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ASSOCIAÇÃO DE BOMBAS
1 OBJETIVO
2 INTRODUÇÃO TEÓRICA
2.1 Bomba
Bombas são máquinas hidráulicas operatrizes que fornecem energia ao líquido com a
finalidade de transportá-lo de um ponto a outro. Normalmente recebem energia mecânica e a
transformam em energia cinética e de pressão ou em ambos. Quando o fluido é impulsionado
pelas pás de um rotor, são chamadas de turbobombas, e quando o fluido é impulsionado pela
diminuição do volume numa câmara ou passagem são chamadas de volumétricas ou de
deslocamento positivo.
A altura útil de elevação ou altura manométrica de uma bomba é a energia por unidade de
peso que o líquido adquire em sua passagem pela bomba. Seu valor é calculado aplicando-se a
equação de conservação de energia entre a entrada e saída da bomba.
Quando a quantidade de energia necessária pelo fluido para vencer o desnível geométrico e
as perdas de carga durante seu escoamento na tubulação em uma determinada vazão é maior que
a altura manométrica proporcionada pela bomba, devemos estudar a possibilidade de utilização
de bombas em série. Neste caso, a descarga de cada bomba é conectada à sucção da seguinte
Figura 1, de modo que a vazão será a mesma em cada uma das bombas, enquanto que a pressão
de descarga desenvolvida (altura manométrica) será a soma de cada uma das unidades.
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LABORATÓRIO DE SISTEMAS FLUIDOMECÂNICOS
Este tipo de associação é utilizado quando a vazão exigida pelo sistema for maior que a
proporcionada pela bomba, ou quando a vazão exigida pelo sistema variar de forma definida. O
uso das bombas em paralelo dá como vantagem a segurança operacional (no caso de falha de uma
bomba haverá apenas uma diminuição da vazão) e flexibilidade operacional (colocando ou
tirando uma bomba do funcionamento se obtém as vazões exigidas com boa eficiência).
Do ponto de vista físico, as instalações com bombas em paralelo aparecem como ilustrado
na Figura 4. Numa associação em paralelo as pressões de sucção de todas as bombas são iguais.
O mesmo acontece com as pressões de recalque, em consequência a altura manométrica do
conjunto será igual a altura manométrica de qualquer das bombas individuais. Por outro lado, a
vazão do conjunto é igual à soma das vazões individuais de cada bomba.
3 PARTE EXPERIMENTAL
Para o ensaio com bombas associadas em paralelo, são feitas as medidas de volume e
tempo, as pressões de sucção e recalque para cada bomba e para o sistema (junção do sistema).
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3.4 Cálculos
Dados:
γ : peso específico da água 9810 [N/m3]
Realizar todos os cálculos no sistema internacional
A cada medida de vazão realizada deverão ser determinadas as alturas manométricas das
bombas 1 (H1) e 2 (H2) utilizando a Eq. (1) e a altura manométrica total do conjunto (HT).
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Para a obtenção da vazão é utilizada a Eq. (3), onde V1 é um volume pré-fixado (40 l) e t1 o
tempo medido para preenchê-lo.
𝑃𝑀 = 𝜂𝑀 ∙ √3 ∙ 𝑉 ∙ 𝐼 ∙ 𝑐𝑜𝑠𝜑
P Ps1 P Ps 2
H i e H i e HT (H1 H2 ) / 2
A vazão do total do sistema em paralelo é a soma das vazões de cada uma das bombas. Para
o caso de bombas iguais, desprezando a diferença da perda de carga entre as tubulações, as
vazões de cada uma das bombas podem ser consideradas iguais (Q1 = Q2)
QT
Q1 Q 2
2
(2,45 − 1) ∙ 105
𝐻2 = = 14,781 𝑚 𝐻𝑇 = 13,625 + 14,781 = 28,406 𝑚
9810
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3,692
𝑃𝑢 = 9810 ∙ ∙ 28,406 = 285,8 𝑊 𝑃𝑚 = √3 ∙ 0,85 ∙ 220 ∙ 1,87 ∙ 2 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 = 1211 𝑊
3600
3,243
𝑃𝑢 = 9810 ∙ ∙ 17,01 = 150,3 𝑊 𝑃𝑚 = √3 ∙ 0,85 ∙ 220 ∙ 1,68 ∙ 2 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 = 1088 𝑊
3600
3.6 Gráficos
Com os valores obtidos, na Tabela (3) montar o gráfico da associação em serie, construindo
a curva característica das bombas, a curva de rendimento e consumo de potencia.
Com os valores obtidos, na Tab. (4) montar o gráfico da associação em paralelo e fazer as
mesmas curvas que na associação em série.
4 COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES
5 SUGESTÕES
6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICA
FOX, R. W. Introdução á Mecânica dos Fluidos. Rio de Janeiro: LTC, 2001. 504 p.
MACINTYRE, A. J. Bombas e Instalações de Bombeamento. 2. Ed. Rio de Janeiro: LTC,
1997.782 p.
MATAIX, C. Mecánica de Fluidos y Maquinas Hidráulicas. México: Harla, 1970. 582 p.
MATTOS, E. E. Bombas Industriais. 2. Ed. Rio de Janeiro: Interciência, 1998.
TORREIRA, R. P. Bombas Válvulas e Acessórios. São Paulo: Torreira, 1996. 724p.
KSB, Manual de Treinamento: Seleção e Aplicação de Bombas Centrífugas. Centro de
Treinamento da KSB, 2003. 229p.