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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

IED – Instituto de Educação à Distância

Aquecimento Global e suas Consequências


Nome: Bete De Fatima Momade Amade
Códigoː 708181012

Turma: A
Grupo: 1º

Nampula, Julho de 2021


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

IED – Instituto de Educação à Distância

Aquecimento Global e suas Consequências

Trabalho a ser apresentada no IED – Instituto de


Educação à Distância da Universidade Católica de
Moçambique, cadeira de Estudos Ambientais II, Curso
de licenciatura em Ensino Geografia, leccionado por
dr:

––––––––––––––––––––––––––––––

Estudante: Bete De Fatima Momade Amade

Turma: A Código: 708181012

Grupo: 1º

Nampula, Julho de 2021


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 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura organizacionai  Discussão 0.5
s  Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso
académico
3.0
Conteúdo (expressão escrita
cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão  Revisão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área
de estudo
 Exploração dos
2.5
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referências
6ª edição em das
Bibliográfica 2.0
citações e citações/referência
s
bibliografia s bibliográficas

iii
Folha para recomendações de melhoria: a ser preenchida pelo tutor
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Índice

Introdução..........................................................................................................................6

Aquecimento Global..........................................................................................................7

Consequências do aquecimento global............................................................................10

Conclusão........................................................................................................................12

Bibliografia......................................................................................................................13

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Introdução

Nos últimos anos, aquecimento global tomou o topo das agendas política, científica e
econômica. Esse fenômeno é responsável pelo aumento da temperatura média dos
oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra decorrente da ação humana.
Em 2015, de acordo com o escritório britânico de meteorologia Met Office, a
temperatura da superfície da Terra chegou a medir mais de 1C° em relação a
temperatura do início da Revolução industrial e, a cada ano, os recordes de calor são
superados.

O aquecimento global é causado pelo aumento da concentração de Gases de Efeito


Estufa (GEE) na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2), e é apenas um
dos efeitos das mudanças climáticas. As atividades industrial e agropecuária, a queima
de combustíveis fósseis e o desmatamento são algumas das fontes de emissão desses
gases, intensificando o efeito estufa que, ao contrário do que muitas pessoas imaginam,
não é o vilão dessa história, pois o seu lado negativo está relacionado à ação humana.

O presente trabalho encontra-se estruturado, da seguinte maneira Introdução,


desenvolvimento, conclusão e suas respectivas bibliografias.

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Aquecimento Global

E o processo de aumento da temperatura média dos oceanos e da atmosfera da


Terra causado por massivas emissões de gases que intensificam o efeito estufa,
originados de uma série de atividades humanas, especialmente a queima
de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra, como o desmatamento, bem como
de várias outras fontes secundárias. Essas causas são um produto direto da explosão
populacional, do crescimento econômico, do uso de tecnologias e fontes
de energia poluidoras e de um estilo de vida insustentável, em que a natureza é vista
como matéria-prima para exploração. Os principais gases do efeito estufa emitidos pelo
homem são o dióxido de carbono (ou gás carbônico, CO2) e o metano (CH4). Esses e
outros gases atuam obstruindo a dissipação do calor terrestre para o espaço. O aumento
de temperatura vem ocorrendo desde meados do século XIX e deverá continuar
enquanto as emissões continuarem elevadas.

O aumento nas temperaturas globais e a nova composição da atmosfera desencadeiam


alterações importantes em virtualmente todos os sistemas e ciclos naturais da Terra.
Afetam os mares, provocando a elevação do seu nível e mudanças nas correntes
marinhas e na composição química da água, verificando-
se acidificação, dessalinização e desoxigenação. Interferem no ritmo das estações e nos
ciclos da água, do carbono, do nitrogênio e outros compostos. Causam o degelo
das calotas polares, do solo congelado das regiões frias (permafrost) e dos glaciares de
montanha, modificando ecossistemas e reduzindo a disponibilidade de água potável.
Tornam irregulares o regime de chuvas e o padrão dos ventos, produzem uma tendência
à desertificação das regiões florestadas tropicais, enchentes e secas mais graves e
frequentes, e tendem a aumentar a frequência e a intensidade de tempestades e outros
eventos climáticos extremos, como as ondas de calor e de frio. As mudanças produzidas
pelo aquecimento global nos sistemas biológicos, químicos e físicos do planeta são
vastas, algumas são de longa duração e outras são irreversíveis, e provocam uma grande
redistribuição geográfica da biodiversidade, o declínio populacional de grande número
de espécies, modificam e desestruturam ecossistemas em larga escala, e geram por
consequência problemas sérios para a produção de alimentos, o suprimento de água e a
produção de bens diversos para a humanidade, benefícios que dependem da estabilidade

