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1. Introdução............................................................................................................................................3
1.1.1. Objectivos....................................................................................................................................4
1.1.2. Objectivos Gerais........................................................................................................................4
1.1.3. Objectivos Específicos.................................................................................................................4
2. SÉRIES NUMÉRICAS.......................................................................................................................5
2.1. Definição: (série numérica).............................................................................................................5
2.2. Definição: (Soma parcial)............................................................................................................5
2.3. Definição: (Resto de série)...........................................................................................................6
2.4. Definição: (Série convergente)........................................................................................................6
2.5. Teorema (condição necessária de convergência de uma série)........................................................7
2.5. Séries Positivas............................................................................................................................7
2.5.1. Definição: (séries de termos positivos)................................................................................7
2.5.1.1. Critério de convergência de séries de termos positivas....................................................7
2.5.1.1.1. Teorema (critério de comparação)...........................................................................................7
2.5.1.1.2. Teorema: (critério de D’Alembert)..........................................................................................8
2.5.1.1.3. Teorema : (critério radical de Cauchy)....................................................................................8
2.5.1.1.4. Teorema: (critério integral de Cauchy)....................................................................................9
2.5.1.1.5. Definição: (série de Derichlet).......................................................................................10
2.6. Séries Alternadas.......................................................................................................................10
2.6.1. Definição: (série alternada)................................................................................................10
2.6.2. Definição: (convergência absoluta e condicional)..............................................................11
2.6.3. Teorema (relação entre convergência e convergência absoluta)................................................11
2.6.1.1. Critérios de convergência de séries alternadas.......................................................................11
2.6.1.1.1. Teorema: (critério de leibniz)................................................................................................11
2.6.1.1.2. Teorema: (critério de Dirichlet).............................................................................................11
2.6.1.1.3. Teorema: (critério de Abel)....................................................................................................12
3. SÉRIES DE FUNÇÕES....................................................................................................................12
3.1. Definição: (séries de funções)........................................................................................................12
3.1.1. Domínio do campo de convergência..........................................................................................14
3.1.2. Convergência pontual................................................................................................................16
3.1.3. Convergência absoluta e condicional.........................................................................................17
3.1.4. Convergência uniforme..............................................................................................................17
3.1.5. Definição de Série Majorável....................................................................................................18
3.1.6. Teorema (ou critério de Weierstrass).........................................................................................18
3.2. Derivação e Integração de Séries de Potências..............................................................................19
3.2.1. Teorema (Derivadas de Séries)..................................................................................................19
3.2.2. Teorema (Integração de Séries).................................................................................................19
3.3. Série de potência............................................................................................................................20
3.3.1. Série de potência do tipo n=0 ∞ unxn .....................................................................................21
3.3.2. Intervalos de convergência........................................................................................................22
3.4. Cálculo de raio de convergência.............................................................................................23
4. SÉRIES DE FOURIER.........................................................................................................................24
4.1. Definição: (série trigonométrica)...................................................................................................24
4.2. Determinação dos coeficientes da série de Fourier da função f(x).................................................24
4.3. Definição: (série de Fourier)..........................................................................................................28
4.4. Teorema (sobre a decomposição de uma função par e impar).......................................................29
4.5. Decomposição de função f(x) em série de Fourier em [0; π ]..........................................................30
4.6. Decomposição de funções em séries de Fourier no [-l;l]...............................................................31
4.7. Decomposição de funções em séries de Fourier no [a;a+2l]..........................................................32
PARTE PRÁTICA....................................................................................................................................33
5. Séries Numéricas...............................................................................................................................33
6. Séries de Funções..............................................................................................................................35
7. Séries de Fourier................................................................................................................................36
6. CONCLUSÃO...................................................................................................................................41
7. BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................................42
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1. Introdução
No presente trabalho de pesquisa abordar-se-á sobre os seguintes temas: Séries Numéricas, Série
de Funções e séries de Fourier. Será abordado uma parte teórica e prática de modo a responder as
exigências propostas para a organização e o bom aproveitamento futuro do mesmo trabalho. Para
o seu desenvolvimento foi necessária uma pesquisa profunda de literaturas científicas e de meios
electrónicos (internet), com o objectivo de fazer uma abordagem resumida sobre o tema em
particular as definições, os teoremas, decomposição e desenvolvimento das mesmas séries.
