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Sumário

1. INTRODUÇÃO 2

2. DADOS DO EMPREENDEDOR 3

2.1. DADOS DO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELO PLANO DE LAVRA 3

2.2. DADOS DO EMPREENDIMENTO 3

2.2.1. INFORMAÇÕES GERAIS 3

3. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO 4

4. ASPECTOS FISIOGRÁFICOS 4

4.1. Clima 4

4.2. Vegetação 5

4.3. Hidrografia 5

5. CARACTERISTICAS GEOGRAFICA 6

5.1. Geologia Regional 6

5.2. Geologia Local 7

6. IMPORTANCIA DO USO DO CALCARIO NA AGRICULTURA 7

7. MÉTODO DE LAVRA 9

7.1. Máquinas e equipamentos usados na extração do calcário 9


1. INTRODUÇÃO
Plano de lavra visa ​ representa uma série de estudos que define o método mais
eficiente e seguro para a extração do minério, considerando aspectos como a geologia
do local a ser explorado, os níveis dos riscos oferecidos pelo processo de extração de
minérios, as leis ambientais que regem a área de exploração e as condições de trabalho
dos mineradores. O projeto de lavra depende de várias fases até que esteja
realmente provada sua viabilidade econômica.
A empresa Mineratins Indústria e Comercio Ltda pertencente ao Grupo Vilasboa
localizada no norte do Estado do Tocantins é uma das mais modernas indústrias
tocantinenses, trabalha com a extração de calcário dolomíticos tem capacidade instalada
de 500 mil toneladas de calcário dolomítico por ano. Atendendo os mercados dos
estados do Tocantins, Pará, Maranhão e Piauí e trabalha com equipamentos modernos e
automatizados que proporcionam a granulometria ideal a seus produtos.
O método utilizado na devida empresa é a céu aberto tendo uma produção mensal de
aproximadamente 42 mil toneladas O método de lavra é a técnica de extração do
material, portanto, o projeto será elaborado em torno da técnica utilizada para lavrar o
depósito. Os trabalhos de infraestrutura serão diretamente relacionados com o método.
Embora possam ocorrer modificações durante os serviços de lavra, implicando custos
adicionais, essas alterações, podem ou não geral melhorias na eficiência operacional,
assim, o método a ser empregado permitirá certa flexibilidade em termos de variações
na técnica de extração. Dessa Forma, os aspectos técnicos da seleção do método, como:
tipo e dimensionamento dos equipamentos, desenvolvimento e sequência de lavra
poderão sofrer variações durante o processo.
2. DADOS DO EMPREENDEDOR
Nome: ​Mineratins Indústria e Comercio Ltda

CNPJ: 32.703.931/0001-44 Inscrição Estadual​:​ 29.064-377-1

Endereço: R. Pres. Juscelino Kubitscheck, Nº 217 CEP:77880-000

Telefone: (63) 3473-1128

E-mail: mineratinsindutria1​@grupovilasboa.com.br

2.1.DADOS DO TÉCNICO RESPONSÁVEL PELO PLANO DE LAVRA


Nome: Sabrina Abreu Pimentel

CPF: 000. 000. 000 - 00

Registro profissional: CREA – 000.000/D-TO

Endereço:​ 1006 Sul, Avenida LO 23, salas 8 – Edifício Santa Barbara

Telefone: (63) 3215 -1255

2.2.DADOS DO EMPREENDIMENTO

2.2.1. INFORMAÇÕES GERAIS


Localidade: Latitude: ​ 06º24'40​” Sul Longitude: ​48º32'11"​ Oeste

Município: XAMBIOÁ - TO

Bacia Hidrográfica: Bacia hidrográfica do Rio Araguaia

EXTRAÇÃO: Calcário Dolomita

Especificações da Área: - Área construída: 12/ hectares.

- Área requerida: 490 / hectares.

- Área da lavra: 380,6 / hectares.


- Área de atividade ao ar livre: 6/ hectares

3. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
A área do depósito mineral situa-se no município de Xambioá, norte do estado do
Tocantins, na mesorregião Ocidental do Norte fazendo divisa com o bico do papagaio.
A distância é de aproximadamente 500 km de Palmas capital do Estado do Tocantins.
Na área destacam-se as rodovias BR-230 e BR-153 (São Domingos do Araguaia -
Palmas), partindo-se das rodovias estadual e federal existe uma boa rede de estradas
municipais e vicinais.

