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O Lobo de Nicholas

A Matilha Brac 14

Comentário da revisora: O livro é muito fofo, fala da


insegurança de alguém realmente marcado pela vida e que se sente feio,
incapaz de ser querido, amado por alguém e quando esse homem belo -
justamente o seu oposto - se interessa ele não se acha bom o suficiente e
não aceita seu companheiro e..... a partir daí acontece uma história linda de
superação e aceitação de si mesmo pelo grande Lobo Mau.
Vale a pena tirar um tempinho pra conhecer a história de Jason e
Nicholas.
bjs e brigadão
Rosânia
Resumo :
Dr. Nicholas Sheehan vive sob o julgo de seu pai polegar o Dr.
William Sheehan que até mesmo escolheu uma noiva para ele, até que ele
foi chamado para ir a casa de Maverick Brac. Todos os planos de seu pai caiu
no esquecimento quando ele descobre que não pode resistir ao homem de
cicatriz no rosto.

Jason Colt é um lobo cinzento em uma matilha de lobos madeira. O


Alfa Zeus o trocou como a roupa intema de ontem, sem um pensamento.
Seu corpo é cheio de cicatrizes e sua alma está quebrada, Jason
pensa de si mesmo como o patinho feio entre os cisnes.

Tendo sido isolado toda a sua vida, Jason se esforça para


compreender os humanos, especialmente seu companheiro. Ele não
consegue entender porque um homem tão lindo não quer deixar seu lado,
assim...Jason luta com toda a força e as ordens de seu companheiro para
mantêlo á distância.
Capítulo 1

Dr. Nicholas Sheehan esfregou os olhos com a ponta dos dedos,


bocejou amplamente e caiu sobre sua cama. Ele havia trabalhado um turno
de 48 horas. E estava acabado.

A maioria dos médicos gostava das longas horas, alguns tinham


nascido apenas para ela, mas Nicholas odiava. Ele sempre pensou em abrir
um consultório particular. Onde sabia que iria desfrutar de horas normais,
mas seu pai havia sido contra.

Dr. William Sheehan, o pai de Nicholas, tinha tantas credenciais


depois de seu nome que poderia começar seu próprio alfabeto. Esse não era
o desejo de Nicholas. Não importava o que o PHD dissesse. O que acontece
com cuidar de doentes por causa da atenção?

Seu pai queria que Nicholas seguisse seus passos e comandasse o


departamento de cardiologia. Este não era o sonho de Nicholas, ser um
ambicioso homem impulsionado pelo dinheiro como seu pai.

Nicholas gostava quando estava tomando seu tempo com o


paciente, ajudando os menos afortunados, e sentir que ele fazia a diferença.
Não frequentava eventos beneficentes para ser visto pelas pessoas certas
ou o clube de campo que era membro, algo que seu pai tinha insistido.

Responsabilidade pretendida quando se tratava de algo que ele


odiava fazer. Seu pai o preparou para ser um jovem que pretendia ser o
melhor. Não havia nada de errado com isso, quando aplicado a coisas que
queria fazer.
Para Dr. William Sheehan, Nicholas tinha a vida toda planejada por
ele. O problema era que ele nunca se preocupou em consultar Nicholas.
Olhando para o teto com um lençol caído sobre o seu corpo nu, Nicholas
desejava estar numa cidade pequena, trabalhando em uma pequena clínica,
e se sentindo como parte de uma comunidade. Um consultório particular ou
pequena clínica era preferível a um grande hospital que só se importava se
você tem seguro ou é tratado como um número em uma tabela. Ele queria
mais do que apenas cuidar de alguém, passar adiante e continuar seu
caminho.

Muitos médicos pensavam que ele estava louco por se preocupar


tanto, porque ele ia além. Nicholas pensou que tinha esquecido seu
juramento e precisava de um curso de reciclagem.

Seu pai inclusive era engajado. Comprometido. O que acontecia de


encontrar alguém para amar e se estabelecer? Quando tudo foi tão formal?

Nicholas virou-se, olhando para suas roupas quando passou a mão


pelo cabelo.

Seu compromisso era uma piada. Nicholas tentou contar a seu pai
que ele era gay, e o que seu pai teria a dizer sobre isso? Que não se
encaixava em seus planos, seja você mesmo, e se case com Rebecca
Winston, filha do diretor do hospital.

Rebecca era uma menina muito legal, o que era bom em toda a
situação. Ambos concordaram que não era o que queriam. Ela queria ser
atriz, atuando na Broadway. O que não se encaixava nos planos de seu pai
também.
A única rebeldia que tinha feito em sua vida era trabalhar na sala
de emergência. As pessoas vinham de todas as esferas da vida. Nicholas
gostava de conhecer, conversar com elas e ajudá-las mais do que
simplesmente as tratar. Ele levava cartas para abrigos locais, abrigos para
mulheres maltratadas e centros de aconselhamento para problemas
diversos.
Um dia iria crescer uma espinha dorsal nele e dizer a seu pai que
ele não iria viver sua vida de acordo com o Dr. William Sheehan.
Um dia.

Nicholas teve que se corrigir.


Houve um ato de rebelião, a remoção da bala de um homem fora
do hospital, na privacidade e confidencialidade da casa de Maverick Brac. Foi
emocionante, sentiu-se como um agente secreto. Ele havia recusado
pagamento. Para Nicholas, era mais um dedo para seu pai.

Ele virou-se novamente, com medo de como sua vida era. Tinha
que dormir um pouco. Ele e Rebecca tinham que se encontrar com seus pais
no clube de campo mais tarde naquela noite.
Quem poderia ter programado um jantar depois de um plantão de
48 horas?

Dr. William Sheehan, é claro!

— Nicholas, meu querido. — Rebecca deu-lhe um beijo casto na


bochecha.
— Rebecca, linda como sempre. — Nicholas segurou a porta
aberta, deixando sua noiva sentar no banco do passageiro.

Nicholas acenou para o mordomo quando fez o caminho para o


carro e entrou.

Rebecca suspirou. — Finalmente, sozinhos.

— Eu sei. Se o seu mordomo viesse mais longe na minha bunda,


diria-me o que teríamos que almoçar.

Rebecca riu. — Então é verdade. Será que realmente temos que ir


para o clube de campo chato? Tenho bilhetes para ir ver uma peça no teatro.

— Nossos pais tiveram tempo de suas programações ocupadas


para jantar conosco. O mínimo que podemos fazer é participar. — Nicholas
usou sua voz alta, fazendo o melhor para soar como seu pai, sucedendo-la
também. Foi assustador.
— Eu sinto vontade de cortar os pulsos, ficar inconsciente e fugir
de meu pai. — Rebecca olhou pela janela.

— Ninguém disse que tínhamos de chegar a tempo, só aparecer —


. Nicholas mudou de marcha, em direção contrária ao clube de campo.

— Oh sim, eu gosto de seu pensamento. Talvez eu pudesse chegar


a uma boate. Lotes de homens bonitos para você e para mim.

— Trato feito. Vamos começar o jantar, em seguida fingir que o


seu ciclo menstrual começou simplesmente ou alguma coisa e nos tirar de lá
rapidamente.
— É chamado de período. — Rebecca revirou os olhos quando ela
cavou dentro de sua bolsa. — Homossexuais não podem ter esse direito de
falar.

— Doutor, Olá?

— Basta ir. Vamos chegar em menos de 20 minutos. — A


atmosfera no carro mudou muito, sentindo a febre de excitação por meio
deles se soltar e conseguir o que amavam, um homem bonito.

Nicholas relutantemente virou o carro em direção o clube de campo


e, em seguida, entregou as chaves ao manobrista. Entrou pelas portas de
vidro grandemente decorado e viu seu pai a algumas mesas mais além.
Rebecca e Nicholas foram nessa direção.

Eles pediram o jantar, Nicholas participou do conversa sobre


assuntos do hospital e depois ficou à espera de Rebecca para seu
desempenho.

Fiel à sua palavra: — Pai, algo errado com meu estômago. Eu


quero ir para casa. — Ela fez beicinho e colocou sua mão em seu abdome.

— Quais são seus sintomas?

— Cólicas, inchaço, dor no ovário, e uma dor de cabeça enorme.

— Eh, bem, é algo que sua mãe pode ajudar. Nicholas, você seria
gentil o suficiente para acompanhar minha filha para casa?
— Sim, senhor. — Nicholas lutou muito para não rir. Ele teve que
morder o interior de sua boca com a habilidade de atuação de Rebecca. Se
ele não soubesse que ela estava fingindo, acreditaria totalmente.

Rebecca fez o papel até que o clube estava fora de vista. — Agora
sim, vamos à festa. — Ela gritou.

Nicholas não conseguia parar de rir. Era tão diferente. Rebecca era
ótima de ter como amiga, não tão grande a ponto de ser uma namorada. Ela
não tinha a anatomia correta para sua preferência.

— Eu tenho que me trocar. — Rebecca abriu sua bolsa, deslizou


para fora as calças, puxou no banco de trás uma minissaia. Então
desabotoou a blusa e jogou-a de lado, antes de colocar uma blusinha
vermelha de lantejoulas. Seus sapatos de desenho sensíveis foram atirados
de lado, deixando salto alto no pé.

— Meu Deus, mulher, quão profundo é essa bolsa?

— Profundo o suficiente — . Ela riu. — Eu estava esperando você


desistir do jantar e estava pronta para isso. — Ele sorriu e levantou o saco
sem fundo.

— Qual é a nossa frase código? — Nicholas perguntou ao dirigir


na interestadual.

— “Este clube é ridículo”.

Nicholas balançou a cabeça. Ele havia inventado a frase para o


outro saber se alguém estava incomodando. Não que Nicholas não pudesse
lutar. Ele simplesmente não o faria.

Ele precisava das mãos para operar, e era muito difícil quando elas
estavam engessado ou numa tala. Se a frase era dita iam logo para fora.
Muitas vezes os homens tinham batido nele e não aceitado um não como
resposta. O que nem sempre terminava muito bem. Já houve um dedo
torcido, uma vez em uma luta, e seu pai quase teve um derrame. Nicholas
não estava preocupado com isso. O que importava era que ele não teria
permissão para realizar qualquer cirurgia, maior ou menor por causa disso.
Usar uma frase código era uma opção muito mais sábia.

Nicholas parou no estacionamento de uma boate. — Vamos, Nicky,


vamos dançar. — Rebecca estava fora do carro antes mesmo de estacionar.

— Devagar, Becky. — Nicholas riu. Ele manteve as chaves e


observou o prédio por um momento. Anônimos estavam em frente a entrada
lotada, todos procurando um bom momento.

Deve haver mais na vida do que isso. Ele era controlado por seu
pai e forçado a encontrar sexo sem sentido em casas noturnas.

Nicholas queria mais. Queria uma casa com um parceiro amoroso,


um trabalho onde pudesse ter tempo para conhecer não só o paciente, mas
a família também. Chamar pelo nome e conhecer sua história, sem olhar
para um gráfico.

— Eu preciso de uma noite de pau duro. Você não quer uma


também? — Rebecca riu quando entrou no clube.
Nicholas se juntou à multidão enquanto passava pela pista de
dança.
O lugar estava lotado e a vibrando. Este era um lugar que você
podia se perder, um lugar para deixar-se ir e esquecer sua vida traçada,
esquecendo-se que era filho do Dr. William Sheehan, embora se sentisse
como a pessoa mais solitária em um local cheio de corpos suados.

Dançou com abandono quando dançou com Rebecca, mas


vasculhava a multidão por um amante em potencial para a noite. Colocando
as mãos em seus ombros, Nicholas viu um cara quente sorrindo. — Eu acho
que eu marquei.

— Não é justo, eu notei, também. — Rebecca fez beicinho.

— Continue dançando assim e você vai, querida. — Nicholas deu-


lhe um tapinha na bunda quando o homem quente se aproximou mais . Ele
fechou os olhos enquanto o homem ficou atrás dele.

O sangue de Nicholas estava em chamas. O estranho balançou


para trás, agarrando seus quadris e puxando-o para trás sobre seu peito.
Rebecca movimentou, moendo sua buceta na coxa do
desconhecido.

— Desculpe querida. Eu só tenho olhos para ele. — A voz do


homem era profunda e convidativa. Nicholas ficou cheio de pensamentos de
imagens sujas de um pau duro na bunda dele. Podia não fazer sentido, mas
pelo menos era algo neste momento.
Rebecca jogou a cabeça para trás e riu. — Eu sei, mas se eu
continuar dançando assim, boa coisa virá.

O estranho sorriu. — Então, se funciona, sou seu escravo.

A cabeça de Nicholas caiu para trás em uma caixa sólida. O pau


duro pressionando contra sua bunda Ele queria largar as calças ali mesmo
na pista de dança. Tinha sido muito longo. Muito tempo desde que outro
homem foi dando-lhe o que ele desejava.

— Brent — O nome foi sussurrado em seu ouvido.

— Nicholas — Respondeu.

— Eu quero foder você, Nicholas. — Brent grunhiu em seu ouvido


quando ele agarrou seus quadris, puxando a bunda de Nicholas em seu pau
coberto pelo denim. Nicholas estava prestes a ejacular ali mesmo na pista
de dança. Tinha sido um tempo longo desde que fizera sexo. Com as horas
trabalhadas, era um milagre que houvesse algum.

— E eu quero que você me foda. — Nicholas entrelaçou os dedos


atrás do pescoço de Brent que balançava com a música, seu corpo
balançando de um lado para o outro. Ele podia sentir seu pau pressionando
duramente em sua bunda, e seu corpo tremia de antecipação, apertando seu
buraco na excitação do que estava por vir.

— Banheiro?

— Sim — Ele agarrou a mão de Brent, puxando-o no sentido de


ser fodido.
— E sua amiga? — Brent perguntou quando Nicholas foi ao
banheiro.
Nicholas riu. — Ela vai ficar bem até eu voltar. — Rebecca podia
parecer impotente, mas era muito longe disso. Qualquer um que pensasse
em brincar com ela iria se arrepender assim que o seu joelho letal se
aproximasse de sua virilha.

— Parece bom. — Brent seguiu Nicholas no banheiro, prendendo-


o na parede, logo que a porta fechou.

— Devagar, não seja bruto. — Brent empurrou Nicholas


novamente.

— Deixe ir. — Brent rosnou, olhando para a dúvida de Nicholas.

Nicholas balançou. Este foi um incidente isolado. O que importava


ele querer mais? Não haveria abraços depois. — Camisinha?

— Nós não precisamos de uma. Estou limpo — Nicholas empurrou


Brent.
— Claro que não, não estamos fazendo nada sem ela. — Nicholas
não só era conciênte, mas ele era médico e conhecia todos os problemas
que podem vazar do pênis de um homem quando esta sem proteção. Sem
chance no inferno. — Se eu soubesse que você não tinha, teria empurrado
umas no seu bolso.

O dispensador no banheiro masculino estava vazio, e nenhum deles


tinha uma. Talvez Rebecca tivesse.

— Deixe-me ir perguntar a minha amiga. Talvez ela tenha uma. —


Nicholas foi para a porta.

— Eu disse que não é uma necessidade. — Brent empurrou


Nicholas contra a parede. Ele teve que se afastar ou arriscar bater na
cerâmica feia amarela.

— Fique o inferno longe de mim. — Nicholas lutou, empurrando


suas costas para tirar as mãos de Brent, se esse era seu nome real. Que
porra! Um psicopata.

— Você sabe que você gosta de ser ao natural. Todos os homens


gays gostam. — Ele resmungou no ouvido de Nicholas.
— O psicólogo te disse isso? — Nicholas bateu cabeça duramente
no rosto de Brent. O homem soltou-o enquanto Nicholas tocou sua cabeça
dolorida. Oh, inferno, no filme parecia tão fácil de fazer. Ele tropeçou por
um momento, sentindo-se um pouco tonto. Agarrou o balcão, esperando que
não fosse desmaiar no chão do banheiro sujo.

— Você quebrou meu nariz, porra. — Brent estava olhando as


mãos com horror, o sangue espirrando em seu queixo e camisa. — Filho da
puta. — Ele rosnou quando levantou o braço para trás e bateu no nariz de
Nicholas.

Sua cabeça caiu para trás com o impacto. — Oh merda! —


Nicholas saltou ao redor. Seu rosto parecia que simplesmente explodiu. Qual
era as múltiplas lesões na cabeça? Ele se virou e abriu a torneira, jogando
jatos de água fria em seu rosto para parar o sangramento. Inclinando a
cabeça para trás, comprimiu o nariz.

— Desculpe, eu... uh... não tinha a intenção que as coisas


ficassem assim — disse Brent enquanto tentava se limpar, e estendia a
Nicholas um punhado de toalhas de papel.

Nicholas agarrou-as — O quê? — Manteve as toalhas de papel


molhado na face, e a dor de cabeça enorme para adicionar a seus
problemas.

Isso vai inchar. Não teria outra maneira de esconder isso.

— Eu me liguei na traição do meu parceiro de tempos. E acho que


eu tinha um peso em meus ombros, eu queria mesmo ir com alguém —
Brent disse colocando as mãos nos bolsos e olhando para o chão.

— Não é a maneira certa de lidar com as coisas. Você tentou me


estuprar.

A cabeça de Brent dobrou-se, o rosto pálido, a boca aberta .


Manchas de sangue apenas fizeram a sua carga mais dramática. — Oh, eu
fiz merda!

— Relaxe. Se prometer não fazer qualquer merda como essa mais


uma vez, não vou apresentar queixa. — Nicholas pegou um cartão de sua
carteira. — Aqui está o número de um conselheiro muito bom que pode
ajudá-lo nisso. — Ele empurrou sua carteira no bolso, segurando o cartão.

— Eu prometo, eu juro. — Brent apertou as mãos quando ele


pegou o cartão. — Por que você leva esses cartões?

Nicholas deu de ombros, lamentando que ele fizesse uma careta.


— Eu sou um médico. É o que eu faço.

Brent pigarreou, parecendo um pouco envergonhado de si mesmo.


— Eu realmente sinto. — Ele segurou o cartão de face para cima. —
Comprometo-me a ligar. Eu nunca fiz nada assim na minha vida. Eu sou um
contador, porra.

— Então nós vamos dançar porque temos narizes parecidos agora.


— Nicholas sabia que tinha de chegar em casa e colocar gelo sobre ele.
Foda-se, deixe o seu Pai gritar. Ele havia ajudado a alguém hoje à noite por
isso tornou-se um médico em primeiro lugar.

— Que diabos aconteceu com você, Nicky? — Rebecca ofegou


quando Nicholas se juntou a ela na pista de dança.

Nicholas olhou para Brent, que abaixou a cabeça. — Foi muito


bom.

Brent olhou para eles debaixo de seus cílios. Ele pareceu espantado
e grato quando um pequeno sorriso puxou em seus lábios. Nicholas deu-lhe
uma piscadela. — Eu prometo.

Nicholas perdeu a vontade de dançar e levou Brent para fora. Mais


uma vez a vontade de ter alguém para chamar de seu quando ele se
aproximou do que ele acreditava ser o carro de Brent.

Os dois se sentaram no capô, assistindo a boate da qual saíram. O


ar da noite estava quente e as estrelas estavam lá, muitas que você podia
ver na cidade. Nicholas observou as estrelas, mas com o tempo os
obstáculos o impediram de continuar. Eles devia ter ficado no clube mais do
que lembrava, perdendo a transição da noite para a manhã.
Por que não poderia a vida ser simples? Você cresce, vai para a
faculdade, consegue um diploma, e depois faz algo que realmente ama.
Como ele queria fazer? Nenhum dos pais para ficarem no caminho, sem
horas insuportavelmente longas de trabalho, apenas paz a cada minuto que
você está no trabalho.

— Um contador, hein? — Nicholas quebrou o silêncio.

Brent respirava de forma irregular, inclinou-se sobre o capô e


cruzou os dedos sobre o peito. Sim, mas não era algo que eu realmente
queria fazer. Seguir o meu pai, que seguiu seu pai e assim por diante.

Parecia que havia uma coisa em comum. Nicholas sabia o que


Brent sentia. No auge das expectativas de seus pais parecia roubar uma
parte de sua alma, quando não era o que queria.

— Eu conheci Henry há três anos. Ele foi o parceiro perfeito, pelo


menos aos meus olhos. — Brent encolheu os ombros. — Eu pensei que se
não estava feliz no trabalho, pelo menos eu poderia ser feliz em casa. O que
aconteceu me deixou sem rumo, nunca vi isso acontecer. Cheguei em casa
hoje cedo, eu sabia que algo estava errado quando as roupas estavam
espalhadas por toda a casa levando para o quarto, então os ouvi, ouvi os
gemidos...

Nicholas queria ir quando uma lágrima correu pelo rosto de Brent,


mas absteve-se. Podia ver a dor nos olhos de Brent. A luta estava
acontecendo, era tão grosseiro quanto desolador. Ainda não era desculpa
para o que ele fez, passar de vítima para fazer a outro, não era a solução.

— Eu não abri a porta. Eu sabia que tinha que fazê-lo, não poderia
conviver com o não saber. — Brent respirou fundo e, em seguida,
continuou. — Ali estavam, os membros em todas as partes, e Henry dando
seu traseiro. Ele nunca me deixou no topo, mas de repente é um inferior?
Mas que diabos?
Esse foi o pior pesadelo de qualquer pessoa, quando em um
relacionamento. — Eu não sei o que dizer Brent. — Henry era um idiota. —
Faça-me um favor e use o cartão que lhe dei. Eu sei que você acha que seu
mundo está caindo ao seu redor, mas ele ficará melhor. Eu não aconselho a
tentar um encontro neste momento. Apenas levar adiante com um novo
parceiro, não é justo para nenhum dos dois. — Nicholas puxou o ombro de
Brent, fazendo todo o possível para apoiar, para mostrar que alguém se
importava.

— Merda, eu não posso acreditar que eu estava errado sobre você.


Você provavelmente não quer colocar os olhos em mim novamente, mas se
eu conseguir a ajuda que preciso, for para o conselheiro, podemos talvez
sair algum dia?

Nicholas sabia que não podia. Brent tinha um longo caminho pela
frente. O ataque foi apenas parte de um problema mais profundo, e não
estava autorizado a se tornar uma parte disso. — Obtenha a ajuda que
precisa. Comprometo-me a verificar sobre você, ver como você está
fazendo.

— Eu acho que é tão bom quanto eu imaginei. Obrigado, Nicholas.