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1.1.1. Objectivos
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2. SÉRIES NUMÉRICAS
+∞
∑ un , ∑
n ≥1
u nOu somente por ∑ u , Em que os números reais u1, u2,…, un,… se dizemos termos
n
n =1
Exemplo: Sn ≝
{
an=an−1 +an−2 2n +1
n 1 π
an=n , an=(−1 ) , an= a 0=1 , an=sin n , an =
n, 2 n+1
a 1=1
N
S N =∑ an=a1 +a2 +…+ ¿ aN ¿
n=1
Exemplo:
a1∗( 1−q n )
∑( ) ()
∞ n n
2 −2 4 8 2
= + − +…+ =
n =1 3 3 9 27 3 1−q
4
∗3 2
Seja 3 2 a 1=
q= = 3
9 3
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( ( )) [ ( )]
n n
2 2 2 2
∗ 1− 1−
3 3 3 3
[ ( )]
n
2
S n= = =2 1−
2 1 3
1−
3 3
Note-se que, pelo resultado anterior, temos a garantia que esta série é convergente. A sua soma é
precisamente o erro que se comete quando se toma para soma da série ∑ u no valor da soma
∑ ( 12 )
∞ n−1
parcial Sk . Consideremos a série , que já vimos ser convergente com soma 2. O seu
n =1
resto de ordem k é:
R p =S−S p =2−
1 p
2 1
= p−1
()
1−
1 2
1−
2
Exemplo:
+∞ +∞
1 1 1 1 1
∑ n( n+1) =∑ − − =
n( n+1) 1 ( 1+1 ) 2 ( 2+ 1 ) 3
n=3 n=1
converge para um número real S. neste caso, o número S diz-se a soma da série, e escreve-se:
+∞
∑ u n=S
n =1
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Exemplo:
= ( 1+ )=
+∞
1 1 1 3
∑ n(n+2) 2 2 4
n =1
n
lim s n= lim
n →+∞ n →+∞
∑ ui
i=1
Exemplo:
+∞
∑ 21n =1
n =1
∑ u n conserve.
n ≥1
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- Se∑ u né divergente, ∑ v n é divergente.
1
Exemplo: Qual é a natureza da série ∑ ?
√n
1 1 1 1
Como a série ∑n (harmónica) diverge a0 ≤ ≤
n √n
, ∀ n ∈ N ,a série ∑ √n é divergente é
1
∑ √ n +∞
//
Sejam∑ u numa série de termos não negativas e ∑ v n uma série de termos positivos tais que
un
→ L. Então:
vn
- Se L ≠0 ,+ ∞, as séries são da mesma natureza;
- Se L=0 e∑ v né convergente, ∑ u n também é convergente;
- Se L=+ ∞e∑ v né divergente, ∑ u n também é divergente.
1
Exemplos: Qual é a natureza da série ∑ 2?
n
1
n2 (n+1)2 1 1
= → 1. Uma vez que ∑ 2 a séries ∑ 2 e convergente.
,
1 n2
(n+1) n
2
(n+1)
- Se L>1 , ∑ u n é divergente;
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1 5 2 n+1
Exemplo: Investiga a convergência da série + 3 + …+ n +…
2 2 2
2 n+1
2n−1 2 n+1 an +1 2n + 1
n
2 ( 2 n+ 1 )
Solução: a n= n ea n+1= n entao: lim =lim = lim =
n→∞ an n →∞ 2 n−1
n+1
2 2 +1 n→∞ 2 ( 2 n+1 )
2n
1
n 2n (1+
)
2 (2 n+1) 2 n+1 2n 2n 1
lim n =lim =lim =lim =
n → ∞ 2 ∗2(2 n−1) n→∞ 4 m−1 n→∞
4 n 1−
1
2n ( n→∞ 4 n 2
)
2.5.1.1.3. Teorema : (critério radical de Cauchy)
- se L>1 , ∑ u né divergente;
∞
1
Exemplo: Investigar a convergência da série ∑
n =1 nn
1
Solução: a n= n aplicando o critério radical de Cauchy, temos:
n
√( )
n
n 1 1
lim =lim =0, o que implica que a série dada converge.
n→∞ n n →∞ n
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dentro um contorno simplesmente fechado C no plano complexo. Então, temos que para todo Z 0
no interior de C
❑
1 f ( z)
f ( z0 ) = ∮
2 πi c z−z 0
dz
A prova dessa equação utiliza o teorema de integral de Cauchy é, assim como o teorema,
necessita apenas que fseja analítica. Pode-se, a partir dessa fórmula e dessa exigência, deduzir
❑
n ! f ( z)
(n)
que f ( z 0 )= ∮ ¿
2 πi c ¿ ¿
n−1 n
Como e <1, pelo critetrio de Cauchy, ∑ (
−1
) converge.
n
designada por série harmónica. A série de Dirichlet é convergente se p>1, divergente se 0< p ≤ 1.
1
Exemplo: Qual é a natureza da série ∑
√ nn
√√ 1 1 1
n
= → 0<1e portanto ∑ n é convergente.
n
n
√n √n
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Observação: quando lim √ an=1 ,nada se pode concluir directamente desta igualdade
n
∑( )
n+1 n 1
relativamente à natureza da série ∑ an. Pois a série é divergente, a série∑ 2 é
n n
√( √ ( n ) =e n log ( n )=e
1
1 1 1 −2 logn
) ( )
n log 1 n
n n+1 n+1 1 1 2 2
n =1 n=1
∞
Uma série ∑ andiz-se simplesmente convergente ou condicionalmente convergente se for
n =1
∞
convergente e a série ∑ |an|for divergente.
n =1
+∞
Exemplo: a série ∑ ¿¿ é simplesmente convergente.
n =1
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2.6.1.1. Critérios de convergência de séries alternadas
+∞
Exemplo: A série harmónica alternada, ∑ ¿¿ , é convergente.
n =1
No caso de uma série alternada nas condições do critério de Leibniz, temos uma majoração para
o valor absoluto resto de uma certa ordem.
