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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ


UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL/CAPES
Centro de Educação Aberta e a Distância – CEAD
Coordenação do Curso de Letras/Português

JOABE DA SILVA SOUZA

O USO DAS TIC’S EM SALA AULA COMO FERRAMENTA NO


APRENDIZADO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

JUAZEIRO

2020
JOABE DA SILVA SOUZA

Trabalho apresentado como requisito para


avaliação da disciplina Trabalho de
Conclusão de Curso - TCC II do Curso de
Licenciatura Plena em Letras
Português/Centro de Educação Aberta e a
Distância/Universidade Federal do Piauí.
Orientador: Prof. Me. Afonso Henrique
Novaes Menezes

JUZEIRO
2020
SUMÁRIO

1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................... 4

1.1 O ensino da disciplina de Língua Portuguesa na contemporaneidade. .... 4

1.2 A inserção das TIC’s na educação............................................................ 8

2 METODOLOGIA ............................................................................................ 14

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 16
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Esta seção apresenta a Fundamentação Teórica, na qual se abordam as


dimensões relacionadas às Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e
seu uso como ferramenta pedagógica no auxílio das aulas de Língua
Portuguesa. Para embasar este projeto foram feitas pesquisas a respeito da
temática em questão de acordo com os objetivos traçados. Para isso, serão
utilizadas as contribuições de Antunes et al (s.d.), Araújo (s.d.), Barcellos (2015),
Cavalcante e Santos (s.d.), Silva e Alves (2018); Fernández (1991), Vieira e
Gomes (2015), Moran (1997), Pinheiro; Rodrigues (2012), Pacheco; Pinto;
Petroski (s.d.).

Esta seção se subdivide nas seguintes partes: O ensino da disciplina de


Língua Portuguesa na contemporaneidade e A inserção das TIC’s na educação.

1.1 O ensino da disciplina de Língua Portuguesa na contemporaneidade.

De forma especial, o professor de Língua Portuguesa tem importante


papel no processo de trabalhar com as novas tecnologias, pois elas envolvem,
necessariamente, o uso da linguagem. É possível produzir na aula de Língua
Portuguesa um ambiente dinâmico, capaz de satisfazer as ansiedades
apresentadas pelos jovens da geração digital, de modo a tornar o
ensino/aprendizagem mais significativo. O professor deve buscar uma
integração entre o trabalho com o texto impresso e o texto digital, apresentando-
os através do suporte em que são veiculados, considerando a especificidade de
cada um, tais como os recursos visuais, a estrutura e linguagem utilizada durante
sua produção.

O ensino de língua no Brasil é centrado principalmente no que diz respeito


à gramática normativa e seus aspectos prescritivos e também analíticos, no que
fazem referência ao conjunto de regras e funções sintáticas (SANTOS e
CAVALCANTE, s.d., p. 2). Segundo essas autoras, o comodismo visto em sala
de aula gera desinteresse e desmotivação nos alunos. Nesse sentido, elas
afirmam que:

Aulas com uso frequente e exclusivo do livro didático desmotivam os


alunos, principalmente os que já tem um índice de desinteresse diante
das aulas da disciplina. De forma,(sic) mecânica e monótona o método
de ensino do professor influencia muito na interação e motivação para
as aulas. A escola, assim (sic) trava um limite imposto aos alunos que
nesse período do ensino fundamental II estão na fase da adolescência,
na qual estão se descobrindo e buscando responder eles mesmos e
escolher o que fazer ou não. Sendo assim rotina e limite não atrai (sic)
em nada adolescentes/alunos para o que diz respeito de aula chata e
monótona. (SANTOS e CAVALCANTE, s.d., p. 2).

Conforme a citação acima, observa-se a ideia de que a escola comece a


valorizar mais o trabalho pedagógico e todos os agentes transformadores da
educação para que estes se sintam comprometidos com uma mudança no que
diz respeito ao ensino da Língua Portuguesa de forma qualitativa. Com isso, o
professor vai sentir a necessidade de rever sempre sua prática pedagógica,
observando os impactos que ela produzirá nos aprendizes e na aprendizagem.

