Quinta edição
30.09.2019
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Número de referência
ABNT NBR 14565:2019
72 páginas
© ABNT 2019
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
© ABNT 2019
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br
Sumário Página
Prefácio...............................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................3
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
4 Símbolos............................................................................................................................10
4.1 Variáveis e constantes......................................................................................................10
4.2 Índices................................................................................................................................10
4.3 Abreviaturas......................................................................................................................10
5 Requisitos gerais..............................................................................................................12
5.1 Para os efeitos desta Norma, consideram-se os seguintes requisitos:......................12
5.2 Este desempenho deve ser obtido por uma das seguintes condições:......................13
6 Estrutura do sistema de cabeamento.............................................................................13
6.1 Geral...................................................................................................................................13
6.2 Elementos funcionais.......................................................................................................14
6.3 Subsistemas de cabeamento...........................................................................................14
6.3.2 Subsistema de cabeamento de backbone de campus..................................................15
6.3.3 Subsistema de cabeamento de backbone de edifício...................................................15
6.3.4 Subsistema de cabeamento horizontal...........................................................................16
6.3.5 Objetivos do projeto.........................................................................................................16
6.4 Interconexão e hierarquia dos subsistemas..................................................................16
6.4.1 Geral...................................................................................................................................16
6.4.2 Arquitetura do cabeamento centralizado........................................................................17
6.5 Localização dos elementos funcionais...........................................................................18
6.6 Interfaces...........................................................................................................................18
6.6.1 Interfaces de equipamentos e interfaces de ensaio......................................................18
6.6.2 Canal e enlace permanente..............................................................................................20
6.6.3 Interface de rede externa..................................................................................................20
6.7 Dimensionamento e configuração...................................................................................20
6.7.1 Infraestrutura de entrada..................................................................................................20
6.7.2 Cabeamento de serviços externos..................................................................................21
6.7.3 Distribuidores....................................................................................................................21
6.7.4 Cabos.................................................................................................................................22
6.7.5 Patch cord da área de trabalho e de equipamento........................................................23
6.7.6 Patch cords e jumpers......................................................................................................23
6.7.7 Tomadas de telecomunicações.......................................................................................23
6.7.8 Ponto de consolidação (CP).............................................................................................24
6.7.9 Sala de equipamentos e salas de telecomunicações....................................................25
6.8 Aterramento e equipotencialização.................................................................................25
7 Desempenho do cabeamento balanceado......................................................................25
7.1 Geral...................................................................................................................................25
7.2 Configuração.....................................................................................................................26
15.1 Geral...................................................................................................................................48
15.2 Requisitos..........................................................................................................................49
15.3 Configuração, estrutura e topologia...............................................................................49
15.3.1 Elementos funcionais.......................................................................................................49
15.3.2 Subsistemas do cabeamento horizontal.........................................................................50
15.3.3 Topologia...........................................................................................................................50
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Figuras
Figura 1 – Estrutura do cabeamento genérico................................................................................14
Figura 2 – Subsistemas de cabeamento..........................................................................................17
Figura 3 – Exemplo de localização dos elementos funcionais do cabeamento..........................18
Figura 4 – Modelo de interconexão .................................................................................................19
Figura 5 – Modelo de conexão cruzada ..........................................................................................19
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Tabelas
Tabela 1 – Comprimento máximo do canal......................................................................................21
Tabela 2 – Comprimentos assumidos usados na modelagem matemática do cabeamento
horizontal...........................................................................................................................31
Tabela 3 – Equações de comprimentos de segmentos horizontais..............................................31
Tabela 4 – Equações de comprimento para canal de backbone....................................................35
Tabela 5 – Atenuação máxima das fibras ópticas em dB/km.........................................................38
Tabela 6 – Largura de banda modal de fibras ópticas multimodo.................................................39
Tabela 7 – Matriz de desempenho de compatibilidade retroativa de conexão acoplada para
conectores (plugue e tomada).........................................................................................44
Tabela 8 – Atenuação de hardware de conexão para fibra óptica.................................................45
Tabela 9 – Perda de retorno de hardware de conexão para fibra óptica.......................................45
Tabela A.1 – Características de ensaios de aceitação, compatibilidade e referência para
cabeamento de pares balanceados e fibra óptica.........................................................57
multimodo .........................................................................................................................66
Tabela D.5 – Comprimentos máximos de canal suportados por aplicações em fibras ópticas
monomodo ........................................................................................................................67
Tabela E.1 – Aplicações sem fio suportadas...................................................................................69
Prefácio
da normalização.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 14565 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela Comissão
de Estudo de Redes Telefônicas Internas de Edificações (CE-003:046.005). O 1º Projeto de Revisão
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 18.12.2017 a 18.02.2018. O 2º Projeto de
Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 06.09.2019 a 09.09.2019.
A ABNT NBR 14565:2019, juntamente com a ABNT NBR 16665:2019, cancela e substitui a
ABNT NBR 14565:2013, a qual foi tecnicamente revisada.
Scope
This Standard specifies a structured cabling system for use within premises, which may compromise
single or multiple commercial buildings on a campus. This Standard covers balanced cabling and
optical fiber cabling.
This Standard applies to local area network (LAN) and campus area network (CAN). Cabling defined
by this Standard supports a wide range of services, including voice, data, text, image, video and
building automation.
—— performance requirements for cabling for the maximum and minimum distances specified in this
Standard,
—— a customer premises cabling system infrastructure for an array of coverage areas that form a
wireless network grid within a building,
Safety (electrical safety protection, fire, etc.) and Electromagnetic Compatibility (EMC) requirements
are outside the scope of this standard.
This Standard has taken into consideration requirements specified in application standards listed in
Annex F
1 Escopo
Esta Norma estabelece requisitos para um sistema de cabeamento estruturado para uso nas depen-
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Esta Norma é aplicável aos cabeamentos metálico e óptico de redes locais (LAN) e redes de campus
(CAN). O cabeamento especificado nesta Norma suporta uma ampla variedade de serviços, incluindo
voz, dados, imagem e automação
Esta Norma leva em consideração os requisitos especificados nas aplicações listadas no Anexo D.
Esta Norma não é aplicável aos requisitos de proteção e segurança elétrica, proteção contra incêndio
e compatibilidade eletromagnética, que são cobertos por outras normas e regulamentos. Entretanto,
recomendações desta Norma podem ser úteis.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou
parciais, constituem requisitos indispensáveis à aplicação deste Documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais
recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 13989, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho, quando submetido ao
ensaio de coeficiente de atrito estático – Método de ensaio
ABNT NBR 13990, Cabo óptico subterrâneo – Determinação do desempenho, quando submetido à
vibração – Método de ensaio
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
ABNT NBR 14159, Cabo óptico com núcleo geleado protegido por capa APL – Especificação
ABNT NBR 14433, Conectores de fibra óptica montados em mídias ópticas e adaptadores –
Especificação
ABNT NBR 14566, Cabo óptico dielétrico para aplicação subterrânea em duto e aérea espinado
ABNT NBR 14584, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Verificação da
suscetibilidade a danos provocados por descarga atmosférica – Método de ensaio
ABNT NBR 14589, Cabo óptico com proteção metálica para instalações subterrâneas – Determinação
da capacidade de drenagem de corrente – Método de ensaio
ABNT NBR 14703, Cabos de telemática de 100 Ω para redes internas estruturadas – Especificação
ABNT NBR 14773, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação em
linhas de dutos – Especificação
ABNT NBR 14774, Cabo óptico dielétrico protegido contra ataque de roedores para aplicação enterrada
– Especificação
ABNT NBR 15108, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação em linhas
de dutos
ABNT NBR 15110, Cabo óptico com núcleo dielétrico e proteção metálica para aplicação enterrada
IEC 60603-7, Connectors for electronic equipment – Part 7: Detail specification for 8-way, unshielded,
free and fixed connectors
IEC 60793-2-50, Optical fibres – Part 2-50: Product specifications – Sectional specification for class B
single-mode fibres
IEC 60794-2, Optical fibre cables – Part 2: Indoor cables – Sectional specification
IEC 60794-3, Optical fibre cables – Part 3: Outdoor cables – Sectional specification
IEC 60874-19-1, Fibre optic interconnecting devices and passive components – Connectors for optical
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
fibres and cables – Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (floating duplex) standard
terminated on multimode fibre type A1a, A1b – Detail specification
IEC/PAS 61076-3 -104, Connectors for electronic equipment – Part 3-104: Detail specification for 8-way,
shielded free and fixed connectors, for data transmissions with frequencies up to 600 MHz minimum
IEC 61935-1, Specification for testing of balanced and coaxial information technology cabling – Part 1:
Installed cabling as specified in ISO/IEC 11801 and related standards
IEC 61935-2, Specification for testing of balanced and coaxial information technology cabling – Part 2:
Cords as specified in ISO/IEC 11801 and related standards
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
acoplador de fibra óptica
dispositivo mecânico projetado para alinhar e unir conectores ópticos
3.2
administração
metodologia que estabelece os requisitos de documentação para gerenciar o sistema de cabeamento
e seus componentes, a identificação dos elementos funcionais, os subsistemas de cabeamento e os
processos que requerem alterações
3.3
interferência exogena (alien crosstalk loss)
acoplamento de sinal entre pares de canais distintos
3.4
perda por telefonia exógena (alien far-end crosstalk loss)
acoplamento de sinal entre pares de canais distintos, medido na extremidade remota
3.5
perda por paradifonia exógena (alien near-end crosstalk loss)
acoplamento de sinal entre pares de canais distintos, medido na extremidade próxima
3.6
alimentação elétrica centralizada
fornecimento de energia elétrica pelo cabeamento balanceado
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
3.7
aplicação
sistema, incluindo seu método de transmissão, que é suportado pelo cabeamento estruturado
3.8
área de cobertura
área atendida por um equipamento em um sistema de cabeamento para automação predial
3.9
área de trabalho
espaço do edifício no qual seus ocupantes interagem com os serviços disponibilizados pelo cabea-
mento estruturado
3.10
atenuação
perda de potência de um sinal devido à sua propagação por um meio físico qualquer
3.11
atenuação de acoplamento
relação entre a potência transmitida pelos condutores e a potência de pico máxima irradiada, conduzida
e gerada por correntes de modo comum
3.12
backbone de campus
cabo que conecta o distribuidor de campus ao(s) distribuidor(es) de edifício
3.13
backbone de edifício
cabo que conecta o distribuidor de edifício ao distribuidor de piso
3.14
blindagem
barreira física cuja principal função é reduzir as emissões eletromagnéticas indesejadas e melhorar
a imunidade do cabo quanto a ruídos
3.15
cabeamento
sistema de cabos, patch cords e hardware de conexão, com capacidade para suportar um amplo
espectro de aplicações de tecnologia da informação
NOTA O cabeamento pode ser instalado sem conhecimento prévio dos requisitos das aplicações.
