2021 - Litha - Proposta de Sabbat Formatada

Rito de Solstício de Verão de 2021
.
21 de dezembro de 2021, 12:59, Sol em Capricórnio a 0º
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PROPOSTA RITUALÍSTICA.
I. Introdução.
A Astrologia Tradicional possui uma visão mais crua da realidade. Enquanto a
Astrologia Moderna procurou amenizar a vida, transformando os
acontecimentos nocivos em “desafios”, a Astrologia Tradicional manteve sua
visão de que coisas ruins são ruins.
O estudante que se aproxima da Astrologia Tradicional se vê capaz de
identificar problemas no mapa natal. De um pai violento a um período
astrológico de infortúnios, diversos fatos podem ser descobertos e previstos.
Diante da consciência de um futuro desagradável, o primeiro questionamento é
o que fazer a respeito. Para esse problema, a Astrologia Tradicional traz uma
solução esquecida pela Astrologia Moderna: a Magia.
“Magia é a Arte e Ciência de Causar a Mudança de Acordo com a Vontade
Atuando em Planos Sutis da Criação”.
Diante de um problema de natureza espiritual, uma solução de natureza
espiritual. Estes rituais tomam por base a Astrologia Tradicional, Bruxaria e
Magia Ritualística para criar as melhores condições para o período de um mês
e meio inaugurado por este Sabbat.
Magia é simples. Uma vez conhecidos os princípios básicos, nada impede que
qualquer um proceda ao estabelecimento de um ritual para alcançar seus
próprios desejos. Este ritual é planejado e desenvolvido para atender às
necessidades consideradas mais relevantes após a consulta oracular. Se você
se sentiu atraído por ele, sinta-se à vontade para celebrá-lo.
II. A Roda do Ano.

Nas mais variadas culturas mágico-religiosas e sociedades humanas, existe a
necessidade de se marcar o fluxo das estações.
Nossa sociedade deriva de sessenta centímetros de terra fértil e do fato de que
chove.
Graças a isso temos grãos, que permitem não apenas se alimentar, mas
também planejar o próximo ciclo. Toda sociedade que floresceu para alcançar o
status de “Império” (Maias, Astecas, Egípcios, Babilônicos, Indianos,
Japoneses, etc.) dependiam de uma fonte de cereais.
Diversos eram os meios de marcar o tempo e de se valer do momento mais
propício para se obter um determinado resultado. Nós dividimos o ano no
calendário civil e costumamos vestir roupas ritualísticas (branco) para participar
de um rito de limpeza (pular sete ondas) e fartura (ceia) no réveillon. Os
Sabbats seguem o mesmo princípio, porém, usam marcos “naturais”
observáveis pela Astrologia.
(A respeito da Roda do Ano, recomendo o maravilhoso livro de Nigel Pearson
aqui).
As celebrações astrologicamente mais importantes são os Solstícios de Verão
e de Inverno (dia mais longo e mais curto), os Equinócios de Primavera e de
Outono (dias e noites equilibrados) e os Meios das Estações. Estes eram os
momentos principais de festividades, oferendas e sacrifícios.
Para a Magia, a relação com o Universo é bilateral: assim como a Terra me
presenteia, eu presenteio a Terra, por isso era parte essencial dos ritos as
oferendas e sacrifícios.
O conceito de sacrifício tem por base doar um pouco do que é seu para o
mundo. Quando as sociedades eram escravagistas, esse sacrifício poderia ser
humano (sendo o sacrifício do próprio primogênito o mais valioso). À medida
que as sociedades evoluíram, o sacrifício passou a ser de outras formas da
própria propriedade (a melhor parte da Safra, o próprio sangue, o próprio
trabalho etc.). Aquele que ofertava ao mundo “co-movia” (movia junto) a
Realidade.
O Sacerdote assumia uma função central nesse cenário, pois era o
responsável por intermediar a comunidade e a(s) divindade(s). Porém, é
importante lembrar: a Magia e o Mundo Espiritual não possuem nada de
“sobrenatural”. Está ao alcance de qualquer.
O objetivo desta série de Rituais, é assumir o papel de Sacerdote e comover a
Realidade para o benefício de todos. Servindo à Vida nos tornamos vivos,
servindo à Alegria nos tornamos alegres.
III. Breves Esclarecimentos Sobre as Datas.

