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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14565

Quinta edição
30.09.2019
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Cabeamento estruturado para edifícios


comerciais
Structured cabling for commercial buildings

ICS 29.060.20; 91.040.20 ISBN 978-85-07-08266-8

Número de referência
ABNT NBR 14565:2019
72 páginas

© ABNT 2019
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Sumário Página

Prefácio...............................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................3
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4 Símbolos............................................................................................................................10
4.1 Variáveis e constantes......................................................................................................10
4.2 Índices................................................................................................................................10
4.3 Abreviaturas......................................................................................................................10
5 Requisitos gerais..............................................................................................................12
5.1 Para os efeitos desta Norma, consideram-se os seguintes requisitos:......................12
5.2 Este desempenho deve ser obtido por uma das seguintes condições:......................13
6 Estrutura do sistema de cabeamento.............................................................................13
6.1 Geral...................................................................................................................................13
6.2 Elementos funcionais.......................................................................................................14
6.3 Subsistemas de cabeamento...........................................................................................14
6.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone de campus..................................................15
6.3.3 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício...................................................15
6.3.4 Subsistema de cabeamento horizontal...........................................................................16
6.3.5 Objetivos do projeto.........................................................................................................16
6.4 Interconexão e hierarquia dos subsistemas..................................................................16
6.4.1 Geral...................................................................................................................................16
6.4.2 Arquitetura do cabeamento centralizado........................................................................17
6.5 Localização dos elementos funcionais...........................................................................18
6.6 Interfaces...........................................................................................................................18
6.6.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio......................................................18
6.6.2 Canal e enlace permanente..............................................................................................20
6.6.3 Interface de rede externa..................................................................................................20
6.7 Dimensionamento e configuração...................................................................................20
6.7.1 Infraestrutura de entrada..................................................................................................20
6.7.2 Cabeamento de serviços externos..................................................................................21
6.7.3 Distribuidores....................................................................................................................21
6.7.4 Cabos.................................................................................................................................22
6.7.5 Patch cord da área de trabalho e de equipamento........................................................23
6.7.6 Patch cords e jumpers......................................................................................................23
6.7.7 Tomadas de telecomunicações.......................................................................................23
6.7.8 Ponto de consolidação (CP).............................................................................................24
6.7.9 Sala de equipamentos e salas de telecomunicações....................................................25
6.8 Aterramento e equipotencialização.................................................................................25
7 Desempenho do cabeamento balanceado......................................................................25
7.1 Geral...................................................................................................................................25
7.2 Configuração.....................................................................................................................26

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7.3 Classificação do cabeamento balanceado.....................................................................28


7.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado............................................28
8 Implementação do cabeamento balanceado..................................................................29
8.1 Geral...................................................................................................................................29
8.2 Cabeamento balanceado..................................................................................................29
8.2.1 Cabeamento horizontal.....................................................................................................29
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8.2.2 Cabeamento de backbone................................................................................................33


9 Desempenho do cabeamento óptico...............................................................................35
9.1 Geral...................................................................................................................................35
9.2 Escolha dos componentes...............................................................................................36
9.3 Atenuação do canal..........................................................................................................36
9.4 Topologia do canal............................................................................................................36
9.5 Classificação para fibras multimodo e monomodo.......................................................38
9.6 Atraso de propagação......................................................................................................39
10 Requisitos dos cabos.......................................................................................................39
11 Requisitos do hardware de conexão...............................................................................40
11.1 Requisitos gerais..............................................................................................................40
11.1.1 Aplicabilidade....................................................................................................................40
11.1.2 Localização........................................................................................................................40
11.1.3 Projeto................................................................................................................................40
11.1.4 Ambiente de operação......................................................................................................41
11.1.5 Montagem..........................................................................................................................41
11.1.6 Práticas de instalação.......................................................................................................41
11.1.7 Marcação e codificação por cores...................................................................................42
11.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado....................................................42
11.2.1 Configurações de tomadas..............................................................................................42
11.2.2 Considerações de projeto para a instalação..................................................................44
11.3 Hardware de conexão para fibra óptica..........................................................................44
11.3.1 Requisitos gerais..............................................................................................................44
11.3.2 Marcação e código de cores............................................................................................45
11.3.3 Características ópticas e mecânicas...............................................................................45
11.3.4 Polaridade..........................................................................................................................46
11.3.5 Opções de conectividade na tomada de telecomunicações.........................................46
11.3.6 Opções de conectividade em distribuidores e pontos de consolidação.....................47
11.3.7 Outros conectores dúplex................................................................................................47
11.3.8 Configuração de terminação do patch cord...................................................................47
12 Práticas de blindagem......................................................................................................48
12.1 Geral...................................................................................................................................48
12.2 Compatibilidade eletromagnética....................................................................................48
12.3 Aterramento.......................................................................................................................48
13 Gerenciamento..................................................................................................................48
14 Patch cords........................................................................................................................48
15 Cabeamento para pontos de acesso sem fio.................................................................48

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15.1 Geral...................................................................................................................................48
15.2 Requisitos..........................................................................................................................49
15.3 Configuração, estrutura e topologia...............................................................................49
15.3.1 Elementos funcionais.......................................................................................................49
15.3.2 Subsistemas do cabeamento horizontal.........................................................................50
15.3.3 Topologia...........................................................................................................................50
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15.3.4 Desempenho e seleção de mídia (meio físico)...............................................................50


15.4 Localização e cobertura das tomadas de telecomunicações.......................................51
15.4.1 Configuração.....................................................................................................................51
15.4.2 Montagem de TO para único dispositivo........................................................................51
15.4.3 Tomada multiusuário (MUTO)..........................................................................................51
15.4.4 Ponto de consolidação.....................................................................................................52
15.4.5 Dimensionamento e configuração...................................................................................52
15.5 Canal, enlace permanente e interfaces...........................................................................53
15.6 Fornecimento de energia pelo cabeamento balanceado..............................................54
Anexo A (normativo) Procedimentos de ensaios.............................................................................56
A.1 Geral...................................................................................................................................56
A.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace....................................................................56
A.2.1 Ensaios de cabeamento balanceado para canais, enlaces permanentes e enlaces
do CP..................................................................................................................................56
A.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fibra óptica.....................................................56
A.2.3 Sequência de ensaios em canais e enlaces...................................................................56
A.2.3.1 Ensaio de aceitação..........................................................................................................56
A.2.3.2 Ensaio de compatibilidade...............................................................................................57
A.2.3.3 Ensaio de referência.........................................................................................................57
A.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado.....................58
A.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento.......................................58
A.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado..............58
A.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado....58
A.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico.......................................58
A.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico..............................58
Anexo B (informativo) Características eletromagnéticas................................................................59
Anexo C (informativo) Nomenclatura para cabos balanceados......................................................60
Anexo D (informativo) Aplicações suportadas.................................................................................62
D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado....................................................62
D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fibra óptica...............................................64
Anexo E (informativo) Aplicações suportadas em uma rede sem fio.............................................69
E.1 Geral...................................................................................................................................69
E.2 Aplicações sem fio............................................................................................................69
E.3 Fornecimento de energia..................................................................................................70
Bibliografia..........................................................................................................................................71

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Figuras
Figura 1 – Estrutura do cabeamento genérico................................................................................14
Figura 2 – Subsistemas de cabeamento..........................................................................................17
Figura 3 – Exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento..........................18
Figura 4 – Modelo de interconexão .................................................................................................19
Figura 5 – Modelo de conexão cruzada ..........................................................................................19
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Figura 6 – Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio.....................................................20


Figura 7 – Exemplo de um cabeamento com distribuidor de edifício e de piso combinados....22
Figura 8 – Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância.........22
Figura 9 – Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação de um cabeamento
balanceado.........................................................................................................................26
Figura 10 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento
e a extensão de canais interligados................................................................................27
Figura 11 – Modelos de cabeamento horizontal reconhecidos.....................................................30
Figura 12 – Modelos de cabeamento de backbone.........................................................................34
Figura 13 – Canais combinados backbone e horizontal................................................................37
Figura 14 – Configuração de terminação para tomadas de oito posições categorias 5, 6, 6A e
8.1 (vista frontal)................................................................................................................42
Figura 15 – Configuração de pares para categorias 7, 7A, 8.2 e BCT-B.......................................43
Figura 16 – Configuração de pares para as categorias 7, 7A, 8.2 e BCT......................................43
Figura 17 – Configuração de conectividade LC dúplex..................................................................46
Figura 18 – Configuração de conectividade SC dúplex.................................................................47
Figura 19 – Patch cord de fibra óptica.............................................................................................47
Figura 20 – Grade de tomadas de telecomunicações para áreas de cobertura sem fio.............53
Figura 21 – Localização do equipamento de inserção de energia................................................55
Figura C.1 – Esquema de nomenclatura de cabos balanceados...................................................60
Figura C.2 – Exemplos de tipos de cabos e nomenclaturas..........................................................61

Tabelas
Tabela 1 – Comprimento máximo do canal......................................................................................21
Tabela 2 – Comprimentos assumidos usados na modelagem matemática do cabeamento
horizontal...........................................................................................................................31
Tabela 3 – Equações de comprimentos de segmentos horizontais..............................................31
Tabela 4 – Equações de comprimento para canal de backbone....................................................35
Tabela 5 – Atenuação máxima das fibras ópticas em dB/km.........................................................38
Tabela 6 – Largura de banda modal de fibras ópticas multimodo.................................................39
Tabela 7 – Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexão acoplada para
conectores (plugue e tomada).........................................................................................44
Tabela 8 – Atenuação de hardware de conexão para fibra óptica.................................................45
Tabela 9 – Perda de retorno de hardware de conexão para fibra óptica.......................................45
Tabela A.1 – Características de ensaios de aceitação, compatibilidade e referência para
cabeamento de pares balanceados e fibra óptica.........................................................57

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Tabela D.1 – Aplicações que utilizam cabeamento balanceado....................................................62


Tabela D.2 – Configurações de pinagem em função das aplicações............................................64
Tabela D.3 – Atenuação máxima de canal para aplicações suportadas com o uso de cabos de
fibra óptica ........................................................................................................................65
Tabela D.3 (conclusão).......................................................................................................................66
Tabela D.4 – Comprimentos máximos de canal suportados por aplicações em fibras ópticas
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multimodo .........................................................................................................................66
Tabela D.5 – Comprimentos máximos de canal suportados por aplicações em fibras ópticas
monomodo ........................................................................................................................67
Tabela E.1 – Aplicações sem fio suportadas...................................................................................69

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
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da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 14565 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão
de Estudo de Redes Telefônicas Internas de Edificações (CE-003:046.005). O 1º Projeto de Revisão
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 18.12.2017 a 18.02.2018. O 2º Projeto de
Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 06.09.2019 a 09.09.2019.

A ABNT NBR 14565:2019, juntamente com a ABNT NBR 16665:2019, cancela e substitui a
ABNT NBR 14565:2013, a qual foi tecnicamente revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 14565 é o seguinte:

Scope
This Standard specifies a structured cabling system for use within premises, which may compromise
single or multiple commercial buildings on a campus. This Standard covers balanced cabling and
optical fiber cabling.

This Standard applies to local area network (LAN) and campus area network (CAN). Cabling defined
by this Standard supports a wide range of services, including voice, data, text, image, video and
building automation.

This Standard specifies directly or via reference the:

—— structure and minimum configuration for structured cabling,

—— interfaces at the telecommunications outlet (TO),

—— performance requirements for individual cabling links and channels,

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ABNT NBR 14565:2019

—— general requirements and recommendations,

—— performance requirements for cabling for the maximum and minimum distances specified in this
Standard,

—— compliance requirements and test procedures,


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—— a customer premises cabling system infrastructure for an array of coverage areas that form a
wireless network grid within a building,

—— coverage and location of telecommunications outlets,

—— interfaces to wireless access points,

—— power delivery over balanced cabling.

Safety (electrical safety protection, fire, etc.) and Electromagnetic Compatibility (EMC) requirements
are outside the scope of this standard.

This Standard has taken into consideration requirements specified in application standards listed in
Annex F

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 14565:2019

Cabeamento estruturado para edifícios comerciais

1 Escopo
Esta Norma estabelece requisitos para um sistema de cabeamento estruturado para uso nas depen-
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dências de um único edifício ou de um conjunto de edifícios comerciais em um campus.

Esta Norma é aplicável aos cabeamentos metálico e óptico de redes locais (LAN) e redes de campus
(CAN). O cabeamento especificado nesta Norma suporta uma ampla variedade de serviços, incluindo
voz, dados, imagem e automação

Esta Norma especifica diretamente ou por referência:

—— a estrutura e a configuração mínima para o cabeamento estruturado;

—— as interfaces para tomadas de telecomunicações (TO);

—— os requisitos de desempenho para enlaces e canais individuais de cabeamento;

—— as recomendações e requisitos gerais;

—— os requisitos de desempenho para o cabeamento para as distâncias mínimas e máximas espe-


cificadas nesta Norma;

—— os requisitos de conformidade e procedimentos de verificação;

—— a infraestrutura de um sistema de cabeamento para um arranjo de áreas de cobertura que forma


uma malha de rede sem fio dentro de um edifício;

—— a cobertura e a localização das saídas de telecomunicações;

—— as interfaces para pontos de acesso sem fio;

—— o fornecimento de potência sobre o cabeamento balanceado.

Esta Norma leva em consideração os requisitos especificados nas aplicações listadas no Anexo D.

Esta Norma não é aplicável aos requisitos de proteção e segurança elétrica, proteção contra incêndio
e compatibilidade eletromagnética, que são cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto,
recomendações desta Norma podem ser úteis.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou
parciais, constituem requisitos indispensáveis à aplicação deste Documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais
recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão

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ABNT NBR 14565:2019

ABNT NBR 5419 (todas as partes), Proteção contra descargas atmosféricas

ABNT NBR 13989, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho, quando submetido ao
ensaio de coeficiente de atrito estático – Método de ensaio

ABNT NBR 13990, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho, quando submetido à
vibração – Método de ensaio
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ABNT NBR 14103, Cabo óptico dielétrico para aplicação enterrada

ABNT NBR 14159, Cabo óptico com núcleo geleado protegido por capa APL – Especificação

ABNT NBR 14160, Cabo óptico aéreo dielétrico auto-sustentado

ABNT NBR 14161, Cabo óptico dielétrico de emergência – Especificação

ABNT NBR 14433, Conectores de fibra óptica montados em mídias ópticas e adaptadores –
Especificação

ABNT NBR 14566, Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e aérea espinado

ABNT NBR 14584, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Verificação da
suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica – Método de ensaio

ABNT NBR 14589, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Determinação
da capacidade de drenagem de corrente – Método de ensaio

ABNT NBR 14703, Cabos de telemática de 100 Ω para redes internas estruturadas – Especificação

ABNT NBR 14771, Cabo óptico interno – Especificação

ABNT NBR 14772, Cabo óptico de terminação – Especificação

ABNT NBR 14773, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação em
linhas de dutos – Especificação

ABNT NBR 14774, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação enterrada
– Especificação

ABNT NBR 15108, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação em linhas
de dutos

ABNT NBR 15110, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação enterrada

ABNT NBR 16415, Caminhos e espaços para cabeamento estruturado

IEC 60603-7, Connectors for electronic equipment – Part 7: Detail specification for 8-way, unshielded,
free and fixed connectors

IEC 60793-2-50, Optical fibres – Part 2-50: Product specifications – Sectional specification for class B
single-mode fibres

IEC 60794-2, Optical fibre cables – Part 2: Indoor cables – Sectional specification

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ABNT NBR 14565:2019

IEC 60794-3, Optical fibre cables – Part 3: Outdoor cables – Sectional specification

IEC 60825 (all parts), Safety of laser products

IEC 60874-14, Connectors for optical fibres and cables

IEC 60874-19-1, Fibre optic interconnecting devices and passive components – Connectors for optical
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fibres and cables – Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (floating duplex) standard
terminated on multimode fibre type A1a, A1b – Detail specification

IEC/PAS 61076-3 -104, Connectors for electronic equipment – Part 3-104: Detail specification for 8-way,
shielded free and fixed connectors, for data transmissions with frequencies up to 600 MHz minimum

IEC 61935-1, Specification for testing of balanced and coaxial information technology cabling – Part 1:
Installed cabling as specified in ISO/IEC 11801 and related standards

IEC 61935-2, Specification for testing of balanced and coaxial information technology cabling – Part 2:
Cords as specified in ISO/IEC 11801 and related standards

ISO/IEC 11801-1:2017, Information technology – Generic cabling – Part 1: General requirements

ISO/IEC 14763-1, Information technology – Implementation and operation of customer premises


cabling – Part 1: Administration

ISO/IEC 14763-3, Information technology – Implementation and operation of customer premises


cabling – Part 3: Testing of optical fibre cabling

ISO/IEC 24702, Information technology – Generic cabling – Industrial premises

ANSI/TIA-568-C, Commercial building telecommunications cabling standard

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
acoplador de fibra óptica
dispositivo mecânico projetado para alinhar e unir conectores ópticos

3.2
administração
metodologia que estabelece os requisitos de documentação para gerenciar o sistema de cabeamento
e seus componentes, a identificação dos elementos funcionais, os subsistemas de cabeamento e os
processos que requerem alterações

3.3
interferência exogena (alien crosstalk loss)
acoplamento de sinal entre pares de canais distintos

3.4
perda por telefonia exógena (alien far-end crosstalk loss)
acoplamento de sinal entre pares de canais distintos, medido na extremidade remota

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3.5
perda por paradifonia exógena (alien near-end crosstalk loss)
acoplamento de sinal entre pares de canais distintos, medido na extremidade próxima

3.6
alimentação elétrica centralizada
fornecimento de energia elétrica pelo cabeamento balanceado
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3.7
aplicação
sistema, incluindo seu método de transmissão, que é suportado pelo cabeamento estruturado

3.8
área de cobertura
área atendida por um equipamento em um sistema de cabeamento para automação predial

3.9
área de trabalho
espaço do edifício no qual seus ocupantes interagem com os serviços disponibilizados pelo cabea-
mento estruturado

3.10
atenuação
perda de potência de um sinal devido à sua propagação por um meio físico qualquer

3.11
atenuação de acoplamento
relação entre a potência transmitida pelos condutores e a potência de pico máxima irradiada, conduzida
e gerada por correntes de modo comum

3.12
backbone de campus
cabo que conecta o distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de edifício

NOTA Os cabos de backbone de campus podem também conectar diretamente os distribuidores de


edifício entre si

3.13
backbone de edifício
cabo que conecta o distribuidor de edifício ao distribuidor de piso

3.14
blindagem
barreira física cuja principal função é reduzir as emissões eletromagnéticas indesejadas e melhorar
a imunidade do cabo quanto a ruídos

3.15
cabeamento
sistema de cabos, patch cords e hardware de conexão, com capacidade para suportar um amplo
espectro de aplicações de tecnologia da informação

NOTA O cabeamento pode ser instalado sem conhecimento prévio dos requisitos das aplicações.

