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Conjuntos Numéricos Intervalos Números Complexos Potenciação e Radiciação Referências

Conjuntos Numéricos

Prof. Eanes Torres Pereira

Fundamentos de Matemática Para Ciência da Computação - I

Prof. Eanes Torres Pereira 1 / 41 UFCG CEEI


Conjuntos Numéricos Intervalos Números Complexos Potenciação e Radiciação Referências

Roteiro

1. Conjuntos Numéricos

2. Intervalos

3. Números Complexos

4. Potenciação e Radiciação

5. Referências

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Números Naturais

I Chama-se conjunto dos números naturais - símbolo N - o


conjunto formado pelos números 0, 1, 2, 3, ... e representado
por: N = {0, 1, 2, 3, ...}
I As operações fundamentais são a adição e a multiplicação.
I A adição obedece às seguintes propriedades, ∀a, ∀b, ∀c ∈ N:
I Associativa
(a + b) + c = a + (b + c)
I Comutativa
a+b =b+a
I Elemento neutro
a+0=a

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Números Naturais

A multiplicação obedece às seguintes propriedades,


∀a, ∀b, ∀c ∈ N:
I Associativa
(a × b) × c = a × (b × c)
I Comutativa
a×b =b×a
I Elemento neutro
a×1=a
I Distributiva da multiplicação em relação à adição
a(b + c) = ab + ac

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Números Inteiros

I Chama-se conjunto dos números inteiros, o seguinte conjunto:


Z = {. . . , −3, −3, −1, 0, 1, 2, 3, . . .}
I No conjunto Z destacam-se três subconjuntos notáveis:
I Inteiros não-negativos:
Z+ = {0, 1, 2, 3, . . .} = N
I Inteiros não-positivos:
Z− = {0, −1, −2, −3, . . .}
I Inteiros não-nulos
Z∗ = {. . . , −3, −2, −1, 1, 2, 3, . . .}

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Números Inteiros

I No conjunto Z também são definidas as operações de adição e


multiplicação que apresentam além das propriedades
associativa, comutativa, elemento neutro e distributiva, a
propriedade de simétrico ou oposto para a adição:
Para todo a ∈ Z existe −a ∈ Z tal que a + (−a) = 0
I Devido a essa propriedade podemos definir em Z a operação
de subtração.

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Números Inteiros

I No conjunto Z também são definidas as operações de adição e


multiplicação que apresentam além das propriedades
associativa, comutativa, elemento neutro e distributiva, a
propriedade de simétrico ou oposto para a adição:
Para todo a ∈ Z existe −a ∈ Z tal que a + (−a) = 0
I Devido a essa propriedade podemos definir em Z a operação
de subtração.

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Números Inteiros: Representação sobre a Reta Orientada

I Os números inteiros podem ser representados sobre uma reta


orientada:

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Divisão Inteira

I a | b: a divide b
I a | b ⇐⇒ (∃c ∈ Z|ca = b)
I Exemplos:
I 2 | 12, pois 6 × 2 = 12
I 3 | − 18, pois (−6) × 3 = −18
I Mas:
I 2 - 15
I 3 - −12
I Quando a é divisor de b dizemos que b é divisível por a ou
que b é múltiplo de a

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Números Primos

I Dizemos que um número é primo quando p 6= 0, 1, −1 e


D(p) = {1, −1, p, −p}
I Exemplos de números primos: 2, -2, 3, -3, 5, -5, 7, -7.
I Sugestão de pesquisa: procurar algoritmos para determinar
rapidamente a sequência de números primos de 1 a N.

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Exercícios

1) Quais dos seguintes números inteiros não são primos: 12, -13,
0, 5, 31, -1, 2, -4, 1, 49 e 53?
2) Quais das proposições abaixos são verdadeiras?
a) 0∈N
b) N ∪ Z− = Z
c) (2 − 3) ∈ N
d) Z+ ∩ Z− = ∅
3) Determinar os seguintes números inteiros:
a) mdc(2, 3)
b) mdc(-6, -14)
c) mmc(-4, 6)
d) mmc(2,3)

