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Aluno: Laudinei de Carvalho Gomes

Modelo: Estudo Caso Clínico – Prática Hospitalar.

ENTREVISTA DE ENFERMAGEM
1) IDENTIFICAÇÃO;
J. G. U; 51 anos; Masculino; Parda; Divorciado; Católico não praticante; Data e Local de
Nascimento: 27/09/1958; São Jose do Mantimento; Brasileiro; Leito 220/01; Procedente de São
Paulo/Limeira; Semi-analfabeto; Autônomo/ Pedreiro; Numero de Filhos: 04; Mora em Área
Urbana, casa de alvenaria, com saneamento básico e água tratada, sendo a casa pertencente à Ana
Queiroz Guerra (irmã) em São Jose do Mantimento. Paciente internado por apresentar pneumonia
não especificada; HDA: paciente refere que há algum tempo quando voltava do local de trabalho de
bicicleta, sofreu um acidente automobilístico, sendo atingido por um carro desgovernado, ficando
tetraplégico, pós cirúrgico para TCE, ocorrido por ter ocasionado perda de massa encefálica; após
ter recuperado e voltada para sua casa, restrito e sem movimentação no leito, algum tempo depois,
procurou o Hospital César Leite, com os sinais e sintomas diagnosticados pelo medico, apresentado
febre 38ºC, tosse, roncos e estertores difusos ambos hemitórax, bradpneico, abdome livre e indolor,
pupilas isocórica reagentes, Glasgow 15, caquexia, alimentação por sonda nasogástrica,
desidratação (paciente encaminhado para o Dr. Alex); realizou exames de Raios-X, Infiltrado
Pulmonar do Hemitórax Esquerdo, Exame Laboratorial: Hemograma Completo, Uréia, Creatinina,
Sódio e Potássio; é hipertenso há um bom tempo, usando medicação para tal problema; os
medicamentos em uso são: Plasil-Dipirona, SOS; Ranitidina 50 EV 12/12; Fenitoína 100mg SNG
12/12; Liquimine 0,25mg SC 12/12; Captopril 25mg se PA maior que 170; Cipro 200 EV 12/12;
Rocefim 1g EV 12/12; Micro de 4/4; Hidrocortisona 100mg EV de 8/8; SFO 9% 900 900
30gts/min; SGH 50% 40x40; KCL 10% 20 20 30gts/min. Medicamento esses usado devido o
quadro de pneumonia. HPF: pai falecido, (não mencionado pelo cuidador o filho o motivo), mora
com sua mãe, irmã hipertensa e obesa. HV: etilismo; cuidado com corpo é asseado, com roupas,
unhas e cabelos limpos. Toma banho pela manha; não tem insônia, dorme durante o dia e a noite
seis horas por noite; não faz exercícios programados; não tem recreação nem lazer; suporte
nutricional oferecido por sonda nasogástrica; eliminação urinaria por jontex; eliminação intestinal
apresenta constipação e fecaloma. HSE: Não se adapta com facilidade a lugares ou situações novas;
não consegue tomar decisões; utiliza exclusivamente hospitais conveniados pelo SUS; prefere que
os familiares sejam orientados sobre seu problema (filho), é totalmente dependente para seu
cuidado; EXAME FÍSICO/INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE ÓGÃOS E SISTEMAS:
MEG, acordado; estado vegetativo crônico; com Glasgow = 6 (AO = 4, MRV = 1, MRM = 1); PA:
90/60 mmhg; FC: 104 bpm, T: 37,3ºC, FR 28 irpm. Peso 45 kg, Altura 1,57 m. IMC = 18,25
Kg/m2. Estado nutricional desnutrido; movimentação acamado, restrito no leito e sem
movimentação; descorado, com escaras, pele oleosa, cabelos e unhas secas; crânio, lesão no couro