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3.16
cabeamento centralizado de fibra óptica
técnica de distribuição de cabeamento óptico que prevê o atendimento da área de trabalho com fibras
ópticas a partir de um único ponto centralizado no edifício

3.17
cabo
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conjunto de condutores agrupados, do mesmo tipo e categoria, protegido por uma capa externa, com
ou sem blindagem

3.18
cabo balanceado
cabo constituído por dois ou mais condutores em arranjo simétrico (em pares ou quadras trançadas)

3.19
cabo balanceado blindado
cabo balanceado com uma blindagem geral e/ou por pares

3.20
cabo balanceado não blindado
cabo balanceado sem blindagem

3.21
cabo de equipamento
cabo utilizado para espelhamento das portas do equipamento ativo ao hardware de conexão cruzada
no distribuidor

3.22
cabo de fibra óptica
cabo óptico
cabo composto por duas ou mais fibras ópticas

3.23
cabo do CP
cabo que conecta o ponto de consolidação à(s) tomada(s) de telecomunicações

3.24
cabo híbrido
conjunto de duas ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou categorias, cobertos
por uma capa externa, com ou sem blindagem

3.25
cabo horizontal
segmento de cabo que conecta o distribuidor de piso ao ponto de consolidação (opcional) ou às
tomadas de telecomunicações

3.26
campus
conjunto de edifícios em uma área privada

3.27
canal
caminho de transmissão ponta a ponta que conecta dois equipamentos de aplicação específica

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NOTA 1 O caminho de transmissão pode usar um ou mais pares, e pode partilhar um par com um outro
caminho, por exemplo, a alimentação e a informação podem ser transmitidas pelo mesmo par.

NOTA 2 Esta definição de canal abrange somente elementos passivos. Elementos ativos, como
transmissores ou receptores, não fazem parte de qualquer canal descrito nesta Norma.

3.28
canal (método de ensaio)
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modelo de ensaio de cabeamento estruturado para efeito de certificação, que inclui cabo, patch cord
de equipamentos, patch cord da área de trabalho ou patch cords do distribuidor (opcional) e o hardware
de conexão
3.29
conector de fibra óptica
dispositivo mecânico projetado para a terminação de fibras ópticas

3.30
conector óptico compacto
conector de fibra óptica com dimensões reduzidas, com o objetivo de oferecer maior densidade de
terminação

3.31
conexão
uma junção elétrica entre componentes, cabos ou elementos de cabos

3.32
conexão cruzada
arranjo que possibilita a manobra entre dois hardwares de conexão por meio de patch cords ou jumpers

3.33
desvio de perda de inserção
diferença entre a atenuação estimada de um enlace ou canal e a atenuação medida

3.34
diferença de atraso de propagação
diferença de atraso de propagação entre o par mais rápido e o mais lento, dentro de um mesmo cabo
balanceado, de quatro pares

3.35
distribuidor de campus
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento de backbone de campus

3.36
distribuidor de edifício
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento de backbone de edifício

3.37
distribuidor de piso
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento horizontal

3.38
distribuidor intermediário
distribuidor usado para conexões entre o cabo intermediário ou outro subsistema de cabeamento e o
equipamento ativo

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3.39
elemento do cabo
par, quadra ou fibra em um cabo, com ou sem blindagem

3.40
emenda
união de condutores metálicos ou de fibras ópticas
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3.41
endspan
fornecimento de energia por um equipamento ativo PoE no distribuidor de piso

3.42
enlace do CP
segmento de cabo que conecta o ponto de consolidação à tomada de telecomunicações

3.43
enlace permanente
segmento de cabo entre a tomada de telecomunicações e o distribuidor de piso

3.44
enlace permanente (método de ensaio)
modelo de ensaio de cabeamento estruturado para efeito de certificação, determinado entre a tomada
de telecomunicações e o distrivuidor de piso, não incluindo patch cords e jumpers, mas podendo incuir
um CP opcional

3.45
equipamentos de automação
dispositivos conectados à tomada de telecomunicações e utilizados pelo sistema de automação

3.46
equipamento terminal
equipamento que fornece acesso a uma aplicação em uma tomada de telecomunicações

3.47
espaço (telecomunicações)
área utilizada para instalação de equipamentos de telecomunicações

3.48
guia de polarização
dispositivo para manter o posicionamento correto no acoplamento de conectores

3.49
hardware de conexão
componente ou combinação de componentes usados para conectar cabos ou elementos do cabo

3.50
infraestrutura de entrada
local de entrada de todos os serviços de telecomunicações do edifício e que inclui a interface de rede
externa

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3.51
interconexão
conexão direta entre o equipamento ativo e o subsistema de cabeamento

3.52
interface
ponto no qual as conexões são feitas com o cabeamento
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3.53
jumper
segmento de cabo sem conectores, usado para interligação em uma conexão cruzada

3.54
midspan
alimentação de energia por uma fonte injetora externa instalada no distribuidor de piso

3.55
patch cord
segmento de cabo com terminação em pelo menos uma de suas extremidades

3.56
patch cord da área de cobertura
patch cord de conexão da tomada de telecomunicações para os equipamentos terminais que servem
uma área de cobertura

3.57
patch cord da área de trabalho
patch cord para a conexão da tomada de telecomunicações ao equipamento do usuário

3.58
patch cord de equipamento
patch cord para a conexão do equipamento ativo ao distribuidor

3.59
patch panel
painel com hardware de conexão usado para a distribuição dos subsistemas de cabeamento

3.60
par trançado
elemento do cabo que consiste em dois condutores isolados e trançados, com passo de torção regular,
para formar uma linha de transmissão balanceada

3.61
perda de conversão longitudinal
relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes na mesma
extremidade de um cabo

3.62
perda de conversão transversal
relação entre a potência de sinal de modo comum e a potência injetada do sinal de modo diferencial

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3.63
perda de inserção
atenuação, em decibels, devido à inserção de componentes em um canal

3.64
perda de transferência de conversão longitudinal
relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes, em extre-
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midades opostas de um cabo


3.65
PoE
tecnologia que permite a transmissão de dados juntamente com energia elétrica por meio de um cabo
balanceado
3.66
ponto de acesso sem fio
anterior: tomada de telecomunicações (TO) para conexão de dispositivos de uma rede sem fio

3.67
ponto de consolidação
ponto de conexão no subsistema de cabeamento horizontal, situado entre o distribuidor de piso e a
tomada de telecomunicações
3.68
preenchimento total do núcleo
método de medição da largura de banda das fibras multimodo, no qual o equipamento de medição
simula um LED que excita todos os modos da fibra, permitindo a medição de sua largura de banda
3.69
quadra
elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados, trançados conjuntamente

3.70
sala de equipamentos
espaço destinado a abrigar os equipamentos de uso comum de toda a rede
NOTA As salas de equipamentos diferem das salas de telecomunicações devido à natureza ou
complexidade dos equipamentos.

3.71
sala de telecomunicações
espaço destinado a abrigar o distribuidor de piso, podendo conter o distribuidor de edifício e o equi-
pamentos de rede

3.72
tomada de telecomunicações
hardware de conexão no qual o cabo horizontal é terminado na área de trabalho

3.73
tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO)
componente com várias tomadas de telecomunicações, com a finalidade de atendimento aos usuários
de diversas áreas de trabalho

NOTA Aplica-se quando são utilizadas instalações em ambientes abertos (normalmente escritórios
comerciais sem paredes divisórias).

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4 Símbolos
4.1 Variáveis e constantes

K coeficiente do aumento da atenuação no cabo

F comprimento acumulado do patch cord de conexão ou jumper, patch cord de equipamento e


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patch cord da área de trabalho

L comprimento do cabo

B comprimento do cabo de backbone ou coeficiente da matriz de transmissão

C comprimento do cabo do ponto de consolidação ou designação para conector ou coeficiente da


matriz de transmissão

H comprimento máximo do cabo horizontal

X relação da atenuação do patch cord da área de trabalho pela atenuação do cabo horizontal

Y relação da atenuação do cabo do ponto de consolidação e da atenuação do cabo horizontal

4.2 Índices

Cabo característica do cabo

Canal característica do canal

CH representa o canal

Conector característica do conector

CP representa o ponto de consolidação

Local característica medida localmente

Remoto característica medida remotamente

TO característica medida a partir da TO

4.3 Abreviaturas

ACR Relação atenuação paradiafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio)

ACRF Relação atenuação telediafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End), substitui
o ELFEXT

ANSI American National Standards Institute

APC Polimento de contato angular para conectores ópticos (Angled Physical Contact)

ATM Modo de transferência assíncrono (Asynchronous Transfer Mode)

BD Distribuidor de edifício (Building Distributor)

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CAN Rede de campus (Campus Area Network)

CD Distribuidor de campus (Campus Distributor)

CP Ponto de consolidação (Consolidation Point)

CSMA/CD Acesso múltiplo sensível à portadora com detecção de colisão (Carrier Sense Multiple
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Access/Collision Detection)

dB Decibel (unidade de medida)

EIA Electronic Industries Alliance

EF Infraestrutura de entrada (Entrance Facility)

EO Tomada de equipamento (Equipment Outlet)

EQP Equipamento (Equipment)

f.f.s. Para estudo posterior (For Further Study)

FD Distribuidor de piso (Floor Distributor)

FDDI Interface de dados distribuídos em fibra óptica (Fiber Distributed Data Interface)

FO Fibra óptica (Fiber Optics)

FOIRL Enlace inter-repetidores de fibra óptica (Fiber Optic Inter-Repeater Link)

F/UTP Cabo de par trançado com blindagem geral (Foiled/Unshielded Twisted-Pair)

IDC Conexão por deslocamento do isolante (Insulation Displacement Connection)

IEC International Electrotechnical Commission

IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers

IL Perda de inserção (Insertion Loss)

ILD Desvio de perda de inserção (Insertion Loss Deviation)

ISDN Rede digital de serviços integrados (Integrated Services Digital Network)

ISO International Organization for Standardization

ITU International Telecommunication Union

LAN Rede local (Local Area Network)

LC Tipo de conector óptico

LCL Perda de conversão longitudinal (Longitudinal Conversion Loss)

MUTO Tomada de telecomunicações multiusuário (Multiuser Telecommunications Outlet)

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N/A Não aplicável

NEXT Paradiafonia (Near End Crosstalk)

OF Fibra óptica (Optical fiber)

PBX Central de comunicação privada (Private Branch Exchange)


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PC Polimento circular plano (não angular) para conectores ópticos (Physical Contact)

PoE Power over Ethernet

PMD Interface dependente da camada física (Physical Layer Media Dependent)

PS ACR Relação atenuação PS NEXT (Powersum Attenuation to Crosstalk Ratio)

PS ACRF Soma de perda de telediafonia de nível equalizado (Powersum Attenuation to Crosstalk


Ratio at the Far-End); substitui o PS ELFEXT

PS NEXT Soma de potências de ruído por paradiafonia (Powersum Near End Crosstalk)

RL Perda de retorno (Return Loss) SC – Tipo de conector óptico

SC-D Conector SC dúplex

S/FTP Cabo de par trançado com blindagem por par (lâmina) e geral (malha) (Screened/Foiled
Twisted-Pair)

TE Equipamento terminal (Terminal Equipment)

TI Interface de ensaio (Test Interface)

TIA Telecommunications Industry Association

TIC Tecnologia da informação e comunicação

TO Tomada de telecomunicações (Telecommunications Outlet)

TP-PMD Interface dependente do meio físico (Twisted-Pair Physical Medium Dependent)

U/UTP Cabo de par trançado não blindado (Unshielded Twisted-Pair Cable)

5 Requisitos gerais
5.1 Para os efeitos desta Norma, consideram-se os seguintes requisitos:

 a) A configuração e a estrutura do cabeamento devem estar em conformidade com as especificações


descritas na Seção 6;

 b) O desempenho dos canais balanceados deve ser medido conforme os requisitos especificados
na Seção 7.

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5.2 Este desempenho deve ser obtido por uma das seguintes condições:

 a) um canal projetado e implementado deve assegurar o desempenho previsto;

 b) o desempenho do canal deve ser assegurado inclusive com o acréscimo de patch cords nas
terminações de um enlace permanente, conforme os requisitos da Seção 6 e da ISO/IEC 11801.
Os componentes apropriados, utilizados para um enlace permanente ou enlace do CP, são
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especificados por classe de desempenho da Seção 7 e da ISO/IEC 11801;

 c) usando as implementações referenciadas na Seção 7 e os componentes do cabeamento


compatíveis com os requisitos da ABNT NBR 14703, bem como as Seções 10 e 11, com base em
uma aproximação estatística do modelo de desempenho;

 d) requisitos específicos de infraestrutura do cabeamento estão descritos na ABNT NBR 16415;

 e) a implementação e o desempenho do cabeamento óptico devem atender aos requisitos da Seção 9;

 f) as interfaces com o cabeamento na tomada de telecomunicações devem estar em conformidade


com os requisitos da Seção 11;

 g) todo e qualquer hardware de conexão do cabeamento, incluindo a tomada de telecomunicações,


deve atender aos requisitos da Seção 11;

 h) se presentes, as blindagens devem ser tratadas de acordo com a Seção 12;

 i) a administração do sistema deve atender aos requisitos da Seção 13;

 j) os regulamentos de segurança e compatibilidade eletromagnética aplicáveis no local da instalação


devem ser atendidos;

 k) a localização da tomada de telecomunicações deve ser conforme a Seção 6;

 l) as interfaces de cabeamento para pontos de acesso sem fio devem ser conforme 15.4;

 m) quando usado, o fornecimento de energia pelo cabeamento dever ser conforme 15.6.

6 Estrutura do sistema de cabeamento


6.1 Geral

Esta Seção identifica os elementos funcionais do cabeamento para edifícios comerciais, descrevendo
como são interconectados para formar subsistemas e identificando as interfaces com as quais os
componentes de aplicações específicas são conectados ao cabeamento.

As aplicações listadas no Anexo D são suportadas conectando-se equipamentos ativos às interfaces


de redes externas, tomadas de telecomunicações, tomadas de equipamentos e distribuidores.

O sistema de cabeamento estruturado, especificado nesta Norma, restringe o uso de patch cords para
conexões ponto a ponto, por ser prejudicial à sua administração e operação.

O sistema de cabeamento estruturado, especificado nesta Norma, restringe o uso de patch cords para
conexões ponto a ponto, por ser prejudicial à sua administração e operação.

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6.2 Elementos funcionais

Em edifícios comerciais, os elementos funcionais do cabeamento são:

 a) distribuidor de campus (CD);

 b) backbone de campus;


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 c) distribuidor de edifício (BD);

 d) backbone de edifício;

 e) distribuidor de piso (FD);

 f) cabeamento horizontal;

 g) ponto de consolidação (CP);

 h) cabo do ponto de consolidação (cabo do CP);

 i) tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO);

 j) tomada de telecomunicações (TO);

 k) equipamento terminal (TE).

6.3 Subsistemas de cabeamento

6.3.1 Geral

Os sistemas de cabeamento em edifícios comerciais contêm até três subsistemas: backbone de


campus, backbone de edifício e cabeamento horizontal. A composição destes subsistemas está
descrita em 6.3.2 a 6.3.4.

Os subsistemas são interconectados para formar um sistema de cabeamento, como a estrutura


ilustrada na Figura 1. Os distribuidores oferecem os meios de configurar o cabeamento para suportar
diferentes topologias, como barramento, estrela e anel.

CD BD FD TO Equipamento
terminal

CP TE

Subsistema de Subsistema de
Subsistema de Patch cord
cabeamento de cabeamento de
cabeamento horizontal da área de
backbone de campus backbone de edifício
trabalho

Subsistema de cabeamento genérico

Figura 1 – Estrutura do cabeamento genérico

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As conexões entre subsistemas de cabeamento podem ser passivas ou ativas, quando utilizadas com
equipamentos de aplicações específicas. As conexões de equipamentos para aplicações específicas
adotam a abordagem tanto de interconexão como de conexão cruzada (ver as Figuras 4 e 5).
As conexões passivas entre subsistemas de cabeamento são geralmente executadas usando
conexões cruzadas por meio de patch cords ou jumpers.

No caso de um cabeamento centralizado, as conexões passivas nos distribuidores são executadas


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por conexões cruzadas ou interconexões. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é
possível criar conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do
cabeamento de suportar reconfigurações.

6.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone de campus

O subsistema de cabeamento de backbone de campus estende-se do distribuidor de campus até os


distribuidores de edifício. Quando presente, este subsistema inclui:

 a) os cabos de backbone de campus;

 b) qualquer componente de cabeamento dentro da infraestrutura de entrada;

 c) jumpers e patch cords no distribuidor de campus;

 d) o hardware de conexão no qual os cabos de backbone de campus são terminados (tanto no
distribuidor de campus como no distribuidor de edifício).

Apesar de os patch cords de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão
ao subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento, porque
têm uma aplicação específica. Onde o distribuidor de edifício não existe, o subsistema de cabeamento
de backbone de campus estende-se desde o distribuidor de campus até o distribuidor de piso.
É possível que o cabeamento de backbone de campus ofereça conexão direta entre os distribuidores
de edifícios. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela
topologia hierárquica básica.

6.3.3 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício

Um subsistema de cabeamento de backbone de edifício estende-se desde o(s) distribuidor(es) de


edifício até o(s) distribuidor(es) de piso. Quando presente, este subsistema inclui:

 a) os cabos de backbone de edifício;

 b) os jumpers e patch cords no distribuidor de edifício;

 c) o hardware de conexão no qual os cabos do backbone de edifício são terminados (em ambos os
distribuidores, de piso e de edifício).

Apesar de os patch cords de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão
ao subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento, porque
têm uma aplicação específica. É possível que o cabeamento de backbone de edifício ofereça conexão
direta entre os distribuidores de piso. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade
com o requerido pela topologia hierárquica básica.

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6.3.4 Subsistema de cabeamento horizontal

O subsistema de cabeamento horizontal estende-se desde o(s) distribuidor(es) de piso até a(s)
tomada(s) de telecomunicações conectada(s) a ele. Este subsistema inclui:

 a) os cabos horizontais;


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 b) os jumpers e patch cords no distribuidor de piso;

 c) as terminações mecânicas dos cabos horizontais nas tomadas de telecomunicações;

 d) as terminações mecânicas dos cabos horizontais no distribuidor de piso, incluindo o hardware de
conexão, como, por exemplo, das interconexões ou das conexões cruzadas;

 e) um ponto de consolidação (opcional);

 f) as tomadas de telecomunicações.

