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2.4. Medições .....................................................................................................................
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3. BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................. 29
ANEXOS ...................................................................................................................................
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MAPA DE SISMICIDADE DE MOÇAMBIQUE ...................................................................
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MAPA DE QUANTIDADES ...................................................................................................
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DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS ..........................................................................................
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Índice de tabelas
Tabela 1. Sobrecargas nos pisos ......................................................................................................
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Tabela 2. Classe de betão adoptada para os elementos estruturais .................................................
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Tabela 3. Peso próprio ..................................................................................................................
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Tabela 4. Sobrecarga .....................................................................................................................
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Tabela 5. Coeficientes de pressão exterior em paredes .................................................................
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Tabela 6. Medições de volume dos elementos estruturais ............................................................
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Tabela 7. Medições de armaduras da fundação .............................................................................
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Tabela 8. Medição das armaduras dos pilares e paredes ...............................................................
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Tabela 9. Medição das armaduras da Laje .....................................................................................
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Tabela 10. Medição das armaduras das vigas ................................................................................
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PROJETO ESTRUTURAL
1. MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
1.1. Introdução
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A presente memória é referente ao projecto de dimensionamento de um edifício novo
destinado a hotel, ser construído na zona turística de Vilanculos, no município de Vilanculos,
na província de Inhambane.
1.2. Condicionalismos
As condicionantes mais significativas no projecto dizem respeito aos requisitos
arquitectónicos e geotécnicos.
1.2.1. Arquitectónicos
Para realização do projecto estrutural foi fornecido o projecto de arquitectura que serviu de
base para localização e distribuição dos elementos estruturais, de modo a procurar respeitar
toda arquitectura minimizando desvios face ao planeamento efectuado pelos arquitectos.
1.2.2. Geotécnicos
Não foi fornecido nenhum relatório geotécnico do solo de fundação, a escolha do tipo de
fundação foi feita assumindo que são Areias com compacidade média.
Para estes solos podem-se adoptar valores típicos de parâmetros deste tipo de solo para estimar a
capacidade de carga segundo Terzaghi.
O edifício situa-se numa zona costeira, havendo certeza de existência de nível freático, porém,
por questões de simplificação iremos considerar que ela se encontra à um nível de 4.0 m abaixo
do nível zero do Projecto.
Recomenda-se que as tensões no terreno não ultrapassem 300 KPa, por razões dos
assentamentos.
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O edifício é composto ainda por um terraço acessível e 4 pisos destinados a habitação, ligados
por dois núcleos de escadas.
Do ponto de vista estrutural, o edifício apresentará lajes maciças vigadas e pilares rectangulares,
constituindo uma solução moderna e esteticamente viável.
A solução estrutural adoptada, para execução deste edifício, foi a de um conjunto de pórticos
constituídos por vigas, pilares que suportam os pavimentos constituídos por lajes aligeiradas
de betão armado.
Todos os elementos estruturais são constituídos por betão armado, estes foram projectados
com o intuito de assegurar um bom comportamento aos diversos tipos de combinações de
acções previstas pelo Regulamento Segurança e Ações (R.S.A). Foram também considerados
os condicionalismos previstos pelo Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-
esforçado (R.E.B.A.P.).
I. Lajes
• As lajes foram dimensionadas como maciças vigadas;
• Durante a academia aprendeu-se que as lajes vigadas nos bordos tem sistema estático
materializado como sendo simplesmente apoiado, porem não é do como acontece na
prática, tornando-se necessário materializar o encastramento que surgirá devido à
amarração, tendo considerado igualmente como encastradas à 100% nas extremidades.
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• O dimensionamento das Lajes foi condicionado pela geometria dos vãos e pelos esforços,
tendo chegado a seguinte solução:
Acções:
Sc = 2Kpa
Peso de paredes (segundo RSA)
Peso de revestimento = 0.6 Kpa
Peso próprio da laje:
Dados iniciais do pré-dimensionamento (Artigos 113 a 117 REBAP):
H = 10 cm (adoptado segundo recomendações arquitectónicas)
B30/A400
Após várias iterações, a solução final que satisfez às condições de segurança da estrutura
teve a seguinte configuração:
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Figura 2. Dados da Laje
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Piso 2 2.0 1.2
Piso 1 2.0 1.2
Piso 0 2.0 1.2
Fundação 0.0 0.0
Tabela 1. Sobrecargas nos pisos
A análise efectuada foi em termos de elementos finitos, obtendo a distribuição dos esforços na laje
tanto de flexão e transverso em cada direcção do como demonstrado na figura abaixo, e verificando
manualmente as soluções obtidas:
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Figura 4. Esforços de dimensionamento na Laje (Esforço transverso)
• Por uma melhor organização, os dados/resultados e armaduras foram colocados juntos aos
desenhos respectivos para facilitar a compreensão e acompanhamento.
II. Vigas
• As vigas foram pré – dimensionadas baseando – se nos critérios de esbelteza dispostas no
REBAP segundo a qual:
Sendo:
𝑙𝑖 = 0.8 𝑒 𝜂 = 1
h=altura da viga
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Obtendo secção mínima para todas vigas no pré – dimensionamento.
