Mark Forest decide vender sua loja de tatuagem, depois que ele herda a loja
de automóveis do seu avô.
Quando ele desliza pela estrada em sua motocicleta para visitar os amigos
após o funeral de seu avô, ele se encontra em uma pequena cidade cheia de
shifters.
Caden McQueen tem apenas 90 anos de idade e é o mais novo dos lobos
madeira, mas ele se segura como um sentinela, que guarda os
companheiros que residem na casa do Alfa Maverick.
Mal sabe ele que o simples amigo de Tangee que aparece na cidade por
alguns dias, vai passar a ser seu companheiro.
Depois que Caden persegue seu companheiro em fuga para a cidade, ele é
atacado por vampiros desonestos e deixado para morrer.
Mesmo assim, o seu maior problema pode ser como conseguir um cara no
fundo do armário, que ele nem sequer sabe que é gay, a sair.
CAPITULO UM
Mark dirigiu sua moto para a rampa de saída, que lhe disse que
estava entrando agora na Vila Brac. Ele tinha finalmente resolvido tomar a
oferta de Loco, antes de ir para Charlie. Ele acelerou quando atingiu os
limites da cidade. Seus olhos observaram a área, até que ele viu o pequeno
restaurante na extremidade de uma linha negócios comerciais. Balançando
em um ponto na frente, deixou o motor ocioso quando puxou o capacete.
Ele estava quente, e o suor escorria-lhe na testa. Assim que o
capacete saiu sufocante, o ar fez sua pele formigar. Ele ergueu a mão e
limpou-o pelo rosto, em seguida, no jeans que vestia suas coxas. Mark
inclinou a cabeça para trás, tentando seu melhor para pegar uma brisa e
aliviar o suor encharcando seu corpo. Ele poderia ter o direito legal de um
bom banho agora.
Trazendo a cabeça para trás e para baixo, Mark desligou a moto, em
seguida, passou a perna sobre o tronco. Ele sentou-se, o capacete de couro
no assento, em seguida, saiu carregando-o para dentro com ele.
O ar dentro estava muito mais frio. Sua pele apertou-se enquanto o
suor começava a secar.
Mark se sentou no balcão, escarranchando-se no banco, enquanto
colocava o capacete próximo a ele. Olhando ao redor, notou algumas
pessoas nas mesas comendo. O lugar parecia um bocado lento, mas só
eram quatro da tarde, muito cedo para o jantar.
Ele sorriu quando um cara magro coberto de tatuagem abriu caminho
do que ele assumiu ser a cozinha carregando uma bandeja, ignorando-o
sentado lá. Ele assistiu Tangee transportá-lo até uma mesa com quatro
pessoas ocupando.
— O que posso trazer?
Mark virou-se para ver um cara com cabelos multicoloridos ali. — Eu
vou ter um chá gelado.
O cara acenou com a cabeça e caminhou até um cooler1 atrás do
balcão e tirou um jarro. Mark olhou para trás em Tangee enquanto ele
acenava para as pessoas que falavam com ele. A vida parecia estar indo
bem com o cara por aqui. As bolsas sob seus olhos tinham ido embora, e ele
tinha um brilho saudável em sua pele.
Os olhos de Mark dispararam para a porta, quando um homem grande
de cabelos prateados veio caminhando. Os olhos do homem se iluminaram,
logo que viu Mark.
— Que diabos você está fazendo aqui? — Loco riu quando ele veio do
outro lado da lanchonete.
Mark levantou-se, dando um abraço em Loco.
— Eu vim para ver a sua cara feia, claro. — Ele riu como um tapinha
nas costas de Loco e depois se afastou.
— Mark! — Tangee correu pelo salão e abraçou Mark firmemente.
Loco soltou um rosnado baixo que Mark ignorou. Isso é tudo que o
homem de cabelos prateados fazia quando visitava a cidade há alguns
meses, enquanto namorava com Tangee. Mark estava acostumado. — Por
que você não me disse, que você estava sentado aqui?
— Você estava ocupado. — respondeu ele.
— Nunca ocupado demais para um velho amigo. — Tangee inclinou-se
e beijou Loco, antes de imitar socar o braço de Mark. — Diga-me na
próxima vez, logo que você chegar aqui. — Ele bufou, antes de correr de
volta para a mesa que ele estava esperando atender.
— Moleque. — Mark sorriu quando ele tomou o seu lugar de volta no
1
- Cooler :? Espécie de Refrigerador
balcão. Loco se juntou a ele.
— Você é amigo de Tangee?
Mark virou-se para sua direita e viu uma mulher muito bonita sentada
lá. — Sim, e quem é você? — Ele perguntou com uma voz rouca. Ela era
linda.
— Keata. — A mulher estendeu a mão, e Mark apertou-a, segurando-
lhe um pouco mais do que polidez ditava.
— Deixe-o ir, Mark. — Loco o cutucou e acenou para o cara de cabelo
multicolorido, quando ele rosnou e veio rapidamente para ficar na frente de
Mark.
— Meu!
— Hey, nenhum dano pretendido. Eu não sabia...— Mark virou-se para
Loco.
— Ele?
Loco tinha um brilho diabólico em seus olhos, e ele concordou. — Sim,
ele.
Mark virou-se para olhar para o muito jovem... homem. — Desculpe,
pequeno cara.
— É tudo bem.
— Relaxe, Cody. Mark não é gay, e ele não sabia. — Loco grunhiu ao
homem gritante de pé atrás do balcão. Mark revirou os ombros,
preparando-se para uma luta, se essa é a maneira como as coisas estavam
indo. Ele não veio aqui para iniciar qualquer problema, mas não estava
tomando merda de ninguém. Foi um erro honesto e ele apenas pediu
desculpas por isto, e se isso não era uma merda bastante dura.
— Este é o infame Mark? — Cody torceu uma sobrancelha para ele.
— Eu não sei sobre infame, mas Mark é o nome. — Ele segurou sua
mão.
Cody sacudiu-a. — Prazer em conhecê-lo, Mark. Meu nome é Cody, e
este é o meu ma..namorado, Keata.
— Eu não caço furtivamente, e eu não sou gay, então você pode ficar
para baixo. — Mark olhou para Keata. Ele nunca teria imaginado que ele
fosse um homem.
Ele estava longe nessa. Ele coçou o queixo quando se virou para trás
ao redor, aceitando o chá, uma vez que foi entregue a ele.
— Quanto tempo você está pensando em ficar? — Loco perguntou-lhe
enquanto tomava um gole da bebida fresca.
Seus ombros se levantaram em um encolher de ombros enquanto
virava a bebida. Isso atingiu o ponto. Ele assentou o copo, limpando a
umidade de seu lábio superior. — Por alguns dias.
