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MINEIROS - GO
2021
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MINEIROS - GO
2021
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Resultado: _________________
BANCA EXAMINADORA
Assinatura: ----------------------------------------------------------------------------------------------
Prof.(a). Selma Araújo Carrijo
UNIFIMES
Assinatura: ------------------------------------------------------------------------------------------------
Prof.(a). ____________________
UNIFIMES
Assinatura:--------------------------------------------------------------------------------------------------
Prof.(a). ___________________
UNIFIMES
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DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Zen-Budista
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RESUMO
Com um mercado cada vez mais exigente cobrando das empresas cada vez mais
produtividade, eficiência e qualidade, este trabalho vem para apresentar formas de
se alcançar essas características através do emprego de ferramentas da gestão da
qualidade nos canteiros de obras. Apesar de comprovado o ganho de produtividade
e qualidade com o aprimoramento do canteiro e sua gestão, muitas empresas ainda
negligenciam essa parte, aumentando custos e prejudicando a qualidade do produto.
A Gestão de Obras é um campo que paulatinamente tem adentrado à Construção
Civil, mediante a dinâmica exigida para este setor que ainda é predominado pela
manufaturaria. Com o objetivo de implantar um trabalho continuo e organizado a
gestão visa orientar os engenheiros responsáveis por uma obra em todo o processo
construtivo, desde planejamento a entrega final do produto, fazendo valer o
cronograma proposto para o tempo e orçamentário, tendo em vista que o mercado
financeiro urge por essa organização, cabe aos engenheiros e construtoras adequar
a nova proposta de mercado. O método de pesquisa a ser utilizado para a pesquisa
proposta é a metodologia baseada em pesquisa bibliográfica, onde pretende abordar
de forma suscinta, como é relevante a preocupação por parte das construtoras em
tempo de competitividade, a adesão de programas ou meios que lhe garanta a
implantação de gestão dentro dos seus canteiros de obras, mediante aos benefícios
decorrentes de sua introdução desde o canteiro de obras em um projeto executivo.
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE QUADROS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................12
1.1 OBJETIVO GERAL.......................................................................................13
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................13
1.3 JUSTIFICATIVA...........................................................................................13
2 CANTEIRO DE OBRAS: REQUISITO IMPORTANTE DE UMA GESTÃO ....15
2.1 CANTEIROS DE OBRAS.............................................................................15
2.2 TIPOLOGIA DE CANTEIROS......................................................................17
2.3 ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DE UM CANTEIRO DE OBRAS.............20
2.3.1 Área de vivência........................................................................................21
2.3.1.1 Refeitório................................................................................................22
2.3.1.2 Vestiário.................................................................................................24
2.3.1.3 Área de lazer e lavanderia.....................................................................25
2.3.1.4 Alojamento.............................................................................................27
2.3.1.5 Instalações sanitárias.............................................................................28
2.3.1.6 Ambulatório............................................................................................29
2.3.2 Área operacional.......................................................................................30
2.3.2.1 Almoxarifado..........................................................................................31
2.3.2.2 Escritório da obra...................................................................................32
2.3.2.3 Guarita/recepção....................................................................................32
2.3.2.4 Central de carpintaria/argamassa/armação...........................................33
2.4 PLANEJAMENTO DE UM CANTEIRO........................................................34
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1 INTRODUÇÃO
O objetivo geral deste estudo foi demonstrar a importância que uma gestão
possui dentro do setor construtivo, partindo da sua implantação dentro do canteiro
de obras.
1.3 JUSTIFICATIVA
Para a Norma Regulamentadora NR¹, o canteiro de obra é uma área fixa, mas
de caráter temporário, onde será executada toda operação de apoio durante a
execução, demolição ou reforma de uma obra.
Este aspecto sobre o canteiro de obra e de sua logística e gerenciamento
deve ser um ponto bem observado dentro da construção civil, pois de acordo com
Handa (1988) o planejamento do canteiro de obras tem sido um dos aspectos mais
negligenciados dentro de uma obra, gerando custos altíssimos, pois gera
desperdícios e modificações constantes visando atender a necessidade da obra.
De acordo com Illingworth (1993) existem três tipos de canteiros e, isto pode
ser observado de maneira detalhada e de fácil compreensão na figura 1, onde de
acordo com o tipo de obra ou lugar onde será executado o projeto, o mesmo deve
ser adequado de forma que problemas comum na falta de conhecimento de sua
instalação prejudique a logística de matérias e dos trabalhadores que ali
desempenharão o seu trabalho na execução do projeto, assim como evitar
problemas provenientes da ausência de conhecimento sobre suas instalações de
forma correta e legalmente exigida.