3.16
cabeamento centralizado de fibra óptica
técnica de distribuição de cabeamento óptico que prevê o atendimento da área de trabalho com fibras
ópticas a partir de um único ponto centralizado no edifício
3.17
cabo
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
conjunto de condutores agrupados, do mesmo tipo e categoria, protegido por uma capa externa, com
ou sem blindagem
3.18
cabo balanceado
cabo constituído por dois ou mais condutores em arranjo simétrico (em pares ou quadras trançadas)
3.19
cabo balanceado blindado
cabo balanceado com uma blindagem geral e/ou por pares
3.20
cabo balanceado não blindado
cabo balanceado sem blindagem
3.21
cabo de equipamento
cabo utilizado para espelhamento das portas do equipamento ativo ao hardware de conexão cruzada
no distribuidor
3.22
cabo de fibra óptica
cabo óptico
cabo composto por duas ou mais fibras ópticas
3.23
cabo do CP
cabo que conecta o ponto de consolidação à(s) tomada(s) de telecomunicações
3.24
cabo híbrido
conjunto de duas ou mais unidades de cabos e/ou cabos de diferentes tipos ou categorias, cobertos
por uma capa externa, com ou sem blindagem
3.25
cabo horizontal
segmento de cabo que conecta o distribuidor de piso ao ponto de consolidação (opcional) ou às
tomadas de telecomunicações
3.26
campus
conjunto de edifícios em uma área privada
3.27
canal
caminho de transmissão ponta a ponta que conecta dois equipamentos de aplicação específica
NOTA 1 O caminho de transmissão pode usar um ou mais pares, e pode partilhar um par com um outro
caminho, por exemplo, a alimentação e a informação podem ser transmitidas pelo mesmo par.
NOTA 2 Esta definição de canal abrange somente elementos passivos. Elementos ativos, como
transmissores ou receptores, não fazem parte de qualquer canal descrito nesta Norma.
3.28
canal (método de ensaio)
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
modelo de ensaio de cabeamento estruturado para efeito de certificação, que inclui cabo, patch cord
de equipamentos, patch cord da área de trabalho ou patch cords do distribuidor (opcional) e o hardware
de conexão
3.29
conector de fibra óptica
dispositivo mecânico projetado para a terminação de fibras ópticas
3.30
conector óptico compacto
conector de fibra óptica com dimensões reduzidas, com o objetivo de oferecer maior densidade de
terminação
3.31
conexão
uma junção elétrica entre componentes, cabos ou elementos de cabos
3.32
conexão cruzada
arranjo que possibilita a manobra entre dois hardwares de conexão por meio de patch cords ou jumpers
3.33
desvio de perda de inserção
diferença entre a atenuação estimada de um enlace ou canal e a atenuação medida
3.34
diferença de atraso de propagação
diferença de atraso de propagação entre o par mais rápido e o mais lento, dentro de um mesmo cabo
balanceado, de quatro pares
3.35
distribuidor de campus
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento de backbone de campus
3.36
distribuidor de edifício
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento de backbone de edifício
3.37
distribuidor de piso
hardware de conexão a partir do qual se origina o cabeamento horizontal
3.38
distribuidor intermediário
distribuidor usado para conexões entre o cabo intermediário ou outro subsistema de cabeamento e o
equipamento ativo
3.39
elemento do cabo
par, quadra ou fibra em um cabo, com ou sem blindagem
3.40
emenda
união de condutores metálicos ou de fibras ópticas
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
3.41
endspan
fornecimento de energia por um equipamento ativo PoE no distribuidor de piso
3.42
enlace do CP
segmento de cabo que conecta o ponto de consolidação à tomada de telecomunicações
3.43
enlace permanente
segmento de cabo entre a tomada de telecomunicações e o distribuidor de piso
3.44
enlace permanente (método de ensaio)
modelo de ensaio de cabeamento estruturado para efeito de certificação, determinado entre a tomada
de telecomunicações e o distrivuidor de piso, não incluindo patch cords e jumpers, mas podendo incuir
um CP opcional
3.45
equipamentos de automação
dispositivos conectados à tomada de telecomunicações e utilizados pelo sistema de automação
3.46
equipamento terminal
equipamento que fornece acesso a uma aplicação em uma tomada de telecomunicações
3.47
espaço (telecomunicações)
área utilizada para instalação de equipamentos de telecomunicações
3.48
guia de polarização
dispositivo para manter o posicionamento correto no acoplamento de conectores
3.49
hardware de conexão
componente ou combinação de componentes usados para conectar cabos ou elementos do cabo
3.50
infraestrutura de entrada
local de entrada de todos os serviços de telecomunicações do edifício e que inclui a interface de rede
externa
3.51
interconexão
conexão direta entre o equipamento ativo e o subsistema de cabeamento
3.52
interface
ponto no qual as conexões são feitas com o cabeamento
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
3.53
jumper
segmento de cabo sem conectores, usado para interligação em uma conexão cruzada
3.54
midspan
alimentação de energia por uma fonte injetora externa instalada no distribuidor de piso
3.55
patch cord
segmento de cabo com terminação em pelo menos uma de suas extremidades
3.56
patch cord da área de cobertura
patch cord de conexão da tomada de telecomunicações para os equipamentos terminais que servem
uma área de cobertura
3.57
patch cord da área de trabalho
patch cord para a conexão da tomada de telecomunicações ao equipamento do usuário
3.58
patch cord de equipamento
patch cord para a conexão do equipamento ativo ao distribuidor
3.59
patch panel
painel com hardware de conexão usado para a distribuição dos subsistemas de cabeamento
3.60
par trançado
elemento do cabo que consiste em dois condutores isolados e trançados, com passo de torção regular,
para formar uma linha de transmissão balanceada
3.61
perda de conversão longitudinal
relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes na mesma
extremidade de um cabo
3.62
perda de conversão transversal
relação entre a potência de sinal de modo comum e a potência injetada do sinal de modo diferencial
3.63
perda de inserção
atenuação, em decibels, devido à inserção de componentes em um canal
3.64
perda de transferência de conversão longitudinal
relação entre as correntes de modo diferencial e comum, medidas entre pares adjacentes, em extre-
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
3.67
ponto de consolidação
ponto de conexão no subsistema de cabeamento horizontal, situado entre o distribuidor de piso e a
tomada de telecomunicações
3.68
preenchimento total do núcleo
método de medição da largura de banda das fibras multimodo, no qual o equipamento de medição
simula um LED que excita todos os modos da fibra, permitindo a medição de sua largura de banda
3.69
quadra
elemento do cabo que compreende quatro condutores isolados, trançados conjuntamente
3.70
sala de equipamentos
espaço destinado a abrigar os equipamentos de uso comum de toda a rede
NOTA As salas de equipamentos diferem das salas de telecomunicações devido à natureza ou
complexidade dos equipamentos.
3.71
sala de telecomunicações
espaço destinado a abrigar o distribuidor de piso, podendo conter o distribuidor de edifício e o equi-
pamentos de rede
3.72
tomada de telecomunicações
hardware de conexão no qual o cabo horizontal é terminado na área de trabalho
3.73
tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO)
componente com várias tomadas de telecomunicações, com a finalidade de atendimento aos usuários
de diversas áreas de trabalho
NOTA Aplica-se quando são utilizadas instalações em ambientes abertos (normalmente escritórios
comerciais sem paredes divisórias).
4 Símbolos
4.1 Variáveis e constantes
L comprimento do cabo
X relação da atenuação do patch cord da área de trabalho pela atenuação do cabo horizontal
4.2 Índices
CH representa o canal
4.3 Abreviaturas
ACRF Relação atenuação telediafonia (Attenuation to Crosstalk Ratio at the Far-End), substitui
o ELFEXT
APC Polimento de contato angular para conectores ópticos (Angled Physical Contact)
CSMA/CD Acesso múltiplo sensível à portadora com detecção de colisão (Carrier Sense Multiple
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Access/Collision Detection)
FDDI Interface de dados distribuídos em fibra óptica (Fiber Distributed Data Interface)
PC Polimento circular plano (não angular) para conectores ópticos (Physical Contact)
PS NEXT Soma de potências de ruído por paradiafonia (Powersum Near End Crosstalk)
S/FTP Cabo de par trançado com blindagem por par (lâmina) e geral (malha) (Screened/Foiled
Twisted-Pair)
5 Requisitos gerais
5.1 Para os efeitos desta Norma, consideram-se os seguintes requisitos:
b) O desempenho dos canais balanceados deve ser medido conforme os requisitos especificados
na Seção 7.
5.2 Este desempenho deve ser obtido por uma das seguintes condições:
b) o desempenho do canal deve ser assegurado inclusive com o acréscimo de patch cords nas
terminações de um enlace permanente, conforme os requisitos da Seção 6 e da ISO/IEC 11801.
Os componentes apropriados, utilizados para um enlace permanente ou enlace do CP, são
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
d) requisitos específicos de infraestrutura do cabeamento estão descritos na ABNT NBR 16415;
e) a implementação e o desempenho do cabeamento óptico devem atender aos requisitos da Seção 9;
h) se presentes, as blindagens devem ser tratadas de acordo com a Seção 12;
l) as interfaces de cabeamento para pontos de acesso sem fio devem ser conforme 15.4;
m) quando usado, o fornecimento de energia pelo cabeamento dever ser conforme 15.6.
Esta Seção identifica os elementos funcionais do cabeamento para edifícios comerciais, descrevendo
como são interconectados para formar subsistemas e identificando as interfaces com as quais os
componentes de aplicações específicas são conectados ao cabeamento.
O sistema de cabeamento estruturado, especificado nesta Norma, restringe o uso de patch cords para
conexões ponto a ponto, por ser prejudicial à sua administração e operação.
O sistema de cabeamento estruturado, especificado nesta Norma, restringe o uso de patch cords para
conexões ponto a ponto, por ser prejudicial à sua administração e operação.
6.3.1 Geral
CD BD FD TO Equipamento
terminal
CP TE
Subsistema de Subsistema de
Subsistema de Patch cord
cabeamento de cabeamento de
cabeamento horizontal da área de
backbone de campus backbone de edifício
trabalho
As conexões entre subsistemas de cabeamento podem ser passivas ou ativas, quando utilizadas com
equipamentos de aplicações específicas. As conexões de equipamentos para aplicações específicas
adotam a abordagem tanto de interconexão como de conexão cruzada (ver as Figuras 4 e 5).
As conexões passivas entre subsistemas de cabeamento são geralmente executadas usando
conexões cruzadas por meio de patch cords ou jumpers.
por conexões cruzadas ou interconexões. Além disso, para cabeamento óptico centralizado, é
possível criar conexões nos distribuidores usando emendas, apesar de isto reduzir a possibilidade do
cabeamento de suportar reconfigurações.
d) o hardware de conexão no qual os cabos de backbone de campus são terminados (tanto no
distribuidor de campus como no distribuidor de edifício).
Apesar de os patch cords de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão
ao subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento, porque
têm uma aplicação específica. Onde o distribuidor de edifício não existe, o subsistema de cabeamento
de backbone de campus estende-se desde o distribuidor de campus até o distribuidor de piso.
