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Treinamento MikroTik RouterOS

MTCRE

Produzido por: Alive Solutions


www.alivesolutions.com.br
Instrutor: Guilherme Ramires
Sobre o instrutor
Guilherme Ramires
MikroTik Official Trainer Partner - Riga, Latvia (2010)
MikroTik Official Consultant (2009)
MikroTik Academy Coordinator (2013)
MikroTik Certifications: MTCNA, MTCWE, MTCRE, MTCTCE,
MTCINE, MTCUME e MTCIPv6

Graduação: Analista de sistemas

Apresentações nos MUMs:


2011 (Sao Paulo), 2012 (Natal/RN), 2013 (Zagreb – Croatia)
2013 (Curitiba/PR), 2014 (México), 2014 (Fortaleza/CE) e 2015 (Florianopólis/SC)

Treinamentos fora do Brasil:


Quito/Equador – MTCUME e MTCINE (2013 and 2014) Venice/Italy – MTCTCE e MTCUME (2014)
Cordoba/Argentina – MTCINE (2014)
Mexico City e Guadalajara/Mexico – MTCINE (2013, 2014 e 2016)
Prague/Chec. Republic – MTCUME e CapsMan (2015)
Milan/Itália – MTCNA e MTCUME (2017)
AGENDA

Treinamento diário das 09:00hs às 19:00hs

Coffe break as 16:00hs

Almoço as 13:00hs – 1 hora de duração

3
Algumas regras importantes

• Por ser um curso oficial, o mesmo não poderá ser


filmado ou gravado

• Procure deixar seu aparelho celular desligado ou


em modo silencioso

• Durante as explanações evite as conversas


paralelas. Elas serão mais apropriadas nos
laboratórios

• Desabilite qualquer interface wireless ou


dispositivo 3G em seu laptop
4
Algumas regras importantes

• Perguntas são sempre bem vindas. Muitas vezes a


sua dúvida é a dúvida de todos.

• O acesso a internet será disponibilizado para efeito


didático dos laboratórios. Portanto evite o uso
inapropriado.

• O certificado de participação somente será


concedido a quem obtiver presença igual ou
superior a 75%.
5
Apresente-se a turma

• Diga seu nome;


• Sua empresa;
• Seu conhecimento sobre o RouterOS;
• Seu conhecimento com redes;
• O que você espera do curso;

• Lembre-se de seu número: XY

6
Objetivo do Curso
• Proporcionar conhecimento e treinamento
prático no Mikrotik RouterOS básico e os
conceitos avançados de roteamento para
redes de pequeno e médio porte.
• Após a conclusão do curso, você será capaz de
planejar, implementar, ajustar e depurar as
configurações de um rede roteada no MikroTik
RouterOS.

7
Montando a Rede

8
Montando a Rede
• Crie uma rede 192.168.XY.0/24 na ether1 entre o
laptop (.2) e a RB (.1)
• Conecte sua RB ao AP com SSID “MTCRE”
• Adicione o IP 10.1.1.XY/24 na wlan1
• Aponte o DNS e Gateway default para 10.1.1.254
• Teste a conectividade internet pela RB e seu
notebook
• Estando tudo ok, faça um backup da configuração
9
Roteamento Simples
• Distance
• Policy Routing
• ECMP
• Scope
• Dead-End
• Recursive Next-Hop Resolving

10
Roteamento Estático Simples
• Uma única rota para
uma rede simples;
• Rotas mais especificas na
tabela de roteamento
tem mais prioridade que
menos especificas;
• A rota com destino
0.0.0.0/0 basicamente
significa “o resto”. 11
Roteamento Simples
• Em grupos de 4 alunos façam uma rede
conforme o slide a seguir;
• Remove qualquer NAT que por ventura tenha
sido adicionado;
• Usando rotas estáticas simples alcancem as
redes dos notebooks;

12
Roteamento Simples
AP Principal Laptop

eth3: 192.168.x.194/26 R1 eth2: 192.168.x.1/26

X – Número do seu grupo

Laptop
Laptop
eth2: 192.168.x.193/26 wlan1/ether4: 10.1.x.0/30
R4 R2 eth3: 192.168.x.2/26
SSID: bk-x
eth3: 192.168.x.130/26 eth2: 192.168.x.65/26

eth2: 192.168.x.129/26
R3 eth3: 192.168.x.66/26
Laptop 13
Exercícios
• É possível criar rotas estáticas que garantam:
– Balanceamento de carga
– Fail Over
– Escolha do melhor caminho

• Vamos ver se é possível...