A formação do indivíduo perpassa, logicamente, por uma relação direta


com as novas tecnologias, que atuam no meio social, conhecidas como TICs
(Tecnologias de Informação e Comunicação). Estas se definem, segundo Costa
et al (2015) como um conjunto de recursos tecnológicos que proporcionam um
novo modo de se comunicar. Conforme essa realidade, pensa-se nessas
tecnologias como um novo espaço para novos desafios e possibilidades no
trabalho docente em sala de aula. As autoras supracitadas comentam sobre a
utilização da internet, que é um dos meios mais usuais das TIC's:

O uso da internet possibilita romper as fronteiras do tempo e do


espaço, proporcionando a ampliação do conhecimento e da
comunicação, através da agilidade e dinamismo na manipulação de
conteúdo a serem explorados ou estudados em sala de aula. (COSTA
et al, 2015, p. 2)

O ser humano tem a necessidade de aprender, sendo esta de


fundamental importância na constituição do sujeito, desde o nascimento, onde o
mundo o envolve com cultura e linguagem, se dando sempre pela intermediação
de um outro – primeiramente a mãe, depois pelos demais representantes da
cultura. Ou seja, o aprendizado faz parte da vida de qualquer indivíduo. Segundo
Fernández (1991) a aprendizagem envolve: a) O corpo construído
especularmente b) O corpo individual herdado; c) A inteligência e o desejo
construídos na interação com o meio. Abaixo, serão feitos comentários para cada
um destes itens:
a) O corpo construído especularmente.

Fernandez (1991) afirma que a aprendizagem é um processo, de forma


que tanto o sucesso como o insucesso em se aprender depende desses níveis
(organismo, corpo, inteligência, desejo). Sobre a aprendizagem, ela faz a
distinção entre corpo e organismo. Desse modo,

do ponto de vista do funcionamento, podemos tomar duas dimensões,


a que pertence ao organismo, que é um funcionamento já codificado,
e a do corpo, que é aprendida. O organismo necessita do corpo, como
um gravador necessita de um instrumento de música original que emita
o som, para que ele possa gravar. (FERNÁNDEZ, 1991, p.58)

Esta autora afirma ainda que todo aprendizado se dá pelo corpo, de forma
que uma aprendizagem nova será integrada a uma aprendizagem anterior e
afirma ainda que o aprendizado envolve prazer. Esse prazer deve-se ao fato de
se ter entendido e dominado certo desafio. Nisso consiste o prazer, ao apropriar-
se do conhecimento. Essa apropriação se dá através do corpo, sendo este o
instrumento de onde se obtém a maioria das aprendizagens.
A pesquisadora chama a atenção ao fato de as escolas trabalharem com
muito conhecimento científico e pouca expressão corporal e plástica e tentam
resolver adicionando novas matérias, sendo isso uma grande armadilha, que
seria, após a aula monótona de matemática, fazer uma aula prazerosa de dança
ou música, por exemplo. Devido a isso, "a criança trabalha todo o dia em tarefas
aborrecidas e depois vai fazer ioga e o prazer não se integra na tarefa. Prazer e
dever ficam separados." (FERNÁNDEZ, 1991, p.61). Observa-se que dessa
forma não há aprendizado, pois no exemplo acima, se não houver uma reação
do corpo do aluno demonstrando prazer em se estudar matemática, não haverá
aprendizado. A autora chama a atenção para que o professor observe as
reações corpóreas dos alunos diante da exposição do conteúdo e da resolução
dos desafios propostos.

Sobre o dualismo organismo-corpo, é de suma importância fazer-se a


distinção entre eles, sendo um independente do outro:

Pelo corpo nos apropriamos do organismo. O bebê aprende a ser dono


de seu organismo, sabe que sua mão lhe pertence simplesmente
porque ele a domina, porque sente o poder que tem sobre ela, e assim
se apropria dela. Não temos diálogo com nosso organismo, mas temos
diálogo com nosso corpo, nós o modulamos. (FERNÁNDEZ, 1991,
p.58)

b) O corpo individual herdado, o organismo na aprendizagem.

Fernández (1991) trata ainda do corpo como parte orgânica, constituído


de sistemas (nervoso, digestivo, respiratório, etc.). Ela também destaca que a
base para uma boa aprendizagem é um organismo bem estruturado. Esse nível
é revelado quando há disfunção no processo de aprendizagem. Dessa forma, as
habilidades herdadas geneticamente constituem o nível do organismo, sendo
que essas habilidades somadas ao corpo, ao desejo e à a inteligência
proporcionam o aprendizado.

c) A inteligência e o desejo construídos na interação com o meio.