— Eu vou ver amanhã. Se você ainda não marcou uma consulta,


então eu vou prestar queixa. Eu sei que é um tratamento forçado, mas acho
que em longo prazo irá beneficiar-se com ele. — Nicholas buscou por
Rebecca na multidão que deixava o clube.

— Eu quero que você saiba que eu estou falando sério. — Brent


pegou sua carteira, tirou um cartão. — Aqui estão minhas informações. Se
eu não marcar a consulta, fica mais fácil para você me encontrar. — Brent
sorriu tristemente para ele antes de entrar em seu carro e ir embora.

Com o cartão na mão, Nicholas sentiu-se melhor. Brent estava em


um mundo de dor. Brent estava apenas esperando ir a algum lugar e dormir
fora de lá.

Nicholas pegou Rebecca que tinha parado e trocado de volta para


seu vestido conservador. Havia sido um inferno de uma noite. Ele apenas
balançou a cabeça quando um caminhão buzinou para Rebecca de sutiã
exposto. Ela era muito bonita. Se ele fosse hetero, tudo isso seria seu. Mas
vê-la fazer a sua rápida mudança não fez nada para ele.
— Nós poderíamos contar uma história. Diga a seu pai que fomos
abordados em uma farmácia, quando paramos para comprar remédios de
cólicas.

Nicholas pensou que a oferta era doce. — Eu não vou mentir. —


Ele ergueu a mão para silenciá-la. — Eu não vou dizer onde estávamos ou
que estava comigo, mas eu digo que foi uma luta. Faz-me sentir perigoso. —
Nicholas riu.

Rebecca balançou a cabeça. — É teu pescoço.

— Puxa, obrigado, querida! — Nicholas brincou quando ela saiu


rindo.

Respirando fundo, Nicholas virou o carro para fora do


estacionamento para a estrada principal. Esta noite não foi exatamente
como ele esperava. Em vez de ter relações sexuais, ele aconselhou e
interveio em uma vida. Sentiu-se bem em ajudar Brent, mas ainda estava
quente como o inferno.
Que noite!
Ao entrar em seu carro e ligar o motor para sair, Nicholas parou
ouvir seu telefone celular tocar.

Pressionou o botão de receber, sem olhar para o identificador de


chamadas. — Olá?

— Dr. Nicholas Sheehan?

Nicholas suspirou. Ele conhecia a voz. Nunca se esqueceria do


timbre profundo que requeria a atenção imediata e respeito.

— Olá Maverick Brac .

Capítulo Dois

— Como diabos eu cheguei a isso? — Jason perguntou quando


chupou o dedo. — Essa foi a segunda vez que eu perdi a unha. O que eu sei
sobre telhado?
— Você não deveria ter aberto a sua boca — reclamou Tank
quando se inclinou em seus calcanhares.

Jason jogou seus braços no ar. — Como é que você diz


voluntariamente a Maverick que o telhado está vazando? — Olhando para
baixo o polegar. Estava mais vermelho do que o inferno, mas felizmente era
um shifter e sabia que não haveria danos permanentes.

Tank revirou os olhos enquanto apontava para Jason. — Você viu.


Você conserta. Duh .

Esse lema era mais o louco do que nunca. Quem no seu perfeito
juízo diria a dois guerreiros para reparar um telhado só porque eles tinham
notado um vazamento? Jason acenou seu polegar a Tank para frente e para
trás. O maldito realmente estava machucado. — E como o fez se aliar a
isto? — Ele se perguntava quando ele pegou seu martelo no cinto de
ferramentas.

Tank olhou e apontou mais uma vez para Jason. — De pé junto a


sua boca grande — ele bufou.

— Uma impressão on-line de ‘Como corrigir o seu próprio teto’


não faz de nós profissionais. Porque ele não deveria contratar alguém? —
Jason cavou em seu cinto de ferramentas e reuniu um punhado de pregos.
Ele teria que encontrar uma maneira de colocá-los sem que metade deles
rolasse fora do telhado. Colocou alguns em ambos os joelhos. Bem, esse
não era a ideia mais inteligente, agora seus joelhos estavam machucados.

— Você sabe que Maverick não quer estranhos aqui com todos os
companheiros. — Viu quando Jason puxou Tank aproveitando da corda de
segurança que estava enrolado em torno do corpo enorme. Era
surpreendente que o fez tão grande. Tinha que ser seis vezes maior do que
um regular.

Jason tirou um lenço do bolso e enxugou o suor de seu rosto e


pescoço. O sol batia sobre eles, fazendo com que a pele vermelha de Jason
se ficasse brilhante.
Com a sua pele sentindo como se estivessem queimando no sol
quente e o polegar doendo como o inferno, ele estava completamente
irritado. — Eu poderia ter bloqueado todos eles no calabouço ou algo assim.

Tank revirou os olhos ao dar outra martelada. — Não temos um


calabouço, retardado — Tank pegou o prego e fincou o seguinte.

Jason ignorou. Estava quente como o inferno neste telhado, e tudo


que queria fazer era tirar a camisa e limpar o suor de seu corpo como uma
pessoa normal faria. O problema é que Jason não era normal. Seu corpo
estava coberto de cicatrizes de seus dias no bando sob o domínio do alfa
Jackson.

O agora falecido Alfa era um bastardo sádico. O louco batia com


um chicote de nove cordas cada vez que era desobedecido e, em seguida,
polvilhava uma pequena quantidade de prata nas feridas abertas para que
ele não pudesse se recuperar delas.

Seu corpo parecia que tinha sido passado por um moedor de carne.
Para piorar a situação, o novo Alfa, que havia desafiado Jackson e ganhado,
havia mandado Jason para Maverick, como roupa intima de ontem.

Parecia que no fundo ninguém queria o patinho feio. O que estava


tudo bem para ele. Não precisava de ninguém de qualquer maneira.

— Você quer prestar atenção ao que você está fazendo antes de


ambos os traseiros caiam e quebremos numerosos ossos? Curar dói como
uma cadela — falou Tank .

Ele tinha estado tão profundamente em seus pensamentos que não


tinha percebido para o quão perto da borda tinha se afastado. Pegando a
corda de segurança, Jason puxou até onde ele estava trabalhando.

Jason levantou seu martelo para bater o prego seguinte, e ele voou
de sua mão. Viu-o bater no telhado, para baixo, e então cair sobre a borda.
Jason rastejou até a borda, olhando para se certificar de que não tinha
batido em ninguém.

— Ei, cuidado — gritou Tank.


— Eu acho que eu acabei então. — Jason deu de ombros
enquanto ele engatinhava em direção ao lobo. — A menos que você tem um
martelo extra?

Tank olhou por um momento e depois sorriu. — Não, eu acho que


acabamos.

— Então nós saímos desse calor maldito. — Jason soltou seu cinto
de ferramentas e deixou-a cair no telhado com todos os suprimentos.

— Se lhe dissesse que eu tenho medo de altura? — Ele olhou ao


longo da borda e para Tank e estremeceu.

— Você chegou aqui e trabalhou metade de um dia e agora me diz


isso? — Jason perguntou enquanto eles reuniam os suprimentos e
ferramentas, fazendo todo o possível para fazê-los ficar em uma pilha sem
rolar para fora da borda. Eles deveriam ter trazido um balde.

— A escalada é a parte assustadora. — Os olhos de Tank estavam


presos à beira novamente.

— Você está amarrado, sem risco de queda. — Jason subiu as


escadas, depois olhou para Tank. — Eu vou primeiro. Dessa forma, se você
cair e levar metade do teto com você, eu já estarei no chão. — Ele fez sua
descida antes que Tank pudesse dizer qualquer outra coisa.

Tank era seu amigo. Seu companheiro, George, era o seu outro
amigo. Embora Jason vivesse em uma casa cheia de pessoas, sempre ficava
sozinho. Era um lobo cinzento que vivia entre pessoas bonitas e isso
perturbava o inferno fora dele. Mais do que devia. Era um lembrete
constante do que não era e nunca teria. Um companheiro. Quem iria querer
alguém tão feio ou quebrado, como era?

— Segure a escada — gritou Tank do telhado.

— Eu juro que é melhor não cair. Mesmo um shifter, não me


recuperaria se sua bunda gorda caisse quebrando todos os ossos do meu
corpo — Jason gritou de volta para ele. Tank estava longe de ser gordo. Ele
tinha mais de trezentos quilos de puro músculo, mas a queda do guerreiro
poderia ser fatal.
— Cale-se e segure-a! — Tank reclamou quando ele começou a
cair.

Jason firmou a mão, certificando-se que os pé estavam firmemente


plantados no chão. Por que Maverick não usou um andaime? Teria sido mais
seguro do que uma escada de extensão. Especialmente levando em conta a
em grande escala de Tank.

— Obrigado. — Tank deu um tapa no ombro dele quando colocou


seus pés firmemente no chão. Jason quase caiu com o tapa.

Jason olhou para a escada e depois voltou para Tank. — Você acha
que devo mover a escada?
Tank acenou. — Não, quem vai mexer com ela?

De alguma forma Jason duvidava das palavras de Tank. Os


companheiros estavam sempre em algo, e uma escada do lado da casa seria
uma grande tentação, especialmente para o companheiro do Alfa. Cecil tinha
um jeito de causar problemas, mesmo quando ele estava sentado.

— Ok — Jason encolheu os ombros enquanto seguia Tank pra


casa. O que ele precisava agora era um banho para remover a sujeira que
ele sentia cobrindo seu corpo.

Ambos fizeram o seu caminho para cima, apenas para serem


aparados por um grupo parado na frente da porta de Melonee. Ela era a
garota humana que vivia aqui. Jason não interagia com ela, mas ela ainda
era bonita como um botão. Ele não queria assustá-la com cicatrizes, então
ele mantinha distância dela.

— Por que todos os pontos vermelho? — Maverick perguntou da


porta. Ele parecia aterrorizado para entrar no quarto.

Tangee, irmão de Melonee encolheu os ombros. — Talvez catapora


ou sarampo, com certeza algum dos dois. Ela teve as outras.

— É por isso que você está coçando por toda parte? — Maverick
deu um passo no quarto quando ela gemeu, mas depois recuou. — Ela é
contagiosa?
Tangee revirou os olhos. — Você não pode pegar doenças
humanas, lembra?

— Chamaremos um médico humano, qual era seu nome? —


Jason viu Maverick tocar seu queixo em concentração antes de estalar os
dedos. — Dr. Nicholas Sheehan — Melonee parecia mal e Maverick
estremeceu. — Não se preocupe, vou chamá-lo. — O Alfa despencou pelas
escadas.

— Covarde — Tangee riu enquanto caminhava para o quarto de


sua irmã.

— O que é catapora e sarampo? — Jason perguntou ao guerreiro


Remi que estava de pé fora da porta do quarto com todos os outros.

— Não faço ideia — O guerreiro balançou a cabeça enquanto


olhava para o quarto.

— É algo que as crianças humanas têm. Bolas pequenas que são


vermelhas, você arranhar sua pele até cair, sua mãe coloca algumas coisas
rosa sobre elas, e então vai embora. — Drew, o companheiro de Remi
respondeu a questão de Jason.

— Sua pele cai? — Jason ficou horrorizado. Uma imagem da


menina de sete anos sem pele era nojenta. Os seres humanos eram
criaturas estranhas.

— Não literalmente. Só parece. Alguém tem que saber se os


outros companheiros humanos tiveram. Aqueles que não tiveram poderiam
pegar, e pode ser fatal para os adultos. — Remi olhou Drew e Jason como
se eles fossem fugir.

— Nenhum de vocês pode ter, acredite. Vocês são imunes a


doenças humanas — disse Remi a seu companheiro.

Jason não tinha tanta certeza do que Remi disse. Não estava
tomando nenhum risco de que sua pele caísse. — É contagiosa? — Jason
gostava cada vez menos disto.

— Não em lobos, só em seres humanos. — Drew revirou os olhos


e levantou as mãos no ar. — Vou chamar minha mãe para ver se eu já tive.
— Você não pode pegar isso — disse Remi, mas Drew não
tomou conhecimento.

Jason olhou para trás no quarto.


A menina estava chorando, enquanto seu irmão tentava fazer parar
de coçar a pele. A imagem ainda era grave. Embora ele odiasse sua pele
marcada com uma paixão, era preferível a pele nenhuma. Apesar de Drew
dizer que era uma figura de linguagem, a imagem atormentava a mente de
Jason.

Ele sabia muito pouco sobre os seres humanos. Embora houvesse


seres humanos na sua antiga Matilha, Jason nunca se misturou.

Até que ele veio apara cá não havia necessidade dele descobrir.
Agora ele era ignorante como o inferno quando se tratava de seres
humanos. George tentou ensinar, mas não havia muito a aprender.

— O médico está chegando — gritou Maverick pra cima.

— Desculpe, eu não posso ouvir. Por que não vem e me diz? —


Tangee gritou.

— Sem chance. Boa tentativa, porém, — Maverick gritou de volta


enquanto ele ria.

Confuso na conversa, Jason foi deixado sozinho. É provável que


alguém o achasse estúpido se pedisse para explicá-lo. Seu pai o tinha
mantido longe ao crescer, então o Alfa Jackson fez o mesmo quando era um
soldado, de modo que coisas que as pessoas todos os dias dão por certo se
perdem para ele.

Infelizmente, inclusive seu humor. Seu pai tinha sido incansável na


sua educação, e o alfa Jackson tinha sido cruel além da imaginação. Não
havia realmente humor. Nunca houve uma chance para isso em sua vida.

— Minha mãe disse para conseguir alguma loção de calamina, —


Drew gritou para Maverick.

— Euvou ! — Maverick gritou para cima e, em seguida, saiu


correndo pela porta da frente.

— Covarde — Drew riu enquanto caminhava para o quarto da


menina.
— Você não vai pegá-la? — Jason perguntou a Drew.

— Não, minha mãe disse que eu já tive. — O companheiro


ajudou Tangee a deter sua irmã de destruir sua pele.

— Ninguém ouve o que diabos eu estou dizendo? — Queixou-se


Remi. — Ninguém pode pegá-la.

Jason balançou a cabeça. Nunca entendia os humanos.

— Eu vou encontrar uma parede com quem conversar. — Remi


desviou o olhar frustrado, com alguns guerreiros, deixando Jason e Tank
olhando para o seu quarto.
— Pensa que você pode pegá-la? — Tank disse e ele recuou.

— Não tenho certeza. Remi disse que não deveríamos ser capazes
de fazer. — apesar d que Remi pensava, Jason achou uma ideia muito boa se
manter afastado. Ele olhou por cima do ombro quando Maverick parou no
topo da escadaria, jogou um saco de papel em Jason, em seguida,
desapareceu.

Jason abriu-o então e tirou seu conteúdo. Uma garrafa rosa. O que
ele devia fazer com ela?

— É para Melonee — Tank apontou no quarto.

— Tem que beber? — Ele virou mais a garrafa, lendo o verso.

— Eu não tenho certeza, vamos tentar dar-lhe um copo de suco


para mascarar o sabor? Vi Tangee fazer isso quando ele teve que tomar
medicamentos para a tosse uma vez. — Tank olhou por cima do ombro para
a garrafa.

— Aqui diz para esfregá-la com ela. — Jason destacou a letra


pequena.

Tanque recuou, acenando com as mãos ante ele. — Você vai


fazer?

— Eu pensei que você fosse. — Jason tentou colocar a garrafa na


mão de Tank. Ele não ia a lugar nenhum perto dela. Não importava que
Remi dissesse que não poderiam pegá-la. Imagem de sua pele saindo o fez
colocar a garrafa na mão de Tank.
— Na..não... Não estou conseguindo isso. Drew disse que ela
poderia matar os adultos — Tank jogou na mão de Jason à distância.

— Então por que você está tentando enviar-me lá? — Jason


sabia que era o patinho feio, mas porra, o guerreiro estava tentando matá-
lo.

Tank sorriu para Jason. — Dê a Tangee.

— Ainda está me enviando para lá — Jason murmurou.

— Jogue-o. — Tank fez um movimento de arremesso com o


braço.

As sobrancelhas de Jason fez uma linha. — E se acerto a menina?

— Mire em Drew. Ele é teimoso. — Tank riu.

Que diabos isso significa? — Uh, Drew ? Recebemos uma garrafa


de uma coisa rosa aqui — chamou Jason de fora do quarto.

— Medroso — Tank riu.

Jason bufou. — Como se você não tivesse — Claro que eu estava


com medo de minha pele cair, mas realmente não poderia acontecer.

— Obrigado. — Drew pegou a garrafa de Jason. Ele limpou na


camisa a mão que tocou Drew. Hei, as mãos de Drew estavam nas feridas,
por isso Jason não se arriscou.

Maverick foi mais uma vez no degrau mais alto, apontando para
eles. — Ela está lá. — Maverick desapareceu novamente.
Jason olhou para o homem mais bonito do planeta. O adônis
desculpou-se quando ele passou por ele e Tank e foi para o quarto de
Melonee.

A cabeça de Jason nadou, enquanto olhava para a criatura


magnífica. Sua beleza era incomparável. Jason queria rodar no cheiro do
homem, uivar para a lua, e fazer obras-primas de pintura em homenagem à
beleza do homem.
— Você está bem? — Tank perguntou, acenando com a mão na
frente do rosto de Jason.

Jason ignorou, apoiando-se mais na porta do quarto. Tinha Deus


criado algo mais espetacular? O seu coração bateu mais rápido no peito,
enquanto observava o belo Adônis sentado ao lado de Melonee na cama.

Jason não conseguia tirar os olhos dele. Ele tinha um curativo no


nariz. Jason sentiu uma onda de raiva dentro dele. Quem diabos iria
estragar um rosto tão bonito?

Ele baixou os olhos quando o homem olhou por cima do ombro


para Jason. As mãos de Jason cravaram na moldura da porta, impedindo a
entrada e parecendo ridículo.

Por que alguém tão piedoso como este homem iria querer um
patinho feio como ele?

Ele olhou para baixo quando ela chorou. Adônis tinha uma agulha
na mão, e empurrou em seu braço. Jason viu o tubo transparente e no final
ele ficou vermelho. O homem retirou o braço e segurou.
A bela criatura não poderia estar lá.
Ele poderia apanha-lo, e ele era um adulto.
Ele ia morrer.
Jason entrou no quarto, agarrando o homem pelos ombros e
puxando-o para o corredor.

— O que você está fazendo? — Tank perguntou em choque, a


boca aberta enquanto observava Jason.

— Eu o salvei. Ele poderia morrer. — Jason empurrou o homem


para trás dele, chegando ao quarto da criança e fechou a porta em seguida,
de pé atrás dela e o mais longe das manchas vermelhas contagiosas da pele
humana. Não havia nenhuma maneira que qualquer contato pudesse cair no
homem mais bonito que já tinha posto os olhos.

— Mas ele é o médico. É seu trabalho arriscar sua vida —


argumentou Tank.

— Claro que não, isso não acontece. — Jason resmungou. Não


havia nenhuma maneira que este homem bonito com um nariz machucado
fosse morrer. Jason pensou que ele estava ficando louco. O que diabo
acontecia? O tipo de odor o estava deixando enlouquecido. O homem estava
com punho agarrando sua camisa nas mãos. Algo no fundo dele gostou da
sensação, a sensação de que estava protegendo o homem.

— Problemas? — perguntou Maverick do degrau mais alto.

— Jason tirou o médico do quarto de Melonee, disse que ele


poderia morrer. — Tank apontou o dedo pra Jason como um menino de
fofocas.
— Drew disse que adultos humanos poderiam morrer por causa
disso, — Jason argumentou. — E esse homem não deve arriscar sua vida.

— Humano ? — perguntou uma voz atrás dele. Jason baixou a


cabeça e fechou os olhos. Oh merda, estava em apuros agora. Ele abriu os
olhos e olhou para Maverick.

— Jason? — Maverick inclinando a cabeça, seus olhos o


interrogando.

Jason empurrou o homem de volta, com medo de que ele


prejudicaria o Alfa, agora que ele tinha deixado o gato fora do saco. Ele
lutaria com o grande lobo até à morte se pensasse que ele iria tocar um fio
de cabelo na cabeça do homem bonito.

— Precisamos conversar — Maverick falou baixinho.

Jason não tinha certeza se ele poderia interpretar a voz baixa como
raiva ou preocupação do alfa. Tudo o que sabia era que ele não poderia
deixar nenhum mal vir ao homem por trás dele, o homem que tinha a sua
proteção. Seus dedos ainda cavaram na camisa de Jason, lembrando-lhe que
ele era um protetor.

A raiva o rasgou quando ele se transformou, rosnando para


Maverick ficar longe.

— Você perdeu sua mente de merda? — Tank gritou, mas Jason


estava zangado demais para ouvir. Ele tinha que tirar o homem dali. Chegar
com segurança fora da matilha de lobos madeira. Ele iria morrer antes de
deixar qualquer um deles machucar o homem.
— Tank, não — disse Maverick. — Eu acho que sei o que está
acontecendo.
— Por favor, diga-me antes de ter que matar esse imbecil por
ameaçá-lo. — Tank rosnou.

— Ah, sim, eu me pergunto, também — O estranho levantou a


mão.

— Desculpe doc. Não era minha intenção que isso acontecesse —


Maverick desculpou-se, mas manteve distância.

Tangee abriu a porta, gritou ao ver o que acontecia, e depois a


fechou.

Mais guerreiros lentamente subiram as escadas, e alguns vieram


atrás de Jason. Ele estalou e rosnou, puxando sua boca novamente com
suas orelhas achatadas.
Uma mão surgiu na sua pele alisando-o. Era o humano. Jason não
poderia virar-se para reconhecê-lo. Ele tinha que proteger, mas a mão era
reconfortante.

Seus sentidos ganharam vida com o toque.


Ele se sentiu tonto, quando os dedos apertavam em sua pele.
Jason não sabia o que estava acontecendo, mas ninguém ficava perto do
homem.
— Atrás! — Maverick advertiu às sentinelas atrás do lobo
cinzento. A linguagem do corpo do lobo estava dizendo a Maverick que Jason
defenderia o humano até o fim.

— Que diabos está acontecendo? — Gritou o Comandante Hawk,


mas ele não escutou.

— Jason, acalme-se. Só quero falar. Ninguém vai machucar seu


companheiro. — Maverick se encolheu quando um suspiro coletivo soou.

— Companheiro — perguntou o médico. — Como ele é meu


companheiro? Companheiro do lobo?

