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PROJETO 03:031.03-005
AGOSTO/2008
APRESENTAÇÃO
1) Este 1º Projeto foi elaborado pela CE-03:031.03 – Comissão de Estudo de Equipamentos
com Segurança Aumentada do ABNT/CB-03 – Comitê Brasileiro de Eletricidade, nas reuniões
de:
4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória;
Participante Representante
Sumário
Introdução 4
1 Escopo 5
2 Referências normativas 6
3 Termos e definições 6
3.1 Propriedades de gás 7
3.2 Tipos de equipamentos 8
3.3 Sensores 9
3.4 Fornecimento de gás para o equipamento 10
3.5 Sinais e alarmes 10
3.6 Tempos 10
3.7 Diversos 11
4 Requisitos gerais 12
4.1 Introdução 12
4.2 Construção 13
4.2.1 Generalidades 13
4.2.7 Equipamentos autônomos de detecção de gás para utilização com unidade de controle separada 15
4.2.8 Unidades de controle separadas para utilização com equipamentos autônomos de detecção de gás 15
5.4.16 Tempo de resposta (não aplicável para aparelhos de leitura instantânea) 29
5.4.23 Poeira (somente para equipamento com amostragem por difusão natural) 31
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização.
As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores,
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta
Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.
Scope
This part of ABNT NBR IEC 60079-29 specifies general requirements for construction, testing and performance,
and describes the test methods that apply to portable, transportable and fixed apparatus for the detection and
measurement of flammable gas or vapour concentrations with air. The apparatus, or parts thereof, are intended for
use in potentially explosive atmospheres (see 3.1.8) and in mines susceptible to firedamp.
This standard is also applicable when an apparatus manufacturer makes any claims regarding any special features
of construction or superior performance that exceed these minimum requirements. In these cases, all such claims
should be verified and the test procedures should be extended or supplemented, where necessary, to verify the
performance claimed by the manufacturer. When verifying the superior performance of one criterion, other
performance criteria are not required to meet the standards minimum requirements, however, these reduced
claimed performance criteria (as confirmed in the manufactures Installation Manual) should also be verified. (e.g.
temperature range of 0 °C to 60 °C; 0 °C to 40 °C at ± 10 % accuracy and 40 °C to 60 °C at ± 15 % (manufacturers
claimed accuracy). The additional tests should be agreed between the manufacturer and test laboratory and
identified and described in the test report.
This standard is applicable to flammable gas detection apparatus intended to provide an indication, alarm or other
output function; the purpose of which is to give a warning of a potential explosion hazard and in some cases, to
initiate automatic or manual protective action(s).
This standard is applicable to apparatus, including the integral sampling systems of aspirated apparatus, intended
to be used for commercial, industrial and non-residential safety applications.
This standard does not apply to external sampling systems, or to apparatus of laboratory or scientific type, or to
apparatus used only for process control purposes. It also does not apply to open path (line of sight) area monitors.
For apparatus used for sensing the presence of multiple gases, this standard applies only to the detection of
flammable gas or vapour.
This standard supplements and modifies the general requirements of ABNT NBR IEC 60079-0. Where a
requirement of this standard conflicts with a requirement of ABNT NBR IEC 60079-0, the requirement of ABNT
NBR IEC 60079-29-1 will take precedence.
NOTE 1 ABNT NBR IEC 60079-29-1 is intended to provide for the supply of apparatus giving a level of safety and
performance suitable for general purpose applications. However, for specific applications, a prospective purchaser (or an
appropriate authority) may additionally require the apparatus to be submitted to particular tests or approval. For example,
group I apparatus (i.e. apparatus to be used in mines susceptible to firedamp) may not be permitted to be used without the
additional, prior approval of the relevant authority in mines under its jurisdiction. Such particular tests/approval are to be
regarded as additional to and separate from the provisions of the standards referred to above and do not preclude certification
to or compliance with these standards.
NOTE 2 All apparatus calibrated on specific gases or vapours can not be expected to correctly indicate on other gases or
vapours.
NOTE 3 For the purposes of this standard, the terms "lower flammable limit (LFL)" and "lower explosive limit (LEL)" are
deemed to be synonymous, and likewise the terms "upper flammable limit (UFL)" and "upper explosive limit (UEL)" are deemed
to be synonymous. For ease of reference, the two abbreviations LFL and UFL may be used hereinafter to denote these two sets
of terms. It should be recognized that particular authorities having jurisdiction may have overriding requirements that dictate the
use of one of these sets of terms and not the other.
NOTE 4 For the purposes of this standard, the term “indicating up to a volume fraction of X %” includes apparatus with an
upper limit of the measuring range equal to or less than X %.
Introdução
A IEC 60079-29-2: Atmosferas explosivas – Parte 29-2: Detectores de gás – Seleção, instalação, uso e
manutenção de detectores de gases inflamáveis e oxigênio fornece um guia para seleção, instalação, uso e
manutenção de aparelhagem para detecção de gás
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079-29 especifica os requisitos gerais para projeto, construção, ensaios e
desempenho, e descreve os métodos de ensaio que se aplicam a equipamentos portáteis, transportáveis e fixos
para detecção e medições de concentrações de gases ou vapores inflamáveis no ar. Os equipamentos ou partes
deles, que são designados para utilização em atmosferas explosivas (ver 3.1.8) e em minas suscetíveis a gases
inflamáveis.
Esta Norma é também aplicável quando um fabricante de equipamento faz qualquer exigência relativa a qualquer
recurso particular de construção ou de desempenho superior que excede estes requisitos mínimos. Nesses casos,
convém que todas as tais exigências sejam verificadas e os procedimentos de ensaio estendidos ou
suplementados, quando necessário, para verificar o desempenho exigido pelo fabricante. Quando da verificação
de desempenho superior de um critério, não for requerido outro critério de desempenho para encontrar os
requisitos mínimos padrão, entretanto, recomenda-se que aquele critério reduzido de desempenho exigido (como
confirmado no manual de instalação dos fabricantes) também seja verificado. Por exemplo: faixa de temperatura
de 0 ºC a 60 ºC; 0 ºC a 40 ºC para ± 10 % de precisão e 40 ºC a 60 ºC para ±15 % (precisão exigida pelos
fabricantes). Recomenda-se que os ensaios adicionais sejam acordados entre o fabricante e o laboratório de
ensaio e identificado e descrito em relatório de ensaio.
Esta Norma é aplicável para equipamentos de detecção de gás inflamável que destinados a fornecer indicação,
alarme ou outra função de saída; cujo propósito seja fornecer um alerta de um perigo potencial de explosão e, em
alguns casos, iniciar ação(ões) automática(s) ou manual(is) de proteção.
Esta norma é aplicável para equipamentos, incluindo sistemas integrais de amostragem, de equipamentos
aspirados, de utilização destinada à aplicações de segurança comercial, industrial e não residencial.
Esta norma não se aplica a sistemas de amostragem externos, ou equipamentos de laboratório ou do tipo
científico, ou equipamentos utilizados somente para os propósitos de controle de processos. Também não se
aplica para monitores de área de caminho aberto (visão de linha reta). Para equipamentos utilizados para detectar
a presença de múltiplos gases, esta Norma se aplica apenas para a detecção de gás ou vapor inflamável.
Esta Norma complementa e modifica os requisitos gerais da ABNT NBR IEC 60079-0. Quando um requisito desta
Norma conflita com um requisito da ABNT NBR IEC 60079-0, o requisito da ABNT NBR IEC 60079-29-1 deve ter
precedência.
NOTA 1 A ABNT NBR IEC 60079-29-1 é destinada para o fornecimento de equipamentos apresentando um nível de
segurança e desempenho adequado para aplicações de propósito geral. Entretanto, para aplicações particulares, um possível
comprador (ou uma autoridade apropriada) pode adicionalmente requerer que o equipamento seja submetido a ensaios ou
aprovação específicos. Por exemplo, equipamentos para o grupo I (isto é equipamento para ser utilizado em minas suscetíveis
a gases inflamáveis) não podem ser permitidos para serem utilizados sem a aprovação prévia adicional de autoridade relativa à
minas sob sua jurisdição. Tais ensaios/aprovações específicas são considerados como adicionais e separadas das
especificações das Normas referidas acima e não impedem a certificação ou conformidade com estas Normas.
NOTA 2 Não pode ser esperado de todos os equipamentos calibrados para gases ou vapores específicos a indicação
correta para outros gases ou vapores.
NOTA 3 Para os efeitos desta Norma, os termos “limite inferior de inflamabilidade (LII)” e “limite inferior de explosidade
(LIE)” são julgados ser sinônimos, e do mesmo modo “limite superior de inflamabilidade (LSI)” e “limite superior de explosidade
(LSE)” são julgados ser sinônimos. Para facilidade de referência, as duas abreviações LII e LSI podem ser utilizadas doravante
para denotar estes dois conjuntos de termos. Recomenda-se que seja reconhecido que as autoridades específicas tendo
jurisdição possam ter requisitos para considerar a utilização deste conjunto de termos e não de outros.
NOTA 4 Para os efeitos desta Norma, o termo “indicação até uma fração do volume de X %” inclui equipamentos com um
limite superior da faixa de medição igual a ou menor que X %.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste Documento Técnico ABNT. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR IEC 60079-0, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 0: Requisitos gerais
ABNT NBR IEC/TR 60079-20, Electrical paparatus for explosive gas atmospheres – Part 20: Data for flammable
gas and vapours, relating to the use of electrical apparatus
IEC 60079-29-2, Explosive atmospheres – Part 29-2: Gas detectors – Selection, installation, use and maintenance
IEC 60000-4-1, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-1: Testing and mesurement tecniques – Overview of
IEC 61000-4 series. Basic EMC publication
IEC 60000-4-3, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-3: Testing and mesurement tecniques – Radiated,
radio-frequency, electroagmetic field immunity test. Basic EMC publication
IEC 60000-4-4, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-4: Testing and mesurement tecniques – Electrical
fast transient/burst immunity test. Basic EMC publication
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR IEC 60079-0 e os seguintes.
NOTA Definições adicionais aplicáveis à atmosferas explosivas podem ser encontradas no Capítulo 426 do Vocabulário
Eletrotécnico Internacional (IEV) NM IEC 60050 (426).
