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❖ Características comuns:
• Origem no Cambro-ordoviciano.
Oceano Oceano
Paraná
• Ocupam vastas áreas no interior cratônico. Pacífico Atlantico
❖ Estão situadas em áreas cratônicas estáveis, sem trapas estruturais para reter o óleo e o gás.
❖ A resolução sísmica é baixa devido às características geológicas das rochas paleozóicas e vulcânicas.
❖ Novos parâmetros de aquisição e processamento sísmico estão sendo aplicados para aumentar a
resolução sísmica, integrada com dados não sísmicos. Bons exemplos das bacias intracratônicas do
Solimôes, do Amazonas, do Parnaíba e do Paraná estão disponíveis. Todas essas bacias paleozóicas
estão cobertas com aerolevantamentos grav e mag da ANP, além de magnetotelúrico.
❖ Novos desenhos de brocas e novas tecnologias de perfuração têm ajudado a reduzir o tempo e o
custo de perfuração de rochas muito duras, tipo diabásio.
3
Bacias sedimentares paleozoicas brasileiras
Antigos paradigmas sobre rochas vulcânicas intrudidas nas bacias intracratônicas:
❖ Antigos paradigmas sobre as características petrológicas das rochas vulcânicas:
• A temperatura elevada da lava destrói a matéria ogânica.
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Bacias sedimentares paleozoicas brasileiras
Novos paradigmas sobre rochas vulcânicas intrudidas nas bacias intracratônicas:
❖ Rochas vulcânicas podem atuar como excelentes marcos estratigráficos (Marco Três Dedos, Bacia de Campos).
❖ Podem fornecer calor extra para transformação da matéria orgânica (todas as bacias paleozóicas brasileiras).
Campo de gás de Barra Bonita, Bacia do Paraná Campo de gás de Capinzal, Bacia do Parnaíba
RG V V Densidade Resistividade RG V V Resistividade Sônico
Queima de gás em teste de formação Oceano
V V Belém São V
Diabásio V V Atlântico Diabásio V V Neutrão Densidade
realizado no poço 1BB 0001 PR Luís
Operador: Petrobras
Área: Barra Bonita Arenito 4o Operador: Petrobras Gás
3.450m Gás
Poço: 1BB 0001 PR Área: Capinzal
Reservatório: arenito Poço: 2CP 0001 MA Teresina
do Grupo Itararé Reservatório: arenito
1.700 m
Selante: diabásio Diamictito da Fm Cabeças
Selante: diabásio
? 8o
Arenito Bacia do
3.475m Parnaíba
Água Palmas
Arenito 48o 44o
1.750 m
3 6
5
6
4
2
1 1
-1.000 -1.000
Capeadora
-2.000 -2.000
Aquecedora
-3.000
Evento
Grupamento mais antigo
superior (selante e trapa)
Grupamento Evento
inferior mais jovem
(fonte extra de calor)
Profundidade
12
Bacias sedimentares paleozoicas brasileiras
Bacia Sedimentar
do Solimões
Um mundo de gás natural no
coração da Amazônia brasileira
13
Bacias sedimentares paleozoicas amazônicas
Mapa gravimétrico de anomalias Bouguer das Bacias do Solimões e do Amazonas
Mapa Bouguer com superposição dos N
principais elementos estruturais das
bacias paleozoicas amazônicas
RR
Bacia do Tacutu
AP
1
3
4 4
4
4
3
3
4
4 PA
Escudo Brasileiro
AC
Costa, 2002
14
Bacias sedimentares paleozoicas brasileiras
Províncias geotectônicas do Proterozoico amazônico
200 km
70° 66° 62° 58° 54° 50°
Proterozoico
Eiras, 1998
16
Bacia Sedimentar do Solimões, Sub-bacia do Juruá
Superfície em profundidade do topo do reservatório JR-70, Formação Juruá
NE do Juruá (NEJ) Taquaré (TAQ) Arara Azul (ICB) Leste do Urucu (LUC)
Juruá/Jaraqui (JR/JI)
