Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Série Finalizada
Capítulo Um
Capítulo Dois
É claro que ele não o pegou. Joey quase nunca pegava esses
pequenos bastardos. Mesmo os mais gordos. Eles eram rápidos e
mudavam em padrões aleatórios antes de voar para as árvores onde não
poderia obtê-los.
Não eram chamados de esquilos por nada. Não quando a
maneira como se movia era positivamente esquisito.
Ele e Dean acabaram perseguindo um ao outro depois disso, só
porque Joey necessitava obter um pouco de sua energia fora dele. Foi
divertido quando brincaram cedendo um ao outro, antes de Joey permitir
ser perseguido.
O lobo de Joey podia ser forte e rápido, mas não estava em
qualquer lugar perto de tão forte como Dean, nem mesmo nessa forma,
e mesmo que ele tinha perseguido alguns animais de grande porte,
sozinho, ou com a ajuda de Dean, havia uma parte dele que
absolutamente não podia negar o fato de que gostava de ser perseguido.
Joey adorava ser a presa neste jogo que tinham. Adorava correr,
sabendo que Dean estava o perseguindo, querendo pegá-lo. Parte da
diversão era a que vinha depois de Joey ser capturado.
Pela maior parte, era sexo áspero e selvagem, apenas o que
precisava. Outras vezes, Joey estava cansado demais, ou tiveram muito
sexo antes. Joey então se jogaria nas folhas mortas ou grama, tentando
resfriar seu ventre, enquanto Dean fungava para ele.
Enquanto Dean o perseguiu por entre as árvores e folhagens,
Joey foi rapidamente perdendo o fôlego. Tinham corrido por horas em
toda a manhã, tinha capturado e almoçado alguns coelhos, que estavam
saindo da toca agora que era primavera.
Basicamente, isso significava que, tanto quanto Joey ainda
queria ser satisfeito por seu companheiro, queria ser levado por ele, e
queria ser fodido por ele, mas estava muito danado de cansado quando
Dean finalmente o pegou pela segunda vez.
Joey estava ofegante, e caiu em uma cama de folhas mortas,
preservadas desde a queda, graças a toda a neve. Foi bom para seu
estômago e pernas. Dean o circulou orgulhoso pela captura. Joey poderia
dizer pela maneira como estufava o peito. Também cheirou Joey, como
se tentando determinar quão cansado Joey estava.
Quando Dean não fez uma tentativa de montá-lo, Joey sabia
que seu companheiro tinha obtido a imagem.
Se Joey ia ser fodido novamente, teria que esperar até depois
que chegasse de volta a casa e tivesse uma banheira.
Dean latiu para ele, no entanto, claramente não querendo que
apenas deitasse lá.
Joey levantou a cabeça, inclinando para o lado um pouco. O
que? O que estava tentando dizer?
Dean olhou para fora em uma direção, depois de volta para
Joey, e então deu vários passos nessa direção que queria ir.
Joey pegou o ponto. Dean queria que ele o seguisse, assim o
fez.
Ele cheirava e ouvia onde estavam indo antes que chegassem
lá, e um frio de preocupação quase o congelou.
O fluxo. Era o mesmo que Joey tinha quase se afogado, aquele
que pensava que Dean o havia jogado.
Dean não o tinha jogado. Dean tinha salvado sua vida. Levou
seu tempo doce em fazê-lo, mas ainda tinha feito isso. Ao mesmo
tempo, Joey sentiu um instinto natural de fugir deste lugar quando
entrou por entre as árvores e viu a água.
Era o mesmo fluxo, embora não o mesmo lugar. O local onde
Joey tinha quase se afogado tinha uma corrente mais rápida, tinha sido
mais profunda e quase o tinha levado para longe. Este local tinha uma
água corrente, superficial e lenta. Dean andou diretamente na água,
chegando ao meio da corrente antes de mergulhar a cabeça para uma
bebida.
A água estava provavelmente fria, provavelmente se sentiu bem
depois de aquecer-se durante a sua longa corrida.
E Joey estava incrivelmente com sede. Não tinha bebido desde
antes de deixarem a casa naquela manhã.
Mas ainda sentia uma aversão natural à água. Não toda a água,
apenas a água desta corrente particular.
Dean levantou a cabeça, parecendo perceber que Joey não
estava ao lado dele. Virou a cabeça wolfhound grande para olhar por
cima do ombro.
Só então Joey percebeu que ainda estava na linha da árvore,
ainda hesitando antes de vir para fora e se juntar ao seu companheiro
para uma bebida inocente.
Dean virou todo o seu corpo ao redor. Ele não se moveu, além
disso. Não fez mais do que virar a cabeça para o lado. Parecia estar
apenas esperando por Joey tomar a decisão.