Maverick balançou a cabeça, mas não tirou os olhos de Jason. Ele


era mortal agora. Jason atacaria qualquer um que trouxesse dano ao
médico.

— Por que ele acha que seu companheiro está em perigo? —


Hawk perguntou.

— Porque nós deixamos passar a palavra humano, e doc pegou, e


pensou que seria prejudicial ao humano por causa disso. — Para Maverick
era necessário conseguir o lobo cinzento calmo. Se Maverick saltasse ao
redor, todo o bando desceria com ele, apesar de sua advertência.

Infelizmente, Maverick não sabia muito sobre Jason. O sentinela


tinha se guardado para si mesmo, nunca participando das conversas
voluntárias ou dizendo algo sobre si mesmo. Ele sabia que Jason não
prejudicaria ninguém a menos que houvesse uma razão, e defender seu
companheiro de uma ameaça, seja real ou não, era a mãe de todas as
razões.

— Você confia que ele não irá fazer-te mal? — Maverick teve uma
ideia.

— Eu acho que sim. Ele parece estar fazendo um bom trabalho


defendendo a mim neste momento — respondeu o médico.

Maverick viu como o médico passou os dedos através da pele de


Jason. O lobo cinza se inclinou sobre ela, mas ainda assim manteve sua
posição. Era um bom sinal.

— Chega atrás de você e abra a porta do quarto. Caminhe de volta


para que Jason o siga. Fechou assim que ambos estiverem dentro —
Maverick engasgou quando o companheiro Keata, virou a no canto na forma
de tigre. O guerreiro Cody era capaz de matar Jason para defender seu
companheiro. Isso estava ficando feio rápido.

O médico deve ter lido a face de Maverick. Ele empurrou a porta se


abriu e puxou o lobo, fechando-os do lado de dentro.

— Keata, você não devia estar aqui. — Cody caiu de joelhos


enquanto esfregava a pele do seu companheiro.

Maverick só poderia ser grato que deste bando de psicóticos pelo


menos um se salvasse, Jason. Ele acreditava honestamente que Jason não
teria prejudicado o tigre, o tigre, especialmente sendo tão pequeno, mas
Cody não poderia.
— E agora? — Hawk perguntou.

— Agora nós esperamos o melhor .

Capítulo Três

Nicholas deve ter sofrido a noite longa mais do que se pensou


inicialmente. Depois que ele acordasse, ele mandaria fazer uma tomografia
computadorizada nele.

Ele viu o lobo no assento estofado da janela em que ele pulou,


apenas o observando.

— Uh huh, companheiro? — Menino, seu pai vai adorar isto. Isso


sem falar nas pequenas notícias paranormais. Nicholas estava longe de ser
estúpido. Capturou a essência da conversa. Não era um especialista em
lobos, mas sabia que copularam para a vida. Isso era muito surreal.

— Você pode fazer o que você fez e reverter-se num ser humano?
É um pouco difícil ter uma conversa em monólogo. — Nicholas viu quando o
lobo saltou do acolchoado para ele e empurrou a cabeça na perna de
Nicholas, virando-o.
— Oh, você não quer que eu veja. Uh, tudo bem.

Esperou um momento e então o tom de voz mais profunda puxou


algo profundo dentro dele quando o lobo falou.
— Obrigado. Você pode virar-se.

A pele de Nicholas se misturou à voz grave, no timbre rico. O


homem podia fazer milhões se tentar trabalhar em uma das operadoras de
sexo por telefone. Nicholas tinha a visão de um homem que chamava seus
instintos mais básicos. Gostava dos homens de aparência rude, e Jason era
o homem mais forte que tinha posto os olhos.

Jason estava de volta no assento da janela, com um cobertor azul


enrolado em volta dos ombros. Seu cabelo era da cor castanha que caíam
em ondas até o ombro. Uma cicatriz percorria de sua têmpora direita até o
queixo e olhos grandes cor de chocolate olharam-no cautelosamente e
curioso.
— Se você não está nu sob o cobertor, está? — Nicholas brincou,
sentado no tapete, recostou-se contra a porta e puxou as pernas contra o
peito. Eu poderia ficar aqui o dia inteiro olhando para o belo homem.

Jason concordou. Bem, não era grande em falar. Um homem


taciturno. — Eu sou um médico. Eu conheço como a anatomia masculina se
parece. E não prometo a babar, se você me mostrar a sua.

Um rosnado baixo soou na sala. — Você não devia olhar para


outros homens.

Ah, certo. Esta situação e a conversa pertenciama ao “Além da


imaginbação”. — Eu faço profissionalmente.

— Assim como uma prostituta? — Jason rosnou forte.

— Não em tudo. Não sei... como um médico? As pessoas pagam-


me para... Bem, não uma boa maneira de explicá-lo. Eu curo as pessoas, ou
tento.

— Como um lobo médico?

Nicholas coçou o pescoço, confuso como o inferno. — Eu não sei


sobre o lobo, mas eu sou um médico.

— Por que se coça? Se machucou ? — Jason se inclinou para


frente, os olhos cheios de alarme. Isto não podia ser real. Não tinha como
um homem bonito como esse cara estar interessado nele, um lobo com tudo
isso. Bem, a parte do lobo era um pouco estranha, mas cada um tinha seu
jeito.

— Não, apenas um hábito nervoso que eu tenho. Eu já coçava a


pele... Quando eu era pequeno.— Nicholas viu Jason inclinar-se para trás,
puxar o cobertor apertado em torno dele. O cara não podia ser modesto.
Tinha que estar escondendo algo. Nicholas colocou os braços sobre os
joelhos. — Era realmente um tigre que eu vi no corredor?

Mais uma vez, Jason apenas balançou a cabeça. Nicholas não


achava que ele iria receber uma resposta, mas Jason recuou, virou a cabeça
em direção à janela e falou. — Kyoshi e Keata, dois dos companheiros aqui,
foram sequestrados por seres humanos … Tomados do Japão e trazidos aos
Estados Unidos para serem usado para o sexo. Um humano
chamado Paul ajudou a escondê-los até que o guerreiro Stormy saiu para
ajudá-los e trazê-los aqui. — Jason parou, e Nicholas, viu como um olhar
distante cruzou o rosto de Jason. — Kyoshi é companheiro de Stormy. Keata
é de Cody. Ele não teria te machucado.

— Não pensei que teria — Havia algo em Jason que chamava a


proteção de Nicholas. Embora o homem fosse pelo menos muitos
centímetros mais alto do que ele e construído como uma casa de tijolos
parecia pequeno e vulnerável neste momento.

— Eles não haviam se transformado. Quando eles acasalaram, o


gene da mudança se manifestou e eles se transformaram em shifter tigres.
Eles nem sequer sabiam que eles o tinham. — Jason olhou para a noite,
falando como se lembrando de algo, em vez de dar uma explicação para
Nicholas.

— O que quer dizer com acasalaram? — Agora soava


interessante. Se sexo estava envolvido, ele dava tudo para conseguir um
pedaço disso. A língua de Nicholas já estava formigando no pensamento de
lamber Jason da cabeça aos pés.

Jason cerrou os maxilares quando ele balançou a cabeça, sem


olhar para Nicholas nem uma vez. — Nada.

Desmancha-prazeres. — Eu posso chegar mais perto? — Nicholas


sentiu a necessidade de estar mais próximo ao toque, e ter o homem em
seus braços. Ele se perguntou se era mesmo seu companheiro, mas sabia
que era mais do que isso. Nicholas sabia em seu coração que Jason era o
homem para vir para casa, para rir e para compartilhar sua vida. Ele faria o
companheiro perfeito.

Jason virou a cabeça, estudando Nicholas. — Por quê?

Nicholas deu de ombros. — Eu não gosto de falar alto através do


quarto. — Jason olhouy a porta, em seguida, olhou para ele, a ansiedade
escrita sobre ele.

— Sim, venha aqui — disse Jason, como se um exército invadiria a


qualquer momento.
Jason se afastou de Nicholas quando ele se aproximou, novamente
apertando o cobertor em torno de si. Ele se sentou ao lado oposto da janela,
se sentindo melhor agora que estava mais perto. O homem tinha os olhos
castanhos mais impressionantes que Nicholas já tinha visto. Não
impressionante e Hollywoodiana como os outros homens da casa pareciam
ter, mas havia uma qualidade que atraiu a resistencia de Nicholas e fez seu
pau ficar duro.

— Por que está me olhando? — Jason perguntou defensivamente.

— Você tem olhos lindos. — Podia sentir a sua face ficar vermelha
da confissão.

Nicholas ficou lá, estudando o rosto de Jason. O homem parecia


surpreso com o elogio. Por quê? Sua beleza morena estava transformando
Nicholas. Sem dúvida, o homem sabia o quanto era bom? — Meu nome é
Nicholas. Eu só percebi que não tinha dito isso ainda.

— Eu pensei que você fosse o médico?

Nicholas não podia entender como Jason era tão ... tão ... Qual
era a palavra que estava procurando? Será que ele vivia em uma caverna?
Debaixo de uma pedra? — Isso é o que sou não quem eu sou.

— Fiquei na fazenda muito, não saio muito. Perdoe-me, Nicholas.


— Jason sorriu com força, mas seus olhos mostraram a Nicholas medo e
curiosidade.

Nicholas puxou as pernas de volta ao seu peito. — Eu sei o que


você quer dizer. Eu praticamente vivo nesse maldito hospital. Parece que eu
nunca saio.

— Você vai às casas dos humanos como os médicos lobos visitam


as casas da matilha?

Nicholas balançou a cabeça. — Eu gostaria. Isso é o que o hospital


é feito. As pessoas doentes vão lá e tentam curar. — Como diabos este
homem bonito era tão ingênuo? Nicholas sabia que havia todos os tipos de
pessoas em todas as esferas da vida, mas tinha que ter uma explicação de
como este homem era inocente do mundo e como funcionava. Não havia
ninguém que ignorasse os humanos... Talvez isso explicava tudo. Jason era
um lobo. Talvez ele não tivesse se misturado com os humanos no seu
mundo.

— Oh — Jason parecia envergonhado e com os olhos abatidos.

Nicholas queria mudar de assunto. Ele não gostava de Jason


desconfortável. — Como você pode se transformar?

Jason mordeu o lábio inferior. — Eu não posso dizer. — Nicholas


fechou os olhos. — E você não pode dizer a alguém o que você sabe sobre
nós.

— Maverick confia em mim. Nunca traí isso. Eu não te trairia. — E


Nicholas não o faria. Alguma coisa estava acontecendo aqui, alguma coisa
entre ele e o lobo que não podia entender, mas o pensamento de traí-lo
revirou o estômago de Nicholas.

— Isso é bom. — Jason concordou, e por alguma razão Nicholas


estava feliz.
Seu telefone celular estava interrompendo seu tempo feliz.
Nicholas tirou do bolso e verificou o identificador de chamadas. Seu pai.
Alguém que não falaria agora. Ele tocou a tecla, silenciou-o e voltou para
suas calças. Jason assistiu todos os seus movimentos

— Meu pai. Alguém com quem nunca anseio falar — , Nicholas


esclareceu quando ele leu a suspeita nos olhos de Jason. Por alguma razão
ele não gostava disso. Ele queria que o lobo confiasse nele. — Tenta cuidar
da minha vida. Ele sempre o fez. — Agora Nicholas viu-se olhando para a
noite. Por que seu pai não o deixa só e o permite viver a vida que ele quer?

— Meu pai fez o mesmo, então o meu Alfa, e o Alfa que ganhou o
desafio e agora Maverick. Não acho que ninguém espera que eu tome a
decisão certa. — Jason soou amargo e ressentido. Nicholas sentia da
mesma maneira com seu próprio pai. Jason viu quando mudou um pouco,
empurrando o cobertor sobre os ombros novamente.
Nicholas sorriu. — Parece que nossas vidas são mais parecidas do
que pensávamos.

Jason concordou. — Parece que dessa maneira, sim. — Jason o


esticar o pé, e colocar seus sapatos novamente.

— Eu tenho que levar o sangue para o laboratório. Ela tem


catapora, mas eu vi algo desconhecido quando examinei seus olhos. —
Nicholas saltou para trás quando Jason se levantou num salto.

— Você vai embora? — a Voz de Jason soou tensa e em pânico.

— Eu vou voltar, Jason. Eu prometo. — Nicholas colocou a mão


sobre a colcha, tocando o braço forte. A necessidade que o levava a estar
perto desse homem estava ameaçando desfazer sua sanidade. Não
conseguia entender e não importava neste momento. Tudo o que queria era
ir sob o cobertor e explorar cada centímetro daquele homem robusto,
bonito.

Jason engoliu. — Quando?

— Em breve. Meu turno começa hoje à noite. Eu tenho que


trabalhar 48 horas, mas prometo voltar aqui quando acabar. — A ideia de
deixar Jason estava fazendo doer o peito de Nicholas. Não havia razão para
se sentir desta forma com um homem que acabara de conhecer, mas um
sentimento de pertencer estava estabelecido dentro dele.

— Dois dias? — Jason soou tão abatido que arrancou o coração de


Nicholas.

— Eu prometo, eu vou voltar. — Nicholas inclinou-se, colocando


as mãos sobre os ombros fortes de Jason, e beijou o lobo. Jason engasgou,
congelou e mergulhou sua língua dentro de Nicholas. Ele se aproveitou da
baixa defesa de Jason para explorar a boca, mas o lobo o espantou com os
braços em volta de Nicholas, puxando-o, devorando-o como um homem
faminto. Nicholas pensou que ele ia ficar sem ar em breve.
Nicholas tirou o cobertor de lado, tendo em carne quente sob seus
dedos e abrindo a boca mais. Jason agarrou seus cabelos, jogou a cabeça
para trás e lambeu o pescoço de Nicholas. Nicholas queixou-se, suas mãos
correndo sobre as costas de Jason quando o lobo puxou ainda mais. Ele
tinha adivinhado corretamente. O lobo estava gloriosamente nu, robusto,
saboroso e viril. Sentiu a ereção de Jason espetar no estômago e desejou-
lhe pressionado contra sua bunda em seu lugar. A necessidade de ser
amado, estar com alguém que não se importava quem ele era, comeu
Nicholas.
Nicholas congelou quando sentiu a pele levantada em suas mãos,
cicatrizes múltiplas. Como na terra um homem tão bonito e tão marcado?
Ele gemeu quando Jason empurrou-o para trás, gritando com ele para sair e
rapidamente pegou o cobertor e protegeu seu corpo, mas não antes de
Nicholas ver as cicatrizes horríveis que o cortavam em todas as direções
possíveis.

— Fora, agora! — Jason gemeu.

— Eu não quero ir. — Nicholas gritou enquanto tentava alcançar o


lobo, mas Jason empurrou-o para trás. Isso não podia estar acontecendo.
Não se importava com cicatrizes. Ele queria o lobo. A única pessoa que o fez
se sentir inteiro e amado. Nicholas estava desesperado para senti-lo perto
outra vez. Para sentir os braços fortes em volta dele.

Maverick irrompeu no quarto, tomou Nicholas por trás e foi saindo.

— Maverick, eu não vou... — gritou Nicholas e virou-se para Jason


e implorou, enquanto o tirava do quarto. Tentou libertar-se, lutou para voltar
ao homem que Nicholas queria, mas o homem era muito forte. Ele não
queria deixar Jason. — Por favor, não.

— Por enquanto, você tem que fazê-lo — Maverick olhou em seus


olhos, enchendo-se de tristeza.
Nicholas sabia que não ia ganhar. Que seria forçado a ficar longe.
Tudo nele queria pegar Jason e nunca o deixar ir. — Jason — gritou Nicholas
para ir para o lobo, tentando mais uma vez se libertar.

— Sai agora! — Jason gritou ao redor de Maverick.

Nicholas curvou a cabeça enquanto ele foi escoltado do quarto. Seu


lobo não o queria lá, e ele não ia forçar ninguém. Seu coração estava
quebrado, formando um nó na garganta quando engolia, virou-se e olhou
Jason em seus olhos. — Eu estarei de volta, como prometido — disse ele
calmamente.

— Não — Jason soou tão derrotado, como se ele estivesse


realmente dizendo adeus. Nicholas estaria de volta, não importava o que
disse o lobo.

Maverick se recostou na cadeira, se sentindo como um merda total


por deixar Nicholas ir. Ele pegou o telefone e discou para o Alfa da matilha
leste. — Zeus é Maverick. Preciso saber sobre Jason — . Maverick ouviu um
suspiro do outro lado.

— Eu sabia que este telefonema viria no tempo. O que ele fez?

— Ele encontrou o seu companheiro, mas está tendo uma reação


negativa a ele. — Maverick tinha saído a proteção do quarto de Melonee,
enquanto Jason sentou-se ao lado com o seu companheiro. Ele ouviu os
gritos e a discussão. Abuso de companheiro era algo que não iria tolerar. Ele
ficou surpreso ao ver Nicholas lutar tão duro para manter o lobo cinzento
quando Jason ordenou a seu companheiro ficasse longe.

— Até onde eu sei seu pai nunca o deixou sair de casa. Ele viveu
isolado, sozinho. Então, quando amadureceu, Jackson teve seus capangas
invadindo a casa de Jason. Seu pai foi morto, embora ele acredite que Jason
acabava de mudar. Ele só tinha o que Jackson lhe dava. Entretanto, Jackson
nunca o deixou sair da fazenda, exceto quando solicitado a fazer o trabalho
sujo, eu não estou muito certo o que era, mas nunca foi por mais de um par
de horas. — Zeus suspirou novamente. — Quando eu assumi, o homem
estava apavorado demais para sair do quarto. Ele fez o seu trabalho aqui,
mas ficava sozinho, mantinha todos os outros fora. Isto é o que alguns
chamam de um recluso, mas ainda leva seu trabalho muito a sério, só sai
quando tiver que ser.

Maverick amaldiçoou-se interiormente. Seu guerreiro tinha uma


vida de merda. Queria matar Jackson novamente. Embora o pai de Jason
estivesse morto, ele queria chutar o seu traseiro e senti-lo. Nenhuma criança
deve ser criada assim. Isso também explica muito sobre o comportamento
de Jason. Ele também o fez se sentir um merda por não conhecer Jason
melhor. — Você sabe sobre sua cicatriz?

— Você quer dizer cicatrizes? Eu vi uma vez, todo o corpo. Ouvi


que Jackson não o deixava se curar por colocar pó de prata sobre elas. Não
o suficiente para matar mas uma pequena quantidade, suficiente para que a
ferida não se curasse. — Zeus rosnou. — Jackson era um bastardo doente.
Cicatrizes piores, Jason têm no interior, no entanto. Ele está escondendo-as.

Maverick sabia que precisava uma grande quantidade de prata para


matá-lo. É por isso que quando seu guerreiro Murdock, foi alvejado, não foi
imediatamente morto por uma bala de prata. O bastardo sádico, Jackson
sabia o que ele estava fazendo com Jason. — Obrigado. Como está Jasper?
— Jasper era um membro do bando de Maverick, até que foi acasalado ao
Alfa Zeus. Era tão feminino e letal quando chegaram. Fazia biscoitos de
chocolate de matar e tinha uma boca suja que dava vergonha a marinheiros.

Zeus riu. — Mantém-me nos meus dedos do pé. Ele é louco, mas
eu o amo.

— Graças a Deus é sua dor de cabeça agora. Diga-lhe que eu disse


Olá .

— Eu vou. Ligue-me se você precisa de algo mais.

Maverick desligou, perguntando-se como iria lidar com esta


situação. Jason teve um passado muito feio. Maverick estava determinado a
assegurar que não continuasse a sofrer para manter o seu companheiro à
distância.
O sentinela merecida à felicidade pela primeira vez na sua vida.

O pai de Nicholas estava lívido.


Ele olhou para o rosto de seu filho, Nicholas pensou que ia sair
vapor de suas orelhas. Não “Você está bem?” ou “Meu Deus, o que
aconteceu?”Mas foi “como você pode desgraçar o nosso nome em agir como
um plebeu?” Realmente? É o que da sua conta de merda?

A única coisa na mente de Nicholas era Jason. Ele teve que deter-
se várias vezes para não jogar tudo fora e correr pra lá. Maverick não iria
deixá-lo de qualquer maneira. Nicholas disse que ia voltar quando
terminasse seu turno e se certificou de que estivesse em suas cabeças para
manter-se perto. Maverick não disse uma palavra sobre isso, mas estar
longe de Jason o estava sufocando. Seu peito estava pesado, e machucava
seu coração.

Nicholas não se preocupava com as cicatrizes de Jason. Ele só


queria o homem que sonhou muitas noites. Nicholas sabia que havia alguém
lá fora para ele, tinha sonhado em encontrar alguém perfeito. E ele tinha...
Jason... Ele...

— E lá vem de novo. — Uma das enfermeiras o levou para fora de


seus pensamentos, o advertindo. Seu pai invadiu o salão em direção a ele.
Dr. William Sheehan estava agindo como uma criança fazendo uma birra. Eu
realmente não preciso disso agora.

— Sua namorada já viu sua cara? — Seu pai perguntou


presunçosamente.

Como se isso fosse algo a temer. Se o seu pai soubesse. — Sim,


de fato, ela foi a primeira a ver.

Seu pai sorriu. — Que a querida Rebecca tem a dizer?

Ela me disse para mentir e me deu uma boa história de cobertura.


— Ela me ofereceu sua maquiagem corretiva e aulas de boxe.

O querido pai não achou que era engraçado como Nicholas achou.
— Agora veja aqui..

“Dr. William Sheehan, quarto 123. Dr. William Sheehan,


quarto 123.”

— Dever te chama. — Nicholas sorriu enquanto se afastava. Deus


amava os sistemas de paginação.
— Nós não terminamos com isso — gritou o pai quando saiu
pisando duro.

— Oh, sim nós terminamos — cantou enquanto pegava prancheta


e entrou no quarto do paciente.

Nicholas falou no telefone com o Dr. Savant, o conselheiro a quem


havia enviado Brent. O menino tinha sido fiel à sua palavra e marcou
consulta com ele. Estava feliz que Brent estava recebendo ajuda de que
necessitava, e tirou uma carga de sua mente.

Nicholas virou-se para rabiscar em uma carta que havia sido


escrita antes do telefonema, quando ele sentiu os cabelos de sua nuca
arrepiar. Olhando ao redor, seus olhos correram o local. Nada parecia fora
do lugar, mas não conseguiu acabar com essa sensação. Marcou com sua
caneta e foi ao redor da sala fechada, e entregou o arquivo para uma
enfermeira.