— Bem, vamos lá. Vamos levá-lo e acomodá-lo. — Loco se levantou e
caminhou até Tangee, inclinando-se para sussurrar algo em seu ouvido.
Mark levantou-se, agarrando seu capacete de couro, e acenou para
Cody. — Prazer em conhecê-lo.
— Sim, você também.
Mark tinha uma sensação de que ele e esse cara não iam se dar bem.
Melhor ficar longe dele, enquanto ele estava aqui. Ele não queria fazer
besteira na cidade natal de Loco.
— Vejo você na casa, Tang. — Mark chamou.
— Ok, Mark. — Tangee gritou de volta enquanto Mark seguia Loco
para fora.
Ele olhou para trás para ver Cody a observá-lo. Seu lábio levantado
em um sorriso de escárnio, antes que ele pudesse detê-lo. Virando-se, abriu
a porta e foi em direção a sua moto.
Mark seguiu atrás do caminhão de Loco em sua motocicleta. A
paisagem da cidade passou por ele, e ele inalou o ar fresco, amando o fato
de que não estava na cidade no momento com os gases de escape, barulhos
altos, e os engarrafamentos. Aqui era pacífico. Um cara poderia se
acostumar com isso.
Sua mandíbula se apertou quando Loco puxou para uma unidade de
cascalho. A casa era enorme, uma mansão. Ele sabia que Loco tinha
dinheiro. O cara nunca precisou de nada quando ele veio visitá-lo, quase
que diariamente há um tempo atrás, quando estava cortejando Tangee, mas
isto... bem, porra. Por que Tangee trabalhava em uma lanchonete, se Loco
tinha um montão de dinheiro?
Ele empurrou o estribo para baixo, balançando a perna de sua
motocicleta, colocando seu capacete no assento. Uma grande motocicleta
estava no final da unidade, entre uma fila de caminhões e SUVs. Quantos
veículos esse cara tinha? — Bom lugar que você tem.
— Esta propriedade não é minha. — Loco sorriu enquanto o levava a
subir os degraus da frente. — Pertence ao Maverick, todos nós vivemos
aqui e o levamos a loucura.
Mark sentiu-se melhor. Loco era legal e pé no chão. Se ele tivesse
possuído tudo isso, teria feito sua amizade um pouco desconfortável. Mark
gostou do lugar instantaneamente, não porque fosse uma mansão, mas por
causa da música rock estridente de um dos quartos. — Soa como uma
festa.
— Não, isso é só os companheiros fazendo seu usual.
Mark seguiu Loco no que seu amigo tinha referido como toca. Agora,
esta sala estava pulando. Uma televisão de tela grande em uma parede,
videogames de corrida em toda a tela, mesa de bilhar, mesa de cartas, e até
mesmo um bar. Parece que Tangee fez tudo certo para si. Mark estava feliz
por seu amigo.
Ele riu quando um cara pequeno correu para ele, seus cachos loiros
saltando fora de seus ombros. — De quem ele é companheiro?
Mark pegou o leve aceno que Loco deu para um cara grande, em pé
na mesa de sinuca. O homem perto da mesa de bilhar atravessou a sala de
estar ao lado do pequeno cara.
— Vamos lá, bebê. Você pode bater-me na piscina. — O cara apertou
a mão de Mark. — Eu sou Hawk, o chefe de Loco, se você me entende.
— Mark. Prazer conhecer você.
— E este é meu Bonito bebê, Johnny. — Hawk apresentou o seu
namorado. Mark balançou sua mão também. Olhando ao redor do local, ele
percebeu que não havia uma mulher à vista. Sem problemas. Ele não tinha
um obstáculo sobre os homens gays. Enquanto eles não assumissem a
responsabilidade de obter-se travesso com ele, estava tudo bem.
Loco o apresentou a todos na sala, e todos pareciam suficientemente
agradáveis. Ele até tinha um controlador empurrado na mão, tentando seu
melhor para aprender o jogo. Ele estava realmente se divertindo.
— Quem é seu amigo?
Mark virou-se para ver o maior homem que já tinha posto os olhos.
Porra, o homem quase tocou o teto na toca. Tão forte como Mark
considerava-se, ele não gostaria de confusão com esse cara, se ele não
precisasse.
— Maverick, este é meu amigo, Mark. O que eu lhe contei. — Loco o
apresentou.
— Prazer em conhecê-lo, Mark. Obrigado por salvar Tangee. —
Maverick apertou sua mão, seus olhos estavam afiados e avaliadores. O
homem alto deu calafrios em Mark. Era como se ele pudesse ver através
dele. Maverick se curvou, puxando uma criança em seus braços, uma que
Mark soube ser uma menina.
— Diga oi para Mark, Melonee. — Maverick incentivou ela.
A pequena balançou o dedo indicador. — Eu sei quem é você, linda. —
Mark sorriu para ela.
— Você a conhece? — Maverick perguntou.
— Sim, Tangee a trouxe para a loja algumas vezes. Bonito como um
botão. — Mark estendeu os braços, e Maverick relutantemente entregou-
lhe.
— Oi, tio Mark. — Ela colocou os braços pequenos em volta do
pescoço, depois começou a dar tapinhas em seu rosto. — Você trouxe-me
algo?
— Desculpe, querida, sem doces. — Mark sentou-a em seus pés, e
ela saiu correndo para fazer uma ameaça de si mesma com os outros
homens.
— Aproveite a sua estadia. — Maverick inclinou a cabeça ligeiramente
em Mark, e depois saiu.
— Agarre seu alforje, e eu lhe mostrarei um quarto, deixarei se
instalar. — Loco levou-o ao andar de cima.
Mark não estava realmente impressionado com a grandiosidade do
lugar. Ele não era um cara materialista, e as coisas extravagantes não
flutuavam no seu barco. Mas que cara não estaria com ciúmes do que
estavam na toca? Ele engatou o alforje maior sobre seu ombro enquanto
seguia Loco, com os olhos avaliando ao seu redor e tomando nota de tudo,
Loco o levou para um quarto grande. Mark olhou ao redor. Era agradável e
parecia confortável. Ele colocou sua bolsa em cima da cama, sorrindo para
Loco. — As coisas têm sido meio chatas sem vocês dois ali. — admitiu.
— Você é bem-vindo para se mudar a esta cidade, para fora da
cidade, embora eu não sei quanto um tatuador está em demanda por aqui.
Mark começou a cavar através de seu saco. — Não tenho mais uma
loja.
— O que diabos aconteceu? — Loco parecia atordoado com a notícia.
Ele se aproximou e sentou na cama para ouvir.
— Meu avô faleceu e me deixou sua garagem. Eu trabalho em
motocicletas e caminhões agora, trabalhos por encomenda. Sempre gostei
melhor de tatuagem. — Mark puxou um par de jeans e uma camisa branca
limpa de sua sacola, jogando-os sobre a cama. Mark cavou um pouco mais
profundo em sua bolsa e encontrou um par de meias.