Certo, poderia ficar aqui como um idiota e se recusar a ir como
um covarde, ou poderia aceitar isso e ver que nada de ruim iria
acontecer. Dean não o tinha machucado naquele dia. Não havia tentado
matar Joey, e certamente não queria machucá-lo agora. Era uma loucura
pensar que iria querer fazer algo para machucá-lo agora.
Essas imagens estavam ainda em sua cabeça, no entanto. Não
importava o quanto Joey tentava tirá-las, sempre estariam lá. As falsas
memórias torcendo e deformando em sua mente.
Elas não iam embora, e Joey tinha estado com Dean por muito
tempo, esteve a sós com ele o suficiente, para perceber que o homem
não iria machucá-lo. Joey queria confiar nele de todo o coração, e para
fazer isso, ia ter que enfrentar alguns de seus medos.
Deu um passo adiante, avançando lentamente seu caminho para
fora da linha das árvores. As rochas abaixo de suas patas eram suaves, a
maioria delas secas até que ficou mais perto da água.
Pensou em simplesmente ficar onde estava e obter uma bebida,
mas isso não parecia que ia funcionar muito bem. Queria estar ao lado
de Dean. Queria estar ao lado de seu companheiro.
Dean esperou pacientemente. Não latiu, não rosnou, não fez
qualquer ruído ou indicação de que Joey devia apressar-se. Joey estava
feliz por isso, mas ainda sentia uma pressão inacreditável, algo que não
conseguia explicar, nem mesmo para si mesmo.
Entrou na água. Estava realmente fria. Estava quente no ar, mas
a água não tinha tido a chance de aquecer ainda do inverno. Podia até
ter ainda um pouco de gelo mais para cima do córrego.
Enquanto Joey dava cada passo para a corrente, a sua confiança
cresceu quando a água não ficou mais profunda quando se aproximou de
seu companheiro. Quando finalmente estava ao lado de Dean, parte
dessa pressão deixou o peito de Joey. Então podia respirar novamente.
Estranho, porque quando andou para frente, sentiu como se não
estivesse fazendo qualquer progresso em tudo, e então de repente olhou
para cima e estava bem ao lado de seu companheiro.
Dean se inclinou delicadamente mordendo sua orelha antes de
lamber seu rosto.
Joey foi ao máximo do carinho de seu companheiro antes de se
inclinar para baixo e tomar uma bebida. A água estava fria e deliciosa na
boca. Sua cauda começou a abanar. Isto era ótimo. Tinha feito isso, e
agora se sentia bem demais.
Dean estava tão orgulhoso. Não tinha notado que Joey não
estava seguindo-o na água imediatamente, e quando o fez, viu que Joey
estava ainda nas árvores, uma pata levantada, como se dividido entre se
devia avançar ou voltar, Dean percebeu onde o trouxe.
Claro que tudo era a mesma corrente, interligadas, mas Joey
tinha uma razão para não gostar deste lugar, e Dean não podia culpá-lo
por isso. Tinha acabado de enfrentar seu companheiro e esperou
pacientemente.
Se Joey tivesse sido incapaz de entrar na água, Dean o teria
levado para casa, onde poderiam obter água lá. Tinha pensado que era o
que iria acontecer, mas o seu companheiro o surpreendeu quando
começou a dar um passo adiante, uma pata de cada vez na água.
E o coração de Dean tinha inchado. Sabia o que isso significava,
porque sabia o que era que Joey tinha temido.
Uma das lembranças que tinha sido mudada e torcida era
aquela em que Joey tinha quase se afogado na parte mais profunda
deste mesmo fluxo.
Era uma memória real, mas a cabeça de Joey tinha sido mexida
o suficiente para que pensasse que Dean foi o único a jogá-lo, e que
Dean tinha rido quando Joey lutou para respirar.
Não tinha sido muito melhor do que Dean tinha feito. Dean tinha
odiado Joey então. Ele odiava todos os seres humanos, e apesar de Joey
sempre se meter em problemas, Dean tinha quase se afastado antes de
salvá-lo.
Para ter Joey pisando na água, bebendo ao lado de Dean, sentiu
quase como um perdão.
Dean lambeu os ouvidos de Joey enquanto seu companheiro
bebia.
Perguntou se Joey estaria demasiado cansado para mais sexo
quando voltassem para casa. Desde que Joey tinha voltado para ele,
parecia que estavam passando por seu calor de acasalamento mais uma
vez.
Embora, para ser justo, não era como se tivessem tido a chance
de terminar o seu calor na primeira vez, com Joey sendo baleado e
supostamente morrendo e tudo.
As orelhas de Joey contraíram enquanto eram lambidas, então
seu rosto e focinho. Ele parou de beber, lambendo os beiços, enquanto
olhava para Dean.
Dean gritou e pulou para fora da água. Queria correr de volta
para a casa, levando Joey com ele e...