Algo não estava certo.

Nicholas abriu a porta e subiu as escadas. Ele não podia entender o


que era, mas algo estava puxando nessa direção, ia como louco, parecia
seguir algo. A sensação continuou até que ele estar em pé na frente do
laboratório.
Explorou o corredor e não encontrou ninguém, abriu a porta e
entrou.

— Hei doc. — O hematologista levantou o polegar.

— Ei, Tiny, como vai? — Nicholas calmamente olhou ao redor do


laboratório. Por que não poderia acabar essa sensação? Ele se aproximou do
homem de 1,95m, sentado em frente a seu microscópio.
— Eu estava prestes a verificar a amostra de sangue que você me
deu.

— Então? — Nicholas aproximou-se, a necessidade de correr


bateu forte.

— Dê-me um minuto, quero comprovar se funciona — Pegou o


frasco minúsculo e sentou-se novamente, ajustou o tubo de sangue
próximos contra ele. Nicholas tinha que pegar aquele frasco. Jogado-se para
frente, o agarrou da mesa. Suas ações pareciam um processo de
pensamento maníaco e errático quando ele olhou para o frasco vermelho na
mão.

— Problema, doutor? — Ele sentou-se ali com seus olhos


pequenos treinados em Nicholas.

— Este foi um favor pessoal. — Nicholas deixou rolar o frasco na


palma da sua mão, observando o movimento do sangue em torno de sua
cápsula de vidro.

— Eu sei. É por isso que eu não podia chegar lá imediatamente.

Nicholas balançou a cabeça. — Não há mais necessidade, eu


mudei de ideia. — Pegou o tubo e sorriu para Tiny.

— Você está bem? — Preocupação cruzou o rosto de Tiny.

— Sim, acabou por ser uma longa noite. — Nicholas virou-se saiu
do laboratório. A porta se fechou enquanto Nicholas se perguntava o que
diabos aconteceu com ele. Ele olhou para a outra extremidade do corredor.
Um homem estava ali, de olho nele.

Corra!

Nicholas correu para o elevador, esperou que parasse em seu andar


enquanto o homem se movia mais rápido na direção dele. Vamos lá, pensou
ele, enquanto apertava o botão várias vezes.

As portas se abriram, e Nicholas saltou, batendo o botão de fechar


a porta repetidamente enquanto pressionava o térreo. O homem gritou
quando as portas se fecharam. Merda. Seu coração batia em seu peito. Ele
tinha que sair dali.
Nicholas não tinha ideia do porque ele estava fazendo, mas algo
disse que o estranho não pararia até que ele teve o que veio pegar,
provocando um instinto interno para protegê-lo.

Pressionando o botão Parar no elevador, ele tirou seu telefone


celular. Por favor, atenda.

— Doutor?

Nicholas suspirou. — Maverick, alguém está atrás de mim, e eu


preciso que venha me pegar.
— Onde está você?

Nicholas podia ouvir o barulho dos lencois ao fundo. Bem, pelo


menos, o lobo o levou a sério. — Entre o primeiro e segundo andares.

Capítulo Quatro

Jason estava na cama se sentindo como se o mundo estivesse em


suas costas. O olhar horrorizado de seu rosto parecia de forma constante
desde a saída de Nicholas. Os olhos castanhos não o deixaram. Inclusive o
perseguiam em seu sono.
Ele gemeu quando se virou, socando o travesseiro em frustração.
Jason sentia falta de Nicholas, queria sentir os lábios macios novamente, os
braços serpenteando ao redor dele e puxando-o mais perto. Sua mão
deslizou em seu peito. Um gemido arrancou dele quando sentiu as cicatrizes
na palma da mão. Pela primeira vez na sua vida, desejava que pudesse ser
outra pessoa, ser o companheiro digno de alguém. Não um ser descartável
que estava deitado aqui sentindo pena de si mesmo.

— Jason — Alfa Maverick bateu em sua porta. Sua porta do quarto


foi aberta, fazendo Jason saltar. Ele estava com raiva que não pudesse ter
um tempo para si mesmo em seu próprio maldito quarto.
— Este é meu quarto. Eu não posso ter respeito pelo menos o
suficiente para sua magestade esperar até que eu o convide? — Ele não se
importava que ele estivesse falando com o Alfa desta forma. Jason teve que
lutar por algo em sua vida e o direito à privacidade foi tudo que tinha. Ele
rapidamente puxou uma camisa sobre a cabeça, cobrindo o peito marcado.

— Muito bem. Eu só queria informá-lo que o seu companheiro


está com problemas e nos estamos dirigimos à cidade para pegá-lo. Então,
pode voltar ao que estava fazendo! — Maverick deixou a porta aberta
enquanto se afastava.

— Merda — Jason empurrou os pés em suas botas e correu atrás


de Maverick. Seu coração batia em seu peito se perguntando o que estava
acontecendo com o médico. Ele mataria qualquer um que prejudicasse
Nicholas.

— Estou feliz que você decidiu se juntar a mim, — Maverick olhou


por cima do ombro quando se juntou a outros homens na porta da frente.
— Ok, todos para fora — gritou o Alfa, guardas e lobos madeira todos
correram para a porta da frente, subiram em seus carros e arrancaram pela
estrada de cascalho.

Jason foi com Tank, seu olho na estrada, seus pensamentos


saltando de um cenário para outro.
— Maverick disse que tipo de problemas o médico tem?

Tank olhou para o lobo cinzento. — Não, ele apenas disse que
tinha que irmos o mais rápido possível.

Jason se inclinou para frente, olhando para o velocímetro. — Você


não pode ir mais rápido?

— Eu estou a mais de cem. Você quer pressionar o botão


vermelho? — Tank levantou uma sobrancelha.
Jason olhou para ele. — Huh?

— Você sabe, os homens... não importa — . Tank balançou a


cabeça.

— Falta muito?
— Não está muito longe agora. — Tank riu. — Você conhece o
Papai Smurf? — Ele gemeu e balançou a cabeça e permaneceu em silêncio
durante o resto do passeio.

Os veiculos pararam no estacionamento de emergência, todos os


guerreiros para fora, reunidos pelo Alfa.

— Eu preciso que vocês sejam sutis. O hospital está cheio de


pessoas. Entre, explore os arredores. Se você encontrar o companheiro de
Jason, ande devagar. Eu acho que há algumas desonestos, tente não
derramar sangue. Ligue, se for encontrado, — disse Maverick.

Jason sentiu uma pontada de o Alfa se referir ao médico como o


seu companheiro. Olhando para o prédio, viu gente entrando e saindo,
alguns de pé na frente. Estão todos ali para ver Nicholas?

Havia apenas um lobo médico. O poder de curar quase todos os


seus. Havia apenas um médico humano? Não parecia certo, havia também
muitos humanos. Jason se amaldiçoou por seu isolamento e falta de
conhecimento. O mínimo que ele poderia ter feito era assistir TV para
descobrir algumas destas coisas, mas a televisão nunca lhe interessava.
Nem mesmo saiu da guarida para ir a lugares onde outros guerreiros foram.

— Jason, fica comigo, — Chamou Maverick.


O alfa o seguiu, os olhos procurando Nicholas em todos os lugares.
Será que muitos humanos precisam de ajuda? George tinha dito que os
humanos poderiam ser curados com coisas pequenas, mas são frágeis em
comparação com os lobos. Eles precisam de medicamentos e operações para
ajudá-los quando seus corpos não podiam fazer por conta própria.

— Fique de olho no seu companheiro. Temos que tirá-lo daqui.

Jason concordou. Ele notou mais pessoas com jalecos brancos,


como Nicholas tinha, mas nenhum deles era Nicholas. — Há uma grande
quantidade de humanos aqui — , ele sussurrou.
Maverick sorriu gentilmente. — Eu sei, nós vamos sair daqui logo
o encontremos. Fica comigo.

Jason estremeceu quando Maverick agarrou seu braço e puxou-o


para o caminho que ele chegou. — Montana e Storm o encontraram. Eu
posso ver. Vamos.

Jason praticamente correu para a saída. Um gemido arrancou dele


quando viu a grande montanha chamada Montana com o braço em torno do
ombro de seu companheiro. Queria destroçá-lo.

— Montana, consiga seu braço de merda fora dele. — Tank


prendeu seus braços atrás de sua cabeça calva. — Ele é o companheiro de
Jason, você está louco?

Nicholas afastou-se de Jason, olhando para a câmera de


segurança. Uma mão serpenteava em volta da cintura, puxando-o. Jason
olhou para baixo para ver Nicholas olhando para ele, seus olhos sorridentes.

— Olá — Ele inclinou-se para seu companheiro, tentando beijá-lo


novamente. Jason soltou-o, mas ficou perto.

— Vamos. Os bandidos não permanecerão sem pistas por muito


tempo. — Maverick balançou o braço, indicando que o seguissem. Jason
colocou Nicholas no Suv de Tank, deixando-o perto da porta, longe do outro
sentinela.
Meu.

— Ele deveria estar no meio, Jas. A porta torna-o vulnerável. —


Tank ligou o motor, colocou o caminhão em marcha e saiu. Jason
resmungou. — Eu só estou dizendo. Acredite em mim, George chutaria o
meu traseiro de volta para Wyoming se eu sequer olhasse de esguelha para
o seu companheiro. — Tank riu enquanto ele partiu pela estrada.

Jason sabia que o lobo estava certo, mas colocar o seu


companheiro ao lado do lobo não fez bem. Olhando para Tank, Jason
estendeu a mão, a pôs na cintura do médico, e gentilmente o puxou no seu
colo, colocando-o no meio. Tank mostrou as mãos, fazendo com que ambas
caíssem no volante.
— Hey, doc, ouvi dizer que você precisava de socorro. — Tank
conversou com Nicholas, mas nunca olhou para ele. Isto Jason permitiu isso.
Nicholas se aproximou dele, sentou-se na curva do braço de Jason, e
suspirou suavemente.

— Algo assim. — Nicholas sorriu para Jason debaixo de seus


cílios. O pau de Jason apertou contra seu jeans. A necessidade de recostar-
se no assento com ele era forte demais. Tank viu que tinha um sorriso no
rosto. Jason resmungou baixo, Nicholas puxou-o apertando ao seu corpo.

— Prometo não olhar. — Tank riu.


Jason olhou no banco de trás. Era pequeno, apenas uma cabine
estendida, mas que se encaixariam.
— Pare .

— Eu não acho que isso é uma boa ideia, Jas. — Tank olhou para
ele.

— Eu só preciso ir para o banco de trás. — Jason encorajou


Nicholas a subir de volta na sua cintura, levantou-o e girou.

— Não cometa suicídio. Vá em frente e leve ele, eu não posso


acreditar que eu estou dizendo para fazer isso. — Tank balançou a cabeça.

Jason foi pra trás com seu companheiro, Nicholas rastejou em seu
colo, logo que se sentou. Sua boca estava perdida beijando o pescoço de
Jason, com as mãos puxando a camisa. Ele havia feito na frente dos outros
antes. Não havia nenhuma privacidade quando eles estavam nas garras
Jackson. Tank sentado no banco da frente não o incomoda. Mas Tank veria
Nicholas nu.

A sensação de proteção se derreteu quando Nicholas agarrou seu


pênis através de seu jeans. Jason abriu as pernas com a cabeça encostada
na janela atrás dele. Nicholas alcançou e agarrou o pau endurecido de Jason
e puxou-o livre, o polegar deslizando sobre a cabeça, manchas de pré-
semen fazendo Jason esquecer quem ele era.

Nicholas levou-o em sua boca, chupando-o. Jason tirou o jaleco


branco de Nicholas, puxou a parte superior verde por sua cabeça. Ele
gostava de roupas tipo pijama que o menino usava. Era fácil tirar. Nicholas
levantou-se quando Jason abaixou suas calças. O pênis de Nicholas saltou
livre, e duro. A cabeça era de um vermelho escuro e escapando um líquido
claro.

— Precisamos de preservativos. — Nicholas gemeu enquanto


Jason lambeu seus mamilos.

— O que é isso? — Jason respirava ao redor do pico levantado.

— Não, não, doutor. Não podemos dar ou receber doenças


humanas — disse Tank do banco da frente.

— Você tem certeza?

— Eu não brincaria com sua vida. — Tank olhou no espelho


retrovisor.

— Lubrificante — disse Nicholas.

Jason viu Tank vasculhando na frente, em seguida, uma garrafa foi


atirada no banco de trás. — George fica tarado no carro. — O lobo depois
manteve seus olhos treinados na estrada, fazendo todo o possível para dar-
lhes privacidade.

Nicholas se levantou novamente, mas desta vez foi para Jason. Ele
empurrou as calças abaixadas passado do joelho, permitindo a Nicholas seu
primeiro olhar real no pênis que tinha apalpado. Será que ele olharia com
desgostoso suas cicatrizes? Nicholas tomou o lubrificante, pegou a mão de
Jason e colocou-o nos seus dedos. Nicholas passou para frente encostou-se
contra o peito de Jason enquanto esperava Jason ficar atrás dele.

Jason grunhiu e puxou seu rosto para um lado quando ele deslizou
dois dedos dentro. Nicholas jogou a cabeça para trás, e, com os lábios
entreabertos, ofegante, um som escapando por eles. Jason beijou o peito de
Nicholas, sua língua circulando um dos mamilos, enquanto seus dedos se
espalhavam. Ele respirou o cheiro de Nicholas, sentindo-se selvagem com o
cheiro do homem bonito em seu colo.

— Mais — disse Nicholas.


Jason escorregou um terceiro dedo, um quarto, em seguida,
espetando Nicholas enquanto ele cavalgava. — Meu companheiro. —
Nicholas falou as palavras durante a noite.

Jason colocou os dedos mais profundo que as palavras. As palavras


que nunca pensou em ouvir uma vez na vida. Nicholas se inclinou para
frente, traçando um dedo ao longo da cicatriz no rosto de Jason. Jason virou
o rosto, afastando-se, sua mandíbula apertada, lábios finos.

Nicholas sussurrou: — Eu não me importo.

Jason rosnou baixo. — Não minta.

— Eu não estou. Elas dão-lhe caráter. Faz você misterioso,


perigoso, e me excita — Nicholas lambeu a cicatriz em sua mandíbula. Jason
colocou o dedo mais fundo.

— Foda-me — disse Nicholas.

A mão livre de Jason agarrou a base de seu pênis enquanto


Nicholas pegava o pênis de Jason antes de jogar o frasco de lado e lubrificar
a si mesmo. Jason gemeu quando Nicholas caiu lentamente, as mãos na
bunda de seu companheiro, continuando a estirar o corpo de Nicholas.

Um sentimento selvagem e primitivo percorreu-lhe, o sentimento


de estar enterrado profundamente até as bolas dentro do seu companheiro.
Companheiro. Jason fechou os olhos por um momento ao pensar nesta
palavra.

— É tão bom — Nicholas enterrou o rosto no pescoço de Jason.


Havia pequenas ondas de choque irradiando por todo o seu corpo. Nunca
tinha sido tão intenso. Jason puxou Nicholas para baixo, em seguida,
afundou lentamente nele. Suas mãos agarraram o cabelo de Jason e puxou-
o para frente enquanto inclinava a cabeça e tomava posse de sua boca.
Jason sentiu como se estivesse pegando fogo.

Jason agarrou sua cintura, empurrando para cima enquanto


Nicholas deslizava para baixo. Suas bolas estavam muito apertadas ao
corpo, e ele sabia que não iria durar muito, não com seu companheiro em
seus braços.
— Tão perto — Nicholas sussurrou através dos lábios de Jason.

— Reivindique-o — disse Tank.

— O que é isso? — Nicholas perguntou a Jason, enquanto ele


devorava sua língua. Jason empurrou mais duramente. O som de pele
contra pele soou por todo o carro.

— Reivindique-o — repetiu Tank.

Jason gemeu, mordendo o lábio inferior de Nicholas enquanto dava


um forte impulso.

— Se te reivindicar, estará ligado a você por toda à vida. Ele é seu


companheiro, somente seu. Suas almas são uma — disse Tank a Nicholas.
— Me reivindique — Nicholas pediu enquanto Jason o fodia. Jason
pegou seu rosto, olhou nos seus lindos olhos castanhos, silenciosamente
pedindo a Nicholas.

— Eu não posso fazer isso com você. Você merece o melhor. —


Jason sentiu como se o mundo estivesse quebrando em torno dele. Por
mais que essas palavras o machucassem, era a verdade. O homem em seus
braços era bom demais para ele.

— Cale a boca e reivindique ele — argumentou Tank do banco da


frente.

— O que eu tenho que fazer? — Nicholas disse enquanto conduzia


para baixo no eixo de Jason. Eletricidade disparou através dele, e Jason
pegou seu companheiro, abraçando-o muito junto a seu corpo, enquanto
empurrava mais profundo. Nicholas passou as mãos pelos seus cabelos. —
Por favor, te imploro — disse ao seu companheiro.

Jason balançou a cabeça quando ele tomou Nicholas, olhou para


ele e depois indagou.

— Você me aceita como seu companheiro, Nicholas? — Questionou


Jason com a voz aterrorizada.

— Sim — sussurrou Nicholas.

— Diga o seu nome, doc — disparou Tank.


— Sim, Jason.

Jason resmungou, empurrando Nicholas para trás, colocou-o de


costas, se ajoelhou e ficou em cmima de Nicholas, seu companheiro.
Nicholas puxou seu cabelo enquanto embrulhava as pernas em
volta da cintura de Jason. — Duro — disse Nicholas quando sua cabeça
bateu no console central na frente.

O caminhão desviou, Tank tentava manter o carro sob controle


enquanto lutava para manter seus olhos na estrada e não no que estava
acontecendo no carro.

Jason puxou Nicholas, expondo seu pescoço enquanto afundava


suas presas na pele de seu companheiro. Ele empurrou mais quando
Nicholas gritou, banhando-o enquanto Jason sugava sua pele.

— Foda-se, homem. — Tank grunhiu abaixando a janela para


entrar ar fresco.

Jason passou os braços sob os ombros de Nicholas e o puxou sobre


o seu eixo enquanto ele gritava, seu pau pulsando dentro de seu
companheiro.

Assim foi feito. Nicholas era dele.

Jason empurrou mais algumas vezes antes dele enterrar o rosto


no pescoço de Nicholas.

Jason sabia que os lobos madeira sentiam uma conexão física,


quando ligados, sentiam quando isso acontecia. Lobos cinzentos eram
diferentes. Simplesmente acontece, nada extravagante. Você só precisa ter
relações sexuais, como com todos os paranormais.

Tank estacionou o caminhão no estacionamento cascalho no


extremo oposto aos outros, enquanto gritava para alguém cuidar de seu
carro, correu para a porta da frente.
Nicholas estava ofegante, passando a mão sob a camisa de Jason,
sentindo a pele encharcada de suor. Jason voltou a tirar suas mãos.

— Não — Nicholas implorou. Jason escondeu o rosto no pescoço


quando ele permitiu que Nicholas explorasse suas vergonhas. Eles eram
companheiros agora, e, eventualmente, o médico o veria, ao longo do
tempo.

— Oh, merda. — Maverick fechou a porta do carro, efetivamente


vedando-os no interior.

— Beije-me — Nicholas puxou a cabeça de Jason para cima,


oferecendo os lábios.

— Eu sinto muito — Jason correu a ponta dos dedos no rosto


macio e suave de Nicholas. — Sinto muito que esteja ligado a mim.

— Eu não sinto. — Nicholas agarrou a bunda de Jason, parando


para deslizar o assento.

Jason concordou com a cabeça, empurrando mais profundo o eixo


semirrígido em seu companheiro. — Estou quebrado — Jason confessou
com seus lábios beijando Nicholas.

— É por isso que o seu companheiro é um médico. Vou curá-lo


aqui. — Nicholas colocou a mão sobre o coração de Jason.

Jason empurrou, as palavras envolvendo em torno de seu coração


enquanto ele tomava seu companheiro novamente.
— Em algum momento esta noite terão que sair. — Um dos
guerreiros de uma batida na porta 30 minutos depois.

— Eu acho que nós precisamos entrar. — Nicholas beijou Jason


antes de empurrar o grande homem novamente.

— Ok — Ele saiu de seu companheiro, puxando as calças para


cima e, então, ajudou Nicholas a se vestir. Jason saiu primeiro, colocando as
mãos na cintura do seu companheiro enquanto o ajudava a descer. Ele
bloqueava a visão de todos, enquanto Nicholas puxava a camisa sobre a
cabeça.

— Eu acho que é um pouco tarde para o recato. — Nicholas riu.

— Meu — Jason resmungou.

Nicholas aproximou-se e beijou-o suavemente. — Seu .

— Pronto agora? — disse Maverick quando ele riu.

— Eu tenho o frasco de sangue de Melonee. Eles estavam atrás


disto. — Nicholas alcançou no banco de trás e pegou seu jaleco, mexendo
nos bolsos e removeu o tubo de vidro.

O rosto de Maverick escureceu. — Por que eles iriam atrás de seu


sangue?

Jason puxou Nicholas para perto, rosnando baixinho. Seu


companheiro passou a mão nas costas de Jason, acalmando-o.
— Não tenho certeza, mas tudo em mim gritava para pegá-lo e
correr. Pode não ser nada, uma imaginação fértil, mas eu recuperei-o e fugi.
Havia um homem esperando por mim quando cheguei ao laboratório.
Perseguiu-me até o elevador, de modo tem que ser importante, certo? —
Nicholas deu o frasco a Maverick.

— Eu vou dar isso para o médico dos lobos, que irá analisá-lo. —
Maverick agarrou o frasco na mão e levou para a toca, os guerreiros em
torno dele, quando eles entraram no lobby.

Nicholas deslizou a mão sobre Jason, quando todos chegaram


dentro. — Como ela está?

Maverick estremeceu. — Ainda vermelha.

Nicholas riu. — É uma doença frequente na infância. Ela vai ficar


bem.

Jason puxou a mão de Nicholas, parando-o. — Você tem uma


risada musical. — Ele corou quando percebeu que todos escutaram.

— Obrigado. — Seu companheiro se aproximou, puxou seus


ombros, trazendo-o para um beijo. Nicholas realmente gosta de beijar,
Jason pensou.

Nicholas inclinou-se para trás, olhando para além dele para ver
cabeças saindo da toca.

— É nosso? — perguntou Keata.