14
Rotas com ECMP
• A técnica do ECMP(Equal Cost
Multi Path) consiste em prover
várias gateways para o mesmo
destino;
• Os gateways serão definidos pelo
algoritmo de Round Robin
levando-se em consideração os
endereços de origem e destino;
• Você pode definir o mesmo
gateway várias vezes caso queira
aumentar sua a carga.

15
“Check-gateway”
• Você pode usar esta opção para verificar se o
gateway remoto está respondendo utilizando
ICMP(ping) ou ARP;
• Caso seja confirmado que o gateway não está
respondendo está rota ficará inativa
automaticamente;
• Se a opção de Check-Gateway estiver ativada
em uma rota fará com que a verificação esteja
ativa para todos os gateways adicionados nela. 16
ECMP
• Evitando loops
– Somente um participante irá criar uma rota ECMP
para cada rede 192.168.XY.0/24 com a opção “check-
gateway”;
– Os demais participantes deverão criar rotas simples
para alcançar uns aos outros - exceto o primeiro
participante;
– Verifiquem a redundância utilizando o traceroute;
– Utilizem a opção “undo” para voltar as configurações
iniciais e permitir que o próximo participante crie o
ECMP.
17
“Distance”
• Caso exista dois gateways para o mesmo
destino e você queira priorizar um gateway ao
invés do outro, você pode usar o recurso da
distância;
• Para encaminhar o pacote o roteador irá
escolher a rota alcançável com menor
distância.

18
“Distance”
• Crie duas rotas diferentes para cada
participante na rede local da seguinte forma:
– Uma rota no sentido horário com distance=1;
– Uma rota no sentido anti-horário com distance=2;

• Verifique a redundância desativando o


endereço IP do sentido horário;
• Utilize o traceroute para verificar o efeito.

19
“Distance”
AP Principal Laptop

Laptop Laptop

Laptop
20
Problemas encontrados...
• O tráfego não terá problema algum em passar
no sentido horário;
• Caso a opção “check-gateway” detecte falha,
somente o roteador afetado irá passar o
tráfego no sentido anti-horário;
• Solução:
– Se o tráfego começa a no sentido anti-horário, ele
deverá ser roteado desta forma até alcançar seu
destino.
21
Marcas de Roteamento
• Utilizadas para direcionar um determinado
tráfego por uma rota especifica;
• Essas marcas são “imprimidas” através do
menu Firewall Mangle e somente nos canais
prerouting e output;
• A tabela de roteamento irá rotear os pacotes
conforme as marcas especificadas nas rotas –
caso não exista rota com marcas, a rota default
será usada. 22
Marcas de Roteamento

23
Marcas de Roteamento
• Marque todo tráfego que passa pelo roteador
no sentido horário
– Tráfego que entra pela ether2;

• Crie uma rota para estas marcas com destino


no gateway do sentido anti-horário;
• Verifique o correto fluxo do tráfego através do
traceroute.

24
Time To Live (TTL)
• TTL é o limite máximo de saltos que um pacote pode
dar até ser descartado;
• O valor padrão do TTL é 64 e cada roteador
decrementa este valor em um antes de passá-lo
adiante;
• O menu Firewall Mangle pode ser usado para
manipular este parâmetro;
• O roteador não passa adiante pacotes com TTL=1;
• Está opção é muito útil para evitar que usuários
criem rede nateadas a partir da sua rede.
25
Alterando o TTL

