Você está na página 1de 22

O LADO FEMININO DO SISTEMA PRISIONAL

THE FEMININE SIDE OF THE PRISON SYSTEM

Aline Fritz Martins


Flávia da Silva Ferraz
Victor Freitas Lopes Nunes

RESUMO
Breve exposição do trabalho contendo até 250 (duzentos e cinquenta) palavras, as
quais devem compreender: objetivo, problema, hipótese, referencial teórico-
metodológico e resultados. O resumo deve ser composto de uma sequência de
frases concisas, afirmativas e não de enumeração de tópicos. Recomenda-se o uso
de parágrafo único. A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema
principal do documento. Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do
singular. Recomenda-se a elaboração do resumo após a conclusão das partes
textuais do trabalho acadêmico

Palavras-chave: Três a cinco. Palavras-chave. Conceitos recorrentes.

RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA (ABSTRACT, RESUMÉN, RÉSUMÉ, ETC)


O resumo em língua estrangeira, bem como as palavras-chave em outro idioma
devem ser escritos todos no mesmo idioma e respeitam, quanto ao conteúdo, as
mesmas regras destes elementos em português.

Palavras chave em língua estrangeira (Keywords, Palabras chave, Mots-cles,


etc): traduzir palavras-chave do português.

1 Introdução
O texto da introdução se inicia nesta linha.
Este modelo já está formatado e paginado. Apenas se certifiquem que ao
fazê-lo, mantêm-se a formatação padrão expressa no manual, qual seja:
✔Margens: superior e esquerda de 3 cm e/ inferior e direito de 2 cm
✔Parágrafo: 1,25 cm de recuo na primeira linha apenas.
✔Fonte: Arial
✔Tamanho 12.
2

➸ Citações longas e notas de rodapé escrevem-se em tamanho 10


✔Espacejamento entre linhas: 1,5
➸ Citações longas e notas de rodapé escrevem-se em espacejamento 1,0;
✔Não há espaço entre parágrafos em qualquer hipótese;
Obs. O texto pode ser impresso frente e verso para o depósito.

A introdução deve compreender uma breve descrição do TCC, destacando o


objeto geral, o problema, a perspectiva teórico-metodológica, bem como deve
destacar a relevância do trabalho. Em seguida, deve-se confeccionar um “sumário
executivo”, isto é, uma breve descrição das seções do TCC na sequência em que
aparecem.
Deve ser escrita após a redação dos capítulos do texto.
Na introdução não se devem fazer citações diretas de outros textos. Se
absolutamente necessário, que se façam citações indiretas seguidas das respectivas
referências. Tampouco devem ser utilizadas notas de rodapé 1.
Segundo o Manual de Pesquisa da Rede Doctum (2017, p. 112):

Na introdução, o autor deve esclarecer o leitor do que se trata o trabalho, o


raciocínio adotado e apontar a contribuição do trabalho para o âmbito
científico. Ela é, portanto, uma promessa, uma peça de sedução: não deve
contar tudo, mas apontar o que o trabalho revelará bem como a justificativa
do mesmo. Deve ser sucinta e adequada ao trabalho acadêmico.

Ao final de cada capítulo, devem-se saltar uma (01) linha até o próximo título
de capítulo, como está demonstrado neste modelo.

Todos estes textos contendo esclarecimentos, devem ser apagados!

2 PROTEÇÃO JURÍDICA DA IGUALDADE DE GÊNERO


Metodologicamente, este trabalho se desenvolve por meio de uma pesquisa
qualitativa, uma vez que se busca extrair do conjunto de fontes secundárias em
estudo o sentido latente dos conceitos sob análise. Para tanto, este capítulo buscará
delimitar um sistema analítico de conceitos baseado no ideal constitucional de
igualdade, notadamente, no que se refere à igualdade de gênero. Em função deste
1 Note que as notas de rodapé referentes ao corpo do texto do artigo, diferentemente das duas
primeiras, as quais identificam o currículo dos autores, são numeradas consecutivamente e
identificadas não por sinal gráfico (asterisco), mas por numerais arábicos.
Obs. As rotas de rodapé, ao longo de todo o texto, devem seguir a mesma formatação do corpo do
texto, à exceção do tamanho da fonte que, aqui, é 10, assim como nas citações longas.
3

sistema serão realizadas inferências, tomando por base as discussões


desenvolvidas pela doutrina e pela jurisprudência, quanto aos reflexos das noções
conceituais extraídas da Criminologia Feminista aplicada ao conflito à necessidade
de proteção dos direitos das mulheres presas, os quais envolvem não apenas o
tratamento digno destas, mas também requerem a implementação de políticas
públicas voltadas à sua ressocialização.