— Não, ele é de Jason. — Cody pegou seu companheiro,


segurando-o em seus braços.

— Que alegria! — Keata vibrou.


— Este é o tigre que você viu — Jason sussurrou ao seu lado.

— Sério? De alguma forma o cara não se encaixa no tigre. ... O


homem parece... ingênuo. Nada como um tigre feroz — Nicholas sussurrou.

Pela primeira vez em sua vida, Jason teve vontade de rir. Seu
companheiro era adorável. Um sorriso ameaçou sair de seus lábios enquanto
segurava Nicholas nos braços. Seu companheiro estava fazendo-o sentir
coisas que ele nunca havia experimentado antes. Ele ficou surpreso com a
alegria que lhe percorria apenas de ouvi-lo falar.

— Olá. Eu preciso do seu cartão de identificação para registra-lo


em nosso computador e dar-lhe acesso. — Nero, com suas luvas de látex
azul, segurava a mão estendido à espera de Nicholas para entregá-lo.

— Eu, uh... deixei no meu armário no hospital. — Nicholas olhou


para Maverick.

Maverick sorriu. — Nicholas, este é o Nero, nosso monitor de


segurança residente, especialista em eletrônica e o contador.

— Oh, ok. Eu realmente preciso conseguir o cartão de


identificação — ele murmurou.

Jason mais uma vez, sentiu um sorriso tentando libertar-se e


passou a mão pelo seu companheiro para trás e em seguida levou-o para
cima.
Capítulo Cinco

Jason limpou a garganta no meio do seu quarto. — Isso, eu acho


que este é o lugar onde você vai dormir.

— O seu quarto? — Nicholas olhou em volta. Não era o mesmo


quarto onde foi o encontro na primeira noite. Nicholas olhou em volta e
percebeu que não havia nenhuma indicação de que fosse o quarto de seu
companheiro. Sem fotos pessoais, ou mesmo itens pessoais que as pessoas
normalmente atiram em qualquer lugar. Era como se ele estivesse com
medo de fazer desta a sua casa, com medo de se comprometer com ela.

Jason deu a Nicholas um movimento de cabeça leve. Ele estudou


seu companheiro. Jason era tão áspero e bonito. Nicholas lembrou-se dos
cowboys que tinha visto no oeste, quando comprou um daqueles pacotes de
viagens para experimentar a coisa toda ao ar livre. Os homens eram viris
cheirando a couro e madeira de sândalo, e tinham impulsionado Nicholas.
Jason era assim. Ele tinha uma mandíbula teimosa que parecia pressionar o
tempo todo, um forte nariz reto, e até mesmo no tom rouco de sua voz que
Nicholas podia ouvir o dia todo.
Enviava calafrios as suas costas cada vez que Jason abria a boca.
E franzia as sobrancelhas para ele. — Você está me olhando de novo.

Nicholas contraiu os lábios, lutando contra o sorriso, como este


homem era realmente inocente. Oh, ele fodia como um deus, mas ele era
inocente para o mundo exterior, ao que parecia.

Ele não achou que seu companheiro gostaria de receber um sorriso


neste momento, no entanto. O homem se banhava em auto recriminação.
Ele estava pendurado em cada palavra que Nicholas falava, desmontando-a
para examinar qualquer sinal de rejeição. Nicholas teria que ter cuidado e
escolher suas palavras cuidadosamente até Jason chegar a conhecê-lo
melhor.

Até descobrir o perverso senso de humor que Nicholas tinha.

— Desculpe. Eu não estava tentando ser rude. — Nicholas sentiu


a falta de sono chutando nele. Ele deveria parecer uma bagunça. Ele olhou
em volta e percebeu que o quarto não tinha espelhos. — Eu posso usar seu
banheiro?

Jason apontou com a cabeça em direção a uma porta à esquerda


da sala, com os olhos acompanhando Nicholas enquanto ele andou ao
redor da sala. Nicholas fechou a porta atrás dele, finalmente capaz de tomar
uma respiração profunda. Que esta noite tinha sido!

Sua cabeça inclinou-se quando viu que o espelho do banheiro


estava coberto com uma camiseta. Será que você se odeia tanto assim
Jason?

Deixe que seja, salpicou água em seu rosto, secando com uma
toalha macia pendurada atrás dele. Ele podia sentir o cheiro de Jason dela.
Ele respirou fundo antes de voltar e abrir a porta.

Jason tinha arrumado a cama. Agora ele se sentava na janela.


Parecia ser o seu lugar favorito. Ele virou a cabeça quando Nicholas surgiu,
observando cada movimento dele quando ele fez o caminho para a cama.
— Você não vai dormir?

Jason balançou a cabeça, olhando para fora na noite. Nicholas quis


argumentar, mas sentiu às 36 horas trabalhadas puxando para baixo.
Jason se agachou na beira da cama, olhando para o sono do seu
companheiro enquanto o sol da manhã espiava através das persianas. Jason
podia ouvir o canto dos pássaros e da brisa através das árvores lá fora. Ele
tinha aberto uma janela, esperando que o ar fresco fosse bom para o seu
companheiro nesta manhã.

Ele parecia tão frágil. Os humanos eram afinal. Jason tinha tido
tanto medo de machucá-lo quando o reivindicou. Eles não tinham os corpos
duros como os shifters tinham. Teria que ter cuidado com ele.

Jason rastreou a cicatriz em seu rosto que Nicholas tinha arrastado


a sua língua ontem à noite no carro. Como não poderia o seu companheiro
não ter desgosto com isso? A Jason simplesmente não fazia sentido como
seu companheiro podia aceitá-lo, cicatrizes e tudo.

— Eu posso sentir você me olhando — disse Nicholas quando ele


abriu os olhos.

Jason saltou da cama. Ele estivera vigiando seu companheiro


durante toda a noite, certificando-se que nenhum dano fosse feito a ele.
Jason viu quando Nicholas esticou, sorriu, e então abriu os braços.
Cautelosamente, ele voltou novamente, subindo devagar na cama.

— Bom dia! — Nicholas puxou-o para baixo, rindo quando ele lhe
deu um beijo.
— Por que você está rindo?
— Bafo Matinal. Cheira mal .

— Não, não. — Jason inclinou e cheirou. — Eu tenho um olfato


superior, e não cheira mal .

Nicholas riu de novo.

— Você está rindo novamente. Por que você está rindo de mim? —
Humanos ainda deixavam Jason confuso. Ele tinha que aprender muito mais
do que o quando ele tentou entender dos companheiros dos outros
guerreiros.

— Eu não estou rindo de você, bebê. Eu rio porque me faz feliz.

Ele fez?

Será que ele fez este homem feliz?

Como?

Jason queria saber por que o som cantou para seu coração. Fosse o
que fosse que o fez sorrir, ele iria repetir uma e outra vez. Jason tinha sido
isolado por tantas décadas que a voz do seu parceiro soava como se as
janelas estivessem escancaradas em sua alma e ar fresco flutuava
completamente.

— Você tem comida aqui? — Ele perguntou ao seu companheiro


enquanto ele beijava e mordia o pescoço de Jason.

— Você tem que ser alimentado. Vamos. George vai alimentá-lo.


— Jason puxou seu companheiro fora da cama, ouvindo o estômago de
Nicholas roncando. Ele não estava fazendo um bom trabalho cuidando dele.
Esta era a única pessoa na vida que não iria mantê-lo afastado, para ele a
saúde de Nicholas vinha acima de tudo, incluindo da sua.

— Espera aí, bebê. Deixe-me usar o banheiro. — Nicholas


marchou para o banheiro, olhando por cima do ombro para Jason com os
olhos cheios de luxúria. Seu pau endureceu naquele olhar.

Jason viu quando seu companheiro desapareceu. Ele estava


levando isso muito bem. Jason sabia que os humanos não sabiam sobre
eles, então por que era tão fácil para seu companheiro aceitar isso? Ele
passou a mão sobre o peito, pensando sobre como suas cicatrizes não
incomodavam o seu companheiro. Como pode se ele mesmo encolhia com a
visão delas?

Nicholas saiu do banheiro alguns minutos depois, um largo sorriso


no rosto. — Pronto.
Nicholas pegou a mão de Jason, puxando-o junto quando ele abriu
a porta do quarto. — Mostre-me este George.

Jason pegou seu companheiro, empurrando-o atrás de si quando


Kyoshi em forma de tigre veio para ele. O tigre parou, olhou para Jason, em
seguida, Nicholas. Ele soltou um pequeno rosnado, dirigido a Nicholas.

— Não, Kyoshi — Jason disse suavemente.

— Está tudo bem. Eu acho que ele quer brincar. — Nicholas


aplicou uma leve pressão para Jason se afastar quando ele ajoelhou-se,
coçando atrás das orelhas do tigre. — Você não é adorável? — Ele sorriu
para Jason pairando sobre ele.

O tigre rolou de costas, batendo todas as quatro patas nas mãos


de Nicholas.

— Não o machuque, Kyoshi. — Jason deu um passo adiante, sem


saber o que fazer. Seu companheiro era delicado. O tigre não poderia o
machucar.

— Ele não está. — Nicholas riu baixinho quando Kyoshi mastigou


levemente sua mão.

— Libélula — Storm riu quando ele alcançou seu companheiro.

Nicholas se levantou e Jason puxou seu companheiro em seus


braços quando Storm aproximou-se e sorriu amorosamente para o tigre. Ele
ajoelhou-se, esfregando a barriga do tigre antes de parar novamente na
frente deles. — Olá, sou Storm.

Nicholas apertou sua mão. — Nicholas .

Jason enfiou a mão em Nicholas, separando-o de Storm.

— Prazer em conhecê-lo. Não se preocupe com meu companheiro.


Ele é novo para a mudança e gosta de estar em forma felina. — Storm se
esquivou, coçando atrás da orelha do gato.

— Ele é adorável. — Nicholas puxou Jason perto quando ele deu


um rosnado. Storm olhou para Jason, estudando-o por um momento antes
de sorrir.

— É bom vê-lo acasalado Jason — disse Storm e levou o tigre para


longe.
— Ele parece agradável.

— Meu! — Jason resmungou, puxando Nicholas para perto.


Nicholas era a única coisa na vida de Jason, que pertencia somente a ele.
Ele mataria qualquer um que ameaçasse ficar entre eles. Ele sabia que
Storm não estava flertando, nem Nicholas, mas sua possessividade estava
presente e queria machucar qualquer um que estivesse muito perto de seu
companheiro.

— Querido Deus, eu tenho um homem das cavernas. Vamos lá,


me alimente.

— Desculpe. Eu esqueci. — A cara de Jason caiu quando ele


puxou Nicholas pela escada. Teria que cuidar melhor de seu companheiro.
Esquecer-se de alimentá-lo seria muito ruim.

— Bem, se não é meu amigo, Jason. — George sorriu quando


Jason guiou Nicholas na cozinha.

— George, este é... uh... meu companheiro. Seu nome é Nicholas.


— Jason puxou uma cadeira, sentando-se com ele. George olhou para ele
de perto e, em seguida, acenou.

— Prazer em conhecê-lo — George disse que ele voltou do fogão,


espátula na mão.

— Você também. — Nicholas sorriu.

— Meu companheiro está com fome, você pode alimentá-lo? —


Jason não gostava de ter que pedir a alguém para ver as necessidades do
seu companheiro, mas ele era um cozinheiro horrível e não queria matar o
menino. Ele era um especialista no fornecimento de torradas queimadas e
rezava para que nunca tivesse que cozinhar para o seu companheiro.

— É pra já —George começou a atirar coisas ao redor, sacudindo


as panelas enquanto ele quebrava as cascas de ovos.

Jason foi para trás da cadeira de Nicholas, pondo as mãos nas suas
costas. Observou George fazer ovos mexidos, deslizar o pão na torradeira e
empurrar as batatas em rodelas ao redor da grelha. Seu companheiro ia
gostar disto. Jason gostava cada vez que George cozinhava.

Nicholas viu que o lobo de Jason de não rosnou para George. Por
isso, era bom conversar com homens menores, mas não os grandes. Certo.
Nicholas fez uma nota mental para não tocar os maiores.

— Cheira bem, George — O estômago de Nicholas estava


tentando agarrar seu caminho para fora para chegar a esse aroma. Fazia
muito tempo ele não tinha uma refeição caseira. Sua mãe não era o tipo de
cozinha. O cozinheiro na casa de seus pais era bom, mas fazia anos desde
que ele morou lá. Normalmente, ele agarrava o que tinha no refeitório do
hospital, e quando ele não estava trabalhando, comia fora ou encomendava
em um restaurante.

George virou-se para Nicholas e sorriu quando ele balançou a


cabeça. — Obrigado, eu vou tê-lo pronto para você em alguns momentos.
— Ele virou a espátula na mão e começou a assobiar baixinho.
Nicholas estendeu a mão para seu telefone celular quando
começou a vibrar no seu quadril . Ele rezou que não fosse seu pai. Nicholas
não estava com o humor esta manhã para ouvir suas merdas. Ele sabia que
mais cedo ou mais tarde teria que ouvir de seu pai, mas ele preferia mais
tarde, muito mais tarde. Nicholas parecia ter uma dor de cabeça no instante
mesmo que olhava para seu querido pai.

Ele aceitou a chamada sem olhar e colocou o telefone junto ao


ouvido. — Dr. Nicholas Sheehan — disse ele.

— Bem, então estamos todo profissional hoje?

Nicholas sorriu ao ouvir a voz de Rebecca. Ele sabia que Jason


estava bem atrás dele dissecando suas palavras. — Becky .

— Nicky, seu pai stá furioso, gritando que você saiu no meio de
uma mudança de turno. Ele me ligou, perguntando se talvez houvesse uma
emergência que o fez se afastar. Onde você está? — Sua voz estava cheia
de preocupação.
Nicholas coçou o pescoço, não querendo ter essa conversa agora.
Ainda sentindo a mão de Jason, os dedos suaves sobre a pele irritada.
Nicholas inclinou-se em seu toque. — Ausente — Deus, a sensação do
toque de Jason era como um bálsamo para a alma. Ele imediatamente
relaxou.

— Ausente ? Você teve sorte? — Ela riu.

— Por uma questão de fato, sim … eu tive muita sorte. — Jason


era tudo que eu queria, quebrado e tudo. Nicholas não queria ninguém mais
sobre esse planeta. Jason o fez sentir-se seguro e protegido, amado e
desejado. Embora houvesse pais, Rebecca, e sua carreira, Nicholas sempre
se sentiu sozinho, até que ele conheceu Jason.

— Vai, menino. Cavalgue-o uma vez por mim. — Risos eram


ouvidos através do telefone. Nicholas foi forçado a afastar para que seus
ouvidos não sangrassem. Rebecca Winston podia vir do dinheiro, mas com
certeza como a merda não agia como eles. Nicholas sorriu. Ele estava feliz
que eles foram capazes de serem amigos, apesar da situação.

Ele riu quando recolocou o telefone no ouvido. — Vou tentar me


lembrar.

Rebecca ficou séria. — É muito quente?

Nicholas olhou por cima do ombro para seu companheiro. — É


magnífico. — Jason corou, deslizando os dedos no queixo de Nicholas, o
polegar acariciando o lábio inferior de Nicholas. Nicholas queria se ajoelhar
aqui na cozinha e chupar Jason até que ele entrasse em colapso.

— Não é justo, sempre tem os quentes — Rebecca devia estar


fazendo beicinho.

— Eles são todos seus agora. Vou ficar com o presente. —


Nicholas esqueceu que George estava na cozinha quando os olhos
capturaram os de Jason, e enquanto este deslizava o dedo na boca de
Nicholas. Sua língua percorria dígito, com os lábios fechados em torno. E
começou a chupar com entusiasmo, vendo Jason fechar os olhos e os lábios
abrirem com seu ofegar. Jason gemeu e Nicholas jogou o telefone sobre a
mesa.

Nicholas foi envolveu os braços em volta do pescoço de Jason


enquanto chupava-o na garganta. Jason inseriu uma perna entre as dele, e
Nicholas se colocou sobre ela, ele precisava de alívio na pressão. Sua cabeça
caiu para trás quando Jason sugou seu caminho para o pescoço. As mãos de
Jason deslizando nas costas de Nicholas para puxá0lo mais perto. Nicholas
montou sua perna mais forte. Ele estava tão perto.

Quando Jason estendeu a mão e apertou seu pau através de suas


roupas, Nicholas gritou, gozando em suas calças. Jason chupava seu
pescoço, esfregando a pele sensível enquanto Nicholas flutuava de volta
para baixo.

— Puta merda, não admira que Tank me atacasse na noite


passada.

Nicholas olhou por cima do ombro. George estava com a boca


aberta com uma espátula cravada na mão, a fumaça saindo da grelha.

— Você está queimando a comida. — Nicholas apontou para o


fogão, quando suas palavras não pareciam se registrar.

— Merda — George virou-se, pegando as batatas e jogando-as na


pia.

Nicholas virou-se. Os olhos cor de chocolate olhando-o


profundamente. Ele se curvou e beijou seu companheiro, a perna de Jason
ainda estava enroscada na sua. A mão de Jason passou por sua cintura,
deslizando o dedo ao longo do vinco da bunda de Nicholas, batendo em seu
ânus.

— Deus, sim. — Nicholas empurrou para trás. O dedo deslizou em


seu buraco enquanto Jason observava-o com a mandíbula cerrada,
parecendo como ele estivesse determinado a fazer seu companheiro gozar
de novo. Nicholas montou esse dedo, deslizando para trás. Jason colocou a
mão livre na parte traseira de Nicholas, para impedi-lo de cair para trás.

— Ah, pessoal, eu ainda estou aqui! — George limpou a garganta.

Jason empurrou o dedo mais fundo fazendo Nicholas deslizar para


cima da coxa. Ah, droga, ele estava para gozar novamente com apenas os
olhos fixos nos seus e o maxilar cerrado, e aqueles lábios afinados. Jason
torcia os dedos, batendo na próstata de Nicholas e Nicholas gritou, gozando
uma segunda vez. Jason colocou beijos leves em seu no pescoço,
esfregando suas costas.

— Eu já volto. — George correu da cozinha, mas não antes de


Nicholas poder ver a protuberância empurrando à frente de suas calças.

— Quer mais? — Jason cantava no seu pescoço.

— Por favor, me fode — Nicholas implorou. Jason se virou,


puxando sua roupa para baixo quando ele empurrou as calças até os
joelhos, com um lubrificante Nicholas alcançou seu buraco.
Nicholas gritou quando Jason colidiu contra ele, agarrando seus
quadris e levou ao balcão. Era difícil abrir as pernas com os suas calças nos
tornozelos, prendendo-o no lugar. Jason fez uma pausa, inclinando-se sobre
o balcão enquanto ele socava nele.

— Oh, merda. — Maverick girou ao redor, saindo da cozinha.

— Mais duro, Jason — Nicholas reclamou quando Jason fez um


impulso mais profundo. A mão de Jason veio para ele, agarrando seu pau e
empurrar para cima e para baixo enquanto Nicholas se partia em dois.
Nicholas caiu para trás quando ele chegou ao climax, com Jason gritando
atrás dele. Ele caiu de volta para o balcão que não era adequado para nada
que mais necessitava agora... Dormir.

Jason puxou-o para baixo com cuidado, massageando-o nas


costas e em volta da cintura e puxando-o contra seu peito. — Não consigo
me mover — reclamou Nicholas. Os lábios macios beijaram a nuca quando
Jason o levou pra cadeira e sentou-se.

— George deixou os ovos. Você quer? — Jason pegou um prato,


colocando-os.

— Claro. — Nicholas acenou com a mão para Jason, não tinha


certeza se ele teria forças para levantar os braços, nem para comer. Ele
nunca teve um sexo fantástico como este em sua vida. Jason era como um
vício que não se cansava. Nicholas olhou para o lobo e sabia que estava se
paixonando profundamente pelo homem. Jason era tudo o que Nicholas
estava procurando.
Jason trouxe o prato de volta à frente de Nicholas, e então sentou
ao lado dele, alimentando-o com os ovos. Abrindo a boca, tomando o que
Jason lhe dava, mas ele realmente não gostou.

— Você tem que dormir bebê. — Jason tocou seu rosto com
ternura, fazendo-o derreter-se novamente.

Nicholas olhou surpreso ao ver que o prato estava vazio. Nem


mesmo se lembrava de comê-los todos. — Venha, eu vou leva-lo. —
Nicholas colocou os braços ao redor do pescoço de Jason quando seu
companheiro o puxou da cadeira, demasiado saciado para discutir.

Jason lhe trouxe mais perto do corpo. Nicholas queria protestar


quando o lobo colocou-o pra baixo, mas mudou de ideia rapidamente
quando Jason começou a despir-se. Nicholas levantou a perna
obedientemente quando Jason puxou a roupa e, em seguida, colocou-o na
cama.

Seu companheiro foi para o banheiro, pegou uma toalha molhada,


e levou-a de volta para limpá-lo de seu jogo na cozinha. O pano quente
parecia maravilhoso em sua pele.

— Durma — Jason beijou sua testa, tirando o cabelo dos seus


olhos, enquanto Nicholas fechava os olhos e esquecia que o mundo exterior
existia.

Maverick enfiou a cabeça olhando no canto, verificando cada


centímetro da sala antes de olhar por cima do ombro e assentir. — Tudo
limpo.

O companheiro de Maverick, Cecil, caminhou em torno dele


enquanto os outros companheiros o seguiram. Cecil foi para Maverick,
revirando os olhos enquanto ele cruzava os braços sobre o peito. — Nós não
somos virgens, e não somos hipócritas. Nós sabemos como o sexo se
parece. — Cecil apontou o dedo para trás e para frente entre seu peito e o
Alfa. — Nós nos tornamos especialistas nisso. Não há necessidade de nos
proteger.
Maverick estreitou os olhos quando ele olhou para Cecil, sua
mandíbula apertada. — Meu companheiro não tem de testemunhar outro
par acasalado tendo relação sexual.

Cecil bufou quando ele levou a mão trás dele, esfregando a bunda.
— É certo como o inferno que te excita — Cecil pensou que Maverick ia
quebrá-lo ao meio esta manhã.

— Isso não é o ponto, você sabe. — Maverick rosnou. — A


questão é ... bem ... quando eu souber o que você é, você vai ser o primeiro
a saber. — E saiu.

Cecil ficou atordoado por um momento. Era muito estranho ver seu
companheiro ficar nervoso. Um sorriso puxou seus lábios. Era sexy como o
inferno para ver o grande Alfa ruim ficar com a língua amarrada.

