmente, no primeiro tópico para fazer uma "breve história do surgimento da tecnologia
e da internet no Brasil", segundo tópico; chamada sobre a novas tecnologias e suas
contribuições para a educação. Terceiro tópico; o que são as TIC e o qual é a sua importância
na educação. Quarto tópico; a ética no desenvolvimento tecnológico, quinto tópico; a
realidade com o uso de tecnologia na escola, sexto tópico; O professor como um mediador
na construção do conhecimento, sétimo tópico; possibilidade e educação inclusiva, com o
uso de tecnologias: e uma breve conclusão.
O uso de tecnologias na educação tornou-se rotina em muitas escolas, abrindo um leque de
possibilidade, no entanto precisa enfatizar que os recursos tecnológicos não substitui o
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professor, mas é uma ferramenta mais do que ele usa para melhorar a qualidade da educação,
como facilitar a socialização da informação. Nestes, educadores de maneira são partes
essenciais no desempenho dos alunos, pois cabe a eles fazê-los avançar e compreender o
mundo ao seu redor alcançando os objetivos educacionais: estes objetivos que fazem os
alunos deixar de ser meros receptores de informações e tornam-se seres reflexivos e críticos.
Portanto, isso é tornar o professor ser criativo ao planejar e propor atividades que
envolvam e estimulam a curiosidade dos seus alunos que instigam a sua participação ativa,
para desenvolver uma atitude crítica em relação esta gama de informações que chegam
através da mídia, permitindo-lhes adquirir autonomia e independência. E de informação e
comunicação, tecnologias podem revelar significativa e positiva na educação e
essencialmente na formação dos alunos, o incentivo à pesquisa do professor, utilizando
recursos tecnológicos como seus aliados no campo do conhecimento e aprendizagem entre
seus alunos e tendo como suporte para a compreensão do mundo e viver melhor.
As linhas de abordagens teóricas utilizadas neste trabalho são aqueles que destacam
aspectos relevantes sobre tecnologias da informação (TIC) no papel de construção de
entradas de aprendizagem. Alguns aspectos gerais sobre as TIC, discussões voltadas ao
ensino-aprendizagem com o uso da tecnologia, como objeto de estudo. Aprendendo uma
nova forma de ensino, (Freire, 2000 p.28) argumenta que a educação deve ser libertadora e
inclusiva e Kelly (1969) afirma que as máquinas dominam as comunicações no mundo
moderno. Além de um breve relato cronológico do surgimento de tecnologias e a sua
importância na aprendizagem. Em seguida, será apresentado alguns estudos direcionados
para a ética no desenvolvimento tecnológico, que tem como seu público-alvo os aprendizes

2. BREVE HISTÓRICO DO SURGIMENTO DA TECNOLOGIA E DA INTERNET


NO BRASIL.

O surgimento da tecnologia no mundo veio com a invenção da imprensa por


Gutenberg em 1942 – a grande revolução tecnológica na história do ser humano cultura –
através desta invenção também apareceu no computador. Para os interesses do governo
americano, preocupado com a guerra fria, o computador foi criado, através do departamento
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de defesa dos Estados Unidos, como uma rede eletrônica chamada Advanced Research
Projects Agência Network (ARPANet) (PAIVA, 2001a, 2001b). Através desta rede, foi
possível transmitir grandes quantidades de dados rapidamente, assim, a proteção de
informações para que eles não fossem destruídos. Tudo poderia ser considerado um grande
salto para o futuro.
No ano de 1957, o Brasil comprou seu primeiro grande computador. O governo do
estado de São Paulo comprou um mainframe Univac-120™, Burroughs Cia – empresa de
máquinas, que mais tarde se tornou a Unisys. Como podemos notar, o computador era algo
restrito, nem todo mundo tinha acesso a esta ferramenta. Anos mais tarde, em 1989, o
número de computadores em uso no planeta tinha ultrapassado 100 milhões de unidades;
Infelizmente, a maioria estava concentrada nos Estados Unidos. Como afirma Paiva (2008),
os primeiros computadores pessoais (PCs) surgiram no Brasil na década de 80. Outros
computadores, com programas de reconstrução, como o Storyboard e Adam Eve, da
Inglaterra, só se tornou conhecidos no Brasil na década de 90.
A internet surgiu como consequência a criação do computador, em 1969, nos Estados
Unidos. O exército dos EUA entrelaçados máquinas da ARPANet, formando uma rede que
pudesse levar a internet. No Brasil, a primeira conexão de internet foi feita apenas em janeiro
de 1991, com a presença do engenheiro Demi Getschko. Acesso ao sistema havia sido
liberado para pesquisa e instituições de ensino para agências do governo. Só em 1995, veio a
oportunidade para os usuários, fora de instituições acadêmicas, também poderia ter acesso à
internet e iniciativa privada também forneciam este serviço. No ano de 1998, já havia 1
milhão de usuários de internet no Brasil e assim começaram os investimentos de empresas
estrangeiras em tecnologia e comunicações.
Em 2002, o governo brasileiro incentivou o software livre para proporcionar a
inclusão digital o site TV terra atinge mais de 3 milhões de visitantes por mês. Vários
serviços online (álbum de fotos, e-mail protegido, bloggers e mensagens instantâneos)
começaram a modificar o comportamento dos usuários da Internet. É possível notar que a
aparência do computador e da internet no Brasil é algo bastante recente. No entanto, com os
avanços tecnológicos, o uso de computadores e a internet tornou-se parte da vida cotidiana