+∞
De facto, se∑ ¿¿ é uma alternada nas condições do critério de Leibniz, então: |R p|≤ u p +1.
n =1
1 1 1 1 1 1
Exemplo: verificar a natureza da série 1+ − − + + − −… ?
2 3 4 5 6 7
1
Se∑ bn=1+1−1−1+1+1−1−… e a n= , a série dada é∑ bn an , que é convergente pois a
n
sucessão das somas parciais da série ∑ bné limitada (só toma os valores 0,1 ou 2) e a sucessão
1
a n= → 0e é divergente crescente.
n
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an a
Exemplo: quando a série ∑ anconverge, convergem também as séries ∑ n
, ∑ nnn ,
na
∑ (1+ 1n ) an e, ( ) ( )( )( ) ( )
1 n 1
1 1 n 1
n
∑ n+1 n
, ∑ an n n + pois as sucessões , ,
n ln n n+1
, n n e 1+ são
n
monótonas e limitadas.
3. SÉRIES DE FUNÇÕES
+∞
∑fn
n =1
or: f ( n )=lim
n→∞
f (x ), a qual se diz o limite de (f n) em D. Diz-se também que (f n) converge
pontualmente para f em D.
Chama-se séries de funções a toda série na qual o termo geral é uma função de uma variável x ,
isto é:
𝒏
∑ 𝒇 𝒏 (𝒙) + 𝒇 𝟏 (𝒙) + 𝒇 𝟐 (𝒙) + ⋯ + 𝒇 𝒏 (x) + ⋯ 𝒙 ∈ 𝑬
𝒌=𝟏
n
Sn=∑ f n ( x )+ f 1 ( x )+ f 2 ( x ) + ⋯+f n ( x ) +⋯ x ∈ E , chama-se enésima soma parcial da série em cima e:
k=1
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n
Rn = ∑ f k ( x ) + f n+1 ( x )+ f n +2 ( x ) +⋯+ f n ( x )+ ⋯ , x ∈ E , é o resto da série.
k=n+1
Dada uma sequência de funções {fn (z)}, onde fn: D →C, consideremos uma nova sequência {Sn
(z)} formada da seguinte maneira:
S1(z) = f1(z)
Onde Sn=Sn (z) é a n-ésima soma parcial (ou reduzida de ordem n) da sequência {f n (z)}, que
pode ser simbolizada por:
n
Sn ( z )=∑ f k ( z)
k=1
∑ f n ( z )=lim
n →∞
S n (z)
n =1
∑ f n( z )
n =1
Diz-se que a série, com fn:D C é convergente em D, quando ela é convergente em todos os
pontos de D.
∞
Se a série ∑ f n (z )é convergente em D, a função f:D C definida por:
n =1
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∞
f ( z )= lim [ f 1 ( z ) + f 2 ( z ) + f 3 ( z ) +...+f n ( z ) ]=lim ∑ f k ( z )
n→ ∞ n → ∞ k=1
lim 1+
n→∞
( ) x n x
n
=e ∀ x ∈ IR .
+∞
pontos x ∈ Dpara os quais é convergente à correspondente série numérica, ∑ f n (x ). Ou seja, são
n =1
+∞
∑ n e−nx
n =1
lim (n e
n →+∞
−nx
{
)= + ∞ se x ≤ 0
0 se x> 0
L= lim
n →+ ∞
√|n e |= lim √n e
n −nx
n →+∞
n −nx
¿ lim (e− x √n n) ¿ e− x
n →+∞
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|e− x|<1↔ e x >1 ↔ x >0
Por outro lado, no domínio de convergência de uma série de função a sua soma é uma função de
, isto é,
lim S n ( x ) =S ( x )
n→∞
f 1 ( x ) +f 2 ( x ) …+ f n (x )
2 3 3 n
x+ 1 ( x +1) ( x +1) ( x +1) (x +1)
+ + + +…+ +…
x−2 2 ×2 2
3 ×2
3
3 ×2
3
n ×2
n
(| |)
n+1
U n+1 (|x +1|) 2 n | x+1|
n
lim =lim n+1 =
n→∞ Un n→∞ 2 (n+1) (|x+ 1|)
n
2
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que, para cada concretização, X 0 ∈ D :
lim S n ( x 0 ) =f (x 0 ¿ ) ¿ Ou seja:
n →+∞
+∞
∑ f n ( x 0 )=f (x 0)
n →1
2 3 n
1+ x+ x + x +…+ x +…
1
Para |x|<1 , é convergente e tem soma ¿
(1−x )
Portanto, apenas para os valores −1< x <1 a série de funções converge pontualmente para a
função:
f :¿−1,1 ¿
1
x → f ( x )=
1−x
+∞
1
∑ x n = 1−x
n=0
∞ ∞
Por outro lado, diz-se que a série ∑ f x, Converge no ponto a a ∈ X se a série numérica ∑ f n ( a)
n=0 n=0
for convergente.
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Se a série for convergente em todos os pontos de D⊂ X , podemos definir uma função f : D → IR
Que a cada ponto x ∈ D faz corresponder a soma da série, a função f chama-se função soma da
série.