— Então, o que você fez desistir de sua loja? — Loco perguntou
enquanto se inclinava atrás sobre um cotovelo, enroscando os dedos.
Mark sorriu. — Não é possível executar ambos. Eu tenho que estar
onde eu trabalho. Eu não confio em ninguém para executar algo para mim.
— Mark agarrou sua roupa da cama. — Se importa se eu tomar um banho?
— Não, vá em frente. Eu tenho que ir buscar Tangee de qualquer
maneira. Fique à vontade. Ninguém vai incomodá-lo se você passear. Você é
tipo um herói por aqui por salvar Tangee.
Mark parou sua ida e se voltou, franzindo a testa nas palavras de
Loco.
— Não estava fazendo isso para ganhar fama. Fiz isso, porque um
amigo estava precisando.
— E é por isso que você é bem-vindo aqui. — Loco sorriu quando ele
foi ao chuveiro.
Mark colocou uma toalha limpa sobre seu cabelo marrom e, em
seguida, puxou a calça jeans e camiseta fora. Ele sentou na cama e tirou
suas botas, levantando uma perna de cada vez para amarrá-los.
Depois de vestir-se, ele correu pelas escadas. Ele caminhou para o
caos. — Então, quem é quem aqui? — Ele perguntou a todos os pequenos
homens que pulavam. Ele tinha sido apresentado a alguns deles, mas
parecia que mais tinha surgidos.
Johnny correu para ele. — Você já me conhece.
Mark sorriu para o homem exuberante. — Sim, eu me lembro de você.
Johnny começou a apontar para as pessoas na sala. — Aquele lá é
Drew. — Johnny se inclinou mais perto. — Ele costumava usar drogas. Não
mais, porém. — Ele se endireitou e apontou para um par de homens.
— Aqueles são Blair e Oliver. — Abaixando a voz, ele disse: — Seu pai
os molestava. Não mais, porém.
Mark tinha uma sensação de que ele estava prestes a obter toda a
roupa suja.
— Aquele é Kyoshi. Seu primo é Keata, ele está no restaurante com
seu companheiro, Cody.
— Eu o conheci.
Johnny inclinou-se mais perto. — Eles foram sequestrados no Japão.
Eles iam ser usados para sexo, mas Storm os salvou.
Sim, todas as cuecas sujas do estava sendo mostradas.
— Este é Cecil. Seu antigo namorado o usava para espancá-lo. —
Johnny se virou. — E este é Lewis. Ele é um detetive, costumava beber
muito. Não mais, porém.
Bem, agora que ele conhecia o esqueleto de todos. — E qual é a sua
história, Johnny?
— Minha mãe usava drogas, os tribunais me deram para o meu irmão,
e ele me bateu muito. Não mais, porém. Hawk me ama agora. Ele faz esta
coisa com o...
— O que eu disse a você, bebê? — Hawk riu quando Johnny lambeu
sua mão para descobrir sua boca.
— Sinto muito que você teve a introdução dos detalhes sórdidos. —
Hawk sorriu para Mark.
— Não é uma grande coisa. Todo mundo tem problemas.
Johnny sorriu para ele. — Qual é a sua história?
Mark pensou sobre isso. — Eu acho que eu sou um cara chato,
realmente não tenho uma.
— Nós poderíamos fazer uma para você. — Johnny deu uma risadinha.
— Ei, Drew. Este é Mark. Ele está fugindo da policia. Ele roubou um banco,
a causa é que sua mãe é pobre. — Johnny piscou para ele.
Mark gostou do homem instantaneamente. — Eu tive que atirar neles
também. — Mark apontou seus dedos como pistolas e estalou os lábios para
um efeito de som.
— Oh, sim, isso é muito bom. — Johnny concordou. — Eu gosto da
maneira que você vai comigo, que seja tudo inventado. Você é divertido. —
Johnny sorriu para Mark.
— Qual é a sua história? — Mark apontou para um cara que parecia
que ele respirava dor.
— Este é Evan. Ele é companheiro de Lewis. Aqueles dois não
gostavam um do outro quando se conheceram. Eles tentaram bater um no
outro. — Johnny Mark puxou mais para a sala. — Quer algo para beber?
Nós não temos álcool por conta de Lewis, mas temos de suco.
Mark riu. — Eu não bebo mesmo assim. Suco é bom.
Johnny já tinha o liquidificador, jogando as bananas e morangos,
cubos de gelo, e um pouco de suco de laranja.
— Você é muito bom nisso. — Mark estava impressionado. Por alguma
razão, Johnny lembrou-lhe de uma criança pequena que precisava ser visto
em torno de objetos pontiagudos.
— Eu e Keata amamos vitaminas. George nos mostrou como fazê-las.
— A pequena língua rosa de Johnny estendeu, enquanto ele se concentrava
no relógio.
— E quem é George? — Quantas pessoas viviam lá?
— Ele é um outro companheiro. O cozinheiro no restaurante. Ele
costumava viver em Wyoming, mas foi chutado para fora por ser gay. — Os
olhos de Johnny passaram do relógio para ele. — Você é gay?
— Não, mas eu não tenho um problema com os gays.
Isso pareceu deixar perplexo o homem. Ele moveu sua face para
cima, como se tentando descobrir um problema. — Como você pode ser um
companheiro, se você não é gay?
Mark tinha descoberto o segredo de Loco e Tangee um tempo atrás.
Ele sabia que eles eram uma espécie de criaturas shifter, e ele tinha visto
até mesmo os pequenos caninos de Tangee saírem quando ficava agitado,
embora ele nunca comentou sobre isto. Algo o alertou contra revelar o seu
conhecimento para os homens. Algum instinto lhe disse que não seria bem
vindo.
— Quem diz que eu sou um companheiro?
Johnny parecia ainda mais perplexo. — Se você não é um
companheiro, porque você está aqui?
Mark sorriu, tão inocente. — Apenas para visitar meus amigos: Tangee
e Loco.
— Oh, ok então. — Ele se inclinou para frente, voltando para
sussurrar. — Não diga a ninguém que eu lhe disse sobre os companheiros
então. Ok?
Mark zipou seus lábios. — Nem uma palavra.
Johnny deu uma risadinha. — Eu gosto de você. Você é engraçado.
Capítulo Dois
2
Algo como “a rodo”, uma gíria muito usada para indicar algo em excesso.
Ninguém respondeu quando bateu pela segunda vez. Rezando que seu
companheiro não estaria louco por se intrometer, Caden entrou.
