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"Ah, quanto mais ao povo a alma falta, Mais a minha alma atlântica se exalta
E entorna,
E em mim, num mar que não tem tempo ou ‘spaço,
Vejo entre a cerração teu vulto baço
Que torna"
Fernando Pessoa
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Um manto de tons rosados e brancos que ganha um significado especial nas aldeias do
interior algarvio, entre os conselhos de Lagos e Loulé, cujo nome tem origem árabe. Aí,
o especial colorido conferido à paisagem pelas exuberantes amendoeiras, que hoje
regalam o olhar dos que por ali passam, lembra as mesmas flores que em tempos
encantaram uma princesa nórdica, fazendo renascer nesta região do Barrocal a lenda das
amendoeiras em flor, uma história de encantar que se mantém no imaginário algarvio
como forma de explicar este final de Inverno florido.
Segundo a lenda, no tempo em que o Al-Gharb pertencia aos árabes, reinava em Silves
o jovem Ibn-Almundim, que viria a apaixonar-se por Gilda, e com ela casar, filha de um
grande senhor dos povos do Norte, derrotado em combate pelo rei mouro. O casamento
foi uma grande festa, mas a bela princesa, sempre triste, não partilhava da alegria do
príncipe. Vieram físicos de todo o mundo, mas ninguém conseguia encontrar cura para
aquela dor. Até que um velho nórdico disse ao rei que Gilda tinha saudades da brancura
dos campos cobertos de neve, existentes no seu país. Ibn-Almundim mandou então
plantar milhares de amendoeiras pela província, que, quando florissem, cobririam as
terras do sul com pétalas brancas, iludindo a saudade da princesa e devolvendo-lhe a
alegria. Assim se fez e, desde essa longínqua Primavera, todos os anos o Algarve vive a
magia das amendoeiras em flor.
7. FADO RIBATEJANO
www.attambur.com/Recolhas/Estrema
dura/Dancas/fado.htm