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A BACIA HIDROGRÁFICA NO IGARAPÉ DO MINDU COMO UNIDADE DE PLANEJAMENTO E PROJETO URBANO EM MANAUS-AM

Após realizar os levantamentos detalhados sobre as condições pré-existentes, temos o SETOR 05 como
o território que apresenta as maiores necessidades de intervenção, pois os resultados mostram uma
Para o início da nossa reflexão é importante
alta Densidade territorial, porém espalhada pelo território, isso acaba afetando na degradação dos
relembrar as análises realizadas e as condições no
espaços ambientais. Nesse ponto, o território ficou bem abaixo na avaliação de sua Preservação
território. Foi levantada uma série de condições que
Ambiental. Sua Infraestrutura é bastante deficitária e sem aportes para o desenvolvimento local, tem
julgamos ser relevantes para a realização das
uma razoável Conectividade, pois tem um terminal de ônibus e a sua Morfologia é bem irregular
intervenções, e foi feita uma síntese de todos os
devido às condições topográficas do local.
apontamentos que precisamos conhecer.
Recapitulando, o nosso território é constituído por
todos os bairros que são cortados pelo curso hídrico
do Mindú, aproximadamente 15 bairros da cidade de
● ESPAÇOS ABERTOS: o setor em análise tem área de preservação ambiental, vegetação e curso hídrico. A
Manaus, com uma área aproximada de 615687,3863
vegetação de 50% é considerada como BOM, 1% é considerado RUIM.
HA.
Com base nos critérios de Densidade, se estão 1 5 50%
próximos ao referencial “ideal’’ norteados pela ONU, 1%
Áreas Abertas à quantificação e à qualidade desses ruim bom
espaços, Preservação Ambiental, onde é feito um
● regularidade: É considerado BOM se o tecido morfológico apresenta uma ortogonalidade e RUIM se tem um
levantamento da condição do estado dos elementos
desenho mais livre.
ambientais, Regularidade, que é a inserção da malha
urbana frente à topografia, Conectividade, se é fácil
e tem mais de um ponto de acesso a esses territórios 1 5
e, por fim, Infraestrutura, as condições básicas de Regular irregular
suportes e equipamentos que possam desenvolver os ruim bom
territórios Mapa chave
● PRESERVAÇÃO AMBIENTAL: o volume hídrico é considerado BOM em 600.000 m³, RUIM em 300.000 m³ ou abaixo.

1 5
300.00 m³ 600.0 0m³
ruim bom

● Densidade: A área com 450/hab/ha com base nos dados da ONU é considerado BOM, 200/hab/ha ou abaixo
é considerado RUIM.
1 5
200/hab/ha 450/hab/ha
ruim bom
● Conectividade: é considerado BOM se há conexão com dois ou mais bairros, e RUIM se conectar com menos
01-Horta Urbana MAPA CHAVE
de dois bairros.
02-Quiosques
03-Deck
1 ou 2
1 5 3 ou mais 04-Pista de skate e Academia ao Ar Livre
bairros bairros 05- Playground
ruim bom 06-Parque Aberto
07-Feira Urbana
08-Lago dos Namorados
● Infraestrutura: É BOM se tem infraestrutura básica, mais de uma opção de mobilidade e equipamentos
09-Área de Corrida
institucionais para o desenvolvimento do território, é RUIM se a infraestrutura básica é deficitária e com
10-Plataformas
apenas uma alternativa de meio de transporte.
Reconhecimento Topográfico cota 50° zona hídrica zona Impacto 11-Nova área urbana
12-Ponte de Conexão
sem saneamento básico e só uma 1 5 saneamento
opção de transporte urbano básico + de uma opção de MOBILIÁRIO URBANO
ruim bom locomoção urbana

CONEXÃO A ZONA URBANA PRÉ-EXISTENTE


SISTEMA DE CONEXÃO
CONEXÃO COM A ZONA URBANA PRÉ
EXISTENTE E NOVA ZONA URBANA ● PLANOS
HORIZONTAIS
Consolidação Urbana

● CALÇADAS
● PRAÇAS
● VIAS

curso hídrico proposto Densidade Alta Densidade Media Alta Média Baixa
● PLANOS VERTICAIS
A primeira operação que precisamos fazer em nosso território, com base na análise que obtivemos, é a ampliação do curso hídrico, pois a
ampliação do curso hídrico é fundamental na recuperação do território, pois gera uma grande recuperação das bordas e do meio
ambiental, visto que o território gera um impacto em todo o eixo do Mindú. CENTROS
Na operação foi levado em consideração a topografia e a cota topográfica de 50º para a ampliação do seu volume, então em um primeiro
momento foi reconhecida a condição topográfica, foi feito um levantamento sobre as épocas dos anos e os volumes do local e o volume ● ÁRVORES
que necessário a sua atuação. ● POSTES
VIAS PRIMÁRIAS
O que caminha paralelo é o impacto que isso causará no território e a quem mora nesse local, pois, relembrando que grande parte dessas ● BANCOS
construções foram realizada de forma espontânea sem considerar as questões ambientais e sociais, portanto, foi realizado um estudo
sobre a quantificação da população nesse local. VIAS SECUNDÁRIAS

VIAS TERCIÁRIAS

A BACIA HIDROGRÁFICA NO IGARAPÉ DO MINDU COMO UNIDADE DE PLANEJAMENTO E PROJETO URBANO EM MANAUS-AM

GABRIEL PEREIRA NASCIMENTO SILVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

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