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Meia Lua Crescente

Assassinos / Shifters 04

Eles dizem que você nunca pode ir para casa...

Depois de mais de uma década, Troy Bishop está indo pra casa, para a
família que deixou para trás quando seus pais morreram. Mal sabe Troy que ele
está prestes a ficar lá por muito mais do que ele esperava.

Sawyer Quinton esteve esperando seu companheiro por tanto tempo que
ele não pode se lembrar, e ele já estava começando a achar que nunca iria
encontrá-lo. Até que Troy Bishop retorna a reserva.

A atração é imediata, para ambos os homens, mas um esconde um


segredo e o outro deve finalmente abrir o seu coração.

Às vezes você não pode voltar para casa... E às vezes quando você volta...
Você nunca mais quer sair.
Capítulo um

—Oh me foda!— Troy sentiu o calor do ar até que rodada após rodada de
balas passaram zunindo por ele. Ele derrubou seu alvo sem problemas. Foi só
depois que todo o inferno se soltou. O complexo tinha cães de guarda, e os cães
estavam indo em sua direção, bem como homens armados. E havia muitos
homens armados. Suas botas cavavam as folhas e vinhas no chão da floresta do
Congo e ele quase tropeçou sobre uma raiz de árvore enquanto corria. Graças a
Deus que ele corria quase todos os dias, ou ele estaria sem fôlego agora. A selva
espessa se espalhava por quilômetros ao redor dele e Troy continuou procurando
uma maneira de escapar de seus perseguidores enquanto corria. À sua esquerda,
o som da água inundou seus ouvidos, ele recalculou sua rota e correu na direção
dela. Gritos irromperam atrás dele quando Troy finalmente viu uma área aberta.
—Oh, graças a Deus!

Voando para fora da floresta, ele parou de correr à beira de um penhasco,


mal conseguindo não despencar. Uma grande cachoeira estava a direita e Troy
olhou para a água abaixo.

—Oh merda.

A julgar pela sua posição e a água abaixo, ele estava supondo que se
tratava de uma queda de quinze metros. E ele não tinha ideia do quão profundo
era. Troy passou a mão pelo cabelo enquanto pesava suas opções. Levar tiros dos
homens atrás dele? Ou saltar na água e ter o risco de uma possível paralisia se
não fosse profunda o suficiente. Troy virou a cabeça, os homens estavam muito
mais próximos agora. Mais tiros saiam atrás dele. Troy olhou para trás e para a
água, que estava começando a ficar melhor e melhor. Eles estavam se movendo
rápido, talvez 20 milhas por hora ou mais. Ele jogou o rifle em seu pescoço e
fechou os olhos.

—Foda-se.

Mãos sobre seu peito, ele bateu como uma bala de canhão enquanto
afundava abaixo d'água. Tentando se segurar, ele foi sendo arrastando enquanto
lutava contra uma ressaca desagradável. Troy arranhou seu caminho para a
superfície, só para ver o que parecia ser um grande penhasco aparecendo à
frente. Oh merda, outra cachoeira maldita. Troy olhou em volta, na esperança de
encontrar algo, qualquer coisa para impedir seu progresso. Uma corda caiu a
poucos metros na frente dele e ele a segurou. Ocorreu-lhe naquele momento, que
ele poderia não gostar do que estava na outra extremidade. Olhando para onde a
corda se originou, Troy viu um ajuntamento de homens a beira da água.

—Basta pegar isso idiota!— Um deles gritou.

Troy sorriu. —Oh, eu já gosto de você.

Demorou alguns minutos e um pouco de poder do homem, para puxá-lo


perto o suficiente da costa para ele obter um controle sobre as rochas que saíam
da água. Uma mão apareceu na frente dele e Troy olhou em olhos cinzentos
muito fascinantes.

O homem era absolutamente impressionante. Seu cabelo era negro, seu


queixo forte, e bochechas altas estavam anexadas a um corpo de um lutador de
UFC. Troy pegou a mão estendida e foi arrastado para fora da água.
—Você está bem?— Perguntou o homem.

Troy sacudiu a água do seu cabelo e apoiou a cabeça para o lado, batendo
para tirar a água para fora de sua orelha. —Eu acho que sim. — Troy olhou para
todos os homens que estavam ali olhando para ele. Demorou um pouco, mas ele
começou a reconhecer alguns deles. Puta merda, esses eram os caras que
Keegan e Devin foram designados para vigiar. Troy estendeu a mão. —Troy
Bishop.

—Lorenzo Costa.

—Bem Lorenzo—, disse Troy. —Obrigado por salvar minha bunda. — Ele
tirou o paletó e camisa e apertou a água para fora. Depois de limpar a maior
parte da água de suas costas, Troy verificou a condição de seu rifle.

Um dos outros homem sorriu baixinho.

—Ele vai precisar de um monte de TLC. — Disse o homem.

Troy olhou para o homem que tinha falado. —E você é?

—Você não sabe quem eu sou?— O homem sorriu.

—Vince, deixe o homem em paz. — Lorenzo suspirou.

—Estamos aqui, obviamente, pelas mesmas razões.

Troy estreitou os olhos para o homem. —Vicioso Vince Markov .

Vince deu uma risadinha. —Eu vejo que a minha reputação me precede.

Vince estendeu a mão. —Prazer em conhecê-lo Troy Bishop.

Um dos outros homens soltou um suspiro alto. —Por que é que ninguém
sabe quem eu sou?
Troy olhou para o homem mais um pouco; uma imagem da secretaria de
Keegan lhe veio à mente. —Justin Maddox.

Justin sorriu. —Finalmente.

Lorenzo suspirou em frustração. —Podemos nos colocar em segurança, por


favor? Todo o complexo está prestes a fazer boom. — Lorenzo pegou seu rádio. —
Dimitri?

—Sim?

—Você está pronto?— Lorenzo piscou para Troy.

—Estamos saindo meu amigo.

—Então ilumine o céu. — Lorenzo voltou a colocar o rádio em seu coldre e


olhou para o homem que tinha acabado de retirar do rio. —Governo?

—Mais ou menos—. Troy tratou de dar o seu sorriso torto.

Lorenzo olhou para o sangue no braço de Troy. —Você está ferido. Eu vou
pedir para o meu marido dar uma olhada nisso.

A boca de Troy caiu aberta. —Você é gay?

Lorenzo cruzou os braços e olhou para ele.

—Sim, você tem um problema com gays?

Troy olhou em volta para todos os homens, todos eles usavam anéis de
casamento, exceto Vince Markov, mas até mesmo ele tinha uma linha bronzeada
em seu dedo anelar. Troy riu baixinho. —Claro que não, eu não tenho um
problema com gays. Eu sou a favor da participação de homens.

—Ohhh realmente?— Os olhos de Vince percorreram o corpo de Troy,


dando ao homem uma lenta verificação. —Nativo americano?

—Vincent—, Lorenzo suspirou. —Nós não temos tempo para isso,


podemos, por favor, entrar em movimento?

Eles caminharam pelo que pareceram milhas através da densa selva, antes
que eles finalmente chegassem a uma clareira. Troy puxou seu transmissor e
ergueu, ele tinha um sinal. Ele tinha conhecido o resto dos homens em sua
caminhada através da selva, e um pouco mais se juntou a eles depois que a bola
de fogo iluminou o céu. Era como olhar através dos arquivos de Keegan, exceto
que ele estava vivo.

Dimitri Voronova era o homem que Lorenzo tinha falado no rádio. Ele era,
obviamente, da Rússia e também morto de lindo. Na verdade, todos eles eram.
Eles eram como umas merdas de uns modelos, por amor de Cristo. Um homem
menor, talvez um metro e setenta e sete, saltou de um Hummer e correu direto
para os braços de Lorenzo.

—Olá meu amor. — Lorenzo sorriu. —Este homem pode precisar de alguns
cuidados. Troy Bishop, este é meu marido, Reece.

—É um prazer conhecê-lo. — Troy apertou a mão de Reece.

—Prazer em conhecê-lo também, eles foram bons para você? Vince pode
ser um idiota às vezes. — Reece riu.
— Ei!— Vince fez beicinho.

Dimitri riu. —Você é tão cruel quando você olha assim, Vince.

—De qualquer forma—, Reece olhou para Troy. —Deixe-me verificar isso.

Troy foi arrastado para o Hummer e foi sentado entre Lorenzo e Vince. Ele
passou um rádio para Derek, avisando-o que ele estava seguro, e logo o
chamaria.

Derek o bombardeou com perguntas.

—Que diabos Troy? Por que você não nos ligou mais cedo?

—Bem, vamos ver. Talvez porque eu pulei no rio e quase fui para uma
queda de 30m. A boa notícia é que o alvo caiu e, graças aos caras com quem eu
estou agora, o complexo não existe mais. Ele foi lançado ao céu.

—Tudo bem, é só pegar o rádio quando você estiver pronto. Vou avisar
James que está tudo bem.

—Entendido—. Troy desligou o rádio e olhou para os dois homens em cada


lado dele. —Então, alguém tem café?
Troy sentou-se em uma maca em uma enfermaria improvisada enquanto
Reece Costa examinava a sua ferida. O cara era adorável com o cabelo castanho
e olhos igualmente castanhos, e estava atualmente avaliando a sua lesão. O
marido de Reece, Lorenzo, bem como os outros três homens, agora montavam
guarda na frente.

—Então, há quanto tempo que você e Lorenzo estão casados?

Reece sorriu. —Quase 20 anos, temos um filho adolescente.

Troy estremeceu. —Eu sinto muito por suas datas.

Reece riu. —Eu também, às vezes. — Reece olhou para cima, arqueando
uma sobrancelha. —Você tem alguma ideia do que qualquer um de nós é?

—Eu não tenho certeza se eu deveria responder a isso. — Troy piscou. —O


ponto é, eu não vou contar seus segredos.

Reece se recostou na cadeira e estudou Troy. —Não é ruim, parece melhor.


Basta mantê-lo limpo. —Reece olhou para trás e para o lado de Troy. — Já esteve
em alguma guerra?

Troy concordou. —Afeganistão.

—Obrigado por seu serviço. — Reece inclinou a cabeça, segurando um


sorriso. —Você provavelmente deve chamar o seu passeio antes de Vince decidir
que precisa transar.

Troy riu alto. —Eu farei isso Reece, foi um prazer conhecê-lo.

—Da mesma forma, Troy.

Troy levantou-se e olhou em volta. —Teria sido bom se soubéssemos que


vocês iriam fazer o mesmo trabalho. Eu poderia ter passado sobre ele e tirado as
minhas férias. — Troy sorriu. —Talvez nos encontremos de novo.

—Você nunca sabe. — Reece apertou a mão de Troy.

Quando o helicóptero pairou sobre ele, Troy acenou para o grupo de


homens que o tinham tirado do rio, enquanto Derek o rebocava para o
helicóptero. Troy sentou-se no banco com um alto suspiro.

—Jesus, você tem nove vidas de porra, Troy. — Derek abanou a cabeça. —
Assim que voltarmos você precisa ser interrogado. Qualquer chance que possa
me dizer quem aqueles homens eram?

—Eu acho que era o número dez.— Troy fechou os olhos. —E não, eu não
vou te contar. Mas eu vou contar para Keegan e James e eles podem decidir se
devem ou não contar a você. Eu odeio ter que me repetir cinquenta vezes. — Troy
apenas queria voltar para Nova York. Ele ia fazer algumas mudanças, começando
com o local onde ele estava morando. Era hora de ir para o seu verdadeiro lar.
Poucos dias depois, Troy estava sentado na frente de James e Keegan.
Dizer que Keegan estava animado era um eufemismo, ele estava literalmente
pulando para cima e para baixo da cadeira.

—Você o conheceu?— Os olhos de Keegan arregalaram comicamente.

—Ele apertou minha mão. — Troy sorriu enquanto Keegan suspirou.

—Eu concordo com você por sinal.

Keegan franziu as sobrancelhas. —O que você quer dizer?

—Aquele homem é tão foda de lindo, que deveria ser ilegal ele andar por
aí sem um aviso anexado a ele.

Keegan deu uma risadinha. —Eu te disse.

—Eu também tenho que dá um desconto para Lorenzo Costa, Justin


Maddox e Dimitri Voronova. — Troy quase riu alto pela expressão no rosto de
Keegan. Ele parecia prestes a explodir.

—É tão injusto. — Keegan murmurou.

—Ok, tão divertido quanto isso é—, James disse olhando para os dois. —
Isso é exatamente o que eu estava falando Troy. Mais uma vez, fomos atrás de
um babaca e eles já estavam em cena. É como se eles tivessem acesso a tudo e
aos mesmos registros que nós.

Keegan olhou para cima. —Ei não sou eu! Nossos documentos estão
protegidos, confie em mim. Eu desenvolvi o maldito programa eu mesmo. —

—Eu não acho que seja você Keegan. Esses caras têm acesso à mesma
inteligência que nós. —James passou a mão pelo cabelo. —Estamos fazendo os
mesmos trabalhos e desperdiçando recursos. Seria no seu melhor interesse
trabalhar com a gente.

Troy balançou a cabeça. —Eu não vejo isso acontecendo James. Esses
caras operam acima da lei. Infernos acima de qualquer coisa.

—Para quem diabos você pensa que você trabalha?— James levantou uma
sobrancelha. —Eu não sigo as regras. Não neste trabalho, não em nenhum.

—Eu acho que eles não sabem disso. — Keegan recostou-se, mastigando
seu lápis. —Eu acho que eles estavam pressupondo que Troy era militar. Estou
certo? —Keegan olhou para Troy.

—Eles abertamente me perguntaram se eu era. Eu disse a eles que era


como se fosse, o que é uma espécie de verdade. Quer dizer, eu fui militar, eu
apenas não sou mais. Esse time é dirigido por Derek, mas você puxa as cordas
James. De onde surge a pergunta... Para quem você trabalha James?

James se recostou na cadeira e entrelaçou seus dedos atrás da cabeça. —


Agora essa é a pergunta de um milhão de dólares, não é?

—Não importa—, Troy riu. —Eu sei que nós não vamos conseguir a
resposta para essa pergunta. —Troy olhou para Keegan e sorriu. —Embora Vince
Markov não me pareceu tão cruel.

Keegan quase engasgou com a própria saliva e gaguejou. —Oh, você tem
que ver alguns dos arquivos desse cara.

James assentiu. —O nome foi dado a ele por uma boa razão Troy, não
deixe sua boa aparência enganá-lo. Vince Markov é perigoso.

—Como... Eu, Mateo, Josh e Sam somos perigosos?

—Pior—. Keegan levantou uma sobrancelha.

—Uau, isso é ruim. — Troy olhou para o relógio. —De qualquer forma, eu
tenho que colocar minha bunda na engrenagem. Estou indo visitar Sam e seu
noivo. Se você precisar de mim, eu vou estar no meu apartamento em Nova York
por alguns dias antes de sair. — Troy levantou-se e apertou a mão de James.
Sorrindo para Keegan, ele disse. —Talvez um dia você vá conhecer Vince.

Keegan suspirou dramaticamente. —Deus, eu espero que sim.

— Vamos bebê! Bomba com mais força! — Troy tentou não rir, mas
observar o rosto de Rick com raiva era muito divertido. Ele saiu para a varanda
com seu copo de café da manhã e fazer seu papel de ver Rick Henley, seu ex-
namorado, batendo sua mais nova conquista. O novo menino brinquedo de Rick
estava envergonhado mais Rick recusou-se a recuar, então Troy decidiu foder com
ele um pouco mais. —Ele está parecendo entediado Rick. Esforce-se um pouco
mais!

—Foda-se, Troy!— O rosto de Rick se aqueceu ainda mais.

—Ah querido. Eu tentei isso antes, mas não agora, Zzzzz. —Troy o irritou
um pouco mais, até que o novo namorado teve o suficiente. Foi também ruim,
porque Troy estava gostando de assistir as bolas batendo nas costas do cara. As
varandas em ambos os edifícios eram de ripas de madeira e fácil de ver no meio,
que era por isso que Troy tinha uma excelente visão do sexo do outro lado. Rick
levantou-se, dando a ele um olhar irritado por mais alguns minutos.

—Eu espero que você esteja feliz, idiota!— Rick gritou.

Troy sorriu largo e piscou. —Eu estaria se você o fizesse gozar, mas nós
dois sabemos que o seu acompanhamento suga. Sessenta segundos homem. Mas
vou lhe dar um 'C' para a técnica.

Rick virou o dedo e Troy respondeu na mesma moeda.

Troy estava apenas na casa dos trinta e Rick estava em seus quarenta e
poucos anos e ainda tentando provar que ele tinha o que era preciso para
satisfazer os rapazes mais jovens.

Ele o pegou na cama com outro homem, apenas algumas semanas depois
que eles começaram a namorar. Que, divertidamente foi o suficiente para Troy
assistir Rick trabalhar nu na varanda todas as manhãs.

Eles finalmente se conheceram quando Troy foi parado por excesso de


velocidade a caminho de casa vindo do JFK. Depois de umas longas duas
semanas no Brasil, ele foi correndo para casa, para seu apartamento em
Oceanside, quando as luzes de um carro da polícia pegaram sua atenção. Para a
surpresa de Troy, o policial o parando não era outro senão o seu sexy vizinho nu.
Troy recebeu um aviso, e mais tarde naquela noite, um inferno de uma foda.
Estava indo bem por duas semanas, até que ele chegou em casa e encontrou Rick
transando com outro homem. Provavelmente outro cara que se livrou de uma
multa, Troy riu. Que diabos, ele não se importava, ele ia finalmente tirar umas
muito necessárias férias de seu trabalho.

Ele estava a caminho de visitar Sam e seu noivo quando chegou o convite
de um novo alvo. Ele pensou em rejeitar o trabalho, mas a perspectiva de outro
gordo salário o fez mudar de ideia. Ele ligou para Sam para avisá-lo e eles riram
ao telefone por meia hora. Mas a parte mais estranha era que Sam parecia
aliviado por ele não poder ir. Ele jurou que Sam estava escondendo algo.

Troy riu enquanto Rick corria atrás do seu novo namorado, ambos
lançando olhares no seu caminho, até que o novo namorado fechou as cortinas.

Troy suspirou e recostou-se no respaldo acolchoado da cadeira, apoiando


os pés em cima da grade da sacada. A separação tinha sido fácil para ele, mas
não tão fácil para Rick, que pediu outra chance. Ele não era o tipo de cara que
perdoava infidelidades e deixou isso bem claro. Então, agora ele estava sozinho.
Novamente. Troy esfregou os olhos com as palmas das suas mãos e coçou o
crescimento do dia de restolho em seu rosto. Algum dia ele iria encontrar o Sr
certo. Ele só não ia encontrá-lo agora. Troy riu. Por um tempo, os caras que
serviram no exército com que ele e Sam pensavam que eles eram um casal.
Ambos tinham origens semelhantes e um monte de mesmos hobbies.

Ele e Sam se tornaram amigos quando eles tinham cinco anos, quando os
pais de Troy mudaram para a reserva. Ele era pequeno para sua idade, mesmo
assim. Sua mãe sempre dizia que um dia ele seria grande e forte como os nativos
guerreiros. Agora com 1,96m e mais de 100 kg ela estava certa. Seu cabelo
estava curto novamente, ele geralmente o cortava para as missões. Seus olhos
castanhos faziam a senhoras suspirarem. Foi o que disseram para ele. Ele tentou
encontros com mulheres antes, até mesmo fodeu algumas. Não era a sua coisa.
Ele nunca tinha escondido as suas preferências sexuais, mas ele não as anunciava
também.

Seus relacionamentos eram quase nulos, ele podia conta-los em uma mão.
Ele apenas não conseguiu a, Oh-meu-Deus-esse-é-o-único, vibração de qualquer
um deles.

A mãe de Sam, Nadine, sabia que ele era gay. Ele tinha confiado nela há
algum tempo. Ela disse-lhe para seguir o seu coração, não importava se fosse
homem ou mulher, ou branco ou negro. Deus, ele sentia falta dela. Nadine tinha
sido sua mãe adotiva desde que seus pais morreram. A lembrança daquele dia
veioà tona. Ele tinha dez anos quando aconteceu. Ele e seus pais pararam em
uma loja de conveniência em seu caminho casa para a reserva. Troy queria uma
barra de chocolate e seu pai precisava de gasolina de qualquer maneira. Raymond
Bishop era um gigante comparado com sua esposa, Celia Bishop. Ambos eram
cheios de amor e carinho. Sua mãe tinha olhos água-marinha e seu pai tinha
olhos castanhos brilhantes. Disseram a Troy que ele era uma mistura perfeita dos
dois.

Ele estava na parte de trás da loja, olhando os quadrinhos quando o sino


acima da porta soou. Tiros se seguiram e Troy correu pelo corredor, à procura de
sua mãe. Mais tiros vieram. Os vidros quebraram e ele se agachou, olhando ao
virar da esquina do corredor. Sua mãe estava no chão, com uma poça de sangue
ao redor de seu corpo. O corpo de seu pai estava na porta da frente. Ele
surpreendeu o atirador e conseguiu uma bala no coração.

Troy balançou a cabeça, empurrando a memória de volta. Ele entrou e


serviu-se de outra xícara de café, verificando em volta do pequeno apartamento.
Móveis novos foram entregues um dia antes e foram arrumados estrategicamente
pelo seu designer de interiores. Ele estaria à venda na semana seguinte. Troy
olhou para fora da janela e sorriu, era hora de mudar de Nova York e ir para casa,
voltar para a reserva. Entre sua agenda e Sam, a viagem tinha sido adiada e já
fazia quase um ano desde que eles se viram.

Seu celular tocou o tirando de seu torpor. Ele olhou para o identificador de
chamadas e franziu a testa. Por que James Pruitt estava ligando? Ele tinha
acabado de sair de um trabalho e disse ao homem que precisava de um período
de férias. Troy pegou seu celular e abriu. —Estou de férias James. Você sabe o
que é isso, né?

James riu alto. —Eu sei, eu sei, mas eu preciso de uma recomendação. Já
que todos os meus melhores caras estão se estabilizando, eu preciso de outro
cara para enviar em seu lugar. Quaisquer ideias para mim?

Troy franziu a testa, metade dos caras com quem ele era implantado eram
adequados e dignos de confiança, como escolher um? Troy olhou para o quadro
na parede dele, Sam, Mateo e Josh com o general. Estes eram seus caras, seus
irmãos de sangue nos braços. Ele fez muito poucos amigos no FBI e CIA também.
Alguns deles eram do seu tempo de militar e compreendiam a necessidade de ser
uma equipe. —Tente Devin, ele é um baita de um atirador.

—Lyons?

—Sério? Sim, ele é o artilheiro. —Troy riu. —Você não conhece nem
mesmo os caras que trabalham conosco?

—Eu sou um homem ocupado Troy. — James suspirou em frustração.

—Jesus, e transar você vai?— Troy bufou.


—Você soa como Josh.

—Ouch—. Troy riu.

—Bye Troy. — James riu.

Meia hora depois, ele estava em um táxi para JFK. Outra hora se passou e
ele estava em pé na fila para a segurança. Ele ganhou um monte de olhares dos
rapazes da TSA, mas graças a Deus dois já o conheciam bem. Brice Palmer e
Reggie Mayer eram os dois com quem lidava a maioria das vezes. Ele era um
passageiro frequente, graças ao seu trabalho. Todos riram quando o novo cara
levou a varinha e correu sobre o seu peito.

—Você quer fazer uma pesquisa de cavidade?— Troy balançou suas


sobrancelhas.

—Droga Bishop, pare de assustar o cara novo. — Brice riu.

Troy sorriu e estendeu a mão para Brice. O cara era pequeno como o
inferno, mas doce como poderia ser. Nunca deu a Troy um segundo olhar, nem
mesmo na primeira vez que ele o viu. Que considerando a sua altura e a sua
aparência, era raro.
—Como está a esposa e os filhos, Brice?

—Puta, puta, nag, nag1, lamentar, lamentar. — Brice sorriu.

—É bom, né?— Troy riu alto e pegou sua mala. —Tente levar-lhe algumas
flores sem motivo, então, veja o que você recebe. — Troy acenou para o resto
dos rapazes da TSA e seguiu para o seu portão. Ele tinha um longo voo à frente e
planejava dormir ele inteiro.

O voo para Seattle foi de cinco horas. Troy sentou-se com um filme de
merda e uma parceira de assento extremamente faladora. A loira de peito grande
falava mais que o inferno. Mais do que uma vez, ele olhou para ela como se ela
tivesse um pau crescendo em sua testa. Ainda assim, ela pressionava com suas
estúpidas perguntas.

—Então, você é mexicano?— Ela perguntou.

Troy suspirou e quase revirou os olhos, ele nunca viu essa pergunta
chegando. Ele perguntou se era por causa de suas muitas tatuagens tribais e o
fato de que ele realmente parecia um Nativo americano. —Não, eu sou nativo
americano.

1Chato, chato.
—Então... É espanhol?

Troy suspirou e lhe deu o melhor sorriso que pôde gerenciar, desculpando-
se e indo ao banheiro. Ele se perguntava quanto tempo ele poderia ficar ali antes
das pessoas começarem perguntar por que o cara enorme mexicano-espanhol
ainda estava no banheiro. Quando ele voltou, o piloto disse-lhes para colocar o
cinto de segurança porque eles estavam pousando no Sea-Tac.

Troy nunca ficou tão feliz ao ver que sua falante parceira de assento
estava dormindo. Ele sentou-se e fechou os olhos e sentiu um toque em seu
ombro. A aeromoça de cabelos escuros estava sorrindo para ele.

—Eu coloquei um comprimido para dormir em seu coquetel. —, Ela disse.

Troy sorriu largamente, pegando a mão dela e beijando a superior pele


macia. —Muito obrigado. — Troy olhou para o nome gravado. —Sabine.

—A qualquer hora Cheri.

Após o pouso, Troy seguiu para o ocupado desembarque e esperou sua


bagagem na esteira. Assim que pegou sua bolsa, ele fez o caminho em direção à
parte da frente do aeroporto para chamar um táxi. Andando pelo aeroporto, ele
sentiu seu estômago roncando. Um saco de pretzels não seria o suficiente para
sustentá-lo até o seu destino. Ele ia ter que parar em algum lugar ao longo do
caminho para conseguir algo mais... Substancioso. Ele chamou um táxi e sentou-
se, olhando para Seattle. Jesus, mas isso tinha ficado lotado. As autoestradas
estavam engarrafadas, mas a cidade não tinha perdido sua atração.

Ele esteve aqui muitas vezes antes com Sam, apenas para sair nos bares e
jogar bilhar. Assim vez que eles começaram entrar em Tacoma, Troy pediu para
ser deixado na concessionária Ford mais próxima. Ele andou pelo corredor de
caminhões, examinando as características de cada um, de olho em algo espaçoso
e um que fizesse milhas por galão. Não que ele se importasse, ele era um cara de
caminhões grandes e completos. Ele vendeu seu outro caminhão uma semana
antes de decidir se mudar. Ele não estava prestes a dirigir de Nova York a
Washington.

Demorou cerca de meia hora antes que alguém saísse para ajudá-lo. Na
maioria das vezes era o seu tamanho que intimidava as pessoas, mas pelo jeito
que o vendedor de carro em seu terno caro demais que dizia vem-e-veja-como-
eu-vendo-um-monte-de-carro olhou para ele com desgosto, o problema aqui era
de outro tipo. O cara pensou que Troy não podia pagar a merda do preço do
carro.

—Bem, estou tão feliz que alguém saiu para me ajudar. — Troy olhou para
o vendedor que tinha acabado de se aproximar.

—No que posso ajudá-lo?—, Perguntou o vendedor.

—Bem, um caminhão para começar. — Troy inclinou-se, sacudindo o


crachá com o nome do homem. —Eli. Na verdade, esse caminhão em particular.

Troy passou a mão sobre o caminhão F-250 preto diesel com uma cabine
estendida.
—Bem, nós podemos entrar, eu vou executar uma verificação de crédito e
ver o que você pode conseguir.

Troy sorriu e tirou a carteira. —Não há necessidade, eu vou pagar por ele
em dinheiro. Certifique-se de que tenha um tanque cheio. Estou saindo logo após
termos terminado aqui.

Capitulo Dois

Sawyer sentou-se no telhado da casa que ele estava construindo na maior


parte do dia. Ele tinha uma bela vista do Grenville Bay. A neve estava começando
a cair mais rápido e era hora de ir para casa. Ele fechou os olhos e sentiu o vento
em seu cabelo, o cheiro do oceano salgado fazendo cócegas em suas narinas. Ele
amava isso aqui. Bem, ele amava a praia. Os locais e sons eram quase uma
canção de ninar. Quando ele estava na faculdade, fazer os projetos da casa era
um hobby. Um dos seus professores viu o desenho em sala de aula um dia e
perguntou sobre ele. E explodiu a partir daí. A historia se propagou e Sawyer
estava elaborando projetos de casa para todos os tipos de pessoas.

Ele estava ganhando um bom dinheiro com isso e agora as estava


construindo também.

Era aqui que ele se sentava e ponderava sobre a sua vida e onde ele
estava indo. Ele tinha vinte e quatro anos e sem um companheiro, e ele não
estava esperando com paciência. Sawyer suspirou e se apoiou nos cotovelos.
Tudo o que ele queria era uma família própria, e ele queria antes de completar
trinta anos. Agora, sua família era composta por três irmãos e um pai viúvo.
Quase oito anos se passaram desde que sua mãe morreu ao dar à luz a seu irmão
mais novo, Wyatt.

Isso tinha sido um choque para todos eles, mas eles tinham puxado
juntamente com a dor, com a ajuda de Nadine e Joe.

Seu pai tirou um tempo fora do trabalho no início para garantir que seus
meninos não tivessem que se preocupar com ele, e ao longo do tempo o coração
de John Quinton foi curado. Seu pai nunca namorou. A mulher que capturou seu
coração, o tinha levado com ela quando morreu. Sawyer queria um amor assim, o
fim de tudo, é tudo amor. Ele queria filhos também. Pelo menos dois. Quando ele
tinha saído com seu pai aos dezessete anos, Sawyer estado morrendo de medo
do que poderia acontecer. Seu pai tinha sorrido e o pegado pelos ombros,
dizendo-lhe: —É para isso que os substitutos servem —, e em seguida o abraçou.

Sawyer sorriu pensando 'na conversa'. E só aconteceu de seus irmãos


serem gays também. Bem, Xander e Grayson eram e Sawyer não tinha dúvida de
que Wyatt também era. Quais são as chances? O vento mudou e Sawyer sorriu ao
sentir o cheiro de um lobisomem. Ele inclinou a cabeça para trás e viu Nicholas
Stevens caminhando até ele. Se Sawyer não estivesse esperando por seu
companheiro, ele tomaria Nick em num piscar de olhos.

Nick tinha 1,87m, e era um homem musculoso, com cabelos pretos e olhos
prateados. Nick era parte da matilha do Norte de Vancouver e eles se conheceram
durante uma reunião das matilhas. Eles se tornaram bons amigos desde o
primeiro momento em que se conheceram. Nick precisava de uma mudança de
cenário, e Sawyer precisava de um amigo da sua idade. E ajudou que Nick
soubesse sobre construção de casas.
—Nick—, Sawyer deu um largo sorriso. —O que o traz aqui?

—Um certo gostoso nativo americano.— Nick balançou suas sobrancelhas.

—Eu pensei que você gostasse de carne branca?— Sawyer arqueou uma
sobrancelha.

— Ei! Eu gosto de carne vermelha demais também. —Nick olhou para o


céu. —Vai começar a nevar mais. É melhor você levar sua bunda de volta para a
reserva. — Nick estendeu a mão para ajudar Sawyer se levantar. Só uma vez, ele
adoraria ter essa sensação, de se contorcer em seu intestino e virilha que lhe
diria que ele tinha encontrado o seu companheiro.

—Eu quase posso ouvir o que você está pensando.

Sawyer sorriu. —Eu acho que já falei sobre isso vezes demais. Eu queria
que fosse você às vezes Nick.

Nick puxou Sawyer em seus braços e olhou para seus olhos. —Eu ficaria
honrado, você sabe. Você é um lindo homem Sawyer, você é doce e engraçado.

—E virgem. — Sawyer suspirou profundamente. —Que tal, vamos fazer


um acordo? Se eu não encontrar meu companheiro até os cinquenta anos de
idade e você não tiver um também, nós nos ligarmos?

—Não podemos fingir que temos cinquenta anos e apenas nos ligarmos
agora?— Nick sorriu maliciosamente.

Sawyer queria esse sentimento, Deus sabia que ele iria amar Nick ser seu
companheiro. Mas simplesmente não estava lá. Ele era muito atraído por Nick,
gostaria de beijá-lo e fazer amor com ele, mas Nick não era seu companheiro e
ele nunca seria.
Sawyer suspirou em frustração. —Eu vou cavar um túnel na minha mão
direita.