Embasamento
raso
SW do Juruá (SOJ)
Província de
Araracanga Província
Igarapé Pucá (IP) do Urucu
Província
do Juruá Rio Urucu (RUC)
Mamuriá (MR)
SW do Urucu (SUC)
Carauari (CI) Cupiúba (CUP)
Carapanaúba (CRP)
Castanheira (HRT-9) Embasamento
raso
Canela (HRT-4)
Sândalo (HRT-5) Tucumã (HRT-10) 0 km 100
Aroeira (HRT-8)
17
Bacia Sedimentar do Solimões
Seção geológica com os arcabouços estrutural e estratigráfico e campos petrolíferos
Óleo, gás e
Gás e condensado
condensado
A Juruá S. Mateus Urucu B
WSW ENE
0m
-1.500
Legenda
Terciário – Quaternário (Fm Solimões) N
Cretáceo Superior (Fm Alter-do-Chão)
Carbonífero Superior – Permiano Inferior (Gr Tefé) Bacia do
B Bacia do
Soleira de Diabásio (Vulcânica Penatecaua) Solimões Amazonas
Devoniano Médio – Carbonífero Inferior (Fm Marimari) Sub-bacia
Siluriano Superior – Devoniano Inferior (Fm Jutaí) A
do Jandiatuba Sub-bacia
do Juruá
Ordoviciano Inferior (Fm Benjamin Constant) 200 km
Proterozoico Superior (Gr Purus)
Embasamento Cristalino Modificado de Eiras, 1998
18
Bacia Sedimentar do Solimões
Seção sísmica 40-RL-73 adquirida em 1976: quando tudo começou
-65º
estrutural recém-descoberto.
Bacia do Solimões
Sonda 480.000 km2
SC-34
Arco de Carauari
-5° Carauari
Sub-bacia do Juruá Sonda
Sub-bacia do Jandiatuba
SC-44
Sonda
Sonda SC-45
Arco de SC-45 Legenda
Iquitos
Poço seco
Bacia
do Acre
200 km Poço abandonado por
problemas mecânicos
19
Bacia Sedimentar do Solimões
Processo exploratório na descoberta da Província Gaseífera do Juruá
Levantamentos sísmicos
regionais realizados em
1976
1NEJ 0001 AM
1-JR-1 AM
20
Bacia Sedimentar do Solimões
Cópias dos anexos originais da locação 1-JR-1-AM (Rio Juruá No 1)
Mapa estrutural sísmico em tempo duplo
Interpretação em cópia sépia feita pelo saudoso geofísico Gastão Juca
1-JR-1 AM
Jucá, 1977
21
Bacia Sedimentar do Solimões
Seção sísmica 40-RL-73 adquirida em 1976: quando tudo começou
-65º
70° 65°
estrutural recém-descoberto.
Bacia do Solimões
480.000 km2
Arco de Carauari
-5° Carauari
Sub-bacia do Juruá
Sub-bacia do Jandiatuba
Arco de
Iquitos
Limite de ocorrência
Bacia de rochas paleozóicas 200 km
do Acre
22
September 2020 | Strictly Private & Confidential
Primeira linha sísmica adquirida na bacia: 1976
Linha 40-RL-73: reprocessamentos Landmark (Petra 2006) e CPGeo (HRT 2010)
2TUst 0001 AM
1NEJ 0001 AM 1NEJ 0001 AM
Fm Solimões
Fm Alter-do-Chão
Reprocessamento
Landmark
Fm Solimões
Fm Alter-do-Chão
Paleozóico +
Soleiras
Reprocessamento
CPGeo
23
Bacia Sedimentar do Solimões, Província do Juruá
Seção sísmica 2D dip 36-RL-155 adquirida em 1976 e reprocessada em 1999
3-JR-4-AM
Terciário +
Quaternário
Cretáceo Superior
Truncamento erosivo
Permocarbonífero
+ soleiras de diabásio
Selante Gás
Reservatório
Geradora
3D IMT
1991
150 km2
3D LUC
1988
65 km2
3D SUC
1995
400 km2
10 km
25
Bacia do Solimões, Província Petrolífera do Urucu
Campos de óleo, gás e condensado: seções sísmicas 3D A-B e C-D nos próximos slides
Campo de óleo,
gás e condensado
do Rio Urucu
Campo de óleo,
gás e condensado
do E do Urucu
Campo de gás e
condensado do
Carapanaúba
Eiras, 1998
26
Bacia do Solimões, Campo do Rio Urucu
Seção sísmica 3D dip: efeito de push-down no flanco da anticlinal (Permiano mais espesso)
A B
NW SE
0 0
Poço A Poço B Poço C