Apesar dos patch cords de equipamento e da área de trabalho serem usados para conectar terminais
e equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento horizontal, eles não são considerados
parte deste subsistema. Cabos horizontais devem ser contínuos desde o distribuidor de piso até a
tomada de telecomunicações, a não ser que haja um ponto de consolidação (ver 6.7.8 e 15.4.4).

6.3.5 Objetivos do projeto

O cabeamento horizontal deve ser projetado para suportar a maior parte das aplicações existentes
e emergentes, e deve fornecer uma vida operacional de no mínimo dez anos. Isto minimiza as
interrupções e o alto custo de reinstalações nas áreas de trabalho.

O backbone de edifício deve ser projetado para suportar a vida útil do sistema de cabeamento.
Entretanto, é comum que se adotem soluções provisórias para suportar aplicações correntes ou
previstas, particularmente no caso de o acesso físico aos caminhos ser fácil. A seleção do cabeamento
de backbone de campus pode necessitar de uma solução mais duradoura que a adotada no cabeamento
de backbone de edifício, particularmente se o acesso físico aos caminhos for mais limitado.

6.4 Interconexão e hierarquia dos subsistemas

6.4.1 Geral

Os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento são interconectados para formar uma
estrutura hierárquica, como mostrado na Figura 2. Em instalações em que dois ou mais distribuidores
utilizem o mesmo espaço físico (ver 5.7.1), não são necessárias interligações.

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CD

Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
BD BD
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Subsistema de
cabeamento de
backbone de edifício

FD FD FD FD

Subsistema de
cabeamento de
CP CP
horizontal
CP CP

TO TO TO TO TO TO TO TO TO TO

Legenda
Cabo opcional

a) Estrutura hierárquica do cabeamento

CD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
BD BD

Subsistema de
cabeamento de
backbone de edifício

FD FD FD FD

Subsistema de
cabeamento
horizontal
CP CP
CP CP

TO TO TO TO TO TO TO TO TO TO

Legenda
Cabo opcional

Distribuidor opcional

b) Estruturas para cabeamento centralizado

Figura 2 – Subsistemas de cabeamento

6.4.2 Arquitetura do cabeamento centralizado

As estruturas para cabeamento centralizado óptico, como mostrado na Figura 2-b, criam backbones
e canais horizontais combinados. Os canais são formados por conexões passivas nos distribuidores.
As conexões são obtidas utilizando-se tanto interconexões como conexões cruzadas.

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Ainda é possível criar conexões nos distribuidores usando emendas, apesar desta ação reduzir a
capacidade do cabeamento de suportar reconfigurações.

6.5 Localização dos elementos funcionais

Distribuidores podem ser colocados na sala de equipamentos ou nas salas de telecomunicações.


As diretrizes para o posicionamento dos distribuidores estão descritas na ABNT NBR 16415.
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Os cabos são lançados usando-se caminhos que podem ser canaletas, eletrodutos, eletrocalhas,
leitos ou ganchos tipo “J” etc.

Os requisitos para os caminhos, espaços e os sistemas de organização de cabos são descritos


na ABNT NBR 16415.

As tomadas de telecomunicações (TO) são localizadas na área de trabalho.

A Figura 3 mostra um exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento.


Sala de telecomunicações

FD
TO CP

FD
TO

FD
TO

CD/BD
FD Cabo do backbone de campus
TO

Rede externa

Sala de equipamentos Infraestrutura de entrada

Figura 3 – Exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento

6.6 Interfaces

6.6.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio

As interfaces de equipamento para cabeamento são localizadas nas extremidades de cada subsistema.
Os distribuidores podem ter uma interface de equipamento para um serviço externo em qualquer
porta, e podem usar tanto interconexões, como mostrado na Figura 4, quanto conexões cruzadas,
como mostrado na Figura 5. O ponto de consolidação não oferece uma interface de equipamentos
para o sistema de cabeamento genérico.

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Equipamento ativo de rede


TO

Patch Cord
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Área de trabalho

Figura 4 – Modelo de interconexão


Equipamento ativo de rede

Patch Cord
TO

Patch cord

Área de trabalho

Figura 5 – Modelo de conexão cruzada

As interfaces de ensaio para o cabeamento são localizadas nas extremidades de cada subsistema
e no ponto de consolidação (CP), quando presente. A Figura 6 mostra as interfaces de ensaio possíveis
para o subsistema de cabeamento horizontal e de backbone.
EI EI

Subsistema de cabeamento horizontal

EQP CP EQP
TO

TI TI TI TI TI

EI EI EI
Subsistema de
cabeamento de
backbone
EQP EQP

TI TI TI TI

a) Interfaces de ensaio considerando o modelo de conexão cruzada

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EI EI

Subsistema de cabeamento horizontal

EQP CP EQP
TO

TI TI TI TI TI
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EI EI
Subsistema de
cabeamento de
backbone
EQP EQP

TI TI TI TI

Legenda

EQP Equipamento de ensaio


EI Interface de equipamento – indica as posições onde os equipamentos ativos de rede são conectados ao
cabeamento (apenas informativo)
TI Interface de ensaio – indica as posições onde os equipamentos de ensaio do cabeamento podem ser
colocados para a realização de ensaios (normativo)
b) Interfaces de ensaio considerando o modelo de interconexão

Figura 6 – Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio

6.6.2 Canal e enlace permanente

O canal é o caminho de transmissão entre o equipamento ativo de rede e o equipamento e consiste


em um subsistema horizontal com uma área de trabalho e os patch cords dos equipamentos. Para
serviços de longa distância, o canal pode ser construído pela conexão de dois ou mais subsistemas
(incluindo a área de trabalho e os patch cords de equipamentos). O desempenho do canal exclui as
conexões dos equipamentos de aplicação específica.

O enlace permanente consiste na tomada de telecomunicações, no cabo horizontal, em um ponto de


consolidação opcional e na terminação do cabo horizontal no distribuidor de piso. O enlace permanente
inclui as conexões nas extremidades do cabo instalado.

6.6.3 Interface de rede externa

A interface de rede externa é utilizada para conexões aos serviços públicos de telecomunicações.

6.7 Dimensionamento e configuração

6.7.1 Infraestrutura de entrada

Compreende a interface com os serviços externos ao edifício, o complexo de edifícios e o caminho


dos cabos aos distribuidores internos.

A infraestrutura de entrada é necessária quando o backbone de campus e os cabos de redes públicas


e privadas (incluindo antenas) entram no edifício e necessitam de uma transição para cabos internos.

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Normas locais podem requerer infraestrutura especial onde os cabos externos são terminados. Neste
local de terminação, deve ser feita a mudança de cabos externos para cabos internos de acordo com
a ABNT NBR 16415.

6.7.2 Cabeamento de serviços externos

A distância entre a EF e o distribuidor correspondente pode ser significativa. O desempenho do cabo


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entre estes pontos deve ser considerado parte do projeto inicial e da implementação das aplicações
do cliente.

6.7.3 Distribuidores

A quantidade e o tipo de subsistemas que fazem parte do cabeamento dependem da distribuição


e extensão do campus ou edifício. Recomenda-se que seja implementado um único distribuidor de
campus para cada campus, um distribuidor de edifício para cada edifício e um distribuidor de piso para
cada piso.

Recomenda-se que, no projeto dos distribuidores de piso, o comprimento de patch cords e jumpers
seja o menor possível para a operação.

Os distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam coe-
rentes com os requisitos de desempenho de canal desta Seção e da Seção 8.

Os distribuidores de piso devem ser posicionados para garantir que o comprimento do canal não
exceda 100 m, independente do meio físico utilizado. Entretanto, para aplicações específicas, o
comprimento máximo do canal vai depender do meio físico utilizado (ver Tabela 1).

Tabela 1 – Comprimento máximo do canal


Comprimento
Canal
m
Horizontal 100
Horizontal + backbone de edifício + backbone de campus ver Anexo D

Pelo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso. Considerar no mínimo um
distribuidor de piso para cada 1 000 m2 de área útil reservada para escritórios. Se a área de piso for
pouco ocupada (por exemplo, um saguão), permite-se servir este piso por meio de um distribuidor
localizado em um piso adjacente. O mesmo espaço físico pode conter diferentes subsistemas de
cabeamento.

A Figura 7 mostra um exemplo de cabeamento onde, no edifício A, cada distribuidor está localizado
separadamente e, no edifício B, as funções de distribuidor de piso e distribuidor de edifício foram
combinadas no mesmo espaço físico.

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Edifício B
TO
TO
CP
FD
TO

Edifício A FD
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TO
TO FD FD
TO

BD/
FD FD

FD

FD BD CD

Figura 7 – Exemplo de um cabeamento com distribuidor de edifício e de piso combinados

Em certas circunstâncias, por razões de segurança ou confiabilidade, redundâncias podem ser consi-
deradas no projeto do cabeamento. A Figura 8 apresenta um exemplo de conexão de elementos fun-
cionais para oferecer proteção contra falhas em uma ou mais partes da infraestrutura de cabeamento.
Esta pode ser a forma básica para um projeto de cabeamento oferecer alguma proteção contra danos
causados por fogo ou falhas nos cabos das redes pública ou interna.
TO TO TO TO TO TO

FD1 FD2
2º andar

TO TO TO TO TO TO

FD1 FD2 1º andar

BD1 BD2 Térreo

Cabo de Cabo de
entrada entrada

Figura 8 – Inter-relação dos elementos funcionais em uma instalação com redundância

6.7.4 Cabos

Para detalhes da utilização dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703. O hardware
de conexão de cabos deve oferecer a conexão direta para cada condutor e não pode permitir contatos
entre mais de um condutor (derivações não podem ser usadas).

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6.7.5 Patch cord da área de trabalho e de equipamento

Os patch cords da área de trabalho conectam as tomadas de telecomunicações ao equipamento


terminal e os de equipamento conectam os equipamentos aos distribuidores do cabeamento. Patch
cords não são permanentes e podem ser utilizados para aplicações específicas. Nestes casos, devem
ser levados em consideração o comprimento e o desempenho de transmissão destes patch cords.
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A contribuição destes patch cords para o desempenho deve ser levada em consideração no projeto
do canal.

6.7.6 Patch cords e jumpers

Os patch cords e os jumpers são utilizados na implementação de conexões cruzadas nos distribuidores.
A contribuição destes patch cords para o desempenho deve ser levada em consideração quando do
projeto do canal. A Subeção 7.2 oferece diretrizes para os comprimentos dos patch cords e jumpers
como referência na implementação de cabeamento em edifícios comerciais.

6.7.7 Tomadas de telecomunicações

6.7.7.1 Requisitos gerais

O projeto de um cabeamento deve assegurar que as tomadas de telecomunicações sejam instaladas


em toda a área utilizável do piso. Uma alta densidade de tomadas de telecomunicações melhora
a capacidade do cabeamento de acomodar mudanças. As tomadas de telecomunicações podem
estar presentes em grupos, por exemplo, em áreas de trabalho de usuário, ou individualmente, em
aplicações específicas (automação, sensores etc.).

Na implementação do cabeamento, cada área de trabalho deve ser atendida por no mínimo duas
tomadas de telecomunicações. A primeira tomada deve ser terminada com um cabo balanceado de
quatro pares reconhecido por esta Norma, e a segunda com:

 a) um cabo balanceado de quatro pares, conforme especificado nas Seções 7 e 8; ou

 b) um cabo óptico com no mínimo duas fibras, conforme a Seção 9.

Cada tomada de telecomunicações deve ter um meio permanente de identificação que seja visível ao
usuário.

Para diretrizes sobre a dimensão da área de trabalho, ver a ABNT NBR 16415.

Dispositivos como baluns, splitters (adaptadores Y) e casadores de impedância, se usados, devem


ser instalados nas extremidades do enlace permanente ou canal, mantendo a configuração destes,
quando removidos.

O comprimento dos patch cords da área de trabalho deve ser o menor possível, respeitando o
comprimento do canal. A implementação da topologia do cabeamento deve ser selecionada entre as
opções de configuração descritas em 7.2 (para cabos balanceados) e em 9.4 (para cabos ópticos).
A tomada de telecomunicações deve ser instalada em local acessível.

A contribuição dos patch cords da área de trabalho deve levar em consideração os requisitos da
Seção 8 (cabos balanceados) e da Seção 9 (cabos ópticos), a fim de garantir o desempenho do canal.

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6.7.7.2 Tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO)

Em um ambiente de escritórios abertos, um conjunto de tomadas de telecomunicações, denominado


tomada de telecomunicações multiusuário, pode ser usado para atender a mais de uma área de
trabalho. A implementação da topologia deve ser selecionada entre as opções descritas em 8.2.2.2
(cabos balanceados) e 9.4 (cabos ópticos).
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Uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em área aberta, para atender a um
grupo de áreas de trabalho, em local de fácil acesso, como pilares ou paredes permanentes, e estar a
uma distância mínima de 15 m do distribuidor de piso.

Um MUTO deve atender a no máximo 12 áreas de trabalho e não pode ser instalado em locais não
acessíveis ao usuário.

O comprimento do patch cord da área de trabalho deve ser limitado para garantir o gerenciamento e
deve ser dimensionado pela aplicação da seguinte equação:
102 − H 
l =  − 5 (m) (1)
 1 + k 

onde

l é o comprimento máximo do patch cord, expresso em metros (m), utilizado na área de trabalho;

H é o comprimento do cabo horizontal, expresso em metros (m);

k é o fator de correção (0,2 para cabos U/UTP 24 AWG e 0,5 para cabos blindados balanceados
de 26 AWG).

O limite máximo do comprimento do patch cord na área de trabalho é de 20 m para cabos U/UTP 24
AWG e de 15 m para cabos blindados 26 AWG. A soma dos comprimentos dos patch cords e jumpers
utilizados no distribuidor de piso não pode exceder 5 m.

6.7.8 Ponto de consolidação (CP)

É permitida a instalação de um ponto de consolidação no cabeamento horizontal, entre o distribuidor


de piso e a tomada de telecomunicações, sendo útil em escritórios abertos onde a flexibilidade de
realocação das tomadas de telecomunicações é uma necessidade. O ponto de consolidação deve
conter apenas hardware de conexão e não pode utilizar conexões cruzadas. Quando utilizado, o ponto
de consolidação deve:

 a) ser instalado de maneira que cada grupo de áreas de trabalho seja atendido por no mínimo um
ponto de consolidação;

 b) limitar-se ao atendimento de no máximo 12 áreas de trabalho;

 c) ser instalado em locais que possibilitem o acesso para manutenção;

 d) ficar a uma distância de no mínimo 15 m do distribuidor de piso para cabos balanceados;

 e) ficar a uma distância de no mínimo 5 m da tomada de telecomunicações;

 f) fazer parte do sistema de gerenciamento;

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 g) estar localizado em espaço físico próximo às áreas de trabalho atendidas, não sendo permitido
seu uso como emenda ou extensão do cabeamento, nem mesmo localizar-se no espaço que
contém o distribuidor de piso.

6.7.9 Sala de equipamentos e salas de telecomunicações

A sala de equipamentos é a área dentro do edifício ou de um complexo de edifícios onde os


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equipamentos de uso comum a todos os usuários da rede são instalados. A sala de equipamentos
recebe um tratamento diferente das salas de telecomunicações devido à natureza ou complexidade
dos equipamentos (PABX, servidores, roteadores, switches principais etc.). Deve haver uma única
sala de equipamentos para cada edifício ou campus, podendo conter mais de um distribuidor (de
campus, de edifício ou de piso).

A sala de telecomunicações é a área dentro do edifício localizada em cada pavimento, que contém
um distribuidor de piso, bem como os equipamentos ativos dedicados a atender aos usuários deste
pavimento. As salas de telecomunicações devem oferecer todas as facilidades (espaço, alimentação
elétrica, controle ambiental etc.) para a instalação dos componentes passivos, dispositivos ativos
e interfaces com o sistema de cabeamento de backbone. Cada sala de telecomunicações deve ter
acesso direto ao subsistema de cabeamento de backbone.

Em uma instalação de campus, os distribuidores de edifício devem ser instalados em salas de teleco-
municações (ver Figuras 3 e 7).

Para detalhes sobre salas de equipamentos e de telecomunicações, ver ABNT NBR 16415.

6.8 Aterramento e equipotencialização

Para recomendações sobre aterramento e equipotencialização, ver a ABNT NBR 5419 (todas as
partes) e ABNT NBR 5410.

7 Desempenho do cabeamento balanceado


7.1 Geral

Esta Seção especifica o desempenho mínimo de um cabeamento balanceado para canal, enlace
permanente e enlace do CP (ver Figura 9).

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Canal ≤ 100 m

Enlace permanente ≤ 90 m
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Enlace do CP ≥ 15 m

FD

EQP CP TE
Cordão do Patch cord/ TO
Patch cord da
equipamento Jumper
área de trabalho

Figura 9 – Canal, enlace permanente e enlace do ponto de consolidação de um cabeamento


balanceado

Quando usado o compartilhamento do cabo por diferentes aplicações, requisitos adicionais de diafonia
(especificados na ABNT NBR 14703) devem ser levados em consideração para o cabeamento
balanceado.

As especificações de desempenho são estabelecidas por categorias para cabeamento balanceado.


Isto garante a transmissão de aplicações sobre os canais de acordo com o Anexo D, que lista as
aplicações e os requisitos mínimos de cada categoria.

Os requisitos de desempenho do canal, do enlace permanente e do enlace do ponto de consolidação,


descritos nesta Seção, podem ser usados como ensaio de aceitação para projeto e verificação em
qualquer implementação desta Norma. Os métodos de ensaio determinados ou referenciados na
Seção 6 devem ser aplicados. Além disso, estes requisitos podem ser usados para o desenvolvimento
de aplicações e diagnósticos.

Onde requeridos, os métodos de ensaio determinados e referenciados nesta Norma devem ser
aplicados.

As especificações de desempenho de canal, enlace permanente e enlace do CP de uma determinada


categoria devem ser atendidas para a faixa de temperatura de operação do cabeamento.

Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependência da temperatura dos componentes
do cabeamento, conforme especificações e instruções de seus fabricantes. Atenção especial deve ser
dada à medição de desempenho em temperaturas de pior caso ou à estimativa de desempenho de
pior caso, com base em medições feitas em outras temperaturas.

A compatibilidade entre os cabos usados no mesmo canal ou enlace permanente deve ser mantida ao
longo de todo o sistema de cabeamento. Assim sendo, não podem ser feitas conexões entre cabos
com impedâncias nominais diferentes.

7.2 Configuração

Em edifícios comerciais, o desempenho de um canal é especificado nas conexões e entre conexões


ao equipamento ativo.