Figura 1. LOCALIZAÇÃO DO MUNICIPIO XAMBIOÁ - TOCANTINS

O percurso feito partiu-se de Palmas pela rodovia TO-010, TO-445 e TO-342


passando pelas seguintes cidades: Lajeado e Miracema logo após entrando na cidade de
Miranorte seguindo na BR 153 (Rodovia Transbrasiliana e Belém Brasília) passando
pelas cidades de: Fortaleza do Tabocão, Guaraí, Brasilândia do Tocantins, Colinas do
Tocantins, Nova Olinda, Araguaína e Wanderlândia, chega-se a cidade Xambioá na
margem do rio Araguaia segue-se por aproximadamente 4 km por estradas vicinais, em
direção a área, no local denominado Fazenda 3R zona rural do município.
4. ASPECTOS FISIOGRÁFICOS

4.1.Clima
O município de Xambioá inserida numa área de clima do tipo Aw, com transição
para Am, segundo a classificação de Köeppen (1948), O clima Aw, predominante na
parte leste, apresenta as seguintes características: duas estações bem distintas, verão
úmido (outubro a abril) e inverno seco bem acentuado (maio a setembro). Possui
precipitações médias anuais que variam entre 1200 – 1600 mm e juntamente com as
outras cidades do estado, possui uma estação chuvosa que dura de outubro a meados de
maio e uma​ ​estação onde as chuvas são bem raras, durando de maio a setembro.

4.2.Vegetação
A vegetação da folha Xambioá encontra-se na parte norte do estado do Tocantins.
Ela é uma área de transição, pois se encontra entre dois biomas, à floresta amazônica e a
caatinga. A porção oeste da folha é recoberta em sua maioria por dois tipos de florestas,
à floresta aberta que incluem as formações latifoliadas e a mista; e a floresta Tropical,
não esquecendo de uma porção norte recoberta pela floresta dos cocais. A porção do
extremo leste por sua vez é recoberta pelo cerrado que incluem as formações do
cerradão, campo cerrado, parque e pôr fim a formação de contato, caracterizando uma
vegetação bastante variada.

4.3.Hidrografi​a
O rio Araguaia é o coletor hidrográfico principal da Folha Xambioá, atravessando-a
diagonalmente de SW para NE e apresenta problemas naturais à navegação, por
apresentar grande variação do seu nível de água ao decorrer do ano. Ele Caracteriza-se
pela formação de planícies, sendo comum a presença de grandes bancos de areia no
fundo do leito, praias marginais, afloramentos rochosos e ilhas de formas geométricas e
dimensões variadas.

Seus principais afluentes são os rios Muricizal, Lontra, Corda e Piranhas, pela
margem direita, e o ribeirão Itaipavas e os rios Xambioá, Sucupira e Gameleira, pela
margem esquerda. Frequentes cachoeiras e corredeiras restringem a navegabilidade na
época da seca a embarcações de pequeno porte. As porções NW e W da área são
drenadas pelos rios Sororó e Vermelho, tributários do rio Itacaiúnas.

Ele caracteriza-se pela formação de planícies, sendo comum a presença de grandes


bancos de areia no fundo do leito, praias marginais, afloramentos rochosos e ilhas de
formas geométricas e dimensões variadas ao decorrer do seu curso fluvial.

5. CARACTERISTICAS GEOGRAFICA

5.1.Geologia Regional
O quadro geológico da Folha Xambioá (SB.22-Z-B) que está inserida no Cráton
Amazônico compreende parte dos cinturões Itacaiúnas e Araguaia e da Bacia do
Parnaíba, além de coberturas aluvionares a lateríticas. ​O Cráton amazônico é uma das
principais unidades tectônicas da plataforma sul-americana, constituído pelos escudos
das Guianas e Brasil central, separados pela expressiva faixa sedimentar das bacias do
Amazonas e Solimões localizado na porção norte da América do sul, cobre uma área de
aproximadamente 4.500.000 km², que incluía parte norte do Brasil, Guiana, Guiana
francesa, Suriname, Venezuela, Colômbia e Bolívia. É a norte limitado pela margem
atlântica, e em suas bordas oriental e meridional por faixas orogênicas neoproterozóicas
marginais do escudo atlântico (cinturões paraguaios-Araguaia-Tocantins), geradas
durante o ciclo Brasiliano. (Schobbenhaus e Brito Neves 2003).