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cabeludo, normocefalia, saliência no couro cabeludo, calvície e perda de tecido ósseo pelo acidente
ocorrido; fácies normal, sem expressão característica; olhos simétrico, límpidos, brilhantes,
conjuntiva palpebral rósea e bulbar transparente, esclerótica branca e limpa, pupilas isocóricas,
redondas e reativas a luz; ouvido, acuidade diminuída; nariz sem anormalidades, deformidades
provocadas pela SNE; pescoço com cicatriz de traqueostomia, rígido, tireóide normal e temperatura
normal; tórax sem alterações anatômicas, expansão torácica normal; sistema respiratório
taquipneico; AP: com roncos, estertores, infecção, murmúrios vesiculares com presença de ruídos
adventícios; oxigenação com ar ambiente; AC: taquicardico; precórdio, expansão posterior
dificultada devido à permanência no leito, abdome plano, flácido a palpação, com presença de
movimentos peristálticos; sistema digestório, eliminação fecal endurecida; gastrointestinal com
SNE, dieta liquida 160ml; geniturinário com micção espontânea por jontex; membros superiores,
sensibilidade preservada em todas as extremidades, pulsos periféricos palpáveis, edema, escaras e
dispositivo venoso em MSD, e semi-rigidez em braço esquerdo; MMII, pulsos periféricos
palpáveis, edema e rigidez em ambos, escaras em região sacrococcígea, quadril, feito
desbridamento aproximadamente em 3 semanas e com 3 cm de profundidade; postura e motilidade,
hipotonia e tetraplegia; sistema neuromuscular, rigidez, estalidos, alteração da massa muscular,
presença de limitação na força muscular, dificuldade para alimentar-se, banhar-se, vestir-se e usar o
banheiro.

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INTERVENÇÕES RELACIONADAS AOS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM REFERENTES AO


ESTUDO DO CASO CLÍNICO

PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:

Risco de infecção (soda nasoentérica e jontex); hipertensão; etilismo; medicamentos


imunossupressores; constipação (fecaloma); tetraplegia; estado vegetativo crônico; risco para
desequilibro nutricional; restrição no leito; sem movimentação; descorado; escaras (ulceras de
pressão); lesão na pele; oleosidade; erosão; cabelos secos e sem brilho; unhas ressecadas e sem
brilho; acuidade da audição diminuída; deformidade nasal provocada pela SNE; falha dentaria;
mucosa bucal hipercoradas; placas brancas e língua saburrosa; lábios secos e com fissuras; rigidez
no pescoço; taquipneico; roncos, estertores e ruídos crepitantes; pneumonia; expansão posterior
dificultada; taquicardia; edema em membros; dispositivo venoso; hipotonia, rigidez muscular,
estalidos, alteração da massa muscular e presença de limitações na movimentação; solidão;
desempenho de papel ineficaz; tensão do papel de cuidador; Inversão de papel pai/filho;
adaptação prejudicada;

PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Risco de infecção (sonda nasoentérica e jontex); dispositivo venoso;
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Risco para infecção relacionado com uso dos dispositivos (SNE, Jontex e Venoso).
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Monitorar a temperatura do cliente no mínimo a cada 24 horas quanto à elevação; notificar o
médico se a temperatura ultrapassar os 38,5ºC;
2. Avaliar todos os achados laboratoriais anormais, especialmente as culturas/sensibilidades e a
contagem sanguínea total;
3. Instruir a família quanto ao risco para desenvolvimento de infecções do trato urinário;
4. Usar as precauções universais quanto a todos os fluidos corporais do cliente;
5. Usar técnica asséptica ao esvaziar o equipamento de drenagem urinária; manter a bolsa
afastada do chão, mas abaixo da bexiga ou pinçada durante o transporte;
6. Reavaliar, diariamente, a necessidade de sonda vesical de demora;
7. Realizar os procedimentos corretamente quanto à passagem ou retirada da sonda, atentado
quanto à técnica correta;
8. Limpar o local da punção venosa com iodopovidona e permitir que seque, quando o paciente

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é alérgico a preparações iodadas, usar álcool a 70%;


9. Usar técnica asséptica durante a troca de curativos;
10. Lavar as mãos antes e depois de qualquer contato com o paciente ou com material;
11. Manusear toda a roupa de cama manchada de sangue ou secreções corporais como sendo
potencialmente infecciosos;
12. Usar corretamente os equipamentos de proteção individual se necessário;
13. Administrar a dieta sendo rigoroso com horários e quantidade de acordo com a prescrição;
14. Observar qualquer alteração no local da punção venosa, como edema, escurecimento e
outros, comunicando ao médico responsável;
15. Realizar a higiene da SNE, após a administração da dieta, de acordo com a técnica correta.

PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Hipertensão; (diagnosticada pelo medico).
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Distúrbio circulatório relacionado com a pressão arterial elevada.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Aferir a pressão arterial sob as mesmas condições todas às vezes, registrar os valores sempre
que aferir a fim de garantir padrões comparativos;
2. Administrar a medicação de acordo com a prescrição médica, sendo rigoroso com horários e
doses da medicação;
3. Promover o conforto para o paciente, colocando-o em local silencioso;
4. Promover hábitos de vida saudável para o paciente;
5. Diminuir o consumo de sal;
6. Esclarecer aos familiares acerca da patologia do paciente;
7. Ficar ciente do plano nutricional desenvolvido para este determinado paciente;
8. Explicar aos familiares (paciente quando lúcido), sobre os efeitos colaterais que os
medicamentos usados podem acarretar;
9. Observar para há ocorrência de qualquer anormalidade e comunicar ao médico sempre que
necessário;
10. Orientar caso a não adesão ao tratamento, o surgimento de patologias de alto risco de morte.

PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Etilismo;
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:

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o Processos familiar alterado devido o consumo excessivo de álcool.


INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Auxiliar ao paciente (quando lúcido), acerca dos riscos do consumo crônico do álcool;
2. Observar os sinais de abstinência;
3. Explicar aos familiares sobre os riscos de desequilibro emocional acarretado pelo consumo
do álcool;
4. Evitar que a pessoa sofra as consequências do seu comportamento como alcoolista.
5. Promover suporte psicológico para o paciente e familiares se necessário;
6. Orientar a procura de um profissional especializado para solucionar o problema.

PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Medicamentos imunossupressores;
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Risco de intolerância da atividade relacionado a reações adversas aos medicamentos
psicofarmacológicos.
o Risco de dependência relacionado com uso de imunossupressores.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Monitorar e reduzir a intensidade dos efeitos adversos;
2. Consultar o farmacêutico em relação às potenciais interações com outras medicações do
cliente;
3. Documentar a linha basal do pulso ritmo cardíaco e pressão arterial;
4. Alertar aos familiares e paciente (quando lúcido), para o aparecimento de qualquer
anormalidade e comunicar ao médico;
5. Monitorar peso, a ingesta de e a alimentação e investigar edema;
6. Destacar que o álcool potencializa o efeito da medicação;
7. Alertar ao paciente (quando lúcido), para não ajustar a dosagem da medicação sem consulta
do médico e ou enfermeiro;
8. Monitorar o paciente para os comportamentos que indicam o aumento da ansiedade;
9. Administrar a medicação sendo rigoroso com a prescrição médica, quanto aos horários e
dosagem;
10. Avaliar a função neurológica do paciente.
PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Constipação (fecaloma);
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:

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o Eliminação intestinal, alterada devido à presença de fecalomas.


INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Investigar os fatores causadores ou contribuintes;
2. Explicar que as evacuações são necessárias a cada dois a três dias, e não diariamente;
3. Orientar, se for necessário o uso de laxantes, ensinar o uso dos agentes formadores do bolo
fecal;
4. Promover a retirada do material fecal, seguindo as técnicas para realização da mesma;
5. Realizar exercícios para o paciente que se encontra debilitado no leito, se possível;
6. Promover conforto e segurança para o paciente, no momento da realização do procedimento;
7. Eliminar o reduzir os fatores contribuintes.
PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Tetraplegia (diagnosticada pelo médico); estado vegetativo crônico; restrição no leito; sem
movimentação; rigidez no pescoço; hipotonia; rigidez muscular; estalidos; alteração da massa
muscular e presença de limitações na movimentação; adaptação prejudicada;
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Mobilidade física prejudicada relacionada com a limitações dos movimentos.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Aumentar a mobilidade dos membros, para evitar atrofias;
2. Evitar períodos prolongados na mesma posição;
3. Realizar os exercícios de amplitude de movimento, para evitar as contraturas e manter o
potencial de reabilitação;
4. Estimular a fisioterapia e a pratica de exercícios de acordo com o tolerado;
5. Monitorar a pressão arterial com a alteração de posição no paciente com lesões acima da área
mesotorácica, a fim de evitar a hipotensão ortastática;
6. Aplicar o dispositivo de compressão pneumática ou meias de compressão para as pernas
durante as duas primeiras semanas, para evitar as complicações tromboembólicos.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Risco de integridade cutânea comprometida relacionado com a imobilidade.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Dar atenção especial aos pontos de pressão, quando reposicionar o paciente;
2. Obter colchões de alívio de pressão e a cadeira de rodas com almofadas apropriadas para o
paciente;
3. Inspecionar diariamente para o desenvolvimento de ulceras de estase sobre a proeminência