26
Recurso Next-hop
• É possível especificar um gateway para uma
rede mesmo que o gateway não esteja
diretamente ligado ao roteador;
• Útil em setups onde a seção intermediária
entre seu roteador e o gateway não é
constante(iBGP por exemplo);
• A rota criada deve estar no scope de outra rota
para que o recurso de Next-hop funcione.
27
Recurso Next-hop
• Quando há necessidade de mudar target-scope? Possíveis
problemas com a abordagem descrita anteriormente é que
todas as rotas na tabela sempre será ativa. Este pode não ser
o que se deseja.
Exemplo: um roteador com duas interfaces, ethernet e
wireless. Todas as rotas BGP são resolvidos através da
ethernet e a interface wireless tem algumas rotas adicionais
estática. Você quer que essas rotas estáticas se tornem ativas
apenas quando interface wireless está ativa. Normalmente
este é o caso. No entanto, quando há uma rota padrão com
scope baixo suficiente, todas as rotas serão mudadas para a
interface ethernet após a interface wireless perder conexão.
Uma possível solução é deixar o scope da rota padrão intacta
e modificar o target-scope das rotas BGP.
28
29
Scope/Target-Scope
• O escopo da rota contém todos os valores do atributo scope,
sendo este maior ou igual ao seu valor de target-scope;
Examplo:
0 ADC dst-address=1.1.1.0/24 pref-src=1.1.1.1
interface=ether1 scope=10 target-scope=0

1 A S dst-address=2.2.2.0/24 gateway=1.1.1.254
interface=ether1 scope=30 target-scope=10

2 A S dst-address=3.3.3.0/24 gateway=2.2.2.254
interface=ether1 scope=30 target-scope=30

30
Outras Opções
• A opção “Type” permite criar rotas mortas
(blackhole, prohibit, unreachable) para
impedir que algumas redes sejam roteadas
pelo roteador;
• A opção “Preferred Source”, permite apontar
qual endereço usar para o tráfego gerado
localmente.

31
Open Shortest Path First
(OSPF)
• Areas
• Costs
• Virtual links
• Route Redistribution
• Aggregation

32
Protocolo OSPF
• O protocolo OSPF utiliza o “estado do link” e o
algoritmo de Dijkstra para construir e calcular
o menor caminho para todos destinos
conhecidos na rede;

• Os roteadores OSPF utilizam o protocolo IP 89


para comunicação entre si;

• O OSPF distribui informações de roteamento


entre roteadores pertencentes ao mesmo AS.
33
Autonomous System (AS)
• Um AS é o conjunto de redes IP e roteadores sobre
o controle de uma mesma entidade (OSPF, iBGP
,RIP) que representam uma única política de
roteamento para o restante da rede;
• Um AS é identificado por um número de 32 bits (0
– 4294967296)
– A faixa de 1 até 64511 é pública
– A faixa de 64512 até 65535 é de uso privado
– A faixa de 65536 até 4294967296 é pública

34
Exemplo de um AS

Area Area

Area Area

35
Áreas OSPF
• A criação de áreas permite você agrupar uma
coleção de roteadores (entre 50 e 60);
• A estrutura de uma área não é visível para outras
áreas;
• Cada área executa uma cópia única do algoritmo
de roteamento ;
• As áreas OSPF são identificadas por um número de
32 bits(0.0.0.0 – 255.255.255.255);
• Esses números devem ser únicos para o AS.

36
Tipos de Roteadores
• ASBR(Autonomous System Border Router ): é um
roteador que se conecta a mais de um AS;
– Um ASBR é usado para redistribuir rotas recebidas de
outros AS para dentro de seu próprio AS
• ABR(Area Border Router): é um roteador que se
conecta a mais de uma área;
– Um ABR mantém multiplas cópias da base de dados
dos estados dos links de cada área
• IR(Internal Router): é um roteador que está
conectado somente a uma área.

37
OSPF AS
ASBR

Area ABR Area

ABR ABR

Area Area

ASBR

38
Área Backbone
• A área backbone é o coração da rede OSPF. Ela
possui o ID (0.0.0.0) e deve sempre existir;
• A backbone é responsável por redistribuir
informações de roteamento entre as demais
áreas;
• A demais áreas devem sempre estar
conectadas a uma área backbone de forma
direta ou indireta(utilizando virtual link).
39
Virtual Link
• Utilizado para conectar áreas remotas ao
backbone através de áreas não-backbone;