O Cinturão Itacaiúnas ocorre, de maneira restrita, na porção oeste da folha e engloba


rochas do Complexo Xingu e do Grupo Rio Novo. Sua evolução é atribuída ao
Arqueano e caracteriza-se por um regime compressivo oblíquo com movimentação de
massas rochosas.

O Cinturão Araguaia ocupa cerca de dois terços da área estudada, mostra orientação
submeridiana e abrange diversas unidades litoestratigráficas de idades arqueanas a
proterozóicas, incluindo os ortognaisses do Complexo Colmeia, os granitoides do
Ramal do Lontra e os metassedimentos do Grupo Baixo Araguaia, além da Associação
Máfica - Ultramáfica Serra do Tapa. É entendido no contexto do modelo
distensão-compressão litosfera com evento deformacional progressivo, de natureza
dúctil e envolvendo movimentação de massas de ESE para WNW.
A Bacia do Parnaíba, de idade paleo-mesozóica, ocupa o terço leste da folha e
apresenta a deposição de suas diversas unidades litoestratigráficas associada a um
regime distensivo controlado pela estruturação do seu embasamento. Completam o
quadro geológico coberturas lateríticas, resultantes de processos de pedi planação
pleistocênica e aluviões.

5.2.Geologia Local
A área está em sedimentos dispostos ao longo de uma faixa situada entre o rio
Araguaia e a rodovia BR-153. Os sedimentos desta unidade caracterizam-se por
apresentar estratos finos a médios, variações faciológicas laterais e repetições cíclicas.

Constituída predominantemente de siltitos, arenitos e argilitos, com intercalações de


rochas carbonáticas e silexitos. Os siltitos são verdes a róseos, laminados e comumente
apresentam gretas de contração, microlaminação cruzada, flaser e bioturbação.

Os arenitos possuem cor cinza claro, com tonalidades avermelhadas, quando


alterados, granulação fina a grossa e exibem marcas de onda e estratificação cruzada. Os
argilitos apresentam cor cinza esverdeado, com tonalidades avermelhadas. ​Os calcários
são geralmente magnesianos, de cor creme com tonalidade amarelada. Sua espessura
varia de centimétrica a métrica, sendo comum a intercalação de siltitos e margas. È
bastante comum a presença de silexitos sob a forma de níveis e concreções.

Os corpos calcários estudados mostraram-se laminados, maciços, com espessura


média de 3,5 metros, com intercalações de siltitos calcíferos e margas, recobertos por
uma camada de siltito róseo, laminado, pouco micáceo, com espessura variável,
podendo atingir até 1,0 metro. Localmente, sobre esse siltito, pode-se observar a
presença de camada centimétrica de solo com presença de concreções ferruginosas.

6. IMPORTANCIA DO USO DO CALCARIO NA AGRICULTURA


O calcário agrícola é um dos principais usos do calcário produzido no Brasil e no
mundo, sendo que no Brasil o calcário utilizado para fins agrícolas representa mais de
21% do total do calcário produzido no Brasil. O excesso de acidez dos solos brasileiros
é um dos principais obstáculos para aumentar os rendimentos e a produtividade dos
solos. A maior parte do calcário usado para fins agrícolas no Brasil fundamenta-se na
aplicação direta do produto no solo, na forma de um pó.

O uso do calcário agrícola protege o ambiente, incrementa a eficiência dos


nutrientes e dos fertilizantes, melhora a efetividade de alguns herbicidas e aumente aa
produtividade do cultivo. A principal função do calcário é corrigir esta acidez e fornecer
dois importantes nutrientes, o cálcio e o magnésio, a​través da correção da acidez. Os
corretivos de solos são utilizados na correção da acidez do solo, para chegar a valores de
pH entre 6 e 7, faixa considerada ótima para o cultivo de muitas plantas. O calcário,
principalmente o dolomítico, proporciona dois nutrientes importantes para os solos,
cálcio e magnésio, como também elementos-traço contidos na rocha calcária. O calcário
também neutraliza a acidez gerada pelos fertilizantes nitrogenados, tais como nitrato,
amônio e sulfatos, aumentando o cultivo e o conteúdo orgânico do solo., também traz
diversos outros benéficos, tais como:

● Diminui o efeito tóxico do Alumínio (Al);