3.1.1
ar ambiente
atmosfera normal que cerca o equipamento
3.1.2
ar limpo
ar que é livre de gases inflamáveis e substâncias interferentes ou contaminantes
3.1.3
atmosfera explosiva de gás
mistura com ar, sob condições atmosféricas normais, de substância inflamável em forma de gás ou vapor,na qual,
após ignição, permite a autosutentação da propagação da chama
NOTA 1 Esta definição particularmente exclui poeiras e fibras em suspensão no ar. Névoas não são cobertas por esta
Norma.
NOTA 2 Embora uma mistura que possua uma concentração acima do limite superior de explosividade (ver 3.1.9) não seja
uma atmosfera explosiva, em certos casos para efeitos de classificação de área, é aconselhável considerá-la como uma
atmosfera explosiva de gás.
NOTA 3 Condições atmosféricas normais incluem variações acima e abaixo dos níveis de referência de 101,3 kPa e 20 ºC
dado que as variações possuem um efeito desprezível nas propriedades explosivas dos materiais inflamáveis.
3.1.4
gases inflamáveis de minas
grisu
gás inflamável, consistindo principalmente de metano, encontrado naturalmente em minas
3.1.5
gás inflamável
gás ou vapor o qual, quando misturado com ar em certa proporção, forma uma atmosfera explosiva
NOTA Para os efeitos desta Norma, o termo “gás inflamável” inclui vapores inflamáveis.
3.1.6
limite inferior de inflamabilidade
LII
fração do volume de gás ou vapor inflamável em ar abaixo da qual não se forma uma atmosfera de gás explosiva,
expressa como uma porcentagem (ver ABNT NBR IEC 60079-20)
3.1.7
envenenantes (para os sensores)
substâncias que levam à perda temporária ou permanente da sensibilidade dos sensores
3.1.8
atmosfera explosiva
atmosfera que pode se tornar explosiva (o perigo é um potencial)
NOTA Isto incluiria uma atmosfera com uma concentração de gás correntemente acima do LSI, quando a diluição com ar
poderia torná-la explosiva.
3.1.9
limite superior de inflamabilidade
LSI
fração do volume de gás ou vapor inflamável em ar acima da qual não se forma uma atmosfera de gás explosiva,
expressa como uma porcentagem (ver ABNT NBR IEC 60079-20)
3.1.10
fração em volume (v/v)
quociente do volume de um particular componente e a soma dos volumes de todos componentes de uma mistura
de gás antes da mistura, todos volumes referindo-se à pressão e temperatura da mistura de gás
NOTA A fração de volume e concentração assumem o mesmo valor se, nas mesmas condições estabelecidas, a soma
dos volumes dos componentes antes da mistura e o volume da mistura são iguais. Entretanto, em função de que a mistura de
dois ou mais gases nas mesmas condições estabelecidas é usualmente acompanhada por uma ligeira contração ou, com
menos freqüência, por uma ligeira expansão, isto não é geralmente o caso.
3.1.11
gás de zero
gás recomendado pelo fabricante o qual é livre de gases inflamáveis, e substâncias interferentes e contaminantes,
com o propósito de calibração/ajuste de zero do equipamento
3.2.1
equipamento somente de alarme
equipamento tendo um alarme mas não tendo um medidor ou outro dispositivo de indicação
3.2.2
equipamento aspirado
equipamento que amostra o gás drenando-o para o sensor de gás – por exemplo, por meio de uma bomba
operada manualmente ou por eletricidade
3.2.3
equipamento de regime contínuo
equipamento que é alimentado por longo período de tempo, mas pode ter tanto sensoriamento contínuo como
intermitente
3.2.4
equipamento de difusão
equipamento no qual a transferência do gás da atmosfera para o sensor de gás é feita por movimento aleatório
molecular, isto é, sob condições nas quais não há um fluxo aspirado
3.2.5
equipamento fixo
equipamento que é designado para ter todas as partes permanentemente instaladas
3.2.6
equipamento do grupo I
equipamento para minas suceptíveis a gases inflamáveis
3.2.7
equipamento do grupo II
equipamento para lugares com atmosfera explosiva, outros que não minas suceptíveis a gases inflamáveis
3.2.8
equipamento portátil
equipamento de leitura instantânea ou de regime contínuo que foi designado para ser prontamente transportado
de lugar para lugar e ser utilizado enquanto está sendo transportado. Um equipamento portátil é operado por
bateria e inclui, mas não está limitado a
a) um aparelho de mão, tipicamente com menos de 1 kg, que requer a utilização de apenas uma das mãos para
operar;
b) monitores pessoais, similar em tamanho e massa ao aparelho de mão, que são continuamente operados (mas
não necessariamente de sensoriamento contínuo) enquanto estão fixados ao usuário; e
c) equipamento maior que pode ser operado pelo usuário enquanto ele é transportado tanto pela mão, como a
tira-colo, ou preso ao cinto; e que pode ou não ter ponta de prova direcionada manualmente.
3.2.9
equipamento de leitura instantânea
equipamento destinado para ser utilizado por períodos de tempo curtos, intermitentes ou irregulares como
requerido (tipicamente 5 min ou menos)
3.2.10
equipamento transportável
equipamento não destinado a ser portátil, porém o qual pode ser prontamente transportado de um local para outro
3.2.11
equipamento de detecção de gás autônomo
equipamento detector de gás fixo que fornece um sinal eletrônico condicionado ou indicação de saída por um
padrão industrial geralmente aceito (tal como 4-20 mA ou 3-15 psi), destinado para ser utilizado com unidades de
controle autônomas, ou processamento de sinal de aquisição de dados, monitoramento central e sistemas
similares os quais tipicamente processam informações de vários locais e fontes incluindo, mas não limitado a
equipamento de detecção de gás
3.2.12
Unidade de controle autônoma
Unidades fixas de controle de detecção de gás projetadas para fornecer leituras de concentração, funções de
alarme, contatos de saída e/ou sinais de saída de alarme quando utilizadas com o equipamento de detecção de
gás autônomo.
3.3 Sensores
3.3.1
sensor remoto
sensor que não faz parte integral do corpo principal do equipamento
3.3.2
sensor
montagem na qual o elemento sensor está alojado e que pode também conter componentes de circuito associado
3.4.1
linha de amostragem
um meio pelo qual o gás sendo amostrado é conduzido ao sensor incluindo acessórios, por exemplo filtro ou
decantador para água
3.4.2
ponta de prova de amostragem
linha de amostragem separada que é ligada ao equipamento como requerido, que pode ou não ser fornecida com
o equipamento. É usualmente curta (por exemplo, da ordem de 1 m) e rígida (embora ela possa ser telescópica),
mas pode ser conectada por um tubo flexível ao equipamento
3.5.1
ponto de ajuste de alarme
parâmetro fixo ou variável do equipamento que é destinado a prefixar o nível de concentração no qual o
equipamento automaticamente inicia uma indicação, alarme ou outra função de saída
3.5.2
sinal de falha
sinal de saida audível, visível ou outro tipo diferente do sinal de alarme que permita direta ou indiretamente um
aviso ou indicação que o equipamento não está funcionando satisfatoriamente
3.5.3
alarme retido
alarme que, uma vez ativado, requer ação deliberada para desativá-lo
3.5.4
estado especial
todos os outros estados do equipamento que não aqueles no qual o monitoramento de gás tem lugar, por exemplo
preaquecimento, modo de calibração ou condições de falha
3.6 Tempos
3.6.1
desvio
variação na indicação de um equipamento com o tempo em qualquer fração de volume de gás fixado (incluindo ar
limpo) sob condições de ambiente constantes
3.6.2
indicação final
indicação dada pelo equipamento após a estabilização
3.6.3
tempo mínimo de operação (equipamento de leitura instantânea)
intervalo de temo entre o inicio do procedimento de medição e o tempo quando a indcação do equipamento atingiu
uma determinada porcentagem da indicação final
3.6.4
estabilização
estado onde três sucessivas leituras em um equipamento, tomadas em intervalos de 2 min, não indicam variações
maiores que ±1 % da faixa de medição
3.6.5
tempo de resposta t(x) (não aplicável para equipamento de leitura instantânea)
intervalo de tempo, com o equipamento na condição após o preaquecimento, entre o tempo quando uma variação
instantânea entre ar limpo e um gás padrão de ensaio, ou vice versa, é produzida na entrada do equipamento e o
instante que este responde atingindo uma determinada porcentagem (x) do sinal estabilizado no gás padrão de
ensaio
3.6.6
tempo de preaquecimento (não aplicável para equipamentos de leitura instantânea)
intervalo de tempo, com o equipamento em uma determinada atmosfera, entre o instante que é ligado até quando
sua indicação atinge e permanece dentro de determinadas tolerâncias (ver Figuras 1 e 2)
3.7 Diversos
3.7.1
tensão nominal de alimentação
tensão que é indicada pelos fabricantes como sendo a tensão de operação recomendada de seus equipamentos
de detecção de gás
3.7.2
ferramenta especial
ferramenta requerida para obter acesso ou para ajustar os controles. O projeto da ferramenta é destinado a
desencorajar a interferência não autorizada no equipamento
3.7.3
tipo de proteção
medidas aplicadas na construção do equipamento elétrico para evitar que tal aparelho cause a ignição da
atmosfera explosiva que o envolve (ver 4.1.2)
Indicação
Desligado Ligado em
em ar limpo ar limpo
Faixa de tolerância
Zero do 0 } especificada na
equipamento indicação de zero
Tempo
0 Tempo de pré-aquecimento
(ver 3.6.6)
Indicação
Desligado em Ligado em
gás de ensaio gás de ensaio
padrão padrão
Razão de Tolerâncias
volume do gás } especificadas
da indicação
de ensaio
padrão
Zero em
ar limpo 0 Tempo
0 Tempo de pré-aquecimento
(ver 3.6.6)
4 Requisitos gerais
4.1 Introdução
4.1.1 O equipamento deve estar de acordo com os requisitos desta norma e critérios do Anexo A.
Quando um fabricante de equipamento fizer quaisquer solicitações com relação a alguma característica especial
de construção ou desempenho superior que exceda estes requisitos mínimos, todas estas solicitações devem ser
verificadas e os procedimentos de ensaio devem ser estendidos ou suplementados, quando necessário, para
verificar o desempenho solicitado.