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dos brasileiros. O uso de computadores pessoais ou PCs e acesso à internet em vários


ambientes tornou-se comum a várias pessoas e chegou aos mais diversos campos na
sociedade brasileira.
Em 2005, o Governo Federal concordou em fazer parte do projeto chamado One
Laptop per Child – OLPC (MACHADO, 2009, p. 3). Este projeto foi elaborado por uma
organização não-governamental americana e teve como principal objetivo gerar inclusão
digital no primário e secundário, bem como acompanhar os alunos no processo de
aprendizagem.
Como vimos os progressos no uso de computadores e tecnologias (internet, telefones
inteligentes e etc) em geral ganharam uma grande quantidade de presença no Brasil nas
últimas décadas. Então, poderia facilmente dizer que a tecnologia, tem de alguma forma
levado a população brasileira para se integrar ao mundo inteiro.

2.1. NOVAS TECNOLOGIAS E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO.

As relações da educação com a nova tecnologia tem causado grande desafio sobre a
vida do homem moderno ao que se referir as contribuições, positivas e sempre atuais. E de
acordo com as últimas teorias da escola de Frankfurt (p.16 1994) seu principal objetivo é
focar e salvar a dimensão humana contra todos os instrumentos opressivos em busca de uma
sociedade livre. Novas tecnologias permitem que contribua no processo de aprendizagem,
permitindo que os alunos tenham aulas motivadoras e interessantes, despertando o interesse
do mesmo neste processo de aquisição sobre as aulas.
A inclusão da educação com a tecnologia imprime a esta última dimensão fundamental
do que não é uma questão de simples aplicações técnicas. Existem ligações necessárias para
modos de produção, usando cientificamente às teorias e métodos, para melhorar, aplicar no
processo de produção.
Segundo (GAMA, 1986. P.122): É a educação que inspira a tecnologia para criar
aventura, inventar e projetar nossos bens, correndo o risco de facilmente comprá-los.
Educação e tecnologia para construir um mundo real sem maravilhosas visões de um futuro

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tecnológico utópico e sem problemas. É o produto inacabado, é para ser renovado, é o método
a ser alterado que abre novas perspectivas para o mundo tecnológico, não é uniforme, pronto e
acabado.
Através de demonstrações de (GAMA, 1986, P.122). É possível compreender que as
novas tecnologias, sem dúvida, é um modo de produção, utilizando todos os instrumentos,
aparelhos, invenções e artifícios. Portanto, é também uma maneira de organizar e perpetuar as
relações sociais no âmbito das forças produtivas. Assim, é tempo, espaço, custo e venda,
porque não só é fabricado nas instalações do laboratórios e plantas, mas reinventou a maneira
é aplicado e metodologicamente organizado.
As novas tecnologias são consideradas como uma linguagem que faz com que as ações
sociais, ou seja, ele extraiu elementos individuais, instrumentos para a realização pessoal. À
medida que os indivíduos são organizados em torno de tecnologia, o poder também comanda
e exerce um controle social. A tecnologia embora fundamentada em conceitos científicos,
liga, mas ao concreto de máquinas e ferramentas.
Com efeito, cada máquina é usada por um indivíduo e grupos como um meio para
realizar um ato específico dentro de uma atividade que se torna necessariamente social. A
máquina visa, em particular, um modo concreto de experimentar a ação social e esta dimensão
introduz a tecnologia como uma linguagem à esquerda dos elementos contidos nas tarefas
individuais, máquinas é organizada. Atividade instrumental não deixa de ser um discurso que
corresponde ao conceito e a interpretação que você dá a essa técnica.
O advento das tecnologias resultantes da junção entre informática e telecomunicações
tem gerado oportunidades e novos desafios, o uso de ambientes virtuais de aprendizagem em
termos de interação e construção colaborativa do conhecimento mostrou o potencial de
promover o desenvolvimento de habilidades de escrita, leitura e interpretação de textos.
Segue-se o grande impacto desses ambientes não só no sistema de ensino, mas também no
desenvolvimento humano e na cultura brasileira, essencialmente a tradição oral.
Para Cury (2001. p. 17), transmissão oral, imposta pela colonização e escravidão, combinado
com a fé cristã e moral, impediu o acesso da população brasileira para a escola, bem como
sobre o mundo da leitura e da escrita e a consequente formação de leitores e escritores.