É possível que o cabeamento de backbone de campus ofereça conexão direta entre os distribuidores
de edifícios. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade com o requerido pela
topologia hierárquica básica.
c) o hardware de conexão no qual os cabos do backbone de edifício são terminados (em ambos os
distribuidores, de piso e de edifício).
Apesar de os patch cords de equipamento serem usados para conectar equipamentos de transmissão
ao subsistema de cabeamento, eles não são considerados parte do subsistema de cabeamento, porque
têm uma aplicação específica. É possível que o cabeamento de backbone de edifício ofereça conexão
direta entre os distribuidores de piso. Quando utilizada, esta conexão deve estar em conformidade
com o requerido pela topologia hierárquica básica.
O subsistema de cabeamento horizontal estende-se desde o(s) distribuidor(es) de piso até a(s)
tomada(s) de telecomunicações conectada(s) a ele. Este subsistema inclui:
d) as terminações mecânicas dos cabos horizontais no distribuidor de piso, incluindo o hardware de
conexão, como, por exemplo, das interconexões ou das conexões cruzadas;
Apesar dos patch cords de equipamento e da área de trabalho serem usados para conectar terminais
e equipamentos de transmissão ao subsistema de cabeamento horizontal, eles não são considerados
parte deste subsistema. Cabos horizontais devem ser contínuos desde o distribuidor de piso até a
tomada de telecomunicações, a não ser que haja um ponto de consolidação (ver 6.7.8 e 15.4.4).
O cabeamento horizontal deve ser projetado para suportar a maior parte das aplicações existentes
e emergentes, e deve fornecer uma vida operacional de no mínimo dez anos. Isto minimiza as
interrupções e o alto custo de reinstalações nas áreas de trabalho.
O backbone de edifício deve ser projetado para suportar a vida útil do sistema de cabeamento.
Entretanto, é comum que se adotem soluções provisórias para suportar aplicações correntes ou
previstas, particularmente no caso de o acesso físico aos caminhos ser fácil. A seleção do cabeamento
de backbone de campus pode necessitar de uma solução mais duradoura que a adotada no cabeamento
de backbone de edifício, particularmente se o acesso físico aos caminhos for mais limitado.
6.4.1 Geral
Os elementos funcionais dos subsistemas de cabeamento são interconectados para formar uma
estrutura hierárquica, como mostrado na Figura 2. Em instalações em que dois ou mais distribuidores
utilizem o mesmo espaço físico (ver 5.7.1), não são necessárias interligações.
CD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
BD BD
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Subsistema de
cabeamento de
backbone de edifício
FD FD FD FD
Subsistema de
cabeamento de
CP CP
horizontal
CP CP
TO TO TO TO TO TO TO TO TO TO
Legenda
Cabo opcional
CD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de
campus
BD BD
Subsistema de
cabeamento de
backbone de edifício
FD FD FD FD
Subsistema de
cabeamento
horizontal
CP CP
CP CP
TO TO TO TO TO TO TO TO TO TO
Legenda
Cabo opcional
Distribuidor opcional
As estruturas para cabeamento centralizado óptico, como mostrado na Figura 2-b, criam backbones
e canais horizontais combinados. Os canais são formados por conexões passivas nos distribuidores.
As conexões são obtidas utilizando-se tanto interconexões como conexões cruzadas.
Ainda é possível criar conexões nos distribuidores usando emendas, apesar desta ação reduzir a
capacidade do cabeamento de suportar reconfigurações.
Os cabos são lançados usando-se caminhos que podem ser canaletas, eletrodutos, eletrocalhas,
leitos ou ganchos tipo “J” etc.
FD
TO CP
FD
TO
FD
TO
CD/BD
FD Cabo do backbone de campus
TO
Rede externa
6.6 Interfaces
As interfaces de equipamento para cabeamento são localizadas nas extremidades de cada subsistema.
Os distribuidores podem ter uma interface de equipamento para um serviço externo em qualquer
porta, e podem usar tanto interconexões, como mostrado na Figura 4, quanto conexões cruzadas,
como mostrado na Figura 5. O ponto de consolidação não oferece uma interface de equipamentos
para o sistema de cabeamento genérico.
Patch Cord
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Área de trabalho
Patch Cord
TO
Patch cord
Área de trabalho
As interfaces de ensaio para o cabeamento são localizadas nas extremidades de cada subsistema
e no ponto de consolidação (CP), quando presente. A Figura 6 mostra as interfaces de ensaio possíveis
para o subsistema de cabeamento horizontal e de backbone.
EI EI
EQP CP EQP
TO
TI TI TI TI TI
EI EI EI
Subsistema de
cabeamento de
backbone
EQP EQP
TI TI TI TI
EI EI
EQP CP EQP
TO
TI TI TI TI TI
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
EI EI
Subsistema de
cabeamento de
backbone
EQP EQP
TI TI TI TI
Legenda
A interface de rede externa é utilizada para conexões aos serviços públicos de telecomunicações.
Normas locais podem requerer infraestrutura especial onde os cabos externos são terminados. Neste
local de terminação, deve ser feita a mudança de cabos externos para cabos internos de acordo com
a ABNT NBR 16415.
entre estes pontos deve ser considerado parte do projeto inicial e da implementação das aplicações
do cliente.
6.7.3 Distribuidores
Recomenda-se que, no projeto dos distribuidores de piso, o comprimento de patch cords e jumpers
seja o menor possível para a operação.
Os distribuidores devem ser posicionados de tal maneira que os comprimentos de cabos sejam coe-
rentes com os requisitos de desempenho de canal desta Seção e da Seção 8.
Os distribuidores de piso devem ser posicionados para garantir que o comprimento do canal não
exceda 100 m, independente do meio físico utilizado. Entretanto, para aplicações específicas, o
comprimento máximo do canal vai depender do meio físico utilizado (ver Tabela 1).
Pelo menos um distribuidor de piso deve ser instalado para cada piso. Considerar no mínimo um
distribuidor de piso para cada 1 000 m2 de área útil reservada para escritórios. Se a área de piso for
pouco ocupada (por exemplo, um saguão), permite-se servir este piso por meio de um distribuidor
localizado em um piso adjacente. O mesmo espaço físico pode conter diferentes subsistemas de
cabeamento.
A Figura 7 mostra um exemplo de cabeamento onde, no edifício A, cada distribuidor está localizado
separadamente e, no edifício B, as funções de distribuidor de piso e distribuidor de edifício foram
combinadas no mesmo espaço físico.
Edifício B
TO
TO
CP
FD
TO
Edifício A FD
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
TO
TO FD FD
TO
BD/
FD FD
FD
FD BD CD
Em certas circunstâncias, por razões de segurança ou confiabilidade, redundâncias podem ser consi-
deradas no projeto do cabeamento. A Figura 8 apresenta um exemplo de conexão de elementos fun-
cionais para oferecer proteção contra falhas em uma ou mais partes da infraestrutura de cabeamento.
Esta pode ser a forma básica para um projeto de cabeamento oferecer alguma proteção contra danos
causados por fogo ou falhas nos cabos das redes pública ou interna.
TO TO TO TO TO TO
FD1 FD2
2º andar
TO TO TO TO TO TO
Cabo de Cabo de
entrada entrada
6.7.4 Cabos
Para detalhes da utilização dos tipos recomendados de cabos, ver a ABNT NBR 14703. O hardware
de conexão de cabos deve oferecer a conexão direta para cada condutor e não pode permitir contatos
entre mais de um condutor (derivações não podem ser usadas).
A contribuição destes patch cords para o desempenho deve ser levada em consideração no projeto
do canal.
Os patch cords e os jumpers são utilizados na implementação de conexões cruzadas nos distribuidores.
A contribuição destes patch cords para o desempenho deve ser levada em consideração quando do
projeto do canal. A Subeção 7.2 oferece diretrizes para os comprimentos dos patch cords e jumpers
como referência na implementação de cabeamento em edifícios comerciais.
Na implementação do cabeamento, cada área de trabalho deve ser atendida por no mínimo duas
tomadas de telecomunicações. A primeira tomada deve ser terminada com um cabo balanceado de
quatro pares reconhecido por esta Norma, e a segunda com:
Cada tomada de telecomunicações deve ter um meio permanente de identificação que seja visível ao
usuário.
Para diretrizes sobre a dimensão da área de trabalho, ver a ABNT NBR 16415.
O comprimento dos patch cords da área de trabalho deve ser o menor possível, respeitando o
comprimento do canal. A implementação da topologia do cabeamento deve ser selecionada entre as
opções de configuração descritas em 7.2 (para cabos balanceados) e em 9.4 (para cabos ópticos).
A tomada de telecomunicações deve ser instalada em local acessível.
A contribuição dos patch cords da área de trabalho deve levar em consideração os requisitos da
Seção 8 (cabos balanceados) e da Seção 9 (cabos ópticos), a fim de garantir o desempenho do canal.
Uma tomada de telecomunicações multiusuário deve ser instalada em área aberta, para atender a um
grupo de áreas de trabalho, em local de fácil acesso, como pilares ou paredes permanentes, e estar a
uma distância mínima de 15 m do distribuidor de piso.
Um MUTO deve atender a no máximo 12 áreas de trabalho e não pode ser instalado em locais não
acessíveis ao usuário.
O comprimento do patch cord da área de trabalho deve ser limitado para garantir o gerenciamento e
deve ser dimensionado pela aplicação da seguinte equação:
102 − H
l = − 5 (m) (1)
1 + k
onde
l é o comprimento máximo do patch cord, expresso em metros (m), utilizado na área de trabalho;
k é o fator de correção (0,2 para cabos U/UTP 24 AWG e 0,5 para cabos blindados balanceados
de 26 AWG).
O limite máximo do comprimento do patch cord na área de trabalho é de 20 m para cabos U/UTP 24
AWG e de 15 m para cabos blindados 26 AWG. A soma dos comprimentos dos patch cords e jumpers
utilizados no distribuidor de piso não pode exceder 5 m.
a) ser instalado de maneira que cada grupo de áreas de trabalho seja atendido por no mínimo um
ponto de consolidação;
d) ficar a uma distância de no mínimo 15 m do distribuidor de piso para cabos balanceados;
g) estar localizado em espaço físico próximo às áreas de trabalho atendidas, não sendo permitido
seu uso como emenda ou extensão do cabeamento, nem mesmo localizar-se no espaço que
contém o distribuidor de piso.
equipamentos de uso comum a todos os usuários da rede são instalados. A sala de equipamentos
recebe um tratamento diferente das salas de telecomunicações devido à natureza ou complexidade
dos equipamentos (PABX, servidores, roteadores, switches principais etc.). Deve haver uma única
sala de equipamentos para cada edifício ou campus, podendo conter mais de um distribuidor (de
campus, de edifício ou de piso).