4.1.2 Montagens elétricas e componentes devem estar de acordo com os requisitos de construção e ensaio de
4.2 e da Seção 5, quando aplicável. Adicionalmente as partes do equipamento detector de gás inflamável
destinadas para utilização em áreas classificadas devem empregar materiais, e estarem em conformidade com a
construção e tipo de proteção como especificado em outras partes relevantes da série ABNT NBR IEC 60079.
Os limites de temperatura de operação e armazenagem desta norma podem exceder os limites de temperatura
requeridos dessas outras partes da ABNT NBR IEC 60079 para certos tipos de equipamento. Entretanto, a
certificação da(s) técnica(s) de proteção utilizada(s) para o equipamento deve cobrir a faixa de temperatura
entendida. Reciprocamente, quando a certificação for requerida fora dos limites normais de temperatura
apropriados à(s) técnica(s) de proteção utilizada(s), o ensaio de temperatura excedendo as faixas requeridas
nesta norma deve ser alterado apropriadamente.
4.1.3 Para equipamentos do grupo I quaisquer circuitos elétricos para ser instalado na mesma área como o
sensor, incluindo aqueles dentro do sensor, devem ser intrinsecamente seguros (“ia”); os elementos sensores
devem ser intrinsecamente seguros, ou seus invólucros deve estar em conformidade com os requisitos de
segurança especificados em 4.1.2.
4.2 Construção
4.2.1 Generalidades
Equipamentos de detecção de gás ou partes destes (por exemplo, sensores remotos) que são destinados
especialmente para a utilização em presença de gases ou vapores corrosivos, ou que possam produzir
subprodutos corrosivos como um resultado do processo de detecção (por exemplo, oxidação catalítica ou outro
processo químico) devem ser construídos de materiais reconhecidamente resistentes à corrosão por tais
substâncias.
Todo equipamento deve ser construído para facilitar verificações regulares de precisão.
Todos materiais e componentes utilizados na construção dos equipamentos devem estar dentro dos valores
nominais e limitações do fabricante a menos que seja especificado de outra forma por norma de segurança
apropriada.
NOTA Equipamentos utilizando princípios de absorsão, quando o gás for amostrado por difusão devem tipicamente ser
previsto para terem uma câmara óptica com comprimento de até 30 cm. Entretanto, para aplicações especiais um comprimento
maior de câmara óptica estabelecido pode ser empregado para a finalidade de detecção pontual.
4.2.2.1 Generalidades
Uma indicação deve ser fornecida para mostrar que o equipamento está energizado.
NOTA Para equipamentos fixos a indicação pode ser mostrada na unidade de controle.
4.2.2.2 Resolução
Para os equipamentos somente de alarme ou equipamentos onde a resolução de dispositivos de leitura seja
inadequada para demonstrar conformidade com esta norma, o fabricante deve identificar pontos adequados para
conectar dispositivos indicadores ou de registro com a finalidade de ensaiar a conformidade do equipamento com
esta norma. A indicação no dispositivo de leitura não deve contradizer os resultados obtidos pelos dispositivos de
indicação ou registro adicional.
Se o aparelho possuir mais de uma faixa de medição, a faixa selecionada deve ser claramente identificada.
Se existir apenas um indicador luminoso para sinalização de alarmes, falhas e outras indicações, este deve ser de
cor vermelha. Se indicadores luminosos separados ou se um indicador luminoso multicolorido forem utilizados, as
cores devem ser utilizadas na seguinte ordem de prioridade (sendo (a) a de maior prioridade).
a) alarmes indicando a presença de uma concentração de gás além de um ponto de ajuste de alarme devem ser
de cor VERMELHA;
Adicionalmente aos requisitos de cor, o indicador luminoso deve ser adequadamente rotulado para apresentar
suas funções.
4.2.3.1 Generalidades
Os dispositivos de alarme não devem ser ajustados para operar fora da faixa de medição.
Se dispositivos de alarme, contatos de saída ou sinais de saída de alarme fizerem parte de equipamentos fixos ou
portáteis de regime contínuo e forem destinados para operar quando uma concentração de gás potencialmente
explosiva for detectada, eles devem ser do tipo autotravado, requerendo uma ação manual deliberada para
rearme. Se existirem dois ou mais pontos de alarme, o de menor valor pode ser não autotravado – baseado na
preferência do usuário Os alarmes devem permanecer em operação enquanto a condiçao de alarme ainda estiver
presente. Um alarme audível adicional pode ser silenciado.
Se for possível desativar os dispositivos de alarme, contatos de saída ou saídas de sinal de alarme, por exemplo:
para a finalidade de calibração, essa desativação deve ser indicada por um sinal. Para equipamentos fixos, isso
deve incluir um contato ou outro sinal de saída que possa ser transmitido. Alternativamente, o sinal de saída ou
contatos de saída não são requeridos se os alarmes forem automaticamente reativados dentro de 15 min.
Os alarmes não devem ser ajustados acima de 3 % v/v. Um alarme adicional de sobre-faixa, que indique quando o
fundo de escala for excedido, pode ser incluído.
NOTA Para outros equipamentos grupo II, é recomendado que os dispositivos de alarme devem ser ajustados para operar
em fração de volume do gás não maior que 60 % LII.
Os equipamentos fixos e transportáveis devem fornecer um sinal de falha no evento de falta de alimentação no
equipamento.
Um curto-circuito ou circuito aberto nas conexões para qualquer sensor remoto deve ser indicado por um sinal de
falha.
4.2.5 Ajustes
Todos os dispositivos de ajuste devem ser projetados de forma a desencorajar a interferência não autorizada ou
inadvertida no equipamento. Exemplos podem incluir dispositivos com procedimentos, no caso de um instrumento
com teclado ou dispositivos mecânicos tais como uma tampa que requer a utilização de uma ferramenta.
Os equipamentos fixos adequados para atmosferas explosivas alojados em invólucros adequados para atmosferas
explosivas devem ser projetados de modo que, se quaisquer recursos de ajuste forem necessários para
recalibração de rotina e para rearme ou funções semelhantes, esses recursos devem ser acessíveis
externamente. O meio para a realização dos ajustes não deve degradar a proteção do equipamento para
atmosferas explosivas.
Os ajustes de zero e amplificação do sinal devem ser projetados de tal forma que o ajuste de um não afete o
outro.
Os equipamentos alimentados com baterias incorporadas devem possuir uma indicação de condição de bateria
descarregada e a natureza e propósito dessa indicação devem ser explicados no manual (ver 4.4.j)).
4.2.7 Equipamentos autônomos de detecção de gás para utilização com unidade de controle separada
Uma especificação deve ser fornecida com o equipamento que descreva a relação que a concentração de gás
(detectada pelo equipamento) tem com o correspondente sinal ou indicação de saída (função de transferência).
Tal especificação deve ser detalhada na extensão que a precisão desta função de transferência possa ser
verificada. Como um mínimo, o fabricante deve fornecer dados mostrando a relação entre o sinal de saída e a
concentração de gás correspondendo a 0, 10 %, 25 %, 50 %, 75 % e 100 % do fundo de escala da indicação de
saída. Sinais de saída de fundo de escala e de estado (por exemplo: falha, inibido) devem também ser
especificados pelo fabricante.
Quando necessário, um dispositivo deve ser fornecido pelo fabricante para interpretar o sinal de saída ou
indicação, o qual possibilita a verificação da precisão da função de transferência.
4.2.8 Unidades de controle separadas para utilização com equipamentos autônomos de detecção de gás
Uma especificação deve ser fornecida com o equipamento que descreva a relação que o sinal de entrada tem com
a concentração de gás calculada (função de transferência). Tal especificação deve ser detalhada na extensão que
a precisão desta função de transferência possa ser verificada. Como um mínimo, o fabricante deve fornecer dados
mostrando a relação entre o sinal de saída e a concentração de gás correspondendo a 0 %, 10 %, 25 %, 50 %,
75 % e 100 % do fundo de escala da indicação de saída. Sinais de saída de fundo de escala e de estado (por
exemplo: falha, inibido) devem também ser especificados pelo fabricante.
Quando necessário, um dispositivo deve ser fornecido pelo fabricante para interpretar o sinal de saída ou
indicação, o qual possibilita a verificação da precisão da função de transferência.
No projeto de equipamentos controlados por software, os riscos decorrentes de falhas no programa devem ser
levados em consideração.
A relação entre os valores digital e analógico correspondente não deve ser ambígüa. A faixa de saída deve ser
capaz de reproduzir toda a faixa de valores de entrada compreendidos na especificação do instrumento. Se a faixa
de conversão for excedida deve resultar uma indicação clara.
O projeto deve levar em consideração os máximos erros possíveis do conversor analógico para digital,
computacional e digital para analógico. O efeito combinado dos erros de digitalização não deve ser maior que o
menor desvio de indicação requerido por esta norma.
Se o equipamento entrar em um estado especial isto deve ser indicado por um sinal. Para equipamentos fixos, isto
pode incluir um contato ou outro sinal de saída transmissível.
4.2.9.3 Software
a) Deve ser possível para o usuário identificar a versão do software instalado, por exemplo: pela marcação no
componente de memória instalado, dentro (se acessível) ou no equipamento ou pela exibição no mostrador
durante a energização ou por comando do usuário.
c) Os ajustes de parâmetros devem ser verificados por validade. As entradas inválidas devem ser rejeitadas.
Uma barreira de acesso deve ser fornecida contra a alteração dos parâmetros por pessoas não autorizadas,
por exemplo: pode ser integrado por um código de autorização no software ou pode ser realizado por uma
trava mecânica. Os ajustes de parâmetros devem ser preservados após remover a energia, e enquanto
passar por um estado especial. Todos os parâmetros alteráveis pelo usuário e suas faixas válidas devem ser
listados no manual.
d) O software deve ter um projeto estruturado para facilitar os ensaios e a manutenção. Se usados, módulos de
programas devem ter uma interface claramente definida para outros módulos.
e) A documentação do software deve ser incluida na documentação técnica do produto. Ela deve incluir:
3) A descrição funcional;
5) Informações sobre qualquer modificação do “software”, inclusive a data da alteração e dados da nova
identificação.
A transmissão digital de dados entre componentes do equipamento separados espacialmente deve ser confiável.