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do clima e da integridade da biodiversidade. Esses efeitos são intimamente inter-
relacionados, influem uns sobre os outros amplificando seus impactos negativos e
produzindo novos fatores para a intensificação do aquecimento global. O aquecimento e
as suas consequências serão diferentes de região para região, e o Ártico é a região que
está aquecendo mais rápido. A natureza e o alcance dessas variações regionais ainda são
difíceis de prever de maneira exata, mas sabe-se que nenhuma região do mundo será
poupada de mudanças. Muitas serão penalizadas pesadamente, especialmente as mais
pobres e com menos recursos para adaptação. Mesmo que as emissões de gases estufa
cessem imediatamente, a temperatura continuará a subir por mais algumas décadas, pois
o efeito dos gases emitidos não se manifesta de imediato e eles permanecem ativos por
muito tempo. É evidente que uma redução drástica das emissões não acontecerá logo,
por isso haverá necessidade de adaptação às consequências inevitáveis do aquecimento.
Uma vez que as consequências serão tão mais graves quanto maiores as emissões de
gases estufa, é importante que se inicie a diminuição destas emissões o mais rápido
possível, a fim de minimizar os impactos sobre esta e as futuras gerações.

A Organização das Nações Unidas publica um relatório periódico sintetizando os


estudos feitos sobre o aquecimento global em todo o mundo, através do Painel
Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). Estes estudos têm, por motivos
práticos, um alcance de tempo até o ano de 2100. Todavia, já se sabe que o aquecimento
e suas consequências deverão continuar por séculos adiante, e algumas das
consequências mais graves, como a elevação dos mares e o declínio da biodiversidade,
serão irreversíveis dentro dos horizontes da atual civilização. Os governos do mundo em
geral trabalham hoje para evitar uma elevação da temperatura média acima de 1,5 °C,
considerada o máximo tolerável antes de se produzirem efeitos globais em escala
catastrófica. Num cenário de elevação de 3,5 °C a União Internacional para a
Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) prevê a extinção provável de
até 70% de todas as espécies hoje existentes. Se a elevação superar os 4 °C, uma
possibilidade que não está descartada e que a cada dia parece se tornar mais plausível,
pode-se prever sem dúvidas mudanças ambientais em todo o planeta em escala tal que
comprometerão irremediavelmente a maior parte de toda a vida na Terra. Num cenário
de altas emissões continuadas, superpopulação humana e exploração desenfreada da
natureza, semelhante ao que hoje está em curso, prevê-se para um futuro não muito
distante o inevitável esgotamento em larga escala dos recursos naturais e uma rápida

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escalada nos índices de fome, epidemias e conflitos violentos, a ponto de desestruturar
todos os sistemas produtivos e sociais e tornar as nações ingovernáveis, levando ao
colapso da civilização como hoje a conhecemos. Se considerarmos o futuro para além
do limite de 2100, admitindo a queima de todas as reservas conhecidas de combustíveis
fósseis, projeta-se um aquecimento dos continentes de até 20 °C, eliminando a produção
de grãos em quase todas as regiões agrícolas do mundo e criando um planeta
praticamente inabitável.

A imprensa ainda dá espaço para controvérsias mal informadas, tendenciosas ou


distorcidas sobre a realidade e a gravidade do aquecimento e seus efeitos, e influentes
grupos de pressão política e econômica financiam campanhas de negacionismo
climático, opondo-se ao consenso científico virtualmente unânime dos climatologistas.
Este consenso afirma que o aquecimento global está acontecendo inequivocamente e
precisa ser contido com medidas vigorosas sem nenhuma demora, pois os riscos da
inação, sob todos os ângulos, são altos demais. De todas as ameaças ambientais
contemporâneas, o aquecimento global é a maior e a mais grave, em vista dos seus
efeitos múltiplos e duradouros e do seu impacto generalizado sobre todo o mundo.
O Protocolo de Quioto e outras políticas e ações nacionais e internacionais visam a
redução das emissões. Todavia, as negociações intergovernamentais não têm sido muito
frutíferas, os avanços nas ações de mitigação e adaptação têm sido muito lentos e
pobres, e a sociedade em geral resiste irracionalmente em acatar as conclusões da
ciência e mudar seu estilo de vida. O resultado é que as emissões de gases têm crescido
sem cessar, não havendo sinais de que se reduzirão substancialmente no futuro próximo.
Ao mesmo tempo, as evidências concretas do aquecimento global e das suas
consequências têm se avolumado ano a ano. Os meios necessários para evitar a
materialização das previsões mais pessimistas já existem, como por exemplo:

 O uso de energia limpa,

 Redução nos níveis de consumo,

  Reflorestamento, 

 Reciclagem de materiais e tratamento de resíduos,

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E devem ser implementados imediata e agressivamente em ampla escala, caso contrário
essas previsões se materializarão de maneira inevitável.

Nos últimos anos, aquecimento global tomou o topo das agendas política, científica e
econômica. Esse fenômeno é responsável pelo aumento da temperatura média dos
oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra decorrente da ação humana.

Em 2015, de acordo com o escritório britânico de meteorologia Met Office, a


temperatura da superfície da Terra chegou a medir mais de 1C° em relação a
temperatura do início da Revolução industrial e, a cada ano, os recordes de calor são
superados.

