Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ÍNDICE ............................................................................................................................................................... 2
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 3
1. OBJETO ..................................................................................................................................................... 4
2. GADO EM PÉ............................................................................................................................................. 4
2.1. SAÍDA INTERNA...................................................................................................................................... 4
2.2. SAÍDA PARA OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO......................................................................................... 4
3. PRODUTOS COMESTÍVEIS RESULTANTES DO ABATE DO GADO ................................................... 7
3.1. AQUISIÇÃO EM OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO ..................................................................................... 7
3.2. AQUISIÇÃO NO EXTERIOR ....................................................................................................................... 9
3.3. SAÍDA INTERNA.................................................................................................................................... 11
3.4. SAÍDA PARA OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO....................................................................................... 11
3.5. SAÍDA DE PRODUTO RESULTANTE DA INDUSTRIALIZAÇÃO ...................................................................... 12
4. PRODUTOS NÃO-COMESTÍVEIS RESULTANTES DO ABATE DO GADO ........................................ 13
4.1. SAÍDA INTERNA.................................................................................................................................... 13
4.2. SAÍDA PARA OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO....................................................................................... 14
5. RESUMO DAS OPERAÇÕES ................................................................................................................. 16
5.1. GADO EM PÉ ....................................................................................................................................... 16
5.2. PRODUTOS COMESTÍVEIS RESULTANTES DO ABATE DO GADO ............................................................... 17
5.3. PRODUTOS NÃO-COMESTÍVEIS RESULTANTES DO ABATE DO GADO ....................................................... 18
LEGISLAÇÃO CONSULTADA ....................................................................................................................... 19
O tratamento tributário relativo às operações praticadas com gado e produtos derivados de seu
abate está disciplinado no Decreto n.º 21.981, de 30 de dezembro de 1999, que revogou a sistemática
anterior, prevista no Decreto n.º 21.237, de 29 de dezembro de 1998. A sistemática de tributação atual
abrange as operações com o gado das espécies bovino, bufalino, caprino, suíno e ovino.
As operações praticadas com gado em pé e produtos derivados de seu abate estão contempladas
com um tratamento tributário especial, que prevê, em algumas hipóteses, redução da carga tributária por
meio da concessão de redução de base de cálculo ou de crédito presumido.
É objetivo deste Informativo Fiscal, além de apresentar o conteúdo da norma, facilitar o seu
entendimento para adequada aplicação aos casos práticos. Para tanto, são apresentados diversos
exemplos que abordam a forma de cálculo do imposto, a emissão da Nota Fiscal e a escrituração fiscal.
Este Informativo traz como anexos o Decreto n.º 21.981, de 30.12.99, e alterações, a Portaria SF
n.º 231, de 06.12.2001, e alterações, a Instrução Normativa CAT nº 007, de 28.03.2003, a Portaria SF nº
084, de 29.04.2004, e a Instrução Normativa SRE nº 005, de 27.02.2007.
Este Informativo tem por objeto a tributação relativa às operações praticadas com o gado em pé e
seus derivados, conforme a seguir discriminado:
GADO EM PÉ
bovino, bufalino, caprino, suíno e ovino , independentemente da origem
PRODUTOS COMESTÍVEIS RESULTANTES DO ABATE DO GADO
carne e demais produtos comestíveis resultantes do abate do gado bovino, bufalino, caprino, suíno e ovino, em estado
natural, resfriados, congelados ou simplesmente salgados e, a partir de 01.01.2006, temperados ou secos. A
sistemática não se aplica a produtos enlatados e charque.
PRODUTOS NÃO-COMESTÍVEIS RESULTANTES DO ABATE DO GADO
couro e pele, em estado fresco, salmourado ou salgado, bem como os demais produtos não-comestíveis resultantes do
abate do gado bovino, bufalino, caprino, suíno e ovino
2. GADO EM PÉ
Na saída interna de gado em pé não há recolhimento do ICMS, pois, embora a operação seja
tributada normalmente, é concedido crédito presumido em valor igual ao débito, anulando-o. Este
tratamento tributário deverá ser adotado independentemente da origem do gado. Além disso, deverá ser
observado que a utilização do crédito presumido impede a apropriação de qualquer outro crédito fiscal.
A circulação do gado em pé no Estado de Pernambuco poderá ser efetuada sem a emissão de
Nota Fiscal, que está dispensada pela legislação.
Na saída de gado em pé para outra Unidade da Federação, o imposto será recolhido pelo
contribuinte que promover a mencionada saída. A respectiva base de cálculo será:
no período de 01.11.99 a 31.12.2005, o valor da operação ou da pauta fiscal, dos dois o
maior;
a partir de 01.01.2006, reduzida de tal forma que a carga tributária seja equivalente ao
montante obtido pela aplicação do percentual de 7% sobre o valor da operação ou da
pauta fiscal, aquele que for maior. Em outras palavras, a base de cálculo será reduzida a
58,33%.
Em substituição aos créditos normais deverá ser utilizado crédito presumido nos seguintes
percentuais sobre o valor da operação ou da pauta fiscal:
no período de 01.11.99 a 31.12.2005: de 10% (dez por cento);
a partir de 01.01.2006: de 5% (cinco por cento).
