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Modelos de Escoras e Tirantes
Modelos de Escoras e Tirantes
A > 2d
EC2 2d kd
d
kd
NOTA: O valor de k a utilizar num determinado país poderá ser dado no respectivo Anexo Nacional. O valor recomendado é 1,5.
(5) Quando se utilizam como armaduras de punçoamento produtos de marca registada, VRd,cs deverá ser
determinado por ensaios em conformidade com a Aprovação Técnica Europeia aplicável. Ver também 9.4.3.
6.5.1 Generalidades
(1)P Quando existe uma distribuição não linear de extensões (por exemplo, apoios, na vizinhança de cargas
concentradas ou tensões planas), poderão utilizar-se modelos de escoras e tirantes (ver também 5.6.4).
6.5.2 Escoras
(1) O valor de cálculo da resistência de uma escora de betão numa região com tensões de compressão
transversal ou sem tensões transversais poderá ser calculado com base na expressão (6.55) (ver Figura 6.23).
σ Rd,max
A tensões de compressão transversal ou ausência
de tensões transversais
A
Figura 6.23 – Valor de cálculo da resistência das escoras de betão na ausência
de tracções transversais
σ Rd,max
(3) No caso de escoras em zonas de transmissão directa de forças, como consolas curtas ou vigas-paredes de
pequeno vão, são dados métodos de cálculo alternativos em 6.2.2 e 6.2.3.
6.5.3 Tirantes
(1) O valor de cálculo da resistência dos tirantes transversais e das armaduras deverá ser limitado de acordo
com 3.2 e 3.3.
(2) As armaduras deverão ser devidamente amarradas nos nós.
(3) A armadura necessária para resistir às forças nos nós de concentração de esforços poderá ser distribuída
ao longo de um determinado comprimento (ver Figura 6.25 a) e b)). Quando a armadura na zona dos nós se
desenvolve numa extensão considerável de um elemento, deverá ser distribuída na zona em que as isostáticas
de compressão são curvas (tirantes e escoras). A força de tracção T poderá ser obtida pelas expressões:
H
a) no caso de regiões de descontinuidade parcial b ≤ , ver Figura 6.25 a:
2
1 b−a
T = F (6.58)
4 b
H
b) no caso de regiões de descontinuidade total b >
2
, ver Figura 6.25 b:
1 a
T = 1 − 0,7 F (6.59)
4 h
bef bef
a a
F F
B H
D B Região de continuidade
D Região de descontinuidade
F F
b b
6.5.4 Nós
(1)P As regras relativas aos nós aplicam-se também às regiões em que forças concentradas são transmitidas a
um elemento mas que não são calculadas pelo método das escoras e tirantes.
(2)P As forças que actuam nos nós devem estar em equilíbrio. Devem ser considerados os esforços
transversais de tracção perpendiculares ao plano do nó.
(3) O cálculo e as disposições construtivas dos nós com concentração de esforços são críticos na
determinação da sua capacidade resistente. Poderão criar-se nós com concentração de esforços, por exemplo,
nas zonas de aplicação de cargas, nos apoios, nas zonas de amarração com concentração de armaduras para
betão armado ou de armaduras de pré-esforço, nas partes curvas de varões e nas ligações e nos cantos de
elementos.
(4) Os valores de cálculo das tensões de compressão no interior dos nós poderão ser determinados do
seguinte modo:
a) em nós comprimidos, no caso em que não há tirantes amarrados no nó (ver Figura 6.26):
σRd,max = k1 ν’fcd (6.60)
NOTA: O valor de k1 a utilizar num determinado país poderá ser dado no respectivo Anexo Nacional. O valor recomendado é 1,0.
em que σ Rd,max é a tensão máxima que pode ser aplicada nas faces do nó. Ver 6.5.2 (2) para a definição
de ν’.
Fcd,2 Fcd,3
σc0 a3
a2
σRd,3
σRd,2 Fcd,0
σRd,1
Fcd,1l Fcd,1r
Fcd,1 = Fcd,1r + Fcd,1l
a1
b) em nós sujeitos a compressão e tracção, com tirantes amarrados numa direcção (ver Figura 6.27):
σRd,max = k2 ν’ fcd (6.61)
em que σ Rd,max é o maior dos valores de σ Rd,1 e σ Rd,2. Ver 6.5.2 (2) para a definição de ν’.
a2
Fcd2 σRd,2
s0
u s Ftd
s0
σRd,1
Fcd1
2s0 a1
lbd
Ftd,1
σRd,max
Fcd
Ftd,2
Figura 6.28 – Nó sujeito a compressão e a tracção com armaduras em duas direcções
NOTA: O valor de k3 a utilizar num determinado país poderá ser dado no respectivo Anexo Nacional. O valor recomendado é 0,75.
(5) Os valores de cálculo da tensão de compressão, indicados em 6.5.4 (4), poderão ser aumentados até 10 %
no caso em que pelo menos uma das seguintes condições se aplique:
− é assegurada uma compressão triaxial;
− todos os ângulos entre escoras e tirantes são ≥ 55°;
− as tensões nos apoios ou devidas a forças concentradas são uniformes e o nó é cintado por armaduras
transversais;
− a armadura está disposta em várias camadas;
− o nó está confinado de forma fiável por uma disposição particular de apoio ou por atrito.
(6) Os nós em compressão triaxial poderão ser verificados através das expressões (3.24) e (3.25) com
σRd,max ≤ k4 ν ’fcd se a distribuição das acções for conhecida para as três direcções das escoras.
NOTA: O valor de k4 a utilizar num determinado país poderá ser dado no respectivo Anexo Nacional. O valor recomendado é 3,0.
