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ANALISE MATEMÁTICA II
INTEGRAL DE SUPERFÍCIE
Integral de superfície do segundo tipo
1º ANO, SEGUNDO SEMESTRE 2020
DISCENTES:
Samuel Machone
Herzen Roseli
Zito António
Arlindo Mafuchana
Edson Cândido
1
Índice
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3
SUPERFÍCIE ORIENTÁVEL ........................................................................................................ 4
INTEGRAL DE SUPERFÍCIE DO SEGUNDO TIPO .................................................................. 5
TEOREMA (SOBRE A EXISTÊNCIA DO INTEGRAL DE SUPERFÍCIE DO SEGUNDO
TIPO) .............................................................................................................................................. 7
Teorema de Green ....................................................................................................................... 7
Teorema de Gauss ....................................................................................................................... 9
CÁLCULO DO INTEGRAL DE SUPERFÍCIE DO SEGUNDO TIPO ..................................... 10
CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 13
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA .............................................................................................. 14
2
INTRODUÇÃO
O cálculo integral teve início cerca de 440 a.C. a partir do surgimento de problemas de quadratura
e cubatura.
Foram muitos os matemáticos que contribuíram com a história da integral, dentre eles podemos
destacar Arquimedes (287 − 212 a.C.) cujo trabalho mais famoso se deu através da estimativa do
centro da gravidade de certas regiões bidimensionais e de certos sólidos tridimensionais.
Durante o período medieval no ocidente, houve um progresso na teoria sobre integrais, obtido
através das aplicações das ideias de cálculo a problemas de movimento.
O termo integral foi cunhado por Johann Bernoulli (1667 − 1748) e publicado primeiramente por
seu irmão mais velho Jaakob Bernoulli (1654 − 1705). Principalmente como consequência do
poder do Teorema Fundamental do Cálculo de Newton e Leibniz, integrais eram consideradas
simplesmente como derivadas "inversas". A área era uma noção intuitiva, quadráticas que não
podiam ser encontradas usando o Teorema Fundamental do Cálculo eram aproximadas. Foi apenas
Newton que, entre os séculos 18 e 19, teve a visão de combinar limites e áreas para definir a
integral matematicamente.
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SUPERFÍCIE ORIENTÁVEL
Definição: Diz-se que uma superfície regular S é orientável, quando nela pode-se definir um
campo normal unitário e diferenciável. Feita a escolha de um tal campo, diz-se que o mesmo define
uma orientação em S e que S está orientada pelo mesmo.
Vejamos, nos exemplos seguintes, que as superfícies regulares usuais são orientáveis.
Exemplo 2 (esferas): Dado um ponto p de uma esfera S de raio 𝑟 > 0 e centro c, conforme
𝑝−𝑐
constatamos anteriormente, 𝑇𝑝𝑆 = {𝑝 − 𝑐}⊥ . Logo, a aplicação 𝑁 ∶ 𝑆 → ℝ3 , 𝑁(𝑝) = ,
⃦𝑝−𝑐⃦
Exemplo 3 (gráficos): Seja S o gráfico de uma função diferenciável f definida num aberto 𝑈 ⊂
ℝ2 . Uma vez que S é a imagem da parametrização 𝑋(𝑢, 𝑣) = (𝑢, 𝑣, 𝑓(𝑢, 𝑣)), (𝑢, 𝑣) ∈ 𝑈, temos
que S é orientável.
Verifiquemos agora que uma superfície regular conexa orientável admite duas, e somente duas,
orientações distintas.
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Proposição: Sejam S uma superfície regular conexa e 𝑁1 , 𝑁2 ∶ 𝑆 → ℝ3 campos normais
unitários e diferenciáveis definidos em S. Então, 𝑁1 = 𝑁2 ou 𝑁1 = −𝑁2.
Demonstração: Dado 𝑝 ∈ 𝑆, temos que 𝑁1(𝑝) = 𝑁2(𝑝) ou 𝑁1(𝑝) = −𝑁2(𝑝), pois, ambos,
𝑁1(𝑝) 𝑒 𝑁2(𝑝), são vetores unitários e ortogonais a 𝑇𝑝𝑆. Logo, 𝑆 é a união dos conjuntos.
Uma vez que 𝑁1 𝑒 𝑁2 são aplicações contínuas, tem-se que A e B são fechados em S. Assim, uma
vez que S é conexa, devemos ter 𝐴 = 𝑆 e 𝐵 = ∅ ou 𝐴 = ∅ e 𝐵 = 𝑆.