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O canal compreende apenas as seções passivas de cabo, o hardware de conexão, os patch cords da
área de trabalho, os patch cords de equipamentos e os jumpers. As conexões do equipamento ativo
ao hardware de conexão não são consideradas.

A implementação de diferentes aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua
vez, depende do comprimento do cabo, do número de conexões, das práticas de terminação do
conector e da qualidade da instalação.
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Os limites de desempenho para canais de cabeamento balanceados conforme 7.4 são derivados
dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da Seção 11, assumindo que o
canal é composto por 90 m de cabo de condutor sólido, 10 m de patch cords e quatro conexões (ver
Figura 9).

A Figura 10 mostra um exemplo de um equipamento terminal na área de trabalho conectado ao


equipamento de transmissão, usando dois canais com meios físicos diferentes, interligados. De fato,
há um canal de fibra óptica (ver Seção 9) conectado por um componente ativo no FD a um canal de
cabeamento balanceado. Há quatro interfaces de canal, sendo uma em cada extremidade do canal
balanceado e uma em cada extremidade do canal de fibra.
Conexão opcional

CD BD

EQP TE
Cordão do Patch cord/ Patch cord/ Patch cord/ Cabo de
equipamento Jumper Jumper Jumper equipamento

Conexão opcional Conexão opcional

Canal em
Canal em fibra óptica cabeamento metálico

EQP
OE

FD

Legenda

EQP OE Equipamento optoeletrônico


EQP Equipamento
TE Equipamento terminal

Figura 10 – Exemplo de um sistema mostrando a localização de interfaces de cabeamento e a


extensão de canais interligados

O desempenho de um enlace permanente é especificado entre a TO e o primeiro hardware de conexão


na outra extremidade do cabo horizontal, contendo um CP opcional. O desempenho de um enlace
do CP é especificado entre este e o primeiro hardware de conexão na outra extremidade do cabo
horizontal. Para o cabeamento de backbone, o enlace permanente é especificado entre os hardwares
de conexão em cada extremidade do cabo de backbone. O enlace permanente e o enlace do CP
compreendem apenas as seções passivas de cabo e hardware de conexão.

Os limites de desempenho para enlaces permanentes do cabeamento balanceado com implementação


máxima são derivados dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e das

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Normas citadas na Seção 10, assumindo que o enlace permanente é composto por 90 m de cabo de
condutor sólido e três conexões (conforme mostrado na Figura 9).

7.3 Classificação do cabeamento balanceado

Esta Norma especifica as seguintes classes para cabeamento balanceado:


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 a) classe A: especificada até 100 kHz;

 b) classe B: especificada até 1 MHz;

 c) classe C/Categoria 3: especificada até 16 MHz;

 d) classe D/Categoria 5e: especificada até 100 MHz;

 e) classe E/Categoria 6: especificada até 250 MHz;

 f) classe EA/Categoria 6A: especificada até 500 MHz;

 g) classe F/Categoria 7: especificada até 600 MHz;

 h) classe FA/Categoria 7A: especificada até 1 000 MHz;

 i) Categoria 8: especificada até 2 000 MHz.

Um canal classe A é especificado de modo a oferecer um desempenho mínimo de transmissão


para suportar aplicações classe A. Similarmente, os canais classes B, C, D, E, EA, F e FA oferecem
desempenho de transmissão para suportar as aplicações de classes B, C, D, E, EA, F e FA,
respectivamente. Enlaces e canais de uma dada classe suportam todas as aplicações de uma classe
inferior. A classe A é considerada a menor.

Canais, enlaces permanentes e enlaces do CP no cabeamento horizontal devem ser instalados para
oferecer um desempenho mínimo de classe D/categoria 5e. O Anexo D apresenta as aplicações
conhecidas por classes.

7.4 Parâmetros de desempenho do cabeamento balanceado

Ver ISO/IEC 11801 para especificações sobre os parâmetros de desempenho do cabeamento


balanceado que se aplicam aos canais com elementos de cabos blindados ou sem blindagem, com
ou sem blindagem geral, exceto especificação contrária.

A impedância nominal dos canais é de 100 Ω e deve ser garantida por meio do uso de cabos e
componentes cuja impedância característica seja de 100 Ω, de modo a apresentar o melhor casamento
de impedâncias possível nas conexões.

Os requisitos da ISO/IEC 11801 são dados por limites calculados com uma casa decimal de precisão,
usando a equação para uma faixa definida de frequências. Os limites para atraso de propagação
e diferença de atraso de propagação são calculados com três casas decimais de precisão. As tabelas
adicionais são apenas para informação e têm seus limites derivados destas equações em frequências
críticas.

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8 Implementação do cabeamento balanceado


8.1 Geral

Esta Seção descreve implementações de cabeamento balanceado que utilizam componentes


referenciados nas Seções 6 e 11. Esta implementação atende aos requisitos da Seção 5 e, estes
componentes devem atender aos requisitos de desempenho de canal da Seção 6, quando instalados
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de acordo com a ABNT NBR 16415.

8.2 Cabeamento balanceado

Os componentes balanceados mencionados nesta Seção e na Seção 6, são determinados em função


da impedância e da categoria. Na referência de implementação desta Seção, os componentes usados
em cada canal de cabeamento devem ter a mesma impedância nominal, isto é, 100 Ω ou 120 Ω para
as classes A a C e 100 Ω para as classes D a FA.

As implementações são baseadas no desempenho dos componentes a 20 °C. O efeito da temperatura


sobre o desempenho dos cabos deve ser considerado pela degradação do comprimento, conforme
mostrado nas Tabelas 2 e 3.

Os cabos e o hardware de conexão de diferentes categorias podem ser misturados dentro de um canal.
Contudo, o desempenho resultante do cabeamento é determinado pela categoria de desempenho
mais baixa dos componentes utilizados.

8.2.1 Cabeamento horizontal

8.2.1.1 Escolha dos componentes

A seleção dos componentes de cabeamento é determinada pela classe de aplicações a serem


suportadas. Para mais detalhes, ver Anexo D.

Os modelos de referência descritos nesta Seçao contêm reduções no comprimento do canal onde
as temperaturas de operação são superiores a 20 °C. Para manter determinados comprimentos de
canal nestas condições (devido ao efeito da temperatura ambiente e/ou ao impacto de aplicações
suportadas pelo cabeamento), pode ser necessário o seguinte:

—— especificar cabos com perda de inserção menores que aqueles detalhados nesta Seção;

—— oferecer proteção adequada para reduzir a temperatura de operação do canal usando as


configurações de 7.2.

8.2.1.2 Dimensões

A Figura 11 mostra os modelos de configuração usados para o cabeamento horizontal especificados


nesta Seção, correlacionados com as especificações de canal da Seção 6.

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Canal = 100 m no máximo

Cabo horizontal

FD
EQP TE
Cabo de TO
Patch cord da
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equipamento
área de trabalho

a) Interconexão – Modelo TO
Canal ≤ 100 m

Cabo horizontal

FD
EQP TE
Cabo de Patch Cord/ TO
equipamento Jumper Patch cord da
área de trabalho

b) Conexão cruzada – Modelo TO


Canal ≤ 100 m

Cabo horizontal permanente Cabo do CP

FD
EQP CP TE
Cabo de TO
equipamento Patch cord da
área de trabalho

c) Interconexão – Modelo CP-TO

Canal ≤ 100 m

Cabo horizontal permanente Cabo do CP

FD
EQP CP
TE
Cabo de Patch cord/ TO
equipamento Jumper Patch cord da
área de trabalho

d) Conexão cruzada – Modelo CP-TO

Figura 11 – Modelos de cabeamento horizontal reconhecidos

A Figura 11-a mostra um canal contendo apenas uma interconexão e uma tomada de telecomunica-
ções (TO).

A Figura 11-b contém uma conexão cruzada adicional. Em ambos os casos, o cabo horizontal conecta o
distribuidor de piso (FD) à tomada de telecomunicações (TO) ou MUTO (tomada de telecomunicações
multiusuário). O canal inclui patch cords e jumpers, patch cords de equipamento e de área de trabalho.

A Figura 11-c mostra um canal contendo uma interconexão, um ponto de consolidação (CP) e uma
tomada de telecomunicações (TO).

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A Figura 11-d contém uma conexão cruzada. Em ambos os casos, o cabo horizontal conecta o
distribuidor de piso (FD) ao ponto de consolidação (CP). O canal inclui patch cords e jumpers, patch
cords de equipamento e de área de trabalho.

A Tabela 2 contém os comprimentos assumidos do modelo matemático usado para validar o desem-
penho de canal, utilizando componentes da Seção 7, além dos especificados nesta Seção, os quais
não representam restrições à implantação de enlaces permanentes e canais, mas podem ser usados
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como guias em modelos de implantações.

Tabela 2 – Comprimentos assumidos usados na modelagem matemática do cabeamento


horizontal
Mínimo Máximo
Segmento
m m
FD – CP 15 85
CP – TO 5 –
FD – TO (sem CP) 15 90
Patch cord na área de trabalho a 2 5
Patch cord de manobra 2 –
Patch cord de equipamento b 2 5
Todos os patch cords – 10
a Se não existir um CP, o comprimento mínimo para o patch cord na área de trabalho é de 1 m.
b Se não existir uma conexão cruzada, o comprimento mínimo do patch cord de equipamento é de 1 m.

Além dos patch cords, os canais mostrados nas Figuras 11-c e 11-d contêm o cabo do CP. A especi-
ficação de atenuação para o cabo do ponto de consolidação pode ser diferente daquela para o cabo
horizontal e patch cords. Para acomodar cabos usados para os patch cords de áreas de trabalho,
cabos de pontos de consolidação, patch cords, jumpers e patch cords de equipamento com perdas
de inserção diferentes, os comprimentos dos cabos usados no canal devem ser determinados pelas
equações mostradas na Tabela 3.

Tabela 3 – Equações de comprimentos de segmentos horizontais (continua)


Equação de implementação
Canais classe D Canais classe E e Canais classe F e FA e
e componentes EA e componentes componentes Categoria
Modelo Figura Categoria 5e Categoria 6 e 6A 7 e 7A
Interconexão
12 a H = 109 – FX H = 107 – 3 a – FX H = 107 – 2 a – FX
– TO
Conexão
12 b H = 107 – FX H = 106 – 3 a – FX H = 106 – 3 a – FX
cruzada – TO
Interconexão –
12 c H = 107 – FX – CY H = 106 – 3 a – FX – CY H = 106 – 3 a – FX – CY
CP-TO

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Tabela 3 (conclusão)
Equação de implementação
Canais classe D Canais classe E e Canais classe F e FA e
e componentes EA e componentes componentes Categoria
Modelo Figura Categoria 5e Categoria 6 e 6A 7 e 7A
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Conexão
cruzada – 12 d H = 105 – FX – CY H = 105 – 3 a – FX – CY H = 105 – 3 a – FX – CY
CP-TO
Legenda
H comprimento máximo do cabo horizontal (m)
F comprimento total de patch cords, jumpers, patch cords de equipamento e de área de trabalho (m)
C comprimento do cabo do CP (m)
X relação a entre perda de inserção do patch cord (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m)
Y relação entre a perda de inserção do cabo CP (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m)
NOTA Para temperaturas operacionais acima de 20 °C, convém que H seja reduzido em 0,2 % por grau
Celsius para cabos blindados; 0,4 % por grau Celsius (entre 20 °C e 40 °C) e 0,6 % por grau Celsius (entre
40 °C e 60 °C) para cabos sem blindagem.
a Esta redução do comprimento permite uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção.

Para os efeitos de cálculos da Tabela 3, assume-se que: o cabo flexível dos patch cords tem uma
perda de inserção maior do que aquela usada para os cabos horizontais e que todos os patch cords
no canal têm uma única especificação de perda de inserção.

Aplicam-se as seguintes restrições gerais:

 a) o comprimento físico do canal não pode exceder 100 m;

 b) o comprimento físico do cabo horizontal não pode exceder 90 m. Quando o comprimento total dos
patchs cords, patch cords de equipamento e de áreas de trabalho ultrapassar 10 m, o comprimento
total do cabo horizontal deve ser reduzido de acordo com a Tabela 3;

 c) o ponto de consolidação deve estar localizado a uma distância mínima de 15 m do distribuidor de
piso e a uma distância mínima de 5 m da tomada de telecomunicações;

 d) quando uma tomada de telecomunicações multiusuário for utilizada, o comprimento do patch cord
de área de trabalho não pode exceder 20 m;

 e) o comprimento dos patchs cords e jumpers não pode exceder 5 m.

O comprimento máximo do cabo horizontal depende do comprimento total dos patch cords a serem
instalados no canal. Durante a execução da instalação do cabeamento, um sistema de administração
deve ser utilizado para garantir que os patch cords, os jumpers e, onde apropriado, os cabos dos
pontos de consolidação utilizados para compor o canal estejam em conformidade com as regras de
construção para pisos, edifícios ou instalações.

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8.2.2 Cabeamento de backbone

8.2.2.1 Seleção dos componentes

A seleção dos componentes é determinada pelo comprimento requerido para o canal e para a classe
de aplicações a serem suportadas. Ver mais detalhes no Anexo D.
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8.2.2.2 Dimensões

A Figura 12 mostra o modelo usado para configurar o cabeamento especificado nesta Seção com as
especificações de canal da Seção 6. O canal de backbone mostrado (seja edifício ou campus) contém
uma conexão cruzada em cada extremidade, incluindo patch cords e jumpers adicionais e patch cords
de equipamento. Isto representa a configuração máxima para as classes D, E e F.
Canal

Cabo de backbone

BD ou FD BD ou FD

EQP EQP
Cabo de Patch cord/ Patch cord/ Cabo de
equipamento Jumper Jumper equipamento

a) Canal combinado “comutado”

NOTA Esta configuração é válida para canal de fibra óptica, utilizada em topologia de cabeamento
centralizado óptico.

Canal

Cabo
Cabo de Backbone Cabo horizontal permanente do CP

FD
EQP S CP TE
TO
Cabo de Patch cord/ Patch cord da
equipamento Jumper área de trabalho
TO
EQP S TE

Cabo horizontal permanente

Legenda

S Emenda óptica

b) Canal combinado “emendado”

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Canal

Cabo
Cabo de backbone / horizontal permanente do CP

BD FD
EQP CP TE
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TO
Cabo de Patch cord/ Patch cord da
equipamento Jumper área de trabalho
TO
EQP TE

Cabo de backbone / horizontal permanente

c) Canal combinado “emendado”

Figura 12 – Modelos de cabeamento de backbone

Na Tabela 2 assume-se que:

—— o cabo flexível usado em patch cords pode ter uma atenuação maior que a de cabos rígidos do
backbone;

—— todos os patch cords no canal têm uma única especificação de atenuação.

Para acomodar cabos com maior atenuação usados em patch cords, jumpers e patch cords de
equipamento, o comprimento dos cabos usados no canal de uma dada classe deve ser determinado
pela equação mostrada na Tabela 4.

As seguintes restrições gerais são aplicáveis às classes D, E e F:

—— o comprimento total do canal não pode exceder 100 m;

—— quando quatro conexões forem utilizadas no canal, o comprimento físico do cabo de backbone
deve ter um comprimento mínimo de 15 m.

O comprimento máximo do cabo de backbone depende do comprimento total dos patch cords a serem
instalados no canal. O comprimento máximo dos patch cords deve ser determinado durante a fase
de projeto, e um sistema de administração é requerido para garantir que estes comprimentos não
ultrapassem os limites durante a operação do sistema de cabeamento.

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Tabela 4 – Equações de comprimento para canal de backbone


Cabeamento

Classe Classe Classe Classe Classe Classe Classe Classe


Componente A B C D E EA F FA
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5 2 000 B = 250 – FX B = 170 – FX B = 105 – FX – – – –

B = 105 – 3
6 2 000 B = 260 – FX B = 185 – FX B = 111 – FX – – –
a – FX

B = 108 – 3 B = 105 –
6A 2 000 B = 260 – FX B = 189 – FX B = 114 – FX – –
a – FX 3 a – FX

B = 109 – 3 B = 107 – B = 105 –


7 2 000 B = 260 – FX B = 190 – FX B = 115 – FX –
a – FX 3 a – FX 3 a – FX

B = 111 – 3 a B = 110 – B = 105 – B = 110 –


7A 2 000 B = 260 – FX B = 192 – FX B = 117 – FX
– FX 3 a – FX 3 a – FX 3 a – FX

onde
B é o comprimento máximo do cabo de backbone, expresso em metros (m);
F é o comprimento total de patch cords e jumpers, expresso em metros (m);
X é a relação entre a IL dos patch cords (dB/m) e a IL do cabo de backbone (dB/m) – ver ABNT NBR 14703.
NOTA 1 Onde os canais tiverem um número diferente de conexões daquele mostrado na Figura 13, o
comprimento do cabo é reduzido onde houver mais conexões, ou aumentado onde houver menos conexões.
Em ambos os casos, esta correção será de 2 m por conexão, para a categoria 5e, e 1 m por conexão para
as categorias 6, 6A, 7 e 7A. Além disso, recomenda-se verificar os desempenhos de NEXT, RL e ACR-F.

NOTA 2 Para temperaturas operacionais acima de 20 °C, B é recomedado reduzir em 0,2 % por grau
Celsius para cabos blindados; 0,4 % por grau Celsius (entre 20 °C e 40 °C) e 0,6 % por grau Celsius (entre
40 °C e 60 °C) para cabos sem blindagem.

NOTA 3 Aplicações limitadas pelo atraso de propagação ou diferença de atraso de propagação (delay
skew) podem não ser suportadas se o comprimento do canal exceder 100 m.
a Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio de perda de inserção.

9 Desempenho do cabeamento óptico


9.1 Geral
A especificaçao de um projeto de cabeamento de fibra óptica para uso em um sistema de cabeamento
estruturado deve ser feita considerando as informações contidas no Anexo D. Esta Norma especifica
as seguintes classes e tipos para cabeamento de fibra óptica:

 a) classe OF-300 – canais que suportam aplicações em fibras ópticas para um comprimento máximo
de 300 m;

 b) classe OF-500 – canais que suportam aplicações em fibras ópticas para um comprimento máximo
de 500 m;

 c) classe OF-2 000 – canais que suportam aplicações em fibras ópticas para um comprimento
máximo de 2 000 m;

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 d) tipos OM1, OM2, OM3 e OM4 (ver Tabelas 6 e 7);

 e) tipo OS1 (ver Anexo D) e OS2 (ver Tabela 8).

Os canais de fibra óptica devem ter componentes que estejam em conformidade com esta Seção e a
Seção 10. Estas seções especificam a construção física (diâmetro do núcleo, revestimento e abertura
numérica) e o desempenho de transmissão. Com relação às configurações de implementação desta
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Seção, as fibras ópticas utilizadas em cada canal de cabeamento devem ter a mesma especificação.