Tempo Fm Solimões Perfil sônico
duplo
(s)
Fm Alter-do-Chão
2 km
Eiras, 1998, adaptado de Souza, 1998 27
Bacia do Solimões, Campo do Leste do Urucu
Seção sísmica 3D dip: efeito CAMPO
de push-down
DE LESTEno
DOflanco
URUCUda anticlinal (Permiano mais espesso)
NW C
D SE
4-LUC-5-AM
Fm Solimões
Fm Alter do Chão
Push
down Fm Fonte Boa
Fm Carauari
Fm Carauari
Reservatórios
Geradora JR-70
Embasamento
Carapanaúba
Sudoeste do Urucu
Gás e condensado
Óleo, gás e condensado
Mapa estrutural
sísmico 3D do topo 10 km
do reservatório JR-70
Mapa sísmico 3D: Petrobras 29
Província Petrolífera do Urucu: efeito de push down
Anomalia de velocidade na soleira superior de diabásio, no ápice da braquianticlinal do Urucu
Mapa estrutural
sísmico 3D do topo N
do reservatório JR-70
Push-down
Poço
RUC 29
RUC 29 RUC 20
Sinal
deteriorado
Seção sísmica
3D arbitrária
31
Seção sísmica: Petrobras
Província Petrolífera do Urucu: efeito de push down
Efeito de push-down em seção sísmica 3D devido intenso fraturamento da soleira superior
RUC-29 RUC-20
Sinal
deteriorado
Anomalia de velocidade
Sela sísmica falsa
Sela sísmica falsa (push-down)
(push-down) (soleira superior muito fraturada)
Contato
óleo-água N
Bloco baixo
Mapa estrutural sísmico 3D do topo do do Urucu
reservatório JR-70 do Campo do Rio Urucu
Fonte: Petrobras 33
Bacia do Solimões, Campo do Urucu: efeito de push down
Anomalia de velocidade (push down) no ápice da braquianticlinal do Urucu
34
Bacia do Solimões, Campo do Rio Urucu - RUC
Seção geológica longitudinal (strike) ao nível dos reservatórios do campo do Urucu
❖ Os reservatórios JR-70, JR-80 e JR-85 constituem um sistema hidráulico único, com contato gás/óleo -
CGO a -2.421 m, e contato óleo/água – COA a -2.441 m. A coluna de óleo de 20 m tem uma capa de gás
que atinge 80 m no topo da estrutura.
❖ O reservatório JR-90 (A e B) pertence a outro sistema hidráulico, com contato gás/óleo – CGO a -2.419
m, e contato óleo/água a -2,458 m. A capa de gás nesta zona é muito delgada.
❖ Os reservatórios das zonas superiores estão isolados entre eles e entre os das zonas inferiores, e
contêm somente gás.
Poço RUC 29
JR-40
JR-70B
Gás
JR-90A
JR-90B Gás
Óleo Óleo
3D IMT
1991
150 km2
3D LUC
1988
65 km2
10 km
36
Fonte: Petrobras
Bacia do Solimões, Campo do Leste do Urucu
Anomalia de velocidade na soleira superior, no ápice da braquianticlinal do Leste do Urucu
Mapa estrutural sísmico 3D em tempo do topo do reservatório JR-70
Ring fence
Contato N
óleo-água
Efeito de push-down
(sela sísmica falsa)
Poço
LUC 42
Efeito de push-down
(sela sísmica falsa)
Ring fence
Poço
LUC 42
JR-10
JR-40
JR-60
JR-70A
JR-70B Gás Gás
Óleo JR-90A Óleo
JR-90B
JR-90B
Fonte: Petrobras 39
Bacia do Solimões, Sub-bacia do Juruá
Salto de soleira de diabásio induzido por descontinuidade geológica (charneira estrutural)
Seções sísmicas 2D compostas da região do médio Tefé
SW 212-RL-303 234-RL-010 NE
Tempo
duplo Terciário + Quaternário
Cretáceo Superior
Permocarbonífero
Base da soleira intermediária + soleiras
650 m Marco 280
150 m
Base da soleira inferior
Reservatório
Embasamento
Charneira do
médio Tefé
40
Bacia do Solimões, Sub-bacia do Juruá
Seção geológica com salto da soleira inferior de diabásio numa charneira estrutural
1-BV-1 AM 1-CAT-1-AM 1-PQA-1-AM
NW SE
0m N.M.