Os atrasos resultantes de erros de transmissão não devem extender por mais que um terço o tempo de resposta
t90 ou o tempo para alarme para os equipamentos somente de alarme. Se os atrasos forem maiores, o
equipamento deve passar para um modo de funcionamento especial definido para esta situação. Este modo de
funcionamento especial deve ser documentado no manual de instruções.
a) a fonte de alimentação das unidades digitais deve ser monitorada dentro de intervalos de tempo de no
máximo dez vezes o tempo de resposta t90 ou o tempo para alarme para os equipamentos somente de
alarme;
b) todas as funções de saída visível e audível disponíveis devem ser verificadas. A verificação deve ser feita
automaticamente após o início de operação ou por solicitação do usuário. Pode ser necessário que o usuário
valide esta verificação;
c) os equipamentos de monitoramento com sua própria base de tempo (exemplo: “watchdog”) devem operar
independentemente e separadamente das partes da unidade digital a qual faz o processamento dos dados;
d) a memória de programa e parâmetros deve ser monitorada por procedimentos que permitam detecção de erro
de um simples “bit”;
e) a memória volátil deve ser monitorada por procedimentos que verifiquem a possibilidade de leitura e gravação
das células de memória.
As verificações exceto as do b) devem ser realizadas automaticamente e ser repetidas ciclicamente em período
igual ou menor que 24 h e após o início de operação.
O fabricante deve fornecer documentação para a analise e avaliação do conceito funcional usando a seguinte
lista:
4.3 Marcação
O equipamento deve atender aos requisitos de marcação de ABNT NBR IEC 60079-0.
NOTA O equipamento elétrico que não está integralmente em conformidade com as partes relevantes de
ABNT NBR IEC 60079-0, mas que providencia segurança equivalente, deve ser marcado com o símbolo “s”.
a) “ABNT NBR IEC 60079-29-1” (para representar conformidade com esta norma de desempenho);
Cada equipamento deve ser fornecido com um manual de instruções que inclua as seguintes informações:
c) recomendações para verificação inicial e calibração do equipamento em uma base de rotina, incluindo
instruções para a utilização do kit de calibração de campo, se fornecido (ver também 5.4.26).
Para equipamentos portáteis, devem ser incluídos o requisito e o método para realizar uma verificação
funcional com gás antes de cada dia de utilização;
2) a informação que descreve a sensibilidade para outros gases que o equipamento também detecta,
3) o tempo de resposta t90 para o(s) gas(es) padrão de ensaio, e as informações que descrevem como o
tempo de resposta varia para outros gases,
4) limites de temperatura,
5) faixa de umidade,
6) limites de pressão,
1) temperatura,
2) umidade,
3) pressão
4) tempo,
f) as bases utilizadas para conversão das concentrações de gás de ensaio e calibração de porcentagem de LII
para porcentagem de fração de volume;
g) informações sobre o desempenho apropriado dos equipamentos sob efeitos adversos de gases ou
substâncias envenenantes e interferentes e atmosferas com oxigênio enriquecido ou deficiente (e no caso de
atmosferas com oxigênio enriquecido, também na segurança elétrica);
h) para equipamentos aspirados, indicação da mínima e máxima taxa de vazão e pressão; dos tipos de tubos de
amostragem, diâmetro e comprimento máximos apropriados para operação;
i) para equipamentos aspirados, instruções para assegurar que as linhas de amostragem estão intactas e que a
vazão adequada é estabelecida (ver 4.2.4);
j) as informações sobre a natureza e significado de todos os sinais de alarme e de falha, a duração de tais
alarmes e sinais (se limitado por tempo ou não autotravado) e os procedimentos que podem ser tomados para
silenciar ou rearmar tais alarmes e sinais, se aplicável.
k) os detalhes dos métodos de determinação das possíveis fontes de mal funcionamento e procedimentos
corretivos (isto é, guias para encontrar defeitos);
l) a informação que os dispositivos de alarme, saídas ou contatos são do tipo não autotravado, quando aplicável
(ver 4.2.3.2);
o) quando acessórios opcionais (ex: cones de coleta, capas de proteção) forem fornecidos, o fabricante deve
listar estes e informar sobre seus efeitos nas características do equipamento (incluindo tempo de resposta e
sensibilidade) e providenciar meios para sua identificação (exemplo: incluir no manual os códigos das peças);
q) quando a natureza especial do equipamento (tais como respostas não lineares) exigir instruções ou
informações adicionais ou especiais que são alternativas para, ou em adição a, os requisitos de 4.3 e 4.4 a)
até p), estas devem ser providenciadas.
5 Métodos de ensaio
5.1 Introdução
Os métodos de ensaios e procedimentos descritos de 5.2 a 5.4 servem como base para determinar se o
equipamento está em conformidade com os requisitos suplementares para desempenho apresentados no
Anexo A.
Quando necessário, aplicar os valores de LII e LSI para o propósito desta Norma, estes devem ser extraidos da
ABNT NBR IEC 60079-20.
5.2.1.1 Generalidades
Para o propósito do ensaio de tipo, os ensaios devem ser realizados em um único equipamento. Um outro
equipamento pode ser usado para os ensaios conforme 5.4.4.2 a 5.4.4.5, 5.4.18 e 5.4.24.
Para sensores IR (infravermelho) usando filtros ópticos, o ensaio 5.4.3.3 deve ser realizado com dois
equipamentos com o centro do comprimento de onda dos filtros ópticos nos limites mínimo e máximo da
especificação. Uma dessas unidades pode ser usada subseqüentemente para 5.4.4.2 a 5.4.4.5, 5.4.18 a 5.4.24.
5.2.1.2 Seqüência
O equipamento deve ser submetido a todos os ensaios aplicáveis para o tipo de equipamento como estabelecido
em 5.4.
O ensaio 5.4.2 deve ser realizado antes de todos os outros. O fabricante pode requerer uma seqüência especial
dos outros ensaios. Entretanto, os ensaios 5.4.4.2 a 5.4.4.5, 5.4.18 e 5.4.24 sempre devem ser realizados nesta
seqüência.
O equipamento autônomo de detecção de gás deve ser ensaiado para os requisitos de 5.4.2 até 5.4.13, 5.4.15,
5.4.16, 5.4.18, 5.4.20 até 5.4.27 (se aplicável) utilizando os parâmetros da função de transferência.
As unidades de controle autônomas devem ser ensaiadas para os requisitos de 5.4.2, 5.4.3, 5.4.6, 5.4.7, 5.4.13,
5.4.15, 5.4.16, 5.4.18, 5.4.20, 5.4.21, 5.4.25 e 5.4.27 utilizando os parâmetros da função de transferência
pertinentes ao tipo particular de detector de gás.
5.2.1.5 Amostra
Os ensaios também devem ser realizados, quando aplicável, para assegurar que o equipamento satisfaz os
requisitos de construção de 4.2. Os requisitos para estes ensaios são geralmente autoexplicativos, exceto para os
requisitos de curto-circuito em 4.2.4, resistores de carga devem substituir cada fio que conecta o instrumento a
qualquer sensor remoto. Os valores desses resistores devem ser aqueles declarados no manual de instrução (ver
4.4 d), como sendo a máxima resistência da fiação que permita o funcionamento satisfatório do equipamento em
relação à Norma. O dispositivo usado para o curto-circuito deve ser de resistência despresível e deve ser aplicado
aos pontos convenientes no circuito, nas junções dos resistores de carga com o sensor.
Para equipamento com mais de uma faixa ou escala selecionável para o mesmo ou diferentes gases ou vapores,
cada faixa deve ser ensaiada. Para a segunda e faixas subseqüentes o montante de ensaios necessários deve ser
acordado entre o fabricante e o laboratório de ensaio.
O equipamento deve ser preparado e montado em um arranjo tão próximo quanto possível de uma aplicação
típica, de acordo com as instruções do manual, incluindo todas interconexões necessárias, ajustes e calibrações
iniciais. Os ajustes podem ser realizados, quando apropriado, ao início de cada ensaio.
Para o propósito dos ensaios em 5.4, quando exigido expor o sensor às condições de ensaio, o sensor
remoto inteiro (incluindo todas ou quaisquer partes normalmente colocadas para proteção mecânica) deve ser
exposto.
Para equipamento com conectores de encaixe para mais de um sensor remoto, apenas um sensor remoto
necessita ser submetido ao ensaio. É permitida a substituição de todos os sensores por impedâncias
equivalentes simulando a pior condição de carga para o respectivo ensaio. A pior condição de carga deve ser
determinada pelo laboratório de ensaio dentro dos limites especificados no manual de instruções. (ver 4.4.d)).
Para equipamentos com sensor(es) remoto(s), todos ensaios devem ser realizados com resistências
conectadas no circuito detector para simular a máxima resistência de linha especificada pelo fabricante,
exceto quando um ensaio com a resistência minima de linha é, sob o julgamento do laboratório de ensaio,
considerado mais severo
O equipamento inteiro deve ser exposto às condições de ensaio sem remover quaisquer peças normalmente
conectadas, incluindo qualquer ponta de prova de amostragem para os ensaios 5.4.11, 5.4.15, 5.4.16 e
5.4.17.
Para equipamentos somente de alarme, as leituras devem ser tomadas usando um medidor externo
conectado aos pontos de ensaio descritos em 4.4.2.2.
Em todos os casos, componentes opcionais devem ser conectados ou removidos para obter a condição que
forneça o resultado mais desfavorável no ensaio em questão (ao critério do laboratório de ensaio).
Quando for utilizada uma capa para calibração ou para injeção do gás de ensaio no sensor, o formato e a
operação da capa utilizada pelo laboratório de ensaio – em especial a pressão e a velocidade dentro da capa –
não devem inadmissivelmente influir na resposta do equipamento ou dos resultados obtidos.
NOTA É recomendado que o laboratório de ensaio consulte o fabricante na determinação do formato da capa de
calibração. O fabricante pode fornecer uma capa de calibração adequada junto com os detalhes de pressão ou vazão sugerida
para aplicação dos gases de calibração com o equipamento.
5.3.1 Generalidades
As condições de ensaio especificadas em 5.3.2 até 5.3.12 devem ser utilizadas para todos os ensaios, a menos
que de outra forma especificadas.