40
Virtual Link

area-id=0.0.0.1
area-id=0.0.0.0

Virtual Link

area-id=0.0.0.2 area-id=0.0.0.3

ASBR

41
Redes OSPF
• São utilizada para
encontrar outros
roteadores OSPF
correspondentes a
área especificada;

• Você deve utilizar exatamente as redes utilizadas no


endereçamento das interfaces. Neste caso, o método
de sumarização não é permitido. 42
Neighbours OSPF
• Os roteadores OSPF encontrados estão listados
na aba Neighbours;
• Após a conexão ser estabelecida cada um irá
apresentar um status operacional conforme
descrito abaixo:
– Full: Base de dados completamente sincronizada;
– 2-way: Comunicação bi-direcional estabelecida;
– Down,Attempt,Init,Loading,ExStart,Exchange:
Não finalizou a sincronização completamente.

43
Neighbours OSPF

• Lembre-se de habilitar a coluna do ”status” pois por


padrão ela vem desabilitada.
44
Áreas OSPF
• Crie uma área correspondente a seu grupo;
– Nome da área: area-x
– Area-id: 0.0.0.x

• Atribua as redes /26 a esta área;


– Dica: busque as rotas DAC na tabela de rotas.

• Verifique sua aba neighbour e tabela de


roteamento;
• Os ABRs devem configurar também a área de
backbone(10.1.1.0/24); 45
OSPF - Opções
• Router ID: Geralmente o IP do
roteador. Caso não seja especificado
o roteador usará o maior IP que
exista na interface.
• Redistribute Default Route:
– Never: nunca distribui rota padrão
– If installed (as type 1): Envia com métrica 1
se tiver sido instalada como rota estática,
dhcp ou PPP
– If installed (as type 2): Envia com métrica 2
se tiver sido instalada como rota estática,
dhcp ou PPP
– Always (as type 1): Sempre, com métrica 1
– Always (as type 2): Sempre, com métrica 2
46
OSPF - Opções
• Redistribute Connected Routes: Caso
habilitado, o roteador irá distribuir todas as
rotas relativas as redes que estejam
diretamente conectadas a ele.

• Redistribute Static Routes: Caso habilitado,


distribui as rotas cadastradas de forma
estática em /ip routes.

• Redistribute RIP Routes: Caso habilitado,


redistribui as rotas aprendidas por RIP.

• Redistribute BGP Routes: Caso habilitado,


redistribui as rotas aprendidas por BGP.

• Na aba “Metrics” é possível modificar as


métricas que serão exportadas.
47
OSPF – Distribuição de Rotas
• A rota default não é considerada uma rota estática!!

1
2
3
} 5
4 {
48
OSPF – Uso de métrica tipo 1

Custo=10

Custo=10
Custo=10 Custo=10
Custo Total=40

Origem

Custo Total=49 Custo=10


Custo=10
Destino
Custo=9

ASBR
49
OSPF – Uso de métrica tipo 2

Custo X

Cost=10 Custo X
Custo X
Custo Total=10

Origem
Custo X
Custo Total=9
Custo X
Destino
Custo=9

ASBR
50
Redistribuição de Rotas
• Habilite a re-distribuição de rotas conectadas
com type 1;
– Verifique a tabela de roteamento

• Adicione uma rota estática para a rede


172.16.XY.0/24
• Habilite a re-distribuição de rotas estáticas
com type 1;
– Verifique novamente a tabela de roteamento
51
OSPF – Custo de interfaces
• Por padrão todas interfaces tem custo 10;
• Para alterar este padrão você deve adicionar
interfaces de forma manual;

52
OSPF – Tipos de redes
• Após adicionar uma network, a comunicação entre
dois ou mais routers é iniciada e uma interface ospf
dinâmica é criada automaticamente;
• Esta interface contêm informações referente a
comunicação entre membros desta mesma ligação
física;
• Por padrão esta interface seleciona o tipo de rede
broadcast;
• Porém normalmente as ligações são ponto-a-ponto
e portanto é recomendado mudar o tipo para:
point-to-point.
53
OSPF – Tipos de redes
• Os tipos de redes disponiveis são:
• Broadcast: Recomendada para redes cabeadas ou links que
seguramente suportem comunicação multicast;
• Default: Mesmo que broadcast;
• NBMA: Usada quando você adiciona NBMA neighbors;
• Point-to-point: Usada em ligações ponto a ponto. Este tipo
de rede não elege roteador designado;
• Ptmp: Alternativa ao NBMA ou Broadcast quando se usa
links wireless. Especialmente se você enfrenta problemas
com o modo broadcast. Também não elege roteador
designado.
54
OSPF – Tipos de redes
• Para selecionar o tipo de rede desejada você deve
adicionar a interface manulmente ou selecionar
uma já criada e pressionar o botão copy;