(7) A amarração da armadura em nós sujeitos a compressão e a tracção começa à entrada do nó, por
exemplo, na face interior de um apoio (ver Figura 6.27). O comprimento de amarração deverá prolongar-se
ao longo de toda a extensão do nó. Em certos casos, a armadura poderá também ser amarrada para lá do nó.
Para a amarração e a dobragem das armaduras, ver 8.4 a 8.6.
(8) Os nós comprimidos na junção de três escoras complanares poderão ser verificados de acordo com a
Figura 6.26. Os valores máximos das tensões principais médias nos nós (σc0, σc1, σc2, σc3) deverão ser
verificados de acordo com 6.5.4 (4) a). Geralmente, poderá admitir-se:
Fcd,1/a1 = Fcd,2 /a2 = Fcd,3 /a3, resultando σcd,1 = σcd,2 = σcd,3 = σcd,0.
(9) Os nós correspondentes às partes curvas das armaduras poderão ser analisados de acordo com a Figura
6.28. As tensões médias nas escoras deverão ser verificadas de acordo com 6.5.4 (5). O diâmetro do mandril
deverá ser verificado de acordo com 8.4.
6.6 Ancoragens e sobreposições
(1)P O valor de cálculo da tensão de aderência é limitado a um valor que depende das características da
superfície da armadura, da resistência à tracção do betão e da cintagem do betão envolvente. Este depende do
recobrimento, das armaduras transversais e da pressão transversal.
(2) O comprimento necessário para instalar a força de tracção necessária a uma ancoragem ou a uma
sobreposição é calculado com base numa tensão de aderência constante.
(3) As regras de aplicação relativas ao dimensionamento e às disposições construtivas de ancoragens e de
sobreposições são dadas nas secções 8.4 a 8.8.
em que:
Ac0 área carregada;
Ac1 maior área de distribuição de cálculo homotética de Ac0.
(3) O valor de cálculo da área de distribuição Ac1 necessária ao valor resistente da força concentrada FRdu
deverá satisfazer as seguintes condições:
− a altura da difusão da força, na direcção desta, obtém-se das condições indicadas na Figura 6.29;
− o centro da área de distribuição de cálculo Ac1 deverá estar na linha de acção que passa pelo centro da área
carregada Ac0;
− se na secção de betão actuar mais do que uma força de compressão, as áreas de distribuição de cálculo não
se deverão sobrepor.
O valor de FRdu devrá ser reduzido se a força não estiver uniformemente distribuída na área Ac0 ou se
existirem esforços transversos elevados.
A c0
b1
d1
A - linha de acção
A
h ≥ (b2 - b1) e
h
d2 3d1
≥ (d2 - d1)
b2 3b1
A c1
(4) Deverão adoptar-se armaduras para equilibrar os esforços de tracção transversal devidos ao efeito da
acção.
6.8 Fadiga
(2) A distância entre dois varões horizontais adjacentes não deverá ser superior a 400 mm.
9.7 Vigas-parede
(1) As vigas-parede (para a definição ver 5.3.1 (3)) deverão, normalmente, dispor, junto de cada face, de uma
armadura de rede ortogonal de armaduras com um mínimo de As,dbmin.
NOTA: O valor de As,dbmin a utilizar num determinado país poderá ser dado no respectivo Anexo Nacional. O valor recomendado é
0,1 %, com o mínimo de 150 mm²/m em cada face e em cada direcção.
(2) A distância entre dois varões adjacentes da rede não deverá ser superior ao menor dos valores: 2 vezes a
espessura da viga-parede ou 300 mm.
(3) A armadura correspondente aos tirantes considerados no modelo de cálculo deverá ser totalmente
amarrada para equilíbrio no nó (ver 6.5.4), por dobragem de varões, por laços em U ou por meio de
dispositivos de amarração, a não ser que exista um comprimento suficiente entre o nó e a extremidade da
viga que possibilite um comprimento de amarração igual a lbd.
9.8 Fundações
Ftd
Fcd Ftd
(2) Para nós fortemente traccionados, deverá adoptar-se um varão diagonal e armaduras de cintagem para
evitar o fendimento do betão, como representado na Figura J.4.
σRd,max
Ftd2
Fcd
Ftd
Ftd3
Ftd1
Fcd Ftd
Fwd
(3) Se ac > 0,5 hc e FEd > VRd,c (ver 6.2.2), deverão utilizar-se, além da armadura principal de tracção, estribos
fechados verticais As,lnk ≥ k2 FEd/fyd (ver Figura J.6 (b)).
NOTA: O valor de k2 a utilizar num determinado país poderá ser dado no respectivo Anexo Nacional. O valor recomendado é 0,5.
(4) A armadura principal de tracção deverá estar amarrada em ambas as extremidades. Deverá ser amarrada
na face mais afastada do elemento de apoio, devendo o comprimento de amarração ser medido a partir das
armaduras verticais situadas na face mais próxima. Além disso, a armadura deverá ser amarrada no interior
da consola curta, devendo o comprimento de amarração ser medido a partir do bordo interior da área
carregada.
(5) No caso de requisitos especiais de limitação da fendilhação, serão eficazes estribos inclinados no ângulo
reentrante (traccionado).
As,main A A
ΣAs,lnk ≥ As,main B
As,lnk ≥ k1 As,main
F1 F1
F2 F2
F2 F2
F1 F1
“ORIENTAÇÃO” DO MODELO A PARTIR DAS TRAJECTÓRIAS ELÁSTICAS
“ORIENTAÇÃO” DO MODELO A PARTIR DAS TRAJECTÓRIAS ELÁSTICAS
Escora prismática Escora em leque Escora em “garrafa”
CONSOLAS CURTAS
“TRAJECTÓRIA DAS FORÇAS” – MODELO STM
90 kN 90 kN
90 kN
330 kN 330 kN 330 kN
1 1
0.32
0.28
T
330
T 90