2.1 GÊNERO E IGUALDADE: PREMISSAS DA REFLEXÃO


“Gênero” tem sua base na junção de duas vertentes importantes do
pensamento moderno: a da base material da identidade e a da construção social do
caráter. Na segunda fase do feminismo, o que se manteve da fase anterior foi o
entendimento de que a distinção entre masculino e feminino, na verdade, era
causada por fatores biológicos. Isso se refletia no fato de que a palavra mais
comumente usada para descrever tal distinção, sexo, tinha fortes associações
biológicas. Nessa segunda fase, o feminismo trouxe essa noção que embasou o
conceito de sexismo como um todo.
Por conta dessa ligação implícita da biologia na raiz da diferenciação entre
mulheres e homens, o conceito de “sexo” impulsionou a ideia de imutabilidade
dessas diferenças. Em meados dos anos 60, o termo “gênero” ainda era usado
como referência a formas femininas e masculinas, dentro dessa premissa de se
explicar a diferença entre os dois na sociedade. Naquela época, gênero não era
visto como um substituto para o termo “sexo”, mas sim como uma forma de minar as
pretensões de abrangência do termo. No inicio dos anos 70, começou-se a assimilar
a premissa de que as muitas diferenças associadas a mulheres e homens não eram
somente baseadas em fatores biológicos, introduzindo o conceito de gênero para
suplementar o de sexo.
O feminismo precisa abandonar a ideia do fundacionalismo com determinismo
biológico, pressupondo que a construção cultural do corpo funciona como uma
constante que não muda através dos diferentes trechos da história humana. A
humanidade se difere dentro dela mesma, não só em questões de expectativas
sociais sobre como pensamos, sentimos ou agimos.
Existe também as diferentes forma de como entendemos nosso próprio corpo.
É preciso compreender que a distinção entre masculino e feminino precisa ir além,
mais fundo, em diferenças não só associadas a estereótipos culturais de
4

personalidade e comportamentos, mas também entender que existem diversas


formas de se entender o corpo.
Assim, pensar na mulher como sendo alguém que ilustre semelhanças e
diferenças, que se complementam, considerando o corpo nessa equação, ele se
torna uma variável historicamente importante em diferentes contextos históricos. É
hora de assumir que o papel da mulher vem baseado de uma realidade que reflete
história e cultura, e toda essa carga do passado nos fez emergir e ir em busca do
futuro que gostaríamos de ver.
Quando se fala em igualdade, não devemos consederá-la ausência da
diferença, mas o reconhecimento da mesma. Na revolução francesa ela foi
anunciada como um princípio geral, uma promessa de que as pessoas seriam
consideradas igualmente para os propósitos, mas não foi o que ocorreu na prática. A
cidadania, naquela época, foi conferida para aqueles que possuíam propriedade,
sendo negada aos pobres, aos negros (escravos) e as mulheres, por suas
obrigações domésticas e deveres para com a família serem vistos como empecilho
para que elas exercessem sua participação política.
Na matemática considera-se igualdade as quantidades idênticas das coisas,
correspondências exatas. Mas como conceito social, igualdade significa estar no
mesmo nível em termos de dignidade, poder, habilidade, realização, posição ou
excelência, ter os mesmos privilégios e direitos.
Desde o século XVIII, o conceito de igualdade no Ocidente se refere a
direitos. A noção de indivíduo, por ser abstrata, não era tão inclusiva quanto se fazia
parecer. Acreditava-se que cada indivíduo possuía um conjunto de características, o
que era usado para excluir os que não se adequavam a tais padrões. Diferenças
físicas, de pele e órgãos eram usadas para qualificar uns e a outros não. A
localização dos órgãos genitais “para fora” dos homens e “para dentro” das mulheres
ensejava o alcance da sua influência. Os homens eram considerados indivíduos que
transcendiam o sexo, e as mulheres, por diferirem dos homens, não poderiam ser
consideradas semelhantes, consequentemente não eram consideradas dignas de
cidadania.
Com o passar dos anos, o modelo de igualdade sofreu diversas
transformações. Atualmente, poucos lugares proíbem o voto, por exemplo, por
questões de raça ou sexo, embora ainda nota-se consideráveis diferenças no que
tange o acesso à educação, ao trabalho ou a recursos sociais.
5