—Ótimo. — Nick suspirou. —Agora eu tenho um visual de você se


masturbando.

—E isso é uma coisa ruim como? Ok, vamos sair daqui. — Sawyer riu,
puxando Nick com ele.

Dirigindo pela estrada com um saco de hambúrgueres, Troy cantarolava


feliz. Tinha sido divertido ver o rosto de Eli, quando ele pagou em dinheiro pelo
caminhão. O filho da puta teve uma péssima atitude e merecia ser colocado em
seu lugar. Washington foi sempre belo e mais de uma vez, Troy foi surpreendido
pela neve no mês de abril. Ele estava surpreso novamente. Ele começou a dirigir
e então caíram flocos maiores. Troy só tinha um pouco mais de uma hora para ir
enquanto ele começou a dirigir através das áreas mais densas da Península
Olímpica.

Árvores estavam alinhadas em ambos os lados da estrada de duas pistas e


Troy começou a se sentir como se estivesse em casa novamente.

As coisas tinham mudado muito desde que ele saiu para o Exército. Mais e
mais cidades foram surgindo ao longo da área e as árvores estavam sendo
derrubadas, substituídas por novas mudas. Pelo menos eles tiveram o bom senso
de plantar novas.

Ele tinha sentido falta da reserva. Era a sua própria família e ele sempre
sentiu como se ele pertencesse ali. Era hora de voltar para casa. Ele fez a curva e
seguiu o caminho todo para baixo. Como sempre, ele estava completamente
intacto. Ele podia ver Archer de pé na casa de Quinton, acenando para ele.

Troy saiu do caminhão e respirou fundo o ar da reserva. Deus, este era o


lugar onde ele pertencia.

—Troy— Nadine saiu correndo da casa, enxugando as mãos no avental.

Troy sorriu e colocou os braços para fora. Nadine voou para eles e Troy
abraçou-a com força. Seu pequeno corpo era quase cômico envolto no seu
gigante. Ela se afastou, olhando em seus olhos e Troy ainda viu a mesma mulher
que lhe dava leite e biscoitos depois da escola. Nadine foi quem o segurou
naquela noite e lhe estendeu a mão, e foi quem estava com ele e segurou-o
enquanto ele abaixou seus pais para o chão. —Você está linda como sempre,
Nadine.

—Oh silêncio!— Nadine sorriu olhando para Troy. —Olha para você, todo
pele e osso! Você não tem alguém que saiba cozinhar?

—Ninguém cozinha como você mãe. — Troy a pegou e a abraçou apertado.


—Eu sentir falta de vocês.

Nadine sorriu e pegou a mão dele, caminhando até o marido e John


Archer, ela sorriu e olhou para Joe. —Olha como ele está ficando magro.

—Oh sim, eu posso ver que ele está prestes a cair de desnutrição Nay. —
Joe revirou os olhos.

Troy se virou para ver o que parecia ser Xander perseguindo um garoto
por todo o jardim da frente.

—Wyatt! Volte aqui! —Xander gritou.

O menino correu para ele e olhou para cima. Troy percebeu que ele era o
mais jovem filho de John. Troy se agachou na frente dele e estendeu a mão. — Ei
Wyatt.

—Você é Troy—. Wyatt sorriu, revelando dois desaparecidos dentes da


frente.

—Eu sou— Troy apertou sua mão, ele olhou para cima para ver Sam
chegando de mãos dadas com um homem moreno. Ele pegou Wyatt e atirou-o
em seu quadril, observando quando Sam chegar, parecendo envergonhado.

—Bem, foi bom ver você também, Sam.

—Ei amigo. — Sam abraçou Troy duro. Ele respirou fundo enquanto
tentava controlar seu lado lupino. Dakota o estava ajudando, e o que tinha sido
um motim. —Como foi o voo e o restante da viagem?

—Bem, já que eu tenho um caminhão novo, foi perfeito. — Troy acenou


para seu novo caminhão. —Olhe lá. — Seus olhos caíram no noivo de Sam e ele
estendeu a mão. —Você deve ser o noivo, Dakota. Eu sou Troy Bishop. É um
prazer conhecer o homem que finalmente, roubou o coração de Sam. Parabéns
por seu noivado.

—É um prazer te conhecer também, eu já ouvi muito sobre você. — O


homem era ainda mais bonito pessoalmente. Alto como o seu companheiro e
tinha os olhos castanhos mais bonitos.
—Bem, eu espero ouvir mais sobre você. — Troy sorriu e seus olhos
caíram sobre Xander olhando para ele. —Qual é o seu problema? — Troy
percebeu que Xander não estava olhando para ele, ele estava olhando para trás
dele. Troy virou-se e viu o maior merda de lobo negro que ele já tinha visto, indo
até eles. Ele puxou a arma da cintura de seus jeans. —Jesus Cristo!

Wyatt riu em seus braços e ele colocou as mãos para fora. —Quero
brincar!

—Você está louco, rapaz?— Troy puxou Wyatt tão alto quanto podia ao
mesmo tempo em que ele mantinha um olho no lobo negro.

Sam sorriu e pegou a mão de Troy. —Não se preocupe esse é... — Foda-
se, ele não podia dizer isso. Isso soaria apenas grande. 'Ei Troy conheça Sawyer.
De qualquer maneira, ele é um lobisomem. 'Sam revirou os olhos. —Esse é
Pequena Merda. — Sam quase perdeu quando Sawyer inclinou a cabeça, dando-
lhe um 'Olhar'. O olhar que dizia que Sam ia ouvi-lo mais tarde.

Troy finalmente desceu Wyatt. O pestinha saiu se contorcendo e correu


para o lobo, jogando os braços ao redor de seu pescoço.

—Pequena merda, pequena merda!— Wyatt deu uma risadinha.

Xander finalmente saiu de seu torpor e agarrou Wyatt, que agora estava
pendurado no pescoço de Sawyer e mordendo suas orelhas.

—Wyatt, vamos lá. — Xander despenteou o cabelo do irmão.

—Então, vocês todos apenas mantém os lobos como animais de estimação


agora, hein?— Troy olhou para todos os adultos apenas sentados bebendo uma
cerveja como se a porra de um lobo não estivesse sentado em seu quintal.

—Sim, isso é uma Pequena merda não é Troy Bishop, meu velho amigo.
Por que não dizer um oi? —Sam riu e Dakota lhe deu um tapa no braço.

—Ele realmente é inofensivoTroy. — John sentou-se e assistiu a troca, em


silêncio, rindo ao ver não apenas o rosto de Troy, mas o de Sawyer também.

Troy quase caiu quando a Pequena Merda enfiou o rosto na sua virilha. —
Whoa amigo. — Troy riu de cócoras para olhar nos olhos do lobo. Esmeraldas
verdes bonitas olhavam de volta para ele, Jesus Cristo, o lobo era lindo. Ele nunca
tinha visto nada parecido. —Uau, você é lindo, não é? Aposto que você consegue
todas as gostosas.

—Uau, eu acho que esse pequena merda gosta de você Troy. — Xander
encostou-se a varanda da frente, sorrindo para seu irmão; Sawyer finalmente
tinha encontrado seu companheiro.

Troy pegou o rosto do lobo, olhando em seus olhos. —Sim, eu gosto dele
também. — Pequena merda gemia baixinho e Troy esfregou o seu focinho. —Ei
amigo, o que está errado?— Troy deu um tapinha em sua cabeça, esfregando o
local atrás da orelha que tanto pequena merda gostava.

—Pequena Merda precisa voltar, é hora do jantar. — John levantou uma


sobrancelha para o filho. —Vá em frente menino, vamos deixá-lo um pouco .

—Pequena merda, pequena merda!— Wyatt riu e bateu palmas com suas
mãos.

—Jesus—. Joe suspirou e revirou os olhos. —Vamos entrar rapazes, vão se


lavar antes que Nadine brigue com vocês.
Sawyer estava ausente do jantar e John olhou para Sam, que prontamente
deu de ombros. A conversa do jantar girava em torno do noivado de Sam e
Dakota. Nadine colocou outro prato de fatias de presunto e olhou para o relógio.

—Onde está o Sawyer, não é normal ele perder uma refeição.

Nadine sentou-se e entregou a prato para Troy, batendo a mão de Xander


longe dele.

—Oh, ele acabou de conhecer seu namorado hoje, então ele


provavelmente está nervoso em vê-lo novamente. — John a olhou com uma
piscadela. Nadine ficou ali atordoada, com um olhar de confusão em seu rosto,
até que John inclinou a cabeça na direção de Troy.

—Oh meu Deus!— Nadine quase gritou. Ela cobriu a boca com o
guardanapo, tentando esconder sua euforia por Sawyer ter finalmente encontrado
seu companheiro.

Troy franziu a testa. —Ok, isso não faz sentido, ele só conheceu seu
namorado hoje? Como eles são namorados se eles apenas se conheceram hoje?
Será que houve uma mudança de merda na reserva enquanto eu estava fora? Os
casamentos e os namoros são arranjados agora?

—Sim Troy. Estamos organizando casamentos agora. Foi por isso que eu
passei e arranquei Dakota do Alasca, ele foi prometido em casamento a mim —.
Sam sentou-se para trás e riu. —Ow!— Sam olhou para Dakota. —O que foi isso?

—Espere Sawyer? Quer dizer o pequeno que te importunava?— Troy sorriu


e tomou um gole de sua cerveja. —Eu não o conheci ainda.

—Não, mas você vai. — Sam sorriu largo e olhou para o tempo. —É hora
de fogueira e cerveja, o que acham disso?

Capítulo três

Sawyer jogou mais lenha na fogueira e se sentou alimentando o fogo, ele


tomou um gole de sua cerveja e fechou os olhos. Graças a Deus que ele tinha ido
caçar antes de voltar. Ele sabia que não teria sido capaz de se sentar à mesa com
o seu companheiro e controlar seu lado lupino. Por que seu companheiro tinha
que ser humano? Sawyer não podia reclamar, afinal, ele finalmente tinha
conseguido o que ele esteve orando. O corpo de Sawyer ficou completamente
descontrolado na presença de Troy e ele soube então que Troy era seu
companheiro. Ele sabia disso, assim como sabia que o sol sairia na parte da
manhã e o céu estaria azul.

Sawyer soube o momento exato em Troy saiu da casa. Seu aroma foi
carregado pelo vento e os olhos de Sawyer se deslocaram e seus dentes
alongaram. Todo seu sangue correu para o sul, no pau de Sawyer enquanto o
cheiro tentador de seu companheiro se aproximava. Ele fechou os olhos, tentando
controlar as garras nos dedos mais emergentes. Suas costas eclodiram em uma
fina camada de suor quando o vento trouxe o cheiro de Troy mais perto agora. —
Merda.

—Sawyer?— Troy foi até a fogueira.

—Sim?— Ah inferno. Mesmo sua voz era sexy. Sawyer virou-se


lentamente, esperando seus dentes recuarem antes de enfrentar Troy por
completo, e... Oh. Foda-me. Jesus Cristo poderia Deus ter feito um ser humano
mais perfeito? Levou tudo que Sawyer tinha para controlar sua maldita libido
quando Troy chegou mais perto. Oh Deus, seus olhos eram bonitos. Na luz do
fogo, ardiam como avelãs.

—Pequeno o que é isso, você cresceu. — Troy sorriu.

—Sim, eu cresci. — Sawyer percebeu o truque no lábio de Troy; Troy


estava verificando-o lentamente. Sawyer estava quase tremendo, onde diabos
estava todo mundo? Troy fez o seu caminho mais atento a luz do fogo e Sawyer
quase gemeu.

Seu pau estava duro só de olhar para o seu companheiro, não que não
ajudasse o cheiro maldito rolando fora dele em ondas, agradando o nariz de
Sawyer e enviando um delicioso arrepio até seu pênis. O sentimento estava se
espalhando por ele e Sawyer recuou um pouco, esperando que o vento afastasse
o cheiro um pouco mais longe dele. Droga de vento.

—Você pode estar bebendo?— Troy levantou uma sobrancelha.

—Bem, eu não planejava dirigir quaisquer máquinas pesadas em breve. —


Sawyer cruzou os braços sobre o peito e fixou Troy com um olhar.

—Eu quis dizer, você tem idade para beber?— Troy olhou no corpo de
Sawyer, à luz do fogo. Droga, o pau dele estava subindo para a porra da ocasião
em um ritmo alarmante.

—Tenho vinte e quatro anos. — Sawyer tentou esconder sua aparência de


choque, Troy pensou que ele era menor de idade? Bem inferno, isto ia ser muito
divertido.

—Oh— Troy olhou mais de perto, ele não conseguia ver muito o contorno
do rosto de Sawyer. Era como se ele estivesse propositadamente se escondendo
dele. —Você tem uma aparência jovem.

—Bem, você não sabe muito sobre mim ou sobre meus irmãos, já que
você foi embora antes mesmo de nós termos nos conhecido. — Sawyer sentiu seu
corpo relaxar. Ah, então a raiva era boa. Ela estava impedindo seu lado lupino de
emergir. —Eu estou surpreso que você soubesse quem Xander era.

—Eu recebi fotos ao longo dos anos. — Troy ouviu seu sotaque sarcástico e
chutou a si mesmo. Ele não estava causando uma primeira impressão muito boa
em Sawyer. Na verdade, ele estava se saindo como um idiota. —Olha, eu sinto
muito

—Não se desculpe. — Sawyer acenou com a mão no ar. —Eu sou jovem e
preciso estar na cama cedo. — Sawyer jogou a garrafa de cerveja na lixeira perto
da fogueira e saiu passando por Troy. Ele sentiu uma mão em seu braço e olhou
para um inferno de um belo rosto.

—Eu não quis te chatear, é só que... — Troy estava hipnotizado


instantaneamente pelos olhos verde-esmeralda que olhavam para ele. Sua mão
estava queimada pelo calor saindo de Sawyer.

Sawyer puxou o braço e virou o rosto quando sentiu seus dentes se


alongando e o mundo ficando preto e branco. Foda-se. —Eu preciso ir para a
cama, foi bom te conhecer Troy —. Sawyer praticamente correu de volta pra casa.
Dakota estava saindo quando Sawyer entrou, ele sentiu o impulso em sua mente
e abriu as linhas de comunicação.

—O que há de errado?— Dakota inclinou a cabeça para o lado.

Sawyer balançou a cabeça. —Eu não posso controlar isso quando estou
perto dele, a raiva parece ajudar, mas merda. Eu não posso ficar com raiva para
sempre.

—Vá correr e depois volte para fora, ok? Então você pode pelo menos,
passar algum tempo com seu companheiro sem entrar em pânico. — Dakota
sorriu e apertou a mão de Sawyer.

Dakota viu Sawyer saindo então voltou suas atenções para Troy em pé
junto à fogueira. Ele tinha um olhar de confusão em seu rosto e Dakota sacudiu a
cabeça, indo até ele. —Então, eu vejo que você conheceu Sawyer.

Troy passou as mãos pelos cabelos e soltou um sonoro suspiro. Jesus, ele
estava realmente causando uma grande impressão. —Eu acho que o irritei. Eu
não queria, eu só pensei que ele fosse mais jovem sabe?

Dakota sorriu e pegou a mão de Troy, sentando-os nos tocos em torno da


fogueira. O homem parecia miserável de alguma forma e Dakota pegou o rosto
de Troy.

—Não se preocupe. Sawyer vai superar isso, tenho certeza que ele vai. —
Dakota sentou-se observando Troy descascando o rótulo de sua cerveja. Seus
olhos percorreram a escuridão e viu Sam saindo com Archer e John, com Joe logo
atrás deles.
—Então, quanto tempo se passou desde que você voltou?

O coração de Troy afundou e ele tentou sorrir, mas não conseguiu. —Eu
fiquei um pouco depois que os meus pais morreram, mas depois eu fui para a
escola particular em Seattle. Eu não conseguia ficar aqui, vendo...— Troy virou-se
e fechou os olhos.

—Eu sinto muito pela sua perda. — Dakota inclinou-se e acariciou a perna
de Troy. —Nadine te ama. O olhar em seus olhos quando você voltou, eu posso
dizer que ela sentia sua falta. Você é como um filho para ela. — Dakota viu
Sawyer trotar longo com sua cauda abanando. —Ei, pequena merda.

—Bem, olá novamente. — Troy puxou o rosto do lobo para o seu próprio e
teve uma lambida no rosto dele. —Oh wow, obrigado. — Troy riu e despenteou a
pele do lobo. —Bem, pelo menos eu não te irritei ainda. Huh, pequena merda? —
Troy sorriu quando o lobo se pressionou contra ele e soltou um suave lamento. —
Uau, ele é realmente bonito. — Troy passou os dedos através do pelo do lobo.

Sam sentou-se ao lado de Dakota e sorriu para Troy.

—Sim, ele gosta de ir buscar as coisas—. Sam riu. —Não é verdade


pequena merda? Você quer que eu vá pegar a bola de tênis? —Sam riu enquanto
Sawyer deu-lhe um olhar elevando a sobrancelha. Tudo o que ele tinha
conseguido aprender com a ajuda de Dakota, era que ele era o rei de expressões
faciais em forma de lobo.

—Troy—. Archer sentou-se e tomou uma cerveja de John.

—Criamos uma das casas para baixo de Sam e Dakota para você. Assim
que soubemos que você estava vindo, nós começamos trabalhar nela. Eu não
sabia se você queria ficar em sua antiga casa. — O rosto de Archer era triste. —
Mas nós a reformamos também.

Troy sentou-se e olhou para a família que ele tinha sentido falta; Parecia
uma eternidade desde que ele foi embora. O pensamento ficar hospedado na casa
que dividia com seus pais era reconfortante e assustador ao mesmo tempo, estar
na casa com tantos fantasmas; Troy limpou a cabeça e olhou para Archer. —Eu
vou ficar na casa dos meus pais, por agora.

—É tarde meus amigos. — Archer olhou para os homens. —Nós


conversaremos mais na parte da manhã, eu devo descansar meus velhos ossos .

—Sim certo—, Sam revirou os olhos. —Você é um dos mais jovens velhos
caras que eu conheço Archer. —Sam olhou para Dakota e viu o desejo em seus
olhos e sentiu seu corpo responder. —Bem ok então, o vemos no café da manhã
na casa de Nadine, Troy .

—Sim, certifique-se que haja uma abundância de cafeína, você sabe como
eu fico irritado sem ela —. Troy piscou e sorriu para Sam.

—Oh, eu sei Troy. — Sam bateu-lhe nas costas. —Eu sei.

Troy caminhou para sua antiga casa. Pequena merda o seguia de longe e
Troy virou-se e olhou para ele. —Eu gostaria que viesse comigo, então você não
tem de se esconder. — Troy sorriu quando o lobo correu para acompanha-lo e ele
voltou a caminhar, fazendo o seu caminho para baixo. Desse ponto dava pra ouvir
o oceano e Troy jurou que sentiu o spray dele em seu rosto. A casa de seus pais
apareceu e Troy parou bem na frente dela com as mãos suando. Ele não tinha
voltado, porque ele não sabia se podia lidar com a dor de voltar para casa.

Agora, ele foi confrontado com as memórias que ele não conseguia soltar.

Troy colocou a mão na maçaneta, forçou-se a vira-la. Ele sentiu o lobo em


sua coxa e curvou-se, agarrando seu pelo.

Ele ouviu o gemido suave e desceu para ficar no nível dos olhos de
Pequena merda. —Eu não sei se eu posso fazer isso. — Ele sussurrou.

Pequena merda esfregou-se contra ele, em seguida apalpou na porta,


olhando para ele. —Ok, é hora não é?— O lobo lambeu sua mão. Troy girou a
maçaneta e entrou na casa.

Olhando em volta, Troy notou que nada tinha sido alterado. Revistas ainda
estavam abertas sobre a mesa do café e quadros pendurados na parede, com
fotos de Troy e seus pais. Troy andou até o quarto que uma vez ele tinha dormido
e sentou-se na cama fechando os olhos. Imagens mentais de seus pais
apareceram e Troy sentiu as lágrimas escorregando através de seus cílios.
Pequena merda estava lambendo a mão dele, e ele olhou para cima e sorriu. —Ei,
eu vou ficar bem. — Troy limpou os olhos e levantou-se, caminhando para o
armário de linho. Frescas toalhas e roupa de cama estavam dobradas nas
prateleiras. Troy pegou uma toalha e foi para o banheiro. Quando ele saiu,
Pequena merda estava enrolado em sua cama.

—Então, eu acho que nós dois vamos dormir juntos? Você não baba ou
qualquer coisa, certo? —Troy olhou quando o lobo se enfiou debaixo dos
cobertores. Pequena merda se aproximou e relaxou ao lado dele, deixando
escapar um gemido suave. —Boa noite—. Troy correu suas mãos no pelo macio e
fechou os olhos. Talvez amanhã fosse um dia melhor. E ele pudesse tentar
consertar as coisas com Sawyer.

Capítulo Quatro

O cheiro de pólvora encheu o ar e Troy deu um grito. Batidas. Batidas


estavam vindo de algum lugar e havia um nariz frio em seu rosto. Troy abriu os
olhos e viu Pequena Merda olhando para ele. Mais batidas vieram da porta da
frente, ele levantou-se e vestiu uma calça fazendo o seu caminho pelo corredor.
—Ok, ok. Merda, eu não tomei o meu café ainda —. Troy abriu a porta e Sam
estava ali olhando para ele.

—Bem, estava na hora! Eu estou batendo apor cinco minutos. — Sam


entrou e virou-se para Troy. —Você está bem?

—Eu estava, até que algum maluco começou a bater na minha porta. —
Troy foi até a cozinha para fazer café. Ele não demorou muito para encontrar
tudo. A cozinha era como a de Nadine. —Oh ei, deixe Pequena merda sair, sim?

Sam olhou para Sawyer sentado no chão da cozinha observando a bunda


de Troy. —Pequena merda, você gostaria de fazer xixi?

Sam abriu um sorriso quando Sawyer bufou para ele e trotou para a porta
da frente. Sam deixou Sawyer sair então sentou-se a mesa da cozinha. —Eu
fiquei preocupado com você, quando você decidiu dormir aqui.

Troy suspirou e descansou as mãos sobre o balcão.

—Eu estou bem Sam, eu precisava fazer isso. Eu tenho que enfrentar os
fantasmas algum dia.

Sam levantou-se e pôs a mão no ombro do amigo. —Venha para a casa


dos pais para o café da manhã. Ok? — Sam virou-se em torno dele. —Eu
realmente senti sua falta.

O rosto de Troy estava pálido, ele não tinha conseguido uma boa noite de
sono. —Como foi com Pequena merda? Será que ele urinou na casa?

—Não—. Troy sorriu e voltou para o quarto. Ele encontrou uma camisa de
sua bolsa e vestiu com alguns sapatos. —O café está pronto?

—Sim—. Sam sorriu pegando sua mão e arrastando-o pra fora da casa. —
Com muito creme.

A caminhada para Nadine e Joe não era longa, menos de uma milha. Troy
ouviu os sons de madeira rachando e notou que era Sawyer fazendo o barulho. As
costas largas flexionavam a cada balanço do machado e seus bíceps ondulavam.

—Eu vou ver se consigo reparar os danos da noite passada. — Troy piscou
para Sam e se dirigiu para Sawyer.
Sawyer balançou o machado de novo, com a esperança de aliviar alguma
tensão sexual de seu corpo. Depois de ter passado a noite deitado ao lado de
Troy, ele não tinha conseguido uma grande quantidade de sono.

Tinha passado muito tempo apenas observando seu companheiro com


uma espécie de admiração. Sem mencionar a visão do homem nu no chuveiro.
Sawyer estava ficando duro de novo só de pensar na noite passada.

Sawyer se sentou no chão do quarto na noite passada até que ele ouvido o
barulho da água parar. Seus ouvidos se animaram e ele sorrateiramente entrou
no banheiro e foi saudado com uma visão etérea. Troy estava de pé, com todos
os seus quase 2 metros nu. Sawyer tinha realmente salivado. Água em cascata
caia pelo peito de Troy e descia por seu abdômen dividido, cortando por seus
quadris e ao lado de um impressionante pau. Suas mãos fortes lavavam o cabelo
e flexionava os bíceps com cada movimento.

A única coisa que Sawyer pode pensar naquele momento foi, 'Oh inferno
santo' e 'Graças aos deuses que meu companheiro é lindo de morrer'. Ele tinha
voltado antes de Troy ter notado seu perseguidor, e a visão de Troy nu ficaria com
ele por um tempo muito longo.

Sawyer balançou a cabeça tentando afastar as lembranças de ontem à


noite e sentiu o pelo na parte de trás do seu pescoço subindo. Seu pênis encheu e
seus olhos se recusaram a ver cor. Ele contou até dez e tentou controlar seu
corpo.

—Bom dia Troy.

Troy parou no meio de pé e olhou para Sawyer. —Como você sabia que era
eu?

—O cheiro de babaca derivou em meu caminho. — Sawyer riu e balançou


o machado novamente, quebrando o registro em dois. —O que eu posso fazer por
você esta manhã?

—Você poderia me dizer. — Troy teve de sorrir, cada músculo nas costas de
Sawyer ficou rígido. Ele tinha duas formas de lidar com pessoas irritadas.
Paquerar ou lhes devolver tanta raiva como eles lhe dava. Ele errou ontem à noite
quando ele ficou com raiva, então ele ia tentar a rota de flerte.

Sawyer virou-se lentamente e olhou para ele. —Desculpe-me?

Troy soltou um suspiro suave e quase tropeçou em uma madeira. A mão


de Sawyer pegou seu pulso antes que ele caísse e agora eles estavam face a face.
Poucos centímetros separavam seus lábios. Troy estava cativado pelos olhos de
Sawyer. —Oh, meu Deus .

Sawyer se levantou e se afastou de Troy. Ele virou o machado e atirou-o,


enterrando-o em uma tora de madeira. —De nada.

Troy ficou paralisado no local, com nada querendo sair de sua boca.
Sawyer Quinton à luz do dia era absolutamente lindo. Seu cabelo preto estava em
um rabo de cavalo com fios caindo em seu rosto, mas foram aqueles olhos que
pegaram Troy. Bem, isso e o maldito corpo. Troy sabia que ele estava sendo lento
mais uma vez, mas ele ainda não conseguia se conter. Os olhos dele estavam em
cada centímetro de Sawyer e ele percebeu que Sawyer tinha um inferno de uma
impressionante ereção. E então isso o acertou com força total, como uma bola de
demolição. Ele estava olhando para a previsão da cartomante. Oh meu Deus, este
era o único para mim. —Isso é tesão por mim?— Oh merda.

—Sua boca se abre antes do seu cérebro processar, não é? — Sawyer


pegou a toalha no toco próximo e limpou suas costas. —É melhor você ir antes
que Nadine envie alguém para busca-lo.

Troy agarrou o pulso de Sawyer e sentiu o calor irradiando dele afundar


em seus ossos. Em poucos segundos o seu corpo inteiro estava cheio de seu
calor. —Olha, eu queria pedir desculpas por ontem à noite.

Sawyer fechou os olhos e quis que eles ficassem humanos. Jesus, Troy o
tocando estava fazendo seu corpo reagir instintivamente. Tudo parecia que ia
arder em chamas. —Desculpas aceitas.

—Bom, então vamos nos beijar. — Troy puxou Sawyer contra ele e
esmagou seus lábios nos dele. Parecia que seu corpo tinha sido atingido por um
raio. Ele podia ouvir seu pulso batendo em seus ouvidos e seu pênis ficou
dolorosamente duro. O tecido da calça jeans esticou, esfregando dolorosamente
contra sua ereção, ele usou sua língua para forçar a boca de Sawyer a abrir, para
ele poder mergulhar dentro dela.

Sawyer soltou um suspiro e Troy aproveitou seus lábios agora abertas. Sua
língua lambeu o interior da boca de Sawyer, provando-o totalmente. Ele
persuadiu a língua de Sawyer sair para jogar e, em seguida, elas se
entrelaçaram. O braço de Troy enrolou em torno da cintura de Sawyer, puxando
rente a ele, quando ele simplesmente não conseguia chegar perto o suficiente. O
ar aqueceu em volta deles quando Sawyer se entregou tanto quanto ele. Troy
deslizou a mão para a bunda de Sawyer e segurou-a firmemente, puxando-a para
o seu pau. Houve um pequeno gemido e Troy quebrou o beijo lentamente,
olhando nos olhos de Sawyer. Os lábios de Sawyer foram ligeiramente feridos e
ele estava respirando com dificuldade. Troy disse a primeira coisa que veio em
seu cérebro frito.

—Uau.

Sawyer deu um passo atrás, piscando rapidamente. —Eu tenho que ir.

—Eu estou... Eu sinto muito... — Troy deixou escapar. Sawyer decolou e


Troy queria dar um tapa nele mesmo. O que ele estado pensando? Ele tinha
acabado de ser informado que Sawyer tinha um namorado. Embora a maneira
como Sawyer respondeu ao beijo, ele queria isso apenas tanto quanto Troy.
Talvez, se ele jogasse suas cartas direito, ele pudesse mudar a mente de Sawyer.
Troy arrastou os pés no chão e caminhou em direção à casa de Nadine e Joe. Ele
já podia sentir o cheiro da preparação do café, então ele bateu de leve na porta.

—Eu sei que você não está batendo na nossa porta Troy Bishop! — A voz
de Nadine flutuou da cozinha.

—Não—. Troy sorriu e entrou na casa. Nada havia mudado desde a última
vez que ele esteve aqui. Nadine carinhosamente mantinha da mesma forma, ano
após ano, por suas próprias razões e Troy amava isso nela. Ele foi até a cozinha
quente e sorriu para o grupo em torno da mesa. Sam estava comendo uma
montanha de presunto fora de seu prato. —Será que mata vocês aprender a
cozinhar?

—Por quê?— Joe enfiou uma garfada de pão francês em sua boca. Xarope
escorria de um canto, fazendo uma linha pelo queixo.
John limpou a garganta e sorriu para Troy. —Se você não estiver muito
ocupado, eu tenho um favor que eu gostaria de te pedir enquanto você está aqui.

Troy beijou o rosto de Nadine quando ele pegou um prato empilhado bem
alto. Ele sentou-se à mesa e espalhou manteiga em seu pão francês, em seguida,
derramou o xarope, tendo certeza de que ele cobriu todas as fatias. —No que
posso ajudar?

—Gostaria de um brinde com o xarope?— O estômago de Sam doía ao ver


o estouro de xarope no prato escorrendo para os lados.

Troy mostrou a língua para Sam e sorriu para John. —O que você precisa?
Seja o que for você sabe que eu vou dizer sim.

John sentou-se e girou o garfo. —É Sawyer. Ele quer colocar um deck na


parte de trás com vista para o oceano, e eu sei que você adorava trabalhar com
madeira quando era mais jovem. — John sorriu para o mal nos olhos de Troy no
minuto que ele mencionou Sawyer. Yep, Troy ajudaria muito bem.

—Você não tem uma licenciatura em arquitetura querido?— Nadine


despenteou o cabelo de Troy, sentando-se ao lado dele. Ela colocava colheradas
de batatas fritas em outro prato e o colocou ao lado de sua montanha
transbordando de pão francês.

—Eu tenho. — Troy sorriu. Quando era mais jovem, ele adorava Lincoln
Logs e Lego2. Ele passava horas e horas fazendo grandes casas e arranha-céus,
então os derrubava e fazia de novo. Sua mãe sempre dizia que ele seria alguém
importante um dia. Troy tinha muito certeza de que ela não tinha a intenção que
ele fosse se tornar um assassino. —Eu vou passar por lá e dar uma olhada.

2Lincon Logs e Lego's são brinquedos de construção.


Sawyer tinha acabado de abrir a porta quando ouviu a voz de Troy. Sua
pele começou a esquentar e os lábios começaram a formigar. Oh homem, Troy
sabia beijar. Seu primeiro beijo tinha sido com seu companheiro e oh menino que
beijo que foi! Sawyer ainda podia sentir o calor em seu pênis. Ele respirou
profundamente, contou até dez e seguiu para a cozinha. —Bom dia.

—Ah, eu estava acabando de dizer a Troy aqui que você precisava de ajuda
com seu deck. — John sorriu quando o rosto de seu filho ficou vermelho.

—Hum... Sim. Estou indo para o pátio de madeira para ter mais concreto
em poucos minutos. — Sawyer se manteve de costas para a mesa, enquanto ele
falava. Deus não permitisse que alguém visse o rosto dele agora. Ele sentiu
Nadine de pé ao lado dele e ela lhe entregou um prato coberto para viagem. Deus
a abençoe.

—Você vai agora Sawyer. Troy pode alcançá-lo. — Nadine fez com que o
foco ficasse nela enquanto Sawyer escapou pela porta lateral. Troy estava
nervosamente escolhendo a sua torrada e Nadine estreitou os olhos para ele. —
Troy Matthew Bishop, o que você fez?