O “renascimento” do paganismo no século passado popularizou uma série de
práticas, dentre elas, os ritos da Roda do Ano. Como tudo o que é estudado
com seriedade, especialmente no campo arqueológico, variações e diferenças
surgem. Deve ser destacado que os cultos pagãos, com enorme frequência,
eram regionais ou familiares, de forma que nada é mais natural do que
surgirem variações. Ainda hoje existem praticantes que simplesmente não se
importam com um ou outro Sabbat e alguns que sustentam que outros nem
existiam.
Esta série de ritos diverge da tradição mais conhecida em dois pontos
principais.
O primeiro deles é a chamada distinção entre “Roda Norte” e “Roda Sul”. Os
ciclos de festividades das estações seguem o ritmo das estações do ano,
portanto, não faz sentido, fora de uma tradição, celebrar um rito de Outono na
Primavera. Dentro de um coven, clã ou escola, recomenda-se que se sigam as
orientações do coven, clã ou escola.
Como este rito não presta filiação a nenhum coven, clã ou escola, ele segue as
estações de onde estamos, no caso, hemisfério sul, no Brasil.
A segunda diferença diz respeito às datas das festividades. As festividades da
roda do ano, tradicionalmente, obedeciam a eventos naturais e visíveis. Com
enorme frequência, se marcavam os festivais baseados nas florações das
árvores, colheitas e eventos astrológicos.
Este rito pretende fazer a união entre as polaridades celestes e telúricas, de
forma que sua medida é a posição do Sol. Isso faz com que as datas
astrológicas difiram das datas tradicionais, especialmente nos Sabbats de meio
de estação.
Novamente, dentro de práticas egregóricas, é importante obedecer às
egrégoras, porém, como este rito não segue coven, clã ou tradição, ele toma
por base as posições astrológicas.
IV. O Solstício de Verão de 2021.