Ele ficou lá, surpreso ali. Isso não poderia ser o quarto certo. Parecia
que ninguém o ocupava. Correndo do quarto, Caden buscou todos os
quartos vazios da casa, que foram muito poucos.
Nada.
Ele correu para o celeiro, balançou as portas abertas, e soltou um
grito.
A motocicleta de Mark tinha ido embora.
Seu companheiro o havia deixado.
Capítulo Três
Caden estava tão malditamente perdido. Ele havia corrido para fora de
modo rápido na noite passada. Ele tinha mudado em forma de lobo e correu
para a cidade, planejando pedir a Mark que voltasse para casa. O problema
foi quando ele mudou de volta à forma humana, ele estava nu. Sem roupas,
sem telefone e sem dinheiro.
Estúpido, estúpido, estúpido.
Ele realmente era um bebê, como Mark tinha afirmado. Graças a Deus
que ainda estava escuro lá fora. Caden tinha roubado o quintal de alguém,
pegou um par de calças na espreguiçadeira de uma piscina, e rapidamente
colocou. Ele não tinha uma camisa, sapatos, ou casaco. Era verão, então ele
não iria precisar de um casaco, mas seus pés doíam das horas intermináveis
de andar descalço no asfalto duro.
— Parece um filhote de cachorro perdido, rapazes.
Caden enrijeceu. Se essas pessoas sabiam que ele era um lobo, então
eles poderiam ser apenas uma coisa.
Vampiros.
Caden andou mais rápido. Ele sabia que derrotar um vampiro era
trabalho duro, e parecia haver mais de um. Este não era o seu dia de sorte.
Ele ganiu quando um deles pulou em suas costas, mordendo-o. Caden
virou, tentando desalojar a criatura.
— Não o deixe sair. — gritou um deles. Eles o arrastaram para um
beco, todos os três levando Caden para baixo conforme seus dentes afiados
rasgaram a carne de seu corpo. Caden gritava da dor imensa. Ele estava em
sua barriga quando eles tentaram rasgar as costas à parte.
Caden se transformou, dor percorrendo seu corpo enquanto lutava
contra os vampiros, sua mandíbulas e garras arranhando tudo o que entrou
em contato. Dois dos vampiros fugiram, ficando o sangue que veio deles,
mas o terceiro parecia ter uma ereção por Caden.
— Eu não sou tão fácil de derrotar. — ele zombou enquanto ele
circulou o lobo ferido.
Caden esperou seu tempo, não permitindo que o vampiro drenasse o
último de sua energia, até o último segundo.
Chegou o momento, a criatura, obviamente, cansada do jogo de
espera. Ele atacou, deixando sua garganta exposta. Caden se aproveitou
disso, suas mandíbulas apertando com força, enquanto ele se debatia sobre
sua cabeça, rasgando a pele do vampiro no osso. Caden foi implacável, não
deixando ir até que o vampiro estava morto aos seus pés. Ele ficou parado
por um momento, quando uma onda de náusea rolou sobre ele. Tão ruim
quanto ele se sentia, Caden sabia que tinha de seguir em frente.
Mancando para longe, Caden ficou mais perto das sombras. As bordas
de sua visão turva, sinalizando para ele a necessidade de desmaiar. Ele não
podia.
Coletores de cão estavam na cidade, e ninguém jamais pensaria em
procurá-lo no canil. Ele tinha que se manter em movimento. O sangue
estava quente, uma vez que escorria por seu flanco e dos lados. A bílis
subiu em sua garganta. Ele estava se tornando tonto. Tudo o que ele queria
era Mark, para vê-lo mais uma vez, beijá-lo mais uma vez.
Caden tropeçou em um prédio, sua força ameaçando deixá-lo. Por que
Mark fugiu dele? Caden podia sentir a necessidade de chorar, com o
pensamento de Mark nunca querer vê-lo novamente.
Caden afastou do prédio, só para tropeçar novamente.
Deitou-se, não capaz de ir em frente.
Sem Mark, não havia razão para isso.
— Espere! Pensei ter visto alguma coisa. Volte. — Mark gritou quando
ele esticou o pescoço para fora da janela.
Maverick mudou as engrenagens do caminhão em marcha à ré,
lentamente voltando.
— Lá. — Mark apontou para uma pequena alcova. — É um lobo?
— Porra, este é Caden. — Maverick colocou o carro no acostamento,
ele e Mark saíram do caminhão. — Porra, vampiros o pegaram! — Maverick
levantou o lobo pequeno em seus braços, e Caden gemia alto.
— Está tudo bem, bebê. Nós temos você. — Mark tocou a pele úmida
de seu companheiro, o que o tomou de raiva, quando ele retirou a mão para
trás e viu o sangue. — O que vamos fazer? — Perguntou ele ao redor do nó
na garganta.
— Levá-lo para casa e chamar o médico lobo.
— Chame-o, caramba. — Mark rosnou quando ele subiu na cabine
estendida com seu filhote. Ele se sentiu tão impotente não sabendo
absolutamente nada sobre lobos feridos.
Maverick estava no telefone, dizendo a alguém para encontrá-los na
toca. Em seguida, ele chamou Kota, dizendo-lhe para deixar os outros
saberem que Caden foi encontrado e ferido, e eles deveriam vê-los de volta
para casa.
Maverick correu na estrada, indo mais de cem quilômetros por hora,
para chegar com Caden ao médico.
O lobo estava sangrando no banco traseiro. Mark apoiou a cabeça de
Caden em seu colo, empurrando de lado o fato de que ele estava acasalado
a um lobo.
A única coisa em sua mente agora era receber a ajuda que Caden
precisava e salvar sua vida.
Maverick derrapou até parar na frente da casa, e Mark saltou do banco
de trás, para puxar fora o seu filhote de cachorro e levá-lo para a casa.
Eles tinham Caden em uma sala no térreo e toalhas pressionadas em
suas feridas, para estancar o sangramento até que o médico chegasse. Dez
minutos depois, eles foram conduzidos para fora enquanto o médico
trabalhava.
Mark estava saindo de sua mente. Seu companheiro era tão magro,
tão frágil.
A perda de sangue podia parar seu coração ou um acidente vascular
cerebral. Qualquer número de coisas. Nunca antes na sua vida ele teve uma
vontade de beber, mas agora ele podia beber uma cerveja.
Ele passeou no escritório de Maverick, enquanto o Alfa, como Mark
descobriu que ele era, chamava alguém chamado Príncipe Christian, o líder
dos vampiros.
Isto tudo foi tão fodidamente bizarro. A mente de Mark queria entrar
em colapso sobre tudo isso, mas seu coração estava ocupado demais se
preocupando com Caden.
— Mas o companheiro de Tank foi mordido. — Maverick argumentou.
— Um humano. Sangue chato, DNA previsível. — Christian informou-
o.