Definição: Sejam 𝑓: 𝐷∁ℝ3 → ℝ uma funcao continua, com D uma região, e 𝑆∁𝐷 uma superficie
regular e orientavel dada pelas equacoes parametricas
𝜕𝒓 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧 𝜕𝒓 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
=( , , ) 𝑒 =( , , )
𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑣 𝜕𝑣
Em particular, os vetores
𝜕𝒓 𝜕𝒓
𝑎= ∆𝑢 𝑒 𝑏 = ∆𝑣
𝜕𝑢 𝜕𝑣
As curvas 𝒓(𝑢, 𝑐2) e 𝒓(𝑐1, 𝑣) podem ser usadas para particionar a regiao U em elementos de área
∆𝐴 = ∆𝑢∆𝑣 de modo semelhante a formacao da integral dupla. Observe que cada retangulo de
area ∆𝐴 desta divisão corresponde um elemento de área ∆𝒓 sobre S, com área dada,
aproximadamente, pela área do paralelogramo determinado pelos vetores a e b, isto é,
𝜕𝒓 𝜕𝒓
∆𝒓 = |𝑎 ∗ 𝑏| = | ∗ | ∆𝑢∆𝑣
𝜕𝑢 𝜕𝑣
5
Com vetor
𝜕𝒓 𝜕𝒓
𝑁= ∗
𝜕𝑢 𝜕𝑣
𝜕𝒓 𝜕𝒓
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑆 = ∬ 𝑓(𝑥(𝑢, 𝑣), 𝑦(𝑢, 𝑣), 𝑧(𝑢, 𝑣)) | ∗ | 𝑑𝑢𝑑𝑣,
𝑆 𝐷 𝜕𝑢 𝜕𝑣
Com 𝑑𝑆 = 𝑑𝑟.
𝜕𝒓 𝜕𝒓 2 𝜕𝒓 2 𝜕𝒓 2 𝜕𝒓 𝜕𝒓 2
| ∗ | =| | | | =( ∗ )
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑢 𝜕𝑣
Assim, pondo
𝜕𝒓 2 𝜕𝒓 𝜕𝒓 𝜕𝒓 2
𝐸 = | | ,𝐹 = ∗ 𝑒 𝐺=| |
𝜕𝑢 𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑣
Obtemos
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑆 = ∬ 𝑓(𝑥(𝑢, 𝑣), 𝑦(𝑢, 𝑣), 𝑧(𝑢, 𝑣)) √𝐸𝐺 − 𝐹 2 𝑑𝑢𝑑𝑣,
𝑆 𝐷
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Observe que quando 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 1 a omtegral de superificie de f sobre S representa a area da
superficie S, ou seja:
Solução:
Com
𝑈 = {(𝑢, 𝑣) ∈ ℝ2 : 0 ≤ 𝑢 ≤ 2𝜋 𝑒 0 ≤ 𝑣 ≤ 1}
Como
𝜕𝒓 𝜕𝒓
= −(𝑣 𝑠𝑒𝑛𝑢)𝒊 + (𝑣 𝑐𝑜𝑠𝑢)𝒋 𝑒 = 𝑐𝑜𝑠𝑢𝒊 + 𝑠𝑒𝑛𝑢𝒋 + 𝒌
𝜕𝑢 𝜕𝑣
Temos que
𝜕𝒓 𝜕𝒓
∗ = (𝑣 𝑐𝑜𝑠𝑢)𝒊 + (𝑣 𝑠𝑒𝑛𝑢)𝒋 − 𝑣𝒌
𝜕𝑢 𝜕𝑣
Portanto,
2𝜋
1
𝜕𝒓 𝜕𝒓 4𝜋
𝐴(𝑆) = ∬ | ∗ | 𝑑𝑢𝑑𝑣 = ∫ ∫ 2𝑣 2 𝑑𝑣𝑑𝑢 = 𝑢𝑎
𝑈 𝜕𝑢 𝜕𝑣 0 3
0
Teorema de Green
Neste ponto, por meio de Teorema de Green, estabeleceremos uma relação entre uma integral de
linha ao longo de uma curva fechada simples C no plano e uma integral dupla comum na região
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plana D delimitada por C. George Green (1793-1841), matemático inglês. Neste caso, a orientação
de C é definida como sendo aquela tal que a região D esteja sempre a esquerda quanto o ponto r(t)
percorre C, ou seja, o vetor obtido do vetor tangente unitário
1
𝒖 = 𝒖(𝑡) = 𝑟′(𝑡)
|𝑟′(𝑡)|
Mediante uma rotação anti-horário de 90° aponta sempre para dentro da região D.
Definição: Seja C uma curva fechada simples, regular por partes que delimita a região D no plano.