Para o Solstício de Verão de 2021, o tema escolhido foi “Limpeza", novamente.
Fazemos questão de ressaltar o “Novamente” porque, há alguns anos alguns
temas vêm sendo repetidos em alguns Sabbats. De forma Grosseira, Ostara
vem se associando à Nutrição, Beltane ao compromisso e Litha à Limpeza. Se
isso é algo que mudará com o tempo ou se manterá como uma marca destes
ritos, o tempo dirá.
O tema de “Limpeza” não é estranho ao Solstício de Verão. Na noite de São
João (Solstício de Verão no Hemisfério Norte) é costume se acender fogueiras
e pular sobre elas como forma de purificação válido e muito tradicional. Passar
sobre o caldeirão aceso ou sobre a explosão de pólvora é uma adaptação
urbana interessante.
Aqueles que acompanham os ritos há algum tempo já receberam sugestões de
limpezas a serem feitas. Elas continuam válidas, bem como outros ritos
particulares de conhecimento de cada um.
Para esse rito, duas sugestões de limpeza serão indicadas e ambas envolvem
o descarte do material em uma encruzilhada.
A primeira, mais simples, envolve pegar um ovo (normal, de galinha), passar
pelo corpo visualizando os miasmas, más energias, maus pensamentos e
maus hábitos sendo absorvidos. Quando sentir que essa limpeza está feita,
leve o ovo até uma encruzilhada, o quebre lá, peça que os responsáveis pelas
encruzilhadas levem a sujeira para longe de sua vida. Volte sem olhar para
trás.
A segunda envolve pegar uma vela branca, fazer um pavio na base dela (a vela
serve para trazer para a terra, ao invertê-la, você está invertendo a polaridade),
acendê-la, passar pelo corpo (com todo o cuidado que envolve manipular uma
vela acesa) igualmente visualizando a limpeza e, após sentir que a limpeza
ocorreu, apagar a vela quebrá-la ao meio, levar para a encruzilhada e
igualmente pedir que os responsáveis levem para longe a sujeira pela vela
absorvida.
Pessoalmente, eu tendo a gostar mais da primeira opção por um motivo
simples e quase simplista: ovos são biodegradáveis. Obviamente, em uma
cidade, isso é de importância quase nula, porém é um detalhes que deve ser
considerado relevante.
Sobre a encruzilhada, questão que pode gerar certo questionamento, ela é
considerada, inegavelmente, um local de poder. Dentro das religiões
diaspóricas africanas estão associadas a Exú, no paganismo grego facilmente
se encontram menções a Hécate e, em geral temos uma confluência de
caminhos. Pode-se dizer que a encruzilhada é um portão sem portas que se
abre a quem conhece o caminho correto. Sem prejuízo de cada um poder usar
a tradição favorita, não nomear o interlocutor pode ser um caminho para que os
responsáveis se apresentem sem uma roupagem prévia.
V. O Sacrifício.
O sacrifício será feito aos espíritos que regem essa versão dos Ritos da Roda
do Ano e aos Antepassados da Linhagem Familiar.
Sem prejuízo disto, eu gostaria de convidar aqueles que tenham interesse em
fazer uma oferta de dinheiro ou bens a uma instituição de caridade de sua
preferência.
Caso haja o interesse de procurar atrair os favores de alguma esfera planetária
específica, tradicionalmente, Asilos são protegidos por Saturno, Universidades
por Júpiter, Associações Policiais por Marte, Orfanatos pelo Sol, Casas de
Auxílio às Mulheres por Vênus, Escolas por Mercúrio e Albergues Animais e
ONGs de Reflorestamento pela Lua. Isso não é uma lista exaustiva e muito
pode ser deliberado a esse respeito.
VI. O Altar.
O Altar, tradicionalmente, é montado com um representante de cada um dos
quatro elementos. Para a Terra, pedras, cristais, metais, terras ou ossos. Para
a água bebidas e águas. Para o fogo velas e lamparinas. Para o Ar incensos e
perfumes.
Existem variações nas diversas tradições (algumas tratam óleos como água,
outras como Ar) e recomendo, fortemente, que se pesquise e se estude a
respeito. Esse é um aprendizado que se acumula.
Como nesse Sabbat a intenção é limpeza, os temas associados a marte, sol e
saturno tendem a estar privilegiados.
Metais: Ferro ou chumbo.
Cristais: Cianita Negra ou Branca.
Terras: De Cemitério.
Águas: De Mar.
Bebidas: Vinho ou Whisky.
Velas: Amarelas, Vermelhas, Brancas.
Incenso: Olíbano, Mirra, Benjoim, Cravo, Canela.
Para o jantar: Pães, Aves, Grãos.
Material: Um ovo ou uma vela branca.
VII. Para aqueles que não pretendem abraçar a Magia