∑ f n( z )
É absolutamente convergente se a série n =1 dos valores absolutos convergirem, isto é:
∑ f n( z )
n =1
∞
Diz-se que a série ∑ f x ( x ) ,converge uniformemente para a função f em D ⊂ IR ( D ≠ ∅) se:
n =1
∞ 2
x
Exemplo: A série ∑ 2 n é pontualmente convergente para a função f definida por:
n=0 (1+ x )
{
2
1+ x , se x ≠ 0
f ( x )=
0 , se x=0
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No entanto, esta série não é uniformemente convergente em [ −1,1 ]. De facto:
x ∈ [ −1,1 ]
¿ lim ¿ ¿ ¿
n →+∞
x ∈ [ −1,1 ] , x ≠ 0
lim ¿
n →+∞ |( ) |
1+ x
1
2 n
n →+∞
2n
= lim ¿ ( 1+ x ) =1
1
x ∈ [ −1,1 ] , x ≠ 0
∞
cosx
Exemplo: Investigue a convergência da série ∑
n =1 n2
| |
∞
cosx cosx 1
f n ( x )= ∑ 2
⇒|f n ( x )|= 2 ≤ 2 =an
n=1 n n n
∞ ∞ ∞
∑ cosx
n
2
É majorável.
n =1
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∞
|f n (x)|≤ an, ∀ x ∈ D , ∀ n ∈∈¿ Então a série ∑ f n é uniformemente convergente em D . Toda série
n =1
Imaginemos que:
+∞
Existe uma sucessão ( a n ) , de números reais não negativos tal que a série numérica ∑ an é
n =1
convergente.
Para todo o n ∈ N e, para todo o x ∈ D ,|f n ( x )|≤ a n.
+∞
Então, a série de funções ∑ f n , converge uniformemente em D .
n =1
+∞
(−1)n +1
∑ n( x +2)n
n =1
| (−1)n +1
n |
n( x +2) n 2
1
≤ n
Verifica-se que a correspondente série numérica, de termos não negativos, é convergente. Então,
o critério de Weierstrass, garante a convergência uniforme da série dada em todo o seu domínio ¿
.
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3.2. Derivação e Integração de Séries de Potências
∑ f 'n ( x ) formada pelas derivadas dos seus termos é majorável sobre estes segmentos, então
n =1
∞
S ' ( x ) = ∑ f ' n ( x ).
n=1
x ∞ x
∞
xn
Exemplo: Usando a derivação termo a termo, ache a soma da série ∑ ⇒ converge, então:
n =1 n
( )
∞ ∞ ∞
xn n x n−1
S ( x ) =∑ =∑ =∑ x =1+ x + x +⋯+ x
n−1 2 n−1
a 1 ( 1−q ) 1−x n
n
Sn= =
1−q 1−x
{
n ∞ , se|x|>1
1−x
lim = 1
n → ∞ 1−x , se|x|<1
1−x
1
S ( x) = se| x|< 1
1−x
1
∫ S ( x ) dx=∫ 1−x dx=−ln|1−x|+C ;|x|<1
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3.3. Série de potência
Uma série de potências é uma série que depende de um parâmetro , da seguinte forma:
A convergência da série de potências depende da distância entre x e x 0 no plano complexo:
x−x 0
Em outas palavras, chama-se Série de Potência de ( x−a ), à uma série de funções cujo termo
n
geral é a n ( x−a ) . Isto é, a uma série da forma:
∑ an xn =a0 + a1 x +⋯ ax xn + ⋯
n=0
∞
3.3.1. Série de potência do tipo ∑ un xn
n=0
( )
∞ ' ∞
∑ an x =∑ na n x
n n−1
, ∀ x ∈ ¿−r , r ¿
n=0 n=1
∞
( x−5 )n ∞
n+1 y
n
Exemplo: Consideremos a série ∑ (−1 ) ∑
n+1
n . Seja y=x −5. A série (−1 ) n tem raio
n =1 n5 n =1 n5
de convergência:
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| |
(−1 )n +1
5 n+1
n 5n lim ( n+1 )
r =lim n +2
= 5n
=5
(−1 ) n
5 n+1
( n+1 )
∞
−1
Se x=0 , obtemos a série ∑ que é divergente.
n =1 n
∞
(−1 )n+ 1
Se x=10 , obtemos a série ∑ que é simplesmente convergente.
n =1 n
∞
( x−5 )n
Então a série ∑ (−1 )n+1 n5
n , converge absolutamente no intervalo
¿ 0,10 ¿. Converge
n =1
(∑ )
∞ '
( x−5 )n ∞
n+1 ( x−5 )
n−1 ∞
n +1 ( x−5 )
n−1
(−1 ) n +1
n5
n
= ∑ ( −1 ) n
n5
n
= ∑ ( −1 )
5
n
.
n=1 n=1 n=1
∞
−1
Se x=0 , obtemos a série ∑ que é divergente.
n =1 5
∞
(−1 )n+ 1
Se x=10 , obtemos a série ∑ que é simplesmente convergente.