III. Pilares
• Os pilares foram considerados como tendo coeficiente de encurvadura de 1.20 e grau de
encastramento na base também de 100%, isto para garantir rigidez nas zonas de encontro
entre pilares - fundações e pilares - vigas;
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• Considerou-se funcionamento dos pilares à flexão desviada com compressão devido aos
efeitos de segunda ordem à encurvadura, e por se ter considerado análise em pórticos,
estes recebem uma parte do esforço de flexão, oque fez com que fosse condicionante a
análise destes à flexão;
• Os pilares têm secção rectangular, dando uma estética mais agradável ao edifício.
• Por uma melhor organização, os dados/resultados e armaduras foram colocados juntos aos
desenhos respectivos para facilitar a compreensão e acompanhamento.
IV. Escadas
• As escadas são dimensionadas normalmente, do como aprendido nas disciplinas de estruturas em
betão, tendo-se isolado uma parte da escada (referente à somente um piso) e feito o
dimensionamento respectivo, tendo adoptado a solução obtida para todos restantes pisos.
• São escadas com 2 lances e contínuo do piso zero ao último piso, apoiando-se nos patamares e
lateralmente em vigas, como consta dos desenhos.
VI. Fundações
• Estas foram dimensionados usando os critérios de rigidez (Sapatas rígidas) baseando-se
na espessura para introdução de rigidez, questões de flexão e punçoamento, fazendo as
devidas combinações e respeitando a resistência/capacidade do solo;
• Fez-se uso de sapata isolada, dando uma melhor resposta principalmente às solicitações.
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Figura 8. Distribuição dos pilares e fundação
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O Estado Limite último (ELU) – A sua ocorrência provoca prejuízos muito severos a nível
estrutural;
O Estado Limite Utilização (ELS) – A sua ocorrência provoca prejuízos pouco severos, maioritariamente
de ordem funcional, como é o caso de deformações excessivas ou níveis de fissuração que comprometam
a durabilidade da estrutura
1.4. Materiais
1.4.1. Aço
Para todos elementos estruturais, adoptou-se aço A400.
1.4.2. Betão
Elemento estrutural Classe de betão
Lajes B30
Vigas B30
Pilares B30
Escadas B30
Fundações B35
Tabela 2. Classe de betão adoptada para os elementos estruturais
2. MEMÓRIA DE CÁLCULO
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Figura 10. Modelo de cálculo
• Ações permanentes
• Ações variáveis
• Acção do vento
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2.2.2. Ações variáveis (sobrecarga)
Nesta classe encontram-se as acções associadas à exploração da estrutura, são acções que apresentam uma
grande variação. O vento é uma dessas acções.
Elemento estrutural Sobrecarga (KN/m2)
Piso 1 a 4 2
Tabela 4. Sobrecarga
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Figura 11. Valor característico da pressão dinâmica
Considerando uma altura do nível do solo ate ao ponto mais elevado do edifício de 12 m e é
admitida uma pressão dinâmica de 𝑤𝑘 = 1.2 × 0.85 = 1.02 𝐾𝑁/𝑚2.
No que se segue são considerados coeficientes de forma de dois tipos: coeficientes de pressão e
coeficientes de forca.
Os coeficientes de pressão, são definidos para uma superfície particular da construção (ou para uma zona
nela localizada) e permitem determinar as pressões (que se exercem normalmente as superfícies), pela
expressão:
𝑘𝑛
𝑝 = 𝛿𝑏 × 𝑤 ( ⁄𝑚2)
Coeficientes de Pressão
Os coeficientes de pressão exterior dependem de dois factores um deles é a forma do edifício e o outro é a
direcção do vento, com estes dados podemos recorrer ao quadro I-I do anexo I do R.S.A. Atendendo as
relações geométricas do edifício podemos obter o valor dos coeficientes de pressão exterior para as
situações de vento longitudinal e vento transversal.
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O coeficiente de pressão exterior para as paredes é determinado com base no quadro I-I do anexo I do
R.S.A.
h 12 a 24.4
= =0.66 ; = =1.36
b 18 b 18
Onde:
h – altura do edifício
Na direcção paralela a actuação do vento terá coeficientes de pressão exterior de 𝛿𝑝𝑒 = 0.7 𝑒 𝛿𝑝𝑒 = −0.25.
Na direcção perpendicular a actuação do vento terá coeficientes de pressão exterior de 𝛿𝑝𝑒 = −0.6.
Para efeitos de quantificação da acção do vento foi considerado um coeficiente de pressão exterior de 0.7.
Considerando que no edifício é pouco provável que haja abertura na fachada durante a ocorrência de
vento intenso, e as quatro paredes têm a mesma permeabilidade, segundo o RSA considerara-se o
coeficiente de pressão interior 𝛿𝑝𝑖 = −0.3.
𝑘𝑛
𝑝 = 𝛿𝑏 × 𝑤 ( ⁄𝑚2)
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𝑘𝑛
𝑝 = (0.7 − 0.3) × 1.02 = 0.41 ⁄𝑚2
2.5. Dimensionamento
O dimensionamento estrutural foi feito com recurso ao programa CypeCad por este usar as normas
aplicadas em Moçambique, como por exemplo o RSA, REBAP e REAE.
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3. BIBLIOGRAFIA
Farinha, J. S., & Reis, A. C. (1993). Tabelas Técnicas. Setúbal: P.O.B.
Pontes, R. d. (1983). Portugal: porto editora.
Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado. (1983). Portugal: Porto editora.
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DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
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