—O quê?— Troy se torceu em sua cadeira nervosamente sob o olhar de


Nadine. —Ok tudo bem. Eu beijei Sawyer.
John cuspiu seu café e engasgou. Joe bateu em suas costas, enquanto
Nadine pegava uma esponja, limpando a mesa. Ela ficou estranhamente
silenciosa até que a voz alta de Sam quebrou o gelo.

—Então, foi bom?— Sam sorriu.

—Jesus Sam!— John tossiu de novo e pegou o guardanapo limpando a


boca. Sua atenção voltou para Troy, e ele o estudou com a sobrancelha levantada.
— Quais são as suas intenções?

Troy sentou reto com as mãos em frente dele. —Estou pensando em


roubá-lo de seu namorado e torna-lo meu. — Com John era melhor ser honesto.
Ele nunca foi um covarde de qualquer maneira.

John sorriu e tomou um gole de seu café. Troy Bishop não tinha ideia no
que estava se metendo.

—É bom ouvir isso.

Troy voltou para a parte de trás da casa de Sawyer. Buracos já tinham sido
perfurados para o equilíbrio e madeira serrada em puras linhas precisas. Troy
olhou ao redor e encontrou os projetos da construção e olhou-os com apreço.
Sawyer conhecia essa merda. Troy sorriu para os desenhos intrincados,
linhas finas feita com um cuidado e mão precisa. Quando estivesse pronta,
haveria uma bela vista para o oceano. Ele podia se ver sentado no deck com
Sawyer, tomando uma cerveja, ou fazendo sexo sobre o parapeito da varanda.
Suor eclodiu na testa das emoções que sua imaginação invocou.

—O que você está fazendo aqui?—, Perguntou Sawyer. Ele tinha uma bela
visão da bunda de Troy; maldição, mas o homem era o sexo em uma vara. Pena
que ele não tinha ideia do que fazer nesse departamento.

Troy sorriu, ainda de costas para Sawyer.

—Seu pai me pediu para ajudar, então aqui estou eu. Você está pronto
para ir para a loja? — Troy virou-se e caminhou até a colina passando por Sawyer.
—Você vem?

Ainda não, mas espero que em breve, com você em cima de mim. —Sim,
deixe-me pegar minhas chaves. — Sawyer sorriu.

—Oh não, eu tenho um caminhão novo e eu preciso começar a usá-lo. —

Quando Troy tirou as chaves, a foto de seus pais saiu de sua caixa
protetora de plástico. Sawyer a pegou antes de bater no chão. Sawyer olhou para
a foto e sentiu seu coração doer. Ele sabia o que era perder uma mãe. Ele
entregou a foto de volta com cuidado e sorriu. —Eu posso consertar isso para que
não aconteça de novo.

Troy sorriu e pegou a caixa, deslizando-a para dentro. Ele lembrava


vagamente da mãe de Sawyer. Ela tinha um sorriso que poderia iluminar uma
sala. —Bem, vamos de cabeça para fora então.
Capítulo Cinco

Troy quase soltou uma gargalhada. Sawyer estava brincando com cada
maldito botão em seu caminhão. Ele estava movendo os assentos para frente e
para trás, e depois ligava o ar condicionado no alto e no baixo. Em um minuto
sua bunda estava pegando fogo, e no próximo estava fria novamente. —Você está
tentando ferver minhas bolas com os assentos aquecidos Sawyer. — Troy deu a
Sawyer um sorriso divertido.

—Sinto muito. — Sawyer riu e começou a brincar com o GPS. —É chato,


ele nunca cala a boca?

—Claro, quando você chega onde você está indo. Eu posso alterar a voz se
quiser. — Troy sorriu enquanto Sawyer apertou o botão novamente e o GPS falou
em francês. Outro empurrão e o italiano estava fluindo de uma fêmea com voz
macia.

—Você sabe mesmo para onde estamos indo?— O GPS zombava dele a
partir do traço.

Recalculando...

Sawyer sorriu e desligou o GPS. —Sim, pegue a próxima saída.

Troy riu e pegou a saída solicitada para a cidade. Não era uma área
enorme, havia poucos fast food e poucas lojas espalhadas pela rua. Dois bares ao
longo do caminho com mesas de bilhar espalhadas. Troy sorriu para Sawyer
sentado silenciosamente no banco do passageiro. —Você joga sinuca?

Sawyer sentiu um sorriso se formando. Infernos sim, ele jogava um pouco.


—Não. Por que, não joga?

—Talvez amanhã pudesse voltar e tentar um jogo ou dois. —Troy entrou no


pátio de madeira e virou no assento, olhando para Sawyer. —Olha, eu queria
pedir desculpas por te beijar assim. Seu pai disse que você acabou de encontrar
seu namorado.

Franzindo a testa Sawyer olhou para Troy. Seu namorado? Ele não tinha
certeza de como responder a isso. Ele teria que falar com seu pai sobre isso. —
Ok, não há problema. Vamos lá, vamos pegar a madeira.

Oh Cristo. Troy mordeu o lábio; tanta coisa veio a sua pequena e suja
mente com essa frase. Ele decidiu apenas piscar o seu sorriso e sair do caminhão,
antes que ele realmente agarrasse Sawyer. —Vamos lá.

A loja era muito grande e eles se afastaram em diferentes direções para


conseguir seus suprimentos. Sawyer agarrou o carrinho de madeira e passou a
adquirir as coisas necessárias para completar o deck. Deus, ele adorava o cheiro
de madeira fresca cortada. Ele cheirava Nick antes de vê-lo.
—Nick—. Ele se virou e riu alto ao ver Nick de macacão e bandana
vermelha na cabeça.

—O que você está fazendo aqui?— Nick cruzou os braços, encarando


Sawyer.

—Conseguindo os materiais para terminar de construir meu deck. Você


parece Raggedy Andy —. Sawyer tirou a bandana vermelha da cabeça de Nick,
ainda rindo.

—Engraçadinho. Você precisa de alguma ajuda? —Nick o agarrou,


envolvendo os braços em volta do pescoço de Sawyer, fazendo cócegas em suas
costelas com a mão livre.

Troy virou uma esquina e viu um cara com o seu braço em torno de
Sawyer. Imediatamente sua raiva aumentou. Ele deu respirações profundas,
lentas e contou até dez, tentando se controlar. Ele não tinha nenhuma pretensão
de Sawyer, na verdade esse cara poderia ser seu namorado por tudo o que ele
sabia. Sua competição era bastante quente para dizer a verdade. Não tão quente
como ele mesmo, mas, novamente quem era? Troy riu e fez o seu caminho,
mantendo sua voz leve e amigável. —Ei, eu achei as longarinas, vigas e os
portadores. Quem é este?

Sawyer olhou para cima e sorriu maliciosamente, raiva estava rolando pra
fora de Troy em ondas enormes. A pior parte, é que Nick também sentiu. Sawyer
se soltou e colocou as peças no carrinho. —Este é o Nick, nós trabalhamos juntos.

Nick estendeu a mão e sorriu. Troy sacudiu a mão e Nick aplicou uma
pressão, sentindo Troy devolver apenas tanto se não mais. A raiva corria ainda
mais forte a partir da pressão que Troy fez sobre a mão dele.—Nick Stevens.
—Troy Bishop. — Foda, ele estava tentando fazer um ponto. Mas Troy era
bom em fazer pontos também.

Sawyer estava olhando de Troy para Nick, suas mãos ainda estavam
unidas com cada um deles aumentando sua pressão. Ele puxou a camisa de Troy,
quebrando seu contato com Nick e conduziu-o para os caixas. —Venha, Troy. —

— Sim—. Troy sentiu a animosidade com Nick aplicando uma boa


aderência sobre ele. Deus, ele nunca tinha sentido tanta inveja em sua vida
inteira e ele nem mesmo estava com Sawyer dessa forma. —Bom conhecê-lo. —
Nick seguiu para frente da loja enquanto Troy o mantinha em sua visão periférica.
Jesus, o cara era uma erupção na sua bunda que nenhum creme poderia o livrar.

—Então Sawyer, você esta livre este fim de semana— Nick amou isto; ele
ia fazer da sua missão irritar Troy.

—Hum, eu ligo pra você ok? Eu vou estar muito ocupado com o deck.—
Sawyer estava quase suando. A raiva de Troy estava subindo e o ar estava sendo
sugado fora da loja.

—Você tem meu número. — Nick piscou e voltou pelo corredor assobiando.

Troy ficou tranquilo por uns bons quinze minutos, enquanto eles pagaram
suas compras e voltaram para o caminhão. Ele abaixou a porta traseira e
começou a carregar a madeira enquanto ele jogava o próximo material, ele bateu
a porta duramente, com o estalo alto reverberando através do estacionamento. A
raiva finalmente explodiu e Troy se virou, entrando no espaço de Sawyer. —Ele é
seu namorado?— Troy procurou os olhos de Sawyer.

Jesus, eles estavam tão lindos que ele não conseguia desviar o olhar.
Sawyer sentiu o calor na pele enquanto lutava para se controlar.

Tudo sobre o seu companheiro o excitava. Sua altura, a maneira que seu
cabelo brilhava ao sol, seus belos olhos. Ele sentiu sua boca seca e lutou por algo
a dizer. Troy estava ainda examinando seus olhos, à espera de uma resposta.
Sawyer decidiu dizer a verdade. —Não.

—Deus me ajude, eu sinto muito. — Troy pegou Sawyer e arrastou-o para


um beijo de britagem. Ele passou os braços em torno dele, puxando-o contra seu
corpo e enfiou a língua na boca quente de Sawyer.

Sawyer respondeu envolvendo os braços em volta do pescoço de Troy


enquanto este deslizava a mão na parte de trás da camisa de Sawyer sentindo
sua pele macia e quente.

Suas línguas se encontraram e ele ficou confuso. Sawyer gemeu na boca


de Troy.

—Oh merda, isso é sexy. — Troy gemeu contra os lábios de Sawyer.

—Oh Deus... —a boca e a língua de Sawyer foram invadidas pela de Troy


com um propósito. Tudo ao redor dele desapareceu quando Sawyer teve um
gosto sensual de Troy. Ele esqueceu que eles estavam em um estacionamento
quando Troy levou-os para o lado do motorista abrindo a porta, empurrando
Sawyer contra ele e passando as mãos por cima de seu peito. Ele sentiu seu pênis
enchendo e seus olhos mudando. Ele empurrou Troy fora dele e se afastou do
caminhão.

—Espere—. Sawyer inclinou-se, colocando as mãos sobre os joelhos e


tentando controlar sua respiração.

Troy saiu de sua neblina de luxúria e olhou para Sawyer. Oh merda, o que
ele fez? Que diabos havia de errado com ele que ele não podia se controlar perto
de Sawyer? Toda vez que ele chegava perto dele, ele queria fazer amor com ele,
possuí-lo. Ele estava se golpeando mil vezes neste momento. —Deus, eu sinto
muito. — Troy fixou sua trava duro. —Eu não sei o que há de errado comigo.

Sawyer sentiu seus dentes recuando e seus olhos estavam reconhecendo a


cor novamente. Ele respirou fundo e encarou Troy. —Eu queria isso. — Sawyer
quase sorriu quando Troy ficou de boca aberta em surpresa. —Eu só preciso te
contar algumas coisas.

Troy ficou hesitante e se aproximou, pegando a mão de Sawyer, ele


acariciou sua bochecha, olhando para as belas piscina verdes. Ele nunca tinha
sentido por ninguém o que sentia por Sawyer e ele tinha acabado de conhecê-lo.
—Ok.

Sawyer olhou em volta e viu que o estacionamento estava ainda bastante


ocupado. Coisa que ele ficou surpreso pelo fato deles terem ido tão longe como
eles tinham ido. Não que ele tivesse ficado perto de estar nu, mas Sawyer estava
pronto para tocar Troy de maneiras que não eram aceitáveis em público.—Não
aqui, vamos voltar para a minha casa.

—Tudo bem.
A volta foi silenciosa. Troy assistiu Sawyer enquanto ele olhava para fora
da janela e apertava as mãos no que só podia ser interpretado como nervosismo.
O que havia de errado com ele? Cada parte dele queria Sawyer nu e agora. A
sensação da pele de Sawyer, suas mãos e lábios nos seus o provocava. Ele ainda
podia sentir o gosto dele e ele queria mais. Eles pararam na reserva e Troy estava
esperando evitar todos, apenas para que ele pudesse ouvir o que Sawyer tinha a
dizer. Isso, é claro, não aconteceu.

—Oh grande. — Sawyer suspirou. Xander e Grayson estavam sentados na


varanda, sorrindo como idiotas. Sawyer pulou para fora do caminhão e esperou
Troy abrir a porta traseira. —O que vocês dois estão fazendo aqui?

Xander assistiu Troy começar a descarregar a madeira fora das costas. —


Oh, nós estamos aqui para ajudar grande irmão—. Xander piscou.

—Tudo bem, eu vou falar com o papai bem rápido. Tenha certeza de que
isso realmente funciona, por favor. — Sawyer deu a seus irmãos um irritado e fez
com que eles soubessem o porque.

Troy olhou para os dois irmãos só parados lá, olhando para ele. Ele pegou
um saco e jogou para Xander. —Vamos, temos trabalho a fazer.
Sawyer ainda não havia retornado até o final do primeiro quarto da hora
de trabalho. Troy esperava que não fosse por causa de seu tatear no
estacionamento, embora Sawyer tivesse sido receptivo... Novamente. Ele teve
seu quinhão de encontros ao longo dos anos, mas nenhum deles jamais o havia
afetado como Sawyer.

Apenas a sensação de sua pele era tentadora. Troy lembrou que ele estava
trabalhando em uma plataforma e se ele não prestasse atenção, ele seria
inclinado para a direita. Com os orifícios previamente escavados, os meninos
ocuparam-se dos cargos enquanto Troy derramava o concreto para estabilizá-los.
Eles colocaram o nível baixo e verificaram para se certificar de que era mesmo
em ambos os lados. Eles não tinham falado muito, exceto para pedir coisas aqui e
lá, e Troy esperava que ele não tivesse que discutir com Sawyer.

—Então, você gosta do meu irmão.

Merda. Troy suspirou e olhou para o irmão que abriu a boca. Grayson. —
Sim, eu gosto. — Que diabos, talvez ele pudesse obter algumas informações
deles.

A cabeça de Troy voltou a tempo de ver Sawyer voltando ao redor da casa


com o que parecia um filhote de cachorro ligado a perna da calça. O rapaz estava
rosnando e arrancando a cabeça de um lado para o outro. Troy abafou uma
risada. Sawyer estava golpeando o filhote com uma construção de tapa na bunda.
—Você vai cortá-lo para fora!

Os outros dois irmãos fizeram o seu caminho e Xander extraiu o cachorro


da perna de Sawyer.

—Sem biscoitos para você, se você não parar. — Xander balançou o dedo
para o filhote, e teve um encaixe de dentes no fim de tudo. —Ei, agora você seu
pequeno malcriado.

Troy olhou para o cachorro e percebeu que era preto com os olhos verdes
também. Ele parecia amar os irmãos, lambendo e beliscando-os enquanto
brincava. —Outra merdinha?

—O mais pequeno dos merdas—. Sawyer revirou os olhos. —Vá alimentá-


lo antes que eu o chute para fora da colina.

A cabeça de Wyatt abocanhou e ele olhou para o seu irmão, dando-lhe um


rosnado baixo.

Grayson puxou Wyatt e o colocou por cima do ombro e golpeou seu


traseiro. —Nos vemos no jantar, ou você não vai comer? —Grayson deu a Sawyer
um sorriso malicioso.

—Provavelmente pizza hoje à noite. — Sawyer olhou para Troy. —Isso soa
bem?

—Eles entregam aqui?— Troy olhou para Sawyer, querendo jogá-lo no chão
e ugh, pare com isso.

—Eles entregam quando Sawyer liga. — Grayson sorriu e acenou para seu
irmão com um brilho nos olhos. —Noite meninos, divirtam-se.
Troy olhou para Sawyer e viu um leve sorriso curvando seus lábios. Ele
queria beijá-lo já. O sol estava descendo e eles passaram o resto do dia
colocando a armação da plataforma em conjunto, e depois limpando a bagunça.
Troy estava tão cansado que ele mal soube quando eles entraram na casa.
Sawyer deu-lhe uma cerveja gelada e ambos se sentaram no sofá com os pés
para cima sobre a poltrona.

—Eu não posso me mover. — Troy suspirou e virou a cabeça com grande
esforço. —No meu trabalho, eu às vezes me sento durante semanas observando e
em espera. Eu esqueci o quão divertido era construir algo. Eu senti falta de
trabalhar com as mãos. —Oh merda, ele tinha acabado de dizer isso em voz alta.
E se Sawyer perguntasse o que ele fazia?

—Então você é um assassino como Sam. — Sawyer riu no olhar de choque


no rosto de Troy. —Eu sei tudo sobre ele e eu não estou julgando. — Sawyer
pegou o telefone e bateu a discagem rápida para pizza. —O que você quer como
recheio?

Troy tentou encontrar sua voz. Ele não podia acreditar que Sawyer sabia o
que ele fazia para viver e estava tão calmo sobre isso. A maioria das pessoas
corria gritando, pensando que eles estavam em sua lista de alvos de alguma
forma. —Eu costumo ficar com cogumelos e salsicha com azeitonas. — Troy
percebeu que Sawyer estava olhando para ele com sua boca aberta. —O quê?
Você não gosta cogumelos?

—O mesmo de sempre Barb. — Sawyer desligou olhando para Troy. Ok,


então eles gostavam das mesmas coberturas de pizza. Não era grande negócio.
—Quem é seu fantoche favorito?

—Moe, duh.
Sawyer deslocou-se no sofá para enfrentar Troy. —Filme favorito de todos
os tempos.

—Clueless.

Sawyer riu e bateu Troy em sua coxa.

—Sério. — Até agora ele gostava de Stooge também.

—Eu tenho que escolher apenas um?— Troy sorriu enquanto Sawyer
assentiu com a cabeça, esperando. —Tudo bem, O Exterminador do Futuro.

Sawyer sorriu e colocou outra linha em sua placa mental de giz. —Coca-
Cola ou Pepsi?

—Coca-Cola—, Troy fez uma careta. —Pepsi é muito doce.

—Eu sei, hein!— Sawyer riu e bebeu um gole de cerveja.

—O que você quer saber sobre mim?

Troy aproximou-se no sofá, apenas para que ele pudesse tocar Sawyer de
alguma maneira. Ele pegou sua mão e virou-o, passando a ponta do dedo sobre
as linhas da palma da mão de Sawyer. Sawyer tinha mãos macias para alguém
que trabalhava na construção civil, não havia uma cicatriz, e era suave como a
seda. —O que você quer me dizer?

Que eu quero você. Que você é meu por toda a vida e eu espero que você
me queira para a vida também. —Eu realmente nunca fiquei com ninguém. —

Sawyer olhou para o rosto de Troy, a confusão em seus olhos. Sawyer


sentiu o aquecimento no seu rosto e ele fechou os olhos. —Você foi meu primeiro
beijo.
Levou alguns segundos para Troy processar essas palavras. Um, porque
Sawyer lhe beijou e deixou seu pênis duro para cortar madeira, e dois porque
Sawyer estava em seus vinte anos. Como ele nunca tinha beijado alguém? Tão
belo como o homem era, Troy não podia acreditar que ele não tinha experiência.
Sawyer poderia beijar. Puta merda ele poderia beijar muito bem! Ele deixou Troy
como um idiota balbuciando quando ele parou. —Eu estou em uma perda
completa de palavras.

—Eu sei que isso soa estúpido. Estou nos meus vinte anos, mas eu nunca
tive coragem de beijar ninguém. Eu era tímido demais para deixar alguém me
beijar e então eu estava me poupando. Deus, eu sei que soa como um idiota,
mas...

Troy não podia se impedir mais uma vez. Ele puxou Sawyer pra ele pela
nuca, mas desta vez ele beijou-o suavemente, apenas alisando os lábios em
Sawyer. Seus dedos correram para o cabelo de Sawyer e puxou-o para mais
perto. Troy não abriu a sua boca, ele só beijou suavemente Sawyer, sentindo os
lábios macios reagir. Ele se afastou lentamente e procurou o rosto de Sawyer. —
Me desculpe, eu fui muito áspero antes, eu não consigo me controlar com você.

Sawyer se sentou por dois segundos, com os olhos ainda fechados. Seus
lábios estavam formigando espalhando calor através de seu corpo, todo o
caminho até seus dedos dos pés. Ele lambeu os lábios, saboreando Troy. Sawyer
abriu os olhos para ver Troy olhando para ele com um olhar preocupado em seus
olhos. Sawyer inclinou-se e segurou o rosto de Troy. Ele correu sua língua através
da costura dos lábios de Troy, pedindo entrada. Os lábios de Troy se separaram e
Sawyer escorregou, o sabor da cerveja chegou a sua língua, misturando-se com o
delicioso sabor que era todo de Troy.

Sawyer não tinha ideia do que estava fazendo, mas a próxima coisa que
ele percebeu era que a camisa de Troy tinha ido embora e ele estava lambendo o
pescoço dele e passando as mãos sobre seu peito forte. Sawyer gemeu e lambeu
sensualmente na veia pulsando, mordiscando sedutoramente ao longo do lado,
enquanto suas mãos corriam até o cós da calça de Troy. Sawyer se afastou e
olhou para o colo de Troy. Ele estava muito animado.

Sawyer percebeu que teria o homem nu em um momento, e nem sequer


sabia por onde começar. Ele tinha zero de experiência e Troy provavelmente tinha
um monte. Ele se afastou um pouco e sentiu o aquecimento em suas bochechas.
—Deus, eu sinto muito. Eu não saberia o que fazer com você se eu tivesse você
nu.

—Talvez não, mas eu gostaria de saber. — Troy sorriu enquanto Sawyer


corava ainda mais. Ele manobrou o rosto de Sawyer ao redor e olhou para ele.
Deus, ele parecia tão jovem, e Troy sabendo que ele era virgem o fez perceber
que ele teria que pisar com muito cuidado. —Olha, vamos levar isto lento, ok?
Não temos que nos apressar em nada. Eu vou deixar você definir o ritmo.

—Sério? Quero dizer, você estaria disposto a fazer isso? —Sawyer não
podia acreditar no que ouvia. Troy estava disposto a ficar com ele, e esperar por
ele. Fazia sentido embora. Troy era seu companheiro e era tão simples como isso.
Troy fazia tudo o que ele dizia, e até agora ele não mostrou nada do contrário.
Sawyer percebeu que Troy ainda estava sem camisa. Que melhor momento para
admirar suas tatuagens?

—É claro que eu faria. — Troy espalmou o rosto de Sawyer, amando a


sensação da pele macia em sua mão áspera. Ele quase sentiu como se não
devesse tocar tal perfeição. Sawyer era especial, Sawyer era dele. No contrato de
arrendamento que ele esperava que eles tivessem. Sawyer estava correndo seu
dedo sobre a tatuagem de lobo de Troy.
—Você gostou?

—É lindo. — Sawyer jurou que era o seu rosto em forma de lobo que ele
estava olhando. —Onde você conseguiu isso?

—Eu estava na Tailândia na época, e eu continuei tendo estes sonhos.


Você sabe o tipo quando você está correndo e você ainda não chega a algum
lugar? —Sawyer sorriu e acenou com a cabeça, pegando sua mão. —Então, dessa
vez eu estava correndo e percebo que eu sou não estava sozinho. Havia um lobo
negro correndo ao meu lado, um com os olhos verdes. Eu meio que me apavorei
quando vi Pequena merda pela primeira vez, eu juro que é o mesmo lobo. De
qualquer forma, eu fui para a loja de tatuagens com o desenho que eu tinha feito
e fiz a tatuagem. Me dá paz. Eu acho que ele esta sempre comigo.

—Ele está agora. — Sawyer olhou para o resto do forte e definido peito de
Troy. Seus dedos passaram sobre as cicatrizes, uma no ombro direito, outra mais
para baixo nas costelas.

— Estas são... Oh Deus, você foi baleado?— Sawyer olhou para cima.

—E esfaqueado. — Troy virou de lado para revelar a facada na parte


inferior das costas. —Quando eu estava no exército no Afeganistão, eu e o resto
da equipe fomos emboscados. — Troy voltou-se para enfrentar Sawyer. —Foi há
muito tempo atrás.

—Mas pode acontecer de novo, não pode?—Sawyer olhou para o corpo de


Troy. A maior parte superior das suas costas estava coberto por uma águia com
asas, bem... Asas espalhadas da águia, por assim dizer.

Troy concordou. —Sim, é possível. Eu poderia ser visto. —Troy olhou para
a expressão preocupada no rosto de Sawyer. Ele pousou as palmas das mãos
contra ambos os lados da mandíbula de Sawyer. —Eu sou bom no meu trabalho
Sawyer.

—Eu... Eu...— Sawyer lambeu os lábios quando Troy puxou seus lábios
apenas a um sopro de distância.

Ding, ding.

—Merda —, Sawyer sussurrou. —Pizza—. Eles ainda estavam olhando um


para o outro, quando a campainha tocou novamente, tirando-os de seus
pensamentos.

—Eu vou buscá-la.— Troy levantou-se e arrumou seus jeans. Seu pau
estava duro e esforçando-se para sair. Ele abriu aporta para ver uma pequena
loira olhando para ele, com os olhos arregalados. Ela tinha talvez um metro e
sessenta.

Troy entregou-lhe o dinheiro para a sua pizza. —Obrigado.— Troy percebeu


que ela não estava se movendo e sua boca estava pendurada aberta. —Você está
bem?

Sawyer riu e foi até a porta. Barb a menina que entregava pizza, ainda
estava hipnotizada por Troy e ele jurou que ela tinha baba deslizando para fora do
canto desua boca.

—Oh meu Deus.—, Disse Barb.

—Barb, eu estou ficando com complexo. Eu pensei que você só quisesse a


mim. —Sawyer inclinou-se contra Troy.

—Posso ter as duas coisas?— Barb sorriu maliciosamente, olhando Sawyer


como a sobremesa.
—Me entregue a pizza sua vagabunda—. Sawyer riu epegou as caixas dela.
—Certifique-se de parar e dizer oi para Nadine.

—Yep. Tchau meninos divirtam-se. —Barb piscou e acenou para Sawyer em


seu caminho de volta para seu carro.

Eles comeram duas pizzas em tempo recorde. Troy se manteve roubando


os cogumelos de Sawyer, citando que ele ficava com mais. Quando eles
terminaram, os pratos foram colocados na máquina de lavar e Troy olhou ao redor
da casa confortável. Dois quartos e um banheiro na parte de trás, com uma
espaçosa sala de estar, quarto e cozinha para o lado, o lugar era bonito. Estava
ficando um pouco frio, porém, e Troy olhou para a lareira. Ele poderia acender o
fogo e então eles poderiam se abraçar, se Sawyer quisesse que ele ficasse.

—Então, hum...— Troy se mexeu.

—Você quer ficar essa noite? Dessa forma, você pode começar a trabalhar
cedo amanha? —Ele estava de costas para Troy, graças a Deus. Se Troy pudesse
ver seu rosto, ele teria rido. Sawyer sabia que ele estava corando novamente. Ele
sentiu braços próximos ao redor dele e os dedos de Troy se entrelaçando aos
seus, segurando-o firmemente. O peito forte de Troy estava contra suas costas e
o pau de Sawyer se levantou e pegou nota. Droga, ele não conseguia parar de
ficar duro perto do homem. Troy abaixou-se e beijou o lado do pescoço de
Sawyer suavemente, sua respiração acariciando a orelha de Sawyer, enviando
uma onda de arrepios em seus braços. O nariz de Sawyer se contorceu e o cheiro
de pré-sêmen invadiu seus sentidos, Troy estava muito excitado.

—Eu gostaria de ficar e ter uma festa do pijama. Tenho que usar pijama
foote jamies3? Onde está o resto das madeiras para a lareira? —Troy se empurrou

3Aqueles pijamas parecendo de bebê que cobre o corpo inteiro, estilo macacão.
contra a bunda de Sawyer, rindo e esfregando seu pênis contra ele. Ele beijou-lhe
o pescoço suavemente e passou o nariz ao lado, respirando o cheiro de Sawyer,
Deus como ele cheirava bem. Um cheiro de sabão misturado com o de Sawyer,
algo como terra almiscarada.

Sawyer tentou rir, mas estava muito excitado. Sacudindo a si mesmo, ele
disse: — Elas estão lá fora... Eu acho.— Bom Deus, Sawyer não conseguia se
concentrar. Ele sabia o que queria dizer, mas as palavras foram iludindo ele. Suas
mãos deslizaram pelas coxas de Troy e ele apertou-as, sentindo os músculos
respondendo ao seu toque. Troy empurrou contra ele e o pau de Sawyer estava
tão duro que ele queria desabotoar as calças só para deixar a maldita coisa
respirar. Troy foi deixando um rastro de sedução em seu pescoço e Sawyer virou
o rosto para cima para encontrar os lábios de Troy.

Os dedos de Troy rastrearam sua linha da mandíbula enquanto puxava os


lábios de Sawyer até os seus. Houve um gemido suave e Troy sentiu seu pau
cada vez mais duro. Ele virou-se em torno de Sawyer e tomou sua boca
totalmente, enquanto o puxava para mais perto. Seus dedos puxaram a bainha
da camisa de Sawyer e ele puxou para cima e sua sobre a cabeça, mal quebrando
o beijo.
As mãos de Troy investigaram a pele macia de Sawyer. Ele nunca sentiu
uma pele tão macia. Ele correu as mãos para cima das costas de Sawyer
segurando sua nuca, aprofundando o beijo. Sawyer estava se entregando a ele e
Troy tomou a liderança, beijando-lhe lenta e sensualmente. Sawyer estava
pendurado em cima dele agora enquanto Troy o agarrou por sua bunda e levou-o
para o sofá; Sawyer envolveu as pernas ao redor dele em uma maldita aderência.
Sua mão deslizou até a coxa de Sawyer, deixando um rastro de calor por trás
dele, enquanto ele fez o seu caminho para cima. Ele agarrou o traseiro de Sawyer
em uma mão e puxou-o, esfregando seus paus rígidos juntos através de seus
jeans. Ele nunca odiou um jeans tanto assim. —Deus, eu amo te beijar.—Troy
gemeu na boca de Sawyer.

— Mmm... Eu também.— Sawyer resmungou. Seu corpo estava uma


confusão de emoções e seu lado lupino estava tentando emergir. Travando uma
batalha constante dentro dele para suprimi-lo. Sawyer queria tocar Troy, Troy
queria tocá-lo. Seu lado lupino queria foder à merda fora de Troy. Sawyer
quebrou o beijo, respirando com dificuldade e mantendo os olhos bem fechados.
—Eu... Eu tenho que parar.

Troy olhou para Sawyer. Ambos estavam sem camisa e Troy estava a um
passo de ter Sawyer nu no chão da sala. Não era o jeito que um homem deveria
perder sua virgindade. Troy ia ter certeza que a primeira vez de Sawyer fosse
oque ele merecia. Não alguma transa rápida no chão ou no sofá. Sawyer merecia
o melhor e Troy podia esperar, mesmo que isso o fizesse ter bolas azuis. Ele
recuou e passou a mão através de seu cabelo. —Eu acho que nós deveríamos
dormir um pouco. Tudo bem se eu tomar um banho?

Se eu puder assistir. Sawyer balançou a cabeça e sorriu.

—Sim, as toalhas estão no armário do corredor. Se você precisar de


alguma coisa é só gritar —. Sawyer se levantou e colocou a camisa de volta.—Boa
noite, Troy.—Sawyer saiu da sala rápido indo para o seu quarto e fechando a
porta. Ele soltou um suspiro alto e deixou seus olhos mudarem e seus caninos
saírem. Na verdade era doloroso se segurar, e seu pau ainda estava duro como
uma rocha. Ele ia bater uma punheta para aliviar a pressão. A água ligou no
banheiro e Sawyer fechou os olhos, prevendo Troy nu, com as mãos de Troy
fluindo sobre seu pau e bolas.

Sua mão começou a acariciar seu pênis lentamente, enquanto sua mente
flutuava no chuveiro com Troy. Suas mãos deslizaram para cima do peito definido
e forte de Troy, apertando seus mamilos duros, lambendo-os e mordiscando, tudo
isso enquanto sua mão acariciava o pau endurecido de Troy. Seus lábios se
encontram e suas línguas duelaram enquanto Troy colocava a mão em volta do
dolorido pau de Sawyer, tirando-lhe o stress do dia. A água quente caia em
cascatas sobre eles quando sua respiração se tornou mais irregular e mais
urgente. Seus quadris resistindo, cada um deles acariciando um ao outro duro,
puxando e criando mais fricção na doce cabeça e, em seguida, a explosão veio. A
cabeça de Sawyer bateu na porta e suas bolas esvaziaram em sua mão. Ele ficou
ali respirando com dificuldade e, em seguida, o cheiro de sêmen atingiu seu nariz.
E ele não era dele.
Troy deixou escapar um gemido enquanto seu orgasmo diminuía e ele caia
contra a parede do banheiro fechando os olhos. Não ter Sawyer ia fazê-lo
começar a beber, era melhor ele comprar uma garrafa inteira de rum e acabar
logo com isso.