E um tiro soou, e o local ao lado de Joey explodiu com água.
Joey pulou para trás, evitando por pouco outro tiro enquanto corria para
se esconder nas árvores.
Alguém estava atirando neles!
Dean correu para Joey primeiro, seu coração batendo forte. Se
fosse baleado... se tivesse sido atingido... Dean pensou em todo o
sangue que tinha derramado do corpo frágil de Joey da última vez que
tinha sido baleado. Não podia lidar com isso. Não podia aguentar isso de
novo!
Dean encontrou Joey. Embora não fosse Joey, era o lobo. Ele
tremia e balançava tremendo de medo de ser alvejado. A bala que quase
o tinha acertado parecia tê-lo assustado o suficiente para que deixasse o
lobo assumir o controle total, e não parecia saber o que fazer mais do
que Joey fazia.
Dean mordeu o rabo do animal, chamando a sua atenção. Joey
gritou, girando e mordendo o focinho de Dean. Dean soltou um rosnado
para o lobo elevando-se sobre ele.
As orelhas de Joey voltaram a encolher diante de Dean.
Outro tiro soou. Eles tinham que sair daqui.
Dean queria caçar quem estava disparando contra eles e matá-
lo, assim como tinha matado o homem que tinha atirado em Joey pela
primeira vez.
Mas não podia. Não quando Joey estava assim. Não quando
estava com medo e não estava pensando direito.
Dean gritou, saltando à frente de Joey e fazendo sinal para ele
correr. A linguagem corporal era tudo neste momento, e, felizmente,
Joey, ou o lobo, qualquer um que estava no comando agora, entendeu
imediatamente. Dean correu, e Joey o seguiu.
Mais tiros soaram, e Dean constantemente verificava por cima
do ombro, certificando-se que seu companheiro o seguia.
Joey fez, e, eventualmente, Dean teve que interromper a
verificação. iria correr em uma árvore se não olhasse para onde estava
indo.
Os tiros pararam. Quem quer que estivesse atirando contra eles
estava a pé ou não se interessou em seguir.
Porra! Foda, foda, foda! As coisas tinham estado tão pacíficas
nos últimos meses que Dean tinha parado de ficar procurando o perigo.
Tinha estado mais interessado em mostrar a Joey o território, em
perseguir e brincar com ele que Dean tinha parado de fazer o seu
trabalho de manter qualquer um deles seguros.
Chegaram de volta para a casa quinze minutos mais tarde.
Correndo todo o caminho até lá, em alta velocidade, Dean percebeu o
quão longe tinha levado Joey, e o perigo que o colocou.
Não conseguia parar de pensar sobre o tiro que havia pousado
ao lado de Joey, centímetros das suas patas. A água tinha espirrado para
cima, e Joey tinha saltado para trás e...
Foda-se, o que aconteceria se esse tiro tivesse acertado?
Dean mudou antes de chegar à porta da frente.
Joey lamentou. O lobo ainda estava claramente no controle, e
não sabia o que fazer.
Certo. Mais uma prova de que Joey era um ômega. Um beta,
um verdadeiro beta, não teria sofrido a partir desta falta de controle.
Dean ficou de joelhos, agarrando Joey pela nuca antes que seu
companheiro pudesse entrar em pânico e fugir de volta para as árvores,
de volta onde um lobo selvagem pensaria que estaria seguro.
— Joey mude agora. — Dean disse com toda a autoridade
que podia, balançando seu companheiro um pouco quando Joey
lamentou.
— Eu disse mude de volta para uma pessoa. Faça isso agora.
Os olhos de Joey começaram a brilhar. Dean sabia que os seus
próprios estavam ardendo, quando ordenou ao seu companheiro.
Um rosto humano começou a surgir a partir do focinho longo e
pele. Pelos pretos se foram, e Joey gemeu e estremeceu quando estava
de volta à sua forma humana.
— O-o que aconteceu?
Dean colocou o braço por baixo dos joelhos de Joey, pegando o
homem em seus braços. Sentir-se-ia melhor em responder quaisquer
perguntas que Joey tivesse depois que entrassem na casa.
Dean empurrou as portas abertas, fechando-as atrás dele.
— Max!
Zane foi o primeiro a aparecer.
— O que está acontecendo?
Seus olhos pousaram em Joey. Provavelmente pensou que Joey
estava tendo algum tipo de ataque mental.
— Os caçadores furtivos estão no território, porra! — Dean
estalou através de seus dentes.
Max apareceu ao lado, no topo das escadas. Seu companheiro,
Todd, estava atrás dele com seu filhote, Frankie, em seus braços.
— É sobre os caçadores furtivos?
— Alguém … porra.... atirou em nós! — Dean correu para
além de Max, precisando para chegar ao seu quarto.
— Quer que eu chame George? — Perguntou Todd.
— Não!