— Fico feliz em saber que eu sou chato e previsível. — George
murmurou do sofá. Maverick ergueu a mão para silenciá-lo.
Maverick tinha a chamada no viva voz, para que todos na sala
pudessem ouvir. — Ele ansiará por carne sangrenta e estará sempre com
sede. Comum entre os seres humanos mordidos. Mas Caden é lobo, e seu
DNA é mais complexo. Eu não posso lhe dar uma resposta de quanto o
efeito é diferente para cada shifter. Tenho ouvido que alguns morrem dentro
de 24 horas, enquanto outros vão selvagens.
Mark socou a parede. Ele não perderia seu companheiro. A ideia era
inconcebível. Ele tinha acabado de aceitar sua nova vida e estava ansioso
para começá-la. Não havia como ele estava indo sozinho, depois de
encontrar Caden. Seu medo de perder mais uma pessoa que se preocupava,
estava ameaçando deixar Mark louco.
Isso só não poderia estar acontecendo.
— Eu suponho que é seu companheiro que ouço bater o gesso? —
Christian perguntou.
— Foda-se, sanguessuga! — Mark gritou, seu medo do que poderia
acontecer com seu companheiro se transferindo para o vampiro.
— Eu não vou ficar ofendido. Ele pode ser tudo certo. Alguns lobos
não têm nenhum sintoma. Eu realmente sinto muito, Alfa, que eu não posso
ser de mais ajuda. E seu companheiro, eu realmente peço desculpas pelos
desonestos que o atacaram. Isso vai ser tratado. Eu não levo o fato de
desonestos no meu território, bem.
Maverick agradeceu e desligou.
— O que significa ‘selvagens’? — Mark perguntou.
— Para nós, Caden pode ansiar por sangue. Matar
indiscriminadamente, por nenhuma outra razão, do que o gosto de sangue.
Não haveria o raciocínio com ele, nada por que falar. Alguns permanecem
em forma de lobo, selvagem, rasgando a garganta fora.
— Soa como um acampamento de verão. — Mark tentou fazer uma
piada, enquanto ele queria gritar a injustiça de tudo isso.
— Você o ama? — Maverick se recostou na cadeira.
Mark limpou o rosto, antes de deixar cair seus braços sobre os
joelhos.
— Eu não sei. Tudo o que sei é que quando estou perto de Caden, o
meu coração fica mais leve, e eu quero rir o tempo todo. Soa tão
malditamente piegas.
— Nós todos já estivemos lá. E ainda estamos. — Maverick assegurou-
lhe.
— Eu só conheci o cara faz um dia. Quando voltei para a cidade, olhei
para os outros caras, você sabe, para ver se era sobre ser gay. Mas nenhum
deles me interessou, nem mesmo as mulheres. A minha visão tem se
estreitado a um homem que esteve em torno de mim, como um pequeno
cachorro animado, que me faz querer envolvê-lo em algodão e protegê-lo
do mundo... e eu não posso acreditar que eu estou dizendo isso em voz
alta. — Mark gemeu.
Hawk deu uma risadinha. — Olhe para mim. Eu pareço o tipo de cara
que se derrete, quando a pessoa que sorri é meu companheiro?
Mark olhou para Hawk. — Não, você parece como se come gatinhos
no café da manhã.
— Exatamente, por isso não tenha vergonha da maneira como você se
sente sobre Caden, e foda-se quem pensa que é fraco.
— Como o sábio me disse uma vez, todos eles podem comer
salsichas. — George riu.
— Eu não tenho vergonha. Eu nunca fui de expressar sentimentos,
você sabe. Coisas femininas. — Mark o corrigiu.
— Não há nada feminino em contar ao seu companheiro que você o
ama e mostrar o quanto ele significa para você. — defendeu Maverick.
— Eu só espero ter a chance para isto. — Mark recostou-se, olhando
para o teto quando um enorme sentimento de perda montou. Todos ficaram
em silêncio, esperando o médico terminar.
Maverick colocou seus braços em sua mesa. — Eu realmente pensei
que você ia lutar por isso, dar a Caden um caminho difícil a percorrer, antes
que você o reivindicasse. — Maverick riu. — Eu disse a ele que estava
enterrado no fundo do armário.
Mark franziu o cenho em pensamento. Olhando em volta, como bem,
mas veio com uma outra conclusão. — Eu não acho que eu estava. Eu
realmente acho que é apenas Caden.
— Seja o que for, estou feliz por ele não ter uma batalha emocional
em convencê-lo. — Maverick sentou-se conforme beliscava a ponta de seu
nariz.
Era meia-noite quando o médico saiu da sala e encontrou o grupo na
toca. — Eu parei o sangramento, e sua forma de lobo parece estar lutando,
não desistindo. Ele é jovem. O que está em seu favor. Tudo que você pode
fazer é esperar agora. As próximas horas vão deixar você saber, o que vai
acontecer com ele.
Maverick agradeceu ao médico, mostrando-lhe a saída. Mark entrou
no quarto, subindo em cima da cama, esfregando a mão para cima e para
baixo da pele de seu companheiro. — Você realmente é lindo, filhote. — Ele
acariciou-o, cuidadoso com suas feridas.
Caden choramingou.
— Eu estou bem aqui. Não vou a lugar nenhum. — disse Mark
assegurou-lhe, e isso pareceu relaxar o lobo.
Mark ficou com seu companheiro o tempo todo, entrando no banheiro
para tomar banho brevemente, então deitando nu na cama e cobrindo-os
com um lençol. Ele estudou o focinho de Caden, seus olhos, orelhas, e a cor
clara de seu pêlo. Mark levantou uma pata, estudando como eram
pequenas.
Mark prendeu a respiração quando Caden finalmente abriu os olhos.
Bem, seu companheiro não morreu, mas ele seria selvagem? O lobo apenas
o observou por algum tempo, o medo evidente em seus olhos cor de
chocolate. — Está tudo bem. Você pode mudar. — disse Mark o acalmando.
— Você voltou. — Caden disse em um tom suave e assustado.
— Filhote de cachorro, eu não ia a lugar nenhum. Eu só fui à cidade
para vender a loja. Eu queria abrir uma aqui, para estar com você.
Caden começou a chorar. — Eu sinto muito. — Seu corpo tremia
quando ele se enrolava ao lado de Mark.
Mark o puxou para perto, passando as mãos pelos cabelos de Caden.
— Você está seguro, e isso é tudo que importa. Vamos falar sobre sua
punição mais tarde.
Caden enxugou os olhos. — S...sim, senhor. — Ele soluçou, abraçando
mais perto Mark. — Maverick está com raiva de mim?
— Eu não diria que qualquer um de nós ficou emocionado, ao
encontrá-lo quase morto em uma rua da cidade.
Os olhos de Caden se arregalaram. — Você procurou por mim?