Ele lidaria com o AA depois. Ele apertou o excesso de água de seu cabelo e
foi até o espelho. Vapor flutuava em torno dele quando ele limpou o espelho,
olhando seu reflexo. Olhos castanhos quentes olhavam de volta e Troy sorriu
pensando em Sawyer. Ele olhou para o seu pau e fez uma careta. —Bem, é
melhor você se acostumar com a minha mão por um tempo cara. —

Capítulo Seis

Sawyer acordou com um baita de um tesão seco e pegajoso por alguma


razão. Ele puxou a cueca para trás para ver que ele gozou dormindo. Grande. Ele
se arrastou para fora da cama e olhou para os lados para fora da porta do quarto.
Ele não viu Troy. Rastejando pelo corredor até o banheiro, ele parou e espiou
dentro do quarto de hóspedes. Troy estava nu. Bem de alguma forma, o lençol
descansava na parte inferior de suas costas, e uma bronzeada nádega saia. Bem,
metade de uma, mas foi o suficiente para seu pau ficar duro de novo, deixando
Sawyer cada vez mais desconfortável e com necessidade de gozar. Novamente.
Ele não tinha tido um sonho molhado desde que ele tinha quatorze anos. No
entanto, uma noite na casa com Troy ao lado, ele tinha gozado em sua cueca.
Sawyer fechou a porta e foi para o banheiro, fechando a porta
suavemente. Ele abriu o chuveiro e pensou em Troy se masturbando nele ontem à
noite. Ele ainda podia sentir o cheiro dele aqui e agora. Seus olhos se fecharam
quando ele entrou no chuveiro, a água quente encheu de vapor nas paredes e o
cheiro de sêmen correu para encontrá-lo. Sawyer gemeu e agarrou seu pau duro
vazando, se acariciando duro e rápido. Ele não demorou muito, o cheiro de Troy o
fez gozar em segundos. Sawyer descansou a cabeça na parede e fechou seus
olhos. Como é que ele ia estar no mesmo espaço que Troy e não mudar? Ele
ouviu uma batida suave e sua cabeça levantou. —Sim?

—Ei, você já está terminando ai dentro? Eu poderia mijar do lado de fora,


mas ainda está um pouco frio lá fora.

—Sim, espere estou acabando—. Sawyer revirou os olhos. Sério? Eu vou

realmente sair? Ele se secou rapidamente e colocou a cueca limpa e o jeans em

seguida abriu a porta. Troy estava de cuecas pretas e isso era tudo. Oh, Deus me

ajude.

— Ei, eu fiz o café, eu espero que isso seja bom.— Troy olhou Sawyer mais
de perto e sentiu-se lambendo os lábios. Pequenas gotas de água escorriam do
peito através de seus mamilos, correndo para o sul e desaparecendo em seus
jeans. —Então, sim, eu pensei que poderíamos trabalhar metade do dia, e em
seguida, ir jogar sinuca?

—Parece bom, você está com fome? Eu posso fazer algo pra gente comer.
— Sawyer observou Troy entrando no banheiro. Troy virou na porta e sorriu.

—Venha aqui—. Troy inclinou-se e beijou-o levemente, saboreando uma


pitada de pasta de dentes nos lábios. —Bom dia, bonito.
—Uh huh — Sawyer olhou nos olhos muito sensuais e abanou a cabeça,
limpando a visão. —Então, hum, vá em frente e faça o que você precisa, e eu vou
nosso café.

Sawyer quase correu para a cozinha. Jesus, as coisas que ele queria tentar
com Troy, em Troy. Sawyer soltou uma risadinha e começou a pegar os
ingredientes para o café da manhã. Ovos, bacon e linguiça estavam na cozinha e
Sawyer colocou pão na torradeira. Ele podia ouvir Troy no banheiro e ele inclinou
sua cabeça tentando ouvir o que ele estava dizendo. Lobisomens tinham uma
excelente audição e Sawyer podia dizer que Troy estava falando sozinho. Parecia
que ele estava conversando com seu pau, porque ele não parava de dizer. —
Comporte-se—. Sawyer sorriu novamente e bateu os ovos. Troy saiu poucos
minutos depois vestido de jeans com uma camiseta branca fresca e limpa.
Sawyer quase derrubou os ovos no chão. Cada músculo do corpo perfeito de Troy
foi delineado através do tecido.

—Você está bem?— Troy pegou a espátula de Sawyer e colocou novamente


sobre a frigideira. —Eu gosto dos meus ovos livres de sujeira. Não que o chão
esteja sujo. —Troy poderia ter batido em si mesmo, por que ele estava sempre
dizendo algo estúpido? —Eu tenho certeza que você o limpa o tempo todo.

—Troy—. Sawyer sorriu, pegando sua mão e puxando-o mais perto.

—Sim—. Troy não conseguia parar de olhar para os lábios de Sawyer. Seu
lábio inferior era perfeito para mordiscar, agradável e gordo. Ele só queria lambê-
los e, em seguida, chupa-los e talvez fazer algumas outras coisas. Oh senhor,
pare com isso.

—Eu não sei qual de nós está mais nervoso.— A mão de Sawyer brincou
com a bainha da camisa de Troy, e ele puxou para cima apenas o suficiente para
ver o remendo macio dos pelos abaixo de sua virilha. Seu dedo brincou no cabelo
e ele correu os dedos em todo o cós da calça. —Deus, você é tão bonito Troy —.
Sawyer olhou para cima para ver os olhos de Troy fechados. Ele passou a mão
sob a camisa e fez o seu caminho até o seu coração, sentindo o músculo forte em
sua mão.

Troy abriu os olhos para ver Sawyer olhando para suas mãos sob a camisa.
—Você faz meu coração bater.— Troy puxou o rosto de Sawyer com as pontas dos
dedos. —Você é bonito também. —Troy assistiu a língua de Sawyer sair para
umedecer os lábios e ele se perdeu, inclinando-se para tomar posse de sua boca.
Ele manteve o beijo suave e esperou Sawyer assumir a liderança. Troy foi contra
o contador quando Sawyer literalmente subiu nele, usando sua língua para
impulsionar, enquanto ele gemia em sua boca. As mãos de Troy foram
instintivamente para a bunda de Sawyer, agarrando-a. As coisas estavam ficando
fora de mão rápido e Troy sentiu o cheiro de algo queimando. Ele quebrou o beijo,
respirando com dificuldade. —Espere.

Sawyer se afastou, olhando para a fumaça na cozinha. —Merda, as


salsichas—. Sawyer desceu de Troy e tirou a panela do fogão, abanando o ar com
a sua mão. — Troy você pode abrir a janela, por favor?

—Sim, eu preciso de ar—. Troy chegou à janela com as pernas bambas e


abriu-a. Ele cheirou o ar puro do oceano e fechou os olhos, deixando seus
sentidos levá-lo porque seu pau estava tão duro que estava cortando um buraco
na sua coxa. Você pode morrer de bolas azuis?

Sawyer tentou ficar na cozinha. Mesmo a fumaça e cheiro de comida


queimada ele ainda podia sentir a excitação de seu companheiro. Ele agarrou
seus projetos de construção e foi até Troy, puxando-o pelo cinto. —Vamos,
podemos comer na Nadine.
John olhou para seu filho sob seu jornal da manhã; Sawyer e Troy estavam
esgueirando olhares um para o outro a cada chance que tinham. Fazia uma
semana que Troy chegou à reserva e ele nunca tinha visto o seu filho tão feliz.
Sawyer finalmente tinha encontrado seu companheiro. Troy Bishop era um bom
homem. Ele tinha o respeito dos anciãos e ele não era um homem de besteira. O
que você via era o que você tinha. John só esperava que Troy entendesse quando
ele descobrisse o que Sawyer era. A maneira como Troy estava olhando seu filho,
ele já estava bem em seu caminho para estar apaixonado. John teve de sorrir.
Troy ainda estava trabalhando no deck com Xander e Grayson enquanto Sawyer
estava no trabalho. Era doce que ele estivesse tentando terminar algo para
Sawyer. —Então vocês dois estão trabalhando mais no deck hoje?

—Sim, temos algumas coisas para colocar no lugar, mas falta talvez um
dia ou dois para terminar .

Sawyer estava com batatas fritas na boca sorrindo. —Troy fez um monte
de trabalho ontem com Grayson e Xander .

—Não fale com a boca cheia querido.— Nadine deu um tapa na cabeça de
Sawyer. Ela olhou para Troy quando ele deu um olhar de desejo para Sawyer. —
Troy?
—Sim senhora.— Troy voltou suas atenções para Nadine e sorriu. Ela
sempre olhou para ele da mesma forma, como se ele tivesse cinco anos de novo
e precisasse de um abraço.

—Espero que os meninos não estejam te fazendo trabalhar muito duro,


talvez você devesse dar uma saída na cidade? —Nadine sorriu quando Sawyer
corou.

—Sawyer e eu estávamos conversando sobre um jogo de sinuca hoje à


noite. —Troy limpou a boca e bebeu o café.—Precisamos começar a trabalhar, mas
nós vamos nos divertir um pouco—. Troy levantou-se e beijou o rosto de Nadine.
—Obrigado pelo café da manhã, Ma.

—Você é sempre bem-vindo aqui, você sabe que eu cozinho 24 horas por
dia. —Nadine sorriu enquanto Sawyer beijou sua bochecha e saiu com Troy. John
estava escondido por trás de seu jornal e Nadine o puxou para baixo. —O que
você está fazendo?

John levantou-se e arrumou seu cinto. —Estou indo patrulhar, diga a Joe
para me encontrar na costa norte, por favor.

Nadine se sentou com seu café e sorriu quando Wyatt passou pela porta
do cachorrinho com Rocky.

Wyatt parou e caminhou até a mesa, sentando-se nas suas patas traseiras
e olhando Nadine. —Eu não o estou alimentando até você mudar.
Os músculos de Sawyer doíam todos. Eles haviam construído uma polia 4
para deslizar o deck ao longo do quadro. Ele tinha vinte metros do convés para o
chão e Troy estava no telhado da casa.

Eles cobriram tudo em plástico para o dia e Troy foi para o lado da casa.
Sawyer estava colocando todo o equipamento longe quando sentiu os braços de
Troy em sua cintura. Ele empurrou sua bunda para o pau de Troy e sorriu para a
ingestão aguda da respiração dele.

—Nós nunca vamos nos limpar se você continuar me provocando. —Troy


passou a língua pelo pescoço suado de Sawyer, fazendo seu pulso bater rápido.
Sal e o sabor único de Sawyer bateram em suas papilas gustativas, fazendo-o
gemer.

—Bem, vamos tomar banho—. Sawyer riu quando Troy o puxou de volta
em seu pênis.

—Nós podemos tomar banho juntos, economizar água e eletricidade. —


Suas mãos deslizaram pelo peito suado de Sawyer e ele correu os dedos sobre
seus mamilos sensíveis.

Sawyer descansou sua cabeça no ombro de Troy, amando a sensação das

4Polia é um conjunto de rodas e uma corda que lhe permite mover objetos pesados com o mínimo esforço.
mãos do homem sobre ele. Ele não sabia se ele poderia se comportar no
chuveiro. Deus sabia que os seus dentes poderiam aparecer. —Eu não sei Troy .

Troy sorriu e beijou o ombro de Sawyer. —Eu estava brincando. Vou deixar
você ir primeiro — Troy puxou Sawyer levando-o para a casa.

Eles chegaram à Beaver Bar por volta das sete e Troy olhou ao redor do
salão. Um bar de motoqueiros, com certeza. Gente vestida de jaquetas de couro
estava em volta tomando cerveja e fumando.

Sawyer foi até a mesa mais próxima e colocou o dinheiro no lado,


garantindo a mesa quando os caras terminassem. Eles se sentaram no bar e
pediram uma cerveja. Sawyer teve que tirar sua carteira e entregar ao cara sua
ID. Troy abafou uma risada e Sawyer deu-lhe um olhar irritado. Duas cervejas
depois, sua mesa de bilhar tornou-se disponível e Troy se dirigiu ao banheiro
enquanto Sawyer arrumava as bolas. A bola bateu no lado e Sawyer olhou para
cima para ver dois caras sorrindo para ele.

—Esta é a nossa mesa Cochise5. — Um dos homens disse.

Sawyer revirou os olhos. —Sério? Isso é o melhor que você pode fazer? —

5Cochise foi um dos mais afamados Líderes Apache.


Sawyer pegou um taco de sinuca e fez o seu caminho de volta, puxando o
dinheiro do lado. —O dinheiro está aqui, então é minha mesa. — Sawyer inclinou-
se para agarrara bola branca e um deles agarrou seu pulso, segurando-o com
força suficiente para machucar.

—Eu disse. — O homem inclinou-se para perto. —Esta é a nossa mesa.—

A próxima coisa que Sawyer sabia era que o cara estava de bruços sobre a
mesa, com a mão atrás das costas e seu pulso dobrado em um ângulo estranho.
E Troy estava inclinado sobre ele.

—Toque-o de novo e eu vou quebrar todos os ossos malditos de sua mão e


fazer o meu caminho. —Troy pegou o outro cara aproximando-se e sorriu. —Vou
levá-lo para fora com a minha outra mão tão rápido que você não vai saber o que
aconteceu idiota. —Troy aliviou seu aperto no cara número um. —Agora, eu vou
soltar você e você vai sair com seu amigo. —Troy olhou para Sawyer. —Você está
bem?

—Sim, eu estou bem. — Disse Sawyer. Sawyer viu os dois homens saindo,
olhando para trás para se certificar se Troy não estava seguindo-os. Sawyer
sentou-se no banquinho olhando para Troy, ele não tinha sequer suado. Porra,
isso era sexy como o inferno. Troy pegou o pulso de Sawyer e olhou com cuidado.
O olhar em seus olhos estava na causa, mas havia uma pitada de algo mais
também. Troy parecia assustado.

—O que é isso?— Sawyer puxou o rosto de Troy, ele podia ver o medo ali.
—Eu estou bem, realmente eu estou—. Sawyer foi puxado nos braços de Troy. Ele
passou os braços ao redor dele, e então algo o atingiu, do porque Troy tinha
medo. Ele perdeu seus pais em um ato aleatório de violência. — Ei, nada vai

acontecer comigo ok? Na verdade eu sou muito mais forte do que pareço. —Eu
tenho enormes presas de merda e eu poderia tê-los feito engolir a bola. Sawyer quase riu com a

ideia, mas ele abraçou Troy e lutou contra a vontade de dizer isso. —Vamos jogar
sinuca, ok?

Quanto mais eles jogavam, mais Sawyer batia Troy. Não é que Troy não
soubesse jogar, ele só não jogava tão bem. Sawyer não pode deixar de sorrir
quando ele caiu baleado depois de um tiro certeiro, deixando Troy ficar ao redor e
mexendo os polegares.

Ok, então ele não tinha sido completamente honesto sobre a sua
habilidade de jogo. Sawyer sorriu quando ele chamou a mão esquerda do bolso
de canto e afundou na bola oito.

—Você me enganou. — Troy cruzou os braços, olhando para Sawyer com


uma carranca.

—Não, eu meio que perdi alguns jogos, depois bati você, eu só apenas o
derrotei. Isso simplesmente não faz de mim um mentiroso.

Sawyer riu e tomou um gole de sua cerveja. O cheiro de outro lobisomem


invadiu seus sentidos e Sawyer procurou pelo bar. Ele juraria que era o perfume
de Nick, mas Nick estava longe de ser encontrado.

—Ei, você está bem?— Troy olhou ao redor do bar para ver o que Sawyer
estava procurando. —O que foi?

Sawyer balançou a cabeça tentando sorrir.

—Não é nada, acho que devemos ir embora. Temos outro longo dia de
trabalho pela frente. — Sawyer pagou a guia e eles caminharam para fora do
estacionamento. O cheiro de Nick era mais forte aqui e Sawyer seguiu para onde
estava mais forte, principalmente no caminhão de Troy. —Oh, não.— Alguém
tinha riscado o caminhão de Troy, da frente à porta traseira.

—Que porra é essa?— Troy inclinou-se, olhando para a trilha de pintura


riscada na lateral do seu caminhão. Seu caminhão novo. —Filho da puta. Aposto
que foram os caras que eu enfrentei.

Troy passou a mão pelo cabelo, graças a Deus que ele se lembrou de fazer
seguro completo do caminhão.

—Talvez. — Sawyer sentiu o cheiro do ar. Mais do que uma pessoa desta
vez, além de Nick. Na verdade, o cheiro de Nick era muito pouco. Sawyer
esperava que Nick não estivesse por trás disso, não era como se Nick agisse
assim. —Vamos embora, está bem?

No momento em que eles voltaram para a reserva, já era quase meia-


noite. Troy não tinha dito uma palavra no caminhão todo caminho de volta e
Sawyer estava começando a se preocupar se Troy estava zangado com ele. Eles
pararam na frente da casa de Sawyer e ele pegou a mão de Troy. —Sinto muito
sobre o seu caminhão Troy .

—Ei, está tudo bem, eu tenho seguro completo. Além disso, é apenas um
caminhão. As coisas materiais são fáceis de substituir, as pessoas não. —Troy
olhou para o rosto de Sawyer e viu a tristeza lá, ele sorriu e apertou sua
bochecha. —Vá em frente, eu te vejo de manhã.

—Você não vai entrar?

—Eu não sabia se você queria que eu ficasse mais uma vez, eu não estava
querendo supor...

Sawyer sorriu e pegou a mão de Troy. —Eu quero que você fique.

Sawyer disse boa noite e foi para seu próprio quarto. Dormir ao lado de
Troy, fez Sawyer querer ir lá e tocá-lo, passar as mãos sobre sua carne e lambê-
lo. Sawyer se virou e fechou os olhos.

Deus, essa ia ser uma noite longa.

Sawyer foi acordado às duas da manhã pelo que parecia ser gritos
angustiados vindos do quarto de Troy, ele caminhou pelo corredor baixinho e
abriu aporta. Troy estava na cama, rolando de um lado para o outro. Era óbvio
que ele estava tendo um pesadelo, então Sawyer sentou-se na beira da cama,
tocando seu ombro suavemente. Sawyer quase bateu para fora da cama quando
Troy agarrou-o em torno do pescoço com uma mão. Sawyer tentou falar, mas
apenas conseguiu soltar um grito. —Troy.

Os olhos de Troy se arregalaram quando ele viu sua própria mão em torno
do pescoço de Sawyer, ele soltou e segurou o rosto de Sawyer com as mãos. —
Oh, Deus, você está bem? Eu machuquei você?

Sawyer esfregou o pescoço. —Eu estou bem, pare de me olhar assim Troy,
eu o ouvi e queria ver se você estava bem. Você estava tendo um pesadelo?

Troy deitou-se na cama e balançou a cabeça. — O mesmo que eu sempre


tive. Estou correndo pelo corredor na loja de conveniência para avisar a minha
mãe, mas eu não estou me mexendo. É como se eu estivesse correndo no mesmo
lugar. Em seguida, o atirador entra e eu o assisto atirar uma e outra vez. O
atirador mata a minha mãe e, em seguida o meu pai corre para impedi-lo e ele o
mata também.

—Deus, eu sinto muito Troy—. Sawyer passou os braços em torno de Troy


e tentou o seu melhor para confortá-lo. A própria mãe de Sawyer tinha morrido
durante o parto. Ele nunca tinha sequer chegado a dizer adeus. Sawyer podia
sentir o coração de Troy correndo contra o seu peito e ele se afastou, olhando
para os olhos de Troy. Não foi preciso esforço e Sawyer apertou seus lábios na
suavidade dos lábios de Troy.

—Sawyer... — Troy lambeu o lábio inferior de Sawyer.

Seus braços se enrolaram em volta de Sawyer e ele o beijou de volta. Ele


deixou Sawyer definir o ritmo e quando a língua de Sawyer pediu entrada, Troy o
deixou entrar. O sabor mento lado de pasta de dente fluiu entre ambos quando o
beijo tornou-se mais apaixonado. Troy aproveitou a suavidade de Sawyer e
pressionou sua língua dentro, lambendo exaustivamente e provando todos os
cantos da boca de Sawyer.

A mão de Sawyer estava correndo pelo peito de Troy e ele a agarrou antes
que ela parasse no cós da sua cueca. Os olhos de Troy se reuniram com os de
Sawyer e ele podia vera concupiscência lá, Sawyer queria tocá-lo.

A mão de Troy soltou a de Sawyer e ele deslizou para dentro da cueca,


agarrando-o e acariciando-o lentamente. Um gemido suave escapou de Troy
quando a mão de Sawyer deslizou para cima e para baixo do seu comprimento,
apertando a coroa. Ele contraiu seus quadris na mão de Sawyer. O estômago de
Troy torceu em nós quando todos os nervos em seu corpo enviaram ondas de
prazer através dele. Ele cegamente procurou o pau de Sawyer e descobriu que a
mão dele já está lá, aliviando suas próprias necessidades.

Troy tirou a mão de Sawyer do caminho e agarrou-o com força,


acariciando mais ou menos a base e atingindo a cabeça sensível. Troy passou o
polegar calejado sobre a ponta vazante do pau de Sawyer e passou o pré-sêmen
ao redor, usando-o como um lubrificante. A boca de Sawyer ficou semiaberta
sobre a dele e Troy sentiu o corpo tenso de Sawyer, seus quadris empurraram e
Sawyer soltou um gemido alto em sua boca.

Fogo atingiu o estômago de Troy em intermináveis jorros.

—Oh Deus.— Os quadris de Sawyer ainda estavam tremendo, enquanto


ele esvaziava suas bolas em Troy.—Oh Deus, eu sinto muito.— Sawyer fechou os
olhos, ele tinha gozado em menos de um minuto. Ele nunca sentiu nada parecido.
No minuto que a mão de Troy tocou seu pênis, o calor se espalhou pelo corpo de
Sawyer, irradiando para fora de seus dedos. Precisou de um controle maior do
que ele possuía para reprimir seu lado lupino. Sawyer percebeu que sua mão
ainda estava bombeando o pau de Troy.

—Diga-me o que fazer. —Sawyer sussurrou baixinho.

—Basta continuar fazendo o que está fazendo. —O quadril de Troy resistia


nas mãos de Sawyer, ele não ia demorar muito, apenas um pouco mais e então...
— Oh merda... Merda, merda, merda!—O pau de Troy endureceu e suas bolas
ficaram apertadas, jorrando na mão de Sawyer.

Eles estavam lá, ambos cobertos de sêmen, respirando difícil. Troy pegou a
camiseta do chão e limpou Sawyer e, em seguida, a si mesmo. Troy não esteve
com ninguém há meses e mesmo assim ele nunca tinha gozado tão rápido,
nunca.
Em algum lugar dentro dele, ele tinha o desejo de marcar Sawyer como
seu, de gozar em seu rosto e se certificar que todos soubessem que ele era seu e
só seu. O rosto de Sawyer podia ser visto nas sombras e seus olhos estavam
fechados. Troy beijou o lábio inferior de Sawyer, chupando levemente. Houve um
suspiro e então Sawyer abriu os olhos.

—Desculpe, eu não posso acreditar que gozei tão rápido.— Sawyer passou
os braços em torno de Troy, sentindo a pele quente contra ele. Era confortável
estar com o seu companheiro.

Troy lambeu a costura dos lábios de Sawyer e puxou-o mais perto. —Você
não foi o único. Eu acho que eu nunca gozei tão rápido. É você Sawyer, você faz
isso comigo. Há algo em você que me atrai, me faz querer você, que me faz
querer tomar você e ser seu dono. Deus, estou soando tão estúpido. —

—Não, você não está. — Sawyer sentou-se em seu cotovelo. —Eu me sinto
da mesma forma Troy, eu quero você o tempo todo. Eu não consigo o suficiente.
—Deus, Sawyer queria contar a ele a verdade, que eles eram companheiros e que
ele era um lobisomem e que eles eram destinados a serem um do outro. —Eu
quero que você seja meu.

A mente de Troy estava indo a mil por hora, a única coisa que ele pensava
naquele segundo era provar Sawyer. Troy puxou Sawyer debaixo dele. Ele plantou
as mãos em cada lado do rosto de Sawyer no colchão e espalhou as pernas de
Sawyer entre eles.

—Feche os olhos—. Troy esperou até que Sawyer fez o que lhe foi dito,
então sua língua começou sua investigação lenta do homem abaixo dele. Entre
sua boca e suas mãos, Troy começou a cobrir o corpo de Sawyer centímetro por
centímetro delicioso.
—Oh merda... Troy. Deus, isso é tão bom. —Sawyer mexia a cabeça de um
lado para outro quando a língua de Troy deslizou em torno de seus mamilos,
mordiscando-os antes de chupa-los, e em seguida, continuando pelo seu torso
musculoso lambendo o botão da barriga de Sawyer. O pau de Sawyer estava duro
feito pedra de novo, então ele foi envolvido pelo calor quente da boca de Troy. —
Oh... Foda-se! —Os caninos de Sawyer explodiram e garras esticaram de seus
dedos. Seus quadris empurraram, enviando seu pau direto na garganta de Troy.
Seu pênis explodiu na boca dele, enviando onda após onda de sêmen quente
escorrendo por sua garganta.

Troy engoliu em seco e sentou-se sobre os joelhos, olhando para Sawyer


no seu êxtase sexual e foi aí que ele percebeu os longos dentes em seus lábios e
as garras salientes onde dedos deveriam estar. Troy se moveu tão rápido que
quase caiu fora da cama. Ele apontou para Sawyer, com a boca escancarada.

—O que... O que diabos?

Sawyer percebeu que seus caninos estavam espreitando para fora, ele
levantou a mão e se virou à luz da lua brilhando através das cortinas meio
fechadas. —Oh merda—. Sawyer se sentou e Troy pulou, quase voando para a
parede. —Eu posso explicar!

Os olhos de Troy estavam arregalados. —O que... O que é você?

—Oh Deus...— Sawyer levantou-se e agarrou a sua cueca, Troy parecia um


cervo travado nos faróis e Sawyer era a porra do carro. —Eu... Eu sinto muito—,
Sawyer sussurrou. —Eu sinto muito. — Sawyer fugiu do quarto e correu para a
porta da frente, deslocando o mais rápido que pôde, correndo para a noite.
Capítulo Sete

Sam foi forçado a acordar com a batida na porta, ele olhou para o relógio
e suspirou. Quem diabos estava batendo em sua porta às cinco e meia? — É
melhor alguém estar morto ou ferido, porra. —Sam tentou não acordar Dakota
quando ele chegou à porta da frente. O martelar era contínuo e Sam abriu a porta
com uma maldição nos lábios. Troy estava ali com o rosto branco. —Oh meu
Deus! O que há de errado? —Sam puxou-o para dentro.

As mãos de Troy ainda estavam tremendo e ele não tinha ideia do que
diabos havia de errado ou o que ele tinha acabado de ver. Ele podia jurar que
Sawyer tinha presas e garras. —Sawyer... Ele, ele...

— Que maldição! O que é Troy? Você está me assustando! —Sam girou em


torno de Troy e olhou em seus olhos, o medo estava permeando de Troy em
ondas enormes. —O que há de errado com Sawyer? Ele está bem?

—Ele tinha presas. — Troy olhou para o seu melhor amigo e esperava que
ele acreditasse nele. —Suas mãos tinham garras. Juro Sam, eu não estou
inventando essa merda.

Sam relaxou seu aperto no braço de Troy e suspirou. —Jesus, você colocou
um medo da merda fora de mim. — Sam virou-se e foi até a cozinha e começou a
fazer o café. Esse seria um longo dia. —Onde exatamente você estava quando
Sawyer brotou presa e garras? Vocês estavam na cama?

A boca de Troy estava aberta. Ele acabou que dizer a Sam o que ele tinha
visto e ele queria saber se eles estavam fodendo?

—Que diferença isso faz? Você não ouviu uma palavra do que eu disse?
Sawyer tinha presa e garras .

—Se vocês não estavam na cama—, Sam acenou com a mão no ar,
descartando a última declaração de Troy. —Não faria sentido seus níveis de
feromônios aumentar, fazendo Sawyer entrar numa meia mudança.

Troy foi até onde Sam estava no balcão e o virou para encará-lo. —Me
desculpe talvez você não tenha entendido o que eu disse...

—Sawyer é um lobisomem Troy. Assim como eu, e assim como a metade


das pessoas na reserva. —Sam falou tudo com calma e esperou. De uma forma
ou de outra tudo estava saindo agora. Sam sorriu quando Dakota entrou na
cozinha, esfregando o sono de seus olhos. —Bom dia querido.

Dakota parou e olhou de Sam para Troy. Medo e desconforto escorregaram


do corpo de Troy e Dakota levantou uma sobrancelha para Sam. —Sawyer se
descontrolou?

Sam balançou a cabeça e serviu o café ainda pingando da cafeteira em um


copo. —Bem, não completamente, apenas as presas e as garras.

A boca de Troy estava aberta enquanto olhava de Sam para Dakota,


falando sobre o que ele tinha acabado de lhes contar como se fosse algo que
acontecesse a cada maldito dia. —Me desculpe se eu pareço um pouco assustado.
—Troy tentou manter a calma. —Você está sentado aqui me dizendo que não
apenas Sam é um lobisomem, mas que metade das pessoas na reserva também
são? Dakota é um lobisomem? —Troy teve que rir, apesar de tudo. —Lobisomens
não são reais meu amigo.
Sam acenou para Dakota e em seguida, olhou para Troy. —Eu sinto muito
que tenha que ser dessa maneira.

Troy se virou para ver o corpo de Dakota brilhando, os músculos ondulados


e em poucos segundos um lobo preto com olhos cinzentos estava olhando para
ele. Troy se ouviu vagamente gritar e então tudo ficou escuro.

Sawyer fugiu. Ele realmente não importava para onde, só que fosse tão
rápido quanto suas quatro pernas pudesse levá-lo. Deus, ele tinha sido tão
estúpido! O que ele estava pensando? Ele sabia que não podia controlar seu lado
lupino na presença de Troy, mas ele o deixou chupar seu pênis. Troy tinha visto o
que ele realmente era e o olhar em seu rosto... Oh Deus, Troy ficou morrendo de
medo. Sawyer tinha realmente pensado que seria melhor? Oh, ei Troy, eu sou um
lobisomem. Ótimo, ótimo. Ele fez uma bagunça das coisas e agora Troy estava
morrendo de medo dele. O companheiro de Sawyer tinha apenas escorregado
através de seus dedos. Sawyer ouviu os uivos de seus irmãos e continuou. A
historia teria se espalhado até agora e o pai de Sawyer estaria procurando por ele
também. Sawyer correu ao longo da praia, deixando o spray atingir seu rosto, a
água gelada batendo-o de volta à realidade.

Era isso o que ele era, um lobisomem. Não tinha sido por escolha, era à
genética, pura e simples. Agora, a única coisa que ele sempre quis esteve dentro
do seu alcance e ele tinha perdido. Sawyer derrapou até parar e cheirou o ar, ele
pegou um perfume que ele conhecia e um que ele não conhecia. Nick esteve aqui,
não mais do que uma hora atrás. Sawyer seguiu o cheiro de Nick até a praia,
onde estava com um que Sawyer não conhecia. Ambos os aromas o levou até a
praia e pela floresta e parou na estrada. Ambos tinham entrado em um carro. O
que diabos Nick estava fazendo aqui? A cabeça de Sawyer virou-se os aromas de
seus irmãos e seu pai estava chegando também.

O pai de Sawyer acariciou seu rosto enquanto Sawyer choramingou. Seu


irmão o circulou, com um pequeno Wyatt beliscando sua cauda. Sawyer podia
sentir a pressão de todos os quatro tentando falar ao mesmo tempo em sua
cabeça, e ele sentou-se. Sawyer empurrou as linhas de comunicação para seu pai
somente, em primeiro lugar.

A voz de John Quinton veio alta e clara.

—Nós ouvimos o que aconteceu filho, ele vai ficar bem, você só precisa ter
fé.

Sawyer inclinou a cabeça para o lado. —Você não viu seu rosto pai, ele
estava apavorado.

A voz de Xander empurrou através da conversa privada e Sawyer beliscou


a traseira de seu irmão. —Ei!— Xander circulou seu irmão com cuidado. —Ele vai
cair em si Sawyer. Troy é seu companheiro, ele vai sentir o puxar .

Sawyer olhou para o seu pai. —Nick está aqui fora, juntamente com outro
cheiro que não posso identificar. Tivemos uma corrida com Nick na loja de
madeira e ele estava um pouco à frente. Agora estou sentido outro cheiro que
não posso identificar. É humano e não cheirei antes no bar. Algo está acontecendo
papai .