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Números Racionais

I Chama-se conjunto dos números racionais, representado por Q,


o conjunto dos pares ordenados (ou frações) ba , em que a ∈ Z
e b ∈ Z∗ , para os quais adotam-se as seguintes definições:
(i) igualdade: ba = dc ⇐⇒ ad = bc
(ii) adição: ba + dc = ad+bcbd
(iii) multiplicação: ba . dc = bd
ac

I Destacam-se os seguintes subconjuntos:


Q+ = conjunto dos racionais não negativos
Q− = conjunto dos racionais não positivos
Q∗ = conjunto dos racionais não nulos

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Propriedades dos Números Racionais

I A adição de números racionais obedece às seguintes


propriedades:
I Associativa: ( ba + dc ) + e
f = a
b + ( dc + fe )

a c c a
I Comutativa: b + d = d + b

a a
I Elemento Neutro: b +0= b

a
I Simétrico: b + (− ba ) = 0

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Propriedades dos Números Racionais

I A multiplicação de números racionais obedece às seguintes


propriedades:
I Associativa: ( ba × dc ) × e
f = a
b × ( dc × fe )

a c c a
I Comutativa: b × d = d × b

a a
I Elemento Neutro: b ×1= b

a
I Distributiva b × ( dc + fe ) = a
b × c
d + a
b × e
f

a a b
I Simétrico ou Inverso: para todo b ∈Qe b 6= 0, existe a ∈ Q,
tal que ba × ba = 1

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Exercícios

I Quais das seguintes proposições são verdadeiras?


a) N ∈ Q

b) 0, 474747... ∈ Q

c) { 47 , 11
3 }∈Q

14
d) 2 ∈Q−Z

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Números Reais

I Dado um número racional ba e um número natural n ≥ 2, nem



sempre n ba é racional. Por exemplo, 2 ∈
p
/ Q.
I O conjunto dos números reais contém Q e permite a definição
da radiciação.
I Chama-se conjunto dos números reais R o conjunto formado
por todos os números com representação decimal e as decimais
não exatas e não periódicas (chamadas números irracionais)
I Além dos
√ números racionais, pertencem aos reais, números
como: 2 = 1, 4142136 . . ., π = 3, 1415926 . . .,
a = 1, 010010001 . . .

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Reta Real

I Dado um número racional ba e um número natural n ≥ 2, nem



sempre n ba é racional. Por exemplo, 2 ∈
p
/ Q.
I O conjunto dos números reais contém Q e permite a definição
da radiciação.
I Chama-se conjunto dos números reais R o conjunto formado
por todos os números com representação decimal e as decimais
não exatas e não periódicas (chamadas números irracionais)
I Além dos
√ números racionais, pertencem aos reais, números
como: 2 = 1, 4142136 . . ., π = 3, 1415926 . . .,
a = 1, 010010001 . . .

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Reta Real

I Os números reais também podem ser representados sobre uma


reta orientada:

Na reta real, os números estão ordenados:

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Roteiro

1. Conjuntos Numéricos

2. Intervalos

3. Números Complexos

4. Potenciação e Radiciação

5. Referências

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Intervalos

I Dados dois números reais a e b, com a < b, definimos:


1. O intervalo aberto de extremos a e b é o conjunto:
]a, b[ = {x ∈ R | a < x < b}
2. O intervalo fechado de extremos a e b é o conjunto:
[a, b] = {x ∈ R | a ≤ x ≤ b}
3. O intervalo fechado à esquerda (ou aberto à direita) de
extremos a e b é o conjunto: [a, b[ = {x ∈ R | a ≤ x < b}
4. O intervalo fechado à direita (ou aberto à esquerda) de
extremos a e b é o conjunto: ]a, b[ = {x ∈ R | a < x ≤ b}
I Os números reais a e b são denominados, respectivamente,
extremo inferior e extremo superior do intervalo.

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Intervalos

I Também consideramos como intervalos:


1. ] − ∞, a[ = {x ∈ R |x < a}

2. ] − ∞, a] = {x ∈ R |x ≤ a}

3. ]a, +∞[ = {x ∈ R |x > a}

4. ] − ∞, +∞[ = R

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Representação Geométrica de Intervalos

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Exercícios

1. Descrever, segundo a teoria dos conjuntos os seguintes


intervalos: [−1, 3], [0, 2[ e [1, +∞[

2. Utilizando a representação gráfica dos intervalos sobre a reta


real, determinar A ∪ B e A ∩ B sendo A = [0, 3] e B = [1, 4].