Os gases inflamáveis utilizados em mistura com ar limpo para o ensaio inicial e todos os outros subseqüentes
devem ser selecionados de acordo com a) até c) com as prioridade decrescente indicadas a seguir..
b) Metano para equipamentos destinados a detectar metano ou grisu, ou para utilização geral como detector de
gás combustível que inclui a detecção do metano.
c) Um gás do grupo de gases inflamáveis para o qual o equipamento tenha sido declarado pelo fabricante como
sendo adequado. Convém que a escolha desse gás seja realizada de comum acordo entre o fabricante e o
laboratório de ensaio.
NOTA 1 É recomendado ensaiar o equipamento com sensores de combustão catalítica destinado como detector de
utilização geral incluindo metano, com gases de ensaio metano e propano, de modo a obter resultados representativos
(exemplo: relativos à sensibilidade, tempos de resposta e desvio).
NOTA 2 É recomendado ensaiar o equipamento com sensores infravermelho (IR) destinado como detector de utilização
geral de hidrocarbonetos incluindo metano, com gases de ensaio metano e propano, de modo a obter resultados
representativos (exemplo.: relativos à sensibilidade).
Para todos os outros gases para os quais o equipamento for declarado adequado, as curvas de calibração e
tempos de resposta devem ser informados pelo fabricante e uma amostra representativa deve ser verificada por
ensaio de laboratório. A fração de volume do componente contido nos gases de ensaio deve ser conhecida com
uma incerteza relativa expandida de ± 2 % do valor nominal.
NOTA 3 Para o propósito desta norma, quando for apropriado utilizar gás de zero invés de ar limpo, as referências para o ar
limpo podem ser consideradas como as referências para o gás de zero.
NOTA 4 A mistura de gás pode ser preparada por qualquer método aplicável, por exemplo de acordo com os métodos
descritos na ISO 6142 ou ISO 6145, ou por misturas de gases produzidas comercialmente e certificadas.
a) Para equipamentos do Grupo I indicando até uma fração de volume de 5 % (v/v) de metano: uma das duas
faixas equivalentes a uma fração de volume de (1,5 ± 0,15) % (v/v) ou uma fração de volume de
(2,0 ± 0,2) % (v/v), estabelecida de comum acordo entre o fabricante e o laboratório de ensaio;
b) Para outros equipamentos do Grupo I e todos do Grupo II: 45 % a 55 % da faixa de leitura, fora dos limites da
inflamabilidade, sempre que possível. Se esta concentração estiver dentro dos limites da inflamabilidade, o
gás inflamável deve ser misturado com nitrogênio, se a função de medição do equipamento não for afetada
pela deficiência de oxigênio. Caso contrário, a concentração do gás padrão de ensaio deve estar fora dos
limites de inflamabilidade, mas tão próximo quanto possível dos valores estabelecidos acima;
Quando o equipamento for exposto aos gases de ensaio, incluindo o ar, a taxa de vazão do gás deve estar de
acordo com as instruções do fabricante.
NOTA Para equipamentos que amostram por difusão, uma capa, de acordo com 5.2.3, ou uma câmara de ensaio podem
ser utilizadas (ver também o Anexo B).
5.3.5 Tensão
a) Os equipamentos alimentados pela rede ou fonte de corrente contínua fixa devem ser operados dentro de
2 % da tensão e freqüência recomendadas pelos seus fabricantes.
b) Os equipamentos alimentados por baterias devem, para os ensaios de curta duração, ser equipadas com
baterias novas ou completamente carregadas ao iniciar cada série de ensaios. Para ensaios de longa duração
é permitida a energização da unidade com uma fonte de alimentação estabilizada.
5.3.6 Temperatura
O ar ambiente e o gás de ensaio devem ser mantidos à uma temperatura constante de ± 2 K dentro da faixa de
15 °C a 25 °C durante cada ensaio, a menos que de outra forma especificado para o ensaio específico.
5.3.7 Pressão
Os ensaios devem ser realizados na pressão entre 86 kPa e 108 kPa, com uma variação máxima de ±1 kPa
durante cada ensaio de curta duração, a menos que de outra forma especificado para o ensaio específico. Para os
ensaios de longa duração, a influência da variação de pressão deve ser levada em consideração, utilizando os
resultados do ensaio de pressão (5.4.8).
5.3.8 Umidade
O ar ambiente e o gás de ensaio devem ser mantidos a uma umidade relativa (UR), controlada dentro de
± 10 % UR na faixa de 20 % a 80 % durante cada ensaio, a menos que de outra forma especificado para o ensaio
específico.
Para as aplicações de gases de ensaio de curta duração, a utilização de gases secos é permitida. As
características do princípio de medição do sensor devem ser levadas em consideração.
Cada vez que o equipamento for submetido a uma diferente condição de ensaio, deve ser permitido que o
equipamento se estabilize na nova condição, antes que as medições sejam realizadas.
5.3.10 Posição
Para equipamentos com opções de comunicação serial ou paralela utilizada durante a operação normal de
detecção de gás, os ensaios em 5.4.3, 5.4.7 e 5.4.16 devem ser realizados com todas as portas de comunicação
conectadas. A taxa de transmissão máxima, caracteristicas de cabeamento e nível de atividade especificado pelo
fabricante do equipamento devem ser empregados.
Para equipamentos de detecção de gás os quais são partes de sistemas, os ensaios em 5.4.3, 5.4.7, 5.4.16 e
5.4.20 devem ser realizados com as taxas de transmissão máxima do sistema de comunicação e nível de
atividade. Isto deve corresponder à maior e mais complexa configuração do sistema permitida pelo fabricante.
5.4.1 Generalidades
Os seguintes ensaios devem ser realizados de acordo com 5.3, a menos que de outra forma especificado. Todos
os ensaios devem ser realizados. Ao fim de cada ensaio, devem ser realizadas leituras tanto em ar limpo como em
gás padrão de ensaio, a menos que outra forma especificada. Os valores das indicações utilizadas para
verificação de conformidade com os requisitos de desempenho do Anexo A devem ser as indicações finais (ver
3.6.2) tanto para leituras para ar limpo como para gás padrão de ensaio, a menos que de outra forma
especificada.
Todas as partes do equipamento devem ser expostas seqüencialmente às seguintes condições, apenas em ar
limpo:
a) temperatura de (− 25 ± 3) °C por 24 h;
Em cada temperatura, a umidade do ar limpo deve ser tal que não ocorra condensação.
As temperaturas acima indicadas podem ser variadas somente com acordo prévio entre o fabricante e o
laboratório de ensaio (ver também 4.1.2). Quando forem aplicadas temperaturas diferentes das relacionadas
acima, estas devem ser registradas nos documentos de certificação.
Os equipamentos devem ser calibrados e os ajustes devem ser realizados, se necessário, de acordo com o
manual de instruções do fabricante, para obter indicações corretas.
Os equipamentos devem ser expostos ao gás selecionado de acordo com 5.3.2, para quatro frações de volume
uniformemente distribuídas sobre a faixa de medição, começando com a mais baixa e terminando com a fração de
volume mais alta selecionada. Esta operação deve ser realizada por três vezes consecutivamente.
Para equipamentos do grupo II, a precisão das curvas de resposta ou gráficos de correção constantes no manual
do fabricante deve ser verificada por medição de resposta para gases representativos, de acordo com 5.3.2, para
um mínimo de três diferentes frações de volume distribuídas uniformemente sobre a faixa de medição, para
verificar as características de resposta.
A razão entre a indicação do equipamento (antes da correção utilizando a curva de resposta ou gráficos de
correção do fabricante) e a fração de volume de gás obtida para cada uma das três frações de volume de cada
gás ensaiado, não deve ser menor que 0,4 e não deve ser maior que 2,0.
NOTA Para estes ensaios, convém que os equipamentos alimentados por bateria sejam alimentados pelas baterias
internas sempre que possível do contrário pode ser utilizada fonte externa.
Os equipamentos devem ser expostos a seis aplicações de gás padrão de ensaio por 3 min seguidos por
exposição a ar limpo por um período de 7 min. As indicações devem ser registradas ao final de cada exposição ao
ar e ao gás padrão de ensaio.
Os equipamentos devem ser operados continuamente em ar limpo por um período de quatro semanas, e devem
ser expostos ao gás padrão de ensaio por períodos de 8 h em intervalos semanais durante o período de quatro
semanas. As indicações devem ser registradas antes da aplicação, depois da estabilização e antes da retirada do
gás padrão de ensaio.
Os equipamentos devem ser operados em uma mistura de metano em ar com uma fração de volume de
1,0 % (v/v) ± 0,05 % (v/v) por 5 dias, as indicações sendo tomadas diariamente em ar limpo e gás padrão de
ensaio.
Os equipamentos devem ser operados continuamente em ar limpo por um período de 8 h por dia de trabalho em
um total de 20 dias de trabalho. Os equipamentos devem ser expostos ao gás padrão de ensaio por 1 h durante
cada período de operação. As indicações devem ser registradas antes da aplicação, depois da estabilização e
antes da retirada do gás padrão de ensaio.
Os equipamentos devem ser operados em uma mistura de metano em ar com uma fração de volume de
1,0 % (v/v) ± 0,05 % (v/v) por 8 h, registrando as indicações em ar limpo e gás padrão de ensaio ao final deste
período. Os equipamentos devem então ser desligados e expostos a ar limpo por 16 h. Esse ciclo deve ser
repetido por mais 4 vezes.
5.4.4.4 Estabilidade a longa duração (equipamentos fixos ou transportáveis – somente Grupo II)
Os equipamentos devem ser operados continuamente em ar limpo por um período de dois meses. Ao final da
primeira semana, os equipamentos devem ser expostos ao gás padrão de ensaio por um período de 8 h. As
indicações devem ser registradas antes da aplicação do gás padrão de ensaio, depois da estabilização da leitura e
antes da retirada do gás de ensaio.
Ao fim de cada semana subseqüente, os equipamentos devem ser expostos ao gás padrão de ensaio até que a
leitura tenha se estabilizado. As indicações devem ser registradas antes da aplicação e antes da retirada do gás
de ensaio.
Os equipamentos devem ser operados continuamente em ar limpo por um período de 8 h por dia de trabalho em
um total de 20 dias de trabalho. Os equipamentos devem ser expostos ao gás padrão de ensaio até que tenha
estabilizado, uma vez durante cada período de operação. As indicações devem ser registradas antes da
aplicação, depois da estabilização e antes da retirada do gás padrão de ensaio.