John cheirou o ar, ele sentiu o cheiro de Nick e outro cheiro humano. —Um
problema de cada vez meu filho. Vamos voltar para que você possa consertar
esse problema com Troy. —John virou o rabo no rosto de Sawyer e, em seguida,
mordeu sua orelha. —Vamos lá, isso vai dar certo eu prometo.

Sawyer viu sua família decolar em direção à reserva, com o pequeno


Wyatt indo na frente. Deus sabe que ele queria ver Troy novamente para tentar
explicar, mas o pensamento de rejeição o deixou sentado no chão da floresta
como um idiota.

Sawyer ouviu alto o uivo de seu pai e suspirou. Ele ia ter que lidar com
isso, mais cedo ou tarde. Sawyer esperava que Troy não saísse antes que ele
pudesse pleitear seu caso, porque ele estava se apaixonando, e rápido.

Troy estava correndo pela floresta, com um lobo negro correndo com ele.
Olhos verdes esmeraldas estavam olhando diretamente através de Troy e em sua
alma. Ele ouviu vozes. Alguém estava falando em voz baixa. Ele tentou voltar a
consciência e percebeu que eram Sam e Dakota conversando. A visão do lobo
negro voltou para a mente de Troy e então ele percebeu. Sawyer era o lobo
negro. Ele sentou-se reto em cima do sofá.
—Sawyer é Pequena merda!

Sam se agachou na frente de seu amigo e sorriu.

—Bem-vindo de volta à terra dos vivos. Sim, Sawyer é Pequena merda.


Dakota e eu somos lobisomens como são John, Xander...

—Eu entendi—. Troy sentou-se e acenou com a mão no ar.—Eles são todos
lobisomens.— Troy olhou para Sam de perto. —Mas você não era.

Dakota avançou. —Não, ele não era. Houve uma luta enorme e Sam foi
mortalmente ferido e eu não tinha escolha. Eu não queria isso para ele. —Dakota
balançou a cabeça infelizmente.

—Mas querido —, Sam sorriu agarrando seu noivo em seus braços. —Isso
é muito legal. — Sam virou-se e deixou o seu olhar sobre Troy. —Você é o
companheiro de Sawyer.

Levou uma fração de segundo antes de Troy processar totalmente essas


palavras. Então, toda National Geographic especial sobre lobos passou diante de
seus olhos. Lobos acasalavam para a vida, Sawyer era o companheiro de Troy.
Troy olhou para Dakota e Sam e suas mãos dadas. —Você é o companheiro de
Dakota.

—Sim, eu sou.— Sam pegou a mão de Troy, tentando não enlouquecê-lo.


—Você é o de Sawyer, não esta afundando?

Troy levantou-se e escorou no sofá. Opa, um pouco cedo demais para


estar de pé. Suas pernas ainda estavam bambas e seu coração estava batendo de
forma irregular. Troy se pendurou e esperou que a sensação passasse, ele olhou
para o seu amigo e sorriu. —Eu não me importo com o que Sawyer é. Ele é meu.
No momento em que pus os olhos em Sawyer, eu senti isso. Temos uma conexão
tão forte que eu sonhei com Sawyer antes, sem nunca sequer o ter conhecido.
Merda, seu rosto está tatuado no meu peito. —Troy abriu sua camisa para revelar
o lobo negro de olhos verdes em seu músculo peitoral direito. —Sawyer é meu.
Agora, se vocês me desculparem. —Troy caminhou até a porta e virou-se,
olhando para Sam e Dakota. —Você deveria ter me contado.

—Eu acabei de fazer isso. — Sam sorriu e viu seu amigo sair porta afora.

Troy olhou em todos os lugares procurando por Sawyer. Ele checou a casa
de Sawyer novamente e, em seguida, a sua própria, não havia nenhum sinal dele
em qualquer lugar. Deus, ele tinha sido um idiota. Ele fez Sawyer se sentir uma
merda. O olhar nos olhos de Sawyer quando Troy o viu, Sawyer tinha sido ferido
até seu núcleo. Porque não deveria? Troy tinha praticamente olhado para Sawyer
como se ele estivesse com defeito, Deus sabe que Sawyer não era nada disso. Ele
era doce e carinhoso e Troy estava caindo por ele. Cinco lobos negros saíram
correndo da floresta e todos pararam em suas trilhas, olhando para Troy. Quatro
deles o encararam e, em seguida, decolaram em direção à casa de Quinton.

Troy ficou observando um lobo negro sair da floresta. Eles estavam talvez
uma centena de metros ou mais um ao outro, mas Troy conhecia aqueles olhos
em qualquer lugar. O lobo se virou indo atrás dos outros quatro e Troy abriu a
boca, ele não iria perder Sawyer.

—Sawyer—. Troy observou Sawyer parar. —Eu sinto muito se eu me


apavorei Sawyer.— Troy foi até ele com cuidado, ele não queria que Sawyer
corresse antes que ele tivesse a chance de explicar. —Eu não me importo que
você seja um lobisomem, eu vi como você é como pessoa e isso é tudo o que
importa. Por favor, perdoe-me pela forma como me comportei Sawyer. Eu quero
estar com você. —Troy estava a um metro antes que Sawyer se virasse e olhasse
para ele.

—Deus, você é tão bonito, em qualquer forma. — Troy sussurrou ficando


de joelhos para estar ao nível de Sawyer. —Por favor, me diga que eu não
estraguei tudo. — Troy esperou de olhos fechados, quando sentiu o nariz frio de
Sawyer em sua bochecha.

Troy abriu os olhos e viu os verdes olhos de Sawyer olhando para ele.
Sawyer lambeu o rosto de Troy e quase rastejou em seu colo. Ele sentiu o suave
pelo de Sawyer em suas mãos e abraçou-o com força. —Vamos voltar para a sua
casa e conversar. Ok?

Troy se sentou no sofá e esperou Sawyer voltar. Ele não disse uma palavra
a caminhada de volta para casa de Sawyer, não querendo ter a chance de dizer
algo estúpido. Troy sentiu o suor em sua testa e limpou-o com a manga de sua
camisa. Era estranho descobrir que algo que você pensou que era apenas um
mito realmente existia.

Sawyer saiu em jeans e uma camiseta preta e sentou-se à outra


extremidade do sofá.

—Você não tem que se sentar tão longe Sawyer, eu não estou com medo
que você vá me morder. —Troy pegou a mão de Sawyer. —Eu sei que você nunca
iria me machucar.

Sawyer tentou sorrir, ele queria acreditar que Troy estava bem com tudo,
ele precisava acreditar nisso. Eles eram companheiros, eles pertenciam um ao
outro e Sawyer queria senti-lo. —Eu deveria ter dito alguma coisa.

—Como o quê? Ei Troy, lembra-se de Pequena Merda? Sim, sou eu. —Troy
riu e puxou Sawyer para o seu colo, as pontas dos dedos traçaram a linha da
mandíbula de Sawyer então seus lábios macios. —Você é meu Sawyer Quinton—.
Troy puxou Sawyer até seus lábios e beijou-o. Com cursos longos e profundos de
sua língua dentro da boca quente e úmida de Sawyer fez Troy endurecer e ele
puxou Sawyer em cima dele. —Eu quero que você faça amor comigo Sawyer .

Os olhos de Sawyer se arregalaram. —Mas... Eu não tenho... Você sabe.


Eu sou...

—Eu sei—. Troy levantou-se, levando Sawyer em seus braços. Eles foram
até o quarto de Sawyer e Troy o colocou na cama. Ele tirou a camisa dele e, em
seguida a sua. —Você me quer?

—Sim—. Sawyer concordou.

Sawyer olhou para o homem na frente dele e sentiu seu coração batendo.
Ele queria tocar Troy e fazer amor, ele só não sabia como. Sawyer rastejou para o
fim da cama e passou as mãos até as coxas fortes de Troy. Suas mãos jogaram
com o botão das calças jeans de Troy e abriu o material. O zíper desceu com
pouco esforço e Sawyer abriu o jeans para ver as cuecas pretas de Troy com uma
tenda. Sawyer lambeu os lábios em apreciação e inclinou-se para roer o pau de
Troy através do algodão. Calor irradiava pelo pau de Troy e Sawyer enterrou o
nariz dentro da dobra da virilha de Troy, inalando profundamente. Seus sentidos
entraram em curto e Sawyer puxou as cuecas para baixo, deixando o pau de Troy
livre. Uma gota de pré-sêmen brilhava nos músculos abdominais de Troy,
juntamente com uma bolha na ponta do seu pênis. Sawyer queria o gosto na sua
boca, em sua língua.

Ele nunca tinha dado qualquer boquete antes. Inferno, ninguém nunca
tinha chupado seu pau, até Troy. Sawyer deu uma olhada no belo pau bronzeado
na sua mão, assim como o resto de Troy. A cabeça do cogumelo perfeita à espera
de ser sugada e Sawyer se aproximou. Sua língua tomou uma tentativa de furto
na cabeça, lambendo o pré-sêmen da ponta macia. Sawyer sentiu Troy
emaranhar suas mãos em seu cabelo. Outro suspiro suave veio de cima dele
quando Sawyer passou a língua ao redor da ponta do pau de Troy, sua língua
deslizando através da fenda quente, convidando mais pré-sêmen à superfície.
Não demorou muitos ruídos de Troy para deixar Sawyer empolgado, seu pau já
estava duro feito pedra e ele se masturbava enquanto lambia o pênis de Troy. Ó
sim, querido. Ele era um tolo multitarefas. Quem saberia? Sawyer manteve-se
lambendo o pau de Troy em lentos cursos. Assim que conseguiu o jeito certo, sua
boca se apegou a Troy e o chupou duro.

—Oh merda, oh Deus, Sawyer... — Os quadris de Troy tremiam e ele lutou


por controle quando Sawyer chupou a cabeça de seu pau dolorido. Ele olhou para
baixo para ver as bochechas de Sawyer escavadas enquanto ele chupava mais de
Troy, levando-o mais profundo e o sugando, tudo ao mesmo tempo. —Sawyer...
Oh merda, eu vou gozar...

Sawyer puxou Troy e o chupou na medida em que ele podia, quase


engasgando em seu comprimento. Sua mandíbula estava dolorida, mas ele
manteve o ritmo, balançando para cima e para baixo, pendurado na bunda de
Troy como uma âncora, puxando seu pênis ainda mais. Sawyer sentiu o pau de
Troy expandir em sua boca e, em seguida, uma salgada e quente mistura revestia
sua língua e sua garganta. Sawyer gemeu e ingeriu. O gosto de Troy envolveu
sua boca, correndo sobre suas papilas gustativas. Deus, ele adorava o gosto de
Troy. Sawyer se manteve sugando até que Troy estava semi duro em sua boca e,
em seguida, afastou-se lentamente, olhando nos olhos de Troy. A expressão de
Troy fez Sawyer querer fazer amor com ele. Sawyer removeu o resto do jeans e
cueca de Troy do caminho e sentou-se na cama para tirar os sapatos e meias.
Enquanto Troy estava deitado de costas, Sawyer removeu o resto de sua própria
roupa, vendo o pau de Troy endurecer novamente. Sawyer ficou nu, olhando para
Troy na cama. Ele realmente sentiu sua boca se enchendo de saliva. O cheiro de
excitação encheu o quarto e os olhos de Sawyer ficaram monocromáticos quando
ele olhou para Troy nu sobre a cama. —Oh Deus, você é tão bonito Troy .

—Você também. — Troy olhou para Sawyer nu. —Você tem lubrificante?

—Eu tenho vaselina. — Sawyer sorriu.

—Isso funciona. — Troy concordou. Ele esperou Sawyer voltar do banheiro.


Sawyer voltou com o recipiente e Troy olhou por cima de seu corpo novamente.
—Venha aqui. —Troy colocou a mão para fora e Sawyer a pegou, rastejando entre
as pernas de Troy. Ele se espalhou, permitindo que Sawyer caísse entre elas.
Seus olhos se encontraram quando Troy pegou o recipiente de vaselina e
espalhou sobre os primeiros três dedos de Sawyer. —Coloque um primeiro, ok?
—Ok—, Sawyer concordou.

Sawyer levou o dedo indicador, passando-o no vinco da bunda de Troy. Ele


correu para cima e para baixo até que ele encontrou o tremente buraco de Troy.
Sawyer empurrou lentamente, rompendo o anel de músculos do esfíncter de seu
companheiro. Sawyer sentiu o espasmo dos músculos se apertarem torno de seu
dedo enquanto ele continuou a empurrar para cima. —Isso é bom?

—Sim—. Troy respirava ofegante.

Troy mordeu o lábio inferior. Foda-se, mas tinha sido um longo tempo. Sua
bunda já estava em chamas. Troy persuadiu outro dedo de Sawyer dentro e
engasgou com a dor em seu reto quando Sawyer começou a torcer e tesourar
para dentro.

—Adicione outro. — Troy sentiu o estômago dando um nó quando Sawyer


empurrou até a junta. Pequenos tremores correram através do corpo de Troy
quando Sawyer inclinou-se para beijá-lo, mantendo seus dedos dentro Troy.

—Foda-se... — Sawyer gemeu dentro da boca de Troy, levando-o enquanto


empurrava seus dedos para cima na medida em que eles poderiam ir.

Troy gemeu alto em sua boca e Sawyer tirou os dedos devagar, sentindo-
os deixar o calor da bunda de Troy.

Troy choramingou e Sawyer colocou-os de volta dentro. Ele não tinha a


intenção de ser rude, mas seu lado lupino estava emergindo agora e que Deus o
ajudasse, ele queria Troy. Apenas a sensação da bunda de Troy envolto em torno
de seus dedos, fazia o calor espalhar de seus dedos e ir diretamente para seu
pênis. Sawyer queria Troy, agora. Ele pegou a vaselina e espalhou uma
quantidade generosa em seu pênis, tornando a voltar para bunda de Troy e
massageando o já lubrificado e dolorido buraco de Troy. Ele posicionou-se e
esfregou a cabeça de seu pau para cima e para baixo do vinco de Troy. Ele podia
sentir as pernas de Troy tremendo. Sawyer passou a mão em círculos suaves em
torno de sua coxa, tentando relaxa-lo.

—Você tem certeza?— Sawyer esfregou a cabeça de seu pênis sobre o


buraco enrugado de Troy, esperando o sinal de seu companheiro. Deus, ele não
sabia se ele poderia aguentar, seu pau saltou em sua mão com antecipação. Ele
estava prestes a fazer amor pela primeira vez com seu companheiro. O que ele
tinha esperado, o que ele tinha ansiado por 24 anos, e agora ele estava aqui
vivendo esse sonho. A mão de Sawyer apertou com o pensamento de não ser
capaz de agradar Troy. E se ele estragasse tudo?

—Estou. Não se preocupe. Eu vou ajudar. Basta fazer o que vem


naturalmente, ok? —Troy abriu as pernas e enganchou seus braços sob suas
coxas, erguendo-se e apresentando-se.

O olhar puro de admiração no rosto de Sawyer foi bonito. Troy o puxou


para baixo e tomou seus lábios em um beijo suave. Ele manipulou a parte inferior
do corpo de Sawyer mais perto do seu e agarrou as coxas de Sawyer, puxando-o
pra dentro —Está tudo bem, basta ir devagar e colocar um pouco de cada vez. —

—Tudo bem—. Sawyer fez exatamente isso. Levou todos os bits de força
que ele possuía, mas Sawyer empurrou pouco a pouco, sentindo o túnel de Troy
relaxar um pouco mais em torno da invasão.

O braço de Sawyer balançou quando ele ficou no meio do caminho e seus


olhos mudaram, seus dentes alongaram e ele tentou puxar para fora. Ele sentiu
as mãos de Troy em seus braços e ele abriu os olhos para ver Troy olhando para
ele.
—O que há de errado?— Troy deslizou sua mão para cima e para baixo do
braço de Sawyer, tentando relaxa-lo. Dentes brancos projetavam sob o lábio
superior de Sawyer e Troy sorriu, puxando-o para cima e dando uma boa olhada
neles. Os olhos de Sawyer brilhavam no escuro, refletindo um farol vítreo verde e
Troy sorriu, puxando Sawyer de volta para os seus lábios. —Não se esconda de
mim bebê. Eu quero ver tudo de você. Eu o quero como você é. —Troy beijou os
lábios de Sawyer, passando a língua sobre os caninos lisos que espiou abaixo. —
Vamos lá, continue.

Troy empurrou seus quadris para cima, levando mais do pau do Sawyer
dentro dele enquanto Sawyer tentava se afastar. Suas garras rasgaram seus
dedos quando ele deslizou mais para o calor de Troy. Seu saco estava pesado com
a necessidade, Sawyer empurrou o resto do caminho e gritou. —Eu não posso
segurar.— Sawyer fechou os olhos. —Eu não quero gozar ainda. —Sawyer sentiu
a pressão na parte superior do seu saco doendo e, em seguida, a necessidade
diminuiu. Ele olhou para baixo para ver os dedos de Troy em volta do topo de seu
saco. —O que... O que você fez?

Troy sorriu e piscou. —Eu estou segurando seu testículo. Estou impedindo-
o de gozar, bem pelo menos por alguns segundos. —Troy empurrou seus quadris
para cima e sentiu o pau de Sawyer entrando ainda mais, enchendo-o. — Okay.
Eu vou soltar. Quando eu o soltar, eu quero que você faça o que se sentir bem. —

Sawyer quase soltou uma gargalhada. —Tudo isso me faz sentir bem.—
Sawyer moveu seus quadris em um movimento circular, sentindo todos os cumes
quentes do traseiro apertado de Troy. Segundos pareciam passar enquanto
Sawyer deslizava pra dentro e pra fora do buraco quente de Troy uma e outra
vez. A necessidade de Sawyer gozar tornou-se quase dolorosa. Quando sua
coluna estalou, uma dor quente atravessou seu pau, suas bolas explodiram e
Sawyer viu estrelas enquanto ele esvaziava suas bolas dentro de Troy. Os quadris
de Sawyer estremeceram quando ele gozou e gozou e gozou dentro do seu
companheiro. Ele sentiu seus dentes coçarem e a necessidade de morder Troy
veio em Sawyer, batendo nele como um martelo. Sawyer queria marcá-lo e torna-
lo seu. Ele caiu em Troy, mantendo a cabeça dele para o lado. Sawyer ficou
ofegante, tentando recuperar o fôlego. —Deus, eu... Desculpe-me.

Uma risada escapou dos lábios de Troy. —Pelo quê? Isso não foi nada do
que você deva se desculpar. —Troy passou a mão sobre a pele macia das costas
de Sawyer. Ele quase esperava encontrar pelo para alisar.

Sawyer manteve os lábios e os dentes longe do pescoço de Troy enquanto


ele falava. —Você não conseguiu alívio. Eu ainda posso sentir o quão duro você
está no meu estômago. —Sawyer recuou em suas mãos e levou seu peito
próximo às coxas de Troy. —Eu posso cuidar dele. —Sawyer passou a língua no
pré-sêmen umedecendo a fenda, certificando-se que seus olhos estavam
fechados quando ele fez isso.

Os quadris de Troy mexeram quando Sawyer passou a língua no


comprimento do seu pau duro e em seguida, arrastou um caminho de volta para
baixo, limpando suas bolas com um movimento rápido de sua língua. —Oh deus,
você está ficando bom nisso. — A boca de Troy estava aberta quando Sawyer
lambeu-o novamente e novamente da ponta do seu eixo para em seguida,
envolver todo o seu pau até os pelos. —Ah, foda-se!

O pau sensível de Troy reuniu-se com a parte de trás da garganta de


Sawyer e suas bolas ingurgitadas apertaram. —Oh merda, Sawyer!

Sêmen quente correu na garganta de Sawyer novamente. Sawyer lambeu


e chupou enquanto continuou chupando até a última gota, e até Troy estar semi
duro em sua boca. Sawyer tinha chupado cada gota de prazer dele.

Sawyer se sentou e descansou em suas canelas, observando o rosto de


Troy no escuro. O homem era bonito. —Sente-se melhor?— Sawyer sorriu,
inclinando-se para beijar o estômago de Troy.

—Eu não posso me mover. — Troy gemeu e suspirou quando Sawyer


lambeu e beijou-lhe o caminho de volta até seu rosto. Ele olhou nos olhos verdes
de Sawyer e sentiu seu coração bater mais rápido. Sawyer era dele. —Eu acho
que posso tirar um cochilo agora.

Sawyer se aconchegou ao lado de Troy e beijou seu pescoço. Ele sentiu


Troy puxando-o ainda mais e fechou os olhos, respirando o cheiro de seu
companheiro. Sawyer ainda podia sentir o gosto de Troy em sua boca e seu pau
começou a subir novamente. Ele achou que nunca seria capaz de obter o
suficiente de Troy. Hoje à noite tinha sido a melhor noite de sua vida. Ele havia
perdido a virgindade com seu companheiro, assim como ele sempre tinha
sonhado.

—Troy?

—Humm?

—Você acha que talvez da próxima vez, você pudesse fazer amor comigo?
Quero dizer, você sabe, se você quiser não que você seja obrigado a fazer... Eu
só...

Troy segurou o rosto de Sawyer com as mãos e mergulhou na boca aberta


de Sawyer. Suas línguas se encontraram, e um gemido suave escapou da boca de
Sawyer. Troy se afastou do beijo com grande esforço. Deus, ele amava os lábios
de Sawyer. —Sim, eu adoraria fazer amor com você. Agora vá dormir. —Troy deu
um tapa na bunda de Sawyer brincando.

—Oooh, eu gosto de palmadas. — Sawyer deu uma risadinha.

Troy riu. Sawyer era absolutamente adorável em modo brincalhão. Ele


envolveu Sawyer apertado em seus braços e deu-lhe um beijo em sua testa. —
Boa noite meu querido lobo. — Troy ouviu um suspiro e Sawyer resmungou na
curva do pescoço dele.

Troy fechou os olhos e pensou sobre o que ele tinha visto hoje. Claro que
ele tinha se assustado, mas parte dele já sabia, não sabia? Em algum lugar lá no
fundo de sua mente, ele sabia que Sawyer era o lobo em seus sonhos e em seu
peito. De alguma forma, ele soube no momento em que ele olhou para os olhos
de Sawyer. Sua mente só lutou com isso. Desta vez, quando o sono veio, os
sonhos de Troy foram bons.

Capitulo oito

Troy acordou antes de Sawyer. O olhar calmo no rosto de Sawyer disse


muito a Troy. Agora que a verdade estava fora, Sawyer estava exausto. Deve ter
sido um verdadeiro inferno para Sawyer controlar seu lado lobo perto dele.
Infernos, Troy estava tendo dificuldade em se controlar perto de Sawyer também.
Troy beijou o ombro de Sawyer suavemente e deslizou para fora da cama
lentamente. Ele não sabia quanto silêncio que ele precisava usar. Quão bem os
lobos ouviam? Troy balançou a cabeça e entrou na cozinha para encontrar o café.
Ele não funcionava sem ele. Ele abriu as cortinas da cozinha e viu um cobertor
macio de neve no solo. Mais uma vez, o que estava com a neve em abril? Quando
o café estava pronto, Troy encontrou um copo no armário, juntamente com um
pouco de açúcar.

Ele abriu a despensa e encontrou todos os tipos de café e cremes. Troy


sorriu. Oh sim, Sawyer era seu companheiro em tudo. Troy andou fazendo o café
da manhã. Ele fez biscoitos a partir do zero, usando o que ele encontrou na
despensa e colocou no forno para assar. Salsicha e bacon estavam em banho-
maria, enquanto Troy fazia ovos e batatas fritas. Depois que tudo feito, a comida
no forno para ficar quente, Troy colocou seus sapatos indo para a varanda da
frente. Ele se sentou no banco de planador e olhou para a vista. Quilômetros de
floresta os cercavam, deixando uma espessa cobertura de agulhas de pinheiro e
cones em sua esteira.

Troy soprava o café quente quando ouviu um galho rachando à sua direita.

Ele virou a cabeça e viu um grande lobo negro de olhos castanhos. Sam.

—Bem, bom dia idiota. — Troy sorriu, tomando o café. A cabeça de Sam
inclinou para um lado e Troy teve que rir. —Oh, você entendeu isso, né?— Troy
observou Sam se aproximar lentamente, olhando de um lado para outro. —O que
é isso menino? Será que Dakota lhe expulsou da cama? —Troy viu que Sam
estava quase chateado mesmo. Ele jurou que Sam levantou uma sobrancelha
para ele.

Sam sentou-se na frente de Troy e cheirou o café em sua xícara. —Você


gostaria de um pouco disso?— Troy acenou com axicara debaixo do nariz de Sam
e viu como os olhos de Sam seguiam a xícara para frente e para trás. Troy riu
quando Sam ficou um pouco frustrado com o seu jogo. Troy levantou-se e abriu a
porta da casa. —Vá para a sala, eu tenho alguns jeans que devem se encaixar em
você. Não acorde Sawyer.

Troy sentou-se e tomou um gole de café. Seus olhos trancaram em um


conjunto de pegadas na neve e ele se levantou, colocando o seu café para baixo.
Os passos seguiam todo o lado da casa e pararam em frente a uma janela do
quarto de hóspedes. Os pelos no pescoço de Troy se arrepiaram e ele olhou para
ver onde os passos seguiam a partir daí.

Ele seguiu a volta por trás da casa onde pararam no deck. A voz de Sam
interrompeu seus pensamentos e quase o assustou até a morte.

—O que é isso?— Sam olhou em volta.

Troy olhou para o chão. Os passos estavam ligeiramente cobertos de neve


o que significava que a pessoa saindo enquanto ainda estava nevando. —Alguém
estava aqui.

Sam cheirou o ar e se virou para o outro lado do deck. Cópias das patas
podiam ser vistas na neve, mas havia pegadas também. —Eu tenho pegadas por
aqui, mas nenhum sinal de qualquer outra coisa. —Sam abaixou-se e respirou
fundo. —O cheiro não é familiar. —Sam viu Dakota em forma de lobo fazendo seu
caminho para eles e sorriu. Dakota cheirou o are inclinou a cabeça. Sam sorriu
para o olhar confuso de seu companheiro. —Eu sei, eu não reconheço também
querido.

—Huh?— Troy virou-se e colocou a mão no peito.

—Jesus! Você poderia dar a um cara um aviso, Dakota? —Troy poderia


jurar que ouviu a risada de Dakota e ele puxou o rabo, ouvindo um pequeno
rosnado. — Vou verificar no deck—. Troy verificou no deck, examinando cada
parafuso de perto.

E se alguém estava querendo machucar Sawyer? Troy olhou para algumas


das porcas e parafusos, certificando-se de que cada um ainda estava apertado e
encontrou três que não estavam. Eles estavam ontem, Troy tinha feito isso ele
mesmo. Agora Troy estava em pânico, alguém estava tentando machucar ele ou
Sawyer. —Estes estão soltos Sam. Eles não estavam antes.

Sam olhou para Dakota. —Vá buscar John, diga-lhe que precisamos do kit
de impressões digitais. —Sam virou-se, olhando para Troy. —Vamos testar todas
elas. Talvez possamos ter uma.

Troy olhou para as pegadas. —Talvez possamos colocar algum gesso aqui?
Será que John tem algum? —Troy olhou ao redor. O sentimento que veio sobre ele
não era bom. Alguém os estava observando.

Sam colocou as mãos nos ombros de Troy e sorriu.

—John vai trazer todo o kit, relaxe. Nesse meio tempo, eu acho que você e
eu temos algum trabalho a fazer.

Sam e Troy verificaram toda a área, seguindo os passos abaixo para a área
da floresta. Quando eles não podiam ver mais deles, eles enviaram Grayson e
Xander para tentar rastrear o cheiro.

Os passos saiam da rodovia e pararam. John tirou moldes das pegadas na


casa e das marcas de pneus na estrada.

Sam olhou para a estrada deserta e, em seguida, em Troy. —Nós vamos


descobrir isso.

—É melhor, porque se alguém tentar machucar Sawyer... —Troy olhou para


John, Grayson e Xander. —Eu vou matá-los.
Sawyer acordou e rolou para encontrar um local frio onde deveria estar
quente. Ele tinha muito certeza que um homem sexy deveria estar lá nu também.
Ele rolou e olhou para o tempo. Eram nove da manhã.

Sawyer se sentou e esticou os braços, olhando em voltado quarto. As


calças de Troy tinham ido embora, mas a bolsa ainda estava lá. Sawyer sentiu
seus ombros relaxarem, Troy não tinha saído. Ele podia ouvir vozes na lateral da
casa e vestiu sua cueca, decidindo ir investigar. Seu pai estava lá fora com seus
irmãos, falando não só com Troy, mas com Sam e Dakota também.

—Okay. Perdi uma reunião esta manhã? —Sawyer desceu os degraus da


varanda da frente e seu nariz pegou o perfume de Nick. A cabeça de Sawyer
levantou e ele olhou para os homens ao seu redor. —Nick estava aqui e o outro
perfume também está aqui.

Troy olhou para Sawyer e caminhou até ele pegando sua mão. —O que
quer dizer que Nick estava aqui? Que outro perfume que você cheira?

—Eu cheirei Nick antes, no bar e depois novamente aqui. —Sawyer seguiu
as pegadas. —Ele foi para a praia. Não podemos rastreá-lo na água.

Sam olhou para Troy e levantou uma sobrancelha. —Será que o bar tem
câmeras?

—Sim, eu vi algumas no estacionamento. — Troy sorriu para Sam. —Você


está pensando o mesmo que eu? Espere. Merda. Eu deveria ir para Tacoma levar
o caminhão

Xander saltou para a conversa. —Eu posso levá-lo e Gray pode me seguir
em seu caminhão. Problema resolvido.

Troy estreitou os olhos para Xander. —Não brinque com meu caminhão
Xander. Eu quero dizer isso, entendeu.

Xander levantou as mãos em sua defesa. —Por que eu faria isso?

—Porque você vai, isso está em seu sangue. — Troy olhou o deck em
seguida, em Sawyer. —Bem, nós temos algum trabalho a fazer.

Assim que John espanou as impressões digitais, o grupo passou a


trabalhar no deck. Troy estava no telhado com Sam, preparando a polia para
levantar a parte do piso da plataforma para as palafitas. Sawyer dobrou
verificando tudo antes do baralho ser reduzido e, em seguida, ele e Dakota
prensarem o topo diante. Fixadores foram verificados e reverificados e Troy e
Sam estavam no convés, verificando outra vez sobre ele, antes de deixar alguém
pisar nele. No momento em que acabaram de verificar o deck de cima para baixo,
já eram quatro da tarde. Troy olhou para o ponto de vista do oceano e colocou
seu braço ao redor de Sawyer, beijando sua testa.

—Deus, eu senti falta disso daqui. — Troy observava as ondas rolando na


praia. Ele não podia imaginar estar em qualquer lugar agora. Ele tinha uma
família.

Sam bateu Troy nas costas. —Devemos começar a tomar um banho e


mudar de roupa. Temos um bar para visitar esta noite.

Depois que todos saíram, Sawyer entrou para tomar banho e deixou a
água quente bater em seu corpo dolorido. O pensamento que alguém estivesse
observando-os fez sua pele arrepiar. Não podia ser Nick. Poderia? Sawyer não via
Nick como o tipo de perseguidor, mas o ciúme podia fazer uma pessoa fazer
qualquer coisa. Sawyer fechou os olhos enquanto a água aquecia sua pele e
aliviava a dor dos seus músculos. Ele sentiu mãos deslizando por cima de seus
ombros e se recostou em Troy. —Bem, Olá.

Troy massageava a bunda de Sawyer, espalhando as bochechas e correndo


o dedo para cima e para baixo do vinco. —Eu amo sua bunda—. Troy apertou a
carne macia, trabalhando seus dedos nos globos firmes de Sawyer e beijando o
ombro de Sawyer, passando a língua em suas costas.

O pau de Troy já estava de pé, tentando obter uma boa olhada em volta e
Troy sabia que eles iriam foder no chuveiro, se ele não acabasse com isso logo.

Seu cérebro se esqueceu de falar com suas mãos, porque no momento


seguinte, ele estava segurando o pau de Sawyer e sua língua estava invadindo a
bunda dele. Troy teve que puxar a bunda de Sawyer de lado com a mão para que
ele pudesse lamber seu vinco e por outro lado bombear ao mesmo tempo sua
língua.

Sawyer soltou suaves gemidos e sua respiração ofegante reverberou no


pequeno banheiro enquanto Troy lambeu seu caminho até o buraquinho de
Sawyer.

Os quadris de Sawyer resistiram e ele segurou na parede quando a língua


de Troy bateu seu buraco. Sawyer abriu as pernas quando Troy enfiou a cara na
sua bunda, lambendo e mergulhando no calor, tudo ao mesmo tempo enquanto
bombeava seu pênis. —Oh Deus... —Sawyer respirava ofegante.