Fernández (1991) divide esse ponto em dois níveis: nível lógico e nível
simbólico, onde a inteligência e o desejo fazem parte do pensamento. No
pensamento, acontecem a significação simbólica e a capacidade de organização
lógica. A inteligência atua objetivamente, ordenando, classificando aquilo que é
semelhante. Já o desejo é subjetivo, diferenciado, individualizado, se utilizando
de símbolos. Dessa forma, entende-se que a inteligência é estruturada mediante
experiência, "...se a criança não realiza ações com os objetos, se não tem
possibilidade de ver, tocar, mover-se, provar seu domínio sobre as coisas, vai
encontrar sérias dificuldades no processo de organização de sua
inteligência."(Idem, p.72).

Dessa forma, entende-se que a inteligência atua apropriando-se do


objeto, a conhecê-lo, generalizá-lo, inserindo-o em uma classificação. Já o
desejo se apropria do objeto, de maneira a representá-lo.

Diante disso, observa-se que o aprendizado é um processo contínuo,


complexo e amplo, iniciando-se no nascimento, passando pela maturação
biológica e psicológica, de forma que supõe uma construção que ocorre por meio
de um processo mental implicando no ganho de um conhecimento novo. No
entanto, o processo de aprendizagem está além dos aspectos cognitivos,
envolve também as relações sociais.

A utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) no


processo de ensino e aprendizagem surge como uma ferramenta, cujo objetivo
principal é envolver o aluno utilizando-se de meios/recursos que despertem o
interesse dele, pois:

O uso da tecnologia é essencial em sala de aula, pois permite aos


alunos acompanhar e participar da evolução da tecnologia que cresce
de forma rápida e contínua, pois facilita a compreensão dos alunos nos
conteúdos mais simples até os mais complexos, possibilita maior
interesse em participar e aprender devido a aula se tornar prazerosa e,
prepara-os para a realidade do mercado de trabalho que cada vez mais
exige conhecimento mínimo na área tecnológica. (PACHECO et al,
s.d., p. 07)

O uso das TIC's como recurso didático, deve estar contido no


planejamento da aula, tanto do professor como da instituição. A utilização de
tecnologias digitais, como ferramenta pedagógica nas salas de aula, atua de
forma direta nos processos de ensino/aprendizagem nos ambientes
educacionais.

1.2 A inserção das TIC’s na educação.

Diante da evolução tecnológica e a facilidade no acesso à comunicação,


a sociedade interage com maior rapidez e eficiência. Isso tem provocado
mudanças também em relação ao uso de celulares dentro da sociedade, na
forma como as pessoas se informam, compram, vendem, se relacionam de uma
forma geral. Conforme Araújo (s.d.), a maneira de organização atual da escola
não condiz com o perfil da geração Net; pois se trata de um público que
simultaneamente está envolvido em várias atividades, com interesse em várias
áreas do saber.

1.2.1 A possibilidade de uso do celular como ferramenta pedagógica nas aulas


de Língua Portuguesa.
Entende-se que ensinar a língua materna apoiado por tecnologias visa ao
desenvolvimento dos alunos para um saber colaborativo. Entretanto, sabe-se
que ainda não há uma quantidade considerável de pesquisas sobre usos
educacionais com a utilização do celular em sala de aula com envolvimento dos
alunos, pois a maioria dos estudos são encontrados com a centralização do uso
das tecnologias de um modo geral, constituindo para esse projeto um desafio de
importância maior.

O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da


Informação (Cetic.br) cujo objetivo é "monitorar a adoção das tecnologias de
informação e comunicação (TIC) no Brasil."(CETIC.BR,2019), relata que:

58% dos brasileiros acessavam a internet em 2019 exclusivamente


pelo telefone celular. O estudo indicou que a conexão estava disponível
para 74% da população, o que correspondia a 134 milhões de pessoas,
e em 71% dos lares no país. (CETIC.BR,2019)

Compreende-se com isso que o telefone celular com acesso à internet é


uma realidade para a maioria da população brasileira, pois segundo o Cetic.br
(2019) "[...] 99% dos ouvidos relataram possuir o aparelho. Esta modalidade era
menor até 2014, quando estava em 76% dos internautas, e se tornou a principal
a partir de 2015".