O imposto deverá ser recolhido nos seguintes prazos:
EXEMPLO 1
Produtor agropecuário deste Estado vende 20 cabeças de gado bovino para contribuinte situado no Estado
da Paraíba, por R$ 8.000,00. A pauta fiscal (Instrução Normativa SRE nº 005, de 27.02.2007) fixa a base de
cálculo do gado bovino em R$ 475,65. Cálculo do imposto e escrituração do RAICMS:
Valor da operação = 8.000,00
Pauta fiscal = 20 x 475,65 = 9.513,00
ICMS RELATIVO À SAÍDA CRÉDITO PRESUMIDO
Valor de pauta* 9.513,00 Valor de pauta** 9.513,00
(x) Redução a 58,33% (x) % crédito presumido de 5%
(=) Base de cálculo reduzida 5.548,93 (=) Crédito presumido 475,65
(x) Alíquota interestadual de 12%
(=) ICMS devido 665,87
ESCRITURAÇÃO DO RAICMS
DÉBITO DO IMPOSTO CRÉDITO DO IMPOSTO
01 – SAÍDAS E PRESTAÇÕES COM DÉBITO DO 665,87 05 – ENTRADAS COM CRÉDITO DO IMPOSTO
IMPOSTO
02 – OUTROS DÉBITOS 06 – OUTROS CRÉDITOS 475,65
03 – ESTORNO DE CRÉDITO 07 – ESTORNO DE DÉBITO
04 – TOTAL DOS DÉBITOS (01+02+03) 665,87 08 – SUBTOTAL DOS CRÉDITOS (05+06+07)
09 – SALDO CREDOR DO PERÍODO
ANTERIOR
10 – TOTAL DOS CRÉDITOS 475,65
EXEMPLO 2
Estabelecimento produtor não inscrito no CACEPE vende 10 cabeças de gado suíno a estabelecimento
comercial situado em outra Unidade da Federação, por R$ 1.300,00. A pauta fiscal (Instrução Normativa
SRE nº 005, de 27.02.2007) fixa em R$ 122,31 a base de cálculo do gado em pé suíno. Cálculo do ICMS de
responsabilidade direta do produtor e emissão da Nota Fiscal Avulsa:
EXEMPLO
Aquisição, em outra Unidade da Federação, de 100 kg de carne bufalina dianteira desossada e congelada,
por R$ 520,00. A pauta fiscal (Instrução Normativa SRE nº 005, de 27.02.2007) estabelece em R$ 5,09 a
base de cálculo do ICMS por quilograma de carne desossada dianteira. Cálculo do imposto antecipado:
EXEMPLO
Aquisição, no exterior, de 1.000 kg de carne bovina dianteira desossada, por R$ 4.200,00, com despesas
aduaneiras e Imposto de Importação no valor de R$ 420,00. A pauta fiscal (Instrução Normativa SRE nº
005, de 27.02.2007) estabelece em R$ 5,09 a base de cálculo do ICMS por quilograma de carne bovina
desossada dianteira. Cálculo do ICMS antecipado:
Quando o gado for abatido neste Estado, a tributação do ICMS relativo à saída interna estará
sujeita às seguintes regras:
A saída do estabelecimento abatedor será tributada, sendo a base de cálculo reduzida a 11,76%,
resultando numa carga tributária efetiva correspondente ao valor resultante da aplicação do
percentual de 2,0% sobre o valor da operação ou sobre o valor da pauta fiscal, dos dois o maior. Ao
mesmo tempo, o estabelecimento abatedor utilizará crédito presumido em montante equivalente ao
débito, não havendo, dessa forma, recolhimento de imposto;
Caso o estabelecimento abatedor seja industrial, estando, portanto, classificado na CNAE
equivalente ao CAE 26.51.01-7, o referido estabelecimento transferirá ao adquirente crédito fiscal
correspondente a 3% sobre o valor da aquisição. Para tanto, o gado deverá ter sido abatido pelo
próprio abatedor industrial e a Nota Fiscal deverá ser de sua própria emissão.
As operações internas subseqüentes à praticada pelo abatedor ficam livres de cobrança do
imposto.
Na saída para outra Unidade da Federação o imposto será recolhido pelo contribuinte que
promover a saída. A base de cálculo será:
no período de 01.11.99 a 31.12.2005, o valor da operação ou da pauta fiscal, dos dois o
maior;
a partir de 01.01.2006, reduzida de tal forma que a carga tributária seja equivalente ao
montante obtido pela aplicação do percentual de 7% sobre o valor da operação ou da
pauta fiscal, dos dois o maior. Em outras palavras, a base de cálculo será reduzida a
58,33%.
Além da redução de base de cálculo, o contribuinte utilizará crédito presumido correspondente
aos seguintes percentuais sobre o valor da operação ou da pauta fiscal:
no período de 01.11.99 a 31.12.2005: de 10% (dez por cento);
a partir de 01.01.2006: de 5% (cinco por cento).
O imposto será recolhido nos seguintes prazos:
EXEMPLO
Contribuinte deste Estado vende 300 kg de carne bovina dianteira, com osso, para contribuinte situado em
outra Unidade da Federação, por R$ 1.200,00. A pauta fiscal (Instrução Normativa SRE nº 005, de
27.02.2007) estabelece em R$ 3,40 a base de cálculo do ICMS por quilograma de carne bovina dianteira
com osso. Cálculo do imposto e escrituração do RAICMS.