n =1 5
∞
Se a série ∑ u n x converge, então converge absolutamente.
n
n=0
∞
Se a série ∑ u n x diverge para x=x 0, então diverge para qualquer x , tal que |x|> x 0.
n
n=0
∞
Quando o modo de |x|< R a série ∑ U n x Converge absolutamente.
n
n=0
∞
Quando o modo de | X|> R a série ∑ U n x Diverge;
n
n=0
∞
Quando x=± R , a série ∑ U n x Pode convergir ou divergir.
n
n=0
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Sobre o comportamento do raio de convergência quando se deriva ou integra uma série de
potência: os raios de convergências das séries
∞ ∞ ∞ n+1
x
∑ u n x n , ∑ n un x n−1 e ∑ u n n+1
São iguais. Sobre a derivada e integração de série de potência:
n=0 n=0 n=0
∞
se a série ∑ U n xn Converge para a função S ( x ) , no intervalo [ −R , R ], onde o raio de
n=0
∞
convergência, isto é, S ( x )=∑ U n x , x ∈ (−R , R ) ou¿−R , R ¿ então :
n
n=0
∞
S ( x ) é diferenciável no intervalo de (−R , R ) e S =∑ n un x ;
' ( x) n−1
n=0
b ∞ ∞ n+1 n+ 1
b −a
∫ ∑ an x n
dx=∑ an
n+ 1
a n=0 n=0
Para estudar a convergência de uma série de potências, pode-se aplicar o critério de Cauchy ou
de D’Alembert a série dos módulos.
Exemplo: Se [ a , b ] ∁¿−r , r ¿. Então existe ρ>0 tal que [ a , b ] ∁ [ −ρ , ρ ] ∁ ¿−r ,r ¿ Pela definição, a
série é uniformemente convergente em [ −ρ , ρ ] e sê-lo-á também em [ a , b ] .
b ∞ ∞ b ∞ b ∞ n+1 n +1
b −a
∫ ∑ an x dx=∑ ∫ an x dx=∑ an∫ x dx=∑ an
n n n
n+ 1
a n=0 n=0 a n=0 a n=0
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3.4. Cálculo de raio de convergência
+∞
Chama-se raio de convergência do tipo ∑ un xn
n=0
Ao valor:
R=lim
n →∞
|Cn+1
Cn
|ou R= lim 1√|Cn|
n →∞
n
| |
an
+∞
Proposição 2: O raio de convergência da série ∑ an xn, é igual ao lim an+1
, desde que
n=0
+∞ n 2 3 n
Exemplo: A série de potências ∑ nx ! =1+ x + 2x ! + 3!
x x
+ …+ + …, é absolutamente convergente
n!
n=0
em R.
+∞ n
∑ nx ! =e x, para qualquer x ∈ R. Por isso é convergente.
n=0
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4. SÉRIES DE FOURIER
a0
+ acos x + b1sin x + a2cos 2 x + b2sin 2 x + … ou
2
a0 ∞
+∑ ( a cos ( nx )+ bn sen ( nx ) ) (1)
2 n=1 n
Se a série (1) convergir, a sua soma é uma função periódica f ( x ) de período 2 π , dado que sin nx e
cos nxsão funções periódicas de período2 π . Isto é: f ( x )=f ( x+2 π )
∞
1
f ( x )= a0 +∑ [ a n cos ( nx ) +b n sen ( nx ) ] dx (3)
2 n=1
(∫ )
π π ∞ π π
π
1
∫ f ( x ) dx
π π
1 1 a 0=
∫ f ( x )= a 0 ∫ dx= a 0 [ 2 π ]=a0 π → π −π
−π 2 −π 2
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Calculo dea n
Multiplicando porcos (nx) , sendo p, número fixo dado integrando no intervalo (−π , π ) :
π π ∞ π
1
∫ f ( x ) cos ( px ) =∫ a cos ( px ) dx+ ∑ ∫ ( a n cos ( nx ) cos ( px )+ bn sen ( nx ) cos ( px ) ) dx
2 0
−π −π n =1 −π
Sen= p
π
1
π π a n= ∫ f ( x ) coskxdx
π −π
∫ f ( x ) cos ( nx ) dx=an ∫ cos 2 ( nx ) dx=an π
−π −π
Calculo b n
π π ∞ π π
Se n= p ,
π
1
π π b n= ∫ f ( x ) sennxdx
π −π
∫ f ( x ) sennxdx=∫ b n sen2 nxdx=b n π
−π −π
{
f ( x )= 0 ,−π < x<0
1 , 0< x <π
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π
1
a n= ∫ f ( x ) cokxdx
π −π
[∫ ]
π π
1
a n= 0 coskxdx +∫ 1coskxdx
π −π 0
a n=
1 1
π n [
senkx = 0 ]
[ ]
0 π
1
a 0=
π
∫ odx+∫ 1 dx = 1π [ π ] =1
−π 0
[∫ ]
π π
1 1
b n= 0 sen ( nx ) dx+ ∫ sen ( nx ) dx = ¿
π −π −π nπ
−1 2
b n=
nπ
[ (−1 )n−1 ] n=¿ Ímpar: b n=
nπ
1 2
2 π
1
(
f ( x )= + senx+ sen ( 3 x )+ ⋯
3 )
As somas parciais são:
1
S1= ;
2
1 2 1 2 1
(
S2= + senx ;S 3= + senx + sen ( 3 x )
2 π 2 π 3 )
Vimos que, para
{
f ( x )= 1 , se 0< x< π
0 , se −π < x <0
1 2
2 π
1
(
f ( x +2 π )=f ( x ) . A Série que Fourier representa é f ( x )= + senx + sen ( 3 x )+ ⋯
3 )
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Exemplo: Encontre os coeficientes de Fourier e Séries de Fourier da função f de onda quadrada
definida por:
{
f ( x )= 0 se−π ≤ x< 0 e f ( x +2 π )=f ( x)
1 se 0 ≤ x < π
Resolução:
π 0 π
1 1 1 π
a 0= ∫ f ( x ) dx= ∫ 0 dx + ∫ dx= =1.