Portanto, diante desse desafio, o uso do celular como ferramenta


pedagógica nas aulas de Língua Portuguesa pode ser uma alternativa, embora
sabendo que há resistência por parte de muitos docentes e instituições em
relação ao uso desde aparelho em sala de aula com a ideia de que o aparelho
celular prejudica o aprendizado, conforme comentam Pacheco et al (s.d., pp.2-
3):

Trata-se de um assunto polêmico, pois de um lado o avanço da


tecnologia proporciona obter em um único aparelho as mais diversas
ferramentas de pesquisa, permitindo interagir, como a Internet as redes
sociais jogos aplicativos, TVs, vídeos, despertando no aluno interesse,
curiosidade e prazer de fazer uso desses recursos, que auxiliam na
construção do conhecimento. Por outro lado, a escola é detentora de
regimentos, normas e regras. Uma dessas regras implica na proibição
do uso de celular em sala de aula[..].
Contudo, percebe-se que o aparelho celular pode ser um recurso didático
de grande utilidade na exposição do conteúdo e atividades de Língua Portuguesa
tanto em sala de aula como fora dela.

O celular se transformou em um dispositivo sedutor aos olhos dos alunos


pelas inúmeras possibilidades de interações; as dificuldades de integrar o uso
do celular como ferramenta pedagógica tem se dado mais em função de falta de
conhecimento e recusa ao novo e várias são as atividades que podem ser
planejadas para as aulas de Língua Portuguesa tendo como ferramenta o
aparelho celular. Pensando nessa prática inovadora, o celular é uma opção
viável, pois é constantemente usado em sala de aula pelos discentes,
despertando o seu interesse em utilizá-lo para a aprendizagem das disciplinas,
incluindo Língua Portuguesa.

Todavia, se não houver uma utilização correta do celular nas aulas de


Língua Portuguesa, poderá ocorrer o efeito contrário, dentre os quais:

Um aspecto que pode ser observado é o uso dos smartphones,


celulares, quando usado de forma incorreta em sala de aula, até
mesmo, como prática frequente de troca de mensagens, pode tanto
tirar a atenção do aluno quanto prejudicá-lo em seu desenvolvimento
intelectual no que se trata de conteúdo ensinado em sala de aula.
(ANTUNES et al, s.d., p.3)

Sobre a aplicação do celular em sala de aula na disciplina de Língua


Portuguesa foram realizados e documentados em artigos científicos alguns
experimentos. Isso demonstra que há, de fato, um interesse na utilização do
aparelho móvel com a finalidade de unir o útil ao agradável. A seguir, serão
comentadas investigações a respeito deste tema.

Em seu artigo, Pinheiros e Rodrigues (2012) relataram uma experiência


na aplicação do celular na disciplina de Língua Portuguesa no 8º ano do ensino
fundamental de uma escola particular em Fortaleza – CE. O objetivo era de se
trabalhar a capacidade de resumir textos, enviando a mensagem pelo celular.
Além deste, outro objetivo é "[...] perceber o poder de síntese por parte dos
alunos do ensino fundamental ao produzir um resumo e enviá-lo através do
telefone móvel, utilizando apenas 121 caracteres." (PINHEIRO, RODRIGUES, 2012,
p.126).

As pesquisadoras dividiram a turma e utilizaram textos diferentes: “Assim


caminha a humanidade”, de Rachel de Queiroz e “A moça tecelã”, de Marina
Colassanti. O resultado obtido foi positivo, sendo os objetivos alcançados. Os
alunos conseguiram sintetizar os textos propostos utilizando aplicativo de
mensagens no celular. As pesquisadoras perceberam que o estudo contribuiu
para o desenvolvimento dos alunos, em relação ao uso do celular na
aprendizagem da Língua Portuguesa, onde eles se sentiram motivados para
fazer as atividades Pinheiro e Rodrigues (2012).

Destaca-se ainda uma investigação realizada por Barcellos (2015) no


Colégio Estadual José Leite Lopes/NAVE (Núcleo Avançado em Educação), no
Rio de Janeiro, com educandos do 3° ano do ensino médio, utilizando o celular,
através do aplicativo Whatsapp, onde foram compartilhadas postagens, links,
recados etc., para as práticas do ensino da disciplina de Língua Portuguesa. Foi
solicitado que os alunos criassem grupos no aplicativo a fim de se perceberem
os conteúdos trabalhados e assimilados. Nesta investigação, a pesquisadora
pontua que:

[...] o educador deve conscientizar-se da relevância do uso da


tecnologia em prol da construção do conhecimento. Estamos em uma
fase de transformação. Precisamos experimentar sem medo de
fracassar. Testar novas ferramentas como as relatadas para levar os
educandos a pensar. (BARCELLOS, 2015, p.6)

Nesta pesquisa, trabalhou-se com aspectos linguísticos como gênero


textual, acordo ortográfico e acentuação gráfica. Os resultados mostraram a
relevância deste estudo no sentido de que utilizou pedagogicamente algo
comum em sala de aula (celulares), conseguindo a atenção e participação da
classe no projeto.