9.2 Escolha dos componentes

O comprimento de canal necessário, as aplicações a serem suportadas e a expectativa de vida do


cabeamento determinam a seleção dos componentes de fibra óptica. Os requisitos de desempenho
para canais de fibra óptica são baseados no uso de um único comprimento de onda em cada janela
de transmissão especificada.

Os requisitos para os componentes de multiplexação e demultiplexação de comprimento de onda


são encontrados em aplicações padronizadas. Não há qualquer requisito especial para cabeamento
estruturado com relação à multiplexação de comprimento de onda.

9.3 Atenuação do canal

Para o propósito de estabelecer os limites do canal, devem ser utilizados os requisitos de cabos da
Tabela 7 e os requisitos do hardware de conexão da Tabela 10.

Conectores e emendas adicionais podem ser usados, se o balanço de perda de potência da aplicação
permitir. A atenuação de canais e enlaces permanentes, no comprimento de onda especificado, não
pode exceder a soma dos valores de atenuação para os componentes especificados neste comprimento
de onda (onde a atenuação de um segmento de cabo óptico é calculada pelo seu coeficiente de
atenuação multiplicado pelo seu comprimento).

A atenuação do canal não pode exceder os valores das aplicações listadas no Anexo D e deve ser
medida de acordo com a ISO/IEC 14763-3.

9.4 Topologia do canal

Os modelos das Figuras 12 e 13 são aplicáveis aos subsistemas horizontal e de backbone em


fibra óptica, respectivamente. Deve-se considerar que o sistema de conexão usado para terminar o
cabeamento óptico pode conter acoplamento de hardware de conexão (conexão casada) e emendas
(permanentes ou reutilizáveis), e que os distribuidores podem ser compostos por emendas reutilizáveis.

A distribuição de fibras ópticas até as TO geralmente não requer equipamentos de transmissão no


FD (a menos que o projeto do subsistema de cabeamento de backbone de fibra óptica seja diferente
daquele adotado para o subsistema de cabeamento horizontal). Isso permite a criação de um canal
backbone/horizontal combinado, conforme mostrado na Figura 13. Os três diagramas mostram um
canal com patch cords, um canal com emenda e um canal direto (o qual não requer o uso do FD).
Canais com emendas e patch cords são aplicáveis aos canais de backbone de campus e backbone de
edifício combinados. É possível considerar um canal de campus, de edifício e horizontal combinados.

Emendas permanentes e canais diretos podem ser usados como uma forma de reduzir a atenuação
do canal e centralizar a distribuição de aplicações. A centralização da distribuição, no entanto, pode
causar a redução da flexibilidade do cabeamento estruturado como um todo.

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Canal

Cabo de Backbone Cabo horizontal Cabo


permanente do CP

FD
EQP CP TE
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TO
Cabo de Patch Cord/ Patch Cord/ Patch Cord da
equipamento Jumper Jumper área de trabalho
TO
EQP TE
Cabo horizontal
permanente

a) Canal combinado “comutado”


Canal

Cabo horizontal Cabo


Cabo de backbone do CP
permanente

BD FD

EQP S CP TE
TO
Cabo de Patch Cord/ Patch Cord da
equipamento Jumper área de trabalho
TO
EQP S TE

Cabo horizontal permanente

Legenda

S Emenda óptica

NOTA Configuração válida para o canal de fibra óptica, notmalmente utilizada em topologia de cabeamento
centralizado óptico.

b) Canal combinado “emendado”


Canal

Cabo
Cabo de backbone Cabo horizontal permante do CP

FD

EQP S CP TE
TO
Cabo de Patch Cord / Patch Cord da
equipamento Jumper área de trabalho
TO
EQP S TE

Cabo horizontal permante

c) Canal combinado “direto”

Figura 13 – Canais combinados backbone e horizontal

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Para permitir um aumento das quantidades de conexões acopladas e emendas usadas em um canal
para uma dada classe, o comprimento total pode ser reduzido para compensar a atenuação adicional.

9.5 Classificação para fibras multimodo e monomodo

A classificação permite epsecificar as fibras ópticas do tipo monomodo e multimodo com relação à
atenuação (ver Tabela 5).
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Tabela 5 – Atenuação máxima das fibras ópticas em dB/km


Atenuação máxima das fibras ópticas
dB/km
Multimodo
Monomodo Monomodo
OM1a, OM2a, Multimodo OM5a
OS1ab OS2b
Comprimento OM3a e OM4a
de onda 1 300 850 1 300 1 310 1 383 1 550 1 310 1 383 1 550
850 nm
nm nm nm nm nm nm nm nm nm
Atenuação 3,5 1,5 3,0 1,5 1,0 1,0 1,0 0,4 0,4 0,4
a As classificações OM1, OM2, OM3, OM4 e OM5 abordam as fibras multimodo com características
descritas na IEC 60793-2-10.
b As classificações OS1a e OS2 abordam as fibras monomodo com características descritas na IEC 60793-2-50.

A categoria de cabo óptico designada como OS1 é alcançada com a utilização de fibras ópticas mono-
modo compatíveis com o tipo B1.1 descrita1,3s na IEC 60793-2-50. Esta categoria de fibra óptica não
apresenta requisito de atenuação para o comprimento de onda de 1 383 nm. Para os demais compri-
mentos de onda, ela acompanha as especificações apresentadas para a categoria OS1a.

As categorias de cabos ópticos designadas como OS1a e OS2 são alcançadas com a utilização
de fibras ópticas monomodo compatíveis com os tipos B1.3 e B6, respectivamente, conforme a
IEC 60793-2-50. Estes dois tipos de cabos ópticos são especificados, OS1a para uso interno e OS2
para uso externo.

Os requisitos para o desempenho de transmissão das fibras ópticas especificam que o comprimento
de onda de corte é menor do que 1 260 nm.

NOTA Ao concatenar diferentes cabos ópticos, fabricados com diferentes tipos de fibras ópticas, ver a
IEC TR 62000 para orientações adicionais.

A fibra óptica B6 é recomendada quando se espera que a fibra ou o cabo óptico suportem um raio de
curvatura inferior a 25 mm.

A Tabela 6 estabelece a largura de banda de fibras multimodo, disponível para transmissões em cada
comprimento de onda. Isso se reflete nas distâncias alcançadas pelas fibras ópticas para aplicações
em diferentes velocidades de transmissão, ou seja, quanto melhor a classificação, maior é a distância
obtida.

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Tabela 6 – Largura de banda modal de fibras ópticas multimodo


Largura de banda modal mínima
MHz × km
Comprimento de onda Largura de banda com preenchimento Largura de banda modal
total do núcleo efetiva
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850 nm 953 nm 1 300 nm 850 nm 953 nm


OM1 62,5 200 N/A 500 N/A N/A
OM2 50 500 N/A 500 N/A N/A
OM3 50 1 500 N/A 500 2 000 N/A
OM4 50 3 500 N/A 500 4 700 N/A
OM5 50 3 500 1850 500 4 700 2 470
NOTA 1 Requisitos de largura de banda modal são aplicáveis à fibra óptica usada para produzir a categoria
relevante de cabo óptico e são assegurados pelos parâmetros e métodos de ensaio especificados na
IEC 60793-2-10.
NOTA 2 Além de suportar a mesma largura de banda a 850 nm e 1300 nm que a OM4, a OM5 oferece
vantagem para aplicações futuras que utilizem multiplexação por divisão do comprimento de onda na faixa de
850 nm a 953 nm.

9.6 Atraso de propagação

Para algumas aplicações, o conhecimento do atraso de propagação dos canais de cabos de fibra
óptica é importante. Tal conhecimento garante atuar em conformidade com os requisitos de atraso
de propagação ponto a ponto de redes complexas que consistem em múltiplos canais em cascata.
Por esta razão, é importante conhecer os comprimentos dos canais de fibras ópticas. É possível
calcular o atraso de propagação com base no desempenho do cabo.

10 Requisitos dos cabos


Os cabos balanceados devem estar de acordo com a ABNT NBR 14703, e os cabos ópticos, em
função da aplicação no projeto, devem estar conforme as ABNT NBR 13989, ABNT NBR 13990,
ABNT NBR 14103, ABNT NBR 14159, ABNT NBR 14160, ABNT NBR 14161, ABNT NBR 14433,
ABNT NBR 14566,ABNT NBR 14584, ABNT NBR 14589, ABNT NBR 14771, ABNT NBR 14772,
ABNT NBR 14773, ABNT NBR 14774, ABNT NBR 15108 e ABNT NBR 15110.

As normas citadas nesta Seção especificam os requisitos mínimos de desempenho de cabos de


pares trançados balanceados e de cabos ópticos usados em sistemas de cabeamento estrututrado
em edifícios comerciais,como:

 a) cabos balanceados e ópticos instalados nos subsistemas horizontal e de backbone;

 b) cabos balanceados ou elementos de cabos balanceados usados em jumpers;

 c) cabos balanceados usados em patch cords.

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11 Requisitos do hardware de conexão


11.1 Requisitos gerais

11.1.1 Aplicabilidade

Esta Seção especifica as diretrizes e os requisitos para hardware de conexão usado em cabeamento
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estruturado. Para os efeitos desta Seção, um conector é um componente normalmente montado em


um cabo ou em um dispositivo (excluindo-se um acoplador), para unir elementos de um sistema de
cabeamento. Esta Norma especifica o desempenho mínimo de transmissão de conexões acopladas
como parte de um enlace ou canal. Os requisitos usados nesta Seção são aplicáveis às conexões
acopladas e devem ser atendidos também para os conectores modulares e tomadas.

Estes requisitos são aplicáveis aos conectores individuais que incluem as TO, patch panels, conectores
do CP e conexões cruzadas. Todos os requisitos para estes componentes são aplicáveis à escala de
temperatura de – 10 °C até 60 °C. Os requisitos de desempenho não incluem os efeitos dos jumpers
de conexões cruzadas ou patch cords. Os requisitos para patch cords balanceados são apresentados
na Seção 13.

NOTA Esta Seção não trata dos requisitos para dispositivos, como equipamentos ativos ou passivos,
incluindo aqueles cujo propósito principal seja servir a aplicações específicas ou oferecer compatibilidade
com outras normas. Os exemplos incluem adaptadores de meios físicos, casadores de impedância,
resistores de terminação, equipamentos ativos de redes, bem como filtros e dispositivos de proteção. Tais
dispositivos são considerados fora do escopo do cabeamento estruturado e podem ter efeitos adversos sobre
o desempenho da rede. Entretanto, é importante que sua compatibilidade com o sistema de cabeamento
e com os equipamentos de rede seja considerada antes do uso.

11.1.2 Localização

O hardware de conexão pode ser instalado:

 a) em um distribuidor de campus, permitindo as conexões ao backbone do edifício e cabeamento de


backbone de campus e ao equipamento ativo, se presente;

 b) em um distribuidor de edifício, permitindo conexões ao cabeamento de backbone e ao equipamento,


se presente;

 c) em um distribuidor de piso, oferecendo conexões cruzadas entre os cabeamentos de backbone


e horizontal, e permitindo conexões ao equipamento, se presente;

 d) no ponto de consolidação do cabeamento horizontal, se presente;

 e) na TO;

 f) na infraestrutura de entrada do edifício.

11.1.3 Projeto

Além do seu propósito principal, o hardware de conexão deve ser projetado para oferecer:

 a) um meio para identificar o cabeamento conforme descrito na Seção 12;

 b) um meio para gerenciamento fácil e ordenado dos cabos;

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 c) um meio de acesso para monitorar ou ensaiarr o cabeamento;

 d) proteção contra danos físicos e ingresso de contaminantes;

 e) uma densidade de terminação eficiente em espaço, sem prejudicar o gerenciamento;

 f) um meio para atender aos requisitos de blindagem e equipotencialização de terra, quando
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aplicável.

11.1.4 Ambiente de operação

O desempenho do hardware de conexão deve ser mantido ao longo de uma escala de temperaturas de
– 10 °C a + 60 °C. O hardware de conexão deve ser protegido contra danos físicos e contra exposição
direta à umidade e outros elementos corrosivos. Esta proteção pode ser obtida por instalação em
ambientes internos ou por meio de invólucros apropriados ao ambiente.

11.1.5 Montagem

O hardware de conexão deve ser projetado para oferecer flexibilidade para montagem, tanto direta-
mente quanto por meio de uma placa adaptadora ou gabinete. Por exemplo, o hardware de conexão
deve ter acessórios de montagem para fixação sobre paredes, dentro de paredes, gabinetes ou em
outros tipos de quadros de distribuição e suportes de montagem.

11.1.6 Práticas de instalação

A maneira e o cuidado com os quais o cabeamento é implementado são fatores significativos no


desempenho e no fácil gerenciamento dos sistemas de cabeamento instalados. As precauções para
o gerenciamento do cabo e instalação devem incluir a eliminação da fadiga causada pela tensão
mecânica, superfícies cortantes ou compressão excessiva dos feixes de cabos bem como devem
respeitar os respectivos requisitos de raios mínimos de curvatura.

O hardware de conexão deve ser instalado para permitir:

 a) uma degradação mínima de sinal e uma eficiência máxima da blindagem (onde o cabeamento
blindado é usado) por meio da preparação apropriada do cabo, práticas de terminação (de acordo
com as diretrizes dos fabricantes) e um gerenciamento de cabo bem organizado;

 b) espaço para a montagem do equipamento ativo associado ao sistema de cabeamento;

 c)  fácil acesso aos equipamentos e componentes instalados em gabinetes e racks.

O hardware de conexão deve ser identificado de acordo com os requisitos da ISO/IEC 14763-1. O
planejamento e a instalação do hardware de conexão devem ser feitos conforme a ABNT NBR 16415.

NOTA 1 Ver ABNT NBR 16415 para informações sobre caminhos e espaços para cabeamento estruturado.

NOTA 2 Algumas conexões são usadas para desempenhar uma função de crossover entre dois elementos
para configurar os enlaces de cabeamento apropriadamente para conexões de transmissão e recepção.

NOTA 3 A terminação inadequada de qualquer elemento de cabo balanceado ou blindagem pode degradar
o desempenho de transmissão, aumentar as emissões e reduzir a imunidade.

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ABNT NBR 14565:2019

11.1.7 Marcação e codificação por cores

Para manter conexões consistentes e corretas, providências devem ser tomadas para assegurar que
as terminações sejam localizadas de forma adequada, em relação às posições do conector e aos
elementos correspondentes do cabo. Tais providências podem incluir o uso de cores, identificadores
alfanuméricos ou outros meios projetados para assegurar que os cabos sejam conectados de forma
consistente ao longo do sistema.
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Quando dois tipos de cabeamentos fisicamente similares forem usados em um mesmo subsistema,
eles devem ser marcados de tal forma que permitam que cada tipo de cabeamento seja claramente
identificado. Por exemplo, diferentes categorias de desempenho, diferentes impedâncias características
e diferentes diâmetros de núcleos de fibras ópticas devem ser marcados para facilitar a identificação
visual.

11.2 Hardware de conexão para cabeamento balanceado

Ver ISO/IEC 11801 para especificações sobre o hardware de conexão do cabeamento balanceado.

11.2.1 Configurações de tomadas

Para cabeamento das classes A a FA, cada cabo balanceado horizontal deve ser terminado em uma
TO com uma tomada que atenda às especificações mecânicas e elétricas da ISO/IEC 11801. As con-
figurações de pinos e pares para as categorias 5e a 6A devem ser conforme mostrado na Figura 14.

1 2 3 4 5 6 7 8

Posições da tomada

Laranja Verde
Par 2 Par 3

Par T568A T568B Cor Verde Azul Marrom Laranja Azul Marrom
Par 3 Par 1 Par 4 Par 2 Par 1 Par 4
5 5 Branco
Par 1 4 4 Azul
3 1 Branco
Par 2 6 2 Laranja
1 3 Branco 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
Par 3 2 6 Verde
7 7 Branco
Par 4 8 8 Marrom T568A T568B

Figura 14 – Configuração de terminação para tomadas de oito posições categorias 5, 6, 6A e


8.1 (vista frontal)

As configurações T568A e T568B para tomadas de oito posições, conforme estabelecidas na série
ANSI/TIA-568, são reconhecidas por esta Norma.

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ABNT NBR 14565:2019

Se interfaces diferentes forem usadas no distribuidor, CP ou tomada de telecomunicações no mesmo


enlace ou canal, as conexões ao cabeamento devem ser configuradas de modo a assegurar a conec-
tividade adequada.

A Figura 15 mostra a configuração de pares de acordo com a IEC 60603-7 para as categorias 7, 7A,
8.2 e BCT-B.
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1 2 3 4 5 6 7 8

6’ 3’ 4’ 5’

NOTA 1 Os contatos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 são usados para as categorias 5, 6, 6A e 8.1 Os contatos 1, 2, 3’,


4’, 5’, 6’, 7 e 8 são usados para as categorias 7, 7A, 8.2 e BCT-B

NOTA 2 Esta figura mostra a vista frontal da tomada, fora de escala.

Figura 15 – Configuração de pares para categorias 7, 7A, 8.2 e BCT-B

A Figura 16 mostra a configuração de pares de acordo com a IEC 61076-3-104 para as categorias 7,
7A, 8.2 e BCT-B.

TRAVA

1 2 7 8

6 3 4 5

NOTA Esta figura mostra a vista frontal de uma tomada fixa, fora de escala.

Figura 16 – Configuração de pares para as categorias 7, 7A, 8.2 e BCT

Em conexões acopladas com conectores modulares e tomadas de diferentes categorias de desem-


penho, deve-se assegurar compatibilidade retroativa, ou seja, capaz de atender aos requisitos de
desempenho do componente de menor categoria. A Tabela 7 apresenta uma matriz de desempenho
de conectores modulares, que representa a compatibilidade com conectividade retroativa.