Isso no leva a outro ponto, a compatibilidade entre indivíduos acarreta em


uma inevitável associação na vida social e política. É nesse contexto que quando
exclusões são ocasionadas por diferenças de grupos, quando a hierarquia
econômica e social favorecem certos grupos a outros, quando características
biológicas ou religiosas ou de gênero ou culturais são valorizadas sobre outras, é
que faz emergir a tensão entre indivíduos e grupos.
Podemos dizer que as demandas pela igualdade reivindicavam o abandono
de ações que não a possibilitavam. O feminismo foi um protesto a exclusão das
mulheres na politica e na vida social mas certas atribuições a grupos dificultavam
que alguns indivíduos recebessem tratamento igual, mesmo perante lei, por ter sua
pertença presumida a um grupo, fazendo com que não fossem percebidos como
indivíduos. Sendo as identidades de grupo um feito social e as possibilidades de
identidade individual residem em um sentido positivo, não faz sentido tentar encerrar
grupos ou intencionalmente ignorar sua existência. Faz mais sentido questionar
como os processos de diferenciação social, desenvolvendo uma análise de
igualdade que tratem as identidades, com suas particularidades, como efeitos de
processos políticos e sociais.
A politica deve trabalhar na negociação do impossível, na tentativa de chegar
em soluções que aproximam os princípios da justiça e da igualdade da realidade
fática, sempre tendo a mentalidade aberta para novas oportunidade e formulações
de arranjos sociais, reconhecendo os avanços e as mudanças da sociedade com o
decorrer dos anos.

2.2 CRIMINOLOGIA FEMINISTA


O período da inquisição é de suma importância para a compreensão da
repressão da mulher como uma “classe perigosa”. Essa herança do período
medieval tem marcas ainda mais profundas do que as mortes de mulheres em
fogueiras, no que concerne a criminalização e vitimização da mulher na sociedade, o
ideário medieval deixa nítidos vestígios, sendo possível observar que a consolidação
do sistema punitivo ao longo dos anos se fez sob um pilar de esquema de sujeição
no que tange as mulheres.
O poder punitivo que hoje conhecemos não se consagrou de forma linear,
passando por inúmeros aperfeiçoamentos no decorrer do tempo, mas ainda sim, foi
constituído como produto de uma sociedade que o poder é concentrado e
6

verticalizado em um modelo corporativo.


Pietro Costa (2010, p.134) trabalha a ideia de que o final do período medieval
compreendia na organização da sociedade como uma rede de relações, de
diferenças, que se traduzia em uma ordem de superioridade e sujeição que se
formava em níveis diferentes, onde realeza e divindade reforçavam o enraizamento
da metáfora da verticalidade (COSTA, 2010, p 137). Segundo Costa, a fundação
dessa ordem se dá sobre uma cadeia de relações assimétricas entre entes e
sujeitos, que se conecta sob a perspectiva do poder, onde um se enquadra como
sujeito dominante e o outro como sujeito relegado à obediência. Os que detêm as
condições de poder comendam os outros.
Toda a criminologia se construiu com discursos competentes, de
conhecimento, que se inspiravam numa realidade parcial e numa suposta eficácia
dos meios de ação. A criminologia nasceu como um discurso de homens para
homens, sobre as mulheres. Com o decorrer do tempo, se transformou em um
discurso de homens para homens e sobre os homens, pois já não se via a
necessidade de estudar ou considerar politicamente relevante ou ainda considerar
as experiências sociológicas das mulheres. E o que se observa atualmente é que o
discurso criminológico considera a mulher como uma variável, nunca como um
sujeito.
Sob o prisma epistemológico, no que se refere a criminologia, a assunção do
paradigma feminista constitui uma subversão na produção de conhecimento, que se
dava sob parâmetros que se distanciavam das vivências das mulheres e da
compreensão do sistema sexo-gênero.
Tal paradigma implica numa radicalização onde a perspectiva de gênero não
é um aditivo, como ocorre nas análises criminológicas que tenham como base o
paradigma da reação social, exigindo partir da realidade vivida pelas mulheres,
sejam elas vítimas, rés ou condenadas, dentro e fora do sistema de justiça criminal.
O processo de conhecimento em qualquer viés da criminologia se estabelece
conjuntamente com o paradigma do interrogatório. Sendo assim, tal conhecimento
criminológico se constrói sob uma lógica de descobrimento, onde o sujeito se coloca
em posição de inquisidor, sempre em um plano superior ao interrogado, ostentando
resultados demasiadamente sexistas, crendo na superioridade do masculino e
estabelecendo um conjunto de características que resulta em privilégios masculinos
tanto no âmbito econômico, politico, social, cultural, familiar ou científico.
7