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Professores e alunos têm a possibilidade de utilizar a tecnologia para descrever e reescrever


suas ideias, comunicar, divulgar fatos do cotidiano, troca de experiências, produzirem
histórias e desenvolver projetos. Então, em busca de solução de contexto pode representar e
divulgar o próprio pensamento, ler, atribuir significados, trocar informações e construir
conhecimento, num movimento para escrever, ler, refletir e refazer, que favorece o pessoal,
profissional e desenvolvimento do grupo, bem como a compreensão da realidade e o
desempenho na transformação da sociedade.
De acordo com Kleiman (2001, p. 114), é permitida na escrita verificar se há vestígios de que
viveu e da sua própria escrita, reescrever e textos ser textos escritos e leitor do pessoal e a
história coletiva, marcá-lo, compartilhá-lo, alterá-lo, inscrevendo seus novos sentidos. Ou
seja, a esquerda da inserção das tecnologias na educação bolsas pessoas romper as paredes da
sala de aula e da escola, integrando a Comunidade que a rodeia, a sociedade da informação e
os outros produtores de espaços de conhecimento. Quando usando novas tecnologias para
trazer o objeto de estudo escolar da vida cotidiana, gradualmente desperta no prazer do aluno
pela leitura e escrita como uma representação de seu pensamento e interpretação do mundo,
permitindo o estabelecimento de uma sociedade de estudantes do escritor.

2.1.2. O QUE SÃO AS TIC E O QUAL É A SUA IMPORTÂNCIA NA


APRENDIZAGEM

Tecnologias da informação e comunicação são todas as tecnologias que interferem e mediam


os processos informacionais e comunicativos dos seres. Ainda, pode ser entendida como um
conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que fornecem, por meio de funções de
hardware, software e telecomunicações, automação e processos de negócios, comunicação de
pesquisas científicas e de ensino e aprendizagem.
Conceituar as TICs são "gosto de tudo que leva alguém a evoluir, a melhorar ou simplificar os
conhecimento”. Em suma, é todo o processo de melhoria dos indivíduos. É válido observar
também que o uso do processo de alargamento de TICs na nossa comunicação como proposta
inovadora facilita tanto a mudança nos indivíduos e no processo educativo.
Segundo Kelly (1969), em seu discurso de:
As máquinas dominam as comunicações no mundo moderno. O ambiente linguístico foi recriado artificialmente
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professor e o livro têm sido forçados a integrar estes novos meios de transmissão. (KELLY, 1969).

E levando em conta também a ideia de Moran (2009), que defende que Tecnologias nos
ajudam a realizar o que estamos fazendo ou desejo. Se abrirmos as pessoas ajudam-na
expandir nossa comunicação, se estamos fechados, ajudam a controlar mais de nós. Se temos
propostas inovadoras, facilitam a mudança.

Concedendo a Moran (2009), que diz que a alteração prevista a inserção das tecnologias na
educação é extremamente relevante para quebrar paradigmas impostas pela educação
tradicional, contribuindo assim para a criação de novas propostas metodológicas e para o
enriquecimento do processo ensino-aprendizagem. Desde que nós vivemos em uma sociedade
que passa por mudanças constantes nos leva para se adaptar a estas mudanças não para
conceber uma educação exclusiva, que responde aos interesses de uma classe capitalista
dominante. É preciso construir novos paradigmas que sustentam uma educação inclusiva e
libertadora, ou seja, o processo de aprendizagem de ensino precisa ser inovador e
transformado, para que possa atingir seu objetivo, que é formar cidadãos capazes de dar
respostas às necessidades de uma sociedade em constante transformação. (MORAN, 2009).
Por tudo o que foi dito acima, é possível compreender a importância das TIC no processo
ensino-aprendizagem. No entanto, é necessário criar possibilidades de habilitação na proposta
educacional para o aluno na construção de seu próprio conhecimento e aprendizagem,
preparando-os para viver e conviver nesta sociedade cada vez mais tecnológica