3. Descrever o conjunto: [0, 2] ∩ [1, 3].

4. Determinar o conjunto: [−1, 3] ∪ [0, 4]

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Roteiro

1. Conjuntos Numéricos

2. Intervalos

3. Números Complexos

4. Potenciação e Radiciação

5. Referências

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Números Complexos

I Seja R o conjunto dos números reais. Consideremos o seguinte


produto cartesiano:
R2 = {(x, y )|x ∈ R e y ∈ R}
I Definições importantes:
1. Igualdade: (a, b) = (c, d) ⇐⇒ a = c e b = d
2. Adição: (a, b) + (c, d) = (a + c, b + d)
3. Multiplicação: (a, b).(c, d) = (ac − bd, ad + bc)
I Definição: o conjunto C dotado das operações definidas nos
itens de 1 a 3 é chamado de conjunto dos números complexos.

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Subtração e Divisão

I A operação de adição define em C uma estrutura de grupo


comutativo, assim, dados os complexos z1 = (a, b) e
z2 = (c, d), existe um único z ∈ C tal que z1 + z = z2 . Esse
número z é chamado de diferença entre z2 e z1 e é indicado
por z2 − z1 .
I A operação de multiplicação define em C uma estrutura de
grupo comutativo, assim, dados os complexos
z1 = (a, b) 6= (0, 0) e z2 = (c, d), existe um único z ∈ C tal
que z1 .z = z2 . Esse número z é chamado de quociente entre
z2 e z1 e indicado por zz12 .
I Em C a operação de multiplicação é distributiva em relação à
adição; z1 .(z2 + z3 ) = z1 .z2 + z1 .z3 , ∀z1 , z2 , z3 ∈ C.

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Exercícios

1. Calcular:
1.1 (6 + 7i)(1 + i)

1.2 (3 + 2i) + (2 − 5i)

1.3 (7 + 2i)(7 − 2i)

2. Determinar x ∈ R e y ∈ R para que se tenha: 2 + 3yi = x + 9i

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Conjugado de z
I Chama-se conjugado do complexo z = x + yi ao complexo
z = x − yi. Ou seja, z = x + yi ⇐⇒ z = x − yi.
I Para todo z ∈ C, temos:
1. z + z = 2.Re(z)
2. z − z = 2.Im(z).i
3. z = z ⇐⇒ z ∈ R
I Se z1 e z2 são complexos quaisquer, temos:
1. z1 + z2 = z1 + z2
2. z1 .z2 = z1 .z2
I Para calcular zz21 basta multiplicarr numerador e denominador
pelo conjugado do denominador:

z2 c + di (c + di)(a − bi) ca + db da − cb
= = = 2 + 2 i
z1 a + bi (a + bi)(a − bi) a + b2 a + b2

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Exemplos

I Escrever na forma algébrica os seguintes números:


2 2(−i) −2i
1. i = i(−i) = −i 2 = 2i

3
2. 2+i =?

1+i
3. (i−i)2 =?

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Forma Trigonométrica

I Chama-se norma de um número complexo z = x + yi o


número real e positivo: N(z) = x 2 + y 2 .
I Chama-se módulo ou valor absoluto de um número complexo
+ yi o número
z = xp p real e positivo:
|z| = N(Z ) = x 2 + y 2 .
I Exemplos:
√ √
1. z = 3 + i −→ N(z) = ( 3)2 + 12 = 4 e |z| = 2

2. z = −2i −→ N(z) = 02 + (−2)2 = 4 e |z| = 2

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Forma Trigonométrica

I Chama-se argumento de um número complexo z = x + yi, não


nulo, ao ângulo θ tal que:
cos θ = x
ρ e sin θ = yρ , em que ρ = |z|.
I Exemplos:
1. ( √
√ cos θ = ρx = 23
z= 3 + i −→
sin θ = yρ = 12

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Plano de Argand-Gauss
I A cada número complexo z = (x, y ) corresponde um único
ponto P do plano xOy
I Notação:
xOy = plano de Argand-Gauss
Ox = eixo real
Oy = eixo imaginário
P = afixo de z

Figura: Plano de Argand-Gauss. Fonte:


https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Argandgaussplane.pngfilelinks
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Forma Trigonométrica