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Tabela 7 – Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexão acoplada para


conectores (plugue e tomada)
Categoria de desempenho do hardware de conexão
Plugue (Tomada)

Categoria 5 Categoria 6 Categoria 6A Categoria 8.1 Categoria 7 Categoria 7A Categoria 8.2


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Categoria 5 Categoria 5 Categoria 5 Categoria 5 Categoria 5 Categoria 5 Categoria 5 Categoria 5

Categoria 6 Categoria 5 Categoria 6 Categoria 6 Categoria 6 Categoria 6 Categoria 6 Categoria 6

Categoria 6A Categoria 5 Categoria 6 Categoria 6A Categoria 6A Categoria 6Aa Categoria 6A Categoria 6A

Categoria 8.1 Categoria 5 Categoria 6 Categoria 6A Categoria 8.1 Categoria 6Aa Categoria 6A Categoria 8.1

Categoria 7 Categoria 5 Categoria 6 Categoria 6Aa Categoria 6Aa Categoria 7 Categoria 7 Categoria 7

Categoria 7A Categoria 5 Categoria 6 Categoria 6A Categoria 6A Categoria 7 Categoria 7A Categoria 7A

Categoria 8.2 Categoria 5 Categoria 6 Categoria 6A Categoria 8.1 Categoria 7 Categoria 7A Categoria 8.2

NOTA 1 Quando dois enlaces de cabeamento fisicamente similares forem usados em uma mesma instalação, precauções especiais
são requeridas para assegurar-se de que eles estejam apropriadamente identificados na tomada de telecomunicações.
NOTA 2 Para uma conectividade apropriada, cuidado especial é necessário para assegurar-se de que os pares estejam terminados de
forma consistente na tomada de telecomunicações e no distr buidor de piso. Se os pares estiverem terminados em posições diferentes
nos dois extremos de um enlace, embora a continuidade em corrente contínua possa ser mantida, a conectividade pelo enlace é perdida.
NOTA 3 Quando utilizados componentes de diferentes categorias de desempenho no mesmo enlace ou canal, prevalece o desempenho
do componente de menor categoria.
a Não incluindo Alien Crosstalk

11.2.2 Considerações de projeto para a instalação

O hardware de conexão deve ser projetado de tal forma que a quantidade de destrançamento dos
pares em um elemento de cabo resultante de sua terminação ao hardware de conexão seja a menor
possível (limitado a 13 mm para categorias 5e e superiores).

O hardware de conexão deve permitir um comprimento mínimo de exposição dos pares após a
remoção da capa. Além disso, apenas o comprimento da capa do cabo requerida para terminação
deve ser removido. Estas recomendações têm como objetivo minimizar o impacto das terminações
sobre o desempenho de transmissão.

Requisitos de aterramento e considerações sobre a continuidade da blindagem são especificados na


Seção 11.

11.3 Hardware de conexão para fibra óptica

11.3.1 Requisitos gerais

Os requisitos de 10.3.2 e 10.3.3 são aplicáveise a todo o hardware de conexão usado para oferecer
conexão entre os cabos de fibras ópticas descritos na ABNT NBR 14433. Os requisitos de 10.3.4 são
aplicáveis apenas às tomadas de telecomunicações.

Os acopladores de fibra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes
enquanto estiverem em estado ocioso.

NOTA Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de fibra antes da conexão ao equipamento
ativo.

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ABNT NBR 14565:2019

11.3.2 Marcação e código de cores

A codificação correta dos conectores e acopladores, por exemplo, por meio de cores, deve ser usada
para assegurar que o acoplamento de tipos diferentes de fibras não ocorra. Adicionalmente, a polari-
zação e a identificação das posições das fibras ópticas podem ser usadas para garantir que a polari-
zação correta seja mantida para enlaces dúplex.
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Os conectores e acopladores devem ser coloridos para que diferenciem as fibras entre monomodo e
multimodo. Cores ou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes
de fibras multimodo.

NOTA Estas marcações não substituem as especificadas na ISO/IEC 14763-1, ou outras normas locais.

O seguinte código de cores é aplicável à IEC 60874-19-1 para conectores SC dúplex e à IEC 60874-14
para conectores SC simplex, mas também é usado para outros tipos de conectores:

 a) multimodo de 50 μm e 62,5 μm: bege ou preto;

 b) monomodo PC: azul;

 c) monomodo APC: verde.

11.3.3 Características ópticas e mecânicas

As Tabelas 8 e 9 trazem as especificações de atenuação e perda de retorno do hardware de conexão


para fibra óptica.

Tabela 8 – Atenuação de hardware de conexão para fibra óptica


Atenuação máxima
Características ópticas
dB
Conectores acoplados 0,75
Emenda 0,3

Tabela 9 – Perda de retorno de hardware de conexão para fibra óptica


Perda de retorno mínima
Características ópticas
dB
Multimodo 20,0
Monomodo PC 35,0
Monomodo APC 60,0

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11.3.4 Polaridade

A polaridade consistente das conexões de fibras ópticas dúplex deve ser mantida ao longo do
sistema de cabeamento. As seguintes diretrizes são oferecidas para assegurar que os conectores e
acopladores instalados ofereçam um sistema de cabeamento óptico funcional e de fácil manutenção.
Deve-se consultar os fabricantes de equipamentos e integradores de sistemas para determinar a
aplicabilidade destas diretrizes para aplicações específicas. Todas as portas ópticas devem atender
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aos requisitos da série IEC 60825.

Para assegurar uma flexibilidade máxima do lado do cabeamento das tomadas de telecomunicações
e dos painéis de distribuição, um conector simplex é recomendado para a terminação dos cabos
ópticos horizontais e de backbone, conforme ilustrado na Figura 17.

Os patch cords dúplex na área de trabalho e no distribuidor mantêm a polaridade correta das fibras
ópticas de transmissão e recepção dos dois sistemas ópticos. O espaçamento e o alinhamento devem
atender às especificações da IEC 60874-19-1 ou outras normas IEC para interfaces ópticas.

A polaridade é especificada na tomada de telecomunicações tanto pela polarização física quanto pela
identificação dos acopladores com as posições A e B. Para que esta polarização seja estendida ao
sistema de cabeamento por completo, é importante que a mesma orientação, o código de cores e a
configuração das fibras sejam consistentes.

11.3.5 Opções de conectividade na tomada de telecomunicações

Onde não há uma base instalada de cabos ópticos, a conectividade LC é especificada na TO e deve
oferecer um meio para a identificação da polaridade por alguma combinação de travas, cunhas ou
etiquetagem, conforme mostrado na Figura 17.

Vista frontal

Conector simplex
B ..A A ..B
Montagem horizontal
Conector duplex
B’ A
A’ B
ou
Montagem vertical
Conector duplex

BA

Lado do usuário Lado do cabeamento

NOTA Identificação apenas para ilustração.

Figura 17 – Configuração de conectividade LC dúplex

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Vista frontal

B A A B
Montagem horizontal Conector
simplex
B A
Lado do cabeamento

A
A B

B
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Montagem vertical
B
Conector ou
duplex A

A
B
Lado do usuário Patch panel

NOTA Identificação apenas para ilustração.

Figura 18 – Configuração de conectividade SC dúplex

11.3.6 Opções de conectividade em distribuidores e pontos de consolidação

A polaridade é mantida adotando-se as configurações detalhadas em 10.3.5. Os conectores nos


distribuidores e pontos de consolidação devem atender aos requisitos ópticos, mecânicos e ambientais
estabelecidos na IEC 60874-19-1, embora possam ter outras interfaces de acoplamento.

11.3.7 Outros conectores dúplex

Projetos alternativos de conectores (por exemplo, com dimensões reduzidas) devem empregar esque-
mas de identificação similares ao do conector SC dúplex. As posições A e B devem estar nas mesmas
posições, conforme a IEC 60874-19-1 (SC dúplex), na Figura 18. Conectores com travas mecânicas
já especificam o posicionamento da mesma forma que os encaixes fazem em conectores polarizados.

Conectores com dimensões reduzidas são recomendados quando a alta densidade é uma consideração
importante para a infraestrutura de entrada do edifício, distribuidor de campus, distribuidor de edifício,
distribuidor de piso ou ponto de consolidação. Estes conectores devem atender a um padrão de
interface determinado pela IEC e satisfazer os requisitos de desempenho da ABNT NBR 14433.

11.3.8 Configuração de terminação do patch cord

Os patch cords de fibras ópticas, quando usados para conexão cruzada ou interconexão ao equipa-
mento ativo, devem ser de orientação crossover, de modo que a posição A se conecte à posição B
e a posição B à posição A do par de fibras (ver Figura 19). Cada extremidade do patch cord óptico
deve ser identificada para indicar as posições A e B, se o conector puder ser separado em seus com-
ponentes simplex.

A B

B A

Figura 19 – Patch cord de fibra óptica

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ABNT NBR 14565:2019

12 Práticas de blindagem
12.1 Geral
Esta Seção é aplicável quando cabos blindados são usados. Procedimentos para oferecer um
aterramento adequado para a proteção elétrica e o desempenho eletromagnético devem ser
observados.
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12.2 Compatibilidade eletromagnética


As blindagens do cabeamento devem ser apropriadamente conectadas à terra para proteção elétrica
e para garantir compatibilidade eletromagnética. Todos os componentes do cabeamento que formam
parte de um canal blindado devem ser blindados. A blindagem do cabo deve ser terminada na blindagem
do conector por terminações de baixa impedância suficientes para manter a continuidade necessária
para atender aos requisitos de blindagem do cabeamento. As instruções dos fabricantes de como
obter terminações de baixa impedância devem ser observadas. Os patch cords e o equipamento
conectado devem ser blindados e devem oferecer a continuidade da blindagem.

12.3 Aterramento
O aterramento e a equipotencialização devem estar de acordo com a ABNT NBR 5410 e com a série
ABNT NBR 5419. A blindagem dos cabos deve ser conectada à terra em cada distribuidor, nos racks
e gabinetes, que são conectados ao sistema de aterramento de telecomunicações e este ao barramento
de equipotencialização principal (BEP) da edificação. Deve ser avaliada a necessidade de aplicação
de dispositivos de proteção contra surtos (DPS).

13 Gerenciamento
O gerenciamento envolve a identificação precisa e a manutenção do registro de todos os componentes
que compõem o sistema de cabeamento, assim como os encaminhamentos, distribuidores e outros
espaços nos quais sejam instalados. Todas as mudanças no cabeamento devem ser registradas.
Recomenda-se o uso de sistemas de gerenciamento baseados em software para instalações de
grande porte.
O gerenciamento do cabeamento estruturado deve estar em conformidade com a ISO/IEC 14763-1.

14 Patch cords
Ver a ISO/IEC 11801 para especificações sobre patch cords de cabos balanceados.

15 Cabeamento para pontos de acesso sem fio


15.1 Geral

Esta Seção especifica as instalações da infraestrutura de um sistema de cabeamento para um conjunto


de áreas de cobertura que forma uma malha de rede sem fio dentro de um edifício. É aplicável a todas
as Categorias/Classes de cabeamento balanceado e de fibra óptica.
Para a instalação de cabeamento que atenda às aplicações sem fio, em conformidade com esta
Norma, consideram-se os seguintes requisitos:
 a) configuração, estrutura e topologia mínimas;

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ABNT NBR 14565:2019

 b) requisitos de desempenho para enlaces permanentes e canais;

 c) cobertura e localização das saídas de telecomunicações;

 d) interfaces para pontos de acesso sem fio;

 e) fornecimento de potência sobre o cabeamento balanceado.


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Enquanto a localização e a segurança dos pontos de acesso estão fora do escopo desta Norma,
a posição das tomadas de telecomunicações (TO) é especificada para permitir flexibilidade na
implantação de serviços sem fio.

15.2 Requisitos

Para a instalação de cabeamento que atenda às aplicações sem fio, em conformidade com esta
Norma, consideram-se as seguintes especificações:

 a) a configuração, a estrutura e a topologia de cabeamento devem ser conforme 15.3;

 b) todo o sistema deve ser composto de canais e enlaces que atinjam o nível necessário de
desempenho especificado em 15.3.4;

 c) a cobertura e a localização da tomada de telecomunicações devem ser conforme 15.4;

 d) o canal, o enlace permanente e as interfaces de cabeamento para os pontos de acesso sem fio
devem ser conforme 15.5;

 e) quando usado, o fornecimento de energia pelo cabeamento deve ser conforme 15.6;

 f) a administração do sistema deve cumprir os requisitos da ISO/IEC 14763-1;

 g) o sistema de caminhos e espaços devem satisfazer os requisitos da ABNT NBR 16415;

 h) os regulamentos relativos à segurança e EMC devem ser respeitados, conforme aplicável ao local
da instalação.

Em todos os demais aspectos, a infraestrutura de cabeamento deve estar em total conformidade com
esta Norma e nenhuma parte deve ser usada para negar ou substituir os seus requisitos mínimos.

15.3 Configuração, estrutura e topologia

15.3.1 Elementos funcionais

Os elementos funcionais do sistema de cabeamento horizontal são:

 a) distribuidor de piso;

 b) cabo horizontal;

 c) ponto de consolidação (opcional);

 d) tomada de telecomunicações.

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ABNT NBR 14565:2019

O tipo e o número de elementos funcionais usados dependem do tipo das instalações e aplicações
atendidas. É possível que funções de vários elementos sejam combinadas em um único elemento.
Patch cords de equipamentos e de área de cobertura usados para conectar o equipamento de trans-
missão ao subsistema de cabeamento são considerados parte do canal de cabeamento e devem
cumprir os requisitos aplicáveis nesta Norma.

O equipamento está conectado com patch cords de área de cobertura às tomadas de telecomunicações
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e com patch cords de equipamento aos distribuidores. Durante o planejamento, deve ser considerado
um limite lógico entre as áreas de cobertura servidas por distribuidores de pisos diferentes. Por
exemplo, um limite pode ser de um limite fixo estrutural dentro do edifício ou em áreas que não
requerem cobertura.

15.3.2 Subsistemas do cabeamento horizontal

Um subsistema horizontal deve ser usado para conectar o ponto de acesso sem fio, servindo uma área
de cobertura, ao equipamento no distribuidor. O subsistema de cabeamento horizontal termina na TO.
Tomadas de telecomunicações que oferecem suporte a pontos de acesso sem fio, servindo áreas de
cobertura que devem se conectar ao equipamento em distribuidores no mesmo andar. Equipamentos
ativos não podem ser conectados entre o distribuidor do piso e a tomada de telecomunicações.

Elementos funcionais e requisitos para subsistemas de backbone de campus, subsistemas de backbone


de edifício e conexões entre os subsistemas devem estar em conformidade com esta Norma.

15.3.3 Topologia

O cabeamento horizontal usado para atender às áreas de cobertura sem fio deve ser configurado em
uma topologia estrela.

Conexões passivas entre o subsistema de cabeamento horizontal e outros subsistemas devem ser
atendidas usando conexões cruzadas.

15.3.4 Desempenho e seleção de mídia (meio físico)

A área de cobertura sem fio deve ser servida por enlaces de cabeamento balanceado de quatro pares.
Além de transferência de informação, o cabeamento pode ser utilizado para fornecer simultaneamente
energia de baixa tensão, proveniente da sala de telecomunicações, aos pontos de acesso sem fio.
No caso de cabeamento de fibra óptica, o fornecimento de energia separado da rede deve ser asse-
gurado, para servir o ponto de acesso sem fio associado.

Cada área de cobertura deve ser servida por uma das seguintes soluções:

 a) cabos de quatro pares balanceados de acordo com a Seção 7;

 b) cabos ópticos com no mínimo duas fibras de acordo com a Seção 9.

Recomenda-se no mínimo o uso de cabeamento Classe EA/Categoria 6A para cabeamento balanceado


e fibras ópticas OM3, para cabeamento óptico. Isso garante o suporte a taxas de transmissão elevadas
e à uma potência elétrica superior, no caso de cabeamento metálico.

Para cabeamento balanceado, podem ser utilizados dois pares por interface. No entanto, isto pode
requerer mudança de par e não oferece suporte ao fornecimento de energia por meio de pares sem
tráfego de informação ou em aplicações de quatro pares. Nestes casos é permitida a reconfiguração
dos pares por meio de adaptadores externos ao enlace permanente.

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15.4 Localização e cobertura das tomadas de telecomunicações

O projeto de cabeamento deve prever a quantidade necessária e a localização das tomadas de teleco-
municações instaladas em cada área de cobertura da rede sem fio. Todas as ligações de um ponto de
acesso sem fio ao cabeamento horizontal são efetuadas por uma tomada de telecomunicações. Uma
densidade suficiente de tomadas de telecomunicações irá melhorar a capacidade do cabeamento
para acomodar uma ampla gama de aplicações sem fio e uma cobertura adequada no interior das
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instalações. Tomadas de telecomunicações podem ser apresentadas individualmente ou em grupos.

Recomenda-se que cada área de cobertura sem fio seja atendida por no mínimo duas tomadas de
telecomunicações.

Pontos de acesso sem fio às vezes são posicionados para atender às áreas de cobertura que servem
o mesmo espaço do edifício (por exemplo, para fornecer largura de banda adicional). Em tais casos,
múltiplos canais de cabeamento horizontal devem ser previstos em locais onde há sobreposição de
áreas de cobertura.

15.4.1 Configuração

Cada tomada de telecomunicações deve ser montada em local fixo e deve ter um meio permanente
de identificação visível, quando os patch cords de área de cobertura estão conectados.

Se usados, dispositivos de aplicação específica como baluns, adaptadores e dispositivos de forneci-


mento de energia devem ser externos à tomada de telecomunicações.

15.4.2 Montagem de TO para único dispositivo

A topologia de implantação deve ser selecionada entre as opções fornecidas em 7.2.2.2 para cabea-
mento balanceado e em 8.4 para cabeamento de fibra óptica.

A TO para um dispositivo único deve estar em locais acessíveis ao instalador.

A contribuição de desempenho dos patch cords da área cobertura e patch cords de equipamentos
deve atender aos requisitos de canal.

15.4.3 Tomada multiusuário (MUTO)

Um único conjunto de TO pode ser utilizado para servir a mais de uma área de cobertura em uma rede
sem fio.

A tomada muitiusuário (MUTO):

 a) deve ser instalada em um local centralizado na grade sem fio, para que grupos de áreas de
cobertura adjacentes sejam servidos por pelo menos uma MUTO;

 b) deve atender apenas o número de áreas de cobertura próximas, determinado pelo comprimento
total do canal (patch cord do equipamento, cabo horizontal entre o FD e MUTO e o patch cord da
área de cobertura) necessário para conectar-se ao equipamento de acesso sem fio mais distante;

 c) deve estar localizada em um local acessível ao instalador. Se estiver oculta, um identificador
visível no espaço ocupado deve identificar sua localização;

 d) não pode ser instalada em áreas obstruídas por estruturas fixas ou mobiliário.

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O desempenho de todos os diferentes patch cords utilizados deve ser considerado para garantir as
especificações de desempenho do canal conforme a Seção 6.

O comprimento e o encaminhamento de patch cords de área de cobertura devem permitir a adminis-


tração organizada com a devida identificação minimizando o risco de danos acidentais.

15.4.4 Ponto de consolidação


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A instalação de um ponto de consolidação no cabeamento horizontal entre o distribuidor do piso e


a tomada de telecomunicações pode ser útil em um ambiente onde a flexibilidade de realocação
de TO em áreas de cobertura é necessária. Um ponto de consolidação é permitido entre um FD e
qualquer TO. O ponto de consolidação contém apenas um hardware de conexão passiva e não pode
ser utilizado para conexões cruzadas. Um único ponto de consolidação pode ser usado para servir a
enlaces de cabeamento horizontal que se estendem para as áreas de trabalho e áreas de cobertura.