55
OSPF – Interface
• Escolha o tipo de rede correta para todas
interfaces OSPF;
• Verifique rotas ECMP em sua tabela de
roteamento;
• Atribua custos necessários para que o link
backup só seja usado caso outros links falhem;
• Verifique a redundância da rede OSPF;
56
OSPF – Custos de Interface
AP Principal Laptop

ABR

Laptop
Laptop
10 100

100 10

10 100

Laptop
57
OSPF – Roteadores designados
• Para reduzir o tráfego OSPF em redes broadcast e
NBMA (Non-Broadcast Multiple Access), uma única
fonte para atualização de rotas é criada – Os
roteadores designados(DR);
• Um DR mantém uma tabela completa da topologia da
rede e envia atualizações para os demais roteadores;
• O roteador com maior prioridade será eleito como DR;
• Os demais serão eleitos como roteadores backup –
BDR;
• Roteadores com prioridade 0 nunca serão DR ou BDR.

58
NBMA Neighbors

• Em redes não-
broadcast é
necessário especificar
os neighbors
manualmente;
• A prioridade
determina a chance
do neighbor ser eleito
DR;
59
Área Stub
• Para controlar a propagação de rotas externas em uma
área, o OSPF usa áreas do tipo stub.
• Ao designar criar a área stub o ABR suprime anúncios
de rotas externas para a área interna;
• Em vez disso, o ABR anuncia uma rota padrão no lugar
das rotas externas e gera anúncios de estado de links
(LSAs) de resumo de rede (Tipo 3);
• Os pacotes destinados a rotas externas são
automaticamente enviados para o ABR, que atua como
um gateway para tráfego de saída e direciona o tráfego
adequadamente.
60
Área Stub
• Se você configurar
incorretamente uma área
totalmente stub, você
pode encontrar
problemas de
conectividade de rede.
• Você deve ter um bom
conhecimento sobre OSPF
e entender o seu
ambiente de rede antes
de configurar áreas
totalmente stubby.

61
Área Stub
• A opção “Inject Summary LSA” permite
especificar se os sumários de LSA da área de
backbone ou outras áreas serão reconhecidos
pela área stub;
• Habilite esta opção somente no ABR;
• O custo padrão dessa área é 1;

62
Área NSSA(Not-So-Stubby)
• Um área NSSA é um tipo de área stub que tem
capacidade de injetar transparentemente rotas
para o backbone;
• Translator role – Esta opção permite controlar que
ABR da área NSSA irá atuar como repetidor do
ASBR para a área de backbone:
– Translate-always: roteador sempre será usado como
tradutor.
– Translate-candidate: ospf elege um dos roteadores
candidatos para fazer as traduções.

63
OSPF AS

default
default
area-id=0.0.0.1

area-id=0.0.0.0
Virtual Link

area-id=0.0.0.2 area-id=0.0.0.3

NSSA Stub

ASBR
64
Área Lab
• Modifique sua área para stub;
• Verifique as mudanças em sua tabela de rotas;
• Confirme que a distribuição de rotas default
esteja “never”;
• Marque a opção “Inject Summary LSA” no ABR
e desabilite nos IR.