● Diminui a fixação do Fósforo (P);
● Aumenta a disponibilidade do Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (Ca),
Magnésio (MG), Enxofre (S) e Molibdênio (Mo) no solo;
● Aumenta a eficiência dos fertilizantes evitando seu desperdício;
● O Cálcio fornecido pelo calcário entra na formação das células das plantas
aumentando a resistência dos tecidos as agressões externas como pragas e ventos;
● O Magnésio, em grande quantidade em nosso calcário, entra na formação da
clorofila e é importantíssimo para o acúmulo de açúcar pelas plantas e aumento da
resistência a altas temperaturas;
● Aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes pela decomposição da
matéria orgânica;
● Melhora as propriedades físicas do solo, proporcionando melhor aeração e circulação
de água;
● Aumenta o desenvolvimento radicular, que faz com que as plantas aproveitem os
nutrientes de um volume maior de solo e as torna mais resistentes a falta de chuvas;
● Consequentemente aumenta a produtividade das culturas pelo resultado de um ou
mais benefícios citados anteriormente.
A técnica de correção de solo denomina-se calagem que é uma prática mais
comumente utilizada para neutralizar a acidez, aumentar a disponibilidade de nutrientes,
diminuir o teor de elementos tóxicos, melhorar o ambiente radicular e restaurar a
capacidade produtiva dos solos. A importância da técnica da calagem é bem relatada em
diversas publicações relacionadas à agropecuária brasileira. Entre seus benefícios,
destacam-se: a elevação do pH do solo e a neutralização do alumínio tóxico, que é
prejudicial ao desenvolvimento das raízes das plantas; o fornecimento de cálcio e
magnésio às plantas e o melhor aproveitamento de nutrientes, como nitrogênio, fósforo,
potássio, enxofre e molibdênio.

7. MÉTODO DE LAVRA
A escolha do método de lavra é uma das decisões mais importantes que são tomadas
durante o estudo de viabilidade econômica. Nessa fase de planejamento, faremos a
seleção baseada em critérios geológico, social, geográfico e ambiental, por outro lado,
avaliaremos as condições de segurança e higiene durante toda a vida útil da mina.
Outros aspectos relativos à estabilidade da mina, à recuperação do minério e à
produtividade máxima também serão considerados.

O método de lavra proposto para essa jazida é o método de lavra a céu aberto, lavra
de pedreiras onde é aplicado em camadas horizontas próximo as superfícies. O estéril é
removido formando uma pilha próximo ao local de extração do calcário. As etapas da
lavra de calcário a céu aberto incluem: remoção do capeamento, perfuração, desmonte
por explosivos, e transporte até a usina de processamento. A remoção do capeamento é
o elemento-chave no custo da lavra a céu aberto​. ​A escala de produção é responsável
pela viabilidade econômica de várias minas, especialmente tendo em vista os produtos
serem de valor agregado relativamente baixo.

Depois do processo do desmonte, o material da frente de lavra é transportado por


camiões fora da estrada até a planta de processamento. E o que não tem granulometria
para alimentar a planta de processamento (matacões) são submetidos a denotação
secundário, de modo a se obter um tamanho adequando para a planta. E em seguida no
britador de impacto recebe o material proveniente da planta de processamento, na qual
por meio do movimento das barras, parte da energia cinética é transferida para o
material que diminuído o material de acordo com a granulometria desejada na britagem.

A meta de produção anual é de 500 (quinhentos) mil toneladas sendo possível


alcançar 400 (quatrocentos) mil toneladas por ano devido a vários fatores como
tecnológicos, econômicos e climáticos.

7.1.Máquinas e equipamentos usados na extração do calcário

● 4 calhas vibratórias
● 1 silo metálico
● 1 peneira vibratória
● 1 alimentador vibratório
● 1 balança para pesagem dos caminhões carregados.
● 1 perfuratriz mod. RH 571 Atlas Copco.
● 1 martelete
● 1 Compressor portátil XA-120 Atlas Copco
● 1 Pá Carregadeira esteira Caterpillar 941B
● 1 escavadeira hidráulica KOMATSU PC200
● 1 trator de esteira (Terceirização)
● 1 caminhão basculante com caçamba com capacidade de 20 toneladas
● 1 caminhão basculante com caçamba com capacidade de 15 toneladas
● 4 moinhos de martelo
● 1 rebritador de mandíbula
● 1 britador de mandíbulas
● 1 britador cônico
● 5 transportadores de correias

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