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Este tipo de canteiro pode ser observado sempre em obras de grande porte,
pois, geralmente os terrenos são bem amplos, ofertando aos engenheiros a
liberdade de planejarem e construírem um canteiro de obras bem amplo, pois
geralmente em obras deste porte, devem conter todos os elementos constituintes,
de um canteiro devido o tempo e magnitude da obra, porém o gestor de obra deve
ter o cuidado com a logística dele, a fim de não torna oneroso para a construtora
(SANTOS 2010).
Já no canteiro de obra estreito ou longo, segundo Illingworth (1993) é uma
tipologia de canteiro construída em uma área em que o projeto a ser executado
possui pouca possibilidade de acesso, como obras que são executadas em ferrovias
e rodovias. Cabe ao gestor de um projeto deste teor em projetar um canteiro onde
possua os elementos necessários e entendendo que a demanda por espaço deve
ser estrategicamente estudada e sem esquecer a logística acerca dos materiais
necessários para a execução do projeto de obra
Outro tipo de canteiro são os longos, os quais são restritos em uma direção
e amplos na outra. Possuem certa facilidade de acesso e fluxo a depender
do tipo de obra. Nos canteiros longos, normalmente, as unidades do
canteiro devem possuir certa mobilidade devido às características
dimensionais do canteiro. Obras de estradas é um exemplo de canteiro
longo. (SANTOS, 2010, p.21).
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Como já discorrido o canteiro de obras é uma área fixa, que contém diversos
elementos constitutivos dentro de uma obra, ainda que de caráter temporário, em
sua grande maioria, pois existem casos de canteiros de obras que após o termino da
execução de uma obra ficam como elemento permanente a ser utilizado, com
alguma finalidade, mas, isto são exceções (SAURIN, 1998).
Os elementos constitutivos de um canteiro de obras dependem da dimensão
da obra a ser realizada, por isto envolve um estudo detalhado da planta da obra,
para assim ocorrer a sua estruturação e implantação dentro de uma obra. Segundo
Lins (2012) dependendo da dimensão da obra, existem elementos que nem serão
necessários, outros itens já serão obrigatórios em qualquer tipo de obra ou ainda
como já se sabe outros poderão estar presentes ao início de uma obra e no decorrer
da mesma deixar de existir, para aproveitamento de espaços e redução no número
de trabalhadores.
De acordo com Lins (2012) os elementos que compõem um canteiro de obra
podem estar diretamente ou indiretamente ligados ao processo de execução do
projeto de obra, e, encontra dividido em operacional, apoio e área de vivência. Os
elementos constitutivos de um canteiro de obras devem ser classificados de acordo
com suas finalidades, por isto os elementos que estão diretamente ligados a
produção, estarão na área operacional.
Os elementos que dizem respeito ao armazenamento de materiais utilizados
durante a execução da obra, será destinado para área de apoio e, o setor
administrativo e destinado a área de apoio técnico e por fim tem a área de
transporte, que possui a disponibilidade e responsabilidade de todo transporte
realizado dentro da obra (LINS, 2012).
2.3.1.1 Refeitório
2.3.1.2 Vestiário
obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que não residem
no local” (BRASIL, 2013).
Estes dois elementos, não são obrigatórios em canteiros que não alojam seus
colaboradores, mas pode ser um ambiente que proporcione aos seus colaboradores
momentos de descontração após as refeições até ao momento do retorno ao
trabalho, isto em relação a área de lazer. Esta pode ser uma área que possua uma
televisão, ou mesa com jogos diversos, que proporcione aos trabalhadores um
momento de descontração. Dentro das áreas de vivência, a construtora pode
construir uma área destinada ao lazer dos colaboradores, podendo ser campo de
futebol, sala de televisão, ou de jogos (ABNT, 1991).
mesmo, tendo em vista que envolve vários requisitos, como segurança, saúde,
higiene entre outros, como afirma o Guia da CBIC (2015, p.36) “O alojamento deve
ser mantido em permanente estado de conservação, higiene e limpeza”. A norma
regulatória acerca das áreas de vivencias para os canteiros de obras, dispõe que as
camas devem possuir lençóis, fronhas e travesseiros, cobertores em ótimas
condições de uso.
As camas devem ser individuais, ainda que possam ser beliches, mas devem
abrigar somente um colaborador e respeitando o limite de colaboradores por
quartos, não podendo exceder 25 em um quarto. A construtora deve estar ciente que
dentro dos dormitórios a mesma deve dispor de bebedouro, para ofertar água
potável para os colaboradores no período noturno (BORGES, 2009).