—Vamos bebê. — Troy sabia que Sawyer estava perto. Seu buraco apertou
em torno de língua de Troy e seu pênis endureceu ainda mais. Troy enfiou o dedo
dentro de Sawyer, junto com sua língua e foi isso. Sawyer soltou com um alto
uivo e jatos de sêmen quente voaram em toda a parede do banheiro e na mão de
Troy. Troy se manteve acariciando o pênis de Sawyer até que seus quadris
pararam de contrair, em seguida, ele fez o seu caminho em torno de olhar o rosto
corado de Sawyer. Ele puxou o rosto delicadamente e olhou nos olhos de Sawyer.
—Você está bem?

—Oh, meu Deus... — As pernas de Sawyer se abalaram e ele deu


solavancos em seus braços. —Eu nunca imaginei isso antes. Quer dizer, eu li
sobre isso e outras coisas, mas eu não achei que seria uma sensação tão boa
assim. —Sawyer corou vermelho. —Foi fantástico .

Troy tomou Sawyer em seus braços e segurou-o. Ele estava se


apaixonando por esse homem, de ponta-cabeça, como dizia o ditado. Ele teria se
apaixonado por ele, mesmo se eles não fossem companheiros. —Deus, você é tão
bom para o meu ego. —Troy beijou Sawyer nos lábios e passou a língua ao redor
do topo. —Você quer provar?
Sawyer lambeu os lábios de Troy. Ele estava curioso. Chupar uma bunda
era supostamente tabu, mas o inferno, tinha sido fantástico.

A língua de Sawyer saiu ao encontro da de Troy e elas se esfregaram uma


contra a outra. Sawyer provou a si mesmo. Não é que era mau de todo. Sawyer
tinha esquecido completamente todo o resto, quando a língua de Troy invadiu
boca. Ele segurou o pescoço de Troy, entrelaçando as pernas em torno dos
quadris de Troy.

—Devemos ir para o quarto. — Sawyer gemeu contra os lábios de Troy.

− Ok. —Troy pegou uma toalha e saiu com Sawyer ainda ligado a ele. —
Mas nós não vamos fazer sexo.

Sawyer fez beicinho. —Desmancha-prazeres

O Bar Beaver estava lotado e Troy e Sam foram encontrar o proprietário,


enquanto Sawyer e Dakota esperaram uma mesa de bilhar. Sawyer olhou em
volta para ver se os mesmos caras da última vez estavam por perto, mas ele não
os viu.

Dakota foi encontrar uma mesa e os olhos de Sawyer esquadrinharam o


salão. Ele não tinha cheirado Nick ou o outro perfume de antes. O fato de que
alguém esteve em torno de sua casa os espionando, deixou Sawyer muito
desconfortável. Ele não tinha inimigos que ele soubesse, e ele não achava que
Nick era o tipo de cara que iria tão longe como sabotar um deck.

Não quando Nick sabia que os irmãos de Sawyer poderiam estar lá fora em
qualquer momento. Sawyer viu Dakota acenando-lhe e sorriu, caminhando até a
mesa de bilhar vazia.

Dakota tinha um taco, girando em seus dedos. —Então, eu ouvir dizer que
você joga sinuca e bem.

Sawyer riu e pegou seu próprio taco, observando Dakota acumular as


bolas de bilhar. — Sim eu jogo, eu tenho uma concorrência?

—Bem, já que eu joguei muito tempo para ganhar dinheiro.—Dakota


arqueou uma sobrancelha. —Talvez.

—Ah, um profissional. — Sawyer riu e se inclinou sobre a mesa para


quebrar. —Vamos ver o que acontece. — Sawyer deu a primeiro tacada,
quebrando as bolas e enviando-as para diferentes bolsos sobre a mesa. —As
listradas eu acredito.— Sawyer sorriu e caminhou em torno da mesa para o seu
próximo lançamento.—Posso te perguntar uma coisa, Dakota?

Dakota tomou um gole de sua cerveja e assentiu. —Claro.

Sawyer se concentrou em sua próxima tacada e afundou a bola dentro —


Você sabia imediatamente que Sam era o seu companheiro? Eu quero dizer, você
sentiu alguma coisa quando ele tocou em você?

Dakota sorriu e viu Sam conversando com o proprietário do bar junto com
Troy. —Senti algo quando ele olhou para mim. Era como se ele fosse feito para
mim. —Dakota suspirou, pensando sobre as mãos de Sam em seu corpo,
tocando-o, beijando-o.

Dakota balançou a cabeça e sorriu. —Até agora, eu fico todo excitado só


de pensar nele. Deus, ele foi tão calmo quando ele me viu mudar. Não havia
como gritar ou correr, Sam apenas olhava para mim com a boca entreaberta.
Daquele momento em diante, eu sabia que ia ficar tudo bem. Sam é especial. —

Sawyer concordou, sorrateiramente espreitando Troy. — No minuto que eu


cheirei Troy, eu sabia. Meu corpo ficou todo vacilante. Eu sei que isso soa
estranho, —Sawyer viu Dakota sorrir e assentiu. —Ou não. Mas caramba, eu
nunca estive tão feliz que eu me poupei para o meu companheiro. —Sawyer
corou e deixou seu olhar cair. —Ele foi muito paciente comigo, e então meus olhos
e dentes mudaram e ele... —Sawyer sentiu seu pênis contrair e tentou ignorar a
sensação na sua barriga. O calor inundou seu corpo e penetrou em suas
bochechas. —Ele era tão sexy. —Sawyer sussurrou e inclinou-se para Dakota. —
Ele lambeu minhas presas. Quero dizer, o quão quente é isso?

—Droga—. Dakota olhou para Troy de pé com seu companheiro. —Isso é


sexy.— Dakota riu e observou como Sawyer errou o tiro. —Ah, então agora eu sei
como mexer com a sua cabeça.

Sawyer xingou baixinho, todo o seu corpo era uma confusão de emoções
quando Troy se inclinou sobre a barra, mostrando seu lindo rabo apertado. —Meu
Deus, ele é tão quente.

—Bem, vamos esperar que eles estejam fazendo algum progresso em


descobrir quem poderia ter danificado o caminhão de Troy. —Dakota encontrou os
olhos de Sam e o breve olhar disse a Dakota tudo o que ele precisava saber. Pelo
menos sobre o que Sam estava pensando naquele momento.
Troy estava ouvindo Dan o barman falar sobre como as pessoas que
vinham ao seu bar eram regulares, e como ele nunca tinha tido problemas com
qualquer um deles antes. Troy balançou a cabeça e tentou manter sua raiva em
cheque. —Olha cara, eu não estou dizendo que foi um dos seus clientes, tudo
bem? Agora, será que podemos dar uma olhada nas imagens de vigilância de
duas noites atrás?

Dan resmungou um pouco, mas no final permitiu que Sam e Troy


olhassem a fita. Eles se sentaram e rebobinaram a fita para duas noites antes.
Troy ficou em frente uma vez que eles tinham puxado para cima e clicado em
'Play'. Ambos esperaram e não muito tempo depois de Troy e Sawyer terem saído
do carro e entrado no bar, um homem encapuzado apareceu. Troy apertou 'pause'
e ele e Sam tentaram ampliar a imagem.

—Você tem função de zoom nisso aqui?— Troy olhou para Dan. —Ou isso é
o melhor que pode?— Troy revirou os olhos quando Dan deu de ombros. —Ótimo,
então é isso que nós obtemos. —Troy olhou mais de perto. —Talvez 1,70 m? Não
muito muscular e os seus pés são pequenos. —Troy estreitou os olhos para tela.
—Cara branca. Porra, eu queria que nós pudéssemos ver o rosto do cara.

—Lá vai ele, riscando o caminhão. Droga, ele não olhou para cima uma
vez, como se ele soubesse onde as câmeras estão. —Sam viu como o cara riscava
o caminhão em um movimento longo, e em seguida, olhou em volta antes de
passar fora da câmera. —Merda, isso é isso? —Sam levantou-se e fez Dan se
sentar. —Será que esse cara parece familiar?

Dan suspirou e rebobinou a fita, assistindo novamente.

—Me desculpe, eu não o reconheço.

—Como se você fosse nos dizer se o conhecesse. — Troy cruzou os braços


sobre o peito, olhando para Dan. —Eu não vim aqui hoje à noite para causar
problemas, mas os caras foderam com o meu namorado. —Troy inclinou-se para o
rosto de Dan. —Eu não levo gentilmente com as pessoas brincando com o meu
homem .

—Eu não sou homofóbico, cara. Ok? —Dan se levantou, apoiando contra a
parede. —Eu não tenho nada contra você ou seus amigos e se acontecer de eu
ver esse cara de novo, eu vou chamá-lo, está bem?

Sam olhou para Dan e quase riu. O cara estava assustado. —Olha quem
quer que seja esse cara, ele não apenas parou no caminhão de Troy. Ele
conseguiu chegar a reserva e fodeu com o deck do meu amigo. A plataforma que,
em breve, vai ter crianças nela. Assim, você pode ver porque estaríamos um
pouco assustados e querendo saber quem é esse cara.

Dan assentiu com a cabeça e olhou para os dois homens gigantes em seu
escritório. —Eu entendi, e vou ligar se eu vir esse cara novamente.

—Obrigado, eu aprecio isso. — Troy colocou a mão para fora e Dan


nervosamente apertou. —Agora, vamos deixá-lo voltar ao trabalho e vamos voltar
aos nossos homens.
O resto da noite passou com Sam e Troy perdendo jogo após jogo de
sinuca. Claro que as apostas eram favores sexuais. Sawyer descobriu muito
rapidamente, junto com Dakota, que “mesmo que seus homens jogassem bem”
eles teriam perdido de propósito. Troy estava um pouco bêbado no momento que
eles terminaram e Sawyer teve que rir dele oscilando ao redor, quando chegaram
em casa. Mais do que uma vez, Troy entrou em uma parede e Sawyer tomou seu
braço, levando ele pelo corredor até o quarto. Uma vez lá, ele tirou os sapatos e
meias de Troy. Ele trabalhou o cinto, puxando-o fora, e então começou na calça
jeans. Troy estava rindo o tempo todo e Sawyer não poderia deixar de sorrir para
o homem lindo espalhado como um Buffet em sua cama.

—Sawyerrr.

Sawyer riu e pegou a camisa de Troy, puxando-o para cima. Ele ficou preso
nos dentes superiores de Troy em seu caminho ao longo da cabeça e Troy quase
caiu da cama rindo. —Troy, pare de se mexer —, Sawyer riu e desembaraçou a
camisa dos dentes de Troy, puxando-lhe o resto do caminho para fora. O rosto de
Troy era a perfeição absoluta e Sawyer passou os dedos sobre a pele macia da
linha da mandíbula de Troy. —Você é o mais lindo homem que eu já vi Troy .

Troy parou de rir e olhou para os belos olhos de Sawyer. —Eu quero ver
seus dentes.— Troy inclinou-se e passou a língua em toda a costura dos lábios de
Sawyer, deslizando para o calor. Suas mãos agarraram os quadris de Sawyer,
puxando-o para mais perto. —Eu quero que você perca o controle.— Troy puxou
as calças de Sawyer, deslizando a mão nas costas dele e provocando a fenda de
sua bunda. Seu dedo deslizou mais baixo e ele encontrou o buraco enrugado de
Sawyer. —Eu quero lambe-lo novamente, ter um gosto de você. —Troy deslizou a
ponta de seu dedo dentro e fora do broto de Sawyer, o sentindo tremer sob seu
toque. —Você quer que eu o lamba? Quer que eu coma a sua bunda de novo?
Diga-me Sawyer, me diga que você quer sentir a minha língua na sua bunda.

—Eu quero sentir tudo de você. — Sawyer soltou um estrangulado gemido


quando Troy mergulhou a língua profundamente em sua boca em profundos
golpes longos. Era o paraíso absoluto, o dedo de Troy estava em sua bunda e
Sawyer queria senti-lo dentro dele. Ele sentiu a mão de Troy no cós da calça
jeans e Sawyer ajudou a tirá-los. Ele sentou-se nu, no colo de Troy, com as
pernas enroladas em torno da cintura de seu amante, com as mãos através do
cabelo de Troy. Suas bocas estavam semi abertas enquanto eles lambiam e
sugavam a língua um do outro. O pau dolorido de Sawyer implorava para ser
tocado. Sua bunda implorou pelo cumprimento, embora, Deus sabe que ele nunca
tinha tido nada além da ponta do seu dedo indicador. Ele tinha certeza que o
pênis de Troy era muito maior do que isso. —Faça amor comigo Troy.

Troy parou e olhou nos olhos de Sawyer. Assim muito havia para ler. A
luxúria e o desejo de Sawyer era evidente, mas havia também uma pitada de
medo. Troy não estava exatamente sóbrio e ele queria estar lúcido, quando ele
finalmente fizesse amor com Sawyer. —Eu vou, mas não esta noite.— Troy mudou
Sawyer em suas mãos e joelhos e sentou-se atrás dele. Ele afastou as nádegas
de Sawyer e observou o piscante buraco de Sawyer olhando para ele. —Eu quero
ouvi-lo.— Troy inclinou-se e deu uma longa lambida nas bolas de Sawyer.

—Ohhh Porra! Jesus, logo você vai ter um lobo em seu colo. —Sawyer
assobiou através de seus dentes quando Troy lambeu seu buraco, fazendo
cócegas em torno dos lados.

A língua de Troy era um turbilhão de prazer e ia a todos os lugares. Ele


dava pequenas mordidas em torno da pele sensível, com a língua entrando e
saindo. Os polegares abrindo a bunda de Sawyer e Deus o ajudasse, ele queria
gritar e esfregar seu pau sobre o cobertor para conseguir algum tipo de atrito em
seu pau vermelho e irritado.

—Foda-se, sim, eu quero ouvir você querido. Goze e rosne para mim. —
Troy enfiou o dedo na bunda de Sawyer e empurrou o anel de músculos, sentindo
o polegar ser engolido pelo esfíncter de Sawyer. —Foda-se, tão apertado bebê.
Você é tão apertado. —Apertando Sawyer e o abrindo, Troy espetou sua língua
dentro de novo e mexeu. Sawyer pulou e Troy fez de novo.

—Troy—. Sawyer podia sentir seu pau com pré-sêmen enquanto Troy
continuou a tocar levemente o seu buraco, em seguida, mergulhando dentro —Oh
Deus —. Sawyer fechou os olhos e sentiu um dedo deslizando em sua bunda
apertando ao redor da intrusão. —Oh, oh,— Sawyer apertou e sentiu o slide no
dedo, fazendo cócegas em sua espinha.

—Como é isso, querido?— Troy adicionou outro dedo molhado em sua boca
e empurrou-o ao lado do primeiro.

O buraco de Sawyer engoliu-o e Troy sentiu seu pênis vazando gotas de


pré-sêmen na cama. — Deus querido, tão quente e apertado. —Troy cobriu o
corpo de Sawyer e pegou seu pênis enquanto seus dedos continuaram a
mergulhar na bunda dele. —Diga-me como se sente.

—Ungh.— Sawyer queria chorar. Troy estava finalmente bombeando seu


pênis em golpes lentos, com os dedos ásperos deslizando ao redor da borda
sensível, fazendo-o estremecer todo. Ele moveu-se com os dedos de Troy,
apoiando sua bunda para cima e enviando ainda mais no seu túnel. Ele nunca
tinha tido algo tão longe em seu rabo e seu pau estava gritando por gozo. —Troy,
eu não posso segurar. — a mão de Troy torceu no alto da cabeça de seu pênis e o
pau de Sawyer virou nas mãos de Troy. A garganta de Sawyer restringiu e um
forte rosnado ressoou pela sala.

—Oh merda, isso é quente.— Troy manteve seus dedos dentro do buraco
quente e úmido de Sawyer enquanto ele se arrastou colocando o pau de Sawyer
em sua boca. Mantendo os dois dedos confortavelmente em segurança na bunda
de Sawyer, Troy o alargou enquanto chupava o pau de Sawyer em sua garganta
em um fluido movimento. Troy ouviu o gemido alto acima dele de Sawyer e
chupou com mais força, sua língua tocando ao longo da raiz do pau de Sawyer,
deslizando para cima enquanto ele aspirava Sawyer para o fundo da sua garganta
uma e outra vez.

—Oh Deus, oh Deus, oh Deus!— Os olhos de Sawyer ficaram


monocromáticos e as presas explodiram de suas gengivas. Seu corpo estremeceu
quando suas bolas esvaziaram duro e rápido na boca de Troy. Sawyer gritou
quando seu corpo continuou gozando, ele não poderia parar mesmo se quisesse.

Jatos de esperma bateram na boca, testa e cabelo de Troy enquanto


Sawyer continuou gozando. O suor escorria de todas as partes e o corpo de
Sawyer estremeceu, e durante todo o tempo, Troy esteve com os dedos em sua
bunda, a provocá-lo. —Troy. Oh Deus, por favor.

Troy lambeu a cabeça ainda inchada do pau de Sawyer e tirou os dedos


lentamente. Sawyer caiu em cima dele e Troy se levantou, enquanto empurrava
Sawyer para baixo. Troy olhou para o rosto de Sawyer e moveu o cabelo
encharcado de suor de sua testa, colocando beijos suaves em seus olhos. —Você
é lindo quando goza.— Troy viu o pequeno sorriso que tocou os lábios de Sawyer.
—Da próxima vez, eu vou fazer amor com você, Sawyer .

—Promete?— Sawyer fechou os olhos e ouviu o coração de Troy. Tudo


estava ampliado. Seu senso de olfato, visão e audição e, mais importante, a
sensação da pele quente de Troy na sua. Era como ser enrolado em um cobertor
quente ou sentado em um banho quente. Estar com Troy era simplesmente
reconfortante.

—Oh sim—, Troy puxou Sawyer e passou as mãos em sua pele perfeita. —
Eu prometo.

Não demorou muito antes de Troy ouvir a respiração de Sawyer,


sinalizando que ele tinha adormecido. Troy passou as mãos pelo aveludado cabelo
de Sawyer e beijou seus lábios suavemente. Tudo sobre Sawyer era tentador e
requintado. Era difícil acreditar que ele era um lobisomem às vezes. Ele tinha
longos e belos dedos delicados, que Troy podia imaginar desenhando os planos
para o deck.

Ele tinha um rosto que só poderia ser descrito como impressionante,


comum nariz fino, uma forte mandíbula quadrada e altos ossos da face. Mas os
olhos, os olhos haviam capturado Troy desde o primeiro momento que ele tinha
visto. Sawyer murmurou dormindo e Troy puxou-o para mais perto, sentindo
irradiar calor através de seu corpo. —Eu estou apaixonado por você.— Ele
sussurrou.
Capítulo Nove

Uma batida suave fez Sawyer piscar e abrir os olhos.

Ele estava em cima de Troy e os dois estavam cobertos de suor. Sawyer se


levantou e pegou um par de calças da cadeira no canto da sala, tentando colocá-
los enquanto ele foi atender a porta. A suave, mas insistente batida continuou e
Sawyer finalmente alcançou a porta e a abriu. Seu pai estava na varanda da
frente, segurando o chapéu na mão.

—Pai?— Sawyer moveu de lado e deixou seu pai entrar. Ele foi até a
cozinha e começou a fazer o café. —O que o traz aqui pai? Está tudo bem?

John suspirou e sentou-se sobre a mesa, girando o chapéu na mão. —Não,


não esta filho—. John virou-se na cadeira e tentou esconder a preocupação de
seu rosto. — A casa dos pais de Troy foi arrombada na noite passada. Eles
quebraram todas as janelas e escreveram pichações nas paredes. Eles também
cortaram sua cama com uma faca, junto com a maioria de suas roupas.

Sawyer ficou olhando para seu pai, com sua mandíbula entreaberta. Por
que alguém faria isso com Troy? — Você tem alguma pista? Será que eles
deixaram impressões digitais? —Sawyer sentou-se à mesa da cozinha e olhou
para o seu pai.—Você está preocupado.

John olhou para o filho. —Claro que eu estou, isso foi um ataque direto
contra Troy e você está com ele o tempo todo. E se algo acontecer com você,
Sawyer? Eu não posso perder outra pessoa na minha vida, não depois de sua
mãe... —John olhou para longe e tomou uma respiração profunda. —Eu sei que
você pode cuidar de si mesmo, por isso não salte na minha garganta.

Sawyer pegou a mão de seu pai em sua própria e sorriu.

Este era o homem que se recusou a desistir, mesmo depois que ele foi
deixado para levantar quatro meninos. Ele tinha um profundo respeito por seu
pai. O homem que nunca desistiu de nada. —Eu não vou, eu sei que você me
ama papai. Diga-me o que você sabe.

—Até agora, não muito.— John balançou a cabeça e colocou a chapéu em


cima da mesa. —As impressões digitais que tiramos do pavimento não estavam
no sistema. Eu imagino que esse cara é o mesmo que estava atrás da casa. Eu
tenho homens procurando através de tudo, e eu vou encontrar alguma coisa, eu
garanto a você isso. Esse cara não vai conseguir se safar com o que ele fez para a
casa de Bishop .

—O que aconteceu com a minha casa?—Troy olhou de Sawyer para John.

Sawyer se virou para ver Troy no corredor. Merda. —Oh Deus, eu sinto
muito. — Sawyer foi para Troy e o abraçou. —Eu deveria ter te acordado
imediatamente.

Sawyer colocou Troy sentado à mesa com seu pai, enquanto ele foi pegar
copos de café e açúcar para eles.

Troy olhou para John e viu a preocupação em seu rosto.

—O que aconteceu na minha casa, John?— Troy sentou-se e escutou


enquanto o pai de Sawyer contava a ele o que tinha acontecido na casa de seus
pais. Troy sentiu a bile subindo na garganta e sentiu uma constrição no peito. —
Quem faria uma coisa dessas? Eu quero dizer, eu não consigo pensar em ninguém
que me odeie tanto assim.

John pegou a mão de Troy e tentou o seu melhor para sorrir.

Quando algo vicioso era feito a alguém que ele gostava isso se tornava
pessoal. —Olha, eu já conversei com Sam esta manhã e ele disse que conseguiria
ajuda de um cara chamado Pruitt?

Troy acenou com a cabeça e olhou para Sawyer, que tinha acabado de
trazer seu café. Ele pegou a mão de Sawyer e beijou a palma. —Meu chefe Pruitt
é o chefe de Segurança. Tenho certeza de que, agora, ele está passando por
todos os trabalhos que eu já fiz. —Troy esfregou o rosto e olhou para Sawyer.—Eu
não deveria estar aqui, isso pode ficar ainda pior.

Sawyer balançou a cabeça. —Oh não, você não esta me deixando, e eu


não vou deixar você enfrentar isso sozinho. Você é meu companheiro Troy e é
hora de você descobrir o que isso significa. Estamos juntos nessa .

John sorriu para o filho. O amor que ele tinha por Troy estava escrito em
todo o seu rosto. —Eu liguei e pedi reforços. Eles devem estar aqui ainda hoje. —
John tomou um gole de café e lambeu os lábios em apreciação. —Caramba, você
faz um bom café garoto.

—Obrigado.— Sawyer sorriu para seu pai. —Então, eu acredito que a


matilha do Norte está descendo, quando você diz reforços. Nadine não vai ser
feliz?—Sawyer soltou uma pequena risada.

—Sim, ela vai.— John abriu um largo sorriso. —Você sabe como ela adora
cozinhar. Enquanto isso, vamos esperar os meninos terminarem de vasculhar a
casa e, em seguida, podemos começar a limpá-la. Ela vai precisar de tinta para
as paredes e novas janelas. Ah, e antes que eu esqueça, quando eu liguei para a
matilha do Norte, perguntei-lhes sobre Nick. Eles não viram Nick desde ontem. Eu
não sei o que isso significa, mas eu não senti o cheiro dele na casa de Troy. Eu,
no entanto, senti o cheiro dele em torno dela.

Sawyer sentou-se e olhou de Troy ao seu pai.

—Bem, o que isso significa, em torno dela? Ele teria que estar dentro para
fazer grafite nas paredes.

A testa de Sawyer enrugou. —Talvez ele tenha alguém o ajudando, porque


ele sabe que podemos sentir o cheiro dele.

—É uma possibilidade, mas a forma como o seu Alfa agiu, ele não acha
que Nick possa fazer algo como isso. Ele não é apenas o tipo vingativo. Além
disso, por que Nick faria isso com Troy? —John esfregou as mãos sobre o rosto. —
A menos que haja algo que eu não sei.

Troy pigarreou. —Eu acho que ele tem uma queda por Sawyer. Quando
estávamos na loja de madeira, ele teve um grande cuidado de certificar que eu
soubesse que ele poderia me dominar. Eu não sabia que ele era um lobisomem na
época, mas faz sentido agora.

—Ótimo.— John levantou-se e pegou o chapéu. —Eu vou ligar para o Alfa
da matilha do Norte mais uma vez, e lhe contar o que você me disse. —John
olhou para o filho e Troy. —Por enquanto, eu quero vocês na reserva, está claro?

—Sim pai, está—. Sawyer abraçou seu pai e o acompanhou até a porta.
Ele olhou por cima do ombro para Troy e então de volta para seu pai. —Eu acho
que nós vamos encontrar os meninos e talvez jogar uma partida de futebol ou
algo assim. Só para afastar o pensamento de Troy de sua casa um pouco. Ok?

—Sim, eu te vejo por aí depois que eu terminar.


Sawyer viu seu pai sair no jipe da polícia e virou-se para olhar para Troy.
—Coloque um jeans e um suéter, temos algumas bundas para chutar.

Os times de futebol foram compostos por Troy e Sawyer junto com Xander
e Grayson. Dois contra dois, fez o jogo bastante rápido. Sawyer pegou a bola e
jogou um espiral perfeito para Troy que pegou. Troy bateu no chão e sua
respiração o deixou em uma grande lufada quando Xander caiu em cima dele,
mas por Deus, ele ainda tinha a bola em suas mãos. Xander lutou com ele e
ambos acabaram rolando na sujeira misturada com neve. Troy, que teve a mão
superior, montou Xander, prendendo suas mãos.

Ambos ouviram os gritos e risos provenientes do resto dos caras. Troy


puxou Xander e colocou-o em um aperto estrangular amigável, enquanto fazia
cócegas nas suas costelas.

Troy ouviu o som de um caminhão se aproximando e ele Xander viraram-


se para ver um Chevy Dually parando. Três homens saltaram e Troy empurrou
Xander atrás dele.

—Posso ajudar?— Troy estreitou os olhos.

—Está tudo bem, Troy.— Sawyer sorriu, olhando para os homens.—São os


caras da matilha do Norte. Porra, isso foi rápido. —Sawyer riu. —Troy, conheça
Kellan Brady, Scott Delange e Jude Brooks, .

Troy estendeu a mão a cada um deles. —Prazer em conhecê-los ,

—Como você está Sawyer?— Kellan puxou para um abraço. —Eu sei que
Nick não está fazendo essa merda, ele não faria isso.

—Tem que ter algum outro idiota.—, Disse Jude.

Scott olhou para Troy. —Então, esse cara é o seu companheiro?

— Sim—. Sawyer pegou a mão de Troy. —Ele é.

—Ah, ele vai fazer bem. — Scott riu.

A fogueira foi acesa e as chamas lamberam nos lados. Os homens estavam


todos sentados em volta contando histórias. Troy escutou fascinado. Este era
outro mundo que ele estava se tornando parte e ele queria saber tudo o que
houvesse para saber sobre lobisomens. Sam e Dakota sentaram ao lado dele e
Troy olhou para Sam com um sorriso.

—Então você não enlouqueceu em tudo, né?— Troy levemente perfurou


Sam.
—Não, não realmente. Até o momento que Dakota mudou, eu já tinha
fortes sentimentos por 'Darren' e não podia ver minha vida sem Dakota nela. De
alguma forma, ele me fez sentir de novo e eu não ia perder isso.

—Então, Josh e Mark sabem.— Troy olhou para Sawyer.

—Eventualmente, Mateo e Riley terão que saber também.

—Você pode imaginar a reação de Riley?— Sam riu. —Ele provavelmente


vai amar tudo isso. Mais do que Mateo tem vontade.

—Eu não sei sobre isso. Mateo mudou depois de Riley em muitas
maneiras. Ele sempre tinha um senso de humor, mas Riley abriu-o. —Troy pegou
Sawyer e puxou-o para seu colo.

—Então, você confia nesses caras com o nosso segredo?— Scott arqueou
uma sobrancelha.

Troy olhou para Scott. —Nós confiamos neles com nossas vidas.

—Eu vi fotos.— Grayson sorriu. —Eu quero conhecer Mateo e Riley.

—Você vai.— Sam despenteou o cabelo de Grayson. —Você vai se graduar


em breve, já tem pensamentos de onde você quer ir?

—Oh sim!— Xander olhou para o grupo. —Dakota nos conseguiu um


estágio em alguma empresa de arquitetura em Anchorage.

—Oh ele conseguiu?— Sawyer levantou uma sobrancelha.

—Sim, eu fiz.— Dakota olhou para Sawyer. —Acho que pode ter algumas
pessoas que eles precisam conhecer. —Dakota estreitou os olhos.

—Oh—. Sawyer concordou. —Oh! Sim, eu entendo o que você quer dizer.
A prova de fogo?

—Sim—. Dakota sorriu. Ele tinha muita certeza que Jagger e Taylor eram
companheiros de Grayson e Xander. Ele só não sabia quem ia com quem.

—Quem ouviu de Preston?— Sam olhou para o grupo.

—Ele vai ficar afastado por causa de Wyatt.— Dakota suspirou. —O cara é
seis anos mais velho. Ele liga uma vez por mês para verificar Wyatt.

—Jesus—. Kellan suspirou. —Eu só quero encontrar o meu maldito


companheiro antes de morrer.

—Não me diga—. Jude sentou, jogando um pedaço de pau no fogo.

—Bem, está ficando tarde.— Sawyer deu de ombros. Troy estava duro
esfregando em sua bunda e Sawyer decidiu que era hora de entrar. Sawyer bateu
a mão de Troy longe de seu pau. —De qualquer forma, eu tenho que colocar meu
homem na cama já que suas mãos não param de vadiar.

Troy levantou uma sobrancelha. —Quem, eu?

—Sim, você.— Sawyer afastou a mão de Troy novamente. —Caras boa


noite.

Troy levantou-se e tentou consertar sua dura ereção sem ser notado.

—Sim—. Grayson levantou com Xander e se esticou.— Pessoal boa noite,


vejo vocês amanha.
Capítulo Dez

No minuto que Sawyer fechou a porta de sua casa, Troy estava sobre ele.
Suas calças voaram e passaram por cima do sofá.

Sawyer foi varrido para cima do ombro de Troy quando eles correram para
o quarto. Sawyer foi lançado em cima da cama e saltou enquanto Troy estava no
final tirando suas roupas com cuidado e com precisão. A pele de Sawyer chiou
quando a mão de Troy rastejou até sua coxa. Lábios quentes cobriram os seus e
Troy estava em cima dele, deleitando-se em seus lábios, chupando, mordendo e
mergulhando dentro, saboreando cada polegada dele.

As pernas de Sawyer balançaram quando as mãos experientes de Troy


espalharam suas pernas. Um travesseiro foi colocado sob seus quadris e, em
seguida, Troy estava acariciando seu pênis. Mãos calejadas o esfregaram forte,
apenas no caminho certo, quando a ereção de Troy cutucou suas costas. O beijo
foi tão inebriante, que Sawyer não tinha percebido Troy dentro dele, até que a
queimadura lenta se espalhou a uma taxa rápida no seu túnel. Ele fez uma
ingestão rápida de respiração e a boca de Troy estava em seu ouvido,
sussurrando palavras que o cérebro de Sawyer não pôde processar. O prazer
rolou quando o corpo de Troy começou a se mover em um ritmo lento, suas
pernas foram entrelaçadas na cintura de Troy. Ele ouviu seu próprio gemido
enquanto a boca de Troy desceu ainda mais na sua.

Sawyer colocou os seus dedos no cabelo espesso de Troy, puxando-o ainda


mais para baixo, sugando sua língua quando o beijo aumentou mais e mais
apaixonado e os impulsos se tornaram mais rápidos e mais profundos. Seus
corpos se moviam em conjunto e Sawyer segurou mais apertado, lutando contra
seu lado lupino. Sawyer gostava que o seu companheiro fosse tudo o que ele
tinha pensado que seria. Troy se afastou de sua boca e começou uma linha de
beijos molhados ao longo de seu ombro e clavícula. Sawyer gemeu e contraiu
seus quadris e Troy deslizou, enchendo-o até o cabo. Sawyer abriu os olhos para
ver Troy olhando para ele, com o amor nos olhos dele lá, para ver Sawyer.

—Troy?— Sawyer sussurrou.

—Deixe ir, seja quem você é.— Troy acariciou o rosto de Sawyer e recuou.