— Ele já foi? — Drew sussurrou.

Cecil se virou e olhou para o grupo. Ele caminhou até a entrada da


toca e colocou a cabeça, olhando ao redor do hall de entrada e do corredor.
— Ele se foi.

— Isso é melhor do que os livros eróticos gays que Remi me


comprou. — Drew disse com entusiasmo enquanto os companheiros saiam
na ponta dos pés. Eles se arrastaram até as escadas, esperando encontrar
um novo companheiro em uma posição comprometedora em algum lugar
fora de seu quarto. Parecia que eles não se importavam onde estavam.
Quando o desejo os golpeava, eles fodiam como coelhos.

Graças a Deus Melonee estava confinada em seu quarto até que


sua pele vermelha se fosse. Cecil lembrou como foi a primeira vez que
acasalou com Maverick. Como emocionante e excitante que foi, e ainda era?
Seu Alfa não parecia ter o suficiente dele, e Cecil definitivamente nunca se
fartava de seu companheiro lindo de morrer.

Maverick pegou Cecil no corredor da sala esta manhã e jogou-o em


sua mesa no escritório, rasgando suas roupas e fodendo ele. Cecil teve que
entender o que todo o alvoroço era.
— Talvez eles estejam lá embaixo, — Oliver disse calmamente.
Eles tiveram que ficar quietos por causa da audição excepcional de lobos
madeira.

— Vamos — Cecil encostou um dedo na boca enquanto deslizou


para baixo, em busca do par recém-acasalado.

Capítulo Seis

Jason beijou a parte de trás do pescoço de Nicholas e seu


companheiro colocou o livro que estava lendo para baixo . Parecia que não
ele conseguia o suficiente dele.

Ele estava viciado no cheiro de seu companheiro, o olhar de paixão


quando ele chegava ao climax e a maneira como ele gritava o nome de
Jason. Tudo era um afrodisíaco eficaz para fazer o sangue de Jason ficar
quente.

— Eu quero você — Jason disse enquanto beijava sua pele e sua


língua arrastou pelo colarinho de seu companheiro.
Nicholas gemeu, empurrando a bunda na virilha de Jason. Ele
pressionou sua ereção contra os muito bem arredondados globos seu
companheiro, sua necessidade aumentando com o ato.

Jason passou a mão por trás de seu companheiro, empurrando-o


suavemente sobre a mesa na biblioteca. Ele colocou as mãos na cintura das
calças verdes de Nicholas e devagar as abaixou até os tornozelos. Jason
encheu de beijos as costas de Nicholas, e depois em cada nádega antes de
passar a língua ao redor de sua entrada apertada.

— Oh, inferno! — Nicholas levantou uma perna ao empurrar sua


bunda para trás, seu corpo balançando contra a língua de Jason.

Jason passou a língua em torno de sua pele enrugada, deslizando o


dedo polegar no lugar de sua língua enquanto ele descia rodando o saco de
Nicholas que estava cheio e duro grudado ao corpo de seu companheiro.

— Jason, por favor. Eu preciso de você — Nicholas gemeu.


O sexo era a única coisa que Jason sabia fazer melhor, e ele iria dar
esse presente para seu companheiro outra vez.

Nicholas parecia vibrar quando tocado por Jason. Ele ainda não
tinha estado completamente nu diante dele. E sempre esteve atrás de seu
companheiro, exceto quando ele o reivindicou e Nicholas não podia ver no
interior escuro do carro.

Jason não seria capaz de ter aquele olhar de horror novamente. O


fato é que apenas as calças deslizaram sobre os joelhos, quando ele tomava
seu companheiro. Nada mais. Ele deixou Nicholas tocar suas cicatrizes sob a
camisa, mas isso era só o que ele permitiu. Seu companheiro estava
determinado a tocá-lo, então Jason não lhe daria muito.

— Foda- me agora — exigiu Nicholas com um gemido.

Jason retirou o pequeno pacote de lubrificante do bolso da frente,


molhando o ânus de seu companheiro. Ele jogou o pacote vazio na mesa
enquanto empurrava três dedos nele.

Eles tinham fodido muito nos últimos dois dias, seu companheiro
estava pronto, mas Jason sempre o estirou primeiro. Nicholas era frágil. Ele
não correria o risco de machucá-lo.

Quando um quarto dedo coube confortavelmente dentro, Jason


sabia que ele estava pronto. Ele ainda estava resmungando para si mesmo
por tomar seu companheiro mais ou menos na cozinha esta manhã. Isso foi
rude, egoísta, algo que Jason nunca faria novamente. Seu companheiro
significava o mundo para ele. Ele nunca o faria mal.

Agarrando seu pau, Jason alinhou e depois se afundou na entrada


doce e gloriosa. Suas presas começaram a estender-se com a sensação
poderosa chegou até ele. A sala ficou vermelha quando seus olhos mudaram
também.

A cabeça de Jason caiu para trás sobre seus ombros. A sensação


era como algo que ele nunca tinha sentido antes. Ele se abaixou e colocou
um dedo ao lado de seu pênis, sentindo seu eixo correr por ele quando o
corpo de Nicholas se fechava sobre seu pênis e dedo. Todo o seu corpo
tremeu quando ele olhou para o ponto de conexão por um momento.

— Jason. Oh, meu Deus. Sim, mais — implorou Nicholas.


Jason lentamente ele deslizou um dedo, depois um segundo, e logo
um terceiro. Ele começou a se mover novamente, espantado como o buraco
do seu companheiro se estendia por ele. — Estou machucando você? Você
quer mais, Nicholas? — Questionou Jason enquanto ele empurrava dentro e
puxava fora.

— Não, não me machuca. Eu quero mais. Siiiiim — Nicholas


gemeu.

Jason deslizou os dedos para fora, pegando no bolso da frente um


minivibrador. Ele levou um momento para lubrificá-lo e, em seguida, tirou
seu pênis fora. Seu companheiro protestou com um gemido, mas Jason
acalmou-o com a mão nas costas. — Fique parado, Nicholas.

— Ok ! — Nicholas concordou sem fôlego .

Colocou o vibrador junto com seu pau, e lentamente Jason


empurrou para dentro. Ele sabia que tinha uma circunferência, espessura e
comprimento do pênis mais do que o suficiente para agradar seu
companheiro. Mas, Jason queria ver isso, queria dar a seu companheiro uma
experiência que ele sabia que Nicholas gostaria.

Ele bateu o pequeno botão no topo, e o vibrador zumbiu para a


vida.

— Jason — disse Nicholas e se agarrando à mesa.

Jason finalmente sorriu pela primeira vez em muito tempo. Seu


companheiro recuou seus quadris, balançando-se completamente quando
Jason o empalou com o pênis e o brinquedo.
Jason teve que segurar a base do pênis para manter seu domínio
sobre o pequeno silicone roxo. Assim que teve um aperto firme, empurrou
com mais força, dando um prazer que fez Nicholas arranhar a mesa.

Inclinando para frente, ele agarrou seus quadris de Nicholas,


acalmando-o quando ele cobriu Nicholas de novo com seu peito. — Não se
mova, Nicholas. Parado. — Sua voz era rouca nos ouvidos de Nicholas.
Jason fechou os olhos, sentiu o sussurro do vibrador em torno do corpo de
Nicholas, puxando os dois mais perto do limite.

— Jason, por favor, se mova. Vou gozar — exclamou Nicholas.

— Goze para mim. Deixe-me sentir seu corpo explodir —


sussurrou Jason e Nicholas gritou. Jason pegou a base novamente,
golpeando seu companheiro, afundando os dentes no seu pescoço enquanto
a sala se destroçado em torno dele. Luzes brilhavam atrás de seus olhos
fechado quando ele chegou ao climax.

O peito de Jason se expandia e contraia fortemente enquanto ele


via seu companheiro preso abaixo dele. Era a visão mais erótica que ele já
teve.

Ele correu as mãos sobre as costas de Nicholas, sentindo o suor


que cobria o corpo de seu companheiro.

Jason girou a lentamente chave do brinquedo. O vibrador foi


colocado sobre a mesa e virou Nicholas segurando-o firmemente em seus
braços.

Nunca em sua vida ninguém o aceitou como Nicholas, e pela


primeira vez em uma vida cheia de tormentos, Jason estava apaixonado.
Ele sabia que o médico merecia algo melhor do que um usar e
descartar, mas Jason estava determinado a fazer o que fosse preciso para
manter Nicholas em seus braços.

Cecil pigarreou, olhando para os outros enquanto ele sentia sua


pele enrubescida. — Eu estou indo encontrar Maverick .

Cecil correu para fora da porta da biblioteca, pronto para disparar


sua carga enquanto corria pelo corredor. Agora ele podia ver porque
Maverick o tinha atacado esta manhã. Parte do seu cérebro o repreendeu
pela invasão de privacidade dos recém-acasalados. Mas a maior parte de seu
cérebro estava pulando de alegria de ver e não podia esperar para encontrar
seu companheiro. Sim, ele estava distorcido com isso, o que não o
importava.

— Eu também — Johnny se virou e correu para cima enquanto


todos os outros companheiros saíam rápidos para pegar seus guerreiros.

— Você pode ir comigo — Nicholas ofereceu quando ele pegou seu


jaleco. — Preciso de algo para trocar. Calças de cirurgião não estão na
moda. — Ele riu quando vestiu seu jaleco branco e, em seguida, puxou o
cabelo da gola.

Jason resmungou. — Eu não gosto do fato de você sair de casa.


Não é seguro. Eu não sei quem estava no hospital atrás de você. Eu não
gosto disso, Tank vai conosco — Jason disse enquanto cruzava os braços
sobre o peito parecendo que não ia ceder sobre este assunto.

— Ok, tudo que você quiser. Você está pronto? — Nicholas ainda
não sabia o que ia fazer do seu trabalho. Nem sabia se ainda o tinha.

Devia haver algo melhor lá fora, melhor do que as longas horas na


cidade superlotada. Era muito impessoal. Ele ainda sonhava em trabalhar
em uma clínica numa pequena cidade onde ele poderia vir a conhecer as
famílias que tratava. O bônus era que não estaria sob o polegar de seu pai.
Não que fosse por isso que ele queria fazer, mas com certeza era um grande
incentivo. Trabalhando com seu pai sentiu que estava sendo estrangulado
mais e mais, trabalhando lá.

Jason deslizou sua mão em Nicholas enquanto saiam do quarto.


Desceu as escadas procurando por Tank.

Encontraram-no sentado na cozinha, olhando com adoração seu


companheiro enquanto George estava no fogão.

Jason baixou a mão e, em seguida, colocou na parte inferior das


costas de Nicholas. Nicholas nunca havia sido tocado em sua vida, e ele
aproveitou cada minuto dela. Jason lamentaria o dia em que ele não
pudesse tocá-lo a cada cinco segundos.

— Vem conosco, Tank? Meu companheiro tem que recuperar seus


pertences pessoais — disse Jason acariciando-lhe com os dedos a parte de
trás.

— Claro. — Tank ficou de pé e então olhou para os dois lá. — Mas


nada de sexo, certo?

Jason puxou a mão de trás das costas de Nicholas e coçou o


queixo. — Eu não tenho certeza que ele será capaz de cumprir essa
promessa. Mas, eu vou tentar.

Nicholas nunca tinha visto este Jason brincalhão antes, e adorou.


Um sorriso puxou dos lábios de Jason, e Nicholas ficou enfeitiçado. Seu
companheiro precisava sorrir mais vezes. Ele transformava seu rosto áspero
em algo espetacular.

Tank suspirou e jogou as mãos no ar. — Eu acho que vou ter que
aceitar. Onde? — Tank pegou alguns pedaços de frango frito antes de ir
atrás deles.

— Nicholas? — Jason virou-se para ele e sorriu. Nicholas foi pego


olhando para sua bunda. Não dou à mínima. Jason tinha uma bunda bonita,
digna de adoração. Ele podia sentir seu pau ficar mais duro de olhar para
ele.

— Uh... oh, meu condomínio. — Nicholas andou atrás de seu


companheiro e deslizou as mãos nos bolsos traseiros de Jason, sentindo-se
como um adolescente novamente. Seu pênis estava duro, o que era incrível,
considerando que ele tinha 35 anos de idade. Sua energia parecia ter
triplicado desde que estava com seu lobo.

Ele não tinha gozado tantas vezes desde que atingiu a puberdade,
mas Jason surpreendentemente trouxe-o ao extase tantas vezes que
Nicholas temeu que seus fluidos corporais secassem.

Jason levou a mão por trás dele, segurando o pulso de Nicholas.


Nicholas reconheceu a necessidade de estar perto. Isso era outra coisa que
Nicholas amava em seu lobo. Jason sempre fazia questão que suas
necessidades emocionais fossem atendidas. Um homem deve estar louco
para dar qualquer coisa a Jason. Não só era bom como o inferno, ele era o
pacote completo, com cicatrizes e tudo. Ele podia comer bolachas na cama
com Nicholas a qualquer momento.

Nicholas suspirou quando ele tirou as mãos dos bolsos de Jason


assim que eles chegaram ao carro. Jason virou-se e colocou as mãos ao
redor da cintura de Nicholas enquanto ele gentilmente levantava-o até
banco de trás da cabine estendida.

— Oh, não, não vai sentar lá com ele. Hoje não vai ter pornografia
— protestou Tank quando Jason começou a subir também.

— Meu companheiro não se senta sozinho Tank. — Jason subiu na


traseira, fechando a porta da cabine de Tank.

— Droga. — reclamou Tank quando fez o seu caminho em frente,


deslizando para o banco do motorista. Jason viu quando ele pegou seu
celular e esfaqueou os botões. Ele olhou pelo espelho retrovisor para Jason e
ele mostrou a língua para Tank antes de desviar o olhar.

— George, traga seu corpo aqui. Você está indo comigo.

Jason olhou para seu companheiro vendo Nicholas apertar seus


lábios enquanto ele lutava contra o riso. Jason sorriu. Ele amava seu
companheiro quando ele sorria.

Era a melhor coisa depois de fazer amor com seu homem.

Eles chegaram à cidade, sem dar um show gratuito. Jason queria


ter tomado seu companheiro maravilhoso no banco de trás, mas Nicholas
tinha se recusado a dar ao casal à frente uma razão para reclamar. Jason se
masturbou ao invés de tocar seu companheiro. Jason podia ver que George
estava duro no momento em que parou na garagem subterrânea de
Nicholas.

Estar com Nicholas era como uma nova experiência de


aprendizagem para Jason. Ele viu coisas que nunca tinha visto antes. Seu
companheiro lhe abriu os olhos para um monte de coisas, e Jason embebia
tudo como um filhote de cachorro trabalhando para aprender o mundo
humano. Jason não era apenas um filhote. Nicholas nunca zombava dele ou
o minimizava, enquanto ensinava a Jason como funcionava o mundo.

Os quatro tomaram o elevador, quando Nicholas pegou um cartão


de plástico e passou, abriu a porta e deixou-os entrar — Sintam-se em
casa, enquanto vou pegar algumas coisas — disse Nicholas enquanto
caminhava para um quarto.

Jason ficou à porta, olhando ao redor da casa de seu companheiro.


Era luxuoso. Ele podia ver que Nicholas estava acostumado a coisas boas.
Jason não tinha certeza se poderia dar isso a ele. Não que ele não tivesse
dinheiro. Jason não estava certo se poderia se acostumar com tudo. Era
esmagador. Ele viveu sua vida inteira em um ambiente escasso, básico.
Nicholas não tinha nada básico em seu apartamento.

Havia um sofá de couro e uma cadeira que correspondia. Tapetes


bons estavam por toda parte. Tudo brilhava e os cercava de resplendor.
Jason enfiou as mãos nos bolsos da frente, sentindo-se um pouco perdido
neste lugar caro.

Ele se virou e rosnou, quando uma mulher veio estourando pela


porta da frente. Seu primeiro instinto foi o de proteger o seu companheiro,
mesmo nesta fêmea. Jason olhou para a porta que Nicholas tinha ido até a
olhar para a mulher.

— Oh merda — gritou ela quando viu os três homens que estavam


lá. — Eu não tenho dinheiro comigo. — Ela deixou cair a bolsa, segurando
as mãos para cima.

Jason se abaixou, pegando a coisa rosa do chão e entregou-a de


volta para ela. Ele percebeu que as mãos tremiam quando ela tomou. Estava
frio? Ele inalou o ar e sentiu o cheiro do medo saindo dela.

Por que os temia? Eles não tinham feito nada para fazê-la
desconfortável. Ele resmungou quando ele percebeu por que eles eram
temidos. Jason ficou chateado por ela fazer suposições. Ele sabia que era
um patinho feio, mas ela não tinha que supor automaticamente que iriam
lhe trazer dano.

— Nicky está aqui? — Ela agarrou sua bolsa contra o peito, os


olhos dardejando entre os três.
— Quem é você? — Jason perguntou irritado. Ele olhou para
baixo, desaprovando seu julgamento.

— Sua noiva — Ela passou as mãos nos quadris, olhando para


Jason. — Você sabe, em breve sua mulher. — Ela desafiou Jason com o
olhar, adquirindo um olhar irritado. Ele não sentiu mais o cheiro do medo.
Ele se transformou em raiva. Jason poderia dar uma merda a menos se ela
fosse louca.

Jason balançou a cabeça, procurando frases e os costumes


humanos que conhecia. Suas narinas tremulavam, e ele podia sentir a
mudança fazendo suas alterações. — O meu companheiro? — Rugiu. Isso
não podia ser, Nicholas era dele, e ninguém iria levar seu médico.

— Jason — Tank chamou seu nome em sinal de alerta quando deu


um passo mais perto. George mudou um centímetro mais perto da mulher
em forma de proteção.

— Eu sou seu companheiro! — Jason socou no peito, atingindo


seu auge. Raiva que jamais sentira antes rolou sobre ele. Ele não se
importava se ela era uma mulher. Ele lutaria para manter seu companheiro.

— Oh, você deve ser o gostosão. — Ela riu quando pegou a mão
dele. — Eu sou Becky.

Jason foi suspreendido pela rápida mudança de humor. Agora ela


cheirava felicidade. Porra, se as mulheres não eram muito confusas. — O
que é isto gostosão? — Jason zombou de sua mão.

— Becky? — Chamou Nicholas quando ele saiu do quarto.


— Uh, Nicky, o que está acontecendo aqui? — Perguntou Becky
quando ela olhou Jason.

Jason tirou os olhos da mulher e viu seu companheiro atravessar a


sala. Ele gemeu quando ele abraçou esta mulher “Becky”. Se Nicholas não a
soltásse logo, haveria alguns problemas sérios neste apartamento de luxo.

— É uma história longa e não tenho tempo para sentar e falar


sobre isso. — Nicholas apresentou Becky pra todo mundo. Jason não ficou
impressionado. O ciúme fez seu cabelo eriçar, e suas garras faziam comichão
na ponta dos dedos para sair.
Nicholas foi a primeira coisa boa a acontecer em sua vida, e Jason
se sentiu ameaçado. Ele não gostava de se sentir assim. Havia uma
necessidade de empurrar a mulher, direto para fora da casa. Jason sabia que
ele estava sendo infantil, mas os temores que Nicholas finalmente fosse vê-
lo como o patinho feio, deixou seus nervos feridos e apertados.

Ela era bonita e Jason sabia disso. Obviamente, assim como seu
companheiro. Jason se aproximou do seu médico, querendo puxar o homem
em seu braço e fincar seu nome.

— Eu tenho que embalar algumas coisas. Podemos conversar mais


tarde? — Jason acalmou um pouco quando o seu companheiro colocou os
braços ao redor da sua cintura. Jason puxou-o apertado contra o peito dele e
sentiu-se muito melhor.

— Claro, vamos almoçar, me ligue. — Becky cumprimentou todos


quando ela saiu.

— Por favor, me explique por que ela disse que era sua noiva? —
Jason resmungou.
Seu companheiro suspirou. — Sente-se. — Nicholas mostrou aos
três o sofá de couro e uma cadeira.

— Você não tem que explicar nada para nós. — Tank se sentou na
cadeira e puxou George em seu colo.

— Não, não, você tem o direito de saber que eu não estou


brincando com Jason — Nicholas serviu a todos uma bebida e passou os
copos ao redor para todos.
— Meu pai programou minha vida para mim. — Nicholas começou
a explicar ao tomar um gole de conhaque. — Desde que eu era um
garotinho, ele tinha tudo planejado, até que com quem eu iria me casar e
onde eu trabalho.

Jason resmungou, mas Nicholas não reconheceu. Em vez disso, ele


deslizou no colo de Jason, passando a mão para cima e para baixo nas
pernas de Jason. — Eu disse a ele que eu era gay, mas ele disse que não se
encaixava nos planos feitos. “Sofra por isso e esqueça”disse ele.

— Isso é cruel — disse Tank.

— Isso é o Dr. William Sheehan — Nicholas bufou e depois tomou


um gole do conhaque. — De qualquer forma, Rebecca sabe que eu sou gay.
Usa meu anel, mas ela sabe que não significa nada, só a amizade. Estamos
tentando encontrar uma saída para ela. Seu pai é o diretor do hospital. Ele
pode fechar muitas portas para mim se eu desmanchar o compromisso. Meu
sonho é trabalhar em uma clínica numa cidade pequena. Eu sei que parece
bobagem, mas eu quero conhecer meus pacientes a um nível pessoal.

— Você sempre pode trabalhar no Centro Médico. É no extremo


oposto da cidade, há gente boa lá. — George sentou mais a frente. —
Tenho certeza que você poderia ajudar. Provavelmente não vai pagar por
tudo isso. — George acenou com a mão em torno do apartamento de
Nicholas. — Mas você estaria morando com a gente de qualquer maneira já
que é acasalado a Jason. Nós temos humanos na casa que podem precisar
de médico. Para ser honesto, o lobo médico é bom, mas é um pouco para
atrasado quando se trata de nós seres humanos.

— E quanto à referência ruim que posso obter de onde eu trabalho


agora? — Nicholas finalmente sentiu uma centelha de esperança. Ele podia
ter o emprego dos sonhos? Ele queria acreditar, ele realmente queria, mas
temia que tudo fosse muito bom para ser verdade. Ele mentalmente cruzou
os dedos quando Tank assumiu a conversa.