O aquecimento global é causado pelo aumento da concentração de Gases de Efeito


Estufa (GEE) na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2), e é apenas um
dos efeitos das mudanças climáticas. As atividades industrial e agropecuária, a queima
de combustíveis fósseis e o desmatamento são algumas das fontes de emissão desses
gases, intensificando o efeito estufa que, ao contrário do que muitas pessoas imaginam,
não é o vilão dessa história, pois o seu lado negativo está relacionado à ação humana.

O aumento da temperatura da Terra pode trazer consequências diversificadas e


complexas para o planeta, além de danos irreversíveis para a humanidade. Alguns
efeitos do aquecimento global já podem ser percebidos, como a redução das geleiras,
ondas de calor intensas e elevação do nível dos oceanos. Nos veículos de comunicação
muito se fala a respeito de eventos climáticos extremos e mudanças no clima,

Consequências do aquecimento global

Diariamente ouvimos falar sobre as consequências do aquecimento global, um tema


frequentemente abordado na mídia. Esse fenômeno, ao contrário do que muitos
imaginam, não é responsável apenas pelo aumento da temperatura, mas pode causar
danos severos à sociedade e ao meio ambiente, trazendo prejuízos à saúde, à economia e
à vida de muitas espécies animais e vegetais.

As consequências do aquecimento global podem atingir a sociedade de diversas formas,


impactando as áreas social, cultural e ambiental. A saúde humana, a infraestrutura das
comunidades, sistemas de transporte, suprimentos de água e comida são exemplos de
segmentos que podem ser prejudicados por esse fenômeno. Porém, alguns grupos
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sociais ainda podem enfrentar desafios maiores, como pessoas que vivem em áreas mais
vulneráveis à tempestades costeiras, seca, aumento do nível do mar ou pessoas que
vivem na pobreza, idosos e comunidades de imigrantes. Ou seja, o aquecimento global
traz grandes desafios que variam de acordo com alguns fatores.

São diversificadas e complexas, podendo gerar danos irreversíveis à humanidade.

Uma das consequências mais notáveis é o degelo. As regiões mais afetadas são o Ártico,
a Antártida, a Groelândia e várias cordilheiras. Pesquisas apontam que a camada de gelo
do Ártico tornou-se 40% mais fina e sua área sofreu redução de cerca de 15%. A
Antártida perdeu mais de 3 mil quilômetros quadrados de extensão. A Groelândia
também tem sofrido com o aquecimento global, fato preocupante, visto que seu
derretimento pode provocar um aumento no nível dos oceanos de até 7 metros.

O derretimento dessas geleiras gera transtornos ambientais e sociais. Esse fenômeno


altera a temperatura dos oceanos, causando um desequilíbrio ambiental e atingindo
principalmente as espécies marinhas. A elevação do nível dos oceanos obriga que a
população residente em áreas costeiras migre para outras localidades – estima-se que
pelo menos 200 milhões de pessoas sejam afetados pelo aumento do nível dos oceanos.

Entre as consequências do aquecimento global, temos as transformações estruturais e


sociais do planeta provocadas pelo aumento das temperaturas, das quais podemos
enumerar:

 Aumento das temperaturas dos oceanos e derretimento das calotas polares;


 Eventuais inundações de áreas costeiras e cidades litorâneas, em função da
elevação do nível dos oceanos;
 Aumento da insolação e radiação solar, em virtude do aumento do buraco da
Camada de Ozônio;
 Intensificação de catástrofes climáticas, tais como furacões e tornados, secas,
chuvas irregulares, entre outros fenômenos meteorológicos de difícil controle
e previsão;
 Extinção de espécies, em razão das condições ambientais adversas para a
maioria delas.

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Conclusão

Depois da pesquisa profunda sobre o aquecimento global, Conclui-se que o


aquecimento global é causado pelo aumento da concentração de Gases de Efeito Estufa
(GEE) na atmosfera, principalmente o dióxido de carbono (CO2), e é apenas um dos
efeitos das mudanças climáticas. As atividades industrial e agropecuária, a queima de
combustíveis fósseis e o desmatamento são algumas das fontes de emissão desses gases,
intensificando o efeito estufa que, ao contrário do que muitas pessoas imaginam, não é o
vilão dessa história, pois o seu lado negativo está relacionado à ação humana. O
aumento da temperatura da Terra pode trazer consequências diversificadas e complexas
para o planeta, além de danos irreversíveis para a humanidade. Alguns efeitos do
aquecimento global já podem ser percebidos, como a redução das geleiras, ondas de
calor intensas e elevação do nível dos oceanos. Nos veículos de comunicação muito se
fala a respeito de eventos climáticos extremos e mudanças no clima.

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Bibliografia

ONU (2005). Aquecimento global colabora para proliferação de insetos transmissores de


doenças como malária e dengue, diz estudo da ". Akatu, 28/03.

BUCKERIDGE, Marcos S.( 2007); efeito estufa e biodiversidade USP- São Paulo
IPCC Quarto Relatório, Grupo de Trabalho III. Maio de.

MAGNOLI (2008), Demetrio. História da Paz. São Paulo: Editora Contexto,. 448p.
ISBN 85-7244-396-7.

MESQUITA Luís; GOUVEIA Nuno (2011). Mercado de Carbono Janeiro. Visitado

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