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IMAGENS DIVINAS, PODER HUMANO: BOYER, Régis. Héros et dieux du Nord: guide
iconographique (Tout l’art encyclopédie). Paris: Flammarion, 1997. Ilustrado, 190 p.
Johnni Langer
Professor da Facipal -Faculdades Integradas de Palmas, PR
UnC - Universidade do Contestado, SC.
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Remetemos os leitores à extensa produção teórica do professor Elias Thomé Saliba,
especialmente: As imagens canônicas e o ensino de História. In: III ENCONTRO: Perspectivas do
ensino de História. Curitiba: UFPR, 1999; Experiências e representações sociais: reflexões sobre o
uso e o consumo das imagens. In: BITTENCOURT, Circe (org.) O saber histórico na sala de aula.
São Paulo: Contexto, 1998.
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Sobre este estereótipo (ou imagem canônica, nas palavras de Elias Thomé Saliba), ver:
LANGER, Johnni. The origins of the imaginary Viking. Viking Heritage Magazine. Centre for Baltic
Studies/Gotland University, Visby, Sweden, n. 4, 2002; WAWN, Andrew. The Vikings and the
Victorians: inventing the Old North in 19TH-Century Britain. 2ª edição, Cambridge: D.S. Brewer,
2002; BOYER, Régis. Le mythe Viking dans les lettres françaises. Paris: Editions du Porte-Glaive,
1986.
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“(...) as imagens, principalmente a dos livros didáticos, são, descontadas as raríssimas
excessões, também estereotipadas e canônicas”. SALIBA, 1999, p. 447. A quantidade de imagens
estereotipadas nos livros didáticos do Brasil ainda é muito grande, sobretudo as vinculadas aos
conteúdos de História Antiga e Medieval. Imagens de faraós egípcios louros e brancos, Vikings
com capacetes de chifres, celtas com capacetes de asas laterais, os imperadores romanos como
loucos e depravados, os romanos e hunos como seres sádicos, confusão imagética entre
normandos e escandinavos, homens pré-históricos como seres bestiais, entre outras.
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GOMBRICH, Ernest. Verdade e estereótipo. In: _____ Arte e ilusão: um estudo da psicologia da
representação pictórica. São Paulo: Martins Fontes, 1995.