É vedado o uso de fogões ou fogareiros dentro dos dormitórios, pois é
proibido cozinhar ou aquecer alimentos dentro dos alojamentos, por conter
equipamentos de fácil combustão. Outro ponto que deve ser observado e verificado
constantemente pelo gestor de obra é a questão da saúde dos colaboradores, pois
os colaboradores que forem acometidos de qualquer doença contagiosa e
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2.3.1.6 Ambulatórios
2.3.2.1 Almoxarifado
A logística deve ser bem estudada pelo gestor de obra na instalação dele,
pois ela deve ser criteriosamente pensada, a fim de intervir em elementos como
desperdício de tempo no transporte de materiais e na busca de ferramentas ali
abrigadas, até o local de utilização (BORGES, 2009).
De acordo com Saurin e Formoso (2006) o mesmo deve ser instalado próximo
ao ponto de descarga dos materiais a serem utilizados durante a execução do
projeto, uma que facilita aos operários ao processo de alguns destes elementos
serem acomodados no almoxarifado e outro ponto que deve ser pensado é que este
deve ser próximo ao elevador de cargas, pois também facilita a vida dos operários,
no transporte dos materiais que deverão ser encaminhado para outros pavimentos e,
por fim o mesmo autor afirma que, é bom que este esteja perto do escritório, para
que mestre de obra e responsável pelo almoxarifado possa ter uma comunicação
acerca do controle dos materiais ali depositado.
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2.3.2.3 Guarita/recepção
No Brasil, apenas nos anos 90, estes conceitos de logística começam a ser
aplicados no âmbito da construção civil. O alvo da logística neste setor é
gerenciar os fluxos entre pontos de trabalho, pondo a disposição o material
adequado, no lugar necessário, respeitando quantidades solicitadas e
controlando o custo. (BARROS, 2016, p.10).
Cabe a este setor realmente perceber que é uma necessidade e não apenas
uma inovação passageira, tendo em vista que a sua aplicação pode servir como
diferencial em relação as demais empresas do mesmo setor, pois poderão ofertar
um trabalho em tempo recorde, ou seja otimizando o tempo, por intermédio de
planejar de forma correta o melhor caminho para a execução da obra. Pois de
acordo com Vieira (2006, p.16) “o ambiente mercadológico da construção vem nos
últimos anos sofrendo mudanças significativas, onde a concorrência do mercado,
antes quase inexistente, hoje se manifeste através de uma ação competitiva mais
forte. ”
De acordo com Tommelein (1992) para que estas vantagens ocorram, tanto
de cunho operacional, como econômica, é necessário que engenheiros, mestre de
obra, em geral, possuam um conhecimento detalhado de todos os passos e
caminhos a serem percorridos para o desfecho final de uma obra.
Fatores este, que englobam o conceito logístico dentro do setor e que deve ser
adequado a situação em eminência, a competividade, que paulatinamente tem
invadido o mesmo e questões econômicas, advindas da crise e da globalização.
Sendo, portanto, necessário as construtoras e construtores em geral,
preocupar com a implantação dela dentro do seu campo de trabalho, visando um
diferencial, pois somente assim poderá aliar baixo custo na execução da obra, aliado
a otimização de cada processo (SOUZA, 2006).
Um fator recente e que pode ser incluindo no serviço de gestão dentro dos
canteiros de obras, refere aos cuidados que as construtoras devem estar prestando
no cuidado a gestão de seu pessoal no combate ao Corona Vírus, trabalhando pela
saúde dos trabalhadores, pela empregabilidade e pela manutenção das atividades
da construção.
De acordo com a SINDUSCON-SP (2020) o inicio da pandemia é originaria da
China, o novo coronavírus (denominado SarsCov-2) provoca uma doença, a Covid-
19, que pode ser assintomática, mas também pode causar uma síndrome aguda
respiratória grave em pessoas de todas as idades, especialmente em idosos,
levando a óbito. Devendo estar atentos aos sintomas por serem estes semelhantes
aos da gripe, como febre, tosse, dificuldade respiratória, coriza, dor de garganta e,
nos casos mais graves, pneumonia e insuficiência respiratória. O período de
incubação costuma ocorrer de 2 a 14 dias. Contaminada, a pessoa passa a
transmitir o novo coronavírus, mesmo que esteja assintomática. Sem encontrar
defesas, o vírus se propaga com muita rapidez e facilidade.