Se 𝐿, 𝑀: 𝑋∁ℝ2 → ℝ são funções escalares continuas que possuem derivadas parciais de primeira
ordem continuas em X, com X uma região aberta contendo D, então:
𝜕𝑀 𝜕𝐿
∮ 𝐿𝑑𝑥 + 𝑀𝑑𝑦 = ∬ ( − ) 𝑑𝑥𝑑𝑦
𝐶 𝐷 𝜕𝑥 𝜕𝑦
∮ 3𝑥𝑦𝑑𝑥 + 2𝑥 2 𝑑𝑦
𝜕𝐷
Solução: primeiro deve-se fazer um esboço da região D. como 𝐿 = 2𝑥𝑦 e 𝑀 = 2𝑥 2 temos que:
𝜕𝐿 𝜕𝑀 𝜕𝑀 𝜕𝐿
= 3𝑥, = 4𝑥, − ,
𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝑥 2 − 2𝑥 = 𝑥 ≫ 𝑥 = 0 𝑒 𝑥 = 3.
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Assim
3 𝑥 3
27
∬ 𝑥𝑑𝑥𝑑𝑦 = ∫ [∫ 𝑥𝑑𝑦] 𝑑𝑥 = − ∫ 𝑥 2 (𝑥 − 3)𝑑𝑥 = ,
𝐷 0 𝑥 2 −2𝑥 0 4
Por fim,
27
∮ 3𝑥𝑦𝑑𝑥 + 2𝑥 2 𝑑𝑦 =
𝜕𝐷 4
Teorema de Gauss
Este teorema (Teorema de Divergência, também chamado teorema de Gauss) estabelece o fluxo
de um campo vetorial através de qualquer superfície fechada S que é fronteira de uma região em
três dimensões.
Definição: Sejam S uma superfície regular, fechada e orientável, que delimita uma região 𝑈∁ℝ3 e
n o vetor normal unitário exterior a S. Se 𝑭: 𝐷∁ℝ3 → ℝ3 é um campo vetorial definido por:
𝑭: 𝐿𝒊 + 𝑀𝒋 + 𝑁𝒌,
Com 𝐿, 𝑀, 𝑁: 𝐷∁ℝ3 → ℝ funções escalares contínuos que possuem derivadas parciais de primeira
ordem continuas em D e D uma região aberta contendo S, então:
∬ 𝐹𝑁 𝑑𝑆 = ∬ (𝑭 ∗ 𝒏)𝑑𝑆 = ∭ (𝑑𝑖𝑣𝑭)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝑆 𝑆 𝑈
𝜕𝐿 𝜕𝑀 𝜕𝑁
∬ 𝐿𝑑𝑦𝑑𝑧 + 𝑀𝑑𝑧𝑑𝑥 + 𝑁𝑑𝑥𝑑𝑦 = ∭ ( + + )𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝑆 𝑈 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
Neste caso,
𝜕𝐿
∬ 𝐿𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∭ 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝑆 𝑈 𝜕𝑥
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𝜕𝑀
∬ 𝑀𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∭ 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝑆 𝑈 𝜕𝑦
𝜕𝑁
∬ 𝑁𝑑𝑦𝑑𝑧 = ∭ 𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝑆 𝑈 𝜕𝑧
A integral
𝜕𝐿 𝜕𝑀 𝜕𝑁
∭ ( + + )𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧
𝑈 𝜕𝑥 𝜕𝑦 𝜕𝑧
∬ (𝑭 ∗ 𝒏)𝑑𝑆
𝑆
Solução: como
1 1 1
3
∬ (𝑭 ∗ 𝒏)𝑑𝑆 = 2 ∭ (1 − 𝑥𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = 2 ∫ ∫ ∫ (1 − 𝑥𝑧)𝑑𝑥𝑑𝑦𝑑𝑧 = ,
𝑆 𝑈 0 0 0 2
Há vários procedimentos para calcular integrais de superfície que dependem de como a superfície
𝜎 é representada.
Seja 𝜎 uma superfície paramétrica lisa cuja equação vetorial é 𝒓 = 𝑥(𝑢, 𝑣)𝒊 + 𝑦(𝑢, 𝑣)𝒋 + 𝑧(𝑢, 𝑣)𝒌
onde (𝑢, 𝑣) varia numa região R do plano 𝑢𝑣. Se 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) for continua em 𝜎, então:
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𝜕𝒓 𝜕
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑆 = ∬ 𝑓( 𝑥(𝑢, 𝑣), 𝑦(𝑢, 𝑣), 𝑧(𝑢, 𝑣)) ‖ ∗ ‖ 𝑑𝐴
𝑎 𝑅 𝜕𝑢 𝜕𝑣
Solução:
𝒓(∅, 𝜃) = 𝑠𝑒𝑛∅ 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑖 + 𝑠𝑒𝑛∅ 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑗 + 𝑐𝑜𝑠∅𝑗 (0 ≤ ∅ ≤ 𝜋, 0 ≤ 𝜃 ≤ 2𝜋)
𝜕𝒓 𝜕𝒓
‖ ∗ ‖ = 𝑠𝑒𝑛∅
𝜕∅ 𝜕𝜃
Pelo componente i de r, o integrando da integral de superfície pode ser dado em termos de ∅ 𝑒 𝜃
como 𝑥 2 = 𝑠𝑒𝑛2 ∅𝑐𝑜𝑠 2 𝜃.