2.1.3. TECNOLOGIA E ÉTICA.

O desenvolvimento tecnológico tem envolvido um outro tipo de dominação, o código de


propriedade intelectual. Não se pode negar que os avanços tecnológicos trouxeram muitas
comodidades e confortos que cada dia em função de certas realizações recentemente
atingidos; a sociedade enfrenta problemas como os dilemas éticos no uso da tecnologia.
"Pode-se citar o uso privilegiado de dados confidenciais, acesso não autorizado a sistemas de
computador, entre outros" (MASIEIRO, 2000). É a razão de mencionar aqui.
Enfrentando um grande paradoxo, porque, ao mesmo tempo onde a tecnologia é cada vez
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mais presente nas pessoas, as suas consequências muitas vezes imprevisíveis e até mesmo
perigoso para os seres humanos tornou-se mais frequente. Desta forma, as tecnologias devem
também ser vistas como dilemas morais, desde que seu uso pode trazer sequelas profundas
para a humanidade e o planeta. Todos os dias somos bombardeados com novos produtos e
tecnologias que mudam nossas vidas e mudam a forma como vivemos.
De acordo com Johnson and Nissenbaum (2000)

Identificar e divulgar as questões e problemas que fazem parte do seu escopo, aumentando o
conhecimento da dimensão ética de uma situação particular, a fim de avançar nosso conhecimento
e compreensão deles, bem como sugerir soluções sábias”. (JOHNSON e NISSENBAUM in
MASIERO, 2000, p. 18)

Opiniões sobre a tecnologia estão sendo alterados com o avanço tecnológico, e com isso as
opiniões dividiram-se no mundo científico, em que vários profissionais éticos argumentam
que toda tecnologia antes de serem utilizados deve ser testada e estudada cuidadosamente
para minimizar qualquer insinuação de que possam surgir no futuro. Na verdade, a
tecnologia é um grande parceiro da humanidade e o uso indiscriminado levou ao encontro
com indivíduos depressivos e decepcionado por não saber fazer o bom uso desta ferramenta
tecnológica.
A ética existe para regular as ações e o seu poder, o que é permitido e o que não é permitido.
Portanto a explicação dos pressupostos éticos para que levar a efeito e validade teórica antes
a pressão destes hábitos têm ação humana inerente, usuários de tecnologia precisam entender
que não pode fazer tudo o que quer e o mau uso da tecnologia invadem a privacidade de
outros, colocando muitas vezes até a moral do em risco. A teoria ética do começo ao fim
reforça que a utilização do oposto caminho impropriamente trará consequências para este
indivíduo que pode sofrer uma decepção no mundo da tecnologia é que acontece tanto na
sociedade em geral como uma sociedade de estudantes da escola.

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3. A REALIDADE COM O USO DA TECNOLOGIA NA ESCOLA.

Na verdade, o impacto do avanço tecnológico do século XXI é uma realidade que não
podemos negar ou fugir. E hoje, com as nova tecnologias da informação e comunicação está
adquirindo cada vez mais espaço no cenário educacional, evidenciando a urgência para
adaptá-los para o novo currículo, preparar professores e alunos que interajam nesta sociedade
tecnológica e informatizada. Neste contexto surge a necessidade de um novo perfil de
educador; onde ele é esperado para assumir o papel de facilitador e mediador na construção
do conhecimento. É importante notar também que o uso de tecnologias na educação tornou-
se rotina em muitas escolas, abrindo um leque de possibilidade em ação pedagógica. No
entanto é preciso enfatizar que os recursos tecnológicos não são nenhum substituto para o
professor, mas é uma ferramenta mais do que ele usa para melhorar a qualidade da educação
e que também facilita a socialização de informações e o desenvolvimento integral dos
alunos.
E falando sobre a realidade das escolas mostra um cenário no quais algumas escolas tem
recursos tecnológicos, mas a maioria não é suficiente para ser usados de modo que o
potencial do mesmo seja adequadamente explorado. Além disso, muitas classes são restritas
a recursos básicos, tais como editores de texto e pesquisa de internet. É válido lembrar
também que as máquinas não podem substituir o caderno e os livros, mas mudar o contexto
pedagógico. Ainda muitos professores continuam a dar aula e atividades em
desenvolvimento, usando apenas os recursos comuns como, por exemplo, pincel atômico e
quadro magnético (e muitas vezes este uso tradicional nada atraente e desatualizados em
relação ao perfil do sujeito da aprendizagem e cognitivo). Portanto, ainda são vistas as
grandes inovações no processo educativo. E para que todo o potencial tenha a chance de se
desenvolver, é necessário preparar professores de ousar mais, sem perder a noção dos
objetivos educacionais, reveja o conteúdo e inserir o uso das TIC, nos projetos de escolas de
aprendizagem. No entanto, os recursos tecnológicos por si só não garante uma melhoria na
aprendizagem e na qualidade da educação.
As tecnologias garanti às escolas e cria a possibilidade de abrir a oferta de educação para