Terciário + Quaternário
Cretáceo Superior
Soleira
Perm. Inf.
Soleira
1.000 Perm. Inf.
Soleira
Soleira
Marco 770
Carb. Sup.
Soleira Intermediária
2.000
Carb. Sup.
Salto de
Marco 500 650 m
Horizonte soleira
Carb. Sup.
mapeado
Selante (sal) Soleira Inferior Situação
3.000 1BV 0001 AM
Reserv. Carb.
Geradora 150 m
41
Bacia Sedimentar do Solimõe
Potencial para óleo ou gás em função do posicionamento estratigráfico da soleira inferior
Óleo,
gás e
Gás e cond.
cond.
Sabhka costeira
LPS
Carbonífero (Pensilvaniano)
JR - 40 Praia a costeiro
sandswaves
Fm Juruá
JR - 60 Praia a costeiro
sandswaves
JR- 70A Duna eólica costeira
JR- 70B Duna eólica costeira
Maré
JR- 85 Sabhka costeira
LS
JR- 86 Fluvial
Fm
JR- 88
Jandiatuba Deltaico
Devoniano
JR- 90A
(geradora)
Fluvial
JR- 90B
MEV
Eiras, 1998
Chegada do óleo no reservatório: 200 Ma (Neotriássico) (Datação Radiométrica 40Ar-39Ar)
Datação do diabásio: 204 Ma +/- 2 Ma 44
Bacia do Solimões, Sub-bacia do Juruá
Volumes originais e vazões de óleo, gás e condensado das principais descobertas
Araracanga (SMT) Leste do Igarapé Chibata (?)
OGIP = 8.896 MMm3 (0.314 TCF) OO&GIP = 20 MMboe
Jatobá (JOB)
OCIP = 8.076 MMbbl Oil:gas 5:0.67
OGIP = 5.120 MMm3 (0.181 TCF)
Qg = 335,000 m3/d (32”/64”) Qo = 1.400 bbl/d (41° API)
Qg = 153.000 m3/d (16”/64”)
Qg = 45.000 m3/d
Arara Azul (ICB)
Nordeste do Juruá (NEJ) Taquaré (TAQ) OO&GIP = 32 MMbbl
OGIP = 3,729 MMm3 (0,131 TCF) Leste do Urucu (LUC)
OGIP = 449.479 MMm3 (0,016 TCF) Oil:gas 8:1
OCIP = 1.170 MMbbl OGIP = 58,248 MMm3 (2,056 TCF)
Qg = 371.000 m3/d (32”/64”) Qo = 2.500 bbl/d (46° API)
Qg = 270,000 m3/d (24”/64”) OOIP = 387.143 MMbbl
Juruá/Jaraqui (JR/JI)
OGIP = 32,775 MMm3 (1.156 TCF)
OCIP = 8.517 MMbbl
Qg = 335,000 m3/d (32”/64”)
Embasamento
Sudoeste do Juruá (SOJ) raso
OGIP = 1.967 MMm3 (0.069 TCF)
OCIP = 0,616 MMbbl
Qg = 253.000 m3/d (32”/64”) Província de
Araracanga Província
Igarapé Pucá (IP) do Urucu
OGIP = 1.489 Mm3 (0,052 TCF) Província
OCIP = 0.465 MMbbl
Rio Urucu (RUC)
Qg = 372.000 m3/d (48”/64”) do Juruá OGIP = 42,872 MMm3 (1.513 TCF)
OOIP = 336.358 MMbbl
Mamuriá (MR) Sudoeste do Urucu (SUC)
OGIP = 1,997 MMm3 (0.070 TCF)
OGIP =5.125 Mm3 (0,181 TCF)
OOIP = 23.776 MMbbl
Qg = 240.000 m3/d (24”/64”)
Cupiúba (CUP)
Carauari (CI) OGIP = 1,865 MMm3 (0.065 TCF)
OGIP = 3.067 Mm3 (0,108 TCF) OCIP = 2.082 MMbbl
Qg = 145.800 m3/d (24”/64”) Qg = 144,527 m3/d (24”/64”)
Carapanaúba (CRP) Qc = 198.14 bbl/d (70° API)
Castanheira (HRT-9) OGIP = 2.777 Mm3 (0,098 TCF)
OGIP = 9.146/12.743 Mm3 (0,323/0,450 TCF) Embasamento OCIP = 1.956 MMbbl
Qg = 710.000 m3/d (40”/64”) Qg = 525.000 m3/d (40”/64”)
raso Canela (HRT-4)
OGIP = 2,250/3,240 MMm3 (0.075/0.108 TCF)
Sândalo (HRT-5)