— É claro que eu fiz. Você é meu companheiro. Você acha que eu teria
deixado você lá fora sozinho? — Mark correu os dedos pelo rosto de Caden,
o companheiro feliz dele tinha sobrevivido à provação intacto.
— Você sabe?
Mark rosnou. — Nunca esconda segredos de mim outra vez,
entendeu?
— Sim, senhor.
— Como você se sente?
— Bem. Estou curado. Um pouco duro, mas nenhum dano duradouro.
Mark rolou Caden debaixo dele, beijando-o suavemente enquanto
colocava sua perna entre as do filhote. Ele segurou os pulsos de Caden na
mão e acima da cabeça de seu companheiro. — Não se mova.
— Sim, senhor.
Mark sorriu. Ele beijou a seu caminho para baixo da pele macia de
Caden, até que o pau de seu companheiro o cutucou no queixo. Não houve
tempo como o presente para aprender algo novo. Caden gemeu,
empurrando seus quadris para cima. — Fique quieto. — Mark beliscou seu
quadril.
Pegando o pênis de Caden na mão, Mark estudou. Parecia um pênis,
sentia-se como um também. Mark não tinha certeza do que ele estava
esperando, mas nada lhe veio à mente. Nada de repulsa ou hesitação. Este
era Caden, seu companheiro. Parecia natural e certo.
O líquido claro escoou para fora do olho pequeno. Mark colocou a
língua para fora e provou.
Não era mau.
Salgado.
Ele lambeu ao redor da cabeça quando viu seu companheiro lutar para
não se mover. Mark estendeu a mão, segurando as bolas de Caden e
rolando-as ao redor em sua mão. Elas eram firmes e suaves. Ele deixou os
dedos julgar sobre o padrão enrugado, familiarizar-se com o corpo de seu
companheiro.
Mark lambeu um rastro de ponta a base, em seguida, voltou-se
novamente, o prazer de Caden irradiando para fora, enquanto ele gemia.
Mark molhou seu polegar em seguida, lentamente empurrou para dentro do
ânus apertado de seu companheiro, o músculo espremendo em torno de
seus dígitos. Ele lentamente bombeou enquanto chupava o pau duro de
Caden.
— Eu quero...
— Silêncio, filhote. — Mark rosnou quando tomou a ponta de volta em
sua boca.
Caden choramingou. Mark puxou o pau entre os lábios, rindo. — O
que você quer?
— Eu quero que você me foda. — Caden gemia, com as pernas
tremendo para obedecer ao mandamento de Mark.
— Não tenha dúvida sobre isso. Você será. — Mark o sugou, cuidando
para não engasgar. Caden contraiu, clamando por Mark fazer algo, qualquer
coisa, para aliviar a pressão. Ele deslizou seu polegar livre, beijando a
cabeça do pênis de Caden, antes de se levantar. Mark arrastou até o corpo
do homem menor. — Tem algum lubrificante?
— Não sei, não é o meu quarto. — Caden ofegante, seus olhos
fechados para Mark.
Mark verificou a gaveta. Bingo. Perguntou-se brevemente se Maverick
abastecia todos os quartos.
Esguichando algum em seus dedos, Mark colocou a garrafa em cima
da cama. Não poderia ser diferente, do que preparar uma mulher para fazer
sexo anal. Ele deslizou um dedo dentro, sendo tão gentil como ele poderia
ser, sabendo que seu companheiro era novo nisso. Os músculos de Caden
resistiram no início, um reflexo que era comum.
— Relaxe, bebê, deixe-me entrar. — Mark passou o dedo sobre a
carne macia dentro da bainha quente de Caden.
— Mark!
— Assim? — Mark riu.
— Deus, sim.
Mark não iria dizer-lhe, que Maverick tinha lhe puxado de lado e deu-
lhe algumas indicações sobre como amar um homem. Tão embaraçoso
como era, Mark prestou atenção a tudo o que a Alfa tinha lhe dito,
especialmente sobre a próstata.
Mark acrescentou um segundo dedo, em seguida, um terceiro,
conforme estendia seu companheiro, até que ele sentiu que Caden estava
pronto. Caden choramingou, seu traseiro tentando seguir os dedos de Mark
quando deslizou para baixo da cama.
Ele bateu na nádega de Caden. — Comporte-se.
— Mas a sensação é boa. — Caden reclamou.
— Eu tenho algo que vai se sentir ainda melhor. — Mark balançou as
sobrancelhas, obtendo um riso de seu companheiro.
Deus, era tão bom ouvi-lo rir outra vez. Maverick também lhe
informou, que não havia a necessidade de preservativos. Shifters não
poderiam pegar doenças humanas. Esta seria a primeira vez que ele teria
relações sexuais, sem aquela vez com sua namorada no colégio.
Mark lubrificou seu pau completamente, jogou a garrafa de lado, e,
em seguida, empurrou as pernas de seu companheiro. — Diga-me, se
precisar que eu pare.
Capitulo Quatro
— Então, ouvi essa coisa que as pessoas fazem por aqui, chamada de
vaca de tombamento. Nós vamos sair e experimentar. — Cecil olhou para os
companheiros. Ele tinha excluído Lewis e George. Sendo mais velhos, eles
teriam protestado e mais do que provável tagarelando.
— Vaca de tombamento? — Caden perguntou. — Não soa direito.
Vocês companheiros, sabem que não deveríamos estar fora correndo por aí
à noite. — Caden estreitou os olhos em Cecil, que ignorou o olhar.
— Você é um de nós agora ou não? — Cecil colocou as mãos na
cintura.
Ele estava entediado a lágrimas, não tinha saído há tanto tempo que
ele poderia dizer-lhe, quantos novos cabelos tinham crescido em suas
sobrancelhas.
Caden inflou seu peito para fora, apontando o dedo para ele. —
Mesmo que eu seja um companheiro agora, eu ainda sou um sentinela. Eu
tenho que ser responsável e dizer que eu desaprovo. Mesmo que sua ideia
parecesse intrigante, minha bunda ainda está ferida da surra que Mark me
deu.
— Você gostou? — Blair cutucou ele.
A única coisa que Caden podia fazer era corar. Ele tinha gostado disso,
um pouco demais. Surpreendeu-lhe que ele gozou com a punição. Talvez se
ele seguisse os companheiros, Mark iria espancá-lo novamente.
Capítulo Sete
Curtis mastigou sobre este assunto. Ele esperou a vida inteira para
conhecer seu pai, ficou impressionado com o que viu. O cara era enorme,
com tatuagens em toda parte. Seu pai estava o entendendo, não o
afastando. Era verdade, ele não o conhecia. Curtis esperava que pudesse
mudar isso. Chocou-lhe que seu pai era gay, tendo tido um bebê e tudo.