O ponto de consolidação:

 a) deve ser limitado a servir o número de áreas de cobertura, áreas de trabalho ou ambos, conforme
determinado pelo comprimento máximo do canal;

 b) deve ser instalado em locais acessíveis ao instalador;

 c) para cabeamento balanceado deve estar localizado no mínimo a 15 m do distribuidor de piso;

 d) deve ser considerado no sistema de administração.

15.4.5 Dimensionamento e configuração

A previsão de desempenho dos equipamentos é fundamental para determinar a localização das


tomadas de telecomunicações e deve ser considerada no projeto do subsistema horizontal. Da mesma
forma, uma avaliação deve ser realizada no local, antes da seleção de localização e instalação de
pontos de acesso sem fio.

O projeto e o posicionamento do distribuidor de piso e das tomadas de telecomunicações devem


garantir que os comprimentos dos patch cords de área de cobertura e patch cords de equipamentos
sejam minimizados, de maneira a manter os comprimentos de projeto durante a operação.

Tomadas que atendam às áreas de cobertura em um espaço aberto uniforme devem estar localizadas
para atender a uma célula hexagonal de rede sem fio, como mostrado na Figura 20.

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NOTA 1 Uma grade hexagonal fornece a cobertura mais eficiente. Outras formas de grade, como quadrados
ou retângulos, podem ser usadas.

NOTA 2 Em circunstâncias normais, a melhor localização para o ponto de acesso sem fio ou antena é no
centro da célula.

Figura 20 – Grade de tomadas de telecomunicações para áreas de cobertura sem fio

O cabeamento que serve a rede sem fio deve estar localizado em tetos diretamente acima do espaço
servido. A quantidade e a instalação das tomadas de telecomunicações dependem do aplicativo
sem fio, do tipo de construção, da densidade de usuários, das necessidades de cobertura nos pisos
adjacentes e da qualidade de serviço desejada. Se uma quantidade adicional de usuários for prevista
em certas áreas do edifício, o tamanho da célula nesta área pode ser reduzido. Com base nestes
fatores, o raio da área de cobertura pode variar de 3 m a 30 m (ver Tabela H.1). Para acomodar
a maioria dos aplicativos sem fio, recomenda-se o raio da área de cobertura de até 12 m.

Em geral, as TO devem estar localizadas no centro das áreas de cobertura associada. As MUTO
devem estar localizadas no centro de grade de áreas de cobertura associadas.

Em certos casos, os equipamentos terminais sem fio podem estar localizados em áreas que não
sejam facilmente acessíveis pelos ocupantes do edifício.

A altura de teto deve ser considerada ao projetar a grade de áreas de cobertura atendida pelo cabe-
amento horizontal. Por exemplo, a colocação de pontos de acesso sem fio em tetos que excederem
uma altura de 3 m pode resultar em um menor raio de área de cobertura no nível do piso.

NOTA Ver Anexo E para aplicações de redes sem fio suportadas por esta Norma e o correspondente raio
de cobertura normalmente utilizado para ambientes internos.

15.5 Canal, enlace permanente e interfaces

O canal é o caminho de transmissão entre os equipamentos como um switch da LAN e o ponto


de acesso sem fio. Um canal normalmente consiste no subsistema horizontal, nos patch cords de

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equipamento e nos patch cords da área de cobertura. Para serviços de longo alcance, o canal pode
ser formado pela conexão de dois ou mais subsistemas (incluindo patch cords de equipamento e de
área de cobertura). O desempenho do canal não leva em consideração as conexões a equipamentos
de aplicação específica.

O enlace permanente é o caminho de transmissão de um subsistema de cabeamento instalado,


incluindo o hardware de conexão nas extremidades do cabo. No subsistema de cabeamento
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horizontal, o enlace permanente consiste na tomada de telecomunicações, no cabo horizontal, em um


CP opcional e na terminação do cabo no distribuidor de piso. O desempenho do enlace permanente
inclui as conexões nas extremidades do cabo instalado.

Interfaces de equipamento para o cabeamento estão localizadas nas extremidades de cada subsis-
tema. Qualquer distribuidor pode ter uma interface de equipamento para um serviço externo em qual-
quer porta e pode usar interconexões ou conexões cruzadas. O ponto de consolidação não fornece
uma interface de equipamento para o sistema de cabeamento.

15.6 Fornecimento de energia pelo cabeamento balanceado

Energia pode ser fornecida para pontos de acesso sem fio e outros tipos de TE por meio das interfa-
ces de cabeamento balanceado. Neste caso, a energia pode ser introduzida no canal de cabeamento
no FD.

Quando equipamentos de inserção de energia substituem um ou mais componentes do cabeamento,


os pares de dados devem cumprir os requisitos de desempenho dos componentes substituídos (patch
cords, patch panel ou uma combinação destes), independentemente das interfaces usadas para
conexões de entrada e saída.

O fornecimento de energia pode ser realizado de duas formas:

 a) a energia é fornecida pelo equipamento de transmissão, fora do canal de cabeamento, modalidade
conhecida como endspan; ou

 b) a energia é fornecida por um equipamento de inserção que substitui um componente do cabea-
mento, modalidade conhecida como midspan.

A instalação de equipamentos de fornecimento de energia deve ser externa ao enlace permanente,


conforme mostrado na Figura 21.

a) Modelo endspan de cabeamento balanceado com inserção de energia

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b) Modelo midspan de cabeamento balanceado com inserção de energia

Figura 21 – Localização do equipamento de inserção de energia

O fornecimento de energia por cabos balanceados, bem como as informações contidas nesta Norma,
requerem atenção adicional com relação à bitola dos condutores, de forma a reduzir a resistência
elétrica e consequente queda de tensão.

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Anexo A
(normativo)

Procedimentos de ensaios
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A.1 Geral
Este Anexo sobre procedimentos de ensaios é dividido em quatro partes. Em A.1 são fornecidas
informações gerais. Em A.2 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em cabeamento
instalado e cabeamento em ambiente de laboratório. Em A.3 são fornecidas referências para
procedimentos de ensaios em patch cords montados em fábrica. Em A.4 são fornecidas referências
para procedimentos de ensaios em componentes individuais.

A.2 Ensaios de desempenho de canal e enlace

A.2.1 Ensaios de cabeamento balanceado para canais, enlaces permanentes e


enlaces do CP
Ver na IEC 61935-1 os procedimentos de ensaios especificados para o cabeamento balanceado.

A.2.2 Ensaios dos canais de cabeamento em fibra óptica


Ver na ABNT NBR 14433 os procedimentos de ensaios especificados para instalações de cabeamento
óptico.

A.2.3 Sequência de ensaios em canais e enlaces


Os canais e enlaces são normalmente ensaiados quanto à compatibilidade com requisitos específicos
após a instalação. Para estes ensaios em campo há instrumentos de ensaio disponíveis. Os canais e
enlaces permanentes também podem ser ensaiados em ambiente de laboratório. Isso acontece com
a intenção de provar a compatibilidade de sistemas construídos a partir de componentes específicos.
Estes ensaios podem usar tanto equipamentos de laboratório quanto equipamentos de ensaio de
campo. Ensaios que utilizam instrumentação de laboratório, que são realizados de acordo com normas
internacionais, podem servir de referência para a avaliação da precisão dos equipamentos de ensaios
de campo.
NOTA Se equipamentos de ensaios de campo não estiverem disponíveis para certas classes de cabe-
amento, instrumentos de laboratório podem ser utilizados. Para medir parâmetros que requeiram acesso
a ambas as extremidades do cabeamento simultaneamente, equipamentos de laboratório podem não ser muito
práticos. Recomenda-se que este cabeamento seja instalado de forma que apenas ensaios de aceitação
(ver A.2.3.1) sejam requeridos.

Os diferentes tipos de ensaios podem ser classificados como descrito em A.2.3.1 a A.2.3.3.

A.2.3.1 Ensaio de aceitação


É uma forma de validar o cabeamento instalado por meio da medição de parâmetros de transmissão
requeridos por esta Norma e sua posterior comparação com os limites estabelecidos por ela para cada
categoria de desempenho.

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A.2.3.2 Ensaio de compatibilidade

É uma forma de validar o cabeamento instalado, composto por componentes conhecidos ou não.
Difere-se do ensaio de aceitação por incluir componentes não conhecidos e que se deseja avaliar a
compatibilidade com uma dada categoria de desempenho de um sistema de cabeamento instalado.

A.2.3.3 Ensaio de referência


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É uma forma de ensaiar modelos de cabeamento em ambiente de laboratório e comparar os resultados


obtidos por meio de instrumentos de laboratório com aqueles obtidos em campo. Os ensaios de
referência em laboratório são também utilizados para verificar as propriedades de um sistema de
cabeamento que não poderiam ser ensaiadas em campo.

Na Tabela A.1, o tipo de ensaio a ser conduzido em cada canal ou enlace permanente é indicado
por um “I” (informativo) ou “N” (normativo). Os parâmetros que são calculados a partir de resultados
medidos são indicados por um “C” (calculado). Os ensaios indicados por um “I” podem ser conduzidos
como parte de um ensaio de aceitação. Os ensaios indicados por um “N” devem ser conduzidos como
parte de um ensaio de aceitação, compatibilidade ou referência.

Tabela A.1 – Características de ensaios de aceitação, compatibilidade e referência para


cabeamento de pares balanceados e fibra óptica (continua)
Tipo de ensaio
Características do cabeamento
Aceitação Compatibilidade Referência
Mapeamento dos condutores N N N
Continuidade, blindagem
(se aplicável), curto-circuito e N N N
circuito aberto
Comprimento C I N
Perda de retorno N N N
Perda de inserção N N N
Paradiafonia (NEXT) N N N
Powersum paradiafonia (PS
C C C
NEXT)
Pares Relação atenuação-paradiafonia
C C C
(ACR)
balanceados
Powersum relação atenuação-
C C C
paradiafonia (PS ACR)
Relação atenuação-telediafonia
C N N
(ACRF)
Soma de perda de telediafonia
C C C
de nível equalizado (PS ACRF)
Resistência de laço em corrente
I N N
contínua
Atraso de propagação N N N
Diferença de atraso de
N N N
propagação

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Tabela A.1 (conclusão)


Tipo de ensaio
Características do cabeamento
Aceitação Compatibilidade Referência
Atenuação óptica N N N
Largura de banda modal – – N
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Fibras Atraso de propagação N N N


ópticas
Comprimento C C C
Continuidade e manutenção de
N N N
polaridade
Legenda: C – Calculado
I – Informativo
N – Normativo

As características para aceitação, compatibilidade e referência do cabeamento ensaiado devem


atender ou superar os requisitos descritos em 7.4 para cabeamento balanceado e na Seção 9 para
cabeamento óptico.

A.3 Ensaios de transmissão de patch cords para cabeamento balanceado


Os ensaios de patch cords para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado
na IEC 61935-2.

A.4 Ensaios de transmissão de componentes para cabeamento

A.4.1 Ensaios de transmissão em cabos de cobre para cabeamento balanceado

Os ensaios de cabos para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado na
ABNT NBR 14703.

A.4.2 Ensaios de transmissão em hardware de conexão para cabeamento balanceado

Os ensaios de hardware de conexão para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme
especificado na IEC 60603-7.

A.4.3 Ensaios de transmissão em cabos para cabeamento óptico

Os ensaios de cabos de fibras para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificado
na IEC 60794-2 para cabos de uso interno e na IEC 60794-3 para cabos de uso externo.

A.4.4 Ensaios de transmissão em conectores para cabeamento óptico

Os ensaios de conectores para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificado na
ABNT NBR 14433.

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Anexo B
(informativo)

Características eletromagnéticas
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O cabeamento consiste em componentes passivos e, desta forma, pode ter sua conformidade verificada
quanto à compatibilidade eletromagnética (ABNT NBR IEC/CISPR 22 e ABNT NBR IEC/CISPR 24)
somente quando vinculado a um equipamento de aplicação específica. Entretanto, as características
eletromagnéticas de uma instalação de rede podem ser influenciadas pelo cabeamento.

No que diz respeito às características eletromagnéticas, o balanceamento do cabo pode ser repre-
sentado por um parâmetro conhecido como LCL (perda de conversão longitudinal), caracterizado
para componentes do cabo, como cabos e hardware de conexão. O termo unbalance attenuation é
também utilizado como sinônimo. A perda de conversão longitudinal é a relação entre ruídos de modo
comum (que utilizam o plano de terra como condutor) e sinais de modo diferencial (sinais transmitidos
pelos condutores do cabo). Este ruído de modo comum é proveniente de imperfeições no sistema
de cabeamento, como assimetria, que causa emissão eletromagnética e afeta a imunidade a ruídos.
Os limites para LCL são especificados para o cabeamento. Os métodos de ensaio para componentes
são bem estabelecidos para frequências até 100 MHz.

O parâmetro “eficiência de blindagem” é caracterizado para cabos, hardware de conexão e patch


cords, blindados. Em frequências de até aproximadamente 30 MHz, a eficiência de blindagem de
componentes do cabeamento pode ser caracterizada pelo parâmetro “impedância de transferência”,
que é a relação entre a tensão longitudinal presente na face interna da blindagem e a corrente que
flui por sua face externa. Esta corrente de ruído pode afetar a imunidade de cabos e componentes
blindados. Em altas frequências, a eficiência de blindagem pode ser caracterizada pela atenuação da
blindagem, representada pela relação entre ruídos de modo comum nos condutores envolvidos pela
blindagem e o sinal radiado para fora da blindagem.

As propriedades da eficiência de blindagem e de balanceamento podem ser combinadas em um


parâmetro, conhecido como atenuação de acoplamento, que é a relação entre a potência do sinal
desejado e a potência do sinal radiado (indesejado) do cabeamento. A atenuação de acoplamento é
normalmente medida entre 30 MHz e 1 000 MHz.

A atenuação de acoplamento pode ser aplicada a cabos e hardware de conexão blindados e sem
blindagem.

Os métodos de ensaios e requisitos para componentes estão em desenvolvimento. A caracterização


da atenuação de acoplamento para o cabeamento está sujeita a estudos posteriores.

O uso de componentes com boas características eletromagnéticas, o uso de componentes blindados e


sem blindagem em um sistema e a instalação de acordo com as instruções dos fabricantes contribuem
para a compatibilidade eletromagnética dos sistemas de cabeamento.

As características eletromagnéticas dos componentes referenciados nesta Norma podem ser usadas
como diretrizes quando um equipamento eletrônico de aplicação específica é produzido e submetido
a ensaios em conformidade com as ABNT NBR IEC/CISPR 22 e ABNT NBR IEC/CISPR 24. A relação
entre os requisitos da ABNT NBR IEC/CISPR e estas características está sujeita a estudos posteriores.

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Anexo C
(informativo)

Nomenclatura para cabos balanceados


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Uma grande variedade de construções de cabos e nomenclaturas correspondentes tem sido utilizada
para descrever diferenças em termos de construção e de impedâncias. Uma vez que estas nomen-
claturas são utilizadas em vários documentos técnicos e normalmente não são claramente especifi-
cadas por normas, uma mesma nomenclatura pode significar um tipo diferente de construção em um
contexto diferente.

A intenção deste Anexo é esclarecer tal situação e oferecer diretrizes de como utilizar abreviaturas
para as principais construções utilizadas para cabos de telecomunicações. Este documento utiliza
os termos cabo balanceado, cabo blindado e sem blindagem e elemento de cabo blindado e sem
blindagem para as construções de cabos descritas neste Anexo.

Todos os cabos blindados, individualmente ou totalmente, seja com folhas metálicas, malhas ou ainda
com folhas e malhas, requerem hardware de conexão compatível, com capacidade de terminar de
forma adequada as blindagens envolvidas.

Uma nomenclatura sistemática é especificada na Figura C.1. Deve-se entender que os nomes
adotados para os cabos com base neste esquema descrevem apenas os tipos de construção, sem
detalhar suas características de transmissão.

ABREVIATURA
XX/YZZ

CONSTRUÇÃO GERAL Par ou quadra


U = Sem blindagem TP = Par trançado
F = Folha metálica TQ = Quadra trançada
S = Malha metálica
SF = Malha e folha

ELEMENTO
U = Sem blindagem
F = Folha metálica

Exemplos

U/UTP cabo sem blindagem geral e com pares não blindados (normalmente referido como UTP);
F/UTP cabo com blindagem geral por folha metálica e pares não blindados (normalmente referido como FTP);
S/FTP cabo com blindagem geral por malha metálica e pares blindados por folhas metálicas (normalmente
referido como STP ou PiMF);
SF/UTP dupla blindagem geral por malha e folha metálica e pares não blindados individualmente.

Figura C.1 – Esquema de nomenclatura de cabos balanceados

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Capa do cabo
Quadra
Capa do cabo Par
Par Condutor
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Condutor

U/UTP U/UTQ

Capa do cabo
Folha metálica
Capa do cabo Quadra
Folha metálica Par

Condutor
Condutor

U/FTP U/FTQ

Capa do cabo
Malha
Capa do cabo Folha metálica
Malha Quadra
Folha metálica Par
Par Condutor
Condutor

S/FTP S/FTQ

Capa do cabo
Malha Capa do cabo
Folha metálica Folha metálica
Par Par

Condutor Condutor

SF/UTP F/UTP

Figura C.2 – Exemplos de tipos de cabos e nomenclaturas

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Anexo D
(informativo)

Aplicações suportadas
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D.1 Aplicações suportadas em cabeamento balanceado


O cabeamento balanceado aqui especificado suporta as aplicações detalhadas neste Anexo. Outras
aplicações, embora não listadas, também podem ser suportadas.

As aplicações de cabeamento balanceado são dependentes do desempenho do canal das classes


especificadas na Seção 7. O cabeamento genérico foi projetado para suportar transmissões ópticas e
elétricas (balanceadas). As aplicações que usam transmissões não balanceadas estão fora do escopo
desta Norma.

A Tabela D.1 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especificações de normas interna-
cionais (ITU, Fórum ATM ou ISO/IEC).