— Maverick poderia falar com eles. Ele ajudou financeiramente


para a construção do lugar — ofereceu Tank.
Nicholas mordeu a unha do polegar enquanto observava os dois
homens. Ele rezou como o inferno que eles soubessem o que estavam
falando.

— Ligue para ele, pergunte para mim Tank. — Nicholas sentiu-se


tonto. Finalmente, sairia de debaixo do seu pai. E o bônus era de que ele
seria capaz de estar com seu lobo, sem ter que sair para o trabalho em dois
turnos por dia. Nicholas virou-se no colo de Jason, esfregando nos quadris
de seu companheiro quando ele se inclinou em um beijo.

— Lá vai você de novo. — George riu enquanto Tank falava em


seu de celular com Maverick.

Nicholas passou os dedos pelo cabelo de Jason. Ele enrolou os


dedos na textura sedosa e puxou a para ele enquanto tomava posse da boca
de Jason.
Nicholas quebrou o beijo e olhou nos olhos cor de chocolate de
Jason. Seu pênis estava tão duro pressionado no abdome de Jason. A
sensação atravessou seu corpo enquanto ele gemia.

— Me foda — exigiu Nicholas. Jason gemeu e, em seguida,


escorregou do sofá, levando-os para o chão.

Nicholas estava muito animado quando Jason puxou as calças e


engoliu seu pau. Esta foi a primeira vez que seu lobo o chupou, e Nicholas
não conseguia o suficiente.

— Brinquedos, brinquedos... eu tenho na minha mesa de


cabeceira — disse Nicholas quando Jason chupou-o até sua garganta.

Seu lobo deixou escapar o pênis de Nicholas de entre os lábios e


depois sorriu sedutoramente para ele. Jason saltou e correu para o quarto e
estava de volta em menos de cinco segundos, soltando o lubrificante e um
vibrador junto no quadril de Nicholas. Jason empurrou suas pernas até seu
peito lubrificando seu buraco, e lentamente adicionou o brinquedo nele.
Nicholas ofegou quando ele tomou a circunferência do vibrador na bunda.
Jason era maior, de longe, mas seu companheiro não tinha o preparado
bem, e houve uma leve picada e queimação.
Nicholas colocou seus pés sobre os ombros de Jason enquanto seu
lobo lambia os lados de seu pênis e sua bunda sendo fodida com o vibrador,
fazendo-o contorcer-se de prazer.

Nicholas se contorceu, puxando os cabelos de Jason, enquanto


subia ao topo.

Jason lambeu seu caminho até que ele estar à frente do pau de
Nicholas. Seu companheiro olhou para ele e sorriu antes de tomar Nicholas
na boca.

A cabeça de Nicholas caiu quando ondas de sensações se


entrelaçaram sobre ele. As emoções mais fortes que jamais sentira, como
garras em sua alma quando Jason provava ser um amante perito. Nicholas
gemeu quando Jason aplicou uma sucção maior em torno de seu pau e
levou-o para o céu.

— Eu te amo, Jason — disse Nicholas enquanto gozava na


garganta de seu companheiro. Jason pareceu enlouquecer com essas
palavras.

Soltando o pau de Nicholas e, em seguida, subiu em cima dele,


olhando-o. Nicholas jurou que viu os olhos brilhantes pelas lágrimas não
derramadas quando Jason abriu a calça e depois se colocou entre as pernas
Nicholas.

Jason jogou as pernas de Nicholas sobre seus ombros e entrou,


batendo em Nicholas com a força de uma tempestade. Jason se inclinou
para frente, capturando seus lábios enquanto ele fodia Nicholas até a
inconsciência.

— Tem certeza de que não o machuquei? — Jason perguntou a


Nicholas enquanto o embalava em seus braços. Ele acariciou para cima e
para baixo a mão do seu parceiro quando se amaldiçoava pela sua falta de
autocontrole.
— Não, só transe com ele assim que acordar. — George riu. —
Ele vai ficar bem. — Ele o cumprimentou com um aceno de cowboy como se
para jogar as preocupações de Jason fora.
Tank e George haviam corrido para o quarto de hóspedes, cedendo
à sua própria luxúria enquanto Jason foi à loucura na sala.

— Então, por que ele não acorda? — Jason tocou no rosto do


homem, o medo que passou por ele com os olhos fechados de seu
companheiro. Foi uma loucura quando Nicholas fechou os olhos e não
acordou. Ela correu para o quarto do outro casal, arrastou Tank meio nu, e
exigiu que ele fizesse alguma coisa. O conselho de Tank foi para cobrir seu
companheiro nu. Isso não ajudou.

Jason soltou um suspiro de alívio quando os olhos de Nicholas


começaram a vibrar e, finalmente, se abriram. — Droga, podemos fazer
isso de novo? — Seu companheiro sussurrou com um sorriso.

Nunca em um milhão de anos iria de compreender os humanos.


Jason puxou seu companheiro para si, inalando seu cheiro de conforto, e
apertou seus braços ao redor dele.

— Maverick disse que tem um emprego. Venha vê-lo quando você


voltar. — Tank riu.

George cutucou seu companheiro. — Por que você teve que dizer
agora? Vão foder como coelhos de novo.

Tank rosnou. — Isso significa que eu posso tomar você de novo.

— Vá em frente, rapazes. — George puxou Tank para fora da


cadeira, e o levou de volta para o quarto de hóspedes. — E minha vez desta
vez, caramba.

— Hei — Jason correu as mãos sobre a cabeça de seu


companheiro, tirando algusn fios de cabelo de seus olhos. — Você me
assustou.

— Olá — Nicholas sorriu. — Desculpe-me — Abraçou seu


companheiro mais próximo.

Jason engoliu em seco e perguntou baixo. — Você quis dizer aquilo


mesmo?

Nicholas franziu a testa em confusão quando seus olhos castanhos


olharam para Jason. — Eu queria dizer o quê?
— Que você me ama? — Jason sabia que as palavras foram
proferidas no calor da paixão o que não significava nada quando a roupa
estava posta, mas se o seu companheiro não quis dizer isso, ele não achava
que seria capaz de lidar com isso. Nicholas significava o mundo para ele, e
amava o homem profundamente.

— Sim — Nicholas balançou a cabeça quando ele corou.

— Eu ... eu ... eu também te amo. — Jason cerrou os punhos


quando as lágrimas jorraram de seus olhos. Sentiu-se fraco e tolo por chorar
porque seu companheiro disse que o amava e o queria. Limpando-os, ele
virou a cabeça em direção à janela, olhando para a noite.

— Não, deixe-me ver você todo — Nicolas virou a cabeça do lobo


de volta. Jason mais uma vez apertou sua mandíbula e ele poderia dizer a
seu companheiro estava lutando com suas emoções enquanto ele olhava nos
olhos de Nicholas.

Nicholas puxou a cabeça do seu companheiro para baixo, dando-


lhe um beijo antes de limpar a garganta, lutando com suas próprias
lágrimas. — Eu tenho que parar no hospital. Deixá-los saber que não vou
mais trabalhar lá, e pegar minha carteira no meu armário. — Nicholas
limpou a palma de sua mão sobre a umidade em seus olhos.

Jason concordou, mas não disse nada. Ele ajudou Nicholas a se


vestir. Nicholas percebeu que seu lobo o tratou como fosse feito de vidro,
mas não disse nada. Ele tinha a sensação de que Jason tinha esta
necessidade neste momento. Nicholas tinha que admitir em uma pequena
parte de sua alma, que gostava disso.

Nicholas embalou o que ele queria levar, Jason ajudou. Ele riu
quando Tank e George saíram, vestindo grandes sorrisos em seus rostos
ridículos.

— Tudo isso? — Tank perguntou enquanto carregava as caixas


para o carro. Nicholas balançou a cabeça.

— Posso perguntar uma coisa? — Nicholas virou-se para George.


— Claro.

— Por que você carrega uma garrafa de água em um coldre? Você


não tem que responder se não quiser. — Nicholas deu a seu companheiro a
última caixa e fechou. Todas as luzes apagadas.

— Eu fui atacado por um vampiro. Porra. Ele quase me matou. O


mito da transformação é falso, mas agora a minha sede é insaciável. Eu
tenho fome de carne sangrenta também. Tank fez isso para mim, para
minhas mãos estarem livres — George respondeu e olhou para seu
companheiro com tal amor nos seus olhos que Nicholas teve que desviar o
olhar.

— Então nós temos lobos, tigres, e agora vampiros. Eu realmente


preciso de uma tomografia computadorizada — Nicholas balançou a cabeça
quando Jason envolveu-o em seus braços, e beijou-o na cabeça.

— Não, você não é maluco. O resto do mundo que é. — George


sorriu.

Nicholas balançou a cabeça enquanto ele ria. — Se você diz isso.

Os quatro entraram na cominhonete e foram para o hospital.


Nicholas sentiu um aperto quando a construção sinistra veio à tona. Ele
sentiu que não seria suficiente. Seu pai não era de deixar as coisas
correrem.

Tank entrou no estacionamento do pronto-socorro e desligou o


motor. Nicholas mordeu o lábio enquanto olhava para o hospital. Jason saiu
e colocou as mãos em torno da cintura de Nicholas, ajudando-o a deixar a
caminhonete. Tank e George saíram e se juntaram a eles.

Nicholas olhou para Jason quando ele bateu-lhe no peito. — Eu


realmente não demoro muito — Nicholas prometeu.

Jason pegou a mão dele e a agarrou. — Você não vai ser deixado
sem proteção. — Ele resmungou.

— Ok, vamos lá. — Nicholas puxou o lobo enquanto ele entrou,


Tank e George seguiram de perto.
Assim que ele entrou no departamento de emergência, Nicholas viu
que seu pai vinha na direção deles parecendo com raiva como o inferno. O
que havia de novo?

— Que diabos significa isso? Você perdeu a sua cabeça deixando


tudo no meio de um plantão, e quem diabos são esses bandidos com você?
— Dr. William Sheehan gritou com seu filho, apontando para os homens de
pé ao lado de Nicholas.

Nicholas revirou os olhos. Aqui vamos nós. — Olá, Pai. Eu estou


bem, como vai você?

— Não me venha com essa. Quero respostas! — O rosto de seu


pai tornou-se uma tonalidade mais escura.

— Bem, aqui está a minha resposta. Vou embora. — Nicholas


acenou para os três seguirem com ele quando entrou na sala dos médicos e
atravessou para o vestiário. Ele esvaziou seu armário, rezando para que seu
velho e querido pai o deixasse sair. De alguma forma Nicholas sabia que não
tinha terminado ainda.

Os quatro saíram da sala, e Nicholas sentiu seu temperamento


subindo quando seu pai os parou.

— Você não pode fazer isso! Você não vai encontrar trabalho em
qualquer outro lugar, eu prometo a você, e sobre sua noiva? — Ele viu que
seu pai mudou em três tipos de vermelho novamente. Sua raiva
desapareceu quando Jason colocou a mão na parte inferior de suas costas. O
que mostrou ser um ponto de apoio e foi o suficiente para acalmá-lo.

— Sabe, você estará tendo um ataque cardíaco, se você não


aprender a controlar seu temperamento. — Ele sorriu para o pai. E sentiu-
se livre pela primeira vez em sua vida, e ele não permitiria que seu pai fosse
arruiná-lo.

— Por que... — Seu pai levantou a mão e seus olhos se


estreitaram.

Jason saltou na frente de Nicholas, bloqueando o pai de Nicholas


de golpear o seu filho. — Eu vou matar você — Ele ameaçou o homem
diante dele.
Nicholas ficou lá atordoado. Seu pai nunca levantou a mão para
ele. O que estava errado com ele? Então, ele não estava seguindo o plano,
grande coisa. Era tão importante para ele? Será que seus desejos
superavam a felicidade de Nicholas?

Seu pai fez piada de Jason. — Você virou a cabeça do meu filho,
né? Olhe para você. — Os olhos foram de cima abaixo em Jason com
desgosto. — Vocês não é capaz de lustrar os meus sapatos. Quem cortou
seu rosto, sua mãe, demasiado estúpida para ir abaixo ao pescoço?

— Pai! — Nicholas ficou chocado além da crença. Tank tinha que


tirar seu lobo de seu pai. — Nunca fale mais comigo novamente. —
Nicholas murmurou as palavras, apontando o dedo apenas centímetros do
rosto de seu pai. Ele virou as costas e foi embora. Os três homens o
seguiram de perto. Nicholas ficou mortificado pelo comportamento de seu
pai.

— Você vai se arrepender!

Nicholas virou-se. Ele não se importava quem ouvisse quando ele


gritou por todo o chão — A única coisa que lamento é ser seu filho. — Ele
pegou a mão de seu companheiro, puxando-o com ele quando conseguiu o
inferno fora de lá.

Ele não podia acreditar que nunca tivesse visto a verdadeira


natureza de seu pai antes. Ele parou a caminhonete quando percebeu que
tinha esquecido uma coisa em seu condomínio. — Merda .

— O que há de errado? — Jason perguntou, aproximando-se


Nicholas.

— Temos que ir para minha casa.

Tank levou-os lá, puxando para o estacionamento subterrâneo. Os


quatro foram para a esquerda e em direção ao elevador. Quando as portas
se abriram, Nicholas engasgou.

Aquele era o homem do hospital, e tinha alguém com ele. Nicholas


deu um passo para trás quando o homem percebeu-o e silvou, seus dentes
brilhando nas luzes do elevador.

Capítulo Sete

Jason sentiu o cheiro do medo de seu companheiro, antes que ele


visse os dois homens. Nicholas rapidamente ficou atrás dele e de seus
caninos perfurando através de sua gengiva.
— Onde ele está doutor? — Um deles exigiu.

— Oh, inferno — gritou Nicholas atrás de Jason com os dedos


cravados em suas costas.

Jason ignorou a dor. Não havia nenhuma maneira dele deixar esses
dois sanguessugas chegarem ao seu companheiro. Finalmente, havia
alguém que o amava, e ele não ia perder essa.

— Entre na caminhonete. — Gritou para ele.

Nicholas pegou George e correu para o veículo.

— Pronto — disse Tank.

— Claro que sim — Jason gemeu quando ele revirou os ombros e


sorriu para os dois vampiros. —Meninos mostre-me um pouco do que sua
mãe lhe ensinou.

O primeiro atacou no exato momento em que as garras de Jason


saíram de seus dedos. Ele rasgou uma ferida no peito do vampiro e um soco
no rosto, ao mesmo tempo. Os movimentos de Jason foram rápidos e
precisos. O morto-vivo cambaleou para trás, mas se recuperou rapidamente
e voltou para ele.

Jason sabia que não era tão forte quanto um lobo madeira. Lobos
cinzentos baseavam-se nos números como a sua força. Ele fingiu uma
direita e virou à esquerda de Jason na velocidade de um raio. Ele pulou atrás
de Jason, afundando seus dentes no seu ombro.

Tão estúpido como o pensamento de que não queria mais


nenhuma cicatriz nele. Nicholas já tinha que lidar com um número suficiente
delas. Jason impulsonou para trás, batendo as costas contra a parede tão
duro como pôde. Ele virou a cabeça para trás no rosto do vampiro.
Jason virou e bateu o morto-vivo em um pilar de concreto,
efetivamente conseguindo se livrar dele.

Jason puxou o ar antes de subir. Parecia que não estava chegando


a lugar nenhum com isso. Agora podia ver porque Montana usava armas.

— Tenha cuidado — gritou Tank.

Jason amaldiçoou-se. Ele deixou sua mente vagar, e agora o


vampiro com quem havia lutado foi correndo em direção a sua picape. Ele
teve medo de se transformar. Eles estavam em um estacionamento
subterrâneo na cidade. Se alguém olhasse a esta altura, pareceria um grupo
de humanos lutando. Se mudasse, não sabia o que um humano faria.

Eles os perseguiram, os olhos dardejando para cima para ver seu


companheiro sentado na cabine estendida com um olhar de horror em seu
rosto.

Jason resmungou. Ninguém ia para seu companheiro. O homem


tinha puxado-o para fora da escuridão para ver um novo mundo de paixão e
amor, e esta criatura não iria tirar-lhe isso.

Saltando para o ar, Jason pousou nas costas do vampiro. Ele


afundou os caninos no ombro da coisa, rasgando a carne em frenesi. Seu
peso havia levado a coisa ao concreto, esmagando as garras nas costas. Ele
tinha que destruí-lo enquanto estava por cima
— Por que você não morre? — Ele ouviu Tank gritando e em
seguida, rindo. Jason achou que nunca entenderia o guerreiro. Ele sabia
que Tank tinha usada falas dos filmes, mas com nunca os viu, se perdia
neles.

Jason cheirava seu companheiro. Ele virou a cabeça para ver


Nicholas e George fora do esconderijo da picape e vindo para eles com uma
chave de roda. Agora não era hora de seus companheiros tentarem ajudar.
O vampiro deve ter visto eles, também. Ele renovou seus esforços para
libertar, silvando e cortando para tirar o peso fora.

— Volte para a picape — Jason gritou para seu companheiro.


— Porra, você é quente. — Nicholas sorriu. O que havia com seu
companheiro? Ele sabia que suas presas estendidas deviam ser uma
confusão sangrenta. Seus olhos tinham deslocado para o carmesim, e suas
garras estavam nítidas e destacadas... Mas quente?

— Agora — ele rosnou.

— Tudo bem. Lembre-me de nunca tentar ajudar de novo. —


Nicholas fungou antes de abrir a porta do carro e entrar de volta. Talvez o
seu companheiro tivesse necessidade mesm de uma tomografia. Ele tinha
explicado a Jason o que era, e parecia a coisa certa para o seu companheiro
louco.

— Eu já terminei de brincar com você — Jason bateu no corpo


abaixo dele. Com toda sua força, ele separou a carne dos ossos e quebrou a
garganta do vampiro. Ele não tinha certeza de como matar alguém que já
estava morto, mas esse método pareceu ser bastante eficaz. A coisa não
estava se movendo.

— Não, Jas. Use sua garra e rasgue o coração — gritou Tank


alguns carros abaixo. Jason concordou, virou a coisa mais e mergulhou suas
garras, esperando que seu companheiro sensível não estivesse assistindo
uma exposição tão selvagem.

— Eu acho que vou ficar doente — ele ouviu um comentário do


seu companheiro. Eu acho que o cara estava assistindo.

— Que diabos eu posso fazer com ele? — Jason perguntou


enquanto segurava o músculo na mão.

— Eu não sei, guarde como um troféu, — Tank zombou dele.

— Use-o como peso de papel — interveio seu companheiro.

Jason balançou a cabeça e deixou-a cair sobre o corpo inerte do


homem. Agora tudo que ele precisava era de um chuveiro.

— Foda .

Jason virou-se rapidamente com a explosão de Tank, pensando


que mais vampiros chegaram. Seus olhos ainda estavam onde Tank
apontava. Lá, câmeras de segurança em toda a garagem, tudo que tinha
acabado de acontecer fora gravado.

— E agora? — Jason perguntou quando ele se levantou e olhou


em volta para ver se estava vindo alguém.

— Vamos ver o que estavam procurando. — Tank , colocou de


lado o corpo morto enquanto caminhava em direção a eles.

Jason correu para o caminhão, limpando as mãos o melhor que


pôde em sua camisa antes de pegar seu companheiro delicadamente pela
cintura e abaixou-o ao chão. — Eu não posso deixá-los aqui. Vocês têm que
vir conosco.

— E eu vou ganhar o fígado picado? — George cortou.

Jason balançou a cabeça. Humanos. — Vamos lá, George .

— Eu me viro, cão. — George ignorou a mão de Jason e saiu do


outro lado.

Eles pegaram o elevador para o escritório de segurança que


Nicholas tinha indicado. A maçaneta da porta estava dobrada e a porta
entreaberta. Isso não era bom. — Fique atrás de mim — Jason disse a seu
companheiro.

— Ok — Nicholas pegou as costas de sua camisa. Jason podia


sentir seus dedos trêmulos. Ele levou a mão por trás dele e lhe deu um
aperto suave no pulso.

— Eu estou bem. — Nicholas esfregou o rosto nas costas de


Jason. Ele nunca viu alguém tão carinhoso como o seu companheiro antes.
O cara floresceu em contato com ele.

Os quatro entraram no escritório de segurança, na esperança de se


envolver em outra briga. Jason preparado para defender o que era dele, mas
ninguém estava lá.

— Oh, cara. — Tank entrou e ajoelhou-se à mesa. Um macho


humano estava morto no chão, a pele de sua garganta rasgada.
Tank soltou a respiração e tirou seu telefone celular. Ele teclou uma
sequência de números e então colocou na orelha. — Maverick, precisamos
de Nero.

Nicholas inclinou-se contra a parede, olhando o pequeno homem


fazer sua coisa. Como ele digitava com luvas de látex era um mistério? Nero
tinha dito que ele poderia fazer tudo desaparecer. Essas não foram suas
palavras exatas, mas para Nicholas a essência era a mesma, junto com um
monte de gagueira e “É complicado...” lançado lá.

Sua mão tremia quando ele se levantou e correu-a pelos cabelos.


Jason deixou o grupo e se inclinou para ele.

— Você está bem?

Nicholas deu uma risada nervosa. — Com certeza. Apenas lidando


com leões, tigres e ursos, Oh Meu..!

— Eu não entendo. — Jason pegou seu rosto, costas inclinadas


para olhar nos seus olhos enquanto os polegares acariciavam seu rosto. Por
que toda vez que o lobo fazia isso ele se perdia naqueles olhos cor de
chocolate?

— Nada. Eu não tinha ideia de que tantas criaturas sobrenaturais


existiam e estavam em torno de mim. — A imagem de seu companheiro em
estado mais selvagem brincava em sua mente. Ele não estava mentindo
quando disse Jason era quente. Mas o que não foi dito era que assustou
como o inferno também. Não que ele pensasse que seu companheiro lhe
machucaria. Era só que ele não esperava isso.

Claro que ele se transformou em um lobo na frente de seus olhos,


mas o que ele viu hoje era totalmente diferente. Mais primal.

— Eu vou te levar pra casa. O que viemos fazer aqui? — Jason


perguntou baixinho.

— Eu honestamente não me lembro agora. — Ele estava mais


focado no conhecimento de que os guerreiros estavam na garagem
eliminando os corpos e limpando o sangue. Mais voltado para Nero que
limpava todos os registros de que alguma vez estiveram nesse lugar.

Não importava se ele queria ir embora da aventura de ficção


científica ou não, ele não podia. A ideia de deixar seu lobo era muito
insuportável. Eles estavam juntos em longo prazo, mil anos de acordo com
Tank, então era melhor se acostumar com isso.

