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1. Caracterizar a doença/patologia selecionada.

A doença de Alzheimer caracteriza-se pela morte neuronal em determinadas partes do cérebro.


À medida que as células cerebrais vão sofrendo uma redução, de tamanho e número, formam-
se tranças neurofibrilares no seu interior e placas senis no espaço exterior existente entre elas.
Esta situação impossibilita a comunicação dentro do cérebro e danifica as conexões existentes
entre as células cerebrais. Estas acabam por morrer e isto traduz-se numa perda progressiva
de funções cognitivas, às quais se associam a alterações do comportamento e incapacidade
funcional. 
2.Identificar as possíveis causas/fatores que explicam os comportamentos de
disfuncionalidade/perturbação ou doença.
Sintomas:
Os sintomas cognitivos mais frequentes da doença de Alzheimer incluem a perda de memória,
dificuldade em planear ou resolver problemas, dificuldade em compreender imagens visuais e
relações espaciais, e dificuldade em executar tarefas familiares. Veja mais informação em
sinais e sintomas.

História familiar:
O Alzheimer familiar, que acontece em pessoas mais jovens, com 40 a 50 anos, tem uma piora
muito rápida. As pessoas afetadas por essa variação do Alzheimer, tem 50 % de chance de
transmitir a doença para os filhos.
Genética. ...
Foram demonstradas alterações em alguns genes, que influenciam no funcionamento do
cérebro, como os genes da APP, apoE, PSEN1 e PSEN2, por exemplo, que parecem estar
relacionados com lesões nos neurônios que levam à doença de Alzheimer, mas ainda não se
sabe exatamente o que determina as alterações. 
• Traumatismo Craniano.
• Lesão cerebral, que acontece após traumatismo craniano, em acidentes ou prática de
desporto, por exemplo, ou por um AVC, aumenta a probabilidade de destruição dos
neurônios e desenvolvimento do Alzheimer.
• Conexão coração-cérebro.
• Excesso de radicais livres, que se acumulam no nosso corpo devido a alimentação
inadequada, rica em açúcares, gorduras e alimentos industrializados, além de hábitos
como fumar, não praticar atividade física e viver sob estresse;
• Colesterol elevado aumenta as possibilidades de ter Alzheimer, por isso é importante
controlar esta doença com medicamento para o colesterol, além de ser outro motivo
para cuidar da alimentação e praticar atividade física regularmente;
• Isolamento social e depressão.
• Baixa escolaridade.

4. Apresentar as principais conclusões e possibilidades de intervenção


terapêutica para o problema.
Intervenção Farmacológica

Em Portugal existem, atualmente, vários fármacos disponíveis para as pessoas com Demência.
Estes dividem-se em duas categorias: terapêutica colinérgica e Memantina.
• Em algumas pessoas e durante um período de tempo limitado, os fármacos colinérgicos
produzem alívio dos sintomas da Doença de Alzheimer. Estes fármacos, conhecidos
como inibidores da acetilcolinesterase, bloqueiam as ações da enzima
acetilcolinesterase, que é responsável pela destruição de um neurotransmissor
importante denominado – acetilcolina
• A Memantina atua num neurotransmissor denominado - glutamato. Este está presente
em concentrações elevadas nas pessoas com doença de Alzheimer. A Memantina
bloqueia o glutamato e evita a entrada excessiva de cálcio nas células nervosas, o que
iria causar danos nestas. 

Intervenção Não-Farmacológica
• A Importância Da Estimulação Cognitiva
• A estimulação cognitiva, nas suas diferentes modalidades, pode ter um papel
terapêutico complementar, contribuindo para um melhor desempenho e melhor bem-
estar do doente. 

• Vitamina E
A vitamina E é uma vitamina lipossolúvel que ocorre naturalmente. A vitamina E pode proteger
as células do corpo contra os efeitos do envelhecimento. Um estudo americano sugeriu que
tomar vitamina E diminui o ritmo de deterioração nas pessoas com Doença de Alzheimer mais
severa.

• Ginkgo Biloba

O Ginkgo Biloba deriva das folhas de uma árvore chinesa. Diz-se que tem propriedades anti-
inflamatórias, antioxidantes e antiplaquetárias. É um dos medicamentos alternativos mais
comummente utilizado para os problemas cognitivos e está licenciado para o tratamento da
Doença de Alzheimer na Alemanha. Apesar de ter demonstrado benefícios , tem havido vários
relatos de efeitos adversos graves associados, incluindo coma , hemorragias e convulsões.

5. Apresentar e analisar um caso de estudo.

Relacionar
com:
6. Assumir uma perspetiva crítica face a problemática estudada fundamentada
numa teoria/autor
Michael Nehls, autor do livro “Die Alzheimer Lüge” (“A mentira da doença de
Alzheimer”) defende que há uma mentira associada à doença de Alzheimer: que a
idade é o maior fator de risco. Segundo o autor, a doença está a ser tratada como uma
fatalidade: já não se pergunta “se” vamos ter a doença de Alzheimer, mas apenas
“quando”? Ora, como as sociedades mais ricas estão envelhecendo, iremos ter o que
ele chama uma “pandemia apocalíptica”. É este “pesadelo” que, segundo Nehls, leva a
indústria farmacêutica e muitos cientistas a serviram-se do lema “o medo vende-se
bem” (fear sells) para atingir os seus fins.

Nossa intervenção:
Com a mentira sobre a doença de Alzheimer é criada uma dependência
medicamentosa e ao mesmo tempo desperdiçada uma solução. É criada uma
dependência indevida porque esta não é uma doença que se possa curar com
medicamentos. É desperdiçada uma solução, porque a doença é condicionada pelo
estilo de vida hodierno: dormimos pouco, movemo-nos pouco, alimentamo-nos de
forma pouco saudável e vivemos numa sociedade onde falta “calor humano”.

Contrariamente ao que muita gente possa pensar está provado que as doenças não
são causadas pela idade, sem mais.

Fontes:
https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/neurologia/doenca-de-alzheimer
https://alzheimerportugal.org/pt/text-0-9-35-31-neuropsicologia-e-estimulacao-cognitiva-
no-defice-cognitivo-ligeiro-e-demencias
https://www.tuasaude.com/causas-do-alzheimer
https://alzheimerportugal.org/pt/news_text-78-11-911-a-doenca-de-alzheimer-uma-
nova-perspectiva

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