Tendo o País já um processo de vacinação na intencionalidade de minimizar
a taxa de mortalidade e erradicação da doença é válido ressaltar que este processo
vem sendo realizado por etapas e, portanto, sendo necessário que medidas
protetivas ainda sigam sendo tomadas dentro dos canteiros com o objetivo de
proteção e cuidado do pessoal que diretamente envolvidos em obras nos canteiros.
Para um trabalho saudável e seguro nos escritórios e nos canteiros de obras,
SindusCon-SP, Seconci-SP e Sintracon-SP elaboraram uma lista de
recomendações, distribuídas em folhetos e cartazes nos canteiros de obras. São as
abaixo especificas para os canteiros de obras: limitar o número de pessoas
trafegando nos elevadores fechados (até 2 colaboradores) e nas cremalheiras (até
4); aumentar o número de turnos no café da manhã, no almoço e nos banhos, para
evitar aglomerações; orientar o uso de máscara e a higienização frequente das
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mãos e dos EPIs; determinar aos gestores de contratos e aos subcontratados que
notifiquem qualquer afastamento que ocorrer por suspeita da doença. Certamente
estas e outras medidas ajudarão a preservar a saúde dos colaboradores e
familiares, manter a continuidade das atividades e colaborar para que a pandemia
não se espalhe rapidamente e ameace de colapso o sistema público de saúde
(SINDUSCON-SP; 2020).
Há o alerta ainda sobre o recebimento dos materiais em canteiros de obras,
sendo recomendado, evitar o contato direto com o entregador – o distanciamento
mínimo deve ser respeitado, 1,5cm, “Tanto o entregador quanto a pessoa que
receber a encomenda devem usar equipamento de proteção como máscaras e
luvas”, referência José Bassili, gerente de Segurança Ocupacional do Seconci-SP
(Serviço Social da Construção) (SINDUSCON-SP; 2020).
Ainda de acordo com a SINDUSCON-SP (2020) a administração da obra
deve definir um local para que as entregas sejam realizadas. Posteriormente o local
precisa ser esterilizado, ocorrendo a necessidade de se assinatura de comprovantes
de recebimento, o ideal é utilizar caneta e prancheta próprias e não os itens do
entregador, e higienizar as mãos antes e depois do recebimento. O próximo passo é
higienizar as embalagens com álcool e descartá-las o mais rapidamente possível.
Eles ainda recomendam, medir a temperatura e encaminhar ao médico quem
apresentar sintomas; usar máscara e manter distância mínima de 2 m entre as
pessoas; lavar constantemente as mãos principalmente após usar o banheiro; não
levar a mão aos olhos, nariz e boca; higienizar o celular com álcool e não colocar a
mão no rosto ao usar o aparelho; higienizar as ferramentas de trabalho
compartilhadas; não compartilhar garrafas de café ou água, copo e talheres; limpar
com frequência as áreas de convivência; dividir as equipes em turnos nos horários
de refeições; manter as janelas abertas durante as atividades em ambientes
fechados; tomar banho antes de sair da obra; ir diretamente para casa, são as
recomendações descritas pelo engenheiro de Segurança do Trabalho, Ricardo Vaz
Marcon, ao (SINDUSCON-SP; 2020, p. 16).
Acerca da utilização de máscaras caseiras, que podem ser utilizadas pelos
trabalhadores em locais em que não ocorra a exigência de máscaras especificas, há
uma recomendação de que estas seja confeccionada em tecido de algodão,
tricoline, TNT, ou outros tecidos, que podem assegurar uma boa efetividade se
forem bem desenhadas e higienizadas corretamente. O importante é que a máscara
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seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e nariz e que esteja bem
ajustada ao rosto, sem deixar espaços nas laterais. A substituição das máscaras,
devem ocorrer a cada 2 ou 3 horas (ou, quando úmida, antes disto), no caso de
máscaras descartáveis, e a cada jornada de trabalho, no caso das PFF2
(SINDUSCON-SP; 2020).
No que tange a outros cuidados com os equipamentos que devem ser geridos
dentro dos canteiros de obras podem ainda ser listados os do quadro 1 abaixo:
3 METODOLOGIA
Lakatos e Marconi (2011) diz que a pesquisa bibliográfica “oferece meios para
definir, resolver, não somente problemas já conhecidos, como também explorar
novas áreas, onde os problemas ainda não se cristalizaram suficientemente”.
A pesquisa bibliográfica é aquela que se utiliza de fontes secundárias, ou
seja, aquelas que já foram publicadas tais como livros, jornais, revista, artigos entre
outras. Seu objetivo é fazer um levantamento de tudo o que já foi escrito sobre o
assunto. Permitindo assim uma análise de todas as informações colhidas,
encontrando dessa maneira a resolução do problema que está sendo estudado.