ESCRITURAÇÃO DO RAICMS
DÉBITO DO IMPOSTO CRÉDITO DO IMPOSTO
01 – SAÍDAS E PRESTAÇÕES COM DÉBITO DO 84,00 05 – ENTRADAS COM CRÉDITO DO IMPOSTO
IMPOSTO
02 – OUTROS DÉBITOS 06 – OUTROS CRÉDITOS 60,00
03 – ESTORNO DE CRÉDITO 07 – ESTORNO DE DÉBITO
04 – TOTAL DOS DÉBITOS (01+02+03) 84,00 08 – SUBTOTAL DOS CRÉDITOS (05+06+07)
09 – SALDO CREDOR DO PERÍODO
ANTERIOR
10 – TOTAL DOS CRÉDITOS 60,00
APURAÇÃO DOS SALDOS OBRIGAÇÕES A RECOLHER
11 – SALDO CREDOR A TRANSPORTAR PARA O ICMS A RECOLHER 24,00
PERÍODO SEGUINTE
12 – SALDO DEVEDOR (04 – 10) 24,00 ICMS-SUBSTITUIÇÃO PELAS ENTRADAS
13 – DEDUÇÕES ICMS-SUBSTITUIÇÃO PELAS SAÍDAS PARA O
ESTADO
14 – ICMS A RECOLHER (12 – 13) 24,00 ICMS-DIFERENÇA DE ALÍQUOTAS
ICMS-IMPORTAÇÃO
OUTRAS OBRIGAÇÕES
TOTAL DAS OBRIGAÇÕES A RECOLHER = 24,00
* Foi considerado o valor da operação por ser superior ao valor de pauta.
ESCRITURAÇÃO DO RAICMS
DÉBITO DO IMPOSTO CRÉDITO DO IMPOSTO
01 – SAÍDAS E PRESTAÇÕES COM DÉBITO DO 35,36 05 – ENTRADAS COM CRÉDITO DO IMPOSTO 27,20
IMPOSTO
02 – OUTROS DÉBITOS 06 – OUTROS CRÉDITOS
03 – ESTORNO DE CRÉDITO 07 – ESTORNO DE DÉBITO
04 – TOTAL DOS DÉBITOS (01+02+03) 35,36 08 – SUBTOTAL DOS CRÉDITOS (05+06+07)
09 – SALDO CREDOR DO PERÍODO
ANTERIOR
10 – TOTAL DOS CRÉDITOS 27,20
A saída interna de produto não-comestível resultante do abate do gado está sujeita a diferimento.
Diferimento é a situação tributária na qual é transferida para o adquirente ou tomador a responsabilidade
EXEMPLO
Contribuinte vende 30 kg de couro bovino, dentro do Estado, por R$ 390,00, para estabelecimento
industrial, que promove a saída interna do produto industrializado para comerciante, por R$ 460,00. Cálculo
do imposto a ser recolhido pelo industrial:
Na saída para outra Unidade da Federação, haverá tributação normal, devendo o imposto ser
recolhido antes de iniciada a remessa. O comprovante de recolhimento do imposto deverá acompanhar o
trânsito da mercadoria.
O destinatário da mercadoria, situado em outra Unidade da Federação, somente poderá aproveitar
o crédito fiscal correspondente, mediante comprovante de recolhimento do imposto.
Há duas situações em que poderá ser dispensado o recolhimento do imposto antes de iniciada a
saída da mercadoria. São elas:
Na saída promovida por contribuinte com estabelecimento fixo, a Secretaria da Fazenda poderá
autorizar a substituição do comprovante de recolhimento do imposto, em relação a cada remessa, por um
demonstrativo da existência de saldo credor na conta gráfica do ICMS.
O saldo credor deverá estar lançado na escrita, sob a condição resolutória de que venha a ser
comprovada, posteriormente, por fiscalização, a respectiva legitimidade.
Para que o destinatário possa utilizar o crédito fiscal, deverá ser emitida Nota Fiscal Avulsa,
mediante pedido do contribuinte desde Estado, em processo específico dirigido à respectiva Agência da
Receita Estadual - ARE, instruído com os seguintes documentos e informações:
cópia das folhas do livro Registro de Apuração do ICMS - RAICMS relativas ao período fiscal
objeto do pedido;
nome, endereço e número da inscrição, no Cadastro de Contribuintes do Estado de
Pernambuco - CACEPE e no CNPJ/MF, do contribuinte destinatário;
Ficará cancelada a Nota Fiscal Avulsa quando a circulação da mercadoria não se iniciar no prazo de até 30
(trinta) dias da data da respectiva emissão, substituindo-se por outra contendo a seguinte observação: "NFA
emitida em substituição à NFA de n.º ___, de ___/___/___.";
O contribuinte poderá obter regime especial para recolher o imposto no prazo da categoria, em
uma única quota mensal, englobando todas as saídas que promover para o mesmo destinatário no período
fiscal. O regime especial deverá ser concedido pela Unidade da Federação de origem com anuência da
Unidade da Federação de destino. A Nota Fiscal relativa à mercadoria deverá conter o número dos
processos relativos ao regimes especiais das Unidade da Federação de origem e de destino. O imposto
relativo à saída não deverá ser destacado na Nota Fiscal.
Para obter o regime especial, o contribuinte deverá preencher os seguintes requisitos:
estar em situação cadastral regular no CACEPE;
não ter sócio que participe de empresa considerada inidônea perante a SEFAZ;
ter apresentado GIAM, relativamente ao período fiscal anterior ao do pedido de regime especial;
estar regular com sua obrigação tributária principal, inclusive quanto ao parcelamento de débitos
fiscais.