O choro rouco deixou seus lábios, quando Troy deslizou de volta e o lado
lupino de Sawyer foi libertado. Ele se contorcia com os dedos cavando na cama e
no colchão, enquanto Troy manteve um retardado golpe profundo. Sawyer se
tornou consciente da umidade em seu rosto e percebeu que ele estava chorando.
Os lábios de Troy beijaram suas bochechas e lamberam a umidade salgada do seu
rosto e suaves beijos foram colocados sobre seus olhos, enquanto Troy fez amor
com ele.

Os caninos de Sawyer alongaram quando a mão de Troy manteve um lento


arrasto firme em seu pau, a pressão montou em suas bolas e os olhos de Sawyer
se abriram. Seus quadris empurraram e um grito de êxtase explodiu em seu
peito, com seu pau atirando arcos de sêmen sobre o peito e a mão de Troy.
Segundos se passaram enquanto Troy bateu nele uma vez, depois duas vezes e
uma sensação aconchegante encheu seu canal em ondas.
O orgasmo de Troy foi intenso. A quantidade de liberação deu um choque
nele, quando seus quadris empurraram para Sawyer, esvaziando sua carga dentro
do homem que ele era apaixonado. Ele sabia agora que ele estava apaixonado
por Sawyer. Ele sentiu isso em cada respiração, em cada suave carícia e em cada
beijo suave e lento. Ele nunca iria quer mais ninguém além de Sawyer Quinton.
Era isso o que sentia quando estava apaixonado? Cair e não se importar, até que
sua alma estivesse nua, e uma só pessoa enchia você? Deus sabe que ele nunca
abriu seu coração para alguém antes, ele nunca poderia. Troy deitou sua cabeça
no ombro de Sawyer, tentando regular seus batimentos cardíacos. Seus braços
estavam em volta de Sawyer em um aperto de proteção. Ele morreria por este
homem. Mataria por este homem. Seu pau ainda estava envolto em sêmen
morno no traseiro apertado de Sawyer, e ele nunca queria deixá-lo. Seu dedo
varria de cima para baixo da pele macia de Sawyer e arrepios apareceram atrás
deles e Troy deu um beijo suave ao longo do pulso rápido de Sawyer.

—Você está bem?— Ele sussurrou.

Sawyer acariciou o pescoço de Troy. —Sim, eu estou tão feliz por ter
esperado por você. Isso foi incrível.

Troy ergueu a cabeça para olhar para o rosto de Sawyer. Ele sorriu e beijou
os lábios suavemente. —Estou contente porque a minha primeira vez fazendo
amor foi com você, Sawyer.
—Quer dizer que você nunca? Quero dizer... Você não é...

—Não, eu não sou virgem, mas eu nunca tinha feito amor com ninguém
Sawyer. —Troy girou o cabelo macio de Sawyer entre seus dedos. —Sexo é
apenas sexo quando você não se importa de qualquer maneira com alguém.
Quando você se entrega completamente, isso é fazer amor. —Troy sorriu para o
rosto avermelhado de Sawyer. —Eu queria te dizer...

Um barulho fez os dois se sentarem na cama.

Troy colocou um dedo sobre os lábios e fez sinal para Sawyer ficar na
cama. Ele agarrou sua calça jeans e botas e puxou sua Desert Eagle do criado-
mudo. Troy se arrastou para baixo pelo corredor e para a janela da frente. Uma
sombra atravessou a frente da casa, Troy abriu a porta e pôs-se na varanda da
frente, com a arma apontada para o intruso.

—Pare! Eu vou atirar! —Troy gritou.

Um tiro ecoou e bateu na sarjeta logo acima da cabeça de Troy. Sawyer


saltou para fora da casa em forma de lobo e Troy perdeu de agarrar o seu rabo.

—Sawyer, não!— Troy correu atrás de Sawyer e o perdeu de vista na mata.


Outro tiro foi disparado e Troy ouviu um uivo de dor. —Sawyer— Troy corria, ele
não se importava se ele estivesse na mira dos atiradores ou não. Ele tinha que
encontrar Sawyer. —Sawyer onde está você!

Lobos passaram por ele em linha correndo e Troy tentou se manter em pé.
Quatro deles decolaram para a esquerda e mais três correram para frente. Troy
seguiu os três. Ele ouviu o que parecia um lamentar e correu para a clareira. Os
três lobos estavam empinando em torno de Sawyer, que estava na terra,
cuidando de um ferimento à bala.
—Sawyer— Troy correu para ele e se ajoelhou em frente a ele.—Oh Deus,
não, por favor... — Troy se inclinou sobre Sawyer e passou os braços ao redor
dele. As lágrimas escorriam e Troy não se importava. Ele não podia perder
Sawyer, nem agora nem nunca. —Bebê, por favor... —Troy soluçou. Um barulho
veio da extrema esquerda e Troy tentou olhar através das árvores. Ele se
levantou em suas trêmulas pernas. —Eu vou matar você! Você está me ouvindo?

Os três lobos que cercavam Sawyer deslocaram e Troy olhou para John,
Dakota e Grayson. Cada um deles curvou-se para ajudar Sawyer. Sawyer voltou
para sua forma humana e Troy inclinou-se, passando a mão sobre o sangue de
Sawyer que manchava sua pele. A luz da lua apareceu através das árvores e Troy
olhou para o buraco de bala no peito de Sawyer. Ele começou a pulsar, em
seguida, a bala saiu e a ferida se fechou.

Troy passou a mão sobre a pele. —O que...?

— Benefícios —, Sawyer tossiu e olhou para Troy. — De ser um lobo.

Troy pegou Sawyer e segurou-o com força. Sawyer passou os braços em


torno dele e Troy o puxou para mais perto, sentando ele em seu colo. —Eu pensei
que...Oh Jesus. Sawyer, eu não posso perder você.

Josh viu quando os restos dos lobos trotavam de volta a eles. Xander
passou e olhou para Sawyer.

—Você está bem cara? Nós perseguimos o cara, mas ele tinha um carro
esperando. —Xander ajoelhou-se e colocou a mão no ombro de Sawyer. —Seu
merdinha louco.

John olhou para o céu. —É melhor a gente dar uma olhada ao redor. Ver se
nada foi mexido. Troy, leve Sawyer de volta para casa, vamos assumir por esta
noite. Kellan e Jude vai puxar o dever de guarda. Xander pega a bala com
cuidado. Vou fazer um exame balístico sobre ela. —John olhou para o grupo de
homens. —Tentem dormir um pouco.

Troy pegou Sawyer e levou-o de volta para casa. Uma vez lá dentro, ele
verificou todas as portas e janelas, e levou Sawyer até o banheiro, ligando o
chuveiro.

Troy despiu-se e entrou com Sawyer, ensaboando-o e lavando o sangue de


seu cabelo e corpo. A adrenalina foi lentamente saindo dele e Troy sentiu-se mal.
Ele encostou-se em Sawyer e respirou fundo.—Nunca me deixe. — Ele sussurrou.

Sawyer passou os braços em torno de Troy e puxou o seu rosto. —Nunca


mais.

Eles se beijaram sob o jato de água quente, ambos não querendo que o
beijo parasse. Mãos acariciavam a pele macia e suaves gemidos encheram o
pequeno banheiro. A água corrente ficou fria, e Troy desligou e envolveu Sawyer
em uma toalha grande e levou-o para a cama. Eles ficaram lado a lado, apenas
olhando um para o outro, com os dedos arrastando nas mandíbulas, queixos e
lábios.

—Sawyer?— Troy viu os olhos de Sawyer se agitarem.

—Sim...

—Eu te amo.

—Eu também te amo.

O sono finalmente chegou, e Troy o acolheu satisfeito.


Sol encheu o quarto e os olhos de Troy abriram para ver Sawyer aninhado
contra ele. Seus braços se apertaram ao redor e ele beijou a testa de Sawyer. Um
suspiro suave escapou dos lábios de Sawyer e Troy inclinou sua boca sobre a
dele.

Seus lábios se separaram e suas línguas se encontraram, afundando a


língua de Troy na deliciosa boca de Sawyer. Eles quebraram o beijo e Troy alisou o
cabelo do Sawyer de volta. Seus olhos pararam sobre o peito bronzeado,
lembrando-o de que tinha uma bala lá na noite passada. Ele beijou a pele macia
de Sawyer e correu o nariz ao redor do mamilo ereto.

—Bom dia.— Troy suspirou, com os lábios roçando o mamilo de Sawyer.

—Hum ...— Sawyer arqueou as costas quando a mão de Troy caíram para
sua cintura.

Troy olhou para o rosto pacífico de Sawyer. —Você pode ser morto?

Sawyer abriu os olhos. —Sim, mas é extremamente difícil —. Sawyer


inclinou a cabeça. —É também um segredo que passa apenas por meio da
matilha.

—Eu não quero saber de qualquer maneira.— Troy balançou a cabeça.—


Você fica aqui, eu vou fazer alguns telefonemas e o café da manhã. —Troy beijou
o nariz de Sawyer. Levantou-se da cama e agarrou suas calças, olhando o lindo
homem nu no leito ao mesmo tempo. Fazendo o seu caminho para a cozinha,
Troy começou o café manhã. Ele pegou o celular e saiu na varanda da frente,
ligando para James.

O telefone foi atendido no segundo toque. —Pruitt.

—James, é Troy.

—E aí, como você esta?

—Sawyer e eu levamos tiros na noite passada. Eu preciso saber se você


conseguiu qualquer coisa.

—Jesus!— James gritou ao telefone. —Por que você não ligou mais cedo,
eu poderia ter enviado ajuda.

—James—, Troy suspirou. —Era tarde da noite. Olha, por favor, me diga
que você encontrou alguma coisa.

—Ainda não, nenhum de seus alvos tem família que possa vinga-los. A
Intel não está encontrando uma merda.

—Coloque Ripley nisso. — Troy passou a mão pelo seu indisciplinado


cabelo.

—Keegan? Por quê? —James sentou-se e olhou para o tempo. Keegan


Ripley seria um agente agora.

—Por que o homem é um gênio é por isso— Troy olhou para a reserva. —
Ele sabe fazer sua merda.

—Tudo bem, você precisa de alguma coisa nesse meio tempo?


—Sim, o nome da pessoa que está fazendo isso, para que eu possa colocá-
lo a sete palmos. —Troy olhou de volta para a casa, perguntando se Sawyer tinha
ficado na cama, ou estava saindo para investigar.

—Eu vou ficar na mesma Troy, fique alerta. — James desligou o telefone e
levantou-se. Ele saiu de seu escritório e tomou o elevador até um andar. Andando
pelo corredor, ele correu para os agentes apenas entrando para o dia. Keegan
Ripley sempre chegava mais cedo. Seu trabalho como vigilância tinha ele em
longas horas da noite, com seu parceiro Devin Lyons. James bateu na porta de
Ripley e ouviu 'entre'.

James entrou no escritório e Keegan olhou para cima, sorrindo.

— Ei, James.

O sorriso de Keegan era contagiante, com seus cabelos pretos e os olhos


verde-cinza hipnotizantes. —Bom dia. Eu tive uma chamada de Troy, parece que
alguém esteve atirando contra ele e seu namorado na noite passada.

Keegan franziu a testa. —Alguma pista?

—É por isso que estou aqui, Troy pediu por você.

—Sim?— Keegan corou.

—Sim.— James sorriu. —Então, o que você pode fazer que os outros não
podem?

—Você tem uma caneta e um bloco de papel?— Keegan piscou e pegou


seu telefone, discando alguns números.

—Aqui é o agente Ripley. Envie alguns homens para o apartamento de Troy


Bishop em Nova York. Fale com todos os vizinhos e tenha o gerente me enviando
qualquer imagens de câmera do prédio e todos os edifícios circundantes. Deem-
me os nomes de todos os ocupantes dos edifícios, assim como o seus empregos e
descrições. Então me obtenha a lista de passageiros que está deixando
Laguardia6 e JFK para Seattle e referência cruzada com aqueles nomes para os
nomes dos edifícios. Se encontrar alguma coisa me ligue. — Keegan desligou e
olhou para James. —Eu vou pegar informações de Sawyer e ver se alguma coisa
estranha chama minha atenção.

— Obrigado Keegan. — James sorriu.

—É por isso que eu recebo as grandes quantias —. Keegan piscou.

—Sim, eu ouvi que eles querem transferi-lo junto com Lyons para DC por
algumas semanas. —James se sentou na beirada da mesa.

—Sim, mas não se preocupe, eu sempre vou manter contato.

Keegan sorriu maliciosamente.

—Ora, Keegan Ripley! − James riu. —Você está flertando comigo?

—Oh acalme-se, eu sei que seu coração pertence a um determinado alto


funcionário. —Keegan sorriu maliciosamente.

James corou e levantou-se. —Então, se você ouvir alguma coisa?

—Ligar pra você imediatamente.— Keegan sorriu e levantou-se estendendo


a mão. —Não seja um estranho7.

—Nem você.

6 La Guardia e JFK são aeroportos da cidade de Nova York.

7 Expressão volte mais vezes, sinta-se a vontade. Uma expressão de despedida.


Capítulo Onze

Troy sentou no deck, com vista para o oceano, vendo o pôr do sol. John e
seus filhos, juntamente com Sam, Dakota, Kellan, Scott e Jude estavam fazendo
uma verificação do perímetro.

Desde o tiroteio duas noites atrás, Troy estava preocupado sobre algo
acontecendo com Sawyer. Ele não iria sobreviver se algo acontecesse com ele, ele
já tinha perdido muito de sua vida. Com o trabalho que ele fazia, provavelmente
parecia irônico para a maioria das pessoas que ele fosse um assassino. Troy
decidiu olhar de uma maneira diferente. Os homens que ele matou eram os
assassinos, ou como Troy os chamou, destruidores de sonhos.

Quando ele estava fazendo segurança para as crianças resgatadas de


pedófilos ou anéis pornográficos, o seu coração ficava pesado por pensar que eles
nunca mais seriam os mesmos. De todas as coisas terríveis que ele testemunhou
em seu trabalho, o pior era estar testemunhando crianças serem abusadas. Troy
ouviu um bufo macio e virou para ver Wyatt abanando o rabo para ele. Ele sorriu
e pegou o filhote, embalando-o em seus braços.

—Você vai parecer como o seu irmão, você sabe disso? —Troy beijou a
cabeça de Wyatt entre as orelhas.

Wyatt apoiou a cabeça no bíceps de Troy e ofegou.


A porta se abriu e Sawyer saiu no convés, colocando uma cerveja gelada
em cima da mesa para Troy.

—Eu vejo que o mordedor de tornozelo te encontrou.— Sawyer riu do


rosnado de protesto de seu irmãozinho.

—Nunca deixa de me surpreender que esse carinha seja um ser humano


—. Troy pegou Wyatt e olhou em seus olhos. Ele ganhou uma lambida no rosto e
sorriu, segurando Wyatt sobre seu ombro. —Ele é como um bebê.— Troy riu.

Sawyer sorriu enquanto seu irmão mais novo grunhiu de brincadeira sobre
o ombro de Troy. —Eu gostaria de ter filhos um dia, mas eu sei que eles vão ser
lobisomens. Eu não sei se isso é justo para eles, ser confrontados com isso.

—Você está chateado com isso? Além do fato de que isso é assustador,
você está bem em ser um lobisomem? —Troy pegou a mão de Sawyer.

—Bem, agora que eu encontrei meu companheiro, as coisas estão


definitivamente mudando para mim. —Sawyer sorriu e se inclinou mais, beijando
os lábios de Troy. —Eu sempre fui orgulhoso dele antes, é quem eu sou.

—Bem, então o nosso filho vai ser feliz com isso também.— Troy esperou
que a informação afundasse e riu quando Wyatt se inclinou para trás, olhando em
seus olhos. —Oh, o irmão bebê pegou isso, hein?

—Você... Você quer ter filhos? Comigo? —Sawyer jurou que estava ouvindo
coisas.

—Eu quero ter certeza de que está tudo bem com o meu trabalho, Sawyer.
Eu fico muito tempo fora e às vezes são por semanas. Eu quero que você saiba
no que você está se metendo, mas sim —.Troy acariciou o rosto de Sawyer. —Eu
quero ter crianças com você. Eu quero tudo isso.
—Tudo?—A boca de Sawyer caiu aberta. —Tudo quanto em...?

—O casamento, Sawyer. — Troy se inclinou mais perto, olhando nos olhos


de Sawyer. —Eu quero me casar com você e ter filhos.

Wyatt ficou louco, balançando em seus braços e Troy colocou-o no convés.


Wyatt voltou para forma humana e olhou para Troy.

—Você quer ter filhos com Sawyer?— Wyatt inclinou sua cabeça.

—Sim, eu quero ter bebês com Sawyer.— Troy sorriu e puxou Sawyer em
seu colo.

Ambos ouviram o som de um carro e Sawyer olhou para Troy.

—Estamos esperando companhia?— Sawyer se levantou.

Troy deu um tapa no bumbum nu de Wyatt e levou-o para a casa,


depositando-o em sua cama. — Fique ou encontre algumas roupas, homenzinho.
—Troy despenteou o cabelo dele.

Troy abriu a porta da frente e vi um Land Rover estacionando ao lado de


seu caminhão e Troy sorriu quando Mateo e Josh desceram.

—Bem, puta merda!— Troy sorriu e abriu os braços.—O que diabos vocês
estão fazendo aqui?

Josh foi abordado por Troy, colocando-o em um bloqueio de cabeça e


dando-lhe um golpe. —O quê? Keegan o chamou? Estamos aqui para apoiá-lo
meu amigo.

— Vocês devem ter perdido suas mentes.— Troy revirou os olhos.

Mateo colocou os braços para fora. —Onde está o meu amor?


Troy sorriu e fingiu tirar o pau para fora.

—Bem aqui, bebê.

—Merda, elas estão maiores.— Mateo riu alto e agarrou Troy. —É bom vê-
lo.

—Onde estão Riley e Mark?— Troy olhou para a Land Rover.

— Em um motel em Forks. Josh e eu o queríamos longe de perigo. Nós


não queríamos que eles viessem juntos, mas você conhece Riley. —Mateo
suspirou.

Troy percebeu que Sawyer ainda estava na porta da frente e sorriu,


esticando a mão para ele. —Vem cá, bebê. —Troy pegou a mão de Sawyer na sua
e colocou um braço em torno da cintura de seu companheiro. —Gente, esse é o
meu namorado Sawyer. Sawyer, estes são Mateo Esposito e Josh Montgomery. —

—É um prazer conhecê-los. — Sawyer balançou ambas as mãos. —Eu ouvi


muito sobre vocês.

—É tudo mentira.— Josh sorriu. —A menos que ele tenha falado sobre
quão sexies e bons nós somos. Então é tudo verdade.

—Bem—, Mateo cruzou os braços. —Parece que somos todos gay. Eu não
vi essa.

—Falando de não ver as coisas por vir.— Troy viu Sam caminhando até eles
com Dakota. Eles estavam na forma de lobo. —Nós meio que temos alguma coisa
para lhe mostrar, Mateo.

—Oh, eu não posso esperar.— Josh riu.

Mateo arqueou uma sobrancelha. —Nunca é uma coisa boa quando você
faz isso, Josh.

—Apenas... Hum,— Troy olhou em volta. — Vamos entrar— Troy gesticulou


para a casa de Sawyer.

Assim que Mateo estava sentado, Troy entregou-lhe uma cerveja, então
deixou Sam e Dakota entrarem e Sawyer foi buscar um roupão para Sam quando
ele completasse a mudança. Troy assistiu o rosto de Mateo quando os dois lobos
sentaram-se em frente à mesa de café e esperou. Mateo tomou um gole de
cerveja e olhou para os lobos.

—Ok, por que há lobos em casa?— Mateo olhou para o maior lobo preto
com olhos castanhos.

—Esse é Sam—. Josh sentou-se e cruzou os braços.

Mateo olhou para Josh. —Explique.

Sawyer voltou com o roupão e entregou para Troy. Seus olhos corriam ao
redor da sala, nervoso. —Você tem certeza?

Troy acenou com a cabeça e olhou para Sam. —Faça a sua coisa .

Mateo viu quando o lobo negro de olhos castanhos começou a tremer, e


segundos depois Sam levantou-se e Troy entregou-lhe um roupão para se cobrir.
A boca de Mateo estava aberta. Ele piscou, lambeu os lábios, em seguida, piscou
novamente. —Isso—Mateo sorriu. —É legal pra caralho. Riley vai à merda em
suas calças.

Josh ergueu as mãos no ar. —Por que não estou surpreso?

Troy sorriu. —Eu sabia que você ia ser legal sobre isso.

Mateo levantou-se e olhou para Sam. —Há uma história


—E eu vou contar a você. Vamos esperar meu noivo mudar, vamos? —Sam
acenou para Dakota ainda na forma de lobo no chão.

Mateo olhou para o lobo negro com olhos cinzentos. —Nenhuma merda? —

—Não me diga—. Sam riu.

O grupo todo foi para Nadine e Joe jantar e Sam encheu Mateo com a
história de Dakota e de si mesmo. A conversa era alta e a cerveja fluía, com
todos os homens comparando histórias. Nadine estava feliz por ter tantas pessoas
para cozinhar, e Joe e John estavam felizes por ter de volta Mateo e Josh. Em vez
de sentar fora na fogueira, eles se sentaram em torno da sala e falaram sobre a
ameaça que ainda existia. Mateo e Josh foram apresentados para Scott, Kellan e
Jude e os três se deram bem imediatamente. Wyatt percorreu a sala de estar e
sentou-se aos pés de Mateo, abanando o rabo.

—E quem é este?— Mateo afagou a cabeça do lobo.

—Esse é o meu irmãozinho—. Sawyer riu. —Wyatt, esse é Mateo. Você


acha que talvez você possa mudar e dizer Olá?

John pegou seu filho mais novo pela cauda, arrastando-o e levantando.
—Você deveria estar na cama de qualquer jeito.— John abraçou o filho
apertado.

—Então, vocês todos são lobisomens.— Mateo olhou para Sawyer e seus
irmãos.

—Sim, nascidos assim. — Sawyer sorriu. —Eu tenho que dizer, Troy não foi
tão calmo como você.

—Oh, não é mesmo?— Mateo sorriu.

—Tudo bem, isso não é justo!— Troy cruzou os braços.

O celular de Troy tocou, interrompendo seu argumento e ele atendeu o


telefone. —Bishop.

—Troy, graças a Deus.— Keegan exalou alto. — É o policial Rick Henley,


Troy. A bala que John Quinton recuperou e enviou para nós combinava com a sua
arma de serviço. Nós também sabemos que ele estava no voo para Seattle um
dia depois que você saiu .

A casa tremeu quando uma explosão disparou. A sala inteira ficou de pé e


Troy olhou para todos eles enquanto ele falava ao telefone. —Obrigado Keegan,
ele está aqui.— Troy desligou o telefone e olhou para Mateo e Josh. —É o meu ex-
namorado e ele é um policial.

Mateo olhou para Josh e agarrou sua camisa. —Precisamos de nossas


armas agora.

—Todo mundo espalhado por pares!— John gritou.

—Nadine, vá para cova com Wyatt, agora. — Joe olhou para a esposa. —
Não saia até que eu volte para você.
—Chame o Joe.— John saiu correndo pela porta da frente depois de seus
filhos.

Troy saiu correndo pela porta dos fundos da casa de Nadine e Joe. Um
olhar através da reserva e ele sabia que a casa de seus pais era o lugar de onde a
explosão tinha vindo. A casa era uma grande bola de chamas. —Filho da puta!—
Troy correu quando os lobos espalharam-se, procurando o intruso.

—Troy— Sawyer gritou. —Espere! Não vá atrás dele sem proteção! —


Sawyer viu seu irmão correndo para acompanhar Troy.

O incêndio estava fora de controle. A casa dos pais de Troy estava caindo
em chamas, literalmente. A fumaça grossa e preta encheu o ar da noite,
tornando-se quase impossível respirar. Sawyer correu em direção à casa dos pais
de Troy. Ele parou de correr no meio do caminho e sentiu o cheiro do ar. Junto
com o cheiro de fumaça, ele cheirava Nick e outro perfume. Sawyer seguiu o
cheiro de Nick e viu o que parecia ser um corpo ao lado de sua casa. Ele correu e
se ajoelhou ao lado de Nick, seu pulso ainda era forte.

—Nick!— Sawyer pegou-o em seus braços.

Nick abriu os olhos e olhou para Sawyer, a fuligem cobria o seu rosto. —
Ele está aqui, eu tentei te avisar. Ele me bateu na cabeça...

—Onde ele está Nick?— Sawyer pegou Nick e se levantou e o sentou nos
degraus da frente de sua casa.

—Eu não sei. Eu tenho acompanhado ele de perto, vendo o que ele tem
feito. Ele me pegou o seguindo. —Nick enxugou o rosto. —Ele está aqui e disse
algo sobre Troy. Que ele ia lhe mostrar o que era dor.

Os olhos de Sawyer procuraram ao redor. —Onde você o viu ir, Nick?


—Pela fogueira. Dê-me um segundo e eu vou mudar, nós podemos
encontrá-lo juntos.

Sawyer não ouviu nada, a não ser a palavra Troy e dor.

Ele se mexeu e saiu correndo

Capítulo Doze

Troy deslizou pelo barranco atrás de sua casa e deu de cara com Rick, o
olhar no rosto dele era pura raiva. Seus olhos estavam selvagens e sua mão
tremia, segurando a arma. —Por quê? Por que você fez isso, Rick? —Troy gritou.

—Por quê?— Rick riu. —Eu implorei por uma segundo chance! Eu amei
você, e então eu te encontrei aqui, com um cara, porra!

—Você me ama?— Troy lutou contra uma risada. —Você me enganou isso
não é amor Rick. Isto é obsessão, você precisa de ajuda. Você incendiou minha
casa!

—Você não vai precisar mais dela.— Rick zombou.

—Você nunca me amou.— Troy olhou para Rick. Foi triste, ele nunca tinha
conhecido o amor antes de Sawyer e agora ele sabia o quão poderoso ele era. —
Você não trai alguém que você ama Rick.

—Eu estou terminado, acabado.— Rick riu. —Eles me suspenderam, com


uma pendência de uma avaliação psicológica. Você pode acreditar nessa merda?
Minha carreira acabou. Eu não tenho nada. —Rick levantou a arma.

—Será que isso vai fazer você se sentir melhor?— Os olhos de Troy
procuraram atrás de Rick por reforços. Ele amaldiçoou-se mentalmente, ele tinha
corrido sem sua arma.

—Oh sim—. Rick sorriu.

A fumaça ainda estava ondulando da casa dos pais de Troy e as chamas


estavam lambendo o céu. Sawyer levantou o nariz e o cheiro do homem que ele
tinha cheirado antes veio. Sawyer correu pela floresta, seguindo o cheiro. Ele
ficou mais forte e, em seguida, mudou de volta para a casa. A mente de Sawyer
não parava de correr, Troy estava em perigo. Seu companheiro estava em perigo
e ele tinha que encontrá-lo.

Ele soltou um uivo alto, alertando sua família e manteve seu nariz no
chão, correndo tão rápido quanto suas pernas o levariam.

Mais adiante, ele podia ver Troy, suas mãos estavam no ar e um homem
estava com uma arma apontada para ele. Sawyer cavou seus calcanhares e
correu, ele soltou um grunhido alto e voou para os braços de Troy, seu corpo
cobrindo seu companheiro.
Um forte tiro saiu e para o horror de Sawyer, Troy girou em torno deles,
recebendo o tiro que Sawyer deveria ter tomado. Seu corpo gritava quando Troy
caiu, levando a forma de lobo de Sawyer com ele. Sawyer se moveu debaixo de
Troy e arreganhou os dentes para o homem ainda segurando a arma. Outro tiro
saiu e Sawyer fechou os olhos, esperando a dor que nunca veio. O homem caiu
de cara no chão e Sawyer viu Mateo com sua arma, Josh ao lado dele. John
correu para fora da floresta, com sua própria arma na mão e viu Troy no chão,
sangrando.

—Ajuda Troy, Sawyer!— John chutou a arma do homem pra longe e correu
para Troy. —Oh Deus, ele está sangrando muito.

Mateo e Josh correram para onde Troy estava no chão. Mateo ajoelhou-se
ao lado de seu amigo e pegou sua mão.

—Oh não, Bishop, — Mateo balançou a cabeça. —Não é a sua hora.

Troy tossiu e cuspiu. A dor nas costas espalhava por todo o seu corpo,
seus dedos ficaram dormentes bem como os dedos dos pés. Troy tentou sorrir,
quando o nariz de Sawyer se aninhou no seu rosto. Ele esfregou o focinho de
Sawyer e sorriu. —Eu amo você. Você sabe disso, não é? Eu quero que você me
mude Sawyer. Você sabe que tem que fazer, e está tudo bem. —Troy agarrou a
pele de Sawyer na nuca de seu pescoço.

Sawyer gemia e lambeu o rosto de Troy, sua mandíbula foi presa no


pescoço de Troy enquanto ele fechou os olhos, mordendo no pescoço de Troy.

John viu Dakota e Sam correndo em direção a eles e ele acenou.

—Ele vai precisar de todos vocês! Apressem-se! —John estava para trás e
viu quando Dakota, Sam e Sawyer morderam as principais artérias de Troy.
Sawyer voltou para sua forma humana depois que ele tinha mordido cada veia
que ele poderia pensar. Ele debruçou-se sobre Troy e segurou seu rosto.

—Por favor, viva bebê, por favor!— Sawyer olhou nos olhos de Troy.

—Sawyer... — Troy resmungou. —O que está acontecendo?

Dor quente viajou por seus braços e por suas pernas e seu corpo ficou em
chamas. Ele estava suando em bicas.

Sam passou e ficou para trás, sacudindo a cabeça. – A mudança começou.

O empurrão violento do corpo de Troy deixou Sawyer chorando de joelhos


ao lado dele. Sua pele ondulada e os músculos esticavam. Suor encharcava cada
parte do corpo de Troy enquanto a mudança ocorria lentamente. O rugido de dor
de Troy ecoou pela floresta.

—Deus, eu sinto muito.— Sawyer sussurrou enquanto o corpo de Troy


tremia e empurrava.

—Oh merda, merda, merda!— Troy gritou. Sua mão flexionou e Troy ficou
em suas mãos e joelhos. Suas costas arquearam em um ângulo impossível e suas
pernas dobraram para cima.

Troy soltou um grito de dor, quando seus braços dobraram ao meio e


garras se estenderam de seus dedos. Sua mandíbula se projetou e seu nariz se
alongou.

Sawyer se afastou e segurou sua mão sobre a boca, quando os gritos de


dor quebraram seu coração. —Oh Deus, o que podemos fazer? —Sawyer sentiu
uma mão na sua e Dakota o segurou apertado.

Troy se torcia e se contorcia no chão. Sua coluna estalou e ele caiu para
frente na neve. Ele estava lá ofegante e percebeu que sua visão estava em preto
e branco. Ele podia ver tudo, como se uma luz estivesse acesa na floresta.

Sons o cercaram e ele ouviu Sawyer soluçando. Ele gemia e sentiu uma

mão quente deslizando através de seu pelo. Pelo? Oh Deus, eu sou um lobo.

—Sim, você é bebê.— Sawyer inclinou-se à frente dele e passou a mão


sobre o focinho de Troy, puxando o rosto para o seu próprio. —Você é lindo, Troy.

Troy tentou ficar quieto sobre quatro patas. O suave som de riso encontrou

seus ouvidos e ele olhou para a fonte. Sam estava rindo. Não é engraçado, cabeça de

pau. Troy ficou surpreso quando Sam olhou diretamente para ele.

—Ei, eu tive de suportar a mesma merda, Troy. Aguente isso—. Sam


cruzou os braços. —Eu posso ouvir tudo o que você esta pensando também.
Basta lembrar que você pediu por isso .

Mateo e Josh estavam sorrindo, quando seu amigo tentou se levantar em


suas novas pernas.

—Isso é tão estranho.— Josh inclinou a cabeça, observando Troy.

As luzes vermelhas e azuis da polícia da cidade local iluminaram os


caminhões da reserva e o incêndio estava chegando na frente da casa de Troy.
Bombeiros corriam para trás e para frente, gritando ordens. John olhou para os
homens montados e em seguida, em Troy.

—Leve-o de volta para casa. Eu vou lidar com a polícia.

John inclinou-se e sorriu para Troy. —Bem-vindo ao grupo.

Sawyer, Sam, Dakota, Josh e Mateo tomaram o longo caminho pela


floresta. Eles correram para Nick e agarraram-no, esgueirando-se de volta para a
casa de Sawyer com Troy. Sam colocou Troy no chão e se levantou.

—Nós vamos deixar vocês em paz—. Sam abraçou Sawyer. —Você fez a
coisa certa.— Sam acenou para Mateo, Nick e Josh. —Vamos lá, vocês podem
ficar na nossa casa.

Sawyer se sentou com Troy e viu os outros quatro saírem, fechando a


porta atrás deles. Troy ainda estava em forma de lobo e respirando pesadamente
de sua mudança. Sawyer passou a mão no pelo macio na nuca de Troy.