Cerimonial.
Obviamente, existem os mais diversos perfis de pessoas interessadas em
magia, dos mais iniciantes aos mais avançados, dos que possuem maiores
condições de possuir um cômodo da casa dedicado a isso aos que se
escondem da família.
Aqueles que não conseguirem realizar o ritual em toda sua extensão e
integridade (por dificuldades com a família, por exemplo), ele pode ser
resumido a uma oferenda de parte do seu jantar a ser deixada em seu próprio
quarto durante a noite e jogado fora no dia seguinte.
Uma alternativa é simplesmente, se houver espaço para isso, preparar um
jantar gostoso e simples com a família e fazer a separação de um prato a mais
para o convidado e os ancestrais.
O objetivo central do ritual é viver bem com a comunidade (atualmente e
primordialmente, a família) não faz o mínimo sentido causar ou sofrer discórdia
em um momento que deve ser de comunhão e felicidade.
A oferenda aos ancestrais não precisa ser feita apenas nos Sabbats (mas é
uma forma interessante de lembrar) e pode ser feita em outros momentos
também, mas, para esse momento, celebrar as coisas boas e devolver um
pouco ao universo é suficiente.
ROTEIRO
Energização Pessoal
*inspire*
*luz branca no topo da cabeça*
*expire*
“SATURNO”
*inspire*
*luz azul índigo no centro da cabeça*
*expire*
“JÚPITER”
*inspire*
*luz azul clara no centro da garganta*
*expire*
“MARTE”
*inspire*
*luz verde no centro do peito*
*expire*
“SOL”
*luz verde desperta e se ativa, ganhando pétalas rubi*
*inspire*
*luz dourada no centro do ventre*
*expire*
“VÊNUS”
*inspire*
*luz laranja no púbis*
*expire*
“MERCÚRIO”
*inspire*
*luz vermelha na base do torso*
*expire*
“LUA”
*inspire*
*expire*
“U”
*duas colunas de luz unem o chakra da Lua ao de Mercúrio*
*inspire*
*expire*
“Ô”
*duas colunas de luz unem o chakra de Mercúrio ao de Vênus*
*inspire*
*expire*
“A”
*duas colunas de luz unem o chakra de Vênus ao do Sol*
*inspire*
*expire*
“Ê”
*duas colunas de luz unem o chakra do Sol ao de Marte*
*inspire*
*expire*
“I”
*duas colunas unem o chakra de Marte ao de Júpiter*
*inspire*
*expire*
“AUM”
*duas colunas unem o chakra de Júpiter ao de Saturno*
Respirar lentamente 3x
Visualizar ao seu redor a forma de um Ovo Dourado.
Delimitação do Círculo
De pé, voltado para o Leste, erga seu dedo indicador (ou athame, ou varinha) na altura
de seu coração e, girando em sentido horário, trace uma linha de luz prateada em
formato de um círculo.
Relaxe o braço e visualize, em uma inspiração, que esse círculo se prolonga até o
infinito do Céu, mantendo a rotação em sentido horário. Expire e relaxe. Na próxima
inspiração, visualize que esse círculo se prolonga até o centro da Terra, mantendo a
rotação em sentido horário.
Repita por três ou cinco vezes cada um até sentir que você construiu um tubo de luz
prateada que une o centro da terra ao firmamento, e que esse tubo possui uma lenta
rotação ao seu redor em sentido horário.
Invocação das Potências Criadoras
*inspire*
*visualize um pilar de luz branca vinda do céu até seu chakra
coronário e descendo à Terra*
“HA-BAH” (O Pai)
*inspire*
*visualize a energia do centro da Terra entrando pelos seus pés*
*erga os braços ao lado do corpo na figura de um T*
“HA-IMA” (A Mãe)
*as duas energias unem-se no chakra cardíaco*
*mão direita no ombro esquerdo*

“U-GEVURAH” (O Poder)
*mão esquerda no ombro direito*

“U-GEDULAH” (E a Glória)
*abra os braços e visualize a energia do seu peito como um Sol

iluminando o mundo*
“LE OLAM VE AD”
(De agora em diante e para sempre)
Estabelecimento das Guardas de Poder
*de frente ao Leste, usando os dedos indicar e médio*

*desenhe um pentagrama em sentido horário a partir da PONTA SUPERIOR*
*vibre o nome EHEIE*
*aponte o dedo para o meio do pentagrama e vibre IAÔ*
*de frente ao Sul *

*vibre o nome EHEIE*
*aponte o dedo para o meio do pentagrama e vibre EL*
*de frente ao Oeste *