O sexismo não tem formas tão rudimentares quanto antigamente, porém, o


discurso que oculta a mulher como sujeito no campo da criminologia não se reserva
à correntes antigas ou atuais, em todas elas, incorrem alguma forma de sexismo.
O objetivo de demonstrar o androcentrismo na criminologia não se resume em
denunciar o sexismo que impera essa área, mas sim uma forma de persuadir de que
o tema seria mais objetivo se pautasse suas demandas em uma filosofia que
englobasse o feminismo. A aplicação do paradigma de gênero é essencial para a
luta da emancipação das mulheres no que tange o campo da ciência e da politica do
direito.
Tendo o conhecimento e a metodologia atual sobre gênero, é necessário que
se demonstre os erros, as parcialidades e a falta de objetividade dos estudos que
faltaram com essa premissa ao serem feitos, com o intuito de demonstrar que os
paradigmas que se extraíram do universo masculino pregados em bases patriarcais,
se resumem em um negacionismo da humanidade da mulher. Somente quando for
possível demonstrar isso, homens e mulheres conseguiram criar paradigmas e
parâmetros que ajusta-se a uma concepção de mundo que inclua o papel da mulher
nele, de uma forma harmoniosa, pacifica e enriquecedora.
Na criminologia, assim como em outros campos do conhecimento, a divisão
entre público e privado contribui ainda mais para a invisibilidade do sistema sexo-
gênero. Essa separação entre formal e informal, quando se direciona às mulheres, é
fator fundamental para a não realização de estudos que considerem as
peculiaridades dos processos de criminalização e vitimização da mulher.
Para Baratta (1999):
“o direito penal é um sistema de controle específico das relações
de trabalho produtivo, e, portanto, das relações de propriedade,
da moral do trabalho, bem como da ordem pública que o
garante”. Para ele, a esfera da reprodução74, da troca sexual de
um casal, da família e da socialização primária, ou seja, da
ordem privada, não é objeto do direito penal, em outras palavras,
do poder punitivo público. Consequentemente, o sistema de
controle dirigido exclusivamente à mulher (no seu papel de
gênero) é o informal, ou seja, aquele que se realiza na família”
(BARATTA, 1999, p. 46).

Não é possível analisar os processos de criminalização e vitimização das


mulheres sem levar em conta crenças, condutas, atitudes e cultura, bem como as
agências punitivas estatais. Dar enfoque sobre esta divisão permite entender o
desinteresse da criminologia pela família, não somente como núcleo de convivência,
8

mas, também, das relações de poder. A crítica feminista à separação


público/privado/formal/informal tem enorme relevância para a criminologia. Essa
separação é uma decisão política que ideologicamente constrói o campo de
pesquisa do que é mais relevante. E ai que se constitui que os homens são sujeitos
do controle formal, e as mulheres são ocultas, em meio ao controle informal, sendo
exigindo bem menos do Estado e da ciência criminológica.
O debate feminista no âmbito penal muito se fala que os direitos das mulheres
se baseia no princípio da liberdade e inviolabilidade do corpo, devendo a pauta
feminista ser é analisada sob a ótica dos direitos fundamentais, que tem como
respaldo a universalidade para tutelar necessidades e expectativas, no plano da
justiça, validade e da efetividade. A justiça relaciona-se com a igualdade, e ao
contrário dos direitos patrimoniais, os fundamentais são indisponíveis. A validade
foca na questão de que a base para a garantia normativa dos direitos fundamentais
é a sua universalidade. Já a efetividade diz respeito ao fato de que os direitos
fundamentais, enquanto universais, são normas. Assim sendo, como garantia da sua
efetividade, introduz garantias como leis.
Todavia, se sabe que no plano fático, existe a indevida inexistência de
normas que prevejam obrigações ou vedações que correspondam a um direito
fundamental. Exemplo disso é a Lei Maria da Penha, que teve sua concretização
somente em 2006 mesmo que entre nós já houvesse o §8º do art. 226 da CF/88.
Inexistem também, muita das vezes, órgãos e procedimentos habilitados para
detectar e aplicar as devidas sanções a essas violações.
Lacunas e antinomias são, em certo ponto, até inevitáveis em um sistema de
direito positivo, mas é exatamente onde se exige mais da jurisdição. Exige-se um
maior comprometimento em perceber e atuar em direção ao que espelha os direitos
fundamentais.
Associa-se a essência dos direitos fundamentais das mulheres ao princípio da
dignidade da pessoa humana, que aborda uma característica intrínseca ao ser
humano no sentido de que ele carrega consigo o merecimento do mesmo respeito e
consideração por parte do Estado e da sociedade, implicando em uma gama de
direitos e deveres fundamentais que assegurem e defendam a pessoa de qualquer
ato de cunho degradante e desumano. E a garantia dessa dignidade se respalda nos
direitos fundamentais, garantindo o respeito a direitos de liberdade e direitos sociais.
É tanto possível, quanto necessário, que os direitos fundamentais das mulheres
9

sejam os fios condutores de um programa que se construa com base em um direito


penal mínimo.

3 A EXECUÇÃO PENAL: LEGISLAÇÃO E DEMAIS PREVISÕES NORMATIVAS


O sistema prisional feminino brasileiro infringe uma lista de direitos
fundamentais, como o direito da dignidade da pessoa humana. Os direitos das
mulheres encarceradas estão assegurados na Lei de Execução Penal, na
Constituição Federal de 1988, nas resoluções do Conselho Nacional de Política
Criminal e Penitenciária, nas leis vigentes e tratados internacionais. Em relação a
LEP e a CF/88, podemos observar que a ideia do legislador é que tais direitos
assegurados não se concretizam, tendo em vista as recorrentes omissões e as
inabituais discussões sobre o sistema prisional para as mulheres. Dentre as demais
garantias que estão elencadas no ordenamento jurídico, estão as Regras de
Bangkok e as Regras de Mandela, que serão abordados mais a diante.