Seria Caden ciumento, e seria mau para ele? Ele estava tão nervoso
que não sabia o que dizer para o homem.
— O que você faz para viver? — Isso foi uma boa pergunta. Não muito
pessoal.
— Eu tenho minha própria oficina. Tive minha própria loja de
tatuagem, mas eu vendi-a e me mudei para cá, para estar com Caden.
Curtis balançou a cabeça. — Posso... posso chamá-lo de pai?
Curtis ficou olhando enquanto seu pai sorria. Seu pai era bonito.
— Eu ficaria honrado, se você o fizesse. Você sabe que eu não fiquei
fora de propósito de sua vida?
— Eu sei. Mamãe me explicou.
— Como você me encontrou?
Curtis sorriu, orgulhoso de como ele fez isso. — Tivemos este clube de
detetive Junior na escola, e ela nos ensinou como as pessoas pesquisavam
na web. Eu vasculhei através de registros, até que eu descobri que você era
dono de uma garagem na cidade, e um cara chamado Leo me deu este
endereço.
— Eu tenho que agradecer a ele. Leo trabalhou para o meu avô, até
que meu avô faleceu. Leo é um cara legal.
— Eu gostaria de poder ter conhecido o seu avô.
— Eu também. Ele teria gostado de você.
Silêncio constrangedor novamente.
— Eu não me importo se você é gay. Eu, uh...
— O que é isso, filho?
Curtis fechou os olhos. Ele esperou a vida inteira a ouvir a palavra de
seu pai real. Terrance era um padrasto capaz, e ele era bom, mas não era o
pai verdadeiro de Curtis. — Eu acho que eu seja, também.
— Sinto muito, mas estou tentando entender o que você está dizendo.
Você pode ser um pouco mais específico?
Curtis limpou a garganta, o coração martelando por trás de seu peito.
Ele nem sequer disse a sua mãe isso. — Eu acho que eu gosto, uh, você
sabe, de caras. — Ele tinha lutado com isto no ano passado. David, um cara
do seu clube de detetive Junior, o havia beijado uma noite, quando eles
estavam em seu quarto estudando. Sentiu-se envergonhado por gostar
dele. — David me beijou e...
— Você gostou?
Curtis balançou a cabeça. — Mamãe não sabe mesmo.
— Não é o meu lugar, para dizer a ela. Apenas se beijando?
— Sim. Nada mais aconteceu, apenas um beijo. — O estômago de
Curtis estava em nós. Embora seu pai fosse gay, ele sentiu que seria
julgado.
— Você tem alguns anos para descobrir isso, filho. Não há necessidade
de apressar as coisas. — Curtis sorriu. Seu pai era realmente compreensivo,
legal. Ele gostava dele e queria estar ao seu redor. Ele era tudo que sonhou
que um pai deveria ser.
— Obrigado pela compreensão.
— Só para você saber, já que você vai descobrir de qualquer maneira,
não há mulheres nesta casa, exceto a pequena Melonee, irmã mais nova de
Tangee. Há um monte de casais aqui.
Curtis balançou a cabeça. Então, talvez ele não fosse julgado por
todos.
Que foi um alívio. Ele ainda não sabia o que pensar. Sua sexualidade o
tinha confundido, mas seria mais fácil de descobrir, com uma casa cheia de
pessoas que compreendiam. Pode ter sido apenas curiosidade. Ele não tinha
certeza ainda.
— Estou indo para cama. Gostaria de vir à loja comigo amanhã? —
Mark se levantou e se estendeu.
Curtis sentiu seu rosto se iluminar. Ele balançou a cabeça. Ele estava
feliz que seu pai o queria ao redor.
— Vou te acordar de manhã. — Mark se aproximou, beijando Curtis
em sua testa, antes de se dirigir para a porta. — Faça-me um favor. Se um
cara de nome Cecil tentar falar com você e quiser te levar a qualquer
lugar... corra. — Com isso, Mark o deixou pela noite.
Curtis percorreu os dedos sobre a área que seu pai o beijou suave e
seu coração explodiu de alegria. Ele ia ser o melhor filho de sempre e fazer
o seu pai orgulhoso dele.
Mark e Caden, junto com Curtis, reuniram-se com Sandy e seu marido
no aeroporto. Tinha se passado anos desde que ele a tinha visto, mas ela
não parecia como se tivesse envelhecido tanto.
— Mark. — Sandy abraçou-o, e então se virou para Curtis. — Você
tem muito que explicar, meu jovem.
— Sim, senhora. — Curtis e Terrance pegou a bagagem deles que
estavam lá.
— Este é Caden. — Mark apresentou o seu companheiro. — Ele é meu
marido.
Os olhos de Sandy se arregalaram um pouco, mas sorriu
calorosamente para Caden. — É bom conhecê-lo, Caden.
— Da mesma forma. — Caden sorriu para Sandy enquanto
caminhavam em direção à saída.
— Eu nunca teria pensado. — Sandy balançou a cabeça enquanto ela
sorria. — Ele é um homem de boa aparência, Mark.
— Obrigado. — Mark ainda estava inseguro se ele estava chateado
com Sandy ou não.
Embora tivesse se mudado quando abriu a loja de tatuagem, e não
tinha deixado um endereço para encaminhamento, ele sentiu que deveria
ter tentado mais encontrá-lo.
Ele colocou o sentimento de lado. Isto era a sobre Curtis. Ele ainda se
sentia muito surreal para acreditar, e estava indo concentrar-se em sua
ligação com o jovem. Se houvesse um atrito entre ele e Sandy, o que podia
fazer Curtis desconfortável, esta era a última coisa que ele queria fazer.
— Um amigo meu concordou em alugar seu apartamento para você,
enquanto você estiver aqui. — Lewis, o detetive, ainda tinha as chaves do
seu apartamento, e Maverick achou melhor que a estadia da mãe e padrasto
de Curtis não fosse na toca. Que ia ser bastante difícil manter o segredo de
seu filho.
Algo que Mark não gostava, mas compreendida.
Ele os levou de volta a Vila Brac, dando ao casal um tour pela casa
que Curtis queria ficar. Com a aprovação de Sandy e Terrance, Mark levou o
casal até o apartamento.
Caden riu quando viu Curtis seguir Mark em torno da loja, como se
estivesse estudando cada movimento seu. Ele podia ver idolatria nos olhos
de Curtis. Sua mãe parecia tê-lo criado bem.
Seu companheiro foi paciente, e ele explicou a Curtis como as coisas
funcionavam. Mark parecia tão animado para mostrar ao filho o comércio.
Caden sabia que eles iriam dar tudo certo. Curtis parecia estar se
adaptando. Ele estava aqui há uma semana, seguindo seu pai em volta
como um cachorrinho.