65
Interface Passiva
• O modo passivo
permite desativar as
mensagens de “Hello”
enviadas pelo protocolo
OSPF as interfaces dos
clientes;
• Portanto ativar este
recurso é sinônimo de
segurança;

66
Agregação de Áreas
• Utilizado para
agregar uma
range de redes
em uma única
rota;
• É possível atribuir
um custo para
essas rotas
agregadas;

67
Área Ranges
• Anuncie somente uma rota 192.168.X.0/24 ao
invés de quatro rotas /26 (192.168.X.0/26,
192.168.X.64/26, 192.168.X.128/26,
192.168.X.192/26) na área-x;
• Desabilite o anuncio da rede backup pro
backbone;
• Verifique a tabela de roteamento do AP
principal;
68
Resumo OSPF
• Para boas práticas da rede OSPF:
– Use chaves de autenticação;
– Use a maior prioridade(255) para os DR;
– Use o tipo correto de rede para as áreas;

• Para aumenta a performance da rede OSPF:


– Use o tipo correto de área;
– Use agregação de áreas sempre que possível;

69
OSPF em redes PPPoE
• Cada interface PPPoE dinâmica cria uma nova
interface e um rota /32 na tabela de roteamento
quando está ativa;
• Isso causa dois problemas:
– Cada mudança dessas resulta em novas atualizações
do OSPF, caso a opção de redistribuir rotas
conectadas esteja ativada. Em grandes
concentradores isso causa um enorme flood!!
– OSPF vai criar e enviar LSA pra cada interface PPPoE,
caso a rede da VPN esteja atribuida a qualquer área
OSPF. O que diminui(muito) a performance.
70
Área PPPoE – Tipo Stub

ABR

PPPoE
~250 clientes
server
Area1 PPPoE

Area tipo = stub


~ 100 clientes
PPPoE PPPoE
server

71
Área PPPoE – Tipo Default

ABR
PPPoE ~250 clientes
server PPPoE
Area1

Area tipo = default

~ 100 clientes
PPPoE PPPoE
server

72
Área PPPoE – Discussão
• Qual a solução para o problema mencionado
anteriormente quando se utiliza área do tipo
“stub” ou Default;

73
OSPF - Filtros
• Os filtros devem ser aplicados tanto na entrada
quanto na saída de mensagens de atualização de
roteamento;
– O canal “ospf-in” filtra todas mensagens de entrada
de atualização;
– O canal “ospf-out” filtra todas mensagens de saída de
atualização;
• Os filtros de roteamento só podem atualizar rotas
externas do OSPF (rotas para redes que não estão
atribuídas a nenhuma área OSPF).

74
OSPF - Filtros

75
Filtros de Roteamento para VPN’s
• É possível criar um filtro de rotas para evitar que
todas rotas /32 se espalhem pela rede OSPF;
• Para isto é necessário você ter uma rota agregada
para esta rede VPN:
– Uma boa forma de ser fazer isso é atribuindo o
endereço de rede da rede VPN agregada a interface
do concentrador VPN;
– Porém a forma recomendada é criar uma rota
estática morta para a rede PPPoE no próprio roteador
e propaga-lá via instância do OSPF.

76
OSPF – Filtro VPN

77
Roteamento e interfaces
Ponto-a-Ponto
• VLAN
• IPIP
• EoIP
• Endereçamento Ponto-a-Ponto

78
VLAN – Virtual LAN(802.11q)
• A VLAN permite você agrupar dispositivos de rede
em independentes sub-grupos mesmo que estes
estejam o mesmo segmento de LAN;
• Para os roteadores se comunicarem é necessário
que as VLAN ID sejam as mesmas das interfaces
VLAN;
• Um roteador suporta várias(máximo de 4096)
VLAN’s na mesma interface;
• Também é possível se criar uma VLAN sobre outra
interface VLAN – “Q-in-Q”.

79
Exemplo de VLAN
2.2.2.0/24 1.1.1.0/24

Rede Ethernet

vlan1: 1.1.1.1/24
vlan2: 2.2.2.1/24
vlan3: 3.3.3.1/24

3.3.3.0/24

80
Criação de interface VLAN

81
VLAN em Switch
• Portas switch VLAN compatíveis podem ser atribuídas
a um ou vários grupos com base na VLAN tag;
• Portas Switch em cada grupo podem ser setadas:
– Modo Tag: Permite adicionar a tag VLAN do grupo na
transmissão e permite receber essa tag;
– Modo sem Tag: Permite remover a tag VLAN do grupo na
transmissão e permite somente receber pacotes sem tag;
– Undefined: Porta não tem relação com o grupo;
• Porta Trunk: Porta tagueada para diversos grupos
VLAN.