Os equipamentos devem ser expostos ao ar limpo por 1 min seguido por gás padrão de ensaio por 1 min. A
operação deve ser repetida 200 vezes. A indicação final deve ser registrada em ar limpo e no gás padrão de
ensaio depois da estabilização ao final do ensaio.
NOTA Para estes ensaios, convém que os equipamentos operados por bateria sejam alimentados pelas baterias internas
sempre que possível, do contário pode ser utilizada uma fonte externa.
5.4.6.1 Generalidades
b) valor(es) de alarme(s) internamente pré-ajustado(s) a ativação de tais alarmes por gás no valor ajustado
apropriado deve ser verificada pela utilização de gases de ensaio como descrito em 5.4.6.2 e 5.4.6.3. Em
todos os casos, o gás de ensaio deve ser aplicado até a ativação de alarme(s) ou duas vezes decorrido o
respectivo tempo t(90), o que for menor.
Para equipamentos com vários valores de alarme, estes ensaios devem ser realizados para cada valor ajustado
de alarme.
Para equipamentos do tipo a) ajustar o ponto de alarme para um valor igual a concentração do gás padrão de
ensaio menos 10 % relativo a esta concentração. Se o alarme não puder ser ajustado para esta concentração o
alarme deve ser ajustado o mais próximo possível daquela concentração. Neste caso e para equipamentos do tipo
b), o gás padrão de ensaio deve possuir uma fração de volume de 10 % relativo acima da concentração do valor
de alarme ajustado. O equipamento deve ser exposto a ar limpo e depois ao gás padrão de ensaio ou gás de
ensaio especificado.
Para equipamentos do tipo a) ajustar o valor de alarme para 5 % da faixa de medição. Se o alarme não puder ser
ajustado para esta concentração o alarme deve ser ajustado o mais próximo possível daquela concentração.
Neste caso e para equipamentos do tipo b), o gás de ensaio deve possuir uma fração de volume do valor ajustado
de alarme menos 5 % da faixa de medição. O equipamento deve ser exposto a ar limpo e depois ao gás padrão
de ensaio ou gás de ensaio especificado.
5.4.7 Temperatura
Este ensaio deve ser realizado em uma câmara de temperatura possuindo a capacidade de manter o sensor ou o
equipamento na temperatura especificada dentro de ± 2 °C. Quando o equipamento (ou a parte sob ensaio) tenha
atingido a temperatura apropriada especificada no Anexo A, o sensor deve ser exposto seqüencialmente ao ar e
ao gás padrão de ensaio, os quais devem estar na mesma temperatura que a atmosfera da câmara de ensaio. O
ponto de condensação do ar ou gás padrão de ensaio deve estar abaixo da menor temperatura da câmara de
ensaio e mantida constante durante o ensaio.
5.4.8 Pressão
Os efeitos da variação de pressão devem ser observados colocando o sensor ou o equipamento (incluindo
dispositivos de aspiração de amostra para equipamentos aspirados) em uma câmara de ensaio que permita que a
pressão do ar limpo e do gás padrão de ensaio possa ser variada.
A pressão deve ser mantida nos níveis especificados por 5 min, antes de uma leitura ou um ensaio serem
realizados. As leituras devem ser registradas com ar limpo e gás padrão de ensaio.
5.4.9 Umidade
O ensaio deve ser realizado com três diferentes valores de umidade uniformemente distribuidas na faixa
especificada no Anexo A. Deve ser permitida uma estabilização dos equipamentos a 40 °C. Após a estabilização o
equipamento deve ser ajustado de acordo com as instruções do fabricante. Para cada valor de umidade, o
equipamento deve ser exposto por 15 min a ar limpo e depois ao gás padrão de ensaio no mesmo valor de
umidade. Os níveis de umidade relativa devem ser mantidos dentro de ± 3 % UR.
A concentração de gás de ensaio deve ser mantida constante, ou a devida permissão nas variações em suas
concentrações pela diluição em água deve ser realizada.
5.4.10 Velocidade do ar
5.4.10.1 Generalidades
Os efeitos da velocidade do ar em uma faixa de 0 m/s a 6 m/s em equipamentos com sensores que operam por
difusão devem ser determinados utilizando as condições de ensaio apresentadas em 5.4.10.2.
Os sensores de equipamentos com sensores remotos e, quando aplicável, os equipamentos completos quando os
sensores são partes integrantes devem ser ensaiados em um túnel de vento.
NOTA O túnel de vento deve ser adequado para a aplicação de ar limpo e o gás padrão de ensaio.
Para equipamentos com sensores integrais que sejam muito grandes para serem ensaiados no túnel de vento,
outros equipamentos de vazão para realizar o ensaio são permitidos.
Independentemente da utilização de um túnel de vento ou outro equipamento de vazão, o sensor deve ser
orientado como segue:
NOTA As direções de fluxo as quais não sejam prováveis de ocorrer na prática, devido ao formato do equipamento, ou
que forem expressamente proibidas dentro do manual de instruções do fabricante não necessitam ser ensaiadas.
1) de 130 % da taxa de vazão nominal ou, se isto não for possível, da taxa de vazão nominal;
2) até a taxa de vazão para a qual o alarme de falha está ajustado, ou para 50 % da taxa de vazão nominal se
não existir alarme de falha.
5.4.12 Posição
Durante os ensaios com ar limpo e gás padrão de ensaio, o sensor ou o equipamento inteiro, se aplicável, deve
ser rotacionado completando 360° em passos de 90° em torno de cada um dos seus três eixos perpendiculares
(um eixo por vez). A indicação em cada posição deve ser registrada.
Os sensores ou os equipamentos que tem um sensor integrado devem ser ensaiados com ar limpo e gás padrão
de ensaio entre os limites de posição especificados nas instruções do fabricante, mas em nenhum caso menor que
um desvio de ± 15° da posição nominal.
5.4.13 Vibração
A máquina de ensaio de vibração consiste de uma mesa vibratória capaz de produzir uma vibração de freqüência
e amplitude (pico a pico) variáveis, com o equipamento de ensaio montado, de acordo com os seguintes
procedimentos de ensaio.
5.4.13.2 Procedimentos
O equipamento deve ser energizado e montado na máquina de ensaio de vibração e vibrado sucessivamente em
cada um dos três planos respectivamente paralelos a cada um dos três eixos principais do equipamento.
Antes e na conclusão do ensaio o equipamento deve ser exposto a ar limpo seguido por gás padrão de ensaio.
O equipamento deve ser montado na mesa vibratória da mesma maneira como se pretende utilizá-lo em serviço
incluindo quaisquer montagens flexíveis, alças de transporte, ou dispositivos de sustentação que são fornecidos
como partes padrão do equipamento.
O equipamento deve ser submetido ao ensaio de vibração na faixa de freqüência especificada com amplitude ou
aceleração constante máxima especificados, por um período de 1 h em cada um dos três planos perpendiculares
entre si. A taxa de variação da freqüência não deve exceder 10 Hz/min.
5.4.13.2.1 Procedimento 1
Para equipamentos portáteis e transportáveis, sensores remotos e controladores que tem o sensor integrado ou
diretamente ligado ao controlador, a vibração deve ser como segue:
5.4.13.2.2 Procedimento 2
Para unidade de controle prevista a ser instalada remotamente do sensor, a vibração deve ser como segue:
Este ensaio é aplicável apenas para equipamentos portáteis ou transportáveis. Se o fabricante recomenda que o
equipamento seja usado em seu estojo de transporte, o ensaio deve ser realizado somente com o estojo.
NOTA Se os componentes de equipamentos fixos puderem ser usados como portáteis ou transportáveis de acordo com o
manual de instruções, recomenda-se que estes sejam considerados como sendo portáteis ou transportáveis para este ensaio.
Antes e na conclusão do ensaio o equipamento deve ser exposto ao ar limpo seguido de gás padrão de ensaio.
O equipamento portátil deve ser solto em queda livre, em operação, de uma altura de 1 m acima de uma superfície
de concreto.
O equipamento transportável com massa menor que 5 kg deve ser solto em queda livre, desligado, de uma altura
de 0,3 m acima de uma superfície de concreto.
Outros equipamentos transportáveis devem ser soltos em queda livre, desligados, de uma altura de 0,1 m acima
de uma superfície de concreto.
O ensaio requerido acima deve ser repetido três vezes. Para equipamento portátil cada ensaio deve ser realizado
com uma superfície diferente voltada para baixo no momento da queda. O equipamento transportável deve ser
solto na orientação para transporte normal.
O equipamento deve ser considerado reprovado se houver, após este ensaio, uma perda de função (exemplo:
alarme, operação da bomba, controles, mostrador).
Os equipamentos do Grupo I, exceto equipamentos de leitura instantânea, devem ser desligados por um período
adicional de 24 h em ar limpo. Depois deste período, o equipamento deve ser exposto por 5 min ao gás padrão de
ensaio, então ligado na presença do gás de ensaio e o tempo de preaquecimento deve ser medido.
O equipamento deve ser ligado em ar limpo e depois de um intervalo correspondente a pelo menos duas vezes o
tempo de preaquecimento, como determinado de acordo com 5.4.15, sem desligar, o equipamento ou o(s)
sensor(es) devem ser submetidos ao degrau de transição de ar limpo para o gás padrão de ensaio e do gás
padrão de ensaio para o ar limpo. Estas transições devem ser introduzidas por meio de equipamento adequado
(ver Anexo B).
Os tempos de resposta t(50) e t(90) para concentração crescente, e t(50) e t(10) para concentração decrescente
devem ser medidos.
Os tempos de resposta devem se aplicar ao equipamento na condição “como fornecido” e sem acessórios
opcionais, por exemplo: cones de coleta, capas de proteção, ligados ao sensor para propósitos especiais.
Para uma ponta de prova opcional de amostragem, é requerido um ensaio extra para medir o atraso adicional.
Este deve ser menor que 3 s/m do comprimento total da ponta de prova com a linha de amostragem ou qualquer
valor maior que esteja estabelecido no manual de instruções.
O gás padrão de ensaio deve ser aplicado no equipamento simultaneamente ao início do procedimento de
medição.
Esta subseção aplica-se a todos equipamentos com um limite superior da faixa de medição menor que 100 % (v/v)
de gás.