1.2.2 A possibilidade de uso de plataformas digitais como instrumento


pedagógico nas aulas de Língua Portuguesa.
Outra ferramenta que pode ser utilizada pela escola ou pelo docente, e
que pode ser um grande auxílio ao aluno, são as salas de aula virtuais nas
plataformas digitais, como, por exemplo, o Whatsapp, o Google Meet e o Zoom
Meeting.

Funcionando como intermediárias a fim de facilitar a relação


cliente/empresa, as plataformas digitais promovem confiança usando termos e
condições que asseguram a propriedade intelectual pela aquisição de dados
confidenciais com o objetivo de resguardar quem utiliza a rede. Resumindo:
Plataformas digitais funcionam como modelos de negócios através do uso de
tecnologias. Abaixo, algumas dessas plataformas serão comentadas:

a) Google Meet.

É uma ferramenta de chat, (palavra inglesa que e está relacionada à forma


de comunicação a distância, fazendo uso de computadores ligados à internet,
onde o que é digitado no teclado de um computador aparece na tela dos demais
computadores de todos os participantes do bate-papo em tempo real) sendo um
aplicativo de reuniões de vídeo, suportando até 250 pessoas conectadas.
Através dessa ferramenta é possível o professor dar o suporte ao aluno e
acompanhá-lo de forma remota (a distância).

b) Zoom Meetings.

O Zoom Meetings é semelhante ao Google Meet. Suportando reuniões


com mais de 500 pessoas, é utilizado como ferramenta de videoconferência. É
uma possibilidade de uso para dar suporte a professores, gestores e alunos,
podendo ser conectado a qualquer dispositivo, destacando-se pela estabilidade
da conexão.
c) Whatsapp.

Trata-se de um aplicativo de mensagens multiplataformas, onde o usuário


pode trocar mensagens pelo celular, criar grupos até 256 membros, fazer backup
das mensagens e dos diversos conteúdos compartilhados nos grupos. O
aplicativo, periodicamente passa por atualizações funcionando de forma
integrada com os números de contato no celular. Segundo Silva e Alves (2018,
p. 07):

O diferencial do Whatsapp em relação a outros aplicativos de


mensagens são os indicadores de confirmação de envio da mensagem
(as marcas de “tique”), a sinalização da presença do receptor a partir
das palavras “online”, “visto pela última vez” e emoções representadas
pelos “emojis”.

Através das plataformas digitais podem-se desenvolver muitos trabalhos


com os alunos, tendo como base um plano de aula que contemple a utilização
das TIC's na educação e no aprendizado da disciplina e Língua Portuguesa. Tais
ferramentas têm grande alcance por se tratar de um ambiente comum à maioria
dos estudantes.
2 METODOLOGIA

Este estudo tem como recorte uma pesquisa bibliográfica de cunho


qualitativo visando a discussão sobre os aspectos científicos buscando fazer um
diálogo sobre o uso dos recursos tecnológicos no ensino de Língua Portuguesa.
Para isso, será pesquisado material que trata do referido tema, uma vez que a
pesquisa do tipo bibliográfica é essencial para pesquisas de um modo geral,
porque ela contribui para se ter domínio sobre o tema a ser pesquisado.

Para Minayo (2007), a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de


significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde
a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos. Já a
pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já
analisadas e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos
científicos, páginas de web sites Fonseca (2002).

Desta forma, entende-se que a pesquisa bibliográfica deve ser cuidadosa


na análise e seleção dos documentos a fim de evitar o comprometimento da
qualidade da pesquisa.

2.1 Enquadramento Teórico

Serão usadas pesquisas de teóricos que estudaram o uso das TIC's, dos
quais se destacam: Antunes et al (s.d.), Araújo (s.d.), Barcellos (2015),
Cavalcante e Santos (s.d.), Silva e Alves (2018); Fernández (1991), Vieira e
Gomes (2015), Moran (1997), Pinheiro; Rodrigues (2012), Pacheco; Pinto;
Petroski (s.d.).

2.2 Objeto da pesquisa.

Esta pesquisa tem como objeto textos na forma de livros digitais e de


artigos científicos da área. O levantamento destes artigos será feito nas
seguintes plataformas: www.scielo.com.br, www.googleacadêmico.com.br e
periódicos capes.
2.3 Procedimentos.