Ele até chegou a Caden um dia desta semana, fazendo-lhe perguntas
sobre o que ele fazia aqui. Curtis confessou estar preocupado que não
gostaria que o jovem monopolizasse o tempo de seu pai. Caden assegurou-
lhe que estava bem, incentivado Curtis a conhecer seu pai, e ele prometeu a
Curtis iria resolver as coisas em uma rotina. Curtis parecia aceitar isso, e ele
começou a falar no ouvido de Caden, cada vez que tinha uma chance.
— O Sr. Forester está aqui?
Caden olhou por cima do ombro. Billy tinha aparecido dez minutos
mais cedo para o trabalho. — Chame-o de Mark. Ele está na loja com seu
filho. Vá lá dentro.
Caden viu como foi apresentado Billy a Curtis, e ele viu o brilho nos
olhos de Curtis, quando conheceu o garoto ruivo. Billy parecia sorrir um
pouco mais do que o normal para Curtis.
Caden riu quando Mark olhou para Billy, obviamente capturando o
olhar também. Quando Billy preencheu o formulário de seu emprego, ele
tinha escrito que tinha dezesseis anos, que era uma época dos hormônios
masculinos, quando a sua curiosidade pelo sexo era mais forte. Ele teria que
avisar Mark para dar-lhes o seu espaço, enquanto ainda mantinha um olho
sobre eles.
— Eu acho que esse garoto está de olho em nosso filho. — Mark
resmungou quando ele entrou no escritório.
Caden nunca se fartaria de ouvir a palavra “nosso”, Curtis os aceitou e
ele mesmo começou a chamar Caden de pai também. Foi estranho no início,
mas se acostumou com a ideia — O amor de filhote. Uma queda. Eles vão
ficar bem.
— Eu não gosto disso. Curtis é muito jovem. — Mark resmungou
quando ele olhou pela janela do escritório para o par.
Caden riu. — Ouça você, caindo em seu papel de pai muito bem, eu
vejo.
— Eu estou mantendo meu olho nele. Eu não vou deixá-lo pressionar
Curtis. — Mark olhou para Billy, quando o jovem mecânico olhou para ele.
Billy rapidamente desviou o olhar, dando alguns passos longe de
Curtis.
Curtis não pareceu notar. Ele deu um passo mais perto do ruivo,
olhando para ele como se fosse de ouro. Esta coisa de pai era mais
complicado do que qualquer um deles pensou, e Caden riu mentalmente.
— Eles fazem um casal bonito. — brincou Caden.
Mark rosnou.
Caden jogou as mãos para cima. — Eu estou apenas brincando.
— Nem são um casal.
— Só não os sufoque. Isto irá afastá-los. — advertiu Caden.
Mark resmungou quando ele voltou para dentro da loja, deslizando
entre os dois.
Mark pensou em seu filho e o mecânico. Ele não gostou da ideia Seu
filho era muito jovem para saber o que ele queria agora. Ele planejou em
garantir que Curtis ficasse virgem pelo maior tempo possível.
Droga, isto fez soar como um pai autoritário. Ele nem sequer foi um
virgem aos quinze anos. Não era fácil saber que Curtis faria o que ele
queria, independentemente dos desejos de Mark. Ele provavelmente teria
alguma influência, mas a decisão final seria de Curtis.
— Pode Billy vir jantar com a gente?
— Não. — Mark viu a face de seu filho cair. Ele sabia que estava sendo
razoável, tendo uma respiração profunda. — Ele pode vir, mas mantenha-o
na toca.
— Eu vou.
Mark teria os guerreiros e companheiros mantendo um olho neles e
certificando-se que não passassem despercebidos em uma sala ou em
qualquer lugar.
Sandy tinha vindo todos os dias para ver se Mark e Curtis estavam se
dando bem, mas deixou os dois se relacionar. A toca tinha sequer convidado
ela e Terrance mais algumas noites para o jantar.
Todos pareciam se dar bem, o que facilitou a preocupação de Mark
sobre Sandy e a não aprovação da toca e levando para casa Curtis, com ela
antes de Mark e Curtis passarem seu tempo juntos. Ela só iria ficar mais
uma semana. Mark esperava nesse tempo que poderia convencê-la de que
Curtis estava seguro aqui, para que ele pudesse ficar pelo verão.
Curtis viu seu pai sair da toca, e sabia que estava sendo apenas
protetor. Isso o fez sentir-se quente por dentro, que seu pai se importava
mesmo com o que ele fazia. Ele gostava de Billy. O menino era engraçado,
tinha um sorriso agradável, e ele era quente. Mesmo que estivesse
questionando sua preferência sexual, ele não era cego.
— Hey. — Blair saltou no sofá ao lado dele, pegou o controle remoto e
ligou a televisão. Curtis nunca diria o cara que tinha sido atraído por ele,
quando ele chegou aqui. Além disso, Blair era muito velho, e ele tinha Kota.
— Pena que você não pode ficar pelo verão. — Blair colocou abaixo o
baixo remoto, chutando para trás.
Curtis tinha pensado nisso. Ele não queria ir embora. Ele gostava
daqui. Ele não queria deixar qualquer um de seus pais. Ele e Mark estavam
apenas começando a conhecer um ao outro, e Caden parecia querer ele por
perto. — Sim, muito ruim.
Blair sorriu para ele. Curtis deixou escapar: — Eu conheci alguém. —
Blair desligou a televisão, virando-se para enfrentá-lo. — Ah, sim, quem?
— Billy, mecânico do meu pai. — Curtis corou quando confessou.
— Realmente, você gosta dele?
Era fácil conversar com Blair. Ele podia ser mais velho, mas parecia
adorar falar com Curtis. — Eu ainda não tenho certeza. Ele parece bom.
— Só me prometa que não vai levar isto rápido. — A inocência Blair foi
levado à força em uma idade jovem, que fez dele um grande defensor de
manter a virgindade, até que estivesse certo e pronto. Curtis sabia disso.
Caden lhe tinha dito tudo sobre ele. Talvez seja por isso que o cara era tão
fácil de falar.
Curtis esfregou as mãos para baixo de seu jeans, olhando para o
homem de boa aparência. — E se eu estiver pronto? — Ele não tinha certeza
se estava, mas queria conselhos.
Blair observou-o por um momento. — Então, eu tenho uma palavra
para você. Preservativo. Nunca, nunca, nunca tenha relações sexuais sem
um.
— Você tem algum? — Não seria mal ter um só para o caso.
Blair sacudiu a cabeça com veemência. — Oh, não inferno. Você não
quer que um dos seus pais esfole meu pescoço. E sua mãe não se parece
com alguém a mexer. Peça a um deles.
— Ok. — Curtis deixou Blair, em busca de um ou outro.
FIM