3.1 A LEI EXECUÇÃO PENAL


A Constituição Federal de 1988 definiu que não há distinção entre homens e
mulheres, sendo iguais perante a lei. Todavia, quando olhamos pelo lado legislativo,
é possível percebermos que, quando determinada lei se refere às pessoas, ela é
sempre escrita no gênero masculino. Tal concepção se mostra pela própria Lei de
Execução Penal, que ao se referir as pessoas em geral, usa as palavras preso,
condenado, interno. Como exemplo dessa percepção, o primeiro artigo: “Art. 1º A
execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão
criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado
e do internado”.
Existem algumas (e poucas) disposições na CF e nas leis que trazem como
alvo a execução penal imposta às mulheres. Umas delas é o art. 5º º, inciso XLVIII
da CF/88 que versa “a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo
com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado”, mas não ocorre da forma
correta. Com a criação da Lei de Execução Penal, o processo para o cumprimento
das penas privativas de liberdade se adaptou as regras que davam preferência dos
direitos das condenadas e condenados.
A Ressocialização dos apenados, em tese, se tornou um objetivo para o
Estado. Nos moldes do art. 3º da referida Lei, aos condenados serão assegurados
10

todos os direitos que não foram atingidos pela lei ou pela sentença:
“Art. 3º Ao condenado e ao internado serão assegurados todos
os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei. Parágrafo
único. Não haverá nenhuma distinção de natureza racial, social,
religiosa ou política.”

Mais uma vez, podemos notar que a lei não faz distinção entre os gêneros inseridos
no sistema prisional, se referindo sempre no gênero masculino.
No art. 41, a LEP traz uma série de direitos assegurados aos presos, quais
sejam:

“Art. 41 - Constituem direitos do preso:

I - alimentação suficiente e vestuário;

II - atribuição de trabalho e sua remuneração;

III - Previdência Social;

IV - constituição de pecúlio;

V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho, o


descanso e a recreação;

VI - exercício das atividades profissionais, intelectuais, artísticas


e desportivas anteriores, desde que compatíveis com a execução
da pena;

VII - assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e


religiosa;

VIII - proteção contra qualquer forma de sensacionalismo;

IX - entrevista pessoal e reservada com o advogado;

X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em


dias determinados;

XI - chamamento nominal;
11

XII - igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da indi-


vidualização da pena;

XIII - audiência especial com o diretor do estabelecimento;

XIV - representação e petição a qualquer autoridade, em defesa


de direito;

XV - contato com o mundo exterior por meio de correspondência


escrita, da leitura e de outros meios de informação que não com-
prometam a moral e os bons costumes.

XVI – atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena


da responsabilidade da autoridade judiciária competente.”

Trazendo esse artigo a realidade, é evidente a questão do abandono. Muitas das


vezes, as presas são abandonadas pelos seus familiares, e os Estados nem sempre
fornecem a essas presas a quantidade adequada de produtos básicos e alimentos,
por esse motivo, é possível verificar uma falha no mencionado dispositivo quando a
realidade é a da mulher presa. Importante mencionar que existem muitas unidades
prisionais que antes eram destinados aos presos e hoje são destinadas as mulheres,
sendo reaproveitado, por exemplo, o vestuário.
Ainda no artigo citado, em seu inciso VII, notamos que é direito das presas a
assistência material à saúde. Contudo, a saúde da mulher encarcerada é
negligenciada: muitas unidades não possuem médicos especializados,
ginecologistas, e nem mesmo distribuído absorventes, priorizando o fluxo menstrual
de cada mulher.
Em relação à visitação, constante no inciso X e o XV, novamente estamos
diante de um abandono, uma vez que o direito à visita íntima para a mulher presa
acontece de uma forma muito menos habitual em vista do homem preso. Além de
todo o constrangimento que essas passam sendo obrigadas a comprovar os
vínculos para receber a visita.
Em seu art. 43, foi garantida a encarcerada a liberdade de contratar um
médico de confiança pessoal ou de ser submetido a tratamento ambulatorial, por
seus familiares ou dependentes, o que não condiz com a realidade das
penitenciárias femininas, uma vez que, deixam de prestar, muitas vezes, assistência
médica às detentas.
12

“Art. 43 – É garantida a liberdade de contratar médico de


confiança pessoal do internado ou do submetido a tratamento
ambulatorial, por seus familiares ou dependentes, a fim de
orientar e acompanhar o tratamento.”