Ele provavelmente iria chamar George. Dean não podia sentir o
cheiro de sangue em seu companheiro, mas ainda era uma boa ideia ter
um profissional médico para ver estas coisas.
— Sem médicos, — Joey sussurrou, sua voz era baixa.
Bom. Eles tinham o mesmo pensamento.
Max resmungou alguma coisa, e marchou, presumivelmente
para cuidar do problema. Dean não sabia o que ele estava pensando em
fazer, e não se importava realmente em saber, contanto que algo fosse
feito.
Chutou a porta aberta do quarto. Foi uma coisa boa que tinha
sido deixada aberta uma fresta. Caso contrário, Dean poderia ter
chutado fora de suas dobradiças.
— Eram realmente caçadores?
Dean fechou e trancou a porta. O animal selvagem dentro dele
queria uma coisa e uma coisa só quando colocou Joey em sua cama.
— Eu não sei, — disse ele, sentando-se em cima do homem e
beijando-o com força.
Havia algo sobre observar seu companheiro quase levar um tiro
que fazia Dean precisar foder com ele, para reclamá-lo, para provar que
ainda estava vivo e bem.
Joey soltou um barulho de chocado enquanto suas bocas se
uniam. Empurrou o peito de Dean, gemendo de dor quando os dentes se
uniram.
O choque acentuado foi o suficiente para tirar Dean fora de seu
estupor por apenas um momento. Esfregou o queixo, balançando a
cabeça e forçando algum controle de volta para si mesmo.
Uma das coisas que Joey tinha na lavagem cerebral pensado era
que Dean tinha o estuprado. Provavelmente não era a melhor ideia estar
assim com ele na cama.
— Porra, eu sinto muito, — Dean gemeu, pressionando seu
rosto na garganta de Joey, exatamente onde sua mordida de
acasalamento estava.
Joey balançou a cabeça, empurrando com mais força contra o
peito de Dean.
Dean se afastou, mas apenas quando estava prestes a sair dele,
Joey agarrou seus ombros.
— Não, está bem. Assim, foda, recolha os dentes, — Joey
disse, e agarrou Dean pela parte de trás da cabeça e puxou-o de volta
para baixo para outro beijo duro.
Capítulo Três
Havia algo sobre a alta adrenalina que fazia Joey querer ser
fodido. Apesar de perder o controle para o lobo, algo que odiava quando
isso acontecia, e quase sendo baleado, encontrou-se puxando o corpo de
Dean, espalhando as pernas e sem palavras convidando Dean entre elas.
Não havia nenhuma palavra. Apenas um monte de linguagem
corporal. E beijos. Havia um monte disso. De beijar e suspirar quando
seus paus duros vieram juntos. Dean empurrou com força, para frente e
para trás, dando a ambos o atrito que precisavam, mas não era o
suficiente.
Joey gemeu, descendo e colocando o punho em torno de ambas
suas ereções. Dean era maior do que Joey era, e mais grosso. Joey
quase não podia pegar os dois ao mesmo tempo, mas ainda se sentia
bem. Era bom sentir o calor do pau de Dean em sua mão. Era bom sentir
o pau sem cortes de Dean deslizando para frente e para trás contra Joey.
Seu prazer aumentou rapidamente. Muito rápido. Isso não ia
durar, não ia ser um ato sexual prolongado. Era sobre obter um
orgasmo, apenas sentindo um ao outro.
O orgasmo de Joey caiu sobre ele rapidamente. Não foi gentil,
mas não alcançou as alturas que normalmente fazia com Dean também.
Que foi bom. Mesmo quando ofegava para respirar, ainda havia um
prazer de um tipo diferente de ser conseguido apenas por ter sido tocado
por seu alfa, de ter Dean beijando-o como se precisasse dele enquanto
inclinava os quadris para frente e para trás, seguindo logo atrás de Joey.
O calor de seu esperma jorrando no estômago de Joey, e a
sensação de respiração ofegante de Dean em seu ombro quando
interrompeu o beijo era quase tão maravilhoso quanto o próprio
orgasmo.
Não era apenas o medo do que quase tinha acontecido, mas
cada vez que fez isso, cada vez que Joey era fodido ou chupado ou feito
amor por Dean, era algo para segurar, para lembrar como sendo real.
Dean era real e Joey adorava quando eram íntimos.
Dean praticamente caiu em cima do peito de Joey, arfando para
respirar. Estavam sujos e suados nas lençóis, e isso não importava.
Ambos cheiravam um pouco, também, mas sim, isso também não
importava. Joey não se importava. Queria Dean em cima dele durante o
tempo que pudesse lidar com isso.
Joey não queria dizer nada, queria aproveitar o silêncio, mas,
claro, não poderia ficar assim. Tinha muitas perguntas.
— E se não era um caçador?