I Dado um número complexo z = x + yi, não nulo, temos a


seguinte forma trigonométrica ou polar:
z = ρ.(cos θ + i. sin θ)
I Exemplo:
(
√ ρ=2
z= 3 + i −→
θ = π6
−→ z = 2.(cos π6 + i. sin π6 )

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Forma Trigonométrica

I Exercícios
1. Determinar o módulo e o argumento principal, colocar na
forma trigonométrica e dar a representação gráfica dos
números:
a) 4 √
b) 1 + i 3
c) 3i

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Roteiro

1. Conjuntos Numéricos

2. Intervalos

3. Números Complexos

4. Potenciação e Radiciação

5. Referências

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Potência de Expoente Natural

I Sejam a um número real e n um número natural. A potência


de base a e expoente n é o número an tal que:

a0 = 1


an = an−1 .a, ∀n, n ≥ 1

I Exemplos:
1. 30 = 1
2. (−2)0 = 1
3. ( 17 )1 = 17

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Potência de Expoente Natural - Exercícios

I Calcule:
1. (−3)2

2. −32

3. −23

4. −(−2)3

5. (−4)0

6. ( 12 )3

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Potência de Expoente Natural - Propriedades

I Se a ∈ R, b ∈ R, m ∈ N e n ∈ N, então valem as seguintes


propriedades:
1. am .an = am+n

am
2. an = am−n , a 6= 0 e m ≥ n

3. (a.b)n = an .b n

an
4. ( ba )n = bn , b 6= 0

5. (am )n = am.n

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Potência de Expoente Natural - Exercício

(a2 .b 3 )4 .(a3 .b 4 )2
I Simplificar a expressão supondo a.b 6= 0: (a3 .b 2 )3

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Potência de Expoente Negativo

I Dado um número real a, não nulo, e um número n natural,


define-se a potência a−n pela relação a−n = a1n .
I Exemplos:
1. 2−1 = 1
21 = 1
2

2. 2−3 = 1
23 = 1
8
I Com as definições dadas até o momento, podemos estabelecer
a seguinte definição de potenciação:


 1, se n = 0
an= an−1 , se n > 0
 1
a−n
, se n < 0 e a 6= 0

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Raiz Enésima Aritmética

I Dados um número real a ≥ 0 e um número natural n,


demonstra-se que existe um número real positivo ou nulo b tal
que b n = a.
I Ao número b chamamos raiz enézima aritmética de a e

indicaremos pelo símbolo pelo símbolo n a onde a é chamado
radicando e n é o índice.

I Da definição decorre ( n a)n = a.
√ √
I Perceba
√ que pela definição: 36 = 6 e não 36 = ±6. Mas:
a2 = |a|

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Raiz Enésima Aritmética - Exemplos

I Simplificar os

radicais:

3 3
1. 64 = 26 = 22 = 4
√ √ √ √
2. 576 = 26 .32 = 26 . 32 = 23 .3 = 24

3
3. 27 = ?

3
4. 729 = ?

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Potência de Expoente Racional

p
I Dados a ∈ R∗+ e ∈ Q(p ∈ Z) e q ∈ N∗ , define-se potência
q
p √
de base a e expoente qp pela relação: a q = q ap .
p
I Se a = 0 e q > 0, adotamos a seguinte definição especial:
p
0 = 0.
q

I Exemplos:
1 √
1. 3 2 = 3

3
q
2. 7−2/3 = 7−2 = 3 1
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Exercícios

I Simplificar:
√ √
1. 3.2 3
.2− 3

√ √
2−1 2+1
2. (3 )
√ √ √
2+ 3
5√ √ 3
3. ( 25 2− 3
)
√ √ √
27
.8 75 3
4. ( 2 √
4 48
) 2

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Roteiro

1. Conjuntos Numéricos

2. Intervalos

3. Números Complexos

4. Potenciação e Radiciação

5. Referências

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Referências

I Fundamentos de Matemática Elementar: Conjuntos e Funções,


Volume 1. Gelson Iezzi, Carlos Murakami. 6 edição, 1985.
Atual Editora.
I Fundamentos de Matemática Elementar: Complexos,
Polinômios, Equações, Volume 6. Gelson Iezzi, Carlos
Murakami. 6 edição, 1985. Atual Editora.

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