π −π π −π π 0 π
E para k ≥ 1
π π π
1 1 1 1 sin ( kx ) ¿ π
ak= ∫
π −π
f ( x ) cos ( kx ) dx= ∫ 0 dx + ∫ cos ( kx ) dx =
π −π π −π π k ¿0
=
1
¿ ( sin kπ−sin 0 )=0 .
πk
π 0 π
1 1 1 −1 cos ( kx ) ¿π
bk= ∫
π −π
f ( x ) sin ( kx ) dx= ∫ 0 dx + ∫ sin ( kx ) dx=
π −π π 0 π k ¿0
=
1 2
¿−
kπ
[ cos ( kπ )−cos 0 ] = .
π
{
0 se k é par
¿ 2
se k é impar
kπ
2 2 2
¿ 1+0+0+ 0+…+ sin x+ 0 sin ( 2 x ) + sin ( 3 x ) +0 sin ( 4 x ) + sin (5 x ) +…
π 3π 5π
2 2 2 2
=1+ sin x+ sin ( 3 x ) + sin ( 5 x ) + sin ( 7 x ) +…
π 3π 5π 7π
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4.3. Definição: (série de Fourier)
a0 ∞
Uma Série da forma +∑ ( a cosnx + bn senx )designa-se por Série trigonométrica chamada
2 n=1 n
Série de Fourier da função f ( x ).
∞
1
f ( x )= a0 +∑ a k coskx+ bk senkx
2 k=1
Teorema: seja uma função f ( x ) periodaca de periodo 2 π , monotona por intervalo limitada em
[ −π , π ] . A Série trigonométrica em que:
π
1
a 0= ∫ f ( x ) dx
π −π
π
1
a n= ∫ f ( x ) cosnxdx
π −π
π
1
b n= ∫ f ( x ) sennxdx ; a=1 ,2 ⋯
π −π
Chama-se Série de Fourier a toda a série trigonométrica cujos coeficientes são calculados a partir
de uma função f pelas fómulas de Euler. A série diz-se então a série de Fourier de f .
{
f ( x )= −x , se−π ≤ x ≤0
x , se 0< x ≤ π
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[ ]
π 0 π
1 1
a 0= ∫
π −π
f ( x ) dx=
π
∫ (−x ) dx + ∫ xdx =π
−π −π
[∫ ]
0 π
1 −4
a n= (−x ) cosnxdx +∫ xcosnxdx =0 se n par e 2
se n impar
π −π 0 πn
[∫ ]
0 π
1
b n= (−x ) sen nxdx +∫ xsen nxdx =0.
π −π 0
( )
∞
π 4 cos x cos 3 x cos 5 x π 4 cos ( 2 n−1 ) x
− + + +⋯ = − ∑ .
2 π 1 2
3
2
5
2
2 π n=1 ( 2 n−1 )2
a0 ∞
f (x) + ∑ a coskx
2 k =1 k
π
2
a 0= ∫ f ( x ) dx
π 0
π
2
ak= ∫ f ( x ) coskxdx ( n=0 , 1 ,2 , ⋯ ) .
π 0
π
2
bk= ∫ f ( x ) senkxdx ( n=1 , 2 , ⋯ )
π 0
a 0=0 b k =0
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Exemplo:
Resolução:
π
2
b k = ∫ f ( x ) senkxdx
π 0
π
−2
bk=
π 0
∫ x sen kxdx
2
bk= ¿
kx
2
bk= ¿
k
∞
2
f ( x )= ∑ ¿
k=1 k
∞
f ( x )=∑ bk sin kx
k=1
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∞
a₀
f ( x )= ∑ ak cos kx
2 k =1
Resolução:
f ( x )=x
∞
f ( x )=∑ bk sin kx
k=1
x=2
[ sin x sin 2 x sin3 x
1
−
2
+
3
+…
]
4.6. Decomposição de funções em séries de Fourier no [-l;l]
π
−l ≤ x ≤l ; y= x ;−l≤ x <l;−π ≤ x ≤l
l
( )
∞
kx kx
f ( x )=a0 + ∑ ak cos + bk sin
n=1 L L
Onde:
L
o a 0= 1 ∫ f ( x ) dx
L −L
L
o a k = 1 ∫ f (x) cos kπx dx
L −L L
L
o b k = 1 ∫ sin kπx dx
L −L L
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o Se x ∈ [ a ; a+2 L ]vem:
a+2 L
o a 0= 1 ∫ f ( x ) dx ;
L a
a+2 L
o ak= 1 ∫ f ( x)
cos kπx ;
dx
L a L
Considerando a extensão periódica da função fora do intervalo ¿−2 ,2 ¿em que está definida,
obtém-se uma função periódica de período p=2 L=4.