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todos, sem distinção. "O uso intensivo da mais recente digital e tecnologias de rede
transforma as dimensões da educação e dá a escola, o tamanho do mundo" (KENSKI, 2007,
p. 124). Por esta razão, a urgência de professores como mediadores da escola em que as
tecnologias estão presentes.

3.1. O PROFESSOR COMO MEDIADOR NA CONSTRUÇÃO DO


CONHECIMENTO.

Educação mediada por novas tecnologias ainda levanta muitas questões na


sociedade contemporânea. De um modo geral, algumas dúvidas ainda
permeiam a prática docente, no que diz respeito a utilização de ferramentas
tecnológicas. Embora nós vivemos em uma era digital, incentivar os
professores a dar uma aula mediada por tecnologia continua a ser uma tarefa
árdua, especialmente quando a concepção de aprendizagem está focada
apenas no educador. Diante disso, é necessário uma reflexão em torno da
educação e técnicas digitais a fim de agregar as competências tecnológicas,
tanto na visão educacional sobre a formação de professores.
De acordo com Borges e Silva (2006 p. 12), "as pessoas estão incluídas na
sociedade da informação quando eles são capazes de desenvolver as
habilidades necessárias para acessar e usar as informações". O conjunto
destas competências é chamado pela ciência da informação da alfabetização
de informação, termo que pode ser traduzido como educação para
competência em informação, uma espécie de computador alfabetização é um
fator importante para a formação do cidadão do século XXI, ou seja, o
indivíduo será capaz de facilitar a sua vida e aprofundar seu conhecimento
através do uso de recursos tecnológicos.
E levando em consideração essas reflexões, a motivação para o
desenvolvimento das TIC nas aulas como uma importante ferramenta de
ensino e aprendizagem. Também é importante saber que os parâmetros

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curriculares nacionais (PCNs) incentivam a utilização de novas tecnologias,


em conjunto com as disciplinas, mas muitos professores ainda não tem
"maturidade" para seu uso, ou seja, há uma falta de conhecimento,
encorajamento e, ainda, é necessário acreditarmos que é importante
compreender o ensino-aprendizagem por meio de TICs. Enfatiza a introdução
da informática na educação é necessária e abrange várias atitudes e
competências dos professores, um dos quais TICs. Tecnologias da
informação e comunicação não só altera a relação do aluno com o ensino e a
aprendizagem, mas também modifica o papel do professor que anteriormente
tinha como função exclusiva para transmitir aos alunos o fluxo do
conhecimento contido nos livros.

No entanto, na era da informatização, o papel do professor não é apenas para espalhar


compreensão direciona esses tópicos, mas também para novos temas e o conhecimento
contextualizado, com qual encontro de estudantes em meio a tantas possibilidades oferecidas
pela hipermídia. Nesta linha de pensamento, de acordo com Levy (1999, p. 17),
"uma cyber-cultura é o conjunto de técnicas (materiais e intelectuais), práticas de atitudes de modos de
pensamento e de valores que se desenvolvem juntamente com o crescimento do ciberespaço".

De acordo com o autor o mundo interliga computadores (internet) traz à tona um novo
ciberespaço, onde a mensagem pode ser alterada, transformado a vontade e de acordo com a
intenção do usuário.