82
VLAN
• Restaure o backup de sua RB;
• Se conectem pela wireless ao AP principal;
• Crie uma VLAN na wireless utilizando seu
número XY;
• Adicione o ip: 172.16.xy.2/30 na vlan;
• Tente pingar 172.16.xy.1;
• Verifique o tráfego do wlan e da vlan.
83
IPIP
• O protocolo IPIP permite criar túneis encapsulando
pacotes IP em pacotes IP e enviando para outro
roteador;
• O IPIP é um túnel de camada 3 e portanto não
pode ser colocado em bridge;
• RouterOS implementa o IPIP conforme a RFC 2003
e tem compatibilidade com qualquer fabricante
que implemente o método com base na mesma
RFC;

84
IPIP

• Em duplas, usem os IPs da wireless para fechar o


túnel.

85
IPIP
• Agora precisamos atribuir os IPs as interfaces
criadas.

• Após criado o túnel IPIP as redes são


alcançavéis diretamente pelo túnel.
86
EoIP
• Os túneis EoIP utilizam o protocolo IP 47/GRE
para encapsular os frames ethernet em
pacotes IP e enviá-los para outro roteador;
• Este protocolo é proprietário Mikrotik;
• O EoIP é um túnel de camada 2 e portanto
pode ser colocado em bridge;
• Para criar o túnel você deve especificar o ID e o
endereço remoto;
87
EoIP
• O protocolo EoIP possibilita:
• Interligação em bridge de LANs remotas através
da internet.
• Interligação em bridge de LANs através de túneis
criptografados.
• A interface criada pelo túnel EoIP suporta todas
funcionalidades de uma interface ethernet.
Endereços IP e outros túneis podem ser
configurados na interface EoIP.
88
Exemplo de rede EoIP
Rede Roteada
(LAN ou WAN)

Bridge Bridge

Rede Local Rede Local


192.168.0.1/24 - 192.168.0.100/24 192.168.0.101/24 - 192.168.0.255/24

89
EoIP
• Em duplas, usem os IPs
da wireless para fechar o
túnel.

• Lembrem-se de combinar
um ID igual.

90
EoIP
• Adicione a interface
EoIP a bridge,
juntamente com a
interface ether que
fará parte do mesmo
domínio de broadcast.

91
Endereçamento Ponto-a-Ponto
• O endereçamento ponto-a-ponto utiliza somente 2
hosts, enquanto o /30 utiliza 4;
• Neste caso não existe endereço de broadcast,
porém o endereço de rede deve ser setado
manualmente apontando o endereço IP remoto;
– Router 1: address=1.1.1.1/32, network=2.2.2.2
– Router 2: address=2.2.2.2/32, network=1.1.1.1
• Um único roteador pode ter vários endereços /32
iguais. Para tanto, os endereços de rede devem ser
diferentes.
92
Exemplo de Endereçamento
Ponto-a-Ponto
P2P_int2: 3.3.3.3/32 P2P_int3: 4.4.4.4/32
Network: 1.1.1.1 Network: 1.1.1.1

Qualquer Rede IP
(LAN, WAN ou Internet)
P2P_int1: 1.1.1.1/32
Network: 2.2.2.2
P2P_int2: 1.1.1.1/32
Network: 3.3.3.3
P2P_int3: 1.1.1.1/32
Network: 4.4.4.4

Network: 1.1.1.1
P2P_int1: 2.2.2.2/32 93
Endereçamento Ponto-a-Ponto
• Substitua os endereços /30 das interfaces IPIP
por endereços /32 de ponto-a-ponto;
• Verifique se há conectividade entre todos os
participantes;

94
Laboratório Final

• Abram um terminal

• Executem: /system reset-configuration no-


defaults=yes

95
Obrigado a todos!!

Contato: ramires@alivesolutions.com.br
Site: www.alivesolutions.com.br
Exame de certificação
• Caso necessário reset seu router e restaure o
backup inicial
• Confira se tem acesso ao portal da mikrotik:
www.mikrotik.com/client
• Efetue seu login
• Clique em: my training sessions
• Em seguida clique em: start test
97
MTCRE

Exame

Boa sorte a todos!

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