No que diz respeito aos estabelecimentos penais, nada se fala sobre as


necessidades básicas das mulheres, apenas dos estabelecimentos para os detentos
em geral, e que terá na unidade espaço destinado à educação, recreação, trabalho e
atividades esportivas, nos moldes dos arts. 82 e 83 da LEP.
A Lei de Execução Penal, quando deixa de dizer, ao fazer um uso de uma
narrativa supostamente neutra, ou quando traz desigualdades entre os gêneros, que
prevalece e influência na maioria que é executada, discrimina a mulher.
O sistema prisional brasileiro foi construído de acordo com uma perspectiva
masculina, atendendo às necessidades desses. A criminalidade feminina, a vida no
presídio e a ressocialização da presa é muito distinta da do preso. Não se trata de
uma meta no direito penal, mas sim, isolar os indivíduos infratores.
As mulheres presas, que deveriam sair dos presídios ressocializadas, através
de trabalhos e educação recebidos dentro do presídio, acabam deixando as prisões
sem escolaridade e sem nenhuma qualificação, o que impossibilita sua reintegração
no mercado de trabalho, voltando, muitas vezes, a cometer outros crimes.

3.2 AS PREVISÕES DO DIREITO INTERNACIONAL


Em se tratando da legislação internacional, é importante destacar as Regras
das Nações Unidas, também chamada de Regras de Bangkok, que trata sobre as
mulheres que vivem no cárcere, por existir uma preocupação com esse grupo de
mulheres presas e que necessitam de cuidados especiais. Ressalta-se que:
“Considerando que mulheres presas são um dos grupos
vulneráveis com necessidades e exigências específicas,
Consciente de que muitas instalações penitenciárias existentes
no mundo foram concebidas principalmente para presos do sexo
masculino, enquanto o número de presas tem aumentado
significativamente ao longo dos anos, Reconhecendo que uma
parcela das mulheres infratoras não representa risco à sociedade
e, tal como ocorre para todos os infratores, seu encarceramento
pode dificultar sua reinserção social, acolhendo o
desenvolvimento pelo Escritório das Nações Unidas sobre
Drogas e Crime do manual intitulado Manual Para Gestores e
Formuladores de Políticas Públicas sobre Mulheres e
Encarceramento.”

Importante destacar também, a regra 49, do mesmo regimento, que proíbe o


tratamento de crianças como encarceradas quando estão com suas mães nas
13

unidades prisionais, respeitando e cumprindo o princípio da pessoalidade da pena.


In Verbis:
“Regra 49: Decisões para autorizar os/as filhos/as a
permanecerem com suas mães na prisão deverão ser
fundamentadas no melhor interesse da criança. Crianças na
prisão com suas mães jamais serão tratadas como presas.”

Duas importantes regras que, na realidade, não são aplicadas de fato às


mães presas no sistema prisional brasileiro. Ainda sobre a Regra de Bangkok, em
sua regra 42, este traz que deve haver uma flexibilidade quanto ao regime prisional,
com o objetivo de conciliar as necessidades da mãe e seu filho na prisão. Qual seja:
“Regra 42 1. Mulheres presas deverão ter acesso a um programa
amplo e equilibrado de atividades que considerem as
necessidades específicas de gênero.
2. O regime prisional deverá ser flexível o suficiente para atender
às necessidades de mulheres gestantes, lactantes e mulheres
com filhos/as. Nas prisões serão oferecidos serviços e
instalações para o cuidado das crianças a fim de possibilitar às
presas a participação em atividades prisionais.
3. Haverá especial empenho na elaboração de programas
apropriados para mulheres gestantes, lactantes e com filhos/as
na prisão.
4. Haverá especial empenho na prestação de serviços
adequados para presas que necessitem de apoio psicológico,
especialmente aquelas que tenham sido submetidas a abusos
físicos, mentais ou sexuais.”

Nas regras de Mandela, destacam-se algumas cujas regras sejam voltadas às


mulheres, dando maior enfoque ao grau de igualdade que deveriam ser tratadas
enquanto presas, sendo resguardado o direito de serem mantidas em
estabelecimentos prisionais separados ou em diferentes setores, levando em
consideração as diferenças de cada classe, devendo, sempre que possível, homens
e mulheres permanecem em estabelecimentos diferentes. Nos moldes da Regra 11:

“As diferentes categorias de presos devem ser mantidas em


estabelecimentos prisionais separados ou em diferentes setores
de um mesmo estabelecimento prisional, levando em
consideração seu sexo, idade, antecedentes criminais, razões da
detenção e necessidades de tratamento.
Assim: (a) Homens e mulheres devem, sempre que possível,
permanecer detidos em unidades separadas. Nos
estabelecimentos que recebam homens e mulheres, todos os
recintos destinados às mulheres devem ser totalmente
separados;”

Outra Regra importante a ser destacada, é a regra 45 do mesmo


regulamento. Que assegura que mulheres presas e crianças, não serão colocadas
14

em confinamento solitário e nem em medidas similares:


“1. O confinamento solitário será utilizado somente em casos
excepcionais como último recurso, pelo menor prazo possível e
sujeito a uma revisão independente, e somente de acordo com
autorização de autoridade competente. Não deverá ser imposto
como consequência da sentença do preso.
2. A determinação de confinamento solitário será proibida no
caso de preso portador de deficiência mental ou física quando
essas condições possam ser agravadas por tal medida. A
proibição do uso do confinamento solitário e de medidas
similares em casos envolvendo mulheres e crianças, como
referido em outros padrões e normas das Nações Unidas sobre
prevenção ao crime e justiça criminal, permanece aplicável.”