De acordo com Coscarelli e Ribeiro (2005 p. 27) a utilização da informática na educação é


fundamental. Estes autores fornecem exemplos de vários projetos que podem ser trabalhados
com alunos em sala de aula, alguns deles usando a internet. Para os adolescentes, por
exemplo, a criação de e-mails, homepages, Facebook, revistas e blogs desperta o interesse e
estimula a aprendizagem. Para as crianças, é interessante desenvolver o controle do mouse e,
para isso, existem vários sites educacionais. Também para estes autores, Coscarelli e Ribeiro
(2005 p. 27), computador não irá substituir o ser humano, porque, sendo uma máquina,
sempre precisará de pessoas para executar operações sobre ela, no entanto, é necessário que
os professores tenham qualificação para executar esta função.

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O que queremos mostrar é que o computador não vai, por si só, mudar a concepção de
aprendizagem escolas, uma vez que pode ser usada para lidar com uma variedade de
situações. E aí joga uma das vantagens de usar o computador na sala de aula. Cada momento
da situação de aprendizagem requer uma estratégia diferente, e o computador pode ser útil em
várias ocasiões pelo professor plano de atividades, mais dirigidos, ou menos, dependendo do
momento. (COSCARELLI e RIBEIRO, 2005, p. 27).

Com podemos perceber os autores acima incentivam a utilização de recursos tecnológicos nas
aulas. No entanto, cabe ao professor estar preparado para usar esses recursos, corretamente e
não é suficiente apenas para pedagógica dando uma aula mais "animada",

Necessário saber por que e para que usa um determinado recurso, ou seja, que irá beneficiar o
aluno com este ensinamento. Além disso, um grande número de educadores oferece
resistência em entrar no computador, televisão ou DVD jogar microsystem como uma
ferramenta de trabalho para a realização de suas atividades. Esse impasse pode acontecer
porque alguns professores não são treinados para lidar com o surgimento da grande
diversidade de novas tecnologias ou, talvez, porque as escolas não oferecem treinamento,
cursos, etc. Outro ponto importante a notar é que cada professor tem uma cultura diferente, e
isto implica diferentes formas de pensar em relação à utilização das TIC como ferramenta
pedagógica.

Whereupon Coscarelli and Ribeiro (2005, p. 28) question:

O uso de computadores, internet e outras ferramentas que podem ser usadas durante as aulas,
facilitando o trabalho do professor. Por este motivo, é necessário investir neste profissional desde
sua formação inicial continuou, então ele pode contribuir cada vez mais a aprendizagem,
introduzindo ou juntar-se a novas tecnologias digitais em seu procedimento metodológico de ensino,
integrando-os para as técnicas que eles usam (COSCARELLI AND RIBEIRO, 2005).

Obviamente, todas essas mudanças trazem consequências para a sociedade e, às vezes, geram
medo e insegurança do professor para complementar suas atividades de sala de aula com base
em novos paradigmas educacionais. Diante disso, o programa nacional de Informática na
educação-PROINFO, da Secretaria de educação a distância do MEC, desenvolvido em
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parceria com as secretarias estaduais de educação, apresentando a informação e as tecnologias


de comunicação TIC na escola, para sua incorporação à prática pedagógica de diferentes áreas
do conhecimento, promover o aluno aprendendo com ênfase em trabalham projetos. Para
atingir o aluno, os professores formação dedicam PROINFO em um processo que integra
tecnologia, a teoria educacional e prática pedagógica com o uso desta tecnologia.
Na inter-relação entre pesquisa, formação de professores e prática pedagógica com o uso das
TICs, a tecnologia de conhecimento em educação se alimenta se transforma e avança os
resultados de investigações e de novos conhecimentos produzidos. Um aspecto que mudou
sua forma substantiva nos últimos anos tem sido a formação de professores para a utilização
das TIC na prática pedagógica, tendo em vista a ênfase das atividades atuais da escola de
formação e contextualizado na verdade no papel do professor.
Portanto, o ponto forte catalisador e Sustentador desta mudança são a formação de professores
na área das TIC, como eles serão aqueles que proporcionará atividades inovadoras, levando a
maior autonomia do aluno.

3.1.1. UMA NOVA GERAÇÃO DE NATIVOS DIGITAIS NAS ESCOLAS.

According to Saccol, Schlemmer and Barbosa (2011),


Suportado pelo uso de tecnologias de informação ou comunicação sem fio e móvel, cuja
característica fundamental é a mobilidade dos aprendizes, de processos de aprendizagem que
podem estar distantes um do outro e, também, espaços de educação formal, tais como salas de
aula, salas de treinamento, ou local de trabalho (SACCOL, SCHLEMMER AND BARBOSA, 2011,
p.23).