Nicholas sorriu para Jason. — Eu estou bem. Só fiquei chocado.

— Você sabe que eu nunca deixaria nada nem ninguém te


machucar, né?

Os olhos de Jason ficaram atentos para a resposta. — Oh, não. Eu


sei. — E ele o fez. Jason havia se transformado em uma criatura do inferno
para defendê-lo e Nicholas sabia, sem dúvida que Jason morreria para
mantê-lo seguro. Se isso não queria dizer eu te amo, então nada o faz.

— Sinto muito sobre meu pai, também.


— Eu sinto muito. — Jason correu as pontas dos dedos pelo rosto
de Nicholas. A única razão porque o pai de seu companheiro estava vivo, era
porque, bem, ele era o seu pai. Se alguém falasse com seu companheiro,
como ele fez, novamente, ele iria matá-lo.
E se outro vampiro continuasse ameaçando o que era seu, então,
Jason iria encontrar o esconderijo onde eles dormiam e os queimaria em seu
sono.
Deitaram-se na cama, Jason segurando seu companheiro, suas mãos
correndo em sua pele suave e sem defeitos.
Ele tinha perguntado sobre a referência para os leões e tal. Seu
companheiro foi paciente com ele, tomando seu tempo para explicar as
coisas humanas, sem fazer Jason sentir-se estúpido. Ele amava tanto o seu
médico.
Nicholas virou-se nos braços de Jason. — Mostre-me.
Jason foi sacudido de seus pensamentos, os olhos castanhos de seu
companheiro preso nele.
— O que, companheiro?

— Você, suas cicatrizes. — Nicholas observou Jason atentamente.


Puro pânico incutido no pensamento de seu companheiro vê-lo como ele
realmente era.
— Por favor .
Ele engoliu em seco, um caroço de medo tinha se formado em sua
garganta.
— Por quê?
Jason se amaldiçoou pelo tremor em sua voz. Descendo, seu companheiro
puxou a camisa só um pouquinho, expondo anos de abuso e dor.
Nicholas inclinou-se e beijou os poucos centímetros de pele que ficou
exposta. Ele passou a língua ao longo dos pelos que desciam de seu umbigo
até o cós da calça de pijama. Nicholas levantou a camisa, um pouco mais,
beijando a primeira cicatriz revelada.
Jason tremia enquanto observava horrorizado. Ele se abaixou e
agarrou sua camisa, tentando baixá-la. Nicholas não podia ver isso. Seu
companheiro iria odiá-lo e olhar para ele com olhos compassivos. Jason não
conseguia lidar com a piedade. Não agora, nunca deste homem magnífico.
Ele era um patinho feio e sempre seria um deles. Por que não poderia seu
companheiro aceitá-lo assim e deixá-lo em paz?

Nicholas esfregou as mãos de Jason. Olhou para ele e Jason puxou sua
própria camisa com a ajuda das mãos de seu companheiro. Elas orientavam
a sua, mostrando que tinha sido feito a ele por sua recusa em seguir as
ordens. Suas mãos tremiam quando Nicholas beijou sua barriga. Aqueles
beijos traziam calor a sua pele, sempre que os lábios de Nicholas o tocavam.

A camisa dele subiu um pouco mais, Nicholas beijou a cicatriz mais feia de
todas. Começava em seu mamilo esquerdo e curvada em torno de seu
quadril direito. Uma língua molhada arrastou para baixo enquanto seu
companheiro acariciava sua mão. Logo, todo o corpo de Jason tremeu
quando seu companheiro puxou a camisa sobre a cabeça.
— Por favor, não — Jason implorou suavemente.
— Shh, você é lindo. — A língua de Nicholas sugando seu mamilo,
levando-o em sua boca.
— Não, eu sou um patinho feio. — Jason rapidamente enxugou as lágrimas
que corriam do seu rosto antes que seu companheiro pudesse vê-lo.
— Eu pensei que você fosse o meu lobo — brincou Nicholas enquanto
estendia as mãos no peito de Jason. Jason observou-o atentamente. Não
houve olhar de repulsa, nem piedade enchendo seus olhos, mas o que ele
viu foi um olhar de puro desejo. Jason fechou os olhos. Foi demais, só
demasiadamente muito para aguentar.
— Olhe para mim — pediu Nicholas quando ele enfiou as mãos no cós da
calça de dormir de Jason e depois deslizou para baixo tirando-as. Ele estava
completamente nu pela primeira vez desde que saiu das mãos cruéis de seu
ex Alfa. Jason abriu os olhos devagar, roubando um olhar de seu
companheiro. Seus dedos coçando para pegar o edredom e cobrir sua
vergonha.
Os olhos de Nicholas observavam mais seu corpo nu, como se o avaliasse.
— Porra, que belo corpo que você está escondendo de mim.
Jason virou a cabeça, olhando nos olhos de Nicholas para ver tanto amor
que seu coração sentiu como se o túmulo que havia sido selado nele
finalmente se abriu. Nicholas inclinou e beijou a lágrima que Jason ainda não
tinha sentido deixar seu olho.
— Eu tenho você — Nicholas prometeu.
Jason concordou, confiando que seu companheiro não iria virar as costas
para ele, não o odiar por ser tão quebrado. Ele viu quando Nicholas pegou o
lubrificante, passou pelo pau de Jason, e então subiu em cima dele,
empalando a si mesmo enquanto espalmava suas mãos sobre o peito de
Jason, correndo os dedos sobre cada cicatriz.
— Tão belo — Nicholas murmurou enquanto tomava o pau de Jason. Jason
resmungou, virando-o quando ele colocou as pernas do companheiro sobre
seus braços. — Lobo, foda-me — Nicholas riu enquanto ele inclinava,
permitindo que Jason fosse mais fundo. Sua pressão se transformou em
impulsos longos que fez Jason se sentir possessivo por seu companheiro.
Nicholas aceitava-o, com cicatrizes e tudo.

Ele queria gritar para os quatro ventos que ele amava esse
homem, com todo o ar que respirava.
— Meu — Jason resmungou baixo quando se abaixou e mordeu na garganta
de Nicholas.
— Seu. Só seu — Nicholas passou as mãos sobre o peito de Jason, quando
ele gritou. — Lobo, foda-me mais duro.
Jason empurrou as pernas de Nicholas, seus olhos focados no local em que
seus corpos se encontravam, e gemeu com a visão. A pressão aumentou e
suas bolas estavam apertadas ao seu corpo.
Nicholas agarrou seu pau e começou a acariciá-lo rapidamente, a mão livre
traçando as cicatrizes no peito de Jason.
Jason deu boas vindas às mãos macias seu companheiro. Ele acalmou sua
alma preocupada, e se afastou até só a cabeça de seu pau permaneceu no
buraco apertado e aquecido de seu companheiro então, mergulhou para
frente, deleitando-se com a sensação do corpo de Nicholas.
Nicholas arqueou as costas e gritou. Jatos de sêmen branco perolado
disparadas em um ritmo pulsante.
Jason assistiu com fascinação por um momento antes que a pressão em seu
pênis fosse muita. Ele meteu uma vez mais, e então sua coluna endureceu
com o impacto de um orgasmo glorificante. Ele gritou enquanto martelava
em Nicholas, esvaziando dentro do canal apertado de seu companheiro.
Jason liberou as pernas de Nicholas, ofegando por ar quando ele puxou seu
pau e deitou na cama ao lado de seu companheiro.

Jason puxou Nicholas para perto inalando o seu perfume enquanto


o embalava em seus braços.

— Onde você acha que eles estão agora? — Drew sussurrou enquanto os
companheiros se arrastavam pelo corredor.
— Bem aqui. — O grupo se virou e olhou para ele com os olhos
arregalados. Jason riu enquanto coravam e gaguejavam. — Então, eu moro
em uma casa de voyeurismo? — ele perguntou a ninguém em particular.
— Bem, nós não seríamos se vocês dois não fossem exibicionistas — Cecil
se defendeu.
A sobrancelha de Jason levantou-se quando ele olhou para o companheiro
do Alfa.
— Eu não acho que é exibicionismo quando os companheiros estão
à procura de um espetáculo. —
Cecil corou novamente, enquanto olhava para os pés.
— Compre alguns DVDs — Jason bagunçou o cabelo de Cecil enquanto se
afastava.
— Porra, que merda — Johnny lamentou-se.
— Vamos lá, vamos encontrar outra coisa para fazer — sugeriu Blair em
voz alta.
O grupo se demorou, mas eles seguiram o companheiro de Kota.

— Doutor!
Nicholas soltou a revista médica que tinha estado lendo e correu de seu
quarto. Murdock estava puxando seu cabelo para fora no corredor, gritando
alto o suficiente para acordar os mortos.
— Doutor!

— Eu estou bem aqui. — Ele empurrou o homem frenético e correu para


seu quarto. Heaven estava chorando de quatro no chão e ofegante, a barriga
inchada da gravidez completa. Nicholas ainda não conseguia colocar na
cabeça o fato de um homem estar grávido, mas agora não era o momento
de pensar nisso. — Contrações?
— Se você chama sentir como se meu intestino de merda está sendo
arrancado de uma contração, então sim, — espetou Heaven quando
tentava lentamente rastejar pelo chão.
— Ok, vamos levá-lo ao fundo do corredor. — Maverick não poupou
nenhuma despesa em conseguir um quarto esterilizado e configurado como
uma sala de operação para a chegada dos filhotes de Heaven e Murdock.
Eles tinham descoberto há um mês que eram gêmeos. Nicholas teve que
pegar Murdock do chão com a notícia.
Nicholas estava curioso como o inferno para ver se o casal ia ter bebês
humanos ou cachorrinhos. Ele teve vergonha de perguntar. Bem, agora ele
estava prestes a descobrir.
— Murdock, vá buscar Maverick — Nicholas gritou. Murdock estava ficando
um pouco verde. — Porra, Murdock, se você desmaiar de novo eu vou
castrar você.
Murdock empalideceu e acenou com a cabeça antes de fechar a boca e sair
correndo.
— Como diabos você lida com um companheiro com nojo? — Nicholas
perguntou enquanto ele tentava ajudar Heaven a levantar, mas o lobo não
estava cooperando.
— Com uma tesoura e uma espátula se o desgraçado desmaiar outra vez!
— Heaven gritou. Ok, então o lobo não era bom em lidar com a dor. Ele
teve que fazer o homem grávido parar de tentar se esconder debaixo da
cama. O que era aquilo? Heaven choramingou, e Nicholas esfregou as
costas, enquanto esperava o Alfa.
Maverick correu e puxou Heaven do chão como se ele fosse tão leve quanto
um travesseiro. Todos eles correram pelo corredor e passaram pela porta da
sala de cirurgia. Maverick colocou Heaven suavemente sobre a mesa de
cirurgia e depois recuou, parecendo tão pálido quanto Murdock. — Esfrega-
o.

Os olhos de Maverick se arregalaram para Nicholas. — Oh, não inferno. Eu


paguei por este quarto. Essa é a minha contribuição. — Maverick recuou até
chegar à porta.
— O que há com vocês lobos? Vocês podem ir caçar e matar, mas não
podem lidar com um cara que vai dar à luz? Foda-se, nem sequer
conseguem soltar a língua de forma adequada. — Nicholas empurrou o Alfa
da sala. Ele estava sozinho ali. Heaven gritou novamente, e Nicholas enfiou
a cabeça para fora da porta.
— Murdock, traga sua bunda aqui, agora.
— Por quê? — O pai dos bebes perguntou, enquanto ele sacudia a cabeça e
se afastava.
— Eu juro por Deus, Murdock, se você não trouxer sua bunda aqui agora,
eu vou me recusar ter sexo pelos próximos dois séculos — e era pouco
para Heaven. — E eu poderia de qualquer maneira porque esta merda dói!
— Enfatizou suas palavras ao gritar em outra contração.
Murdock veio com sua boca aberta, os olhos fechados de medo. Se da
ameaça ou do evento atual, Nicholas não tinha certeza.
Ele balançou a cabeça. Isso ia ser tão divertido quanto assistir lunáticos
correr em torno de uma enfermaria psiquiátrica.

Capítulo Oito

Nicholas escreveu em sua carta que ele examinou os saudáveis


meninos gêmeos humanos. O pai estava descansando em paz, e Murdock
ainda estava desmaiado. O pai ficou enjoado até que o corte em Heaven foi
aberto, e então ele desmaiou.
— Vocês dois não são lindos? — Ele sussurrou para eles quando os
gêmeos sugavam seus pequenos punhos e olhavam para Nicholas.
— Tudo está bem? — Jason perguntou quando ele entrou na sala.
— Ei, querido. — Nicholas inclinou-se e beijou seu companheiro. Foi bom
vê-lo depois de tantas horas trabalhando freneticamente para trazer os
bebes de Heaven. O médico lobo, como todos se referiam a ele, estava
ajudando um shifter na matilha do Leste com o envenenamento de prata e
não poderia fazê-lo. Nicholas tinha realmente sido deixado para fazer a
tarefa por si mesmo, mas ele lidou com isso às duras penas. — Tudo correu
bem. Embora pudesse ter sido melhor se eu tivesse um pai consciente para
me ajudar. — Nicholas apontou para Murdock ainda inconsciente.
Jason riu enquanto olhava para Murdock.

Nicholas congelou a vista. Não era a primeira vez que o via fazer
isso, mas sua respiração pareceu deixar seus pulmões com a imagem
magnífica que seu companheiro rindo. — Você está deslumbrante.
Jason limpou a garganta e apontou para os gêmeos. — Eles são tão
pequenos. — Nicholas sabia que Jason se sentia desconfortável com elogios
e fez comentários sobre as crianças para mudar de assunto.

— Você gostaria de ter uma? — Se o seu companheiro pudesse transformar


em algo mais branco, ele seria um fantasma.
Os olhos de Jason se arregalaram com a pergunta. — Oh, não. Eu a
machucaria. — Seu companheiro se afastou, acenando com as mãos
freneticamente na frente dele.
Nicholas ignorou-o e levantou um dos bebês e colocou-o nos braços de seu
companheiro, mostrando-lhe como segurar a cabeça corretamente. Jason
parecia bom abraçando um bebê.
— Nicholas, por favor. Eu vou machucá-lo. — Jason não mexeu um
músculo. Foi muito engraçado. Ele parecia uma estátua segurando o menino
dormindo.
— Não, você não vai. — Ele bateu no braço dele enquanto ele olhava para
Jason.
Murdock finalmente começou a voltar a si, gemendo quando ele se ergueu.
Ele segurou a cabeça por um momento e então piscou algumas vezes.
— Ah, o papai orgulhoso finalmente desperta — brincou Nicholas. Ele se
virou para seu companheiro e ficou até a ponta dos pés para beijar sua
bochecha.
Jason balançou a cabeça enquanto ele agarrava o menino mais apertado em
seus braços. — Pare com isso, companheiro. Vou deixá-lo cair se você tocar
em mim.
Nicholas riu. Queria que Jason experimentasse isto, para mostrar que ele
não era um monstro ou um patinho feio, mas uma pessoa real, que tinha
sentimentos reais e pode ser uma parte de uma familia, e não apenas sentar
e ver a vida passar, mas participar dela.
Murdock entrou em transe, enquanto olhava para o pacote nos braços de
Jason. Nicholas suspirou lição número dois, o cuidado infantil.

Nicholas olhou para cima quando o Dr. Carmona entrou no Centro


Médico. Ele descobriu que o médico Lobo realmente tinha um nome real. O
bom doutor estava tão acostumado à referência que nunca corrigiu
ninguém.

— Olá, Dr. Carmona — Nicholas apertou a mão do médico. Ele


estava trabalhando aqui há dois meses, dois meses todo glorioso e que
apreciou cada minuto dele. Seu pai tinha explodido numa junta, fazendo
todos os esforços para chamar o Centro Médico e manchar seu nome, mas
Maverick tinha assegurado o seu emprego. Ele não estava preocupado com
isso.
Ele tinha um horário de trabalho decente, e gastava cada noite nos
braços de seu lobo, e Jason estava fazendo progressos. Não se escondendo
atrás das roupas, quando junto de Nicholas. Ainda se recusava a olhar no
espelho, mas só se podia dar um passo de cada vez.

— Há algum lugar que pudéssemos falar em particular?

Nicholas fechou a agenda que ele estava fazendo notas. — Claro,


é hora do meu almoço. Por que não vamos para o restaurante?

Caminharam até o restaurante, era uma tarde bela e ensolarada.

Quando entraram, o companheiro Tangee disse para se sentarem


em qualquer lugar. Nicholas amava esta cidade pequena. Era engraçada,
antiga. Ele aprendeu que a matilha tinha algumas empresas que vieram
para ali. O companheiro Mark, era proprietário da garagem, mas Nicholas
não tinha certeza de que poderia ser considerado como um companheiro.
Ele era humano, mas o seu lobo era mais submisso. O guerreiro Cody, era
um dos sócios do restaurante.
Dr. Carmona escolheu uma cabine em um canto. Eles agradeceram
a Tangee seus cardápios e encomendaram as bebidas.

— Recebi os resultados dos exames de sangue de Melonee. — Dr.


Carmona falou baixinho enquanto brincava com o pote de açúcar.

Nicholas inclinou-se para frente. — Então?

— Há uma anomalia no sangue.

Uma anormalia? Por alguma razão isto enviou um calafrio na


espinha de Nicholas. Ela era uma menina humana doce. E parecia saudável.
O que poderia estar errado com ela? Eles pediram o almoço, o Dr. Carmona
ficando em silêncio. Finalmente, o Dr. Carmona olhou ao redor antes de
baixar a voz. — Temos de ir ver Alfa Maverick. Ele tem que saber isso,
também. Isso pode explicar por que os desonestos e vampiros velhacos não
podem ficar longe.

Nicholas tinha sido advertido sobre vampiros e lobos que seguiam


atacando esta pequena cidade. Ele ainda foi alertado sobre os humanos que
tinham sido sequestrados e os experimentos em Heaven. Maverick tinha lhe
dito que algo estava atraindo-os e os lobos madeira estavam tentando
descobrir. Como uma menina entraria na equação?

Endireitaram-se quando Tangee trouxe seus almoços. Eles


comeram em silêncio, enquanto mais pessoas lotaram o pequeno
restaurante. Nicholas estava morrendo de vontade de perguntar, mas sabia
que o médico não correria o risco de ser ouvido por algum lobo. Jason sorriu
quando ele entrou no restaurante, viu, ou devo dizer, cheirou ele, e sorriu.
Seu lobo estava aprendendo a sorrir com mais frequência, e era lindo assim.

— Hei bebê. — Jason inclinou-se para beijá-lo quando o Dr.


Carmona sorriu.

— Olá para você também, homem sexy. — Nicholas sorriu para


seu lobo bonito.

— Doutor Lobo — Jason acenou com a cabeça quando se sentou


com seu companheiro.
— Oi, Jason. Fico feliz em ver-te por aqui.

Nicholas aconchegou-se. Ele achou que sempre fazia isso quando


estava em torno de Jason. O homem cheirava celestial.
— Vejo você hoje à noite. — Dr. Carmona desculpou-se, atirou um
par de notas sobre a mesa e deixou o casal recém-acasalado desfrutar das
horas de almoço de Nicholas.

— Nós ainda temos 30 minutos. — Nicholas balançou as


sobrancelhas.

— Então não vamos desperdiça-las. — Jason disse enquanto ele


beijava a pele atrás da orelha de Nicholas.

Jason tirou-o da cabine, pegou as chaves de Cody enquanto ele


puxava Nicholas até o pequeno apartamento em cima do salão. Era
totalmente mobiliado, então havia uma cama para brincar.

— Trouxe os brinquedos? — Nicholas ofegou quando ele subiu na


cama e olhou para seu companheiro.

— Não saio de casa sem eles. — Jason riu enquanto tirava o


vibrador de seu bolso, juntamente com um pacote de lubrificante.

— Primeiro... — Nicholas deslizou de joelhos, puxando as calças


do seu menino bonito. — Parece uma delícia. — Nicholas passou a língua
ao longo da veia, chupando o fluido pré-seminal, gemendo com seu sabor.
Ele engoliu seu companheiro, cantarolando enquanto o girava em torno da
sua língua.

— Na cama, você me dá a melhor chupada maldita, mas quero


gozar na sua bunda. — Jason tinha uma respiração ofegante.

Nicholas riu quando ele jogou seu uniforme fora, Jason jogou-o na
cama. Sua boca cheia de água enquanto Jason tirava o resto da roupa. —
Tão bonito — disse ele, enquanto passava as mãos sobre a pele de Jason.

— Vire-se. Isto tem que ser rápido.


Nicholas ficou de joelhos, espalhando as pernas, enquanto seu
companheiro o lubrificava e estendia, então deslizou seu pênis junto com um
minivibrador dentro dele. Porra se o lobo não era um deus quando se tratava
de sexo. Sua cabeça caiu para frente, gemendo enquanto Jason balançava
dentro e fora, as vibrações estimulando sua próstata e enviando-o para
outro mundo.

— Quer mais?

Que mais seu lobo poderia dar a ele? Ele tinha um pau e um
vibrador na bunda. Nicholas não achou que poderia estirar ainda mais. Mas
Nicholas não era de fugir do prazer. — Mais — reclamou ele.

Ele engasgou quando sentiu sua abertura estirar ainda mais. O que
seu lobo estava fazendo lá atrás?

— A sensação é boa?

— O inferno, sim. — Nicholas inclinou suas costas como um gato


se alongando, sua mente em branco quando as sensações o atingiram.

Jason correu as mãos sobre a pele macia de seu companheiro.


Arrepios percorriam sua espinha ao vê-lo nu, vê-lo vestido, ao inferno, na
visão dele.
Ele sorriu quando ele olhou para seu companheiro. Seu bebê
estava agarrando os lençóis, choramingando e gemendo, só o que ele queria
ver. Ele se inclinou para ajustar a pulseira de couro em torno da base do
pênis para manter os vibradores pequenos - um em cada lado do seu eixo.
Agarrando os quadris do seu companheiro, empurrou para frente, olhando
para a abertura que se abria para ele. Ele nunca se fartava dessa visão.

Nicholas era tudo o que ele poderia querer em um companheiro,


um bálsamo para sua alma, um afrodisíaco para a sua libido, e a batida do
seu coração.

Jason era seu companheiro, e ele era o lobo de Nicholas.

FIM

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