5.1. Gado em Pé
SAÍDA P/ OUTRA UF
SAÍDA INTERNA
tributação normal
tributação normal
crédito presumido
crédito presumido
de 5% sobre VO
equivalente ao
ou pauta, o que
valor do débito
for maior
GADO EM PÉ Exceções:
1) saída de reprodutor
- bovino
- bufalino ou matriz de animal
- caprino vacum, ovino, suíno
- suíno
ou bufalino
- ovino
→ ISENÇÃO
2) saída de gado
destinado a exposição,
desde que retorne ao
estabelecimento de
origem →
SUSPENSÃO
carga tributária de
7% sobre VO ou
SAÍDA INTERNA
pauta, o que for
tributação na saída promovida pelo maior.
abatedor, sendo a carga tributária de crédito presumido
2,0% sobre VO ou pauta, o que for de 5% sobre VO
maior; ou pauta, o que
crédito presumido em igual valor ao for maior.
débito
abatedor industrial (CNAE equivalente
ao CAE 26.51.01-7) transfere ao SAÍDA DE PRODUTO RESULTANTE DA
adquirente crédito fiscal de 3% sobre INDUSTRIALIZAÇÃO
VO tributação normal
crédito fiscal:
- mercadoria adquirida em outra UF ou no
exterior → imposto destacado no
documento fiscal + imposto antecipado
- mercadoria adquirida neste Estado →
crédito equivalente ao resultado da
aplicação da alíquota interna (17%) sobre
o valor da aquisição
SAÍDA INTERNA
I) Diferimento para o
momento:
PRODUTOS NÃO-
COMESTÍVEIS
RESULTANTES DO ABATE
→da saída do produto
DO GADO BOVINO,
resultante da BUFALINO, CAPRINO,
SUÍNO E OVINO
industrialização, na
saída promovida couro e pele, em estado
fresco, salmourado ou
pelo industrial
salgado, bem como
→da saída para demais produtos não
comestíveis SAÍDA P/ OUTRA UF
consumidor final
→ da saída para outra I – Regra Geral
UF
→da saída para o Exigência, antes de iniciada a
Exterior remessa, do imposto diferido.
O GOVERNADOR DO ESTADO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 37, IV, da
Constituição Estadual, considerando a necessidade de instituir disciplinamento tributário específico quanto
às operações relativas à circulação de gado e produtos derivados de seu abate, consolidando, também, as
respectivas normas vigentes,
DECRETA:
Art. 1º O sistema especial de tributação relativo a gado e produtos derivados do respectivo abate
será disciplinado de acordo com as disposições previstas neste Decreto.
Parágrafo único. As saídas de gado ovino e produtos derivados do respectivo abate serão isentas,
no período de 01.10.95 a 31.12.2002, nos termos do art. 9º, CXXXV, do Decreto n.º 14.876, de 12.03.91, e
alterações. (Dec. n.º 25.058/2003)
CAPÍTULO I
DAS SAÍDAS INTERNAS
Art. 2º As saídas internas de gado em pé, bovino, bufalino, caprino, suíno e, a partir de
01.01.2003, ovino, independentemente da respectiva origem, serão tributadas normalmente, sendo
concedido crédito presumido em valor equivalente ao respectivo débito, vedado o aproveitamento de
quaisquer outros créditos fiscais e dispensada a emissão da respectiva Nota Fiscal. (Dec. n.º 25.058/2003)
Art. 3º Relativamente ao imposto incidente nas sucessivas saídas, dentro do Estado, de carnes e
demais produtos comestíveis resultantes do abate do gado mencionado no art. 2º, todos em estado natural,
resfriados, congelados, simplesmente salgados e, a partir de 01 de janeiro de 2006, temperados ou secos,
será observado o seguinte: (Dec. n.º 28.780/2005)
I - quando a mercadoria proceder de outra Unidade da Federação, o recolhimento do imposto será
efetuado:
a) por ocasião da passagem da mercadoria pela primeira unidade fiscal deste Estado, nos termos
do art. 54, § 1º, III, do Decreto n.º 14.876, de 12 de março de 1991;
b) até o último dia do mês subseqüente ao da respectiva entrada, quando o contribuinte estiver
credenciado nos termos de portaria do Secretário da Fazenda, respeitadas as seguintes normas: (Dec. n.º
25.058/2003)
2.1. até 31.12.2002, no prazo de 08 (oito) dias, contados a partir da data da saída da mercadoria
do estabelecimento remetente ou, na falta desta, da data da emissão do mencionado documento fiscal; (Dec.
n.º 25.058/2003)
2.2.2.2.1. o imposto será recolhido sob o código de receita 058-2; (Dec. nº 27.536/2005)
2.2.2.2.2. a emissão do respectivo DAE deve ser efetuada pelo contribuinte adquirente, mediante
registro das Notas Fiscais, relativas às mercadorias, no sistema eletrônico de transmissão de dados
denominado ARE Virtual; (Dec. nº 27.536/2005)
2.2.2.2.3. os prazos para a respectiva emissão do DAE, contados da data da saída da mercadoria
do estabelecimento remetente ou, na falta desta, da data da emissão da respectiva Nota Fiscal, são de 15
(quinze) dias, quando se tratar de contribuinte credenciado nos termos de portaria do Secretário da
Fazenda, e de 08 (oito) dias, quando se tratar de contribuinte descredenciado; (Dec. nº 27.536/2005)
3. na hipótese do item anterior, não ocorrendo a entrega do documento fiscal, no prazo ali
estabelecido, o contribuinte ficará sujeito à penalidade específica prevista na legislação;
4. em qualquer hipótese, efetuado o recolhimento do imposto após último dia do mês subseqüente
ao da respectiva entrada, o contribuinte somente será considerado regular a partir do 1º (primeiro) dia útil
subseqüente ao do referido recolhimento;
II - quando a mercadoria for importada do exterior, o recolhimento do imposto será efetuado no
local e prazo específicos para a operação, podendo ocorrer de forma diversa mediante credenciamento pela
Secretaria da Fazenda;
III - quando a mercadoria proceder deste Estado, será concedido, ao estabelecimento abatedor
que promover a saída, crédito presumido em valor equivalente ao respectivo débito, vedado o
aproveitamento de quaisquer outros créditos fiscais;
IV - quando ocorrer a hipótese do inciso anterior, ao adquirente da mercadoria será concedido
crédito fiscal correspondente ao montante de 3% (três por cento) sobre o valor da operação de aquisição,
desde que:
a) o remetente seja estabelecimento abatedor industrial com o Código de Atividade Econômica -
CAE 26.51.01-7;
b) a mercadoria seja resultante do abate do gado promovido pelo próprio estabelecimento
abatedor;
c) a Nota Fiscal relativa à operação tenha sido de emissão do remetente.