Todas as concentrações de gás acima do fundo de escala devem ser sinalizadas por uma indicação de fundo de
escala no medidor e, quando apropriado, um alarme. Se a indicação for digital, uma sinalização clara deve indicar
que o limite superior da faixa de medição foi excedido.
O equipamento deve ser submetido a 50 ciclos, cada ciclo sendo composto por uma exposição a uma fração de
volume de 100 % (v/v) de gás por um mínimo de tempo de operação, seguido por uma exposição ao ar limpo por
um mínimo de tempo de operação. Após o ciclo final, devem ser realizadas cinco operações em ar limpo, cada
operação equivalente ao tempo mínimo de operação e então o equipamento deve ser submetido ao gás padrão de
ensaio.
Os equipamentos ou sensores remotos devem ser submetidos a um degrau de transição do ar limpo para fração
de volume de 100 % de gás que deve ser mantido por 3 min. O sensor deve então ser submetido ao ar limpo por
20 min, seguido por gás padrão de ensaio.
Com uma bateria totalmente carregada no começo do ensaio, o equipamento deve ser operado em ar limpo por
um período total de:
Os equipamentos devem então continuar a operar até que uma indicação de condição baixa da bateria tiver sido
alcançada. Os equipamentos devem continuar a operar por um tempo adicional de 10 min.
Com a bateria totalmente carregada ao começo do ensaio, o equipamento deve ser operado por 200 vezes em ar
limpo.
A duração de cada operação deve ser igual ao tempo mínimo de operação; um minuto deve transcorrer entre cada
operação.
O ciclo de operações deve então ser continuado até que uma indicação de carga baixa de bateria tenha sido
alcançada. O equipamento deve ser operado por mais 10 vezes.
O equipamento deve ser ajustado sob condições normais (ver 5.3), para tensão nominal da fonte e, quando
apropriado, a freqüência nominal. Para equipamentos com sensores remotos, o ensaio deve ser efetuado tanto
com a máxima quanto com a mínima resistência do cabo de interconexão. Então o equipamento deve ser
submetido aos seguintes ensaios.
A calibração do equipamento deve ser verificada tanto para 115 % como para 80 % da tensão nominal da fonte.
Quando o fabricante do equipamento especificar uma faixa de alimentação diferente que aquela estabelecida
acima o equipamento deve ser ensaiado para os limites superior e inferior da tensão de alimentação especificada
pelo fabricante.
Deve ser verificada que todas as funções estão operando apropriadamente na mínima tensão de alimentação
mesmo com as máximas condições de carga.
NOTA 2 Inclui-se a verificação de que os reles estão aptos para acionar na mínima tensão de alimentação.
5.4.21.1 Generalidades
Os equipamentos devem ser ajustados sob condições normais, de acordo com 5.3, e então devem ser submetidos
aos ensaios 5.4.21.2 a 5.4.21.4 apenas em ar limpo.
A fonte de alimentação deve ser interrompida por 10 ms, repetido 10 vezes a intervalos de tempo aleatório tendo
um valor médio de 10 s.
O equipamento deve ser ensaiado conforme IEC 61000-4-4, severidade do ensaio 2. O procedimento para os
ensaios de tipo realizados em laboratórios deve ser aplicado. A duração do ensaio deve ser de 1 min para cada
linha ou terminal a ser ensaiado.
Para equipamentos alimentados por c.a. e fonte externa de c.c., a tensão de alimentação deve ser aumentada de
10 %, mantida neste valor até que o equipamento se estabilize e então reduzida para 15 % abaixo da tensão
nominal. Cada mudança de degrau deve ocorrer dentro de 10 ms.
Quando for previsto utilizar uma ponta de prova de amostragem, o equipamento deve primeiro ser calibrado
usando o gás padrão de ensaio sem a ponta de prova de amostragem. Então, a ponta de prova de amostragem
deve ser conectada e o ar limpo e gás padrão de ensaio devem ser aplicados novamente.
5.4.23 Poeira (somente para equipamento com amostragem por difusão natural)
O efeito da poeira deve ser simulado reduzindo uniformemente a área de entrada de gás do equipamento para
50 % e submetendo-o ao ar limpo ou ao gás padrão de ensaio.
5.4.24.1 Envenenantes (aplicável somente para equipamentos do Grupo I com sensores catalíticos ou
semicondutores)
O equipamento deve ser submetido a uma fração de volume de 1 % de metano em ar contendo uma fração de
volume de 10 x 10-6 de hexametildisiloxeno, por 40 min ininterruptos para equipamentos de regime contínuo ou por
100 medições para equipamentos de leitura instantânea.
Certos materiais que podem estar presentes em atmosfera industrial podem levar ao “envenenamento” ou a outros
efeitos indesejáveis que podem resultar na alteração da sensibilidade do sensor.
NOTA Como os fabricantes freqüentemente afirmam uma melhor tolerância com relação a estes materiais, as evidências
do procedimento e resultados de ensaio utilizados para comprovar estas afirmações podem ser validados e verificados em
comum acordo entre comprador, fabricante e laboratório de ensaio. Os possíveis agentes “envenenantes” e seus efeitos no
desempenho do sensor são discutidos na IEC 60079-29-2.
1) uma fração de volume de metano do gás padrão de ensaio + uma fração de volume de 13 % de oxigênio
em nitrogênio;
2) uma fração de volume de metano do gás padrão de ensaio + uma fração de volume de 5 % de dióxido de
carbono em ar;
3) uma fração de volume de metano do gás padrão de ensaio + uma fração de volume de 0,075 % de etano
em ar;
1) uma fração de volume de 50 % de metano + uma fração de volume de 6,5 % de oxigênio em nitrogênio;
2) uma fração de volume de 50 % de metano + uma fração de volume de 5 % de dióxido de carbono em ar;
3) uma fração de volume de 50 % de metano + uma fração de volume de 2,5 % de etano em nitrogênio;
As misturas de gás podem ser preparadas por qualquer método adequado. As tolerâncias na fração de volume de
cada componente de gás deve estar dentro de ± 10 % da sua concentração nominal.
A fração de volume de cada componente deve ser conhecida para uma incerteza expandida relativa de ± 2 % do
valor estabelecido.
O equipamento, incluindo o sensor e fiação de interconexão, deve ser submetido a um método de ensaio de
imunidade de EMC irradiada de acordo com IEC 61000-4-1 e IEC 61000-4-3.
Os requisitos de ensaio devem ser realizados com nível de severidade 2 e intensidade de campo de 3 V/m.
NOTA Parâmetros de ensaios de imunidade eletromagnética mais severos podem ser exigidos para aplicações
específicas ou para regulamentações locais.
No caso de sistemas instalados no campo com sensores remotos, sendo a unidade de controle prevista para
montagem em bastidor de uso geral ou algo equivalente, esta unidade de controle deve ser submetida a estes
ensaios em um invólucro fornecido pelo fabricante.
O manual de instruções deve informar ao usuário que tal equipamento deve ser utilizado com o mesmo invólucro
para evitar efeitos eletromagnéticos adversos.
NOTA Os requisitos de emissão eletromagnética podem ser exigidos por outras normas.
Se um kit de calibração de campo for fornecido com o equipamento, deve ser realizado o seguinte ensaio:
a) calibrar o equipamento de acordo com 5.4.3.1 nas condições de ensaio conforme 5.3 e utilizando o dispositivo
de ensaio para os ensaios conforme 5.4;
b) utilizar o kit de calibração de campo conforme as instruções do fabricante para verificar a resposta do
equipamento.
A função de equipamento controlado por “software” deve ser avaliada e ensaiada conforme 4.2.9.
Requisitos de desempenho
Tabela A.1 — Requisitos de desempenho
Estabilidade (somente
AGOSTO/2008
Checar alarme/operação de rearme Checar alarme/operação de rearme Checar alarme/operação de rearme Checar alarme/operação de rearme
5.4.6 Ponto(s) de alarme
manual manual manual manual
±0,2 % metano ou ±5 % metano ou ±5 % da faixa de medição ou ± 5 % da faixa de medição ou
Temperatura
5.4.7 (a) ±10 % da indicação de 20 °C ±10 % da indicação de 20 °C ±10 % da indicação de 20 °C ± 10 % da indicação de 20 °C
(portátil/transportável)
(ensaio: −10 °C, 20 °C, 40 °C) (ensaio: −10 °C, 20 °C, 40 °C) (ensaio: −10 °C, 20 °C, 40 °C) (ensaio: −10 °C, 20 °C, 40 °C)
33/46
Tabela A.1 (continuação)
5.4.9 Umidade ±0,2 % metano ou ±5 % metano ou ±10 % da faixa de medição ou ±10 % da faixa de medição ou
±15 % da indicação da indicação ±15 % da indicação da indicação ±30 % da indicação da indicação ±30 % da indicação da indicação
de ajuste a 40 °C de ajuste a 40 °C de ajuste a 40 °C de ajuste a 40 °C
(ensaio: 20 % UR, 50 % UR, 90 % (ensaio: 20 % UR, 50 % UR, 90 % (ensaio: 20 % UR, 50 % UR, 90 % (ensaio: 20 % UR, 50 % UR, 90 %
UR) UR) UR) UR)
5.4.10 Velocidade do ar ±0,1 % metano ou ±0,3 % metano ou ±5 % da faixa de medição ou ±5 % da faixa de medição ou
AGOSTO/2008
34/46
Tabela A.1 (continuação)
5.4.14 Ensaio de queda ±0,1 % metano ou ±3 % metano ou ±5 % da faixa de medição ou ±5 % da faixa de medição ou
±5 % da indicação ±5 % da indicação ±10 % da indicação ±10 % da indicação
5.4.15 Tempo de Fixo/transportável: Fixo/transportável: Fixo/transportável: Fixo/transportável:
preaquecimento ±0,1 % metano dentro de 5 min e ±3 % metano dentro de 5 min e ±5 % da faixa de medição dentro ±5 % da faixa de medição dentro
sem falso alarme sem falso alarme da especificação do manual e sem da especificação do manual e sem
Portátil de dureza contínua: Portátil de dureza contínua: falso alarme falso alarme
±0,1 % metano dentro de 2 min e ±3 % metano dentro de 2 min e Portátil de dureza contínua: Portátil de dureza contínua:
sem falso alarme sem falso alarme ±5 % da faixa de medição dentro ±5 % da faixa de medição dentro
de 2 min e sem falso alarme de 2 min e sem falso alarme
5.4.16 Tempo de resposta t(50) em menos de 10 s t(50) em menos de 10 s t(50) em menos de 20 s t(50) em menos de 20 s
(aumentando a t(90) em menos de 30 s t(90) em menos de 30 s t(90) em menos de 60 s t(90) em menos de 60 s
concentração)
5.4.16 Tempo de resposta t(50) em menos de 30 s t(50) em menos de 10 s Não aplicável t(50) em menos de 20 s
(diminuindo a t(10) em menos de 90 s t(10) em menos de 30 s t(10) em menos de 60 s
concentração)
AGOSTO/2008
operar menos de 30 s em um dos gases menos de 30 s em um dos gases menos de 30 s em um dos gases menos de 30 s em um dos gases
PROJETO 03:031.03-005
5.4.18 Operação em alta ±0,1 % metano ou ±5 % metano ou ±7 % da faixa de medição ou ±7 % da faixa de medição ou
concentração de gás +20 % / −10 % da indicação ±10 % da indicação +20 % / −10 % da indicação +15 % / −10 % da indicação
acima da faixa de
medição
35/46
Tabela A.1 (continuação)
AGOSTO/2008
tensão
5.4.22 Adição de ponta de prova ±0,1 % metano ou ±3 % metano ou ±5 % da faixa de medição ou ±3 % da faixa de medição ou
PROJETO 03:031.03-005
36/46
Tabela A.1 (conclusão)
AGOSTO/2008
PROJETO 03:031.03-005
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ABNT/CB-03
PROJETO 03:031.03-005
AGOSTO/2008
Anexo B
(informativo)
Determinação do tempo de resposta
A válvula de duas vias é ajustada para conectar o equipamento ao reservatório de ar limpo. A aspiração é feita até
o equipamento estar estabilizado. O “zero” do equipamento é ajustado como necessário. A aspiração é
interrompida.