A sala de telecomunicações é a área dentro do edifício localizada em cada pavimento, que contém
um distribuidor de piso, bem como os equipamentos ativos dedicados a atender aos usuários deste
pavimento. As salas de telecomunicações devem oferecer todas as facilidades (espaço, alimentação
elétrica, controle ambiental etc.) para a instalação dos componentes passivos, dispositivos ativos
e interfaces com o sistema de cabeamento de backbone. Cada sala de telecomunicações deve ter
acesso direto ao subsistema de cabeamento de backbone.
Em uma instalação de campus, os distribuidores de edifício devem ser instalados em salas de teleco-
municações (ver Figuras 3 e 7).
Para detalhes sobre salas de equipamentos e de telecomunicações, ver ABNT NBR 16415.
Para recomendações sobre aterramento e equipotencialização, ver a ABNT NBR 5419 (todas as
partes) e ABNT NBR 5410.
Esta Seção especifica o desempenho mínimo de um cabeamento balanceado para canal, enlace
permanente e enlace do CP (ver Figura 9).
Canal ≤ 100 m
Enlace permanente ≤ 90 m
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Enlace do CP ≥ 15 m
FD
EQP CP TE
Cordão do Patch cord/ TO
Patch cord da
equipamento Jumper
área de trabalho
Quando usado o compartilhamento do cabo por diferentes aplicações, requisitos adicionais de diafonia
(especificados na ABNT NBR 14703) devem ser levados em consideração para o cabeamento
balanceado.
Onde requeridos, os métodos de ensaio determinados e referenciados nesta Norma devem ser
aplicados.
Deve haver margens adequadas que levem em conta a dependência da temperatura dos componentes
do cabeamento, conforme especificações e instruções de seus fabricantes. Atenção especial deve ser
dada à medição de desempenho em temperaturas de pior caso ou à estimativa de desempenho de
pior caso, com base em medições feitas em outras temperaturas.
A compatibilidade entre os cabos usados no mesmo canal ou enlace permanente deve ser mantida ao
longo de todo o sistema de cabeamento. Assim sendo, não podem ser feitas conexões entre cabos
com impedâncias nominais diferentes.
7.2 Configuração
O canal compreende apenas as seções passivas de cabo, o hardware de conexão, os patch cords da
área de trabalho, os patch cords de equipamentos e os jumpers. As conexões do equipamento ativo
ao hardware de conexão não são consideradas.
A implementação de diferentes aplicações depende apenas do desempenho do canal que, por sua
vez, depende do comprimento do cabo, do número de conexões, das práticas de terminação do
conector e da qualidade da instalação.
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Os limites de desempenho para canais de cabeamento balanceados conforme 7.4 são derivados
dos limites de desempenho de componentes da ABNT NBR 14703 e da Seção 11, assumindo que o
canal é composto por 90 m de cabo de condutor sólido, 10 m de patch cords e quatro conexões (ver
Figura 9).
CD BD
EQP TE
Cordão do Patch cord/ Patch cord/ Patch cord/ Cabo de
equipamento Jumper Jumper Jumper equipamento
Canal em
Canal em fibra óptica cabeamento metálico
EQP
OE
FD
Legenda
Normas citadas na Seção 10, assumindo que o enlace permanente é composto por 90 m de cabo de
condutor sólido e três conexões (conforme mostrado na Figura 9).
Canais, enlaces permanentes e enlaces do CP no cabeamento horizontal devem ser instalados para
oferecer um desempenho mínimo de classe D/categoria 5e. O Anexo D apresenta as aplicações
conhecidas por classes.
A impedância nominal dos canais é de 100 Ω e deve ser garantida por meio do uso de cabos e
componentes cuja impedância característica seja de 100 Ω, de modo a apresentar o melhor casamento
de impedâncias possível nas conexões.
Os requisitos da ISO/IEC 11801 são dados por limites calculados com uma casa decimal de precisão,
usando a equação para uma faixa definida de frequências. Os limites para atraso de propagação
e diferença de atraso de propagação são calculados com três casas decimais de precisão. As tabelas
adicionais são apenas para informação e têm seus limites derivados destas equações em frequências
críticas.
Os cabos e o hardware de conexão de diferentes categorias podem ser misturados dentro de um canal.
Contudo, o desempenho resultante do cabeamento é determinado pela categoria de desempenho
mais baixa dos componentes utilizados.
Os modelos de referência descritos nesta Seçao contêm reduções no comprimento do canal onde
as temperaturas de operação são superiores a 20 °C. Para manter determinados comprimentos de
canal nestas condições (devido ao efeito da temperatura ambiente e/ou ao impacto de aplicações
suportadas pelo cabeamento), pode ser necessário o seguinte:
—— especificar cabos com perda de inserção menores que aqueles detalhados nesta Seção;
8.2.1.2 Dimensões
Cabo horizontal
FD
EQP TE
Cabo de TO
Patch cord da
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
equipamento
área de trabalho
a) Interconexão – Modelo TO
Canal ≤ 100 m
Cabo horizontal
FD
EQP TE
Cabo de Patch Cord/ TO
equipamento Jumper Patch cord da
área de trabalho
FD
EQP CP TE
Cabo de TO
equipamento Patch cord da
área de trabalho
Canal ≤ 100 m
FD
EQP CP
TE
Cabo de Patch cord/ TO
equipamento Jumper Patch cord da
área de trabalho
A Figura 11-a mostra um canal contendo apenas uma interconexão e uma tomada de telecomunica-
ções (TO).
A Figura 11-b contém uma conexão cruzada adicional. Em ambos os casos, o cabo horizontal conecta o
distribuidor de piso (FD) à tomada de telecomunicações (TO) ou MUTO (tomada de telecomunicações
multiusuário). O canal inclui patch cords e jumpers, patch cords de equipamento e de área de trabalho.
A Figura 11-c mostra um canal contendo uma interconexão, um ponto de consolidação (CP) e uma
tomada de telecomunicações (TO).
A Figura 11-d contém uma conexão cruzada. Em ambos os casos, o cabo horizontal conecta o
distribuidor de piso (FD) ao ponto de consolidação (CP). O canal inclui patch cords e jumpers, patch
cords de equipamento e de área de trabalho.
A Tabela 2 contém os comprimentos assumidos do modelo matemático usado para validar o desem-
penho de canal, utilizando componentes da Seção 7, além dos especificados nesta Seção, os quais
não representam restrições à implantação de enlaces permanentes e canais, mas podem ser usados
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Além dos patch cords, os canais mostrados nas Figuras 11-c e 11-d contêm o cabo do CP. A especi-
ficação de atenuação para o cabo do ponto de consolidação pode ser diferente daquela para o cabo
horizontal e patch cords. Para acomodar cabos usados para os patch cords de áreas de trabalho,
cabos de pontos de consolidação, patch cords, jumpers e patch cords de equipamento com perdas
de inserção diferentes, os comprimentos dos cabos usados no canal devem ser determinados pelas
equações mostradas na Tabela 3.
Tabela 3 (conclusão)
Equação de implementação
Canais classe D Canais classe E e Canais classe F e FA e
e componentes EA e componentes componentes Categoria
Modelo Figura Categoria 5e Categoria 6 e 6A 7 e 7A
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Conexão
cruzada – 12 d H = 105 – FX – CY H = 105 – 3 a – FX – CY H = 105 – 3 a – FX – CY
CP-TO
Legenda
H comprimento máximo do cabo horizontal (m)
F comprimento total de patch cords, jumpers, patch cords de equipamento e de área de trabalho (m)
C comprimento do cabo do CP (m)
X relação a entre perda de inserção do patch cord (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m)
Y relação entre a perda de inserção do cabo CP (dB/m) e a perda de inserção do cabo horizontal (dB/m)
NOTA Para temperaturas operacionais acima de 20 °C, convém que H seja reduzido em 0,2 % por grau
Celsius para cabos blindados; 0,4 % por grau Celsius (entre 20 °C e 40 °C) e 0,6 % por grau Celsius (entre
40 °C e 60 °C) para cabos sem blindagem.
a Esta redução do comprimento permite uma margem para acomodar o desvio da perda de inserção.
Para os efeitos de cálculos da Tabela 3, assume-se que: o cabo flexível dos patch cords tem uma
perda de inserção maior do que aquela usada para os cabos horizontais e que todos os patch cords
no canal têm uma única especificação de perda de inserção.
b) o comprimento físico do cabo horizontal não pode exceder 90 m. Quando o comprimento total dos
patchs cords, patch cords de equipamento e de áreas de trabalho ultrapassar 10 m, o comprimento
total do cabo horizontal deve ser reduzido de acordo com a Tabela 3;
c) o ponto de consolidação deve estar localizado a uma distância mínima de 15 m do distribuidor de
piso e a uma distância mínima de 5 m da tomada de telecomunicações;
d) quando uma tomada de telecomunicações multiusuário for utilizada, o comprimento do patch cord
de área de trabalho não pode exceder 20 m;
O comprimento máximo do cabo horizontal depende do comprimento total dos patch cords a serem
instalados no canal. Durante a execução da instalação do cabeamento, um sistema de administração
deve ser utilizado para garantir que os patch cords, os jumpers e, onde apropriado, os cabos dos
pontos de consolidação utilizados para compor o canal estejam em conformidade com as regras de
construção para pisos, edifícios ou instalações.
A seleção dos componentes é determinada pelo comprimento requerido para o canal e para a classe
de aplicações a serem suportadas. Ver mais detalhes no Anexo D.
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
8.2.2.2 Dimensões
A Figura 12 mostra o modelo usado para configurar o cabeamento especificado nesta Seção com as
especificações de canal da Seção 6. O canal de backbone mostrado (seja edifício ou campus) contém
uma conexão cruzada em cada extremidade, incluindo patch cords e jumpers adicionais e patch cords
de equipamento. Isto representa a configuração máxima para as classes D, E e F.
Canal
Cabo de backbone
BD ou FD BD ou FD
EQP EQP
Cabo de Patch cord/ Patch cord/ Cabo de
equipamento Jumper Jumper equipamento
NOTA Esta configuração é válida para canal de fibra óptica, utilizada em topologia de cabeamento
centralizado óptico.
Canal
Cabo
Cabo de Backbone Cabo horizontal permanente do CP
FD
EQP S CP TE
TO
Cabo de Patch cord/ Patch cord da
equipamento Jumper área de trabalho
TO
EQP S TE
Legenda
S Emenda óptica
Canal
Cabo
Cabo de backbone / horizontal permanente do CP
BD FD
EQP CP TE
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
TO
Cabo de Patch cord/ Patch cord da
equipamento Jumper área de trabalho
TO
EQP TE
—— o cabo flexível usado em patch cords pode ter uma atenuação maior que a de cabos rígidos do
backbone;
Para acomodar cabos com maior atenuação usados em patch cords, jumpers e patch cords de
equipamento, o comprimento dos cabos usados no canal de uma dada classe deve ser determinado
pela equação mostrada na Tabela 4.