Então:
2 2
1 1
a 0= ∫ f ( x ) dx= ∫ 2 dx
2 −2 20
[ ]
2 2 2
1 nπ x nπ x 2 nπx
b n= ∫
2 −2
f ( x ) cos
2
dx=∫ cos
2
dx=
nπ
sen
2 0
=0
0
[ ]
2 2 2
1 nπ x nπ x −2 nπ x 2 (1−cos n π ) 4
a n= ∫ f ( x ) sen dx=∫ sen dx= cos = =0 se n par e se n ímpar
2 −2 2 0 2 nπ 2 0 nπ nπ
∞
4 πx 4 3π x 4 1 ( 2 n−1 ) π x
1+ sen + sen +⋯=1+ ∑ sen
π 2 3π 2 π n=1 2 n−1 2
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( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
a0 xπ xπ 2 xπ 2 xπ kxπ kxπ
f ( x )= +a 1 cos +¿ b1 sin +¿ a2 cos +¿ b 2 sin +¿ …+ ak cos +b k sin ¿¿¿¿
2 l l l l l l
.
Que corresponde a:
f ( x )=
a0 ∞
+ ∑ ak cos
2 n=1 [ ( )
kπx
l
+ bk sen (
kπx
l ]
) . E os coeficientes (3), (4) e (5) serão calculados pelas
seguintes fórmulas:
l
1
a 0= ∫ f ( x ) dx.
l −l
a+2 l
ak=
1
l
∫
a
f ( x ) . cos ( kπxl ) dx.
a+2 l
bk=
1
l
∫
a
f ( x ) . sen ( kπxl ) dx.
Exemplo: Primeiro teremos que determinar o l , no intervalo acima dado.
6−2
2 l=6−2→ l= →l=2
2
6
1
a 0=
22
∫ f ( x ) dx
6
ak=
1
22
∫ f ( x ) . cos kπx
2
dx( )
6
1
( )
b k = ∫ f ( x ) . sen
22
kπx
2
dx
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PARTE PRÁTICA
5. Séries Numéricas
∞
3 1
1) Demonstre a convergência e ache a soma da série ∑ + n.
n =1 n(n+3) 4
Resolução:
∞ ∞
3 1 3 +1
S= lim ∑ + n =∑ ( lim ¿ n )↔ S=0 ¿
n→ ∞ n=1 n( n+3) 4 n=1 n→ ∞ n( n+3) 4
∞
a) ∑ n(n+1
n+2)
n =1
Resolução:
Resolução:
Critério de D’Alembert
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n+1
n! 3n ( n+1 ) ! 3
a n= n ou a n+1=
n ( n+ 1 )n+1
(n+1)! 3n +1
n+1 n+1 n
a (n+1) (n+1)! 3 n
lim n+1 = =lim =0<1
n=∞ an n ! 3n n+1
n=∞ (n+1) n ! 3n
n
n
Logo a série converge
∞
n n
c) ∑( 2n+1
)
n =1
Resolução:
É evidentemente que o termo geral tende para zero. Aplicando o critério radical de Cauchy
temos:
√
n
n n 1
lim √n u n=lim (
n
¿) =lim = <1.
n=∞ n=∞ 2 n+1 ¿ n=∞ 2 n+1 2
Logo a série converge.
∞
(−1)n−1
3) Investigue a convergência absoluta e condicional da série ∑
n =1 √n
Resolução:
un >0−n=1,2,3 , …
un ≥u n+1=1,2,3 , …
un +1 1
lim =lim =lim 0. A série converge segundo o critério de Leibniz.
n=∞ u n=∞ √ n n=∞
6. Séries de Funções
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∞
1) Achar o campo de convergência da série ∑ 3 x .
2 2
n n
n =1
Resolução:
√|3 x |=lim (3
n 2 2 1 1
L=lim
n n n2
) ❑ n ( x n ) ❑n =lim 3 n x n=∞
2
n =∞ n=1 n=∞
∞
a)∑ n! x
n
n =1
|lim
n=∞
an+1
an |
=e ;
n
a n=n ! x
n+1
a n+1=(n+1)! x
n+1
lim (n+1)! x
n=∞ ( n+ 1 ) n ! x n x
=lim =lim ( n+1 ) x=∞ x ∈ ∅
n ! xn n=∞ n ! xn n=∞
2n
n ! (n−1)
b) ∑ ∞ n
n=¿¿ n9
Resolução:
n! ( n−1 ) n ! n!