*vibre o nome AGLA*
*aponte o dedo para o meio do pentagrama e vibre ADONAI*
*de frente ao Norte *

*vibre o nome AGLA*
*aponte o dedo para o meio do pentagrama e vibre ELOHIM*
*postura da cruz*
*visualize à sua frente uma figura nobre, com manto amarelo salpicado de violeta*
“RAFAEL”
*veja à sua direita uma figura serene, com uma taça de prata e robe azul salpicado de
laranja*
“GABRIEL”
*veja atrás de você uma figura sóbria com um robe púrpura salpicado de dourado*
“URIEL”
*veja à sua esquerda uma figura poderosa, com robe vermelho salpicado de verde*
“MIKHAEL”
Declame:
“À minha frente a Vida,

Atrás de mim a Morte,
À minha destra a Taça,
À minha sinistra o Chicote,
Ao meu redor brilham as Estrelas Reais.
E no pilar do meio está estabelecida a Cruz Negra”
Dedicatória
Declame diante da mesa ou altar:
“Eu, (Nome ou Nome Mágico) neste Sabbat de Solstício de Verão,
invoco os representantes da Roda do Ano e os representantes de meus
antepassados (direcione sua memória a um antepassado falecido)
para celebrar este Rito.
Peço-lhes que me ajudem a ser um instrumento de Vida na face da
Terra. Que eu honre aqueles que construíram o mundo no qual eu vivo e
que eu construa um mundo belo e justo para os que vierem depois de
mim.
Que eu seja o caminho pelo qual a cura alcança o doente, a tranquilidade
alcança o aflito, o conforto chega ao sofrido e a esperança chega ao
desesperado.
E que servindo à Vida eu seja Vivo, servindo à Alegria eu seja Alegre e
servindo à Prosperidade eu seja Próspero.
Assim é.”
Oferenda e Libação
Oferenda aos representantes da Roda do Ano:

“Em honra aos representantes da Roda do Ano, àqueles que
caminham ocultos a Terra, aos pontífices dos Solstícios, Equinócios
e Meios das Estações, fazemos uma oferenda de nossa própria
comida e de nossa própria bebida, e pedimos em troca que nos
auxiliem a ser na Terra o necessário para que todos, nós e nossos
entes queridos incluídos, prosperem.”
“Essa é a Lei: você dá um pouco para receber um pouco, você

dá o melhor para receber o melhor, você dá primeiro para
receber primeiro!”
Oferenda aos antepassados:
“Em respeito e lembrança dos que vieram antes de mim e de cujo

tronco sou fruto, faço uma oferenda de minha comida, minha bebida
e minha lembrança. Agradeço por terem vivido, pois sou resultado
direto de suas vidas. Respeito suas obras como declaro que
respeitem as minhas. Peço-lhes sua ajuda, no passado, no
presente e no futuro para que minha vida seja bela, pois sou o
continuador e guardião de nossa linhagem. Assim é.”
Prática
A Prática foi delineada acima.
A primeira possibilidade, mais simples, envolve pegar um ovo (normal, de

galinha), passar pelo corpo visualizando os miasmas, más energias, maus
pensamentos e maus hábitos sendo absorvidos. Quando sentir que essa
limpeza está feita, leve o ovo até uma encruzilhada, o quebre lá, peça que os
responsáveis pelas encruzilhadas levem a sujeira para longe de sua vida. Volte
sem olhar para trás.
A segunda possibilidade envolve pegar uma vela branca, fazer um pavio na

base dela (a vela serve para trazer para a terra, ao invertê-la, você está
invertendo a polaridade), acendê-la, passar pelo corpo (com todo o cuidado
que envolve manipular uma vela acesa) igualmente visualizando a limpeza e,
após sentir que a limpeza ocorreu, apagar a vela quebrá-la ao meio, levar para
a encruzilhada e igualmente pedir que os responsáveis levem para longe a
sujeira pela vela absorvida.
A título de sortilégio para o descarte, sugiro algo simples.
“Eu, (Nome), saúdo os responsáveis pelos caminhos e encruzilhadas e