Tal regra também regulamentou sobre as visitas íntimas, destacando que as


mulheres encarceradas terão os mesmos direitos que os homens, respeitando a
segurança e dignidade, nos termos:
“Regra 58:

2. Onde forem permitidas as visitais conjugais, este direito deve


ser garantido sem discriminação, e as mulheres presas
exercerão este direito nas mesmas bases que os homens.
Devem ser instaurados procedimentos, e locais devem ser
disponibilizados, de forma a garantir o justo e igualitário acesso,
respeitando-se a segurança e a dignidade.”

E por último, salientou também que nas unidades prisionais destinadas a mulheres,
esta deve sempre estar sob a supervisão de uma oficial feminina:

“Regra 81:

1. Em uma unidade prisional para homens e mulheres, a parte da


unidade destinada a mulheres deve estar sob a supervisão de
uma oficial feminina responsável que tenha a custódia das
chaves de toda aquela parte da unidade.

2. Nenhum funcionário do sexo masculino deve entrar na parte


feminina da unidade prisional a menos que esteja acompanhado
de uma agente.

3. As presas devem ser atendidas e supervisionadas somente


por agentes femininas. Entretanto, isso não impede que
membros homens da equipe, especialmente médicos e
professores, desempenhem suas atividades profissionais em
unidades prisionais ou nas áreas destinadas a mulheres.”

As mudanças trazidas nas Regras de Bangkok e nas Regras de Mandela,


destaca-se que o ordenamento jurídico deveria resguardar a integridade física e
moral das mulheres condenadas, trazendo uma transparência no que tange as
condições que tais mulheres vivem e, sobretudo, quanto as omissões quando o
assunto é o direito das mulheres no cárcere.
15

4 Título do capítulo 4
O texto se inicia nesta linha.
Este capítulo destina-se à verificação da hipótese.
Destaque-se que os resultados devem ser apresentados todos até este
momento. Neste sentido, toda a discussão proposta e a afirmação ou negação da
hipótese precisa se dar até o final deste capítulo.

5 Conclusão
O texto se inicia nesta linha.
Segundo o Manual (2017, p. 114):

É uma síntese do estudo realizado. Deverá ser breve e tomar por objetivo a
recapitulação, de forma resumida, dos resultados da pesquisa, dos objetivos
e das metas atingidas. Deve conter um balanço do autor sobre as questões
levantadas para a pesquisa e identificadas durante o seu desenvolvimento.

Este é o capítulo NÃO deve trazer nada novo ao trabalho, mas apenas
reapresentar as principais informações, notadamente, quanto ao resultado da
pesquisa realizada.
Tampouco deve-se fazer citações de qualquer espécie, nem mesmo devem-
se utilizar notas de rodapé2.

Referências

2 Observe que já se tratou das notas de rodapé na nota 1. Este exemplo apenas demonstra a
numeração consecutiva destas notas.
16

Não deixem de conferir as OBSERVAÇÕES ao final deste documento!


17

Glossário

Elemento opcional: parte do artigo apresentada no pós-texto que não é


obrigatória.

Lista: vinculação de alguma ordem entre pessoas, fatos ou coisas; ligação,


conexão, vínculo.

Ordem alfabética: ordenado conforme a ordem das letras do alfabeto.

(...)
18

A – Título do Apêndice

O texto começa aqui.


19

I – Título do Anexo

O texto começa aqui.


20

OBSERVAÇÕES

Considerando as dificuldades que vocês têm apresentado, aproveito para


destacar um aspecto sobre as referências bibliográficas quanto à legislação e à
jurisprudência consultados online. Vejamos:
 Como fazer referência ao texto da Constituição?
O manual apresenta a seguinte regra:
JURISDIÇÃO (Nome do país, estado ou município) ou NOME DA ENTIDADE (no
caso de regulamento). Título (em itálico), numeração e data (dia, mês e ano). Dados
da publicação que transcreveu o documento. Disponível em: <endereço eletrônico>.
Acesso em: dia, mês e ano.

Exemplificando esta regra, teremos a seguinte referência, a qual será utilizada


para a chamada das citações no corpo do texto:

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, 05 de outubro de


1988 (texto compilado). Brasília: Diário Oficial da União, 1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>.
Acesso em 11 de maio de 2018

Com base nesta referência, para as citações no corpo do texto TCC, deve se
fazer a seguinte chamada: (BRASIL, 1988).
Lembrando que as referências não são precedidas de parágrafo e
compreendem uma formatação diferente, notadamente, quanto ao espacejamento
entre linhas, que é simples. Cada referência bibliográfica deve ser separada das
demais por um duas (02) linhas.