A implicação disso, se não fosse um caçador, era uma das
pessoas que tinham levado Joey e o torturado pela primeira vez.
Dean estremeceu. Na verdade, estremeceu. Joey não achava
que já sentiu seu companheiro fazer isso antes. Não que suas memórias
poderiam ser confiáveis para qualquer coisa recentemente.
— Se não for, vou matá-los. Se for ainda estou indo para
matá-los.
Joey tentou pensar sobre isso, tentou ver o que tinha acontecido
antes que tivesse perdido o controle ao lobo. — O tiro foi perdido.
Bateu direto na água ao meu lado. Isso poderia ser um tiro de aviso. Um
cara pensando que estava perseguindo alguns lobos selvagens ou cães.
Dean resmungou. Parecia mais um grunhido que surgiu no
fundo da garganta. Seus braços apertaram ao redor dos ombros de Joey,
como se estivesse tentando proteger Joey desta pessoa, mesmo agora
que estavam a salvo de volta a casa.
Joey abraçou Dean de volta. Era o lado pegajoso de Joey que
surgiu desde então percebendo a maioria que suas memórias eram feitas
e não reais.
Queria segurar a parte de suas memórias que eram reais, para
a parte real de Dean, então Joey se agarrou a ele. Parecia que seu
companheiro estava impedindo-o de voar além, sempre que ele fazia
isso.
Joey estava bem com isso.
— Não vou deixar ninguém te machucar. — Dean se levantou
em suas mãos, levando o seu calor com ele quando olhou para Joey. —
Qualquer um que queira atirar em você, e eu não me importo com que
razão, vai pagar por isso.
Joey mordeu os lábios. Ele assentiu.
— Eu sei.
Dean já havia deixado claro o que estava pensando em fazer
para as pessoas que tinham machucado Joey em primeiro lugar. O que
disse para o rosto de Joey, e as coisas que Dean gritara com Max quando
tinha estado de mau humor eram em dois níveis diferentes de violência.
Dean conteve sua raiva quando estava na frente de Joey, como se
tivesse medo que isso fosse assustá-lo.
Às vezes o assustava.
— Só não se machuque, porque quer me proteger, — disse
Joey. — Por favor, não se machuque.
Joey estava ocasionalmente dividido entre temer o seu
companheiro e precisar dele. Algo que ainda estava trabalhando depois
de ter sido torturado e ter sua mente fodida, mas para a maior parte,
queria ter certeza de que Dean não fosse cegamente para dentro da
noite para ir atrás das pessoas que os tinham machucado.
Se Dean ficasse ferido fazendo algo assim, se fosse atrás dos
caçadores, ou dos seres humanos que tentaram ter Joey matando o seu
próprio companheiro, isso não importava. Joey tinha acabado de ter seu
companheiro de volta. As coisas estavam agora finalmente começando a
curar. Não queria perder o que tinha.
Snack, seu gatinho, miou.
Dean resmungou, e os dois olharam para o lado da mesma
maneira que o animal saltou sobre a cama em um movimento fluido.
Snack ainda era tecnicamente um gatinho, mas estava ficando
cada vez maior, agora que estava com quase oito meses de idade.
O gato sacudiu-se fora quando subiu na cama, então trotou em
direção a eles, ainda miando.
Snack sempre parecia saber quando Joey estava em perigo.
Dean tinha comprado o animal para ele para consolá-lo, e Snack fez o
seu trabalho muito bem.
Snack bateu a cabeça na mão estendida de Joey e ronronou.
Os próximos dias foram chatos. Joey continuou sua terapia com
George. Max e Dean saíram à caça de quem tinha atirado em Joey.
Quando voltaram, Max tinha anunciado que era apenas alguns
caçadores humanos idiotas. Eles seguiram o cheiro para a casa de seu
vizinho mais próximo. Esse cara vivia a algumas milhas de distância,
então ele não tinha nada que estar no território de Max assim.
Max tinha explicado que tinha falado com o homem em sua
forma humana, e anunciado que não haveria mais problemas.
Dean não parecia impressionado, e tinha os braços cruzados,
aparentemente mais chateado que normalmente estava.
Joey descobriu mais tarde que Dean estava tão chateado porque
não chegou a intimidar o homem. Ou matá-lo.
Joey não ia mentir para si mesmo. Gostava quando Dean era
tão possessivo. A coisa que ele fazia, quando batia seus punhos contra o
peito e anunciava ao mundo que Joey pertencia a ele, e quem mexesse
com ele teria um inferno para pagar, era meio que sexy.
Mas tanto quanto Joey gostava da ideia de um homem forte ser
um alfa em cima dele, sabia que não poderia ter Dean realmente ferindo
algum ser humano idiota por que teve a infeliz ideia de invadir as terras
de Max. Se Joey realmente tivesse sido baleado, então não se importaria
se Dean saísse para se vingar, mas Joey precisava de alguma aparência
de normalidade.