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óssea;
4. Manter a pele limpa, seca e bem lubrificada;
5. Virar no mínimo a cada duas horas e instruir o paciente a realizar os deslocamentos do peso
da cadeira de rodas a cada 15 minutos. Colocar o paciente em decúbito ventral nos intervalos, a
menos que isso seja contra-indicado;
6. Instruir o tratamento imediato das ulceras de decúbito e aliviar a pressão, para promover a
cicatrização.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Alterações muscoesquelética relacionado à lesão da medula espinhal.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Monitorar os sinais e os sintomas de fraturas patológicas;
2. Promover atividades de sustentação de peso, logo que possível;
3. Ensinar as medidas para ajudar a previnir lesões;
4. Monitorar os resultados de RX, e dos níveis de cálcio sérico;
5. Orientar a família a solicitar o fisioterapeuta para diminuir os problemas de fraqueza
muscular e outros;
6. Realizar massagem, para promover a circulação, sempre orientado pelo profissional
especializado;
7. Estimular se possível, a pratica de pequenos esforços físicos no leito, com ajuda do
profissional, para diminuir os fatores agravantes, como a rigidez de pescoço, diminuição da força
muscular, dentre outros.

PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Risco para desequilibro nutricional; descorado; cabelos secos e sem brilho; unhas
ressecadas e sem brilho;
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Nutrição alterada: menor que os requisitos corporais ligados à diminuição da ingesta oral.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Monitorar os sinais vitais e avaliar o turgor cutâneo para os sinais de desidratação;
2. Comunicar ao medico responsável pelo aparecimento de qualquer anormalidade;
3. Adequar uma dieta com mais nutrientes, segundo as prescrições medicas;
4. Monitorar o peso do paciente para avaliar se a dieta esta solucionado o problema;
5. Investigar as características definidoras a este quadro;
6. Explicar a necessidade do consumo adequado de carboidratos, gorduras, proteína, vitaminas,

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minerais e líquidos;
7. Consultar o nutricionista para estabelecer as exigências calóricas diárias e os tipos de
alimentos (nutrientes), para o cliente;
8. Orientar aos familiares (paciente quando consciente), acerca da alimentação adequada, a fim
de repor os nutrientes;
9. Orientar a substituir a alimentação da SNE, por parenteral, seguindo a prescrição médica.
PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Falha dentaria; mucosa bucal hipercoradas; placas brancas e língua saburrosa; lábios secos e
com fissuras;
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Membrana mucosa oral danificada relacionado com efeitos colaterais produzidos pelo uso
de medicamentos, déficit de higiene ou inadequadas.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Orientar sobre a higiene correta;
2. Usar protetores labiais para amenizar os efeitos causados pela patologia;
3. Examinar diariamente a boca quanto às lesões e inflamações e comunicar as alterações;
4. Instruir aos familiares (paciente quando lúcido), a procura do profissional especializado
(odontologista);
5. Alertar quanto à ocorrência de complicações como a estomatite;
6. Enxaguar a boca do paciente com soro fisiológico, se necessário.

PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Escaras (ulceras de pressão); lesão na pele; oleosidade; erosão;
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Integridade da pele prejudicada devido a permanecia no leito.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Orientar quanto à mudança de decúbito de acordo com as normas técnicas e protocolos;
2. Lubrificar a pele com uma loção suave, para manter a pele macia e maleável, a fim de evitar
surgir novas escaras;
3. Estimular a deambulação e o exercício se possível;
4. Reposicionar o paciente a cada duas horas;
5. Usar aparelhos para acolchoar áreas especifica como anéis de flotação, almofadas de lã de
carneiro, colchões de caixa de ovo, meias e coxins de cotovelo;
6. Usar soro fisiológico para limpar e desinfetar os ferimentos;

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7. Aplicar curativos úmido-secos ou pomadas com enzimas para o debridamento, conforme


orientado;
8. Aplicar antibióticos tópicos nas escaras de decúbito localmente infectadas, conforme
prescrito;
9. Cobrir o ferimento com um curativo fechado;
10. Remover o tecido necrosado, pois este retarda a cicatrização.

PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Acuidade da audição diminuída;
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Diminuição da audição relacionado com presença de cerúmen.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Orientar quanto ao uso de medicamentos corretos de acordo com a prescrição;
2. Ensinar a cuidador a higiene correta do ouvido, especialmente sobre nada a colocar nos
ouvidos;
3. Orientar ao cuidador o aparecimento de qualquer anormalidade, comunicado ao medico;
4. Instruir a procura do profissional especializado se necessário;
5. Intervir de maneira a melhorar a audição do paciente;
6. Orientar se necessário o uso de aparelho auditivo, a fim de proporcionar uma qualidade maior
na audição.

PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Deformidade nasal provocada pela SNE;
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Risco de deformidade nasal relacionado com uso prolongado do suporte para dieta (SNE).
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Verificar se a sonda está posicionada corretamente, a fim de não causar lesão;
2. Observar quanto ao aparecimento de qualquer deformidade nasal e ou obstrução;
3. Orientar a retirada da sonda, caso o paciente apresente necessidade de ficar mais tempo com a
mesma do que o normal;
4. Realizar a higiene adequada da sonda após a passagem da dieta, a fim de evitar a
disseminação das bactérias;
5. Ficar atento para o aparecimento de qualquer anormalidade.

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PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Pneumonia (diagnosticada pelo médico); Taquipneico; roncos, estertores e ruídos
crepitantes; expansão posterior dificultada; taquicardia;
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Troca de gases comprometida relacionada à ventilação diminuída secundaria a inflamação
e infecção envolvendo os espaços aéreos distais.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Observar para cianose, dispnéia, hipoxia e confusão, indicando agravamento da condição;
2. Acompanhar a gasometria, para determinar a necessidade de oxigênio e a resposta para
terapia com oxigênio;
3. Instruir quanto à realização de exames de escarros, conforme a prescrição médica;
4. Administrar corretamente a medicação sendo rigoroso com horários e dosagens de acordo
com a prescrição;
5. Auscultar o tórax para roncos e estertores;
6. Colocar o paciente em posição de melhor conforto para promoção da respiração;
7. Monitorar os sinais vitais, para avaliar a resposta do paciente a terapia;
8. Avaliar a presença de secreções, e comunicar ao médico as intercorrência;
9. Orientar que ao iniciar a terapia com antibióticos este deve completar o tratamento;
10. Praticar a lavagem das mãos especialmente em contato com outras pessoas;
11. Posicionar o paciente no leito para melhor expctorização da secreção;
12. Estimular os exercícios respiratórios, para depurar os pulmões bem como promover a
expansão e função plena.

PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Solidão; desempenho de papel ineficaz;
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Risco para solidão relacionado ao isolamento e não conhecimento da patologia.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Promover a interação social;
2. Proporcionar explicações ao paciente de sua patologia se possível;
3. Realizar atividades recreativas se possível, a fim de minimizar o quadro;
4. Observar o aparecimento de qualquer anormalidade e comunicar ao médico;
5. Orientar aos familiares que este quadro é devido à situação em que o paciente apresenta.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:

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o Déficit de auto cuidado (alimentar-se, banhar-se, vestir-se) relacionado ao quadro


debilitante (tetraplegia).
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Realizar a higiene para o cliente, e suas necessidades como vestir, banhar e outros;
2. Promover privacidade para o cliente;
3. Orientar ao cuidador a pratica correta de higiene e banho;
4. Observar para o aparecimento de alterações e comunicar ao médico;
5. Promover a ajuda de forma a não constranger o cliente.

PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Tensão do papel de cuidador; Inversão de papel pai/filho.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Risco de tensão relacionado com exigências de cuidados complexos e permanentes.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Ajudar a pessoa que cuida a ter forças para superar o problema;
2. Orientar a procura do profissional especializado se necessário;
3. Discutir a necessidade de pausas e descanso e pausas de curta duração;
4. Manter o senso de humor e aliar-se a pessoas alegres;
5. Estimular atividades de recreação para o cuidador;
6. Explicar que é fundamental a colaboração da família para o sucesso do tratamento do
paciente.

PROBLEMAS DE ENFERMAGEM:
Edema em membros;
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:
o Risco de integridade cutânea comprometida relacionado ao edema e o retenção de líquidos.

INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
1. Aplicar ataduras ou meias elásticas;
2. Administrar a medicação de acordo com a prescrição;
3. Recomendar exercícios isométricos com o membro elevado;
4. Sugerir a restrição moderada de sódio da dieta;
5. Realizar a boa higiene a fim de evitar infecções superpostas;
6. Observar para sinais de infecção, e qualquer outra intercorrência comunicando ao médico

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responsável;
7. Inspecionar os pés, e outras regiões para o aparecimento de rupturas cutâneas;
8. Palpar o edema para avaliar sua qualidade (maciço ou firme);
9. Observar para sinais de febre e calafrios;
10. Esclarecer acerca da patologia para família.

ALGUMAS INFORMAÇÕES ACERCA DAS MEDICAÇÕES PRESCRITAS:

PLASIL–DIPIRONA, SOS; (analgésico e Antitérmico).