OGIP = 5.607/8,495 MMm3 (0,198/0,300 TCF)
Tucumã (HRT-10)
Qg = 195,430 m3/d (40”/64”)
Superfície em profundidade
Qg = 370,000 m3/d (40”/64”)
OGIP = 5,239/10,222 MMm3 (0.185/0.361 TCF) (m) do topo do reservatório
0 km 100 Aroeira (HRT-8) Qg = 525,000 m3/d (40”/64”)
OGIP = 8,929/17,217 MMm3 (0.315/0.608 TCF) JR-70 da Formação Juruá
Qg = 525,000 m3/d (40”/64”)
45
Fontes consultadas: ANP/Petrobras/Petra/HRT
Bacia do Sedimentar do Solimões
Volumes originais de gás in place (VOGIP) das principais descobertas da Bacia do Solimões
VOGIP VOGIP
Ano Descoberta Localização Operador Status Ano Descoberta Localização Operador Status
Mm3 TCF Mm3 TCF
1978 Juruá/Jaraqui 27.079,206 0,956 2011 Canela 2.250,000 0,079
1980 SW do Juruá 1.966,872 0,069 2011 Sândalo 5.607,000 0,198
1981 Igarapé Pucá 1.489,240 0,053 2012 Aroeira Sub-bacia Blocos da 8.929,000 0,315
HRT O&G
1982 Carauari 3.067,000 0,108 2013 Castanheira do Juruá Rosneft 9.146,000 0,323
1983 Mamuriá 5.125,000 0,181 2013 Tucumã 5.239,000 0,185
1983 NE do Juruá 3.729,005 0,132 Subtotal de gás natural descoberto pela HRT (Rosneft) 31.171,000 1,101
1986 Rio Urucu Sub-bacia Em 42.872,442 1,514
Petrobras
1987 Leste do Urucu do Juruá desinvest. 58.247,958 2,057 VOGIP
Ano Descoberta Localização Operador Status
1988 SW do Urucu 1.996,522 0,071 Mm3 TCF
1989 Cupiúba 1.865,827 0,066 1983 Igarapé Ipoca 4.120,843 0,146
1989 Carapanaúba 2.777,374 0,098 1983 Igarapé Ipixuna 4.225,432 0,149
Arco de
1995 Arapiranga 8.895,755 0,314 1983 Rio Bauana Branco Sem 13.199,930 0,466
Carauari
2010 Arara Azul 0,022 1984 Nasc. do Marimari concessão 3.724,663 0,132
635,949 Petrobras
1984 Rio Biá 2.994,180 0,106
2011 Leste do Chibata 635,949 0,022
1996 Rio Copacá 280,750 0,010
Subtotal de gás natural nos blocos atuais da Petrobras 160.384,099 5,664 Sub-bacia
1997 Taquaré Blocos da 449,479 0,016
do Juruá
1998 Jatobá Rosneft 5.120,057 0,181
Subtotal de gás natural nas áreas devolvidas pela Petrobras
34.115,334 1,205
Volume original de gás in place (VOGIP) descoberto na Bacia do Solimões até o momento
46
Bacia Sedimentar do Solimões
Volumes originais de gás in place das descobertas feitas na bacia até o momento
Rio Urucu
40
30
Juruá-Jaraqui Tamanho médio = 8,3 bilhões de m3 de gás
20
0
0 5 10 15 20 25 30
Número de campos
47
Província do Urucu no cenário nacional
Os 20 maiores campos produtores de gás natural (MMm3/d)
Leste do Urucu
Rio Urucu
48
Província do Urucu no cenário nacional
Os 20 campos terrestres com maior produção diária de óleo equivalente (Mboe/d)
49
Província do Urucu no cenário nacional
Os 20 campos terrestres com maior produção total acumulada de óleo (MMbbl)
Leste do Urucu
Rio Urucu
50