§ 1º Na hipótese de antecipação do imposto na aquisição do produto em outra Unidade da
Federação, conforme previsto no inciso I do "caput", quando a operação for de transferência entre
estabelecimentos do mesmo titular: (Dec. nº 28.780/2005)
I - no período de 01 de maio de 2004 a 30 de novembro de 2004, serão de responsabilidade do
contribuinte adquirente: (Dec. nº 27.536/2005)
a) o cálculo do imposto a ser recolhido sob o código de receita 109-0; (Dec. nº 27.536/2005)
b) a emissão do Documento de Arrecadação Estadual – DAE, indicando-se, no campo
"Observações", o número da respectiva Nota Fiscal de aquisição da mercadoria; (Dec. nº 27.536/2005)
II - a partir de 01 de dezembro de 2004: (Dec. nº 27.536/2005)
a) o imposto será recolhido sob o código de receita 058-2; (Dec. nº 27.536/2005)
GADO E SEUS DERIVADOS
21
b) a emissão do respectivo DAE deve ser efetuada pelo contribuinte adquirente, mediante registro
das Notas Fiscais, relativas às mercadorias que não tiverem passado por qualquer unidade fiscal deste
Estado, no sistema eletrônico de transmissão de dados denominado ARE Virtual, nos prazos a seguir
indicados, contados da data da saída da mercadoria ou, na falta desta, da data da emissão da respectiva
Nota Fiscal: (Dec. nº 27.536/2005)
1. 15 (quinze) dias, quando se tratar de contribuinte credenciado nos termos de portaria do
Secretário da Fazenda; (Dec. nº 27.536/2005)
2. 08 (oito) dias, quando se tratar de contribuinte descredenciado; (Dec. nº 27.536/2005)
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica a: (Dec. nº 28.780/2005)
I - produtos enlatados; (Dec. nº 28.780/2005)
II - charque, observadas as normas previstas em decreto específico. (Dec. nº 28.780/2005)
Art. 4º Para efeito do disposto no artigo anterior, a base de cálculo do imposto será reduzida de tal
forma que a carga tributária efetiva corresponda ao valor resultante da aplicação dos seguintes percentuais
sobre o valor da operação:
I - 2,5% (dois vírgula cinco por cento):
a) quando a mercadoria proceder de outra Unidade da Federação, na hipótese de carne
desossada;
b) quando a mercadoria for importada do exterior, já incluído no valor resultante aquele relativo à
importação;
II - 2,0% (dois por cento), nas demais hipóteses.
Parágrafo único. Quando o montante do imposto calculado na forma deste artigo for inferior ao
valor estabelecido em pauta fixada em instrução normativa da Diretoria de Administração Tributária - DAT
da Secretaria da Fazenda, este prevalecerá sobre aquele, já computados os respectivos créditos fiscais.
Art. 5º Observado o disposto nos artigos anteriores, a circulação interna da mercadoria fica livre
de cobrança posterior do imposto, desde que:
I - a mercadoria esteja acompanhada do respectivo documento fiscal que contenha indicação da
circunstância mencionada, nos seguintes termos: "Circulação da mercadoria livre de cobrança posterior do
tributo, nos termos do art. 5º do Decreto n.º 21.981, de 30 de dezembro de 1999";
II - quando for o caso, o documento fiscal referido no inciso anterior esteja acompanhado do
correspondente documento de arrecadação estadual.
CAPÍTULO II
DA SAÍDA PARA OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO
Art. 6º Na saída para outra Unidade da Federação das mercadorias indicadas nos artigos 2º e 3º,
o respectivo imposto será recolhido, ressalvado o disposto nos arts. 9º, XXII, e 11, I, do Decreto n.º 14.876,
de 12 de março 1991, pelo contribuinte que promover a saída:
I - na repartição fazendária do domicílio fiscal do contribuinte, antes de ocorrer a saída, quando
este não tiver organização administrativa adequada para o atendimento das obrigações tributárias;
II - no prazo estabelecido para a respectiva categoria, nos demais casos.