 Apresentação: frascos de 10 ml, 500mg/ml. Solução injetável.
 Mecanismos de Ação: atua no centro termorregulador hipotalâmico nos pacientes com
hipertermia, provocando redução da temperatura corporal. O efeito analgésico é decorrente da
capacidade que a dipirona tem de bloquear a síntese e a liberação de prostaglandinas, substância
envolvida diretamente na fisiopatologia do processo doloroso.
 Nível Sanguíneo: V.O. ou I.M. 1 a 1,5 hora. I.V. imediato. A eliminação é após 7 horas.
 Reação Adversa: choque e discrasias sanguínea, tais como agranulocitose, e trombocitopenia.
Podendo ocorrer outras intercorrência.
 Interação: não usar concomitante com ciclosporina, pois ocorre diminuição do nível
sanguíneo de ciclosporina.
 Contra Indicações: para pacientes hipersensíveis a droga. Deve evitar em pacientes com
intolerância a pirazolônicos.
Cuidados de Enfermagem
 Monitorar a função respiratória, pois podem ser observados ataques de asma;
 Monitorar dor e reações no local da injeção;
 Orientar a não usar a medicação durante a gravidez;
 Administrar a medicação em seringa separada;
 Comunicar ao medica qualquer anormalidade como hipotermia e outros;
 Evitar o uso de grandes doses e uso prolongado.

RANITIDINA 50 EV 12/12; (Inibidor da Histamina 2).


 Apresentação: comprimidos de 150mg, 300mg. Ampolas de 2ml ou 5ml. Xarope de
150mg/10ml.
 Mecanismo de Ação: antagonista da H2 especifico de ação rápida e relevantemente duradoura.
Inibe a secreção basal e estimulada de acido, reduzindo tanto o volume quanto o conteúdo de ácido
e pepsina da secreção.

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 Inicio de Efeito: V.O. variável; I.V.: imediato; I.M.: rápido;


 Nível Sanguíneo: V.O.: 1 a 3 horas; I.M.: 15 minutos. I.V.: 5 a 10 minutos. A eliminação é
após 8 a 12 horas.
 Indicações: Úlcera duodenal e gástrica. 300mg a noite durante 4 semanas. Dose de
manutenção 150mg à noite. É indicada ainda para esofagite de refluxo, e outros.
 Reações Adversas: GI: constipação, diarréia, náusea, vomito, dor abdominal. SNC: cefaléia,
tontura, sonolência e insônia. Outros: impotência, perda da libido, leucopenia.
 Interações: Não usar com Warfarina, antidepressivos cíclicos, diazepan, lidocaina, pois estes
aumentam e diminuem os efeitos do medicamento.
 Contra indicação: Lactantes, pacientes com hipersensibilidade.
Cuidados de Enfermagem
 Administrar a medicação antes da refeição e antes de dormir;
 Orientar o paciente a usar a medicação de acordo com a prescrição;
 Orientar o paciente a não usar bebidas alcoólicas durante o tratamento;
 Hidratar adequadamente o paciente;
 Relatar a ocorrência de reações adversas.

SGH 50% 40x40; (solução glicosada)


 Solução usada para reposição de energia e veiculação de medicamentos, apresentação em
ampolas e frascos.

FENITOÍNA 100MG SNG 12/12; (anticonvulssivante)


 Apresentação: comprimidos de 100mg. Ampolas de 5ml com 50mg e 250mg. Frascos de
120ml com 100mg/5ml.
 Mecanismo de Ação: É um anticonvulsivante, para tratamento de crises convulsivas
generalizadas e todas as formas de crise epilépticas.
 Inicio de Efeito: V.O. lento; I.V.: 1 a 2 horas.
 Nível Sanguíneo: V.O.: 2 a 12 horas. I.V.: rápido.
 Indicações: Crise convulsiva epilépticas, crise convulsivas por TCE, secundaria e neurológica.
 Reações Adversas: SNC: ataxia, disartria, dificuldade na fala, fotofobia. SGI: náusea, vomito,
hepatite e icterícia. SR e SH: fibrose pulmonar, anemia hemolítica, leucopenia, dentre outros.
 Interações: Etanol, álcool, barbitúrico, diminuem o efeito, aumentam o risco de intoxicação.
 Contra indicação: É contra indicado em paciente com hipersensibilidade ao medicamento,
entre outros.

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Cuidados de Enfermagem
 Administrar a medicação de acordo com a prescrição.
 Instruir o paciente a não usar a medicação quando lactente;
 Administrar com alimento, para evitar problemas GI de acordo com prescrição;
 Comunicar ao médico qualquer intercorrência;
 Orientar há não deixar passar do horário de administração da medicação.

CAPTOPRIL 25MG SE PA MAIOR QUE 170; (anti-hipertensivo).