Não só porque George estava recomendando isso.
Joey não queria que seu companheiro se machucasse, porque
correu para defender os sentimentos de Joey, e as coisas estavam bem
agora mesmo, então Joey queria voltar a passar seu tempo com Dean,
com fazer mais memórias com ele e aprender sobre sua vida antes que
tudo tivesse sido tão fodido.
Mas não. Dean estava lá fora, agora, farejando em torno,
apenas no caso que algum caçador tinha deixado armadilhas, e Joey
estava sentado na biblioteca com Snack, passando por cima de todos os
seus velhos livros de anime.
Conseguiu colocar as mãos sobre alguns depois de vir morar
aqui pela primeira vez, de acordo com Todd e Max, mas desde que Joey
tinha sido autorizado a sair de sua gaiola no porão, Dean tinha enchido
Joey com presentes. Tinha muitos livros, filmes e mangas para manter-
se entretido até que estivesse exausto.
Atualmente, estava olhando sobre um de seus livros de arte. Art
of Kiki’s Delivery, grande livro de capa dura. Tinha visto o filme antes,
tinha memórias disso, mas olhando para as imagens e esboços era um
bom passatempo.
Foi bom ver coisas como estas e saber que nem todas as suas
memórias foram deformadas ou incorretas.
Levou sua mente fora o fato de que seu companheiro alfa
estava fora em algum lugar, provavelmente, indo contra as ordens de
Max e assediando o ser humano que tinha atirado contra eles.
Por mais que olhar através de seus livros de quadrinhos o
acalmasse, não podia deixar de notar a sua ausência.
Queria ir lá fora, com Dean. Queria correr com ele novamente,
mas não podia porque Dean estava convencido que Joey ia levar um tiro
e morrer, se saísse da casa novamente.
Sim, essa era a parte não tão divertida sobre ter um parceiro
superprotetor.
Joey suspirou e fechou o livro. Snack levantou a cabeça do colo
de Joey, e puxou o gato em seu ombro quando se levantou de seu
assento e colocou o livro de lado.
Joey provavelmente devia ir para a sala de jogos, ou ver se
alguém estava na sala de estar. George não era um terapeuta treinado,
mas era a coisa mais próxima que o bando tinha, e ele sugeriu dar
passos de bebê para socializar-se com o resto de sua matilha.
Especialmente Todd e Colten. Eles deveriam ser seus melhores
amigos.
Joey deixou os dedos permanecerem sobre a coluna de outro
livro. O problema era que ainda estava tão desconfortável em torno de
todos os outros.
Joey havia tentado matar Peter. Tentou matar o cara novo no
bando, Sam, e tentou matar Dean. Tinha feito todas essas coisas quando
ainda tinha acreditado que este bando o abandonara para ser torturado e
experimentado, e não era como se pudesse fingir que nada tinha
acontecido.
Todd e Colten tentaram fingir que nada tinha acontecido. Eles
queriam continuar exatamente onde tudo havia parado. Pelo menos, foi
o que pensou Joey, já que ainda não estava totalmente claro sobre a
forma como as coisas tinham sido antes.
Era muito estranho. Joey tinha pensado coisas tão terríveis
sobre eles, tinha pensado que o tinham machucado, e queria machucá-
los por um tempo. Se Dean não tivesse o encontrado, não o tivesse
parado e passado semanas com ele no porão tentando convencê-lo...
Joey não gostava de pensar sobre isso, mas tinha que saber. Será que
ele ainda estaria tentando machucar as pessoas neste bando? Teria
matado alguém?
Estremeceu.
Snack não pareceu notar. O gato tinha ficado mole no ombro de
Joey, dormindo. Animal preguiçoso.
Joey adorava o seu gato. Adorava que Dean tinha se importado
o suficiente com ele, mesmo antes que tivessem acasalado, para dar
Snack para ele.
Foi a força que Joey tinha, o instinto dentro dele que o arrastou
para Dean, que tinha ajudado a tirar Joey fora disso. Isso, e Snack.
Joey tinha pensado que Dean havia matado Snack na frente
dele, um modo de ser cruel depois que Joey tinha descoberto que seus
pais tinham morrido.
Não. Dean tinha dado o gato a Joey dias depois que descobriu
sobre seus pais.
Sua necessidade de Dean, e o gato no ombro eram lembretes
reais que as experiências de Joey não eram tudo real. Essas pessoas
eram sua família. Dean era sua família.
Mas Dean não estava aqui, e Joey tinha pavor de passar seu
tempo com as pessoas no andar de baixo.
Agarrou mais alguns livros e um bloco de notas. A prateleira
onde todas as suas coisas estavam sendo mantidas foi ficando cada vez
mais vazias, desde que começou a levar todos os seus livros até o seu
quarto e de Dean. Isso ajudou quando não tinha mais que sair de seu
quarto para qualquer coisa.