§ 1º Na hipótese deste artigo, fica atribuído ao contribuinte que promover a saída crédito
presumido equivalente ao valor resultante da aplicação dos seguintes percentuais sobre o valor da
operação: (Dec. nº 28.780/2005)
I - no período de 01 de novembro de 1999 a 31 de dezembro de 2005, 10% (dez por cento); (Dec. nº
28.780/2005)
2.3. ter apresentado a GIAM, relativamente ao último período anterior ao do pedido; (Dec. n.º
22.016/2000)
2.4. estar regular com sua obrigação tributária principal, inclusive quanto ao parcelamento de
débitos fiscais. (Dec. n.º 22.016/2000)
§ 3º Relativamente ao disposto no inciso II do "caput", na hipótese de o contribuinte deste Estado,
nas operações internas, receber a mercadoria acobertada por documento fiscal com destaque do imposto, o
aproveitamento do crédito fiscal só será admitido quando o mencionado documento estiver acompanhado
do respectivo documento de arrecadação. (Dec. n.º 22.016/2000)
CAPÍTULO V
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
Art. 9º Relativamente às obrigações acessórias, observar-se-á, além do disposto no art. 61 do
Decreto n.º 14.876, de 12 de março de 1991, e demais normas pertinentes, o seguinte:
I - os estabelecimentos industriais e comerciais, atacadistas e varejistas, deverão possuir,
individualmente, inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado de Pernambuco - CACEPE e
escrituração fiscal;
II - os estabelecimentos comerciais atacadistas deverão enviar relatório mensal, com dados
referentes à comercialização das mercadorias mencionadas no art. 3º, nos termos de instrução normativa
da Diretoria de Administração Tributária da Secretaria da Fazenda.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 10. O sistema especial de que trata este Decreto somente se aplica relativamente ao
contribuinte que cumpra as respectivas obrigações acessórias, especialmente quanto à circulação da
mercadoria referida no art. 3º com a respectiva Nota Fiscal.
Art. 11. A perda do credenciamento para recolhimento do imposto em momento posterior à
passagem da mercadoria, procedente de outra Unidade da Federação, pela primeira unidade fiscal deste
GADO E SEUS DERIVADOS
24
Estado, no caso do art. 3º, I, "b", 1 e 4, implica na perda automática de qualquer outro credenciamento
concedido para o mesmo fim.
Parágrafo único. A perda do credenciamento para o efeito previsto no "caput", decorrente de
outras hipóteses previstas na legislação tributária do Estado, implica na perda automática do
credenciamento estabelecido neste Decreto e de qualquer outro concedido para o mesmo fim.
Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos: (Dec. n.º
22.249/2000)
Art. 13. Revogam-se as disposições em contrário, em especial aquelas decorrentes do Decreto n.º
21.237, de 29 de dezembro de 1998, relativamente ao gado e produtos derivados do seu abate tratados no
presente Decreto.
PALÁCIO DO CAMPO DAS PRINCESAS, em 30 de dezembro de 1999.
JARBAS DE ANDRADE VASCONCELOS- Governador do Estado
SEBASTIÃO JORGE JATOBÁ BEZERRA DOS SANTOS-Secretário da Fazenda
Este texto normativo consolidado não substitui os textos normativos publicados no Diário Oficial do Estado- DOE.
RESOLVE:
I – Na hipótese do diferimento do ICMS relativo à saída de couro e pele, em estado fresco, salmourado ou
salgado, e dos demais produtos não-comestíveis resultantes do abate do gado, quando é exigido que o
recolhimento do imposto, destinando-se a mercadoria a outra Unidade da Federação, seja anterior à
referida saída, nos termos do art. 13, LIV, "b", e seu § 19, II, do Decreto n.º 14.876, de 12.03.91, e
alterações: (Port. SF n.º 218/2002)
a) fica facultado ao contribuinte remetente, nos termos do § 19, II, "b", do art. 13 do referido Decreto,
substituir o comprovante de recolhimento do ICMS ali exigido, em relação a cada remessa, por
demonstrativo da existência: (Port. SF n.º 218/2002)
1. até 31.08.2002, de crédito acumulado decorrente de exportação para o exterior, no saldo credor existente
na conta gráfica do imposto; (Port. SF n.º 218/2002)
2. a partir de 01.09.2002, de saldo credor na conta gráfica do imposto, decorrente ou não de exportação
para o exterior; (Port. SF n.º 218/2002)
b) a utilização do crédito referido na alínea "a", na forma ali prevista, somente se efetua por meio da
emissão da correspondente Nota Fiscal Avulsa – NFA pela Agência da Receita Estadual – ARE do domicílio
fiscal do contribuinte, desde que o mencionado crédito: (Port. SF n.º 218/2002)
1. até 31.08.2002, já tenha sido reconhecido por despacho da Diretoria de Administração Tributária – DAT
ou do Coordenador da Administração Tributária - CAT; (Port. SF n.º 218/2002)
2. a partir de 01.09.2002, esteja lançado na escrita, sob a condição resolutória de que venha a ser
comprovada, posteriormente, por fiscalização, a respectiva legitimidade; (Port. SF n.º 218/2002)
II – Na hipótese do inciso I, "b", a emissão da NFA deve ocorrer mediante pedido do contribuinte, em
processo específico dirigido à respectiva ARE, instruído com os seguintes documentos e informações: (Port.