 Apresentação: comprimidos de 12,5mg, 25mg e 50mg.
 Mecanismo de Ação: inibe a conversão de angiotensina I em angiotensina II, vasodilatador
potente, diminui a resistência periférica, reduz a retenção de sódio e água, diminuindo a pressão
sanguínea.
 Inicio de Efeito: 15 a 30 minutos.
 Nível Sanguíneo: 1 a 2 horas. É eliminado após 6 a 12 horas.
 Indicações: Hipertensão. Normalmente 25mg duas vezes ao dia.
 Reações Adversas: SNC: tontura. SGI: úlcera péptica, irritação gástrica, constipação. SCV:
ICC, taquicardia, hipotensão. SGU: insuficiência renal, proteinúria, síndrome nefrótica e SH:
leucopenia, dentre outros.
 Interações: Antiácido, digitálicos, diuréticos, podem causar efeitos adversos, aumentam o
efeito.
 Contra indicação: É contra indicado em paciente com hipersensibilidade ao medicamento,
gestação, ICC, lactação, e outros.
Cuidados de Enfermagem
 Administrar a medicação de acordo com a prescrição.
 Monitorar os sinais vitais;
 Orientar ao paciente de que pode ocorrer cefaléia, nos primeiros dias da terapia;
 Orientar ao paciente que evite locais quentes e exercícios no período do verão;

CIPRO 200 EV 12/12; (antimicrobiano).


 Apresentação: comprimidos de 250mg e 500mg. Solução para infusão em frascos de 100ml e
200ml.
 Mecanismo de Ação: inibe a síntese bacteriana em seu DNA.
 Nível Sanguíneo: V.O.: 1 a 2 horas; I.V.: rápido.
 Indicações: infecções do trato urinário, 1 a 2 comprimidos de 250mh a 500mg dose única.

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Aluno: Laudinei de Carvalho Gomes
Modelo: Estudo Caso Clínico – Prática Hospitalar.

 Reações Adversas: SNC: cefaléia, tontura. SGI: náusea, irritação gástrica. SGU: cristais na
urina.
 Interações: Antiácido, teofilina podem causar efeitos adversos, aumentam o efeito.
 Contra indicação: É contra indicado em paciente com hipersensibilidade ao medicamento,
gestação, pessoas com menos de 18 anos, lactação, e outros.
Cuidados de Enfermagem
 Administrar a medicação de acordo com a prescrição.
 Monitorar os sinais vitais;
 Orientar a realização de cultura e antibiograma antes de realizar a medicação;
 Orientar quanto às reações adversas;

MICRO DE 4/4;
 Apresentação: solução para inalação, ampolas de 2,5ml.
 Mecanismo de Ação: é uma solução estéril, incolor, diminui a concentração de substancia
purulenta e espessa no pulmão, expectorante, contem a proteína recombinante humana.
 Nível Sanguíneo: a inalação, de 2500U resulta em concentração de escarro de
aproximadamente, 3mcg/ml, em 15 minutos.
 Indicações: é indicado para melhorar a função respiratória.
 Reações Adversas: dispnéia, rouquidão, inflamação de garganta e outros.
 Interações: não foram realizados estudos para a interação deste medicamento.
 Contra indicação: É contra indicado em paciente com hipersensibilidade ao medicamento,
gravidez e lactentes.
Cuidados de Enfermagem
 Administrar a medicação de acordo com a prescrição.
 Administrar cuidadosamente em mulheres na fase fértil;
 Orientar a continuar adotando os cuidados médicos necessários;
 Orientar quanto às reações adversas.

HIDROCORTISONA 100MG EV DE 8/8; (corticosteróide)


 Apresentação: frascos ampolas de 100mg e 500mg
 Mecanismo de Ação: causa reações complexas que são responsáveis por ação
antiinflamatória.
 Nível Sanguíneo: I.M.: 4 a 8 horas; I.V.: imediato.
 Indicações: inflamações, dependendo da gravidade do caso em adultos, 100mg a 250mg.

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Aluno: Laudinei de Carvalho Gomes
Modelo: Estudo Caso Clínico – Prática Hospitalar.

 Reações Adversas: SNC: cefaléia, convulsão. SGI: náusea, irritação gástrica.


 Interações: Fenitoína, salicilato, diminuem o efeito da medicação.
 Contra indicação: É contra indicado em paciente com hipersensibilidade ao medicamento,
tuberculose, infecção por fungos, e outros.
Cuidados de Enfermagem
 Administrar a medicação de acordo com a prescrição.
 Mudar o local da injeção para evitar atrofia muscular;
 Orientar ao paciente que faz a terapia medicamentosa por muito tempo a procura um
oftalmologista;
 Orientar quanto às reações adversas;

KCL 10% 20 20 30GTS/MIN.