Esta pesquisa será dividida em quatro etapas:

Etapa 1

Será feito o levantamento dos textos nas plataformas acima citadas.


Esses artigos serão selecionados a partir dos objetivos da pesquisa. Depois da
seleção, será feito o levantamento dos textos que fazem uso das TIC's, bem
como das possíveis dificuldades do uso dessas ferramentas.

Etapa 2

Serão analisadas as dificuldades vivenciadas pelos alunos no


aprendizado da disciplina de Língua Portuguesa. Será feito fichamento de cada
texto lido, com a finalidade de organizar informações.

Etapa 3

Nos artigos selecionados, será feita a análise das TIC’s mais utilizadas no
ensino de Língua Portuguesa. As informações levantadas na leitura dos artigos
serão registradas como forma de auxílio nas análises posteriores.

Etapa 4

Nesta etapa será escrito o capítulo da monografia a partir das análises


realizadas
REFERÊNCIAS

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processo de ensino e aprendizagem, Disponível em: https://cutt.ly/Efp5d8l.
Acesso em 21 de agosto de 2020.

BARCELLOS, Renata da Silva de. O uso da tecnologia na aula de língua


portuguesa. (s.d.). Disponível em: https://cutt.ly/tfFLjSA. Acesso em 11 de
setembro de 2020.

Cetic.br; Três em cada quatro brasileiros já utilizam a Internet, aponta


pesquisa TIC Domicílios 2019; Disponível em: https://cutt.ly/tfZfaUD. Acesso
em 24 de agosto de 2020.

ANTUNES, Ciro Carlos; CORDEIRO, Ana Aparecida Antunes; PEREIRA,


Jéssika Caldeira; SILVA, Rithiele Pierazo. O uso do celular como recurso
pedagógico em uma turma de segundo ano do ensino médio. Disponível em:
https://cutt.ly/ZfZff4l. Acesso em 11 de setembro de 2020.

COSTA, Bruna; MARTINS, Eneida; QUEIROZ, Jullyana. O Uso das Novas


Tecnologias no Processo de Ensino-Aprendizagem de Língua Portuguesa.
In: Revista Iniciação & Formação Docente. Uberaba, MG. V. 1 n. 2. Julho de
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SILVA, Bento Duarte da; ALVES, Elaine Jesus. O aplicativo whatsapp em


contextos educativos de letramento digital: Possibilidades e desafios.
Revista Observatório, v. 4, n. 5, p. 45-68, 2018.Disponível em:
https://cutt.ly/9fFHQ9D,Acesso em setembro de 2020.

FERNÁNDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada. Porto Alegre, Artmed editora


Ltda,1991.

FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002.

MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde.


São Paulo: HUCITEC, 2007.

VIEIRA, Maria José Pastana; GOMES, Edson de Freitas; O uso dos recursos
tecnológicos no ensino de língua portuguesa um estudo de casos na
escola Santino Torres do Rio Mararú em Gurupá. Disponível em:
https://cutt.ly/Pfakmva. Acesso em 24 de agosto de 2020.

MORAN, José Manuel. Como utilizar a Internet na Educação. Disponível em:


https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19651997000200006&script=sci_arttext

PACHECO, Mariã Aparecida Torres; PINTO, Leandro Rafael; PETROSKI, Fábio


Roberto. O Uso do Celular como Ferramenta Pedagógica: Uma Experiência
Válida. IN Seminário Internacional de Representações Sociais, Subjetividade e
Educação IV, 2016. Curitiba. Anais Curitiba. Paraná. Disponível em
https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2017/24549_12672.pdf. Acesso em 18
de agosto de 2020.

PINHEIRO, Regina Cláudia; RODRIGUES, Marcia Linhares, Revista


Philologus / Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos. –
Ano 18, No 52, (jan./abr.2012) – Rio de Janeiro: CiFEFiL. p.122

SANTOS, Gabryela Carolina de Macêdo; CAVALCANTE, Érica Dayana


Monteiro; O Ensino de Língua Portuguesa: Dificuldades no Processo de
Construção de Conhecimentos e Transmissão de Saberes. In: Congresso
Nacional de Educação 3. 2016. Natal. Anais. Natal. Rio Grande do Norte.
Disponível em:< https://www.editorarealize.com.br/artigo/visualizar/31297>.
Acesso em 20 agosto de 2020.

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