 Como fazer referência de uma lei, por exemplo o código civil?


A regra aqui é a mesma utilizada no exemplo anterior. Neste caso, que vale
para qualquer legislação (federal, estadual ou municipal), termos:

BRASIL. Código Civil, Lei nº. 10.406 de 10 de janeiro de 2002 (texto compilado).
Brasília: Diário Oficial da União, 2002. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm>. Acesso em 11 de maio
de 2018.

Com base nesta referência, para as citações no corpo do texto TCC, deve se
fazer a seguinte chamada: (BRASIL, 2002).
21

Esta mesma norma vale para praticamente qualquer outro documento


normativo, a exemplo de decretos, portarias, dentre outros. A exceção, apresentada
mais abaixo, são as decisões judiciais e as súmulas, orientações jurisprudenciais,
enunciados, etc.

 Caso deseje-se fazer uma citação de uma lei estadual, como proceder?
A regra é a mesma, observando apenas duas particularidades:
1 O nome que vem em CAIXA ALTA, relativo jurisdição deve dizer respeito ao
ente-federado ou ao órgão que produziu a normativa em substituição ao “BRASIL”;
2 O local da publicação, normalmente, é a sede do ente federado (capital do
estado, por exemplo);
3 Normalmente o instrumento de publicação desta normativa deve ser próprio
do ente da federação em questão.
Sendo assim, vejamos o exemplo do Estatuto dos Servidores Públicos do
estado de Minas Gerais como exemplo:

MINAS GERAIS. Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas


Gerais (texto compilado), Lei nº. 869 de 05 de julho de 1952. Belo Horizonte: Diário
Oficial do Estado de Minas Gerais, 1952. Disponível em:
<https://www.almg.gov.br/export/sites/default/consulte/legislacao/Downloads/pdfs/
EstatutoServidor.pdf>. Acesso em 11 de maio de 2018.

Com base nesta referência, para as citações no corpo do texto TCC, deve se
fazer a seguinte chamada: (MINAS GERAIS, 1952).

 Como fazer referência de uma decisão judicial?


Neste caso a regra expressa no Manual, com relação à qual tomei a liberdade
de negritar os elementos essenciais, temos o seguinte:
JURISDIÇÃO (Nome do país, estado ou município). NOME DA ENTIDADE (Tribunal
ou juízo que proferiu a decisão). Nome e numeração do processo (em itálico).
Relatoria, data do julgamento (dia, mês e ano). Dados da publicação que
transcreveu o documento, ano da publicação da decisão. Disponível em: <endereço
eletrônico>. Acesso em: dia, mês e ano.

Exemplificando, tomemos como base a decisão do Agravo Interno no REsp.


nº. 1.614.874/SC, tememos:
22

BRASIL. SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. AgInt. no REsp. nº. 1.614.874/SC.


Rel. Min. Benedito Gonçalves, julgado em 13 de dezembro de 2017. Brasília: Diário
de Justiça eletrônico, 2017. Disponível em:
<https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?
componente=ATC&sequencial=79449755&num_registro=201601893027&data=2017
1219&tipo=5&formato=PDF >. Acesso em: 11 de maio de 2018.

Com base nesta referência, para as citações no corpo do texto TCC, deve se
fazer a seguinte chamada: (BRASIL, 2017).

 Esta mesma regra vale para súmulas, apenas suprime-se as informações


referentes à relatoria e à data do julgamento. Vejamos:

BRASIL. TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO. Súmula nº. 378. Brasília: Diário


Eletrônico da Justiça do Trabalho, 2012. Disponível em:
<http://www3.tst.jus.br/jurisprudencia/Sumulas_com_indice/Sumulas_Ind_351_400.h
tml#SUM-378>. Acesso em 11 de maio de 2018.

Com base nesta referência, para as citações no corpo do texto TCC, deve se
fazer a seguinte chamada: (BRASIL, 2012).

 Como fazer referência a outro documento, por exemplo, uma pesquisa do


CNJ?
Neste caso, trata-se de publicação oficial, que respeita basicamente as
mesmas normas de publicação de livros digitais, nos termos do manual.
Exemplificando a partir do Relatório Final do projeto “Choque de Justiça”,
teremos:

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Choque de justiça: reunião especial de


jurisdição (Relatório Final). Brasília: Conselho Nacional de Justiça, 2017. Disponível
em:
<http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2017/06/2aca186d253909cc2f8e9b12f7
748d53.pdf>. Acesso em 11 de maio de 2018.

Com base nesta referência, para as citações no corpo do texto TCC, deve se
fazer a seguinte chamada: (CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, 2017).

Você também pode gostar