—— quando quatro conexões forem utilizadas no canal, o comprimento físico do cabo de backbone
deve ter um comprimento mínimo de 15 m.
O comprimento máximo do cabo de backbone depende do comprimento total dos patch cords a serem
instalados no canal. O comprimento máximo dos patch cords deve ser determinado durante a fase
de projeto, e um sistema de administração é requerido para garantir que estes comprimentos não
ultrapassem os limites durante a operação do sistema de cabeamento.
B = 105 – 3
6 2 000 B = 260 – FX B = 185 – FX B = 111 – FX – – –
a – FX
B = 108 – 3 B = 105 –
6A 2 000 B = 260 – FX B = 189 – FX B = 114 – FX – –
a – FX 3 a – FX
onde
B é o comprimento máximo do cabo de backbone, expresso em metros (m);
F é o comprimento total de patch cords e jumpers, expresso em metros (m);
X é a relação entre a IL dos patch cords (dB/m) e a IL do cabo de backbone (dB/m) – ver ABNT NBR 14703.
NOTA 1 Onde os canais tiverem um número diferente de conexões daquele mostrado na Figura 13, o
comprimento do cabo é reduzido onde houver mais conexões, ou aumentado onde houver menos conexões.
Em ambos os casos, esta correção será de 2 m por conexão, para a categoria 5e, e 1 m por conexão para
as categorias 6, 6A, 7 e 7A. Além disso, recomenda-se verificar os desempenhos de NEXT, RL e ACR-F.
NOTA 2 Para temperaturas operacionais acima de 20 °C, B é recomedado reduzir em 0,2 % por grau
Celsius para cabos blindados; 0,4 % por grau Celsius (entre 20 °C e 40 °C) e 0,6 % por grau Celsius (entre
40 °C e 60 °C) para cabos sem blindagem.
NOTA 3 Aplicações limitadas pelo atraso de propagação ou diferença de atraso de propagação (delay
skew) podem não ser suportadas se o comprimento do canal exceder 100 m.
a Esta redução do comprimento é para permitir uma margem para acomodar o desvio de perda de inserção.
a) classe OF-300 – canais que suportam aplicações em fibras ópticas para um comprimento máximo
de 300 m;
b) classe OF-500 – canais que suportam aplicações em fibras ópticas para um comprimento máximo
de 500 m;
c) classe OF-2 000 – canais que suportam aplicações em fibras ópticas para um comprimento
máximo de 2 000 m;
Os canais de fibra óptica devem ter componentes que estejam em conformidade com esta Seção e a
Seção 10. Estas seções especificam a construção física (diâmetro do núcleo, revestimento e abertura
numérica) e o desempenho de transmissão. Com relação às configurações de implementação desta
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Seção, as fibras ópticas utilizadas em cada canal de cabeamento devem ter a mesma especificação.
Para o propósito de estabelecer os limites do canal, devem ser utilizados os requisitos de cabos da
Tabela 7 e os requisitos do hardware de conexão da Tabela 10.
Conectores e emendas adicionais podem ser usados, se o balanço de perda de potência da aplicação
permitir. A atenuação de canais e enlaces permanentes, no comprimento de onda especificado, não
pode exceder a soma dos valores de atenuação para os componentes especificados neste comprimento
de onda (onde a atenuação de um segmento de cabo óptico é calculada pelo seu coeficiente de
atenuação multiplicado pelo seu comprimento).
A atenuação do canal não pode exceder os valores das aplicações listadas no Anexo D e deve ser
medida de acordo com a ISO/IEC 14763-3.
Emendas permanentes e canais diretos podem ser usados como uma forma de reduzir a atenuação
do canal e centralizar a distribuição de aplicações. A centralização da distribuição, no entanto, pode
causar a redução da flexibilidade do cabeamento estruturado como um todo.
Canal
FD
EQP CP TE
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
TO
Cabo de Patch Cord/ Patch Cord/ Patch Cord da
equipamento Jumper Jumper área de trabalho
TO
EQP TE
Cabo horizontal
permanente
BD FD
EQP S CP TE
TO
Cabo de Patch Cord/ Patch Cord da
equipamento Jumper área de trabalho
TO
EQP S TE
Legenda
S Emenda óptica
NOTA Configuração válida para o canal de fibra óptica, notmalmente utilizada em topologia de cabeamento
centralizado óptico.
Cabo
Cabo de backbone Cabo horizontal permante do CP
FD
EQP S CP TE
TO
Cabo de Patch Cord / Patch Cord da
equipamento Jumper área de trabalho
TO
EQP S TE
Para permitir um aumento das quantidades de conexões acopladas e emendas usadas em um canal
para uma dada classe, o comprimento total pode ser reduzido para compensar a atenuação adicional.
A classificação permite epsecificar as fibras ópticas do tipo monomodo e multimodo com relação à
atenuação (ver Tabela 5).
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
A categoria de cabo óptico designada como OS1 é alcançada com a utilização de fibras ópticas mono-
modo compatíveis com o tipo B1.1 descrita1,3s na IEC 60793-2-50. Esta categoria de fibra óptica não
apresenta requisito de atenuação para o comprimento de onda de 1 383 nm. Para os demais compri-
mentos de onda, ela acompanha as especificações apresentadas para a categoria OS1a.
As categorias de cabos ópticos designadas como OS1a e OS2 são alcançadas com a utilização
de fibras ópticas monomodo compatíveis com os tipos B1.3 e B6, respectivamente, conforme a
IEC 60793-2-50. Estes dois tipos de cabos ópticos são especificados, OS1a para uso interno e OS2
para uso externo.
Os requisitos para o desempenho de transmissão das fibras ópticas especificam que o comprimento
de onda de corte é menor do que 1 260 nm.
NOTA Ao concatenar diferentes cabos ópticos, fabricados com diferentes tipos de fibras ópticas, ver a
IEC TR 62000 para orientações adicionais.
A fibra óptica B6 é recomendada quando se espera que a fibra ou o cabo óptico suportem um raio de
curvatura inferior a 25 mm.
A Tabela 6 estabelece a largura de banda de fibras multimodo, disponível para transmissões em cada
comprimento de onda. Isso se reflete nas distâncias alcançadas pelas fibras ópticas para aplicações
em diferentes velocidades de transmissão, ou seja, quanto melhor a classificação, maior é a distância
obtida.
Para algumas aplicações, o conhecimento do atraso de propagação dos canais de cabos de fibra
óptica é importante. Tal conhecimento garante atuar em conformidade com os requisitos de atraso
de propagação ponto a ponto de redes complexas que consistem em múltiplos canais em cascata.
Por esta razão, é importante conhecer os comprimentos dos canais de fibras ópticas. É possível
calcular o atraso de propagação com base no desempenho do cabo.
11.1.1 Aplicabilidade
Esta Seção especifica as diretrizes e os requisitos para hardware de conexão usado em cabeamento
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Estes requisitos são aplicáveis aos conectores individuais que incluem as TO, patch panels, conectores
do CP e conexões cruzadas. Todos os requisitos para estes componentes são aplicáveis à escala de
temperatura de – 10 °C até 60 °C. Os requisitos de desempenho não incluem os efeitos dos jumpers
de conexões cruzadas ou patch cords. Os requisitos para patch cords balanceados são apresentados
na Seção 13.
NOTA Esta Seção não trata dos requisitos para dispositivos, como equipamentos ativos ou passivos,
incluindo aqueles cujo propósito principal seja servir a aplicações específicas ou oferecer compatibilidade
com outras normas. Os exemplos incluem adaptadores de meios físicos, casadores de impedância,
resistores de terminação, equipamentos ativos de redes, bem como filtros e dispositivos de proteção. Tais
dispositivos são considerados fora do escopo do cabeamento estruturado e podem ter efeitos adversos sobre
o desempenho da rede. Entretanto, é importante que sua compatibilidade com o sistema de cabeamento
e com os equipamentos de rede seja considerada antes do uso.
11.1.2 Localização
e) na TO;
11.1.3 Projeto
Além do seu propósito principal, o hardware de conexão deve ser projetado para oferecer:
f) um meio para atender aos requisitos de blindagem e equipotencialização de terra, quando
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
aplicável.
O desempenho do hardware de conexão deve ser mantido ao longo de uma escala de temperaturas de
– 10 °C a + 60 °C. O hardware de conexão deve ser protegido contra danos físicos e contra exposição
direta à umidade e outros elementos corrosivos. Esta proteção pode ser obtida por instalação em
ambientes internos ou por meio de invólucros apropriados ao ambiente.
11.1.5 Montagem
O hardware de conexão deve ser projetado para oferecer flexibilidade para montagem, tanto direta-
mente quanto por meio de uma placa adaptadora ou gabinete. Por exemplo, o hardware de conexão
deve ter acessórios de montagem para fixação sobre paredes, dentro de paredes, gabinetes ou em
outros tipos de quadros de distribuição e suportes de montagem.
a) uma degradação mínima de sinal e uma eficiência máxima da blindagem (onde o cabeamento
blindado é usado) por meio da preparação apropriada do cabo, práticas de terminação (de acordo
com as diretrizes dos fabricantes) e um gerenciamento de cabo bem organizado;
O hardware de conexão deve ser identificado de acordo com os requisitos da ISO/IEC 14763-1. O
planejamento e a instalação do hardware de conexão devem ser feitos conforme a ABNT NBR 16415.
NOTA 1 Ver ABNT NBR 16415 para informações sobre caminhos e espaços para cabeamento estruturado.
NOTA 2 Algumas conexões são usadas para desempenhar uma função de crossover entre dois elementos
para configurar os enlaces de cabeamento apropriadamente para conexões de transmissão e recepção.
NOTA 3 A terminação inadequada de qualquer elemento de cabo balanceado ou blindagem pode degradar
o desempenho de transmissão, aumentar as emissões e reduzir a imunidade.
Para manter conexões consistentes e corretas, providências devem ser tomadas para assegurar que
as terminações sejam localizadas de forma adequada, em relação às posições do conector e aos
elementos correspondentes do cabo. Tais providências podem incluir o uso de cores, identificadores
alfanuméricos ou outros meios projetados para assegurar que os cabos sejam conectados de forma
consistente ao longo do sistema.
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Quando dois tipos de cabeamentos fisicamente similares forem usados em um mesmo subsistema,
eles devem ser marcados de tal forma que permitam que cada tipo de cabeamento seja claramente
identificado. Por exemplo, diferentes categorias de desempenho, diferentes impedâncias características
e diferentes diâmetros de núcleos de fibras ópticas devem ser marcados para facilitar a identificação
visual.
Ver ISO/IEC 11801 para especificações sobre o hardware de conexão do cabeamento balanceado.
Para cabeamento das classes A a FA, cada cabo balanceado horizontal deve ser terminado em uma
TO com uma tomada que atenda às especificações mecânicas e elétricas da ISO/IEC 11801. As con-
figurações de pinos e pares para as categorias 5e a 6A devem ser conforme mostrado na Figura 14.