SF n.º 218/2002)
a) cópia das folhas do livro Registro de Apuração do ICMS - RAICMS relativas ao período fiscal objeto do
pedido;
b) até 31.08.2002, cópia do despacho da DAT ou do Coordenador da Administração Tributária - CAT que
tenha reconhecido a existência do respectivo crédito acumulado; (Port. SF n.º 218/2002)
c) nome, endereço e número da inscrição, no Cadastro de Contribuintes do Estado de Pernambuco -
CACEPE e no CNPJ/MF, do contribuinte destinatário;
d) demonstrativo contendo os seguintes dados: (Port. SF n.º 218/2002)
1. até 31.08.2002, valor total do crédito acumulado decorrente de exportação para o exterior e, a partir de
01.09.2002, valor total do saldo credor existente na conta gráfica do imposto; (Port. SF n.º 218/2002)
2. valor do referido crédito a ser utilizado mediante a NFA;
3. saldo remanescente do mencionado crédito acumulado, se houver;
e) a partir de 01.09.2002, cópia dos documentos de arrecadação relativa às aquisições interestaduais; (Port.
VII – Fixar, por saco de 50 (cinqüenta) kg, já computados os créditos fiscais passíveis de utilização, o valor
do ICMS a ser recolhido antecipadamente sobre as sucessivas saídas, neste Estado, de batata inglesa
procedente de outra Unidade da Federação, conforme se segue: (Instrução Normativa CAT nº 014/2003)
a) no período de 01.04.2003 a 31.05.2003: R$ 1,50 (hum real e cinqüenta centavos); (Instrução Normativa CAT nº
014/2003)
VIII – Determinar, como base de cálculo do ICMS relativo à saída de cavalo de raça, até 31.12.2003, o
GADO E SEUS DERIVADOS
28
montante equivalente a 40% (quarenta por cento) do valor da operação; (Instrução Normativa GAT nº 004/2003)
IX – Estabelecer que, ocorrendo acondicionamento de produto em unidade diferente das indicadas nos
Anexos I a VIII, deverá a referida unidade ser convertida de tal forma que a base de cálculo corresponda
proporcionalmente aos valores estabelecidos nos referidos Anexos; (IN GAT nº 017/2005)
X - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de
01.04.2003; (Inciso renumerado pela IN GAT nº 017/2005)
XI - Revogam-se as disposições em contrário e a Instrução Normativa DAT nº 011, de 19.08.96, e
alterações. (Inciso renumerado pela IN GAT nº 017/2005)
GUSTAVO ANDRÉ COSTA BARBOSA
Coordenador de Administração Tributária
• Sem Cabeça
- grande kg 10,00
- médio kg 8,00
- pequeno (rosa, 7 barbas e espigão) kg 6,00
• Com Cabeça
- grande Kg 9,00
- médio Kg 7,00
- pequeno (rosa, 7 barbas e espigão) Kg 5,00
• Filé (descascado)
- grande Kg 12,00
- médio Kg 8,50
- pequeno Kg 6,50
• Com Cabeça
- grande Kg 7,50
- médio Kg 6,00
- pequeno Kg 5,00
Lagosta
• cauda kg 35,00
• beneficiado kg 0,35
• bruto kg 0,30
• bucha kg 0,15
• salmourado
- esfola mecânica kg 1,80
- esfola manual kg 1,50
• fresco
- esfola mecânica kg 1,50
- esfola manual kg 1,20
• salgado
- esfola mecânica kg 1,70
- esfola manual kg 1,50
• seco kg 3,00
Lenha m3 10,89
(IN SRE 017/2007 E
EFEITOS A PARTIR
DE 24.09.2007)
Lingüiça kg 2,50
Madeira
• comum kg 2,50
Pele de ovino
Sebo
• beneficiado kg 0,60
• não-beneficiado kg 0,40
Tomate kg 0,20
ANEXO V – FUMO
PRODUTO UNIDADE BASE DE
CÁLCULO (R$)
Fumo em folha "in natura" kg 0,85
Fumo picado kg 1,70
Fumo em corda kg 1,40
ANEXO VI – MERCADORIAS IMPRESTÁVEIS PELO USO (SUCATA) E
OUTRAS
PRODUTO UNIDADE BASE DE
CÁLCULO (R$)
Sucata
• alumínio kg 2,00
(IN GAT nº 008/2005
– EFEITOS A
PARTIR DE
11.04.2005)
• antimônio kg 0,80
(IN GAT nº 008/2005
– EFEITOS A
PARTIR DE
11.04.2005)
• bronze kg 1,61
(IN GAT nº 008/2005
– EFEITOS A
PARTIR DE
11.04.2005)
• chumbo kg 0,57
(IN GAT nº 008/2005
– EFEITOS A
PARTIR DE
11.04.2005)
• cobre kg 3,80
(IN GAT nº 008/2005
– EFEITOS A
PARTIR DE
11.04.2005)
• ferro
GADO E SEUS DERIVADOS
33
- operações internas kg 0,07
(IN GAT nº 008/2005
– EFEITOS A
PARTIR DE
11.04.2005)
• latão kg 1,61
(IN GAT nº 008/2005
– EFEITOS A
PARTIR DE
11.04.2005)
• trilho kg 0,34
(IN GAT nº 008/2005
– EFEITOS A
PARTIR DE
11.04.2005)
• zinco kg 0,46
(IN GAT nº 008/2005
– EFEITOS A
PARTIR DE
11.04.2005)
Mercadorias diversas
• bateria kg 0,28
(IN GAT nº 008/2005
– EFEITOS A
PARTIR DE
11.04.2005)
• vidro kg 0,11
(IN GAT nº 008/2005
– EFEITOS A
PARTIR DE
11.04.2005)
Outras
• saco
- algodão unidade 0,23
(IN GAT nº 008/2005
– EFEITOS A
PARTIR DE
11.04.2005)
Tijolos
• cristal
- em sacos de 30 kg Kg 26,47
- em sacos de 50 kg kg 37,81
(IN GAT nº 014/2006
– EFEITOS A
PARTIR DE
01.07.2005)
• refinado
- em sacos de 30 kg Kg 34,03
- em sacos de 50 kg Kg 47,26
(IN GAT nº 014/2006
– EFEITOS A
PARTIR DE
01.07.2005)
Este texto normativo consolidado não substitui os textos normativos publicados no Diário Oficial do Estado- DOE.