Snack ficou em seu ombro, enquanto Joey levava o material até
o seu quarto.
Passou por Colten no caminho. Joey evitou contato com os
olhos, mas o homem falou.
— Hei, Joey! Fico feliz em vê-lo fora do quarto.
Joey ainda não olhou para ele. Agarrou os livros mais apertados
em suas mãos.
— Sim.
Ele podia sentir a maneira como os olhos de Colten ficaram
bloqueados em cima dele. Estava segurando seu filho. O bebê que tinha
o nome de Joey. Isso era tão estranho.
— Você ainda está trabalhando em seu desenho?
— Mais ou menos.
Todos os livros que Joey tinha eram livros como desenhar
mangas. Não tinha nada que o ajudava com realismo, mas o YouTube
era para isso.
— Você quer sair e ficar com a gente? Estamos tendo
churrasco para o almoço, e tenho certeza que terá uma disputa de todos
os alfas para jogar futebol sem camisa.
O convite parecia bom, e Joey teve que admitir, era uma espécie
de tentação.
Se Dean não estivesse por perto para ele cobiçar, por que não
olhar para alguns dos alfas quando estavam todos suados?
Isso não deveria ser duro. George tinha dito a ele que estava
tudo bem para tomar seu tempo. Podia fazer passos de bebê aqui. Só
porque desceu as escadas para pegar alguns alimentos não significava
que tinha que falar com alguém ou participar de qualquer coisa. Na
verdade, se os outros vissem Joey com a cabeça baixa, desenhando ou
colorindo, poderiam deixá-lo sozinho.
— Certo.
Joey levantou a cabeça, e parecia que tinha respondido quando
Colten estava prestes a abrir a boca para dizer que não queria pressioná-
lo.
Colten piscou. — Sério? Certo, ótimo.
Estava sorrindo largamente, como se Joey tivesse acabado de
fazer algo impressionante.
— Uh, apenas deixe-me levar o meu gato no andar de cima.
Vou descer daqui a pouco.
Colten assentiu ansiosamente. Isso poderia realmente fazê-lo
feliz? Por que não estava nervoso sobre ter Joey em torno dele ou seu
filho?
— Perfeito. Vou dizer aos outros para colocar um prato extra
para você.
Joey balançou a cabeça, e fez uma retirada precipitada. Toda
essa felicidade estava começando a fazê-lo nervoso.
Sim, definitivamente não era a mesma pessoa que costumava
ser.
Pelo menos Colten não tentou segui-lo até seu quarto para se
certificar de que viria para baixo ou algo assim.
Joey colocar Snack em sua cama. O gatinho olhou para ele em
um momento de confusão, como se perguntando por que estava sendo
colocado para baixo, antes que manuseasse em sua cama e se
estabelecesse para outra soneca.
Joey acariciou o animal com carinho.
Dean estava certo. O gatinho era bom para terapia.
Joey colocou os livros na cama, levando apenas o que queria,
juntamente com um bloco de notas de colorir. O tipo que tinha papel
grosso, absorvente.
Um dos presentes de Dean para Joey quando começou a
conseguir seu senso de realidade de volta, foi um conjunto completo de
Copics. Setenta e dois deles.
Joey tinha estado chocado que Dean sabia o que aqueles eram.
Copics eram insanamente caros, e mesmo que Dean tinha encontrado
uma promoção, não pagou menos do que trezentos e cinquenta dólares
por eles.
A suposição de Joey era que Dean não se preocupou em buscar
uma promoção e tinha acabado apenas pagando o preço total, que era
quase seiscentos dólares por setenta e dois marcadores de álcool.
Joey não era o melhor em desenho, mas era bom em coloração.
George tinha dito que era bom. Um hobby que relaxava e o fazia se
sentir Zen era algo que precisava, que foi provavelmente por isso que
Dean tinha comprado os Copics, juntamente com uma quantidade
pecaminosa de livros para colorir de adultos.
Joey não utilizou mais os outros que tinha. Os marcadores
manchavam através do papel, arruinando os padrões do outro lado, e
não era tão satisfatório como colorir algo que ele próprio assinava.
Levou sua anatomia para personagens de livros mangas, o
papel de colorir, e seus marcadores, e trouxe-os para baixo.
Foi tão embaraçoso quando saiu para o pátio. Todos tinham um
sorriso e um tapinha para ele. Honestamente pensava que algumas
pessoas podiam começar a bater palmas por sua bravura ou algo assim.
Ele meio que odiava, mas, ao mesmo tempo, era meio lisonjeiro.
Claro, Sam estava um pouco hesitante para avançar, e Joey
estava grato por isso. Claro, isso provavelmente era porque ainda estava
com medo de Joey.