Tabela D.1 – Aplicações que utilizam cabeamento balanceado (continua)


Referência de
Aplicação Ano Nome adicional
especificação
Classe A (especificada até 100 kHz)
PBX Requisitos nacionais – PABX
X.21 ITU-T Rec. X.21 1992 –
V.11 ITU-T Rec. X.21 1996 –
Classe B (especificada até 1 MHz)
S0-Bus (estendido) ITU-T Rec. I.430 1993 ISDN BRI (camada física) Basic Access
Ponto a ponto S0 ITU-T Rec. I.430 1993 ISDN BRI (camada física) Basic Access
S1/S2 ITU-T Rec. I.431 1993 ISDN PRI (camada física) Primary Access
Classe C (especificada até 16 MHz)
Ethernet 10Base-T IEEE 802.3 Seção 14 a 2005 CSMA/CD IEEE 802.3i
Token Ring 4 Mbit/s ISO/IEC 8802-5 1998
ATM Fórum af-
ATM LAN 25,60 Mbit/s 1995 ATM-25/Categoria 3
phy-0040.000
ATM Fórum af-
ATM LAN 51,84 Mbit/s 1994 ATM-52/Categoria 3
phy-0018.000
ATM Fórum
ATM LAN 155,52 Mbit/s 1995 ATM-155/Categoria 3
af-phy-0047.000

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Tabela D.1 (conclusão)


Referência de
Aplicação Ano Nome adicional
especificação
Classe D 1995 (especificada até 100 MHz)
Token Ring 16 Mbit/s ISO/IEC 8802-5 1998 IEEE 802.5:1998
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ATM Fórum
ATM LAN 155,52 Mbit/s 1994 ATM-155/Categoria 5
af-phy-0015.000
Ethernet 100BASE-TX a, b IEEE 802.3, Seção 25 a 2005 Fast Ethernet IEEE802.3u
Token Ring 100 Mbit/s IEEE 8802-t 2000 –
PoE IEEE 802.3af 2005 Power over Ethernet IEEE 802.3af
Classe D 2002 (especificada até 100 MHz)
Ethernet 1000BASE-T IEEE 802.3 Seção 40 a 2005 Gigabit Ethernet IEEE 802.3ab
Fibre Channel 1 Gbit/s ISO/IEC 14165-115 2007 Twisted-pair Fibre Channel 1G
Firewire 100 Mbit/s IEEE 1394b 2002 Firewire/Categoria 5
PoE+ IEEE 802.3at b 2009 Power over Ethernet Plus
Classe E 2002 (especificada até 250 MHz)
ATM Forum
ATM LAN 1,2 Gbit/s 2001 ATM-1200/Categoria 6
af-phy-0162.000
Classe EA 2008 especificada até 500 MHz)
Ethernet 10GBASE-T IEEE 802.3 Seção 4.4 2006 10 Gigabit Ethernet, IEEE 802.3an
Fibre Channel 2 Gbit/s INCITS 435 2007 Twisted-pair Fibre Channel 2G-FCBASE-T
Fibre Channel 4 Gbit/s INCITS 435 2007 Twisted-pair Fibre Channel 4G-FCBASE-T
Classe F 2002 (definida até 600 MHz)
FC 100 Mbit/s ISO/IEC 14165-114 2005 FC-100-DF-EL-S
a Incluindo suporte para alimentação elétrica remota especificada pelas IEEE 802.3af:2003 e
IEEE 802.3at:2009.
b Para canais usados para suportar aplicações que requerem alimentação remota, ver ISO/IEC/TR 29125.
NOTA 1 As aplicações suportadas por uma dada classe de aplicação também são suportadas por classes
superiores. Algumas aplicações podem ser implementadas em classes inferiores em casos em que um dado
canal atenda aos critérios de desempenho da aplicação.
NOTA 2 O desempenho mínimo de canais Classe E 2002 não é adequado para suportar a aplicação
10GBASE-T. Canais implementados com componentes categoria 6 (2002) suportarão a aplicação 10GBASE-T,
uma vez que eles atendem aos requisitos especificados na ISO/IEC TR-24750. Tal suporte pode estar limitado
a canais inferiores a 100 m. A Classe EA ou melhor é recomendada para novas instalações.

As aplicações suportadas pelo cabeamento balanceado genérico listadas na Tabela D.1 utilizam as
configurações de pinagem descritas na Tabela D.2. Estas configurações são específicas para cada
aplicação, de acordo com a Seção 6.

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Tabela D.2 – Configurações de pinagem em função das aplicações


Aplicação Pinos 1 e 2 Pinos 3 e 6 Pinos 4 e 5 Pinos 7 e 8
PBX Classe A a Classe A a Classe A Classe A a
X.21 – Classe A Classe A –
V.11 – Classe A Classe A –
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S0 Bus (extendido) b Classe B Classe B b


Ponto a ponto S0 b Classe B Classe B b
S1/S2 Classe B c Classe B b
Ethernet 10BASE-T Classe C Classe C – –
Token Ring 4 Mbit/s – Classe C Classe C –
ATM-25/Categoria 3 Classe C – – Classe C
ATM-51/Categoria 3 Classe C – – Classe C
ATM-155/Categoria 3 Classe C – – Classe C
Token Ring 16 Mbit/s – Classe D Classe D –
ATM-155/Categoria 5 Classe D – – Classe D
Ethernet 100BASE-TX Classe D Classe D – –
Token Ring 100 Mbit/s – Classe D Classe D –
Ethernet 1000BASE-T Classe D Classe D Classe D Classe D
1G FCBASE-T Classe D Classe D Classe D Classe D
ATM-1200 Categoria 6 – Classe E Classe E Classe E
Ethernet 100BASE-TX Classe D Classe D – –
Ethernet 10GBASE-T Classe EA Classe EA Classe EA Classe EA
2G FCBASE-T Classe EA Classe EA Classe EA Classe EA
4G FCBASE-T Classe EA Classe EA Classe EA Classe EA
FC-100-DF-EL-S d Classe F Classe F – –
a Esta opção depende do fornecedor dos equipamentos.
b Fonte de alimentação opcional.
c Continuidade de blindagem do cabeamento.
d Opção fora da TO conforme a ISO/IEC 14165-114, especifica na IEC 61076-3-104.

D.2 Aplicações suportadas por cabeamento de fibra óptica


O cabeamento óptico aqui especificado suporta as aplicações detalhadas neste Anexo. Outras apli-
cações, embora não listadas, também podem ser suportadas.

As aplicações em cabeamento de fibra óptica são dependentes do tipo de fibra utilizada e desempenho
do canal. A Tabela D.3 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especificações de normas
internacionais (ITU, Fórum ATM, IEEE 802.3 ou ISO/IEC).

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As fibras dos tipos OM1, OM2, OM3, OM4, OM5, OS1 OS1a e OS2 são descritas na Seção 8.

Os detalhes das aplicações suportadas para cada tipo de fibra óptica estão descritos nas Tabelas D.3
a D.5, considerando o comprimento máximo dos canais.

Deve-se assumir uma atenuação máxima de 1,5 dB no hardware de conexão dentro do canal.
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Tabela D.3 – Atenuação máxima de canal para aplicações suportadas com o uso de cabos de
fibra óptica (continua)
Atenuação máxima de canal
dB
Aplicação de rede
Multimodo Monomodo
850 nm 1 300 nm 1 310 nm
FOIRL 6,8 – –
10BASE-FL e 10BASE-FB 6,8 – –
1000BASE-SX a 3,56 – –
1000BASE-LX a – 2,35 4,56
100BASE-FX – 6,0 –
10GBASE-LX4 a – 2,00 6,20
10GBASE-LRM a – 1,9 –
10GBASE-ER – – 10,9
10GBASE-SR a 1,6 (OM1) – –
1,8 (OM2)
2,60 (OM3)
2,90 (OM4)
10GBASE-LR – – 6,20
40GBASE-SR4 a, b 1,9 (OM3) – –
1,5 (OM4)
40GBASE-LR4 – – 6,7
40GBASE-FR 4,0
100GBASE-SR4 a, b 1,8 (OM3) – –
1,9 (OM4)
100GBASE-SR10 a, b 1,9 (OM3) – –
1,5 (OM4)
100GBASE-LR4 – – 6,3
100GBASE-ER4 – – 18,0
1 Gbit/s FC (1,062 5 GBd) a 3,85 (OM2) – 7,8
2,62 (OM3)

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Tabela D.3 (conclusão)


Atenuação máxima de canal
dB
Aplicação de rede
Multimodo Monomodo
850 nm 1 300 nm 1 310 nm
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2 Gbit/s FC (2,125 GBd) a 2,1 (OM1) – 7,8


2,62 (OM2)
3,31 (OM3)
4 Gbit/s FC (4,25 GBd) a 2,06 (OM2) – 4,8
2,88 (OM3)
2,95 (OM4)
8 Gbit/s FC (8,5 GBd) a 1,68 (OM2) – 6,4
2,04 (OM3)
2,19 (OM4)
1,63 (OM2)
16 Gbit/s FC (14,025 GBd) a 1,86 (OM3) – 6,4
1,95 (OM4)
1,75 (OM3)
32 Gbit/s FC a – 6,4
1,86 (OM4)
a Esta é uma aplicação cujo comprimento de canal é limitado pela largura de banda. Não é recomendado o
uso de componentes de menor atenuação para produzir canais excedendo os valores mostrados.
b Esta é uma aplicação multifibras, sujeita a um requisito de desvio de retardo, que é alcançado por projeto
se todas as fibras que perfazem um canal percorrem o mesmo cabo e capa de cordão de um extremo
ao outro.

Tabela D.4 – Comprimentos máximos de canal suportados por aplicações em fibras ópticas
multimodo (continua)

Comprimento de Comprimento máximo do canal


onda nominal de m
Aplicação de rede
transmissão Fibra óptica Fibra óptica
nm 50/125 µm 62,5/125 µm
FOIRL 850 514 1 000
10BASE-FL e 10BASE-FB 850 1 514 2 000
1000BASE-SX b 850 550 275
10GBASE-SR b 850 300a, 400c
40GBASE-SR4 b, e 850 100a, 150d
100GBASE-SR4 b, e 850 70a, 100d

Tabela D.4 (conclusão)

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Comprimento de Comprimento máximo do canal


onda nominal de m
Aplicação de rede
transmissão Fibra óptica Fibra óptica
nm 50/125 µm 62,5/125 µm
100GBASE-SR10 b, e 850 100a, 150d
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1 Gbit/s FC (1,062 5 GBd) b 850 500 300


2 Gbit/s FC (2,125 GBd) b 850 300
4 Gbit/s FC (4,25 GBd) b 850 380 a, 400 c
8 Gbit/s FC (8,5 GBd) b 850 150 a, 190 c
16 Gbit/s FC (14,025 GBd) b 850 100 a, 125 c
32 Gbit/s FC b 850 70 a, 100 c
100BASE-FX 1 300 2  000 2 000
1000BASE-LX b 1 300 550 550
10GBASE-LX4 b 1 300 300 300
10GBASE-LRM b 1 300 220
a Especificado para uma fibra óptica com desempenho mínimo de Categoria OM3.
b Esta é uma aplicação cujo comprimento de canal é limitado pela largura de banda. Não é recomendado
o uso de componentes de menor atenuação para produzir canais excedendo os valores mostrados.
c Especificado para uma fibra óptica com desempenho mínimo de Categoria OM4.
d Especificado para uma fibra óptica com desempenho mínimo de Categoria OM4 (sujeito a uma perda
máxima total de 1,0 dB para hardware de conexão).
e Esta é uma aplicação multifibras, sujeita a um requisito de desvio de retardo, que é alcançado por
projeto se todas as fibras que perfazem um canal percorrerem o mesmo cabo e capa de cordão de um
extremo ao outro.

Tabela D.5 – Comprimentos máximos de canal suportados por aplicações em fibras ópticas
monomodo (continua)
Comprimento de Comprimento
Aplicação onda nominal de máximo de
transmissão nm canal m
ATM a 52 Mbit/s 1 310 2 000
ATM a 155 Mbit/s 1 310 2 000
ATM a 622 Mbit/s 1 310 2 000
1000BASE-LX 1 310 2 000
40GBASE-LR4 1 310 2 000
100GBASE-LR4 1 310 2 000
1 Gbit/s FC (1,0625 GBd) 1 310 2 000
2 Gbit/s FC (2,125 GBd) 1 310 2 000

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Tabela D.5 (conclusão)


Comprimento de Comprimento
Aplicação onda nominal de máximo de
transmissão nm canal m
4 Gbit/s FC (4,25 GBd) 1 310 2 000
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8 Gbit/s (8,5 GBd) 1 310 2 000


10 Gbit/s FC (10,518 75 GBd) 1  310 2  000
16 Gbit/s (14,025 GBd) 1 310 2 000
32 Gbit/s FC (28,05 GBd) 1 310 2 000
10GBASE-LR/LW 1 310 2 000
1 Gbit/s/s FC 1 550 2 000
2 Gbit/s/s FC 1 550 2 000
10GBASE-ER/EW 1 550 2 000
100GBASE-ER4 1 550 2 000
40GBSE-FR 1 550 2 000
NOTA 1 Esta Tabela especifica um sistema de cabeamento estruturado para uso nas dependências de um
único ou um conjunto de edifícios comerciais em um campus.
NOTA 2 O comprimento do canal com fibra óptica monomodo pode ser maior, dependendo do padrão da
aplicação, porém fica fora do escopo desta Norma.

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Anexo E
(informativo)

Aplicações suportadas em uma rede sem fio


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E.1 Geral
Pontos de acesso sem fio conectados ao cabo de rede fornecem uma interface para duas aplicações
de rede distintas, uma associada à rede cabeada e outra associada à rede sem fio.

E.2 Aplicações sem fio


O cabeamento especificado destina-se a suportar a implantação das aplicações sem fio listadas na
Tabela E.1. Algumas aplicações ou equipamentos sem fio podem ter um alcance interno inferior a
12 m e podem também ser suportados usando um raio de área de cobertura menor. A aplicabilidade
desta Norma é limitada às normas IEEE listadas na Tabela E.1.

Tabela E.1 – Aplicações sem fio suportadas


Raio de cobertura
Norma Descrição Largura de banda
(para uso interno)
IEEE 802.11 WLAN (2 Mb/s @ 2,4 GHz or Infrared) 20 MHz 20 m
IEEE 802.11a WLAN  (54 Mb/s @ 5 GHz) 20 MHz 35 m
IEEE 802.11b WLAN  (11 Mb/s @ 2,4 GHz) 20 MHz 35 m
IEEE 802.11g WLAN  (54 Mb/s @ 2,4 GHz) 20 MHz 38 m
WLAN  (72,2 Mb/s @ 2,4 GHz) 20-40 MHz 70 m
IEEE 802.11n
WLAN  (150 Mb/s @ 5 GHz) 20/40 MHz 70 m
IEEE 802.11ac WLAN  (1,3 Gb/s @ 5 GHz) 20/40/80/160 MHz 35 m
IEEE 802.11ad WLAN  (6,75 Gb/s @ 60 GHz) 2160 MHz 60 m
Digital European Cordless Telephony 
DECT 1,6 MHz 30 m
(1 Mb/s @ 1,8 GHz)
Bluetooth II ISM Band  (1 Mb/s @ 2,4 GHz) 10 MHz 12 m

As aplicações sem fio estão em constante evolução, de forma a prover acesso aos equipamentos dos
usuários a velocidades e cobertura cada vez maiores. Portanto é necessário que se conheça o padrão
de conexão (1 GbE, 10 GbE etc.) para o correto dimencionamento do cabeamento para os pontos de
acesso sem fio (largura de banda).
Algumas técnicas que podem ser úteis para atender às necessidades dos pontos de acesso sem fio
de maior velocidade, ou maior densidade de equipamentos, considerando:
—— áreas de cobertura menores;

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—— mais do que uma TO por área de cobertura;

—— cabeamento de maior categoria de desempenho.

E.3 Fornecimento de energia


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O cabeamento especificado nesta Norma destina-se a atender à conexão de aplicações, como


Ethernet de par trançado para pontos de acesso sem fio, cuja energia é fornecida por meio do canal
de cabeamento balanceado como especificado nos padrões IEEE 802.3. Outras aplicações de
fornecimento de energia também podem ser suportadas.

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Bibliografia

[1]  ABNT NBR IEC/CISPR 22, Equipamento de tecnologia da Informação – Características de


radioperturbação – Limites e métodos de medição
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[2]  ABNT NBR IEC/CISPR 24, Equipamento de tecnologia da informação – Características de


imunidade – Limites e métodos de medição

[3]  ISO/IEC/IEEE 8802-3:2015, Information technology – Telecommunications and information


exchange between systems – Local and metropolitan area networks

[4]  ISO/IEC 9314-3:1990, Information processing systems – Fibre distributed Data Interface (FDDI)
– Part 3: Physical Layer Medium Dependent (PMD)

[5]  ISO/IEC 9314-4:1999, Information technology – Fibre Distributed Data Interface (FDDI) – Part 4:
Single Mode Fibre Physical Layer Medium Dependent (SMF-PMD)

[6]  ISO/IEC 11801-1:2017, Information technology – Generic cabling for customer premises – Part 1:
General requirements

[7]  ISO/IEC 14165-114:2005, Information technology – Fibre Channel – Part 114: 100 MB/s Balanced
copper physical interface (FC-100-DF-EL-S)

[8]  ISO/IEC 14165-116:2005, Information technology – Fibre Channel – Part 116: 10 Gigabit (10GFC)

[9]  ISO/IEC 14763-2, Information technology – Implementation and operation of customer premises
cabling – Part 2: Planning and installation

[10]  ISO/IEC 15018:2004, Information technology – Generic cabling for homes

[11]  ISO/IEC 18010, Information technology – Pathways and spaces for customer premises cabling

[12]  ISO/IEC 18010/Amd 1:2005, Information technology – Multi-tenant Pathways and spaces

[13]  ISO/IEC 24702, Information technology – Generic cabling – Industrial premises

[14]  ISO/IEC TR 24750:2007, Information technology – Assessment and mitigation of installed


balanced cabling channels in order to support of 10GBASE-T

[15]  ISO/IEC TR 29125, Information technology – Telecommunications cabling requirements for


remote powering of terminal equipment

[16]  IEC 60603-7, Connectors for electronic equipment – Part 7: Detail specification for 8-way,
unshielded, free and fixed connectors

[17]  IEC 60603-7-1:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-1: Detail specification for
8-way, shielded free and fixed connectors,

[18]  IEC 60603-7-7:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-7: Detail specification for
8-way, shielded, free and fixed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz

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[19]  IEC 60794-3:2014, Optical fibre cables – Part 3: Outdoor cables – Sectional specification

[20]  IEC 60825 (all parts), Safety of laser products

[21]  IEC 60874-14 (all parts), Connectors for optical fibres and cables – Part 14: Sectional specification
for fibre optic connector – Type SC
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[22]  IEC 60874-19-1, Fibre optic interconnecting devices and passive components – Connectors
for optical fibres and cables – Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (floating
dúplex) standard terminated on multimode fibre type A1a, A1b – Detail specification

[23]  IEC 61076-2-101, Connectors for electronic equipment – Product requirements – Part 2-101:

[24]  Circular connectors – Detail specification for M12 connectors with screw-locking

[25]  ITU-T Rec. G.652:2009, Characteristics of a single-mode optical fiber and cable

[26]  ITU-T G.657, Bend-insensitive single-mode fibres for access networks and customer premises

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