1 2 3 4 5 6 7 8
Posições da tomada
Laranja Verde
Par 2 Par 3
Par T568A T568B Cor Verde Azul Marrom Laranja Azul Marrom
Par 3 Par 1 Par 4 Par 2 Par 1 Par 4
5 5 Branco
Par 1 4 4 Azul
3 1 Branco
Par 2 6 2 Laranja
1 3 Branco 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
Par 3 2 6 Verde
7 7 Branco
Par 4 8 8 Marrom T568A T568B
As configurações T568A e T568B para tomadas de oito posições, conforme estabelecidas na série
ANSI/TIA-568, são reconhecidas por esta Norma.
A Figura 15 mostra a configuração de pares de acordo com a IEC 60603-7 para as categorias 7, 7A,
8.2 e BCT-B.
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
1 2 3 4 5 6 7 8
6’ 3’ 4’ 5’
A Figura 16 mostra a configuração de pares de acordo com a IEC 61076-3-104 para as categorias 7,
7A, 8.2 e BCT-B.
TRAVA
1 2 7 8
6 3 4 5
NOTA Esta figura mostra a vista frontal de uma tomada fixa, fora de escala.
Categoria 8.1 Categoria 5 Categoria 6 Categoria 6A Categoria 8.1 Categoria 6Aa Categoria 6A Categoria 8.1
Categoria 7 Categoria 5 Categoria 6 Categoria 6Aa Categoria 6Aa Categoria 7 Categoria 7 Categoria 7
Categoria 8.2 Categoria 5 Categoria 6 Categoria 6A Categoria 8.1 Categoria 7 Categoria 7A Categoria 8.2
NOTA 1 Quando dois enlaces de cabeamento fisicamente similares forem usados em uma mesma instalação, precauções especiais
são requeridas para assegurar-se de que eles estejam apropriadamente identificados na tomada de telecomunicações.
NOTA 2 Para uma conectividade apropriada, cuidado especial é necessário para assegurar-se de que os pares estejam terminados de
forma consistente na tomada de telecomunicações e no distr buidor de piso. Se os pares estiverem terminados em posições diferentes
nos dois extremos de um enlace, embora a continuidade em corrente contínua possa ser mantida, a conectividade pelo enlace é perdida.
NOTA 3 Quando utilizados componentes de diferentes categorias de desempenho no mesmo enlace ou canal, prevalece o desempenho
do componente de menor categoria.
a Não incluindo Alien Crosstalk
O hardware de conexão deve ser projetado de tal forma que a quantidade de destrançamento dos
pares em um elemento de cabo resultante de sua terminação ao hardware de conexão seja a menor
possível (limitado a 13 mm para categorias 5e e superiores).
O hardware de conexão deve permitir um comprimento mínimo de exposição dos pares após a
remoção da capa. Além disso, apenas o comprimento da capa do cabo requerida para terminação
deve ser removido. Estas recomendações têm como objetivo minimizar o impacto das terminações
sobre o desempenho de transmissão.
Os requisitos de 10.3.2 e 10.3.3 são aplicáveise a todo o hardware de conexão usado para oferecer
conexão entre os cabos de fibras ópticas descritos na ABNT NBR 14433. Os requisitos de 10.3.4 são
aplicáveis apenas às tomadas de telecomunicações.
Os acopladores de fibra e os conectores devem ser protegidos contra poeira e outros contaminantes
enquanto estiverem em estado ocioso.
NOTA Recomenda-se também limpar as faces dos conectores de fibra antes da conexão ao equipamento
ativo.
A codificação correta dos conectores e acopladores, por exemplo, por meio de cores, deve ser usada
para assegurar que o acoplamento de tipos diferentes de fibras não ocorra. Adicionalmente, a polari-
zação e a identificação das posições das fibras ópticas podem ser usadas para garantir que a polari-
zação correta seja mantida para enlaces dúplex.
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Os conectores e acopladores devem ser coloridos para que diferenciem as fibras entre monomodo e
multimodo. Cores ou etiquetas adicionais podem ser requeridas para distinguir entre tipos diferentes
de fibras multimodo.
NOTA Estas marcações não substituem as especificadas na ISO/IEC 14763-1, ou outras normas locais.
O seguinte código de cores é aplicável à IEC 60874-19-1 para conectores SC dúplex e à IEC 60874-14
para conectores SC simplex, mas também é usado para outros tipos de conectores:
11.3.4 Polaridade
A polaridade consistente das conexões de fibras ópticas dúplex deve ser mantida ao longo do
sistema de cabeamento. As seguintes diretrizes são oferecidas para assegurar que os conectores e
acopladores instalados ofereçam um sistema de cabeamento óptico funcional e de fácil manutenção.
Deve-se consultar os fabricantes de equipamentos e integradores de sistemas para determinar a
aplicabilidade destas diretrizes para aplicações específicas. Todas as portas ópticas devem atender
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Para assegurar uma flexibilidade máxima do lado do cabeamento das tomadas de telecomunicações
e dos painéis de distribuição, um conector simplex é recomendado para a terminação dos cabos
ópticos horizontais e de backbone, conforme ilustrado na Figura 17.
Os patch cords dúplex na área de trabalho e no distribuidor mantêm a polaridade correta das fibras
ópticas de transmissão e recepção dos dois sistemas ópticos. O espaçamento e o alinhamento devem
atender às especificações da IEC 60874-19-1 ou outras normas IEC para interfaces ópticas.
A polaridade é especificada na tomada de telecomunicações tanto pela polarização física quanto pela
identificação dos acopladores com as posições A e B. Para que esta polarização seja estendida ao
sistema de cabeamento por completo, é importante que a mesma orientação, o código de cores e a
configuração das fibras sejam consistentes.
Onde não há uma base instalada de cabos ópticos, a conectividade LC é especificada na TO e deve
oferecer um meio para a identificação da polaridade por alguma combinação de travas, cunhas ou
etiquetagem, conforme mostrado na Figura 17.
Vista frontal
Conector simplex
B ..A A ..B
Montagem horizontal
Conector duplex
B’ A
A’ B
ou
Montagem vertical
Conector duplex
BA
Vista frontal
B A A B
Montagem horizontal Conector
simplex
B A
Lado do cabeamento
A
A B
B
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Montagem vertical
B
Conector ou
duplex A
A
B
Lado do usuário Patch panel
Projetos alternativos de conectores (por exemplo, com dimensões reduzidas) devem empregar esque-
mas de identificação similares ao do conector SC dúplex. As posições A e B devem estar nas mesmas
posições, conforme a IEC 60874-19-1 (SC dúplex), na Figura 18. Conectores com travas mecânicas
já especificam o posicionamento da mesma forma que os encaixes fazem em conectores polarizados.
Conectores com dimensões reduzidas são recomendados quando a alta densidade é uma consideração
importante para a infraestrutura de entrada do edifício, distribuidor de campus, distribuidor de edifício,
distribuidor de piso ou ponto de consolidação. Estes conectores devem atender a um padrão de
interface determinado pela IEC e satisfazer os requisitos de desempenho da ABNT NBR 14433.
Os patch cords de fibras ópticas, quando usados para conexão cruzada ou interconexão ao equipa-
mento ativo, devem ser de orientação crossover, de modo que a posição A se conecte à posição B
e a posição B à posição A do par de fibras (ver Figura 19). Cada extremidade do patch cord óptico
deve ser identificada para indicar as posições A e B, se o conector puder ser separado em seus com-
ponentes simplex.
A B
B A
12 Práticas de blindagem
12.1 Geral
Esta Seção é aplicável quando cabos blindados são usados. Procedimentos para oferecer um
aterramento adequado para a proteção elétrica e o desempenho eletromagnético devem ser
observados.
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
12.3 Aterramento
O aterramento e a equipotencialização devem estar de acordo com a ABNT NBR 5410 e com a série
ABNT NBR 5419. A blindagem dos cabos deve ser conectada à terra em cada distribuidor, nos racks
e gabinetes, que são conectados ao sistema de aterramento de telecomunicações e este ao barramento
de equipotencialização principal (BEP) da edificação. Deve ser avaliada a necessidade de aplicação
de dispositivos de proteção contra surtos (DPS).
13 Gerenciamento
O gerenciamento envolve a identificação precisa e a manutenção do registro de todos os componentes
que compõem o sistema de cabeamento, assim como os encaminhamentos, distribuidores e outros
espaços nos quais sejam instalados. Todas as mudanças no cabeamento devem ser registradas.
Recomenda-se o uso de sistemas de gerenciamento baseados em software para instalações de
grande porte.
O gerenciamento do cabeamento estruturado deve estar em conformidade com a ISO/IEC 14763-1.
14 Patch cords
Ver a ISO/IEC 11801 para especificações sobre patch cords de cabos balanceados.
Enquanto a localização e a segurança dos pontos de acesso estão fora do escopo desta Norma,
a posição das tomadas de telecomunicações (TO) é especificada para permitir flexibilidade na
implantação de serviços sem fio.
15.2 Requisitos
Para a instalação de cabeamento que atenda às aplicações sem fio, em conformidade com esta
Norma, consideram-se as seguintes especificações:
b) todo o sistema deve ser composto de canais e enlaces que atinjam o nível necessário de
desempenho especificado em 15.3.4;
d) o canal, o enlace permanente e as interfaces de cabeamento para os pontos de acesso sem fio
devem ser conforme 15.5;
e) quando usado, o fornecimento de energia pelo cabeamento deve ser conforme 15.6;
g) o sistema de caminhos e espaços devem satisfazer os requisitos da ABNT NBR 16415;
h) os regulamentos relativos à segurança e EMC devem ser respeitados, conforme aplicável ao local
da instalação.
Em todos os demais aspectos, a infraestrutura de cabeamento deve estar em total conformidade com
esta Norma e nenhuma parte deve ser usada para negar ou substituir os seus requisitos mínimos.
O tipo e o número de elementos funcionais usados dependem do tipo das instalações e aplicações
atendidas. É possível que funções de vários elementos sejam combinadas em um único elemento.
Patch cords de equipamentos e de área de cobertura usados para conectar o equipamento de trans-
missão ao subsistema de cabeamento são considerados parte do canal de cabeamento e devem
cumprir os requisitos aplicáveis nesta Norma.
O equipamento está conectado com patch cords de área de cobertura às tomadas de telecomunicações
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
e com patch cords de equipamento aos distribuidores. Durante o planejamento, deve ser considerado
um limite lógico entre as áreas de cobertura servidas por distribuidores de pisos diferentes. Por
exemplo, um limite pode ser de um limite fixo estrutural dentro do edifício ou em áreas que não
requerem cobertura.
Um subsistema horizontal deve ser usado para conectar o ponto de acesso sem fio, servindo uma área
de cobertura, ao equipamento no distribuidor. O subsistema de cabeamento horizontal termina na TO.
Tomadas de telecomunicações que oferecem suporte a pontos de acesso sem fio, servindo áreas de
cobertura que devem se conectar ao equipamento em distribuidores no mesmo andar. Equipamentos
ativos não podem ser conectados entre o distribuidor do piso e a tomada de telecomunicações.