Província do Urucu no cenário nacional
Os 20 campos terrestres com maior produção total acumulada de óleo equivalente (Mmboe)
52
Bacia do Sedimentar do Solimões
Curvas de produção acumulada de óleo e gás natural
54
Bacias sedimentares paleozóicas brasileiras
Bacia Sedimentar
do Amazonas
Ainda uma incógnita! Até
quando?
55
Bacia Sedimentar do Amazonas
Mapa geológico e seção geológica regional
Brasil
K-T
A B
56
Bacia Sedimentar do Amazonas
Faixa de afloramentos de rochas paleozóicas em imagem de radar processada
Afloramentos
do rio Negro
Domo de
Monte Alegre
Santarém
Azulão
Manaus
Itacoatiara
Itaituba
57
Bacia Sedimentar do Amazonas
Dados sísmicos (~67.000 km) e poços existentes (~220 exploratórios)
Sísmica
Aproximadamente 67.000 km lineares de sísmica
Poços 58
Aproximadamente 220 poços
Bacia Sedimentar do Amazonas
Mapa gravimétrico de anomalia Bouguer da Bacia do Amazonas
Importância das zonas de cizalhamento no sistema petrolífero da bacia
Santarém
3°
Manaus Campo do
Plataforma Azulão
estrutural de
Manaus
4° Plataforma
estrutural de
Mamuru-Abacaxis
Itaituba Escudo Brasileiro
5°
0 km 100
Costa, 2002 59
Bacia Sedimentar do Amazonas
Mapa estrutural do Embasamento
Santarém
Manaus
Bacia do Itaituba
Escudo Brasileiro
Solimões Prof. do Embasamento
60
Estratigrafia das bacias cratônicas amazônicas
Correlação entre as cartas estratigráficas das Bacias do Solimões e do Amazonas
D
C
A
C D
Levantamento de muito alta resolução
Fm Alter do Chã0
Fm Nova Olinda
Fm Itaituba
Fm Monte Alegre
Fm Barreirinha
Fm Pitinga
Deconvolução de Euler
3D Dal Pozzo, inédito 62
Bacia Sedimentar do Amazonas
Principais ocorrências de óleo e gás
N
Escudo das Guianas
CM/FC
OA
AQ-1
NO MS
ATZ-1
RX
Itaituba
0 100km
Lineamentos
Escudo Brasileiro
63
Bacia Sedimentar do Amazonas
Mapa de isópacas da rocha geradora: folhelho radioativo neodevoniano da Fm Barreirinha
Escudo das N
Guianas
Fm Barreirinha
Santarém
Manaus
Fm Barreirinha
Bacia do Escudo
Solimões Brasileiro
64
Folhelho Barreirinha: geradora de classe mundial
Características da seção-tipo: localidade Barreirinha, rio Tapajós, Itaituba, Pará
65
Folhelho radioativo devoniano da Fm Barreirinha
Estruturas “cone em cone” formadas no folhelho radioativo devoniano da Fm Barreirinha
• Concreção carbonática (dolomita levemente
ferrosa). Este tipo de concreção é chamada de
estrutura "cone em cone“. É uma feição de
substituição que ocorre em folhelho rico em
matéria orgânica. Os componentes orgânicos
observados são palinomorfos do grupo
Tasmanites. Presença também de pirita, tanto no
núcleo das esferas de Tasmanites como dispersas
na matriz. Presença rara de sílica (< 5%), restrita a
precipitação ao redor de alguns palinomorfos.