O único conhecimento foi compartilhado por grupos de pessoas, como pensadores,


filósofos e cientistas que, por séculos, mais a partir da Revolução Industrial
aconteceu – se para expandir dentro da área educacional, o mesmo conhecimento,
e há uma grande preocupação não só com a aprendizagem básica, mas
principalmente com a motivação para a aquisição de novos conhecimentos.

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Moran (2000), atenção à motivação como um facilitador do processo de


aprendizagem, posa com propriedade:
Curiosos e motivados estudantes muito facilitar o processo, estimulam as melhores qualidades de
um professor, tornar-se lúcido e interlocutores, parceiros de caminhada do professor-educador.
Alunos motivados aprendem e ensinam, avançam mais, ajudam o professor a ajudá-los melhor.

(MORAN, 2000, p.17-18)

Vários fatores conduziram o processo motivacional, tais como a busca por prazer
ou para tentar evitar a dor, necessidades sociais, curiosidade e gosto pela
exploração, obtendo o reconhecimento dos pares, a conquista do poder e o
planejamento de metas na busca de alcançar. (HUERTAS, 2001).

Esta nova geração digital tem uma certa familiaridade com os meios tecnológicos e
incorpora-los mais facilmente. Porque esses novos recursos tecnológicos permitem
que todos poderão contribuir para o processo de aprendizagem de todos os
envolvidos na sala de aula.

Por Prensky (2001),

Os nativos são aqueles que nasceu e crescem rodeado de novas tecnologias, estudantes hoje (...)
passaram suas vidas inteiras, rodeadas por computadores, videogames, tocadores de música,
câmeras de vídeo e telefones celulares, além de outros brinquedos e ferramentas da era digital”.
(PRENKY, 2001, p.1).

Os nativos que e processam diferente dos emigrantes, as diferentes experiências criados em os


diferentes interesses e formas de ver e compreender o mundo. Nesta linha de pensamento, o
indivíduo como aluno é colocado no centro do processo de ensino onde a aprendizagem
experiências relacionam-se aos seus próprios interesses. Hoje, o crescimento dos
conhecimentos científicos e técnicos tem se tornado cada vez mais avançado, pertença não só
para pequenos grupos, para a construção e desenvolvimento da mesma baseiam-se,
essencialmente, na troca de informações e na interação entre indivíduos, criando verdadeiras
comunidades de prática.
Em conformidade com Wenger (1998, p. 8) "educação agora é confrontada com o
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desenvolvimento de novos meios tecnológicos, aproveitando estes novos mecanismos, para


abranger mais e mais pessoas, em lugares diferentes e com diferentes perspectivas de
procuram aprender". Este novo conceito educacional, apoiado por tecnologias, passa por uma
transformação constante, complementando e reforçando a presença de professores e alunos
em sala de aula, sendo que aqui não há um aumento da atividade de pro-aluno, que, se você
quer ser mais participativo na construção de sua própria aprendizagem.

3.1.2. POSSIBILIDADE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA, COM O USO DE


TECNOLOGIAS
Algumas mudanças que ocorreram na sociedade nas últimas décadas vão desvelar as
inadequações do modelo tradicional de escola para o nosso tempo e requerem outros modos
de pensar e de educação. Esta possibilidade de inserção de novas tecnologias na sala de aula
criar novas maneiras de melhorar a forma como ensinamos superar as velhas ferramentas das
questões que está a desafiar o sistema educacional atual é a crescente heterogeneidade dos
alunos, como resultado da expansão da escolaridade aos grupos de classes, etnias e tradições
culturais cada vez mais diversificadas.
No entanto, parte da comunidade escolar, responsável pelo ensino se mantém estruturada para
trabalhar com grupos homogéneos, gols de configuração que são comuns a todos os alunos e
na esperança que atingem resultados semelhantes. Outro ponto a destacar é o aumento da
circulação de informação pela mídia, que tomou em escolas, em geral, o status de ser os
lugares privilegiados à aquisição ou construção de maneira sistematizada do conhecimento.
Uma cultura na quais as referências, pontos de vista, as línguas estão se multiplicando em
implicam diferenças interpessoais mais em seu interior. Em particular, as atuais tecnologias
de computador e a Internet nos colocou na frente nova, expressão da ideia, as relações sociais
e aprendizagem. Também permitem a multiplicação de interações com pessoas diferentes, não
importa sua localização. Neste contexto, as pessoas desenvolveram outros mecanismos
perceptuais, outras maneiras de pensar e de aprender com os novos suportes tecnológicos de
comunicação.
Desconsiderar as experiências e aprendizagem que os alunos vivem fora da escola, línguas e