15.3.3 Topologia
O cabeamento horizontal usado para atender às áreas de cobertura sem fio deve ser configurado em
uma topologia estrela.
Conexões passivas entre o subsistema de cabeamento horizontal e outros subsistemas devem ser
atendidas usando conexões cruzadas.
A área de cobertura sem fio deve ser servida por enlaces de cabeamento balanceado de quatro pares.
Além de transferência de informação, o cabeamento pode ser utilizado para fornecer simultaneamente
energia de baixa tensão, proveniente da sala de telecomunicações, aos pontos de acesso sem fio.
No caso de cabeamento de fibra óptica, o fornecimento de energia separado da rede deve ser asse-
gurado, para servir o ponto de acesso sem fio associado.
Cada área de cobertura deve ser servida por uma das seguintes soluções:
b) cabos ópticos com no mínimo duas fibras de acordo com a Seção 9.
Para cabeamento balanceado, podem ser utilizados dois pares por interface. No entanto, isto pode
requerer mudança de par e não oferece suporte ao fornecimento de energia por meio de pares sem
tráfego de informação ou em aplicações de quatro pares. Nestes casos é permitida a reconfiguração
dos pares por meio de adaptadores externos ao enlace permanente.
O projeto de cabeamento deve prever a quantidade necessária e a localização das tomadas de teleco-
municações instaladas em cada área de cobertura da rede sem fio. Todas as ligações de um ponto de
acesso sem fio ao cabeamento horizontal são efetuadas por uma tomada de telecomunicações. Uma
densidade suficiente de tomadas de telecomunicações irá melhorar a capacidade do cabeamento
para acomodar uma ampla gama de aplicações sem fio e uma cobertura adequada no interior das
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Recomenda-se que cada área de cobertura sem fio seja atendida por no mínimo duas tomadas de
telecomunicações.
Pontos de acesso sem fio às vezes são posicionados para atender às áreas de cobertura que servem
o mesmo espaço do edifício (por exemplo, para fornecer largura de banda adicional). Em tais casos,
múltiplos canais de cabeamento horizontal devem ser previstos em locais onde há sobreposição de
áreas de cobertura.
15.4.1 Configuração
Cada tomada de telecomunicações deve ser montada em local fixo e deve ter um meio permanente
de identificação visível, quando os patch cords de área de cobertura estão conectados.
A topologia de implantação deve ser selecionada entre as opções fornecidas em 7.2.2.2 para cabea-
mento balanceado e em 8.4 para cabeamento de fibra óptica.
A contribuição de desempenho dos patch cords da área cobertura e patch cords de equipamentos
deve atender aos requisitos de canal.
Um único conjunto de TO pode ser utilizado para servir a mais de uma área de cobertura em uma rede
sem fio.
a) deve ser instalada em um local centralizado na grade sem fio, para que grupos de áreas de
cobertura adjacentes sejam servidos por pelo menos uma MUTO;
b) deve atender apenas o número de áreas de cobertura próximas, determinado pelo comprimento
total do canal (patch cord do equipamento, cabo horizontal entre o FD e MUTO e o patch cord da
área de cobertura) necessário para conectar-se ao equipamento de acesso sem fio mais distante;
c) deve estar localizada em um local acessível ao instalador. Se estiver oculta, um identificador
visível no espaço ocupado deve identificar sua localização;
d) não pode ser instalada em áreas obstruídas por estruturas fixas ou mobiliário.
O desempenho de todos os diferentes patch cords utilizados deve ser considerado para garantir as
especificações de desempenho do canal conforme a Seção 6.
O ponto de consolidação:
a) deve ser limitado a servir o número de áreas de cobertura, áreas de trabalho ou ambos, conforme
determinado pelo comprimento máximo do canal;
c) para cabeamento balanceado deve estar localizado no mínimo a 15 m do distribuidor de piso;
Tomadas que atendam às áreas de cobertura em um espaço aberto uniforme devem estar localizadas
para atender a uma célula hexagonal de rede sem fio, como mostrado na Figura 20.
NOTA 1 Uma grade hexagonal fornece a cobertura mais eficiente. Outras formas de grade, como quadrados
ou retângulos, podem ser usadas.
NOTA 2 Em circunstâncias normais, a melhor localização para o ponto de acesso sem fio ou antena é no
centro da célula.
O cabeamento que serve a rede sem fio deve estar localizado em tetos diretamente acima do espaço
servido. A quantidade e a instalação das tomadas de telecomunicações dependem do aplicativo
sem fio, do tipo de construção, da densidade de usuários, das necessidades de cobertura nos pisos
adjacentes e da qualidade de serviço desejada. Se uma quantidade adicional de usuários for prevista
em certas áreas do edifício, o tamanho da célula nesta área pode ser reduzido. Com base nestes
fatores, o raio da área de cobertura pode variar de 3 m a 30 m (ver Tabela H.1). Para acomodar
a maioria dos aplicativos sem fio, recomenda-se o raio da área de cobertura de até 12 m.
Em geral, as TO devem estar localizadas no centro das áreas de cobertura associada. As MUTO
devem estar localizadas no centro de grade de áreas de cobertura associadas.
Em certos casos, os equipamentos terminais sem fio podem estar localizados em áreas que não
sejam facilmente acessíveis pelos ocupantes do edifício.
A altura de teto deve ser considerada ao projetar a grade de áreas de cobertura atendida pelo cabe-
amento horizontal. Por exemplo, a colocação de pontos de acesso sem fio em tetos que excederem
uma altura de 3 m pode resultar em um menor raio de área de cobertura no nível do piso.
NOTA Ver Anexo E para aplicações de redes sem fio suportadas por esta Norma e o correspondente raio
de cobertura normalmente utilizado para ambientes internos.
equipamento e nos patch cords da área de cobertura. Para serviços de longo alcance, o canal pode
ser formado pela conexão de dois ou mais subsistemas (incluindo patch cords de equipamento e de
área de cobertura). O desempenho do canal não leva em consideração as conexões a equipamentos
de aplicação específica.
Interfaces de equipamento para o cabeamento estão localizadas nas extremidades de cada subsis-
tema. Qualquer distribuidor pode ter uma interface de equipamento para um serviço externo em qual-
quer porta e pode usar interconexões ou conexões cruzadas. O ponto de consolidação não fornece
uma interface de equipamento para o sistema de cabeamento.
Energia pode ser fornecida para pontos de acesso sem fio e outros tipos de TE por meio das interfa-
ces de cabeamento balanceado. Neste caso, a energia pode ser introduzida no canal de cabeamento
no FD.
a) a energia é fornecida pelo equipamento de transmissão, fora do canal de cabeamento, modalidade
conhecida como endspan; ou
b) a energia é fornecida por um equipamento de inserção que substitui um componente do cabea-
mento, modalidade conhecida como midspan.
O fornecimento de energia por cabos balanceados, bem como as informações contidas nesta Norma,
requerem atenção adicional com relação à bitola dos condutores, de forma a reduzir a resistência
elétrica e consequente queda de tensão.
Anexo A
(normativo)
Procedimentos de ensaios
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
A.1 Geral
Este Anexo sobre procedimentos de ensaios é dividido em quatro partes. Em A.1 são fornecidas
informações gerais. Em A.2 são fornecidas referências para procedimentos de ensaios em cabeamento
instalado e cabeamento em ambiente de laboratório. Em A.3 são fornecidas referências para
procedimentos de ensaios em patch cords montados em fábrica. Em A.4 são fornecidas referências
para procedimentos de ensaios em componentes individuais.
Os diferentes tipos de ensaios podem ser classificados como descrito em A.2.3.1 a A.2.3.3.
É uma forma de validar o cabeamento instalado, composto por componentes conhecidos ou não.
Difere-se do ensaio de aceitação por incluir componentes não conhecidos e que se deseja avaliar a
compatibilidade com uma dada categoria de desempenho de um sistema de cabeamento instalado.
Na Tabela A.1, o tipo de ensaio a ser conduzido em cada canal ou enlace permanente é indicado
por um “I” (informativo) ou “N” (normativo). Os parâmetros que são calculados a partir de resultados
medidos são indicados por um “C” (calculado). Os ensaios indicados por um “I” podem ser conduzidos
como parte de um ensaio de aceitação. Os ensaios indicados por um “N” devem ser conduzidos como
parte de um ensaio de aceitação, compatibilidade ou referência.
Os ensaios de cabos para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme especificado na
ABNT NBR 14703.
Os ensaios de hardware de conexão para cabeamento balanceado devem ser conduzidos conforme
especificado na IEC 60603-7.
Os ensaios de cabos de fibras para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificado
na IEC 60794-2 para cabos de uso interno e na IEC 60794-3 para cabos de uso externo.
Os ensaios de conectores para cabeamento óptico devem ser conduzidos conforme especificado na
ABNT NBR 14433.
Anexo B
(informativo)
Características eletromagnéticas
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
O cabeamento consiste em componentes passivos e, desta forma, pode ter sua conformidade verificada
quanto à compatibilidade eletromagnética (ABNT NBR IEC/CISPR 22 e ABNT NBR IEC/CISPR 24)
somente quando vinculado a um equipamento de aplicação específica. Entretanto, as características
eletromagnéticas de uma instalação de rede podem ser influenciadas pelo cabeamento.
No que diz respeito às características eletromagnéticas, o balanceamento do cabo pode ser repre-
sentado por um parâmetro conhecido como LCL (perda de conversão longitudinal), caracterizado
para componentes do cabo, como cabos e hardware de conexão. O termo unbalance attenuation é
também utilizado como sinônimo. A perda de conversão longitudinal é a relação entre ruídos de modo
comum (que utilizam o plano de terra como condutor) e sinais de modo diferencial (sinais transmitidos
pelos condutores do cabo). Este ruído de modo comum é proveniente de imperfeições no sistema
de cabeamento, como assimetria, que causa emissão eletromagnética e afeta a imunidade a ruídos.
Os limites para LCL são especificados para o cabeamento. Os métodos de ensaio para componentes
são bem estabelecidos para frequências até 100 MHz.
A atenuação de acoplamento pode ser aplicada a cabos e hardware de conexão blindados e sem
blindagem.
As características eletromagnéticas dos componentes referenciados nesta Norma podem ser usadas
como diretrizes quando um equipamento eletrônico de aplicação específica é produzido e submetido
a ensaios em conformidade com as ABNT NBR IEC/CISPR 22 e ABNT NBR IEC/CISPR 24. A relação
entre os requisitos da ABNT NBR IEC/CISPR e estas características está sujeita a estudos posteriores.
Anexo C
(informativo)
Uma grande variedade de construções de cabos e nomenclaturas correspondentes tem sido utilizada
para descrever diferenças em termos de construção e de impedâncias. Uma vez que estas nomen-
claturas são utilizadas em vários documentos técnicos e normalmente não são claramente especifi-
cadas por normas, uma mesma nomenclatura pode significar um tipo diferente de construção em um
contexto diferente.