66
Bacia do Amazonas, área do Rio Uatumã
Distribuição espacial dos grupamentos de soleiras de diabásio (usado na modelagem)
Azulão Japiim
Azulão
Imaturo
Maturo
Senil
50 km
68
Bender et al., 2002
Bacia Sedimentar do Amazonas
Sistema petrolífero: característica da rocha geradora principal Fm Barreirinha
Modelagem da maturação da matéria orgânica do folhelho radioativo devoniano Barreirinha
Azulão
Manaus
50 Km
Imaturo
Maturo
Senil
69
Bender et al., 2002
Bacia do Amazonas: modelagem termomecânica
Massa de óleo e vapor (em toneladas) gerados ao longo do tempo pela Fm Barreirinha
grupo de soleiras
Intrusão do 2º
grupo de soleiras
Intrusão do 1º
71
Campo de gás do Azulão (Rio Uatumã)
Mapa estrutural sísmico em profundidade (m) corrigido para o efeito do diabásio
Barra de cores
3RUT 0002 AM
3RUT 0004 AM
1RUT 0001 AM
3RUT 0003 AM
Costa, 2005 72
Bacia do Amazonas, Campo de Gás do Azulão
Seção estratigráfica A-A’: datum base do folhelho capeador do reservatório Nova Olinda
Folhelho
TSMA
-1047,20 -1410,10 -1562,80 -299,10 -253,20
0m Datum
Eólico Praia
TST Praia
Escala relativa
LS
SET
TSMB Fluviodeltaico/ Carbonato
-10
Siltito estuarino Barras de desembocadura
-1060,70
TSMA
-1409 -1563 -1547 -1748 -1492 -1456 -780
0m Datum
Anidrita
Eólico Praia SET Praia
TST
Escala relativa
SET LS
TSMB Barras de
Fluviodeltaico/ inframaré
-10 estuarino
Siltito
Carbonato
Folhelho
-20
Sedimentos
Modelo Geológico lamosos
Planície
IMP-1
de maré IMP-2
-30 Pântano ITP-1
Legenda Canal Mapa de situação
RUT-2
de maré RUT-1 - N NAst-1
} Reservatório Uatumã Duna
LSA-1
LS = Limite de seqüência Praia IMP-1
Lagoon RUT-2 IMP-2
SET = Superfície erosiva transgressiva Laguna Ilha de ITP-1
Indício de óleo barreira LSA-1 RUT-1
Shoreface
Indício de gás
Superfície de
Lamas de ravinamento
Superfície de plataforma
inundação máxima
Bancos de
plataforma
Barras arenosas
Discordância Planície de
estuarinas
maré lagunar
Planície lamosa 0
Canal e pantanosa
0 km 2
estuarino m
Fluvial
10
76
Bacia do Amazonas: modelagem geoquímica
Cálculo da quantidade de petróleo expelido do folhelho gerador da Fm Barreirinha
230 Ma
Santarém
Manaus
Itaituba
❖ A anticlinal do Uatumã é falsa. A trapa é combinada (nariz estrutural com caimento para sul);
❖ A soleira superior de diabásio causou craqueamento secundário do óleo em gás;
❖ Áreas com ausência desse corpo ígneo podem ser favoráveis a óleo. 78
Campos de Gás do Azulão (RUT) e do Japiim (IMP)
Conclusões
Quanto ao processo de formação das trapas:
❖ Trapa estratigráfica na Fm Curiri: corpos isolados de arenito glacial podem ser interligados por poços horizontais;
❖ Trapa estrutural na Fm Monte Alegre: anticlinais suaves, com pequeno fechamento horizontal; e
❖ Trapa estratigráfica ou combinada na Formação Nova Olinda: óleo ou gás “invisíveis” sismicamente;