𝜕𝒓 𝜕
∬ 𝑥 2 𝑑𝑆 = ∬ (𝑠𝑒𝑛2 ∅𝑐𝑜𝑠 2 𝜃) ‖ ∗ ‖ 𝑑𝐴
𝑎 𝑅 𝜕∅ 𝜕𝜃
2𝜋 𝜋 2𝜋 𝜋
3 2
=∫ ∫ 𝑠𝑒𝑛 ∅𝑐𝑜𝑠 𝜃 𝑑∅𝑑𝜃 = ∫ [∫ 𝑠𝑒𝑛3 ∅ 𝑑∅]
0 0 0 0
2𝜋
1 4 2𝜋 4 1 1
=∫ [ 𝑐𝑜𝑠 3 ∅ − 𝑐𝑜𝑠∅] 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 𝑑𝜃 = ∫ 𝑐𝑜𝑠 2 𝜃 𝑑𝜃 = [ 𝜃 + 𝑠𝑒𝑛2𝜃]
0 3 3 0 3 2 4
4𝜋
=
3
No caso em que 𝜎 for da forma 𝑧 = 𝑔(𝑥, 𝑦), podemos tomar 𝑥 = 𝑢 e 𝑦 = 𝑣 como parâmetros e
expressar a equação da superfície como:
𝒓 = 𝑢𝒊 + 𝑣𝒋 + 𝑔(𝑢, 𝑣)𝒌
Caso em que obtemos
𝜕𝒓 𝜕𝒓 𝜕𝒛 𝜕𝒛
| ∗ | = √( )2 + ( )2 + 1
𝜕𝑢 𝜕𝑣 𝜕𝑥 𝜕𝑦
Assim:
𝜕𝒛 2 𝜕𝒛
∬ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧)𝑑𝑆 = ∬ 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑔(𝑥, 𝑦)) √( ) + ( )2 + 1 𝑑𝐴
𝑎 𝑅 𝜕𝑥 𝜕𝑦
Observe-se que, nessa fórmula, a região R fica no plano 𝑥𝑦 porque os parâmetros são x e y.
geometricamente, essa região é a projeção de 𝜎 no plano 𝑥𝑦.
Exemplo: calcule a integral de superfície
∬ 𝑥𝑧𝑑𝑆
𝑎
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Onde a é a parte do plano 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 = 1 que fica no primeiro octante.
Solução: a equação do plano pode ser escrita como
𝑍 =1−𝑥−𝑦
Consequentemente, podemos aplicar 𝑧 = 𝑔(𝑥, 𝑦) = 1 − 𝑥 − 𝑦 e 𝑓(𝑥, 𝑦, 𝑧) = 𝑥𝑧. Temos
𝜕𝒛 𝜕𝒛
= −1 𝑒 = −1
𝜕𝑥 𝜕𝑦
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CONCLUSÃO
De modo a concluir o trabalho de pesquisa, há que salientar que uma integral de superfície segue
um princípio semelhante ao das integrais duplas. Nas integrais duplas nós pegamos uma função
𝑓(𝑥, 𝑦) e integramos ela em um intervalo de x e em um intervalo de y. No caso de integrais de
superfície nós pegamos uma função e integramos ela em uma superfície no plano 𝑥𝑦 e não mais
em intervalo.
Uma integral de superfície é uma integral definida de uma função sobre uma superfície. Integrais
desta natureza representam a grandeza chamada fluxo de um campo vetorial F através de uma
superfície S, ou simplesmente fluxo, e é indicado pela letra grega maiúscula Φ. Aplicações de
integrais de superfícies aparecem em vários ramos da ciência e das engenharias, tais como em
problemas envolvendo fluxo de fluido e de calor, eletricidade, magnetismo, massa e centro de
gravidade. Por exemplo, ao integrarmos uma função densidade de massa sobre uma superfície,
obteremos a massa aplicada sobre a superfície. Em uma superfície orientável, a integral de
superfície do produto interno de um campo vetorial pelo campo normal à superfície fornece o fluxo
desse campo.
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REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
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