—Você está lindo, querido. Por que diabos você fez isso? Você sabia que eu
poderia levar um tiro e sobreviver. —Sawyer suspirou. A forma de lobo de Troy
estremeceu debaixo da sua mão e Sawyer olhou para os seus olhos. —Uh oh, eu
ouvi isso. Você vai virar todo alfa macho dominador em mim. Hum ... Você pode
se levantar? Precisamos ir para o quarto.

Sawyer se levantou e andou para trás em direção ao quarto, balançando


seu pau. —Vamos lá...

Sawyer continuou a andar para trás enquanto assistia Troy. Ele finalmente
se levantou do chão e seguiu Sawyer ao quarto. Sawyer deitou-se na cama e
pegou a vaselina, e ele generosamente cobriu o seu vinco bem esticou dois dedos
e os empurrou para dentro de si. Ele tinha notado que Troy parecia estar tendo
problemas para mudar de volta para sua forma humana e fez o possível para
incentivá-lo. De uma maneira impertinente.

—Oh sim, bebê.— Sawyer gemeu e deixou a cabeça cair para trás sobre o
travesseiro quando ele empurrou dois dedos em seu buraco.—É tão bom—.
Sawyer ouviu o rosnado baixo de Troy e continuou a dedilhar o seu próprio rabo,
fazendo barulhos sedutores.—Venha me pegar Troy, eu estou pronto para você,
bebê—. Sawyer sorriu quando a cama caiu com o peso do lobo e Sawyer recuou.
—Hum... não. Só faço amor com você como um ser humano, agora mude. —
Houve um baixo gemido e Sawyer sentou-se, ainda dedilhando sua bunda. —Você
me quer, não é?— Sawyer sorriu quando baba se reuniu com o canto da boca de
Troy. —Sim, você quer, vamos Troy. Faça amor comigo, por favor.

Maldição, oh sim... Eu quero isso.

Troy concentrou-se no pau de Sawyer e sentiu seus músculos tendo


espasmos. Seus ossos mudando, fazendo-o se queixar, e ele estava em seu lado
na cama, quando a mudança aconteceu. Ossos racharam e reajustaram entre si e
Troy fechou os olhos quando seu voltou ao seu corpo humano. Em um flash, ele
virou Sawyer sobre suas mãos e joelhos e penetrou-lhe quase viciosamente. Suas
bolas preencheram a uma taxa alarmante e ele bateu em Sawyer com estocadas
rápidas. —Deus, me desculpe. —Troy estava ofegante. —Eu não posso parar, eu
sinto muito, sinto muito...

Troy ouviu os grunhidos altos de Sawyer e ele não podia parar. Ele não
tinha controle sobre o que seu corpo estava fazendo e ele tinha uma necessidade
inata de marcar Sawyer como seu.

Ele agarrou os quadris de Sawyer com força e bateu nele uma e outra vez,
até que seus dentes alongaram e sua espinha quebrou quase na metade. Ele caiu
para frente, afundado os dentes no ombro de Sawyer e gozou.

Seus quadris empurraram e empurraram e sua liberação fluiu no túnel


quente de Sawyer, quando o cheiro de sêmen invadiu seus sentidos e ele
percebeu que Sawyer tinha gozado nos lençóis abaixo.

Troy retirou seus caninos do ombro de Sawyer e beijou a área


suavemente. —Oh Deus, eu sinto muito se eu te machuquei.—Troy sussurrou,
beijando e lambendo o ombro de Sawyer, seu pescoço e costas.

—Eu sabia o que estava por vir. — Os braços de Sawyer deram a volta e
ele caiu sobre seu estômago, puxando Troy com ele. Troy ainda estava
confortavelmente dentro de sua bunda. —Dakota me disse que logo após Sam
mudar ele o tomou lá fora, no chão

—Deve ser uma coisa de lobo.— Troy recheou Sawyer com beijos,
enquanto acariciava seu pescoço e saia do corpo de Sawyer lentamente. Ele
estava deitado de costas e inalou a nova fragrância vinda de Sawyer. —Oh Deus,
você cheira tão bem. —Troy gemeu, esfregando os olhos com as palmas das suas
mãos. Um calor lento estava viajando pelas veias de Troy e seu ritmo cardíaco
acelerou. —O que...

—Está tudo bem Troy, apenas respire. Estamos conectados agora —.

Sawyer se apoiou nos cotovelos e olhou para Troy. —Eu sinto muito, eu
entendo como Dakota se sente agora. Eu me sinto como um bastardo egoísta. —
Sawyer cobriu o rosto.

—Não faça isso—. Troy rolou para o lado e empurrou Sawyer de costas,
rastejando entre suas pernas. Ele tomou o rosto de Sawyer em suas mãos e
olhou em seus olhos. —Eu queria isso, mesmo que eu soubesse que você iria
sobreviver se fosse baleado, isso não fez diferença quando cai sobre você. Minha
mente estava gritando para eu protegê-lo, eu faria tudo de novo .

Sawyer enfiou os dedos nos cabelos de Troy e o puxou aos seus lábios. —
Eu sei que é egoísta, mas eu estou tão feliz que você está aqui comigo agora. —
Ele murmurou contra os lábios de Troy.

—Oh, você está preso a mim Sawyer Quinton—. Troy lambeu um caminho
através dos lábios de Sawyer. —Para toda a vida.

A manhã trouxe uma nova série de imagens, sons e cheiros aos sentidos
de Troy. Primeiro, ele percebeu que estava sozinho na cama. O calor do corpo de
Sawyer estava ausente, deixando-o com um sentimento de saudade. Em segundo
lugar, o cheiro da comida invadia suas narinas, que viajavam para o seu
estômago, o que ganhou um alto ruído em resposta. E em terceiro lugar, o som
de Sawyer zumbido, atravessou a casa e graças ao super canal auditivo que Troy
tinha agora, viajou direto para seu pau. Troy gemeu e agarrou um travesseiro,
cobrindo o rosto.

—Eu posso ouvir você, Troy!— Sawyer gritou da cozinha.

—Eu aposto que sim—. Troy disse abafado no travesseiro.

—Eu ouvi isso também.— Sawyer riu da cozinha.

Troy sorriu e jogou o travesseiro fora, jogando as pernas sobre o lado da


cama. Ele calmamente levantou e se encaminhou para a cozinha, nu como no dia
em que nasceu. Inclinando contra a parede, ele olhou a bunda de Sawyer
enquanto ele cozinhava o café da manhã. Mesmo envolta por cueca boxer, a
bunda de Sawyer era uma coisa de beleza. Troy queria mordê-lo, lambê-lo, e
devorá-lo. Sawyer virou-se para olhar para ele naquele momento e as bochechas
de Troy ficaram rosadas.

—O quê?— Troy se mexeu.

—Você quer devorar a minha bunda?— Sawyer riu, colocando a espátula


para baixo. —Bem Sr. Bishop, como você tem pensamentos desagradáveis. —

Troy suspirou e sorriu de forma infantil. —Eu esqueci que você pode ouvir
meus pensamentos.

—Bem agradeça a Deus que o resto da matilha se bloqueou, ou você


estaria ouvindo Xander e Grayson pensando sobre sexo a noite toda. —Sawyer
sorriu e entortou seu dedo para o homem incrivelmente nu encostado a parede
da cozinha.

—Venha aqui.

Troy mexeu-se com a precisão de um gato grande de olho em sua presa.


Em poucos segundos, Sawyer estava de quatro, espalhado sobre a mesa da sala
de jantar segurando na borda do pinho enquanto seu companheiro atacava o seu
buraco com zelo. A pressão dos dedos foi substituída pelo calor e a suavidade de
uma língua deslizando dentro e fora, lambendo em um círculo nas terminações
nervosas, fazendo Sawyer se contorcer em cima da mesa. Suas garras
estenderam e empurraram para dentro do pinho suave quando a língua de Troy
foi substituída com o pênis rígido. A pressão sobre os seus quadris aumentou
quando Troy o atacou gemendo de prazer.

Sawyer recuou e envolveu seu bíceps na parte de trás do pescoço de seu


companheiro, movendo-se para o corpo de Troy, seduzindo-o mais profundo. Seus
lábios reuniram-se em um desleixado beijo febril quando a mesa se moveu para
trás e por diante. Sawyer abriu mais as pernas, tentando convidar seu
companheiro a ir mais profundamente. Uma faísca de prazer atingiu por trás de
seus olhos e Sawyer gritou, seus dedos agarraram o pescoço de Troy quando seu
orgasmo rasgou seu corpo, enviando arcos de ejaculação sobre a mesa da sala de
jantar. Uma explosão de calor envolveu o buraco de Sawyer quando Troy gozou
com um grande estrondo. Sawyer caiu para frente da mesa e respirou enquanto
seu orgasmo fluía dele. Houve um gemido suave e Sawyer olhou para o lado,
vendo Troy em sua forma de lobo, com a cabeça abaixada.

—Ah querido, e se você ficar muito animado de novo?— Sawyer sorriu


enquanto Troy inclinou a cabeça. —Isso vai acontecer agora e depois. Você vai
ficar muito animado e mudar. —Sawyer empurrou-se fora da mesa e pegou um
par de calças nas proximidades.

Sawyer ouviu os passos que se aproximavam no cascalho do lado de fora.


—Eu acredito que nós temos companhia.

A batida na porta foi seguida segundos depois e Sawyer abriu a porta para
ver Sam, Dakota, Josh e Mateo com outros dois homens.

—Bem, eu vejo que alguém estava ocupado esta manhã.— Sam riu
suavemente para Troy em forma de lobo. —Será que estamos interrompendo?

—Não—, Sawyer abriu a porta. —Já acabamos.

—Bem, eu gostaria que você conhecesse Mark Montgomery e Riley


Esposito. —Sam acenou para os dois homens na varanda.

—Podemos entrar?

—Claro—. Sawyer colocou a mão para fora. —É bom conhecer vocês dois.

Riley sorriu e entrou na casa. Confortável foi à primeira palavra que lhe
veio à mente. —Você tem uma casa linda. Ouvi dizer que Troy é um item aqui
agora, então eu quis vir vê-lo.

—Oh, ele está ali amor.— Mateo apontou para o lobo.

—Ha, ha, muito engraçado.— Riley revirou os olhos.

Mark agachou-se e olhou para o lobo no chão. —Oh Deus, é você.— Mark
sorriu e passou a mão sobreo focinho de Troy. —Olhe para você, todo lobo. —
Mark deu uma risadinha.

Riley franziu as sobrancelhas. —Huh?

—Eu acredito que Riley precisa ver Troy.— Sam levantou uma sobrancelha.

Sawyer suspirou. —Vamos lá pessoal, ele não está acostumado à mudança


ainda. Você deve saber a dor que ele suportou Sam.

Sawyer estava no meio da sala de estar e removeu suas calças. —Eu vou
fazer isso.

—Merda, alguém me dê um dólar—. Josh riu.— O show vai começar.

Mark bateu seu marido no braço. —Pare com isso.

—Ok, não que eu seja contra a nudez... — Riley tirou o olhar do homem
nu e olhou em volta da sala de estar.

—Você tem que assistir Riley. — Mateo ficou atrás de seu marido e
envolveu seus braços ao redor dele.

Riley tentou sorrir para o rosto de Sawyer e manteve seus olhos fora do
resto do homem. Os músculos de Sawyer começaram a ondular e a boca de Riley
caiu aberta quando um grande e negro lobo de olhos verdes ficou onde Sawyer
estava. —Você... Ele é...Foda-se. —Riley sussurrou.

Mateo inclinou-se no ouvido de seu marido. —Ok, respire profundamente.


Sawyer é um lobisomem, assim como Sam, Dakota, Troy e algumas outras
pessoas na reserva. —Mateo esperou Riley falar.

—Ele... — Riley apontou para Sawyer e depois para o outro lobo. —Esse é
Troy?

—Sim, isso é Troy, seu amigo—. Mateo sorriu enquanto Troy fez o seu
caminho até eles e sentou-se aos pés de Riley.

Riley se agachou para estar no nível dos olhos e inspecionou o lobo na


frente dele. Os olhos castanhos o olharam com tristeza. —Oh Troy, — Riley
gemeu e abraçou o lobo em seu peito. —Está tudo bem, eu não acho nada ruim
eu prometo. Só estou um pouco assustado.

—Por que não os damos algumas roupas?— Dakota se dirigiu ao quarto de


Sawyer. —Podemos sair e falar sobre tudo isso.

Sawyer seguiu Dakota com Troy trotando atrás dele. Uma vez no quarto,
Dakota se agachou para o nível de Troy e olhou em seus olhos. — Isso vai ficar
melhor, a dor irá diminuir ao longo do tempo e por algum motivo estranho, você
vai ficar sexualmente excitado ainda mais. Então, nessa nota, eu vou deixar
vocês dois. —Dakota piscou e deixou o quarto, fechando a porta atrás dele
suavemente.

Sawyer se sentou na beirada da cama assistindo Troy no chão, ele agarrou


seu pênis através da cueca, fazendo tranquilos sons gemidos. —Oh bebê, foda
sim. —Sawyer virou a cabeça para trás. —Oh chupe-o... Oh Deus sim...—Sawyer
teve segundos antes da forma humana de Troy pular em cima dele, empurrando-
o de volta para a cama. —Bem Olá, sexy. —Sawyer sorriu abertamente.

—Jesus, você é incrivelmente sexy Sawyer. — Troy rosnou, lambendo o


lábio inferior de Sawyer.

—Isso foi menos doloroso?— Sawyer passou os dedos pelos cabelos de


Troy, amando a textura dele passando pelas pontas dos dedos.

—Foi na verdade.— Troy esfregou os quadris em Sawyer. —Você deve


brincar com você o tempo todo.

Sawyer riu. —Ok, mas agora temos convidados, por isso se comporte.

Troy fez beicinho. —Mas depois...?

—Ah sim, minha vez querido. — Sawyer virou Troy em suas costas e
atacou seus lábios. —É tão bom, eu adoro os seus lábios.

Sawyer mordeu o lábio inferior de Troy e chupou-o dentro

—Deus, eu adoro quando você está todo alfa. — Troy respirou entre beijos.

—Mais tarde, querido. — Sawyer retirou-se dolorosamente do corpo


quente de Troy. Ele sabia que se eles não se levantassem, logo em seguida, eles
estariam fazendo amor por horas. Eles poderiam fazer isso mais tarde.
Capítulo Treze

Riley parecia estar bem com todo a coisa de lobisomem, que por algum
motivo não surpreendeu Troy em tudo.

O homem era casado com um assassino e era feliz. Desconhecidas coisas


na vida aconteciam. Troy olhou ao redor da sala em seus amigos mais íntimos e
sabia que a vida, não importa como você olhasse para ela, era um círculo
interminável de mudanças. Ele sabia o que queria na vida e ele estava sentado
em seu colo, Sawyer Quinton. Logo a ser Sawyer Bishop, se Troy tivesse algo a
dizer. A tarde e parte da noite foi gasta com os caras, relatando antigas missões
para os seus homens, que pareciam querer mais, a cada vez que uma história
terminava. Esta era a sua família. Os únicos que sobraram para descobrir a
verdade foram James e Derek, e eles teriam que esperar. Troy foi tirado de seus
pensamentos pela voz de Josh.

—Então, quando você vai se juntar às fileiras dos homens casados, Troy?
—Josh puxou Mark perto dele.

Troy sorriu. —Eu sempre achei que Sam e eu estaríamos casados antes de
vocês dois idiotas. Eu acho que agora nós temos que alcançá-los.

Riley se aninhou em Mateo e beijou a bochecha de seu marido. —Vocês


podem se casar no Alasca? Eu ainda não estive lá.

—O casamento real será em Vancouver em primeiro lugar, em seguida, no


Alaska—. Sam olhou para Dakota. —Se isso estiver bem pra você?
—Está mais do que bem.— Dakota acariciou o rosto de Sam.—Eu não
posso esperar.

—Você vai adorar o casamento.— Mark riu. — Tenho mais poder de


empedir Josh de fazer tanta merda. — Mark soltou uma gargalhada.

—Não é engraçado, Mark.— Josh bateu a bunda de seu marido.

Mateo olhou para seus amigos. —Sempre juntos.

—Nunca distante.— Troy piscou.

À meia-noite, Troy estava na cama esperando Sawyer sair do banheiro.


Sua vida tinha mudado dramaticamente, e agora foi um caminho sem volta. Ele
tinha uma família de novo, Joe, Nadine, John e o resto dos Quinton, além de seus
irmãos de armas. A vida não podia ficar muito melhor do que isso. Sawyer entrou
no quarto nu e Troy imediatamente pensou diferente. A vida poderia ficar melhor,
Sawyer era de tirar o fôlego.

—Jesus—. Troy sussurrou. Seu pênis saltou sobre seu abdômen,


antecipando as ações de Sawyer. Seus caninos alongaram quando os de Sawyer
saíram sob seus próprios lábios.
O cheiro de excitação era forte e a boca de Troy realmente salivava,
olhando a forma nua de Sawyer.

—Role sobre seu estomago —. Sawyer resmungou.

Troy fez como lhe foi dito e gritou quando a língua de Sawyer tocou a
borda do seu ânus. Mãos amassaram seus quadris enquanto Sawyer o puxou para
frente e para trás em sua língua, lambendo seu buraco da forma mais tentadora.
Seu pau vazou pré-sêmen quando a língua de Sawyer deslizou dentro e fora,
beliscando as terminações nervosas sensíveis e sacudindo sua língua em círculos
curtos. Troy masturbou seu pênis quando a língua foi substituída pela ponta dura
do pau de Sawyer.

A cabeça de cogumelo violou seu túnel apertado e Troy assobiou para o


calor escaldante em suas paredes.

Sawyer tirou quase todo o caminho para fora e, em seguida, Troy ouviu a
tampa da abertura de lubrificação. Fluido frio percorreu seu vinco, o calor
queimando-o uma vez mais. Troy enrijeceu quando Sawyer espetou em sua
bunda, dirigindo nele como um martelo. A pressão foi aumentando tão rápido em
suas bolas, que seu orgasmo o pegou de surpresa. Seu surto de sêmen voou para
o edredom abaixo em rajadas rápidas. Segundos depois, o aperto de Sawyer em
seus quadris aumentou e um uivo alto ecoou pelo quarto. Sawyer caiu em cima
de suas costas e Troy caiu sobre a cama. Troy sorriu enquanto a língua de Sawyer
lambia o suor de suas costas e pescoço.

—Uau—. Troy fechou os olhos enquanto o pau de Sawyer pulsava em sua


passagem.

—Eu te amo, Troy Bishop.— Sawyer mordeu o lóbulo da orelha de Troy em


brincadeira.
Troy rolou-os em seus lados e acariciou a bochecha de Sawyer. —Eu
também te amo, Sawyer Quinton.

—Bishop—. Sawyer sorriu.

Sawyer acordou com raios solares em seus olhos.

Troy estava de volta em sua forma de lobo e Sawyer suspirou. Quando ele
tinha feito sua primeira mudança ele era tão jovem que não se lembrava de nada.

Sawyer saiu da cama e foi até a cozinha. Ele pegou uma xícara de café e
uns sapatos e foi sentar-se fora na fogueira. O ar ainda estava levemente
esfumaçado, mas em sua maneira de limpar. Sawyer pegou um dos tocos e
sentou-se, olhando para a casa de Troy. Bem, o que restou dela de qualquer
maneira. Eles teriam que reconstruí-la se Troy quisesse. Se não, Sawyer estava
vivendo muito feliz em sua casa. Ele sorriu quando Riley saiu correndo com a mão
pelo cabelo. Ele notou Sawyer sentado nos tocos e foi até ele. Riley Esposito só
poderia ser descrito como adorável, tanto quanto Sawyer estava em causa. Você
só queria abraça-lo.

—Bom dia.— Riley sentou-se próximo a Sawyer. —Como está Troy?

—Ainda em forma de lobo. — Sawyer riu. —Eu não sei como ele se sente
por isso e estou tentando ser paciente. —Sawyer suspirou.

—Bem, ele vai se adaptar logo.— Riley sorriu. Dois homens saíram da casa
de Sam e Riley inclinou a cabeça.

—Devem ser seus irmãos?

—Oh sim. Manhã Xander, Grayson.

—Bom dia super irmão.— Xander sentou-se em um toco. —E você é? —


Xander olhou para o homem sentado com seu irmão.

—Riley Esposito. — Riley estendeu a. — Marido de Mateo.

—Oh! Você é o cara da CEO, não é? —Grayson sorriu, apertando a mão


dele.

—Eu sou o único—. Riley olhou para os dois meninos. —Vocês dois são
fantásticos! Espero que Mateo e eu tenhamos filhos tão bonitos como você dois.

— Ei!— Sawyer riu.

—Você também, Sawyer, isso é um dado.— Riley piscou.

—Isso é tão legal. Você é o cara que faz o Inventário das grandes
corporações, uh? —Grayson olhou para Riley Esposito, fascinado.

—Eu faço. Talvez algum dia você e seus irmãos possam passar o verão na
minha casa no Arizona?
—Sério?—O olho de Xander voou longe.

Wyatt saiu da casa e correu em círculos em torno dos tocos até que ele
cheirou alguém que não estava familiarizado.

Ele cheirou o homem e sentou-se a seus pés. Abanando o rabo.

—Ahhh... — Riley pegou o lobo menor. —Quem é esse cara?

—Nosso irmão Wyatt. — Sawyer sorriu. —Ele ama estar na forma de lobo
por algum motivo.

—Eu aposto que você é muito bonito. — Riley acariciou o rosto do menor
lobo.

Sawyer ouviu a lamentação inconfundível de Troy em sua porta da frente.


Ele revirou os olhos e suspirou. —Volto daqui a pouco. Venha mais tarde com
Mark, Riley. Precisamos conhecer melhor uns aos outros. —

—Vou fazer isso Sawyer. — Riley abriu um largo sorriso.

Sawyer voltou para sua casa e abriu a porta rapidamente, fechando-a


depois. Olhando para Troy ainda em forma de lobo, Sawyer soltou um suspiro
exasperado. Ele caminhou até a cozinha e se virou para ver Troy o seguindo.

—Ok, é isso. Eu te amo, mas isso é ridículo! Eu quero ser capaz de fazer
amor com você Troy. E se você acha que aquilo foi uma proposta de casamento
decente, não foi. Eu quero algo real e eu quero que você, pelo menos, tente estar
em forma humana!

Sawyer sabia que ele estava empurrando Troy, mas ele não teve outra
escolha. Quanto mais tempo ele esperasse para fazer as mudanças, mais elas
doeriam. Ele ia ter que se esforçar. Sawyer caminhou até a cozinha e olhou
através da despensa. Ele pegou o recipiente de café e colocou no balcão ao lado
da pia. Em seguida, ele pegou a garrafa e olhou para seu companheiro. Ele
segurou a cafeteira cheia em cima da pia.

—Vou deitar tudo para fora e trancá-lo em casa, assim você não pode ir a
qualquer outro lugar para tomar um café. Então eu vou agarrar esta garrafa de
café e colocá-la no lixo. —Sawyer inclinou a cafeteira mais. — Como que vai ser
Troy? —Sawyer derrubou o bule de café ainda mais, e uma única gota espirrou na
bacia de metal abaixo. Em poucos segundos, Troy estava parado sobre duas
pernas.

—Não!— Troy colocou a mão para fora.

Sawyer sorriu e colocou a garrafa na pia e pôs os braços para um abraço.


—Vem cá, bebê.

Troy caminhou para Sawyer e agarrou-o firmemente. —Eu amo você, por
favor, diga que você vai se casar comigo.

Sawyer sorriu na curva do pescoço de Troy. —Eu não diria nada, além de
sim .

—Bom, agora me dê algum maldito café.— Troy riu.


Epílogo

Mateo, Josh, Sam e Troy sentaram-se no banco em frente do passeio


Dumbo. Riley usava um chapéu com um gorro giratório, com cores do arco-íris
brilhando ao sol e estava gritando como um menino. Mateo riu, mesmo Wyatt
estava olhando para Riley como se ele fosse louco.

Sam inclinou a cabeça, olhando para os elefantes ao redor. —Quão rápido


esse passeio está indo?

Josh sentou-se, cruzando as pernas na altura dos tornozelos. —A milhas


por hora? Talvez?

Mateo bateu no braço de Josh. —Deixe meu marido em paz, ele está se
divertindo.

—Sim, Josh.— Troy arqueou uma sobrancelha. —Quem foi que sugeriu
Disneylandia?

—Não é justo! Sam fez o comentário, então o cara mau se conteve, o que
vocês querem fazer agora?—. Josh riu.

—Eu podia ouvir Mark gritando no Space Mountain—. Mateo estreitou os


olhos para Josh.

—Eu ouvi você gritando no Space Mountain.— Sam inclinou-se, rindo.


Mateo bufou. —Eu não gritei.

Riley estava descendo do brinquedo Dumbo com Wyatt.

Mateo sorriu para o marido, que estava balançando mais do que o resto
dos passageiros que desembarcaram.

—Divertiu-se querido?

Riley caiu no colo de Mateo. —Esse passeio é realmente muito divertido. —


Riley despenteou o cabelo de Wyatt. —Aonde vamos a seguir?

—Coaster Gadget!— Wyatt riu, puxando a mão de Riley. —Eu quero que o
Tio Troy venha também!

− Eu estou nisso, homenzinho. —Troy levantou-se e se esticou. Seus olhos


se encontraram com os de Sawyer que vinha a sua maneira com Xander e
Grayson. Sawyer tinha cortado o cabelo por causa do trabalho, mas ele ainda
parecia de tirar o fôlego.

—Oh Deus, cale-se, Troy. — Sam revirou os olhos.

—Eu não disse nada!— Troy franziu as sobrancelhas. —Será que eu disse?

—Você realmente tem que controlar o seu interior pervertido —. Sam


levantou-se, procurando em volta por Dakota. —Onde está o meu homem?

—Com Nadine, pegando comida.— Josh preparou-se para o ataque frontal


completo de seu marido. Mark estava correndo para ele, usando orelhas de
Mickey Mouse. —Você é tão bonito!— Josh pegou Mark em um abraço e segurou-
o.

Sam olhou para seus irmãos e abafou uma risada. —Ninguém jamais iria
acreditar que somos assassinos, se pudessem nos ver agora.
—Você é o quê?

Sam virou-se para ver sua mãe olhando para ele, com o queixo caído e os
alimentos prontos para derramar. —Oh merda.— Sam sussurrou.

Nadine entregou a comida para Dakota. —Cuidado com a sua língua! —


Nadine ficou na frente de seu filho e olhou para cima. —Por que você não nos
disse que vocês ainda estavam matando as pessoas?

Riley deu uma risadinha e todos olharam para ele. Ele encolheu os
ombros. —Estou feliz por ter alugado o parque para o dia. Vocês podem imaginar
a aparência que todos teriam ficado agora?

—Riley!— Grayson correu para Riley, quase o derrubando.— você tem que
vir comigo e Xander!

Riley se agachou na frente de Wyatt e tomou as suas mãos. —Está tudo


bem se eu for com seus irmãos? Eu vou voltar e nós podemos ir a qualquer
brinquedo que você quiser.

Wyatt deu uma risadinha, e jogou os braços ao redor Riley. —Eu te amo!
Você é muito divertido!

Riley apertou Wyatt. —Eu também te amo, pequeno cara! Eu volto logo,
ok?

—Ok! Tio Troy está me levando em Gadget!

—Tenho certeza que estou.— Troy pegou Wyatt, e atirou-o em seu quadril.
O garoto não era pequeno, ele faria nove anos em breve. Troy pegou a mão de
Nadine. —Ele ia te contar, mas você não devia ficar surpresa. Este trabalho é
muito diferente do que fizemos para os militares, Ma .
—Eu sei que meu filho não é nenhum assassino—. Nadine suspirou. —É
que apenas teria sido bom saber antes. Eu ainda te amo querido.

—Bem, isso é um alívio.— Sam enxugou a testa comicamente com a parte


traseira de seu braço e pegou a mãe dele, dando um beijo em sua bochecha.
Nadine bateu-lhe no ombro de brincadeira, fingindo ser brava. Ela não podia
evitar; ela beijou-o e riu. Sam assistiu Dakota com Grayson e Xander, ele ia ser
um excelente pai. Eles já tinham falado sobre crianças e estavam começando a
procurar substitutas. Os olhos de Sam pegou Troy sorrindo, com Wyatt em seu
quadril. —Você está bem com crianças, Troy .

Nadine bateu o pé, olhando para todos os homens. —Sim, todos ficam
bem com crianças. Quando você vai começar a ter algum? Eu estou fazendo
roupas de tricô desde que Sam trouxe Dakota para casa. Eu vou ter um guarda-
roupa inteiro para todos os seus filhos no momento em que vocês realmente
conseguirem ter alguns.

—Não se preocupe, não.— Mateo tomou Nadine pelos ombros. —Riley quer
gêmeos.

— Gêmeos?— Nadine riu. —Oh, eu espero uma menina! Então eu posso


fazer suas roupas bonitas e levá-la para fazer compras e...

—Sim, acalme-se, mãe.— Sam riu. —Eu acho que nenhum de nós está
confortável em ter uma menina.

Nadine fez uma careta. —Oh, fique quieto! Eu vou ter uma neta! Pense
nisso, você pode assustar o inferno fora de seus respectivos encontros.

Josh levantou uma sobrancelha, olhando para Mateo, Sam e Troy. —Oh, eu
estou gostando dessa ideia.
Troy riu e abraçou Wyatt. —Eu posso ver isso agora, que todos nós
teremos as meninas.

Mateo engasgou, parecendo horrorizado. —Quem eu levarei para treinar


tiros ao alcance?

Nadine bateu Mateo na cabeça. —Pare de ser sexista! Algumas mulheres


atiram melhor do que os homens!

Mateo esfregou a parte de trás de sua cabeça. —Ow.

—Ha ha ha ! Foda-se, sim, outro tem tapas na cabeça! Você está


ramificando para fora, Ma, obrigado!

Sawyer estava rindo alto com o Sam.

—Cuidado com a boca, Sawyer Quinton! Não me faça lavá-la com água e
sabão na frente de seu companheiro. —Nadine admoestou Sawyer.

—Bem-vindo ao meu mundo.— Sam riu, abraçando sua mãe.

À medida que o dia passava, Troy se perguntou de onde as crianças


tiravam toda a sua energia. Se ele pensou que sentado no alto das montanhas
vigiando um alvo era cansativo, Disneylandia era desgastante.

Ele jurou que andou em cada brinquedo que havia, que comeu em cada
maldito restaurante e pegou cada show. Riley passou a maior parte do dia com
Wyatt, Grayson e Xander. Os três formaram um vínculo muito forte que poderia
ser visto facilmente. Troy sentou-se com Sawyer em uma cadeira lounge ao redor
da piscina no terraço do Paraíso Pier Hotel. O sol estava se pondo, lançando um
tom laranja sobre o parque e a área circundante. Quase todo o grupo estava na
piscina, mas ele não conseguia reunir a energia para entrar se quisesse. Troy
sentiu a mão de Sawyer na sua e suspirou de contentamento.
—Você está bem?— Sawyer passou os dedos pelo cabelo curto e preto de
Troy. Troy teve que cortá-lo novamente para a sua próxima missão, que,
infelizmente, seria um trabalho de babysitting. Bem, infelizmente para Troy,
porque Sawyer estava em êxtase que seu homem estaria fora do caminho do
mal. Troy foi pegando o jeito de mudar, e estava se tornando muito mais fácil
agora.

—Apenas cansado.— Troy bocejou, esticando as pernas para fora. —Meu


lado lobo quer correr.

—O meu também—. Sawyer riu, aninhando em Troy. —Tem certeza que


você está bem com tudo isso? Com o que eu fiz com você?

Troy tomou o rosto de Sawyer em suas mãos. —Eu não posso ver a minha
vida sem você nela. Você não fez nada de errado, querido. Nunca se sinta mal
sobre isso, é legal pra caralho!

Sawyer se arrastou no colo de Troy, e montou nele.—Então, crianças?

Troy riu, pegando Sawyer em seus braços. —Estamos saindo daqui caras!

Riley riu, olhando Troy transportar Sawyer para o quarto. —Não é assim
que funciona!—

—Eu vou continuar tentando, no entanto!


Sawyer olhou para o teto em transe. Agora que ele tinha tido relações
sexuais com o seu companheiro, ele o queria o tempo todo. Ele não podia se
fartar da pele de Troy, seu cheiro... Seu gosto.

—Oh. Meu. Deus —. Troy tentou mover as pernas e nada estava


acontecendo. —Você me fodeu até a dormência.

— Grande. — Sawyer riu baixinho.

—Você é tão sexy. — Troy rosnou, mordendo a orelha de Sawyer.

—Continue assim, e eu vou te foder até que você não possa caminhar ou
falar.

—Caramba!

Fim

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