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formas de comunicação envolvida nelas, bem como à heterogeneidade dos aprendizes, escola
enfraquece sua ação pedagógica e aprofundada os processos de exclusão no seu interior.
O cenário atual exige o estabelecimento de uma relação dialógica entre os atores do processo
educacional, em que os alunos, em vez de ser mantido na posição de receptores passivos do
"falar/ditar" do professor, iria participar como co-autores do processo, em todas as suas fases.
Para ser inclusiva, acessível a todos os seus alunos e não apenas alguns deles, as escolas
precisam se organizar como sistemas abertos, que mudam constantemente, em função do
comércio entre seus elementos e aqueles que são externos.
Os professores precisam fornecer nas salas de aula e outros espaços educativos variados
recursos, fornecendo atividades flexíveis e abrangentes nos seus objetivos e conteúdo, no qual
os alunos se encaixam e segundo (Manto, 2002 P.36)" Os espaços de ensino-aprendizagem
devem ser propícios à colaboração entre os alunos, favorecendo a prática educacional que
reconhece e valoriza as diferenças, para que as crianças não sentem limitadas em suas
respostas. E tecnologias é uma excelente oportunidade para trabalhar com as diferenças nas
escolas".
As novas formas de escrita, a saber, para expressar e comunicar ideias, oferecidas através da
Internet, têm desafiado as escolas a adotado um modelo comunicacional baseado em coautoria
e na diversidade de possibilidades de acessórios no processo educativo, enquanto você pode
instrumentalizá-los para esta tarefa. E para promover a inclusão no espaço escolar, a
tecnologia digital pode ter um papel-chave; no entanto, seu uso deve ir além de simples
acesso ou alfabetização digital.
A tecnologia deve ser articulada para o trabalho pedagógico desenvolvido, constituir um
espaço significativo do ensino-aprendizagem, ou seja, computação precisa conhecer o real
precisa de ensinamento e vida cotidiana ser usado para facilitar a participação de todos.
O conceito de inclusão digital subtende o indivíduo envolvido em um ativo e a função
interativa na sociedade do conhecimento, através da utilização de ferramentas tecnológicas
em suas atividades, sejam elas profissionais, todos os dias educacionais, cultura etc.; Mas,
para que isso tornar-se uma realidade para a maioria da população brasileira, é necessário
pensar mecanismos de inclusão digital a serem oferecidos à população em geral, uma vez que:

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Inclusão digital ou info de inclusão é a democratização do acesso às tecnologias da


informação, a fim de permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Inclusão digital
é também simplificar a sua rotina diária, maximizar o tempo e o seu potencial. (INCLUSÃO
DIGITAL, 2008 p. 11). Ou seja, a responsabilidade recai sobre a educação em relação ao
processo de inclusão digital, há que a questão da necessidade de uma ampla revisão do
cenário educacional implica repensar elementos tais como o treinamento de seus
profissionais, estrutura física das escolas, proposta pedagógica, políticas educacionais, entre
outros – que precisam ser modificado para atender a essa nova demanda, desde formativo:
Educação escolar precisa compreender e incorporar as novas linguagens, desvendar os seus
códigos, dominar as possibilidades de expressão e as possíveis manipulações. É importante
educar para fins democráticos, tecnologias mais progressistas e participativas.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento desse trabalho, leva nos a refletir o papel do professor com o avanço
tecnológico, que o professor como facilitador deverá ter o profundo domínio da tecnologia.
Preparação de professores para lidar, usar e desfrutar de tais ferramentas tecnológicas
maravilhosas e refletir sobre sua importância no ensino e a aprendizagem hoje em dia.
Nós como professores deveremos ter em mente que tais experimentos devem ser tomados
com muita cautela por todos os envolvidos no processo, caso contrário pode ser visto como
entretenimento apenas – e não é essa a intenção.
Ter percebido que o uso de tecnologias na educação tornou-se rotina em muitas escolas,
abrindo um leque de possibilidade em ação pedagógica. No entanto, é preciso enfatizar que os
recursos tecnológicos não podem substituir os professores, é mais uma ferramenta a ser usada
para melhorar a qualidade da educação, e que também facilita a socialização de informações e

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o desenvolvimento integral do aluno.

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