 Apresentação: Frascos ampolas, 50g de pó, envelopes comprimidos efervescentes de 5g.
 Mecanismo de Ação: Ajuda a manter a integridade funcional do sistema nervoso e muscular,
cardíaca, coagulação do sangue.
 Nível Sanguíneo: V.O.: 3 a 5 minutos; I.V.: rápido.
 Indicações: Suplemento alimentar. V.O. 500mg a 2g 2 a 4 vezes ao dia.
 Reações Adversas: SCV: diminui a frequência cardíaca, hipotensão, e outros.
 Interações: Tetraciclinas, leite, pode produzir reações adversas e retardar a absorção.
 Contra indicação: É contra indicado em paciente com cálculos renais, e outros.
Cuidados de Enfermagem
 Administrar a medicação de acordo com a prescrição.
 Monitorar a infusão, pois pode causar necrose do tecido com extravasamento;
 Administrar de 2 a 3 horas após as refeições.

SFO 9% 900 900 30GTS/MIN;


 Solução utilizada para veiculação de medicamentos e hidratação venosa, para pacientes em
estados graves, com alimentação parenteral, e com situação de risco para desnutrição.

ROCEFIM 1G EV 12/12; (antimicrobiano).


 Apresentação: Frascos ampolas de 250mg, 500mg e 1g.
 Mecanismo de Ação: inibe a síntese das células e causa instabilidade osmótica.
 Nível Sanguíneo: V.M.: 1 1/2 há 4 horas; I.V.: rápido. Eliminação 5 ½ a 10 ½ horas.

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Aluno: Laudinei de Carvalho Gomes
Modelo: Estudo Caso Clínico – Prática Hospitalar.

 Indicações: tratamento de infecções por organismos sensíveis a ceftriaxona. Septicemia,


meningite, infecções abdominais, ósseas, articulares, tecidos moles, pele e feridas, renais, trato
urinário, e outros.
 Reações Adversas: SNC: cefaléia, desmaio. SGI: náusea, irritação gástrica. Podendo ocorrer
ainda leucopenia, eosinofilia, e outros.
 Contra indicação: É contra indicado em paciente com hipersensibilidade ao medicamento ou
a cefalosporina.
Cuidados de Enfermagem
 Administrar a medicação de acordo com a prescrição.
 Monitorar com cuidado seu uso em pacientes com distúrbios hepáticos;
 Orientar a realização de cultura e antibiograma antes de realizar a medicação;
 Administrar profundamente quando IM no músculo glúteo.

LIQUIMINE 0,25MG SC 12/12; (anticoagulante).

 Apresentação: ampolas de 5ml com 5000UI/ml = 25000UI.


 Mecanismo de Ação: anticoagulante que acelera a formação da antitrombina III que, como
co-fator, neutraliza vários fatores da coagulação.
 Nível Sanguíneo: S.C. 2 a 4 minutos.: 1 a 2 horas; I.V.: rápido.
 Indicações: tratamento de trombose e embolia.
 Reações Adversas: hemorragias, hematomas, trombocitopenia.
 Interações: Salicilatos, penicilina, cefalosporina: aumentam risco de sangramento.
 Contra indicação: É contra indicado em paciente com hipersensibilidade ao medicamento,
gestação e pós-parto, pré-parto, trombocitopenia, hemorragias e outros.
Cuidados de Enfermagem
 Administrar a medicação de acordo com a prescrição.
 Alertar que após a administração da medicação pressione o local, não fazer massagem;
 Observar para sinais de hemorragia;
 Orientar para higiene com escovas macias para evitar sangramento;

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Aluno: Laudinei de Carvalho Gomes
Modelo: Estudo Caso Clínico – Prática Hospitalar.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

DUCAN, Bruce B; SCHMIDT, Maria Inês e GIUGLIANI, Elsa R. J. Medicina Ambulatorial:


Condutas Clinicas em Atenção Primaria. Porto Alegre: Porto Alegre: Artes Medicas, 2ª ed
1996.

GOLDENZWAIG, Nelma Rodrigues Soares Choiet. Administração de Medicamentos na


Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara, 6ª ed. 2007/2008.

JUALL, Lynda; MOYET, Carpenito. Diagnóstico de Enfermagem: aplicação à pratica clínica.


Porto Alegre, 10 ed. Artmed, 2005.

NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro, Guanabara/Koogan, 7 ed. 2003.

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