A intenção deste Anexo é esclarecer tal situação e oferecer diretrizes de como utilizar abreviaturas
para as principais construções utilizadas para cabos de telecomunicações. Este documento utiliza
os termos cabo balanceado, cabo blindado e sem blindagem e elemento de cabo blindado e sem
blindagem para as construções de cabos descritas neste Anexo.
Todos os cabos blindados, individualmente ou totalmente, seja com folhas metálicas, malhas ou ainda
com folhas e malhas, requerem hardware de conexão compatível, com capacidade de terminar de
forma adequada as blindagens envolvidas.
Uma nomenclatura sistemática é especificada na Figura C.1. Deve-se entender que os nomes
adotados para os cabos com base neste esquema descrevem apenas os tipos de construção, sem
detalhar suas características de transmissão.
ABREVIATURA
XX/YZZ
ELEMENTO
U = Sem blindagem
F = Folha metálica
Exemplos
U/UTP cabo sem blindagem geral e com pares não blindados (normalmente referido como UTP);
F/UTP cabo com blindagem geral por folha metálica e pares não blindados (normalmente referido como FTP);
S/FTP cabo com blindagem geral por malha metálica e pares blindados por folhas metálicas (normalmente
referido como STP ou PiMF);
SF/UTP dupla blindagem geral por malha e folha metálica e pares não blindados individualmente.
Capa do cabo
Quadra
Capa do cabo Par
Par Condutor
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Condutor
U/UTP U/UTQ
Capa do cabo
Folha metálica
Capa do cabo Quadra
Folha metálica Par
Condutor
Condutor
U/FTP U/FTQ
Capa do cabo
Malha
Capa do cabo Folha metálica
Malha Quadra
Folha metálica Par
Par Condutor
Condutor
S/FTP S/FTQ
Capa do cabo
Malha Capa do cabo
Folha metálica Folha metálica
Par Par
Condutor Condutor
SF/UTP F/UTP
Anexo D
(informativo)
Aplicações suportadas
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
A Tabela D.1 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especificações de normas interna-
cionais (ITU, Fórum ATM ou ISO/IEC).
ATM Fórum
ATM LAN 155,52 Mbit/s 1994 ATM-155/Categoria 5
af-phy-0015.000
Ethernet 100BASE-TX a, b IEEE 802.3, Seção 25 a 2005 Fast Ethernet IEEE802.3u
Token Ring 100 Mbit/s IEEE 8802-t 2000 –
PoE IEEE 802.3af 2005 Power over Ethernet IEEE 802.3af
Classe D 2002 (especificada até 100 MHz)
Ethernet 1000BASE-T IEEE 802.3 Seção 40 a 2005 Gigabit Ethernet IEEE 802.3ab
Fibre Channel 1 Gbit/s ISO/IEC 14165-115 2007 Twisted-pair Fibre Channel 1G
Firewire 100 Mbit/s IEEE 1394b 2002 Firewire/Categoria 5
PoE+ IEEE 802.3at b 2009 Power over Ethernet Plus
Classe E 2002 (especificada até 250 MHz)
ATM Forum
ATM LAN 1,2 Gbit/s 2001 ATM-1200/Categoria 6
af-phy-0162.000
Classe EA 2008 especificada até 500 MHz)
Ethernet 10GBASE-T IEEE 802.3 Seção 4.4 2006 10 Gigabit Ethernet, IEEE 802.3an
Fibre Channel 2 Gbit/s INCITS 435 2007 Twisted-pair Fibre Channel 2G-FCBASE-T
Fibre Channel 4 Gbit/s INCITS 435 2007 Twisted-pair Fibre Channel 4G-FCBASE-T
Classe F 2002 (definida até 600 MHz)
FC 100 Mbit/s ISO/IEC 14165-114 2005 FC-100-DF-EL-S
a Incluindo suporte para alimentação elétrica remota especificada pelas IEEE 802.3af:2003 e
IEEE 802.3at:2009.
b Para canais usados para suportar aplicações que requerem alimentação remota, ver ISO/IEC/TR 29125.
NOTA 1 As aplicações suportadas por uma dada classe de aplicação também são suportadas por classes
superiores. Algumas aplicações podem ser implementadas em classes inferiores em casos em que um dado
canal atenda aos critérios de desempenho da aplicação.
NOTA 2 O desempenho mínimo de canais Classe E 2002 não é adequado para suportar a aplicação
10GBASE-T. Canais implementados com componentes categoria 6 (2002) suportarão a aplicação 10GBASE-T,
uma vez que eles atendem aos requisitos especificados na ISO/IEC TR-24750. Tal suporte pode estar limitado
a canais inferiores a 100 m. A Classe EA ou melhor é recomendada para novas instalações.
As aplicações suportadas pelo cabeamento balanceado genérico listadas na Tabela D.1 utilizam as
configurações de pinagem descritas na Tabela D.2. Estas configurações são específicas para cada
aplicação, de acordo com a Seção 6.
As aplicações em cabeamento de fibra óptica são dependentes do tipo de fibra utilizada e desempenho
do canal. A Tabela D.3 contém aplicações tecnicamente estáveis quanto às especificações de normas
internacionais (ITU, Fórum ATM, IEEE 802.3 ou ISO/IEC).
As fibras dos tipos OM1, OM2, OM3, OM4, OM5, OS1 OS1a e OS2 são descritas na Seção 8.
Os detalhes das aplicações suportadas para cada tipo de fibra óptica estão descritos nas Tabelas D.3
a D.5, considerando o comprimento máximo dos canais.
Deve-se assumir uma atenuação máxima de 1,5 dB no hardware de conexão dentro do canal.
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
Tabela D.3 – Atenuação máxima de canal para aplicações suportadas com o uso de cabos de
fibra óptica (continua)
Atenuação máxima de canal
dB
Aplicação de rede
Multimodo Monomodo
850 nm 1 300 nm 1 310 nm
FOIRL 6,8 – –
10BASE-FL e 10BASE-FB 6,8 – –
1000BASE-SX a 3,56 – –
1000BASE-LX a – 2,35 4,56
100BASE-FX – 6,0 –
10GBASE-LX4 a – 2,00 6,20
10GBASE-LRM a – 1,9 –
10GBASE-ER – – 10,9
10GBASE-SR a 1,6 (OM1) – –
1,8 (OM2)
2,60 (OM3)
2,90 (OM4)
10GBASE-LR – – 6,20
40GBASE-SR4 a, b 1,9 (OM3) – –
1,5 (OM4)
40GBASE-LR4 – – 6,7
40GBASE-FR 4,0
100GBASE-SR4 a, b 1,8 (OM3) – –
1,9 (OM4)
100GBASE-SR10 a, b 1,9 (OM3) – –
1,5 (OM4)
100GBASE-LR4 – – 6,3
100GBASE-ER4 – – 18,0
1 Gbit/s FC (1,062 5 GBd) a 3,85 (OM2) – 7,8
2,62 (OM3)
Tabela D.4 – Comprimentos máximos de canal suportados por aplicações em fibras ópticas
multimodo (continua)
Tabela D.5 – Comprimentos máximos de canal suportados por aplicações em fibras ópticas
monomodo (continua)
Comprimento de Comprimento
Aplicação onda nominal de máximo de
transmissão nm canal m
ATM a 52 Mbit/s 1 310 2 000
ATM a 155 Mbit/s 1 310 2 000
ATM a 622 Mbit/s 1 310 2 000
1000BASE-LX 1 310 2 000
40GBASE-LR4 1 310 2 000
100GBASE-LR4 1 310 2 000
1 Gbit/s FC (1,0625 GBd) 1 310 2 000
2 Gbit/s FC (2,125 GBd) 1 310 2 000
Anexo E
(informativo)
E.1 Geral
Pontos de acesso sem fio conectados ao cabo de rede fornecem uma interface para duas aplicações
de rede distintas, uma associada à rede cabeada e outra associada à rede sem fio.
As aplicações sem fio estão em constante evolução, de forma a prover acesso aos equipamentos dos
usuários a velocidades e cobertura cada vez maiores. Portanto é necessário que se conheça o padrão
de conexão (1 GbE, 10 GbE etc.) para o correto dimencionamento do cabeamento para os pontos de
acesso sem fio (largura de banda).
Algumas técnicas que podem ser úteis para atender às necessidades dos pontos de acesso sem fio
de maior velocidade, ou maior densidade de equipamentos, considerando:
—— áreas de cobertura menores;
Bibliografia
[4] ISO/IEC 9314-3:1990, Information processing systems – Fibre distributed Data Interface (FDDI)
– Part 3: Physical Layer Medium Dependent (PMD)
[5] ISO/IEC 9314-4:1999, Information technology – Fibre Distributed Data Interface (FDDI) – Part 4:
Single Mode Fibre Physical Layer Medium Dependent (SMF-PMD)
[6] ISO/IEC 11801-1:2017, Information technology – Generic cabling for customer premises – Part 1:
General requirements
[7] ISO/IEC 14165-114:2005, Information technology – Fibre Channel – Part 114: 100 MB/s Balanced
copper physical interface (FC-100-DF-EL-S)
[8] ISO/IEC 14165-116:2005, Information technology – Fibre Channel – Part 116: 10 Gigabit (10GFC)
[9] ISO/IEC 14763-2, Information technology – Implementation and operation of customer premises
cabling – Part 2: Planning and installation
[11] ISO/IEC 18010, Information technology – Pathways and spaces for customer premises cabling
[12] ISO/IEC 18010/Amd 1:2005, Information technology – Multi-tenant Pathways and spaces
[16] IEC 60603-7, Connectors for electronic equipment – Part 7: Detail specification for 8-way,
unshielded, free and fixed connectors
[17] IEC 60603-7-1:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-1: Detail specification for
8-way, shielded free and fixed connectors,
[18] IEC 60603-7-7:2002, Connectors for electronic equipment – Part 7-7: Detail specification for
8-way, shielded, free and fixed connectors, for data transmission with frequencies up to 600 MHz
[19] IEC 60794-3:2014, Optical fibre cables – Part 3: Outdoor cables – Sectional specification
[21] IEC 60874-14 (all parts), Connectors for optical fibres and cables – Part 14: Sectional specification
for fibre optic connector – Type SC
Documento impresso em 25/05/2020 19:57:39, de uso exclusivo de MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
[22] IEC 60874-19-1, Fibre optic interconnecting devices and passive components – Connectors
for optical fibres and cables – Part 19-1: Fibre optic patch cord connector type SC-PC (floating
dúplex) standard terminated on multimode fibre type A1a, A1b – Detail specification
[23] IEC 61076-2-101, Connectors for electronic equipment – Product requirements – Part 2-101:
[24] Circular connectors – Detail specification for M12 connectors with screw-locking
[25] ITU-T Rec. G.652:2009, Characteristics of a single-mode optical fiber and cable
[26] ITU-T G.657, Bend-insensitive single-mode fibres for access networks and customer premises