3.2. a partir de 01.12.2004: nos prazos previstos na alínea "b"; (Port. SF nº 260/2004)
II – O credenciamento, para efeito do recolhimento do imposto antecipado nos termos do inciso I, "b", em
momento posterior ao da passagem da mercadoria pela primeira unidade fiscal deste Estado, ocorrerá nas
hipóteses de aquisição, em outra Unidade da Federação:
a) das seguintes mercadorias:
1. autopeça, artigo de armarinho, confecção em geral e tecido;
2. aços planos em bobina, tira e chapa;
3. calçados;
4. produtos de informática relacionados na Lei nº 12.429, de 29.09.2003, e alterações;
5. massas alimentícias, biscoito, bolacha e bolo;
6. embalagem de qualquer natureza, quando efetuada por indústria de massas alimentícias, biscoito,
bolacha e bolo;
7. leite UHT (longa vida), queijo mussarela e queijo prato;
8. carnes e demais produtos resultantes do abate do gado, todos em estado natural, resfriados, congelados
ou simplesmente salgados, exceto enlatados e charque;
9. a partir de 01.04.2005, terminais de telefonia celular; (Port. SF nº 048/2005)
b) de produto considerado componente da cesta básica, conforme estabelecido na legislação específica;
GADO E SEUS DERIVADOS
37
c) das mercadorias sujeitas à aplicação da diferença entre a alíquota do ICMS vigente para as operações
internas e aquela vigente para as operações interestaduais, nos termos de portaria específica do Secretário
da Fazenda;
d) das mercadorias adquiridas por contribuinte enquadrado: (Port. SF nº 088/2007)
1. até 30.06.2007, no Regime Simplificado de Recolhimento do ICMS – SIM, nos termos da legislação
específica; (Port. SF nº 088/2007)
1. esteja com a situação regular junto ao Cadastro de Contribuintes do Estado de Pernambuco – CACEPE;
2. tenha efetuado o recolhimento do imposto antecipado ainda não constante do sistema de débitos fiscais
da Secretaria da Fazenda – SEFAZ;
3. não possua débito perante o sistema mencionado no item 2, ou, possuindo, tenha promovido a respectiva
regularização, inclusive mediante parcelamento, desde que esteja em dia com o pagamento das
correspondentes quotas, relativamente ao imposto:
3.1. objeto da antecipação;
3.2. decorrente de operações cujo fato gerador tenha ocorrido a partir de 01.05.2002;
4. esteja regular quanto à transmissão ou entrega do arquivo digital do Sistema de Escrituração Fiscal –
SEF, admitindo-se, para esse efeito, a respectiva omissão: (Port. SF nº 052/2007)
4.1. no período de 01.08.2004 a 30.04.2007, por até 02 (dois) períodos fiscais consecutivos ou 04 (quatro)
alternados; (Port. SF nº 052/2007)
4.2. a partir de 01.05.2007, por 01 (um) período fiscal; (Port. SF nº 052/2007)
5. a partir de 01.05.2005, não possua débito perante o sistema mencionado no item 2, ou, possuindo, o
mencionado débito seja relativo a Notificação de Débito ou a Notificação de Débito sem Penalidade que
tenham sido objeto da revisão de lançamento prevista no § 4º do art. 28 da Lei nº 10.654, de 27.11.91, e
alterações; (Port. SF nº 66/2005)
b) relativamente ao descredenciamento do contribuinte: (Port. SF nº 035/2005)
1. implicará o referido descredenciamento, a partir da data de publicação de edital da Gerência Geral de
Postos Fiscais - GPF que assim determinar: (Port. SF nº 035/2005)
1.1. o descumprimento de qualquer das condições previstas na alínea "a";(Port. SF nº 035/2005)
1.2. a prática de qualquer das seguintes infrações, apuradas mediante processo administrativo-tributário:
(Port. SF nº 035/2005)
Este texto normativo consolidado não substitui os textos normativos publicados no Diário Oficial do Estado-
DOE.
O SECRETÁRIO EXECUTIVO DA RECEITA ESTADUAL, tendo em vista o disposto nos arts. 4º, parágrafo
único, e 6º, §§ 1º, II, e 2º, II, do Decreto nº 21.981, de 30.12.99, e alterações, e considerando a necessidade
de promover ajustes na base de cálculo do ICMS relativo ao gado em pé, respectivas carnes e outros
produtos comestíveis resultantes do abate, RESOLVE:
I – Fixar, relativamente a gado em pé, respectivas carnes e outros produtos comestíveis resultantes do
abate, os valores da base de cálculo do imposto, conforme disposto no Anexo Único;
II - Estabelecer que, nas saídas dos produtos mencionados no inciso I para contribuinte localizado em outra
Unidade da Federação, deverão ser observadas as normas relativas ao crédito presumido e à carga
tributária líquida previstas nos §§ 1º, II, e 2º, II, do art. 6º do Decreto nº 21.981, de 30.12.99, e alterações;
III - Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de
01.03.2007;
IV - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente as Instruções Normativas DAT nº 001, de
25.01.2000, e CAT nº 004, de 22.02.2002.