Façamos un = n
e u n+1= n
= n
n9 (n−1)9 9 9 9
R=lim
n →∞ | n ! 9n 9
n
X
9 9 n! |
=0 Então|x +1|=0⇒ X=1
Página | 39
∞ n +1
(−1)
3) Investigue a convergência condicional e absoluta da série: ∑ lnx .
n =1 n
Resolução:
| |
∞ n +1 ∞
(−1) 1
Comecemos por avaliar a série ∑ x lnx =∑
x
lnx diverge para valores de
x ∈ ¿ 0,1 ¿ e
n=1 n +1
7. Séries de Fourier
{
f ( x )= 0 quando−π < x ≤ 0
x quando 0< x < π
Resolução:
{
0 , quando n for par
16
, quando n for impar
kπ
∞ ∞ ∞
16. sin ( 2 n−1 ) 16 sin ( 2 n−1 ) . x
f ( x )=∑ bk sinkx=∑ = ∑
n=1 n=1 ( 2n−1 ) . π π n=1 (2 n−1)
π
∞ 2
16 sin (2 n−1)
4= ∑
π n=1 (2 n−1)
π
Se x=
2
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n−1
sin ( 2 n−1 ) x=(−1)
Numeros pares=1,2,3,4,5,6,7,8 , …
π π
1 1
bk= ∫
π ( 1−k ) 0
sin ( 1−k ) x d ( 1−k ) x− ∫ sin (1+ k ) x d (1+ k ) x
π ( 1+k ) 0
bk=
1
π ( 1−k ) |
cos ( 1−k ) x π −
1
0 π ( 1+ k )
cos (1+ k ) x π
0|
1 1
bk= cos ( 1−k ) k −cos ( 1−k )− cos ( 1+k ) π−cos (1+ k )
π ( 1−k ) π ( 1+k )
1
bk= [ cos ( 1−k ) π −1 ]− 1 [ cos ( 1+k ) π−1 ]
π ( 1−k ) π ( 1+k )
{
se , k é impar ; bk =0
2 2 −2 k
se , k é par ;b k = − = ; k =2n
π ( 1+ k ) π ( 1−k ) π ( 1−k 2)
Página | 41
∞
(−1 )n−1
∑ 2 −1
n =1 n
Resolução:
∞
(−1 )n−1
∑ 2 −1
n =1 n
π
a=0 ; a+2 l=π →l=
2
a 0=0
l
bk=
1
∫
l −l ( )
f ( x ) sin
kπx
l
dx
π
1
bk= ∫ f ( x ) sink x
l −π
π
2
¿ ∫ 4 sin kxdx
π 0
|
π
8 −8 cos kx π −8
¿ ∫ sin kxdx= = [ cos kπ−cos 0 ]
π 0 π k 0 kπ
8
¿− [ cos kπ −1 ]
kπ
¿−
8
kπ |
cos kx π =
0 kπ
−8
( cos kπ−cos k 0 )=
−8
kπ
( cos kπ −1 )
{
k é par bk =0
Se 16 então k =2n−1
k é impar bk =
πk
Como a k =0 ea 0=0
a0 ∞
f ( x )= + ∑ [ ak cos kx−b k sin kx ]
2 n=1
Página | 42
∞ ∞ n−1
16 16 (−1 )
f ( x )= ∑ sin kx = ∑
n=1 πk π n=1 2n −1
∞ n−1
16 (−1 )
f ( x )=4= ∑
π n=1 2 n−1
∞ n−1
π (−1 )
f ( x )= =∑
4 n=1 2 n−1
Resolução: a=2
a+ 2l=10
2+2 l=10
2 l=10−2
8
1= =4
2
10
1
a 0= ∫ 10−xdx
π 4
| |
10 10 10
| |
2
1 1 10 1 x 10 x 2 10
a 0= ∫ 10 dx−∫ xdx= x − = x
π 4 4 4 4 4 ∙ 2 4 4 4− 4
8
Página | 43
6. CONCLUSÃO
No presente trabalho conclui-se que as séries numéricas (incluindo critérios de convergência) e
séries de funções com especial série de Fourier surge a partir do desenvolvimento da sucessão de
série. A série de FOURIER parte de uma série trigonométrica através dos coeficientes ( a 0 a k bk ).
A paridade da função é o elemento principal para determinação desses coeficientes, ao longo do
trabalho verificou-se métodos de resolução de problemas envolvendo a série de Fourier pela
forma trigonométrica.
Página | 44
7. BIBLIOGRAFIA
SÁ, Ana Alves e LOURO, Bento. Sucessões e séries – Teoria e prática. Escolar editora. Lisboa.
2009.
DEMIDOVITCH, B, BARANENKOR, G, etall, Problemas e Exercícios de Análise Matemática,
Mir Moscovo, 1977, URSS.
www.ime.usp.br/oliveira/sérieFourierwww.dt.fee.unicamp.br/
Página | 45
FERREIRA, Manuel Alberto M.. ”Sucessões e séries – Exposição clara da matéria com
exercícios propostos e resolvidos”. 3˚edição. Edições Sílabo. Lisboa. 2004.
N. S. Piskounov, Cálculo Diferencial e Integral, Vol. I, Edição “ Lopes da Silva”, Porto, 1994
Página | 46