A válvula de duas vias é ajustada para conectar o equipamento ao gás de ensaio e a aspiração é iniciada. Os
tempos de resposta t(50) e t(90) são registrados como os intervalos de tempo entre o começo da aspiração e o
momento quando o equipamento alcança 50 % ou 90 %, respectivamente, da indicação final.
Deve ser feita uma correção do tempo de resposta para permitir a aspiração do volume morto entre A e B na
Figura B.1
O ar limpo é aplicado ao equipamento, com a taxa de vazão linear recomendada pelo fabricante, mas não
excedendo 1 m/s, via adaptador (ver 5.2.3 e 5.3.4) até que o equipamento se estabilize. O “zero” do equipamento
é ajustado como necessário. Então o gás de ensaio é aplicado através de uma válvula de duas vias. Os tempos
de resposta t(50) e t(90) são registrados como os intervalos de tempo entre o momento de aplicação do gás de
ensaio e o tempo quando o equipamento alcança 50 % ou 90 %, respectivamente, da indicação final.
Se o tamanho do adaptador for tal que o tempo requerido para purgá-lo com gás (com o equipamento em posição)
excede 25 % do tempo de resposta do equipamento, este método de ensaio não é aceitável e um método
alternativo deve ser utilizado.
É essencial corrigir o tempo de resposta para compensar o volume morto entre a válvula de duas vias e a entrada
do adaptador.
O equipamento é submetido ao ar limpo através de um aplicador, como mostrado, por exemplo, na Figura B.2. O
aplicador é mantido na posição até que o equipamento esteja estabilizado. O “zero” do equipamento é ajustado
como necessário.
O equipamento é submetido ao gás de ensaio através de um segundo aplicador idêntico substituindo este pelo de
ar limpo, para determinação de t(50) e t(90), como ilustrado, por exemplo, na Figura B. Os tempos de resposta
t(50) e t(90) são registrados como os intervalos de tempo entre o momento da aplicação do gás de ensaio ao
aplicador e o instante quando o equipamento alcança 50 % ou 90 %, respectivamente, da indicação final.
NOTA 1 A base do aplicador está em contato com o equipamento e envolvendo completamente a entrada do sensor. A área
da base é pelo menos duas vezes a área da entrada do sensor.
NOTA 3 As aberturas na base do aplicador são suficientes para evitar uma sobre-pressão dentro do aplicador maior que
50 Pa (o qual corresponde a aproximadamente 5 mm de coluna de água) com o aplicador rente ao equipamento ou sensor
como mostrado na Figura B.3.
NOTA 4 A distância entre o ombro do aplicador e a entrada do sensor é tipicamente 10 diâmetros do aplicador, como por
exemplo, mostrado na Figura B.4.
NOTA 5 É previsto que vários aplicadores, baseado nos parâmetros acima, podem ser necessários para ensaiar toda a
faixa de medição dos equipamentos ou sensores.
A construção da câmara pode envolver uma ampla variedade de projetos desde sofisticadas instalações
permanentes a um simples invólucro particularmente construído que, na opinião do laboratório de ensaio, seja
capaz de introduzir os gases nos sensores de uma maneira rápida e reproduzível.
B.2.3.2 Procedimento
a) primeiro a câmara é preenchida com o gás padrão de ensaio e então o sensor é colocado rapidamente no seu
interior, ou
b) o equipamento é colocado no interior da câmara com a entrada do sensor coberta, a câmara é preenchida
com o gás padrão de ensaio, e a entrada do sensor é rapidamente descoberta.
b) o balão (bexiga) (2) é preenchido com mistura de gás/ar de 100 % LII até que alcance a extremidade inferior
do tubo (3);
c) a mistura de gás/ar é forçada para o interior do vaso inferior até que o balão seja empurrado para cima do
tubo o máximo possível;
e) a mistura de gás/ar é bombeada para o vaso inferior deslocando a água para o vaso superior (4);
f) o sensor (5) é posicionado no tubo cerca de 5 cm acima da extremidade superior do balão e a saída deste
instrumento é conectada a um registrador;
g) o balão é rompido pela inserção de um alfinete no tubo no ponto (6). Isto resulta em uma liberação imediata
da mistura gás/ar do balão e de 0,1 m3 de volume do vaso inferior o qual está a aproximadamente 7 kPa de
pressão. Isto imediatamente purga o tubo e devido ao retorno da água para o vaso inferior (que leva cerca de
20 s) o tubo é submetido a uma vazão contínua de mistura “renovada” deslocando-se a uma velocidade de
aproximadamente 20 m/s. A duração da vazão pode ser estendida por 30 s (o máximo tempo de ensaio), se
necessário, pela instalação de uma restrição na mangueira (7) entre os dois vasos. Um registrador, conectado
a saída do instrumento, fornecerá registros a intervalos de 1 s que podem ser utilizados para determinar o
tempo requerido para alcançar as leituras de 50 % LII e 90 % LII. Como alternativa, o balão dentro do tubo de
75 mm de diâmetro pode ser substituído por uma válvula de esfera de 75 mm. Isto simplifica
consideravelmente o procedimento e os mesmos resultados têm sido obtidos pela rápida abertura da válvula
de esfera assim como pelo rompimento do balão.
Recipientes de
gás
Junta B
Bocal de entrada ou
ponta de prova do
equipamento
NOTA 1 O volume de cada reservatório de gás é maior (por pelo menos um fator de dez) do que o volume de gás escoado
para fora durante a determinação do tempo de resposta.
NOTA 2 O diâmetro de todos os tubos e conexões deve ser maior do que o bocal de entrada do aparelho ou entrada da
ponta de prova,
NOTA 3 O volume entre a válvula e a entrada do equipamento (entre B e C) é mantido a um mínimo, consistente com uma
boa conexão para o equipamento.
Figura B.1 — Exemplo esquemático do dispositivo para utilização com equipamentos aspirados
Ar limpo ou gás
de ensaio
Dispositivo de
medição de vazão
Tubo flexível
Aplicador tubular
Equipamento ou
Entrada sensor
do sensor
Figura B.2 — Exemplo esquemático do dispositivo durante a aplicação de ar limpo ou gás de ensaio
(ver também B.2.2)
Dispositivo de
Dispositivo de medição de vazão
medição de vazão Tubos flexíveis
Aplicadores
tubulares idênticos
Equipamento
ou sensor
Entrada do
sensor
Extração
Figura B.3 — Exemplo esquemático do dispositivo mostrando a substituição de ar limpo para gás de
ensaio para iniciar a medição do tempo de resposta (as setas indicam o movimento dos aplicadores)
(ver também B.2.2)
Difusor/defletor de gás
Ombro do
aplicador
Aplicador
tubular
Vazão de ar
limpo/gás de
ensaio
10 d
Abertura
Equipamento
ou sensor
Entrada
do sensor
Figura B.4 — Exemplo esquemático do aplicador e a entrada do sensor durante a aplicação do gás de
ensaio ou ar limpo
(ver também B.2.2)
Infravermelho
Nível de alarme
Válvula de segurança
Válvula de gás
Tubos
umidificadores Indicador
de alarme
Ventilador
misturador
1 2 3
Isolação térmica
Registrador
Extremidade do
dos sinais dos
resfriador 3 detectores
Bulbo de amostragem
Sistema de 2 1
umidificação 2 3
4
Sistema de secagem 1 5
Luz de controle
Resfriador
Sensor
Água
Água
Bibliografia
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ISO 6145-1, Gas analysis – Preparation of calibration gas mixtures – Dynamic volumetric methods – Part 1:
Review of methods of calibration
ISO 6145-2, Gas analysis – Preparation of calibration gas mixtures using dynamic volumetric methods – Part 2:
Volumetric pumps
ISO 6145-4, Gas analysis – Preparation of calibration gas mixtures using dynamic volumetric methods – Part 4:
Continuous injection method
ISO 6145-5, Gas analysis – Preparation of calibration gas mixtures using dynamic volumetric methods – Part 5:
Capillary calibration devices
ISO 6145-6, Gas analysis – Preparation of calibration gas mixtures using dynamic volumetric methods – Part 6:
Critical orifices
ISO 6145-7, Gas analysis – Preparation of calibration gas mixtures using dynamic volumetric methods – Part 7:
Thermal mass-flow controllers
ISO 6145-9, Gas analysis – Preparation of calibration gas mixtures using dynamic volumetric methods – Part 9:
Saturation method
ISO 6145-10, Gas analysis – Preparation of calibration gas mixtures using dynamic volumetric methods – Part 10:
Permeation method