Para o desenvolvimento deste trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica
abrangente ao planejamento, implantação e gestão de canteiro de obras e a suas
influências na qualidade, no custo e no prazo das obras de construção civil. Foram
pesquisadas monografias de graduação e de cursos de especialização ligados ao
tema, dissertações de mestrado, teses de doutorados, livros, artigos de revistas e
boletins técnicos, bem como pesquisa de sites especializados.
Nesta pesquisa, de abordagem qualitativa, buscou-se nos diversos recursos
eletrônicos elementos que proporcionassem melhor compreensão sobre a
importância das construtoras em estarem atuando de forma organizada, prevendo
resultados satisfatórios em meio a um mercado que vem se mostrando cada vez
mais competitivo, necessitando, de organização para estarem aptas a programas do
Governo e outras instituições e, assim ter uma margem de segurança que lhe possa
garantir uma solidez que seja possível ser repassada ao cliente final.
Buscou-se responder aos objetivos e ao interesse inicial deste estudo; sendo
uma pesquisa em que utilizamos artigos recentes, publicados dentro do recorte
temporal entre a década de 90 até obras mais recentes. Importam esclarecer que
não foram descartadas algumas obras anteriores a esse período dos últimos dez
anos. Utilizamos as referências que aqui se encontra em virtude do teor de dados e
análises que elas apresentam.
Uma vez contextualizado um breve panorama do nosso estudo, enfatizamos
que a estrutura do trabalho se encontra organizada da seguinte maneira:
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METODOLOGIA
Objetivo Geral: demonstrar a importância da gestão dos canteiros de obras,
tendo em vista o seu impacto no planejamento, instalação, administração e
manutenção de canteiros de obras e quais as boas práticas necessárias para
atendê-los e gerar um aumento da qualidade e da produtividade para a execução
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pesquisa de campo, ela pode observar que uma gestão aliada ao conhecimento
prévio de canteiros pode ofertar resultados positivos em um projeto executivo de
obra. A autora descreve que a má gestão dentro deste canteiro resultou em perda
contratual da construtora, sendo, portanto, válido expor este exemplo, para
demonstrar que uma gestão vai abranger desde a organização dos elementos
construtivos de um canteiro, até a deliberação de todo trabalho realizado dentro
dele.
Em Neto (2014) também pode ser observado o resultado positivo da
aplicação de uma gestão eficiente dentro de um canteiro de obras, visando melhoria
na produtividade e redução de desperdícios de tempo e de materiais e, ainda o
resultado final de uma execução com qualidade do projeto previsto pela construtora.
Afirmando que a logística empregada no momento da elaboração do layout do
canteiro foi essencial para o alcance dos resultados da obra
Percebe assim que, o setor da construção civil no que tange ao canteiro de
obras, ainda é cercado pelo sistema manufatureiro e, mesmo aqueles que já contam
com a utilização de alguns avanços tecnológicos, necessitam de uma implantação
adequada para sua devida utilização a fim de garantir que seu uso possa ofertar os
resultados esperados.
Nos dias contemporâneos, canteiros bem planejados e bem geridos são um
dos pontos a ser observado pelas construtoras independente do tamanho da obra a
ser desenvolvida, pois, os resultados advindos de sua aplicabilidade resultam que
efeitos como o descrito acima por Braga (2016) venham ocorrer, além de ocorrência
de acidentes, prejuízos financeiros por desperdícios de materiais.
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AZEREDO, H.A. O edifício até sua cobertura. 2º edição, Editora Bluncher, 1997
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social - 6. ed. - São Paulo:
Atlas, 2008.
HANDA, V.; LANG, B. Construction site planning. Construction Canada, v.85, n.5,
p. 43- 49, 1988. Disponível em:<
67
http://habitare.infohab.org.br/pdf/publicacoes/capitulos_rt_3.pdf.>. Acesso em 10 de
outubro de 2018.
LYRA, Paulo Cesar Cerento de. Práticas de logística de canteiro para melhoria
da produtividade na construção civil Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso de Especialização: Produção e Gestão do Ambiente
Construído do Departamento de Engenharia de Materiais e Construção, da Escola
de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, como requisito parcial
para obtenção do título de Especialista. Belo Horizonte, 2016.
MATTOS, A. D. Planejamento e controle de obras (1. ed.). São Paulo: PINI, 2010.
apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro Civil. Ijuí
2010.