peço-lhes que levem para longe de mim, todo o mal, infortúnio, maus hábitos e
maus pensamentos que possam me prejudicar.”
Segunda Energização
*inspire*
*luz branca no topo da cabeça*
*expire*
“SATURNO”
*inspire*
*luz azul índigo no centro da cabeça*
*expire*
“JÚPITER”
*inspire*
*luz azul clara no centro da garganta*
*expire*
“MARTE”
*inspire*
*luz verde no centro do peito*
*expire*
“SOL”
*luz verde desperta e se ativa, ganhando pétalas rubi*
*inspire*
*luz dourada no centro do ventre*
*expire*
“VÊNUS”
*inspire*
*luz laranja no púbis*
*expire*
“MERCÚRIO”
*inspire*
*luz vermelha na base do torso*
*expire*
“LUA”
*inspire*
*expire*
“U”
*duas colunas de luz unem o chakra da Lua ao de Mercúrio*
*inspire*
*expire*
“Ô”
*duas colunas de luz unem o chakra de Mercúrio ao de Vênus*
*inspire*
*expire*
“A”
*duas colunas de luz unem o chakra de Vênus ao do Sol*
*inspire*
*expire*
“Ê”
*duas colunas de luz unem o chakra do Sol ao de Marte*
*inspire*
*expire*
“I”
*duas colunas unem o chakra de Marte ao de Júpiter*
*inspire*
*expire*
“AUM”
*duas colunas unem o chakra de Júpiter ao de Saturno*
Respirar lentamente 3x
Visualizar ao seu redor a forma de um Ovo Dourado
Banquete
Agora é o momento de comer e beber.
Agradecimento e Despedida
Declame:
“O Rito foi Consumado. Agradecemos pelo privilégio de honrar nossos

antepassados e todos os que vieram antes de nós, bem como pelo
privilégio de honrar os Sabbats e a Roda do Ano e desejamos que haja
paz entre todos os que aqui estão e que os que participaram do ritual
possam retornar em paz e segurança ao seu devido lugar, sendo no
mundo a Energia necessária para a Vida. Assim é.”
Créditos:
Paulo T. Vasconcellos, Carol Yara e Flávia Bianchi, idealização

do ritual.
Ricardo Ferreira e Darcy Bittencourt, diagramação.

2021 - Litha - Proposta de Sabbat Formatada

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Rito de Solstício de Verão de 2021

II. A Roda do Ano.

III. Breves Esclarecimentos Sobre as Datas.

IV. O Solstício de Verão de 2021.

VII. Para aqueles que não pretendem abraçar a Magia

Invocação das Potências Criadoras

*as duas energias unem-se no chakra cardíaco*

*mão direita no ombro esquerdo*

*mão esquerda no ombro direito*

*abra os braços e visualize a energia do seu peito como um Sol

*de frente ao Leste, usando os dedos indicar e médio*

*de frente ao Sul *

*de frente ao Oeste *

*de frente ao Norte *

“À minha frente a Vida,

Oferenda aos representantes da Roda do Ano:

“Essa é a Lei: você dá um pouco para receber um pouco, você

Oferenda aos antepassados:

“Em respeito e lembrança dos que vieram antes de mim e de cujo

A primeira possibilidade, mais simples, envolve pegar um ovo (normal, de

A segunda possibilidade envolve pegar uma vela branca, fazer um pavio na

A título de sortilégio para o descarte, sugiro algo simples.

“Eu, (Nome), saúdo os responsáveis pelos caminhos e encruzilhadas e

Agora é o momento de comer e beber.

“O Rito foi Consumado. Agradecemos pelo privilégio de honrar nossos

Paulo T. Vasconcellos, Carol Yara e Flávia Bianchi, idealização

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