Emery e Neal sorriram timidamente e acenaram com a cabeça
em sua direção. Eles provavelmente não pensaram de dar boas-vindas,
uma vez que costumavam trabalhar para as mesmas pessoas que
tinham machucado Joey. Seja como for, Joey não ligava mais.
— Dean está aqui?
Zane lhe entregou um copo de plástico, pegando o material que
Joey mantinha e o colocou sobre a mesa de vidro.
— Ele deve estar de volta em breve. Sente-se. Os
hambúrgueres estão quase prontos.
Joey tomou um assento, sentindo-se totalmente exposto, como
se estivesse nu.
Sentiu-se melhor quando Max anunciou que todos precisam dar-
lhe o seu espaço. Isso não parou Todd e Colten de sentarem-se em
frente a ele, perguntando sobre seus livros, seus marcadores, e o que
tinha feito recentemente.
— Você sempre gostou de colorir, mesmo quando estávamos
em nosso velho bando, — disse Todd.
— Eu sei, — respondeu Joey.
— O que você está trabalhando hoje? — Perguntou Colten.
— Eu não sei.
Eventualmente, chegaram ao ponto. Joey não sabia o que dizer,
e não estava sentindo-se demasiado amiguinhos ainda, embora. Queria
estar. Essa era a parte que o fez se sentir culpado que não podia.
Colten e Todd não pareceram se ofender. Eles foram agradáveis
sobre isso. Joey estava grato. Poderia ser tão antissocial como precisava,
e as pessoas ao seu redor pareciam entender.
George estava lá com Jason, ele sorriu, mas não se aproximou
de Joey e dizendo-lhe quão bem estava fazendo, o quanto isso o ajudava
a estar junto com todos mais tarde. Apenas ele estando lá, e aquele
sorriso foi suficiente.
Joey desejou que Dean estivesse aqui.
Independentemente disso, após cerca de dez minutos de se
sentir desconfortável, se acalmou. O churrasco cheirava bem, e quando
Jason colocou um cheeseburger de bacon na frente dele, a boca de Joey
regou, e estava no céu.
George tinha entrado brevemente, e quando voltou estava com
um enorme cesto de batatas fritas quentes, Joey pensou que iria
realmente começar a babar na frente de todos.
Ketchup e sal vieram então, e Joey enfiou a mão na refeição.
Todos comeram antes que os alfas começassem a jogar, e Joey
lambeu a gordura de seu hambúrguer diretamente fora dos dedos.
Então, se limpou e começar a colorir. Até se sentiu um pouco falador
naquele momento quando Todd e Colten voltaram à mesa para alimentar
seus filhos. Frankie tinha idade suficiente para obter algum alimento
sólido agora, mas ainda não suficientemente grande para hambúrgueres
e batatas fritas. Joey ainda era alimentado com papa para bebês.
— Hei, isso é muito bom, — comentou Todd, olhando para o
que Joey tinha feito.
— Obrigado, — disse Joey, admirando seu trabalho. Obrigado
a todos os alfas sem camisa correndo em volta, Joey foi capaz de
praticar o desenho de peitos nus através da vida real, em vez de usar o
seu livro de anatomia.
Colten pegou um dos Copics.
— Isto é como um marcador de aquarela?
Joey balançou a cabeça e explicou-o da melhor maneira
possível.
Todd assobiou quando disse o custo. — Droga, Dean está
estragando você, não é?
— Acho que sim. — Dean tinha usado a desculpa de que
queria dar a Joey todos os presentes de Natal que podia, uma vez que
Joey tinha perdido o Natal com o bando.
Com esse tipo de desculpa, Joey não se sentia mal sobre isso.
Todd riu.
— Você pode fazer o peito de Max para mim? Eu poderia querer
pendurar na parede do nosso quarto.
Joey riu.
— Certo. Vou ir sobre isso. Há mais batatas fritas?
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezessete
1
Ar livre (Galinha caipira) denota um método de agricultura pecuária, onde os animais, pelo menos durante parte do dia,
podem se deslocar livremente ao ar livre, em vez de estar confinado em um recinto fechado durante 24 horas por dia.
— Dean!
Dean riu, inclinando-se longe de Joey antes que pudesse socá-lo
no ombro.
Então Dean chocou, inclinando-se para trás, colocando os
braços em volta dos ombros de Joey, e abraçando-o com força.
Joey ficou chocado com isso, então aquecido. Amor e calor
cresceram dentro dele enquanto abraçava Dean de volta. Seu estômago
não era quase grande o suficiente para manter qualquer distância entre
eles, de modo que Joey era capaz de aconchegar bem contra o peito de
Dean.
— Eu te amo, — Joey disse a sério. — Obrigado pelo café da
manhã.
Dean beijou seu templo. Não disse nada, apenas o segurou, e
foi bom.
FIM