Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Força e Movimento II
Aula #08– 2/11/2021
Aula #09– 8/11/2021
• Forças e Movimentos II
• Movimento circular uniforme
• Força Centrípeta
Movimento Circular
Uniforme
Movimento Circular Uniforme
6
• Ambos os vetores velocidade e
aceleração têm magnitude
constante, mas as suas direções
mudam continuamente.
• A velocidade é sempre na
direção tangente ao círculo e na
direção do movimento.
• A aceleração é sempre
direcionada radialmente para
dentro. Por esse motivo, a
aceleração associada ao
movimento circular uniforme é
chamada de aceleração
centrípeta .
7
Período
Durante o movimento com
velocidade constante (módulo), a
partícula viaja pela circunferência
do círculo de raio r no tempo:
8
A Aceleração Centrípeta
No movimento circular uniforme a aceleração é perpendicular à trajectória
em cada ponto;
dyp dxp
= v y = v cos e = vx = −v sin
dt dt
A Aceleração Centrípeta
Então
v2 v 2
a = − cos i + − sin j
r r
de onde
v2 v2
a = a +a =
2
x cos + sin =
2
y
2 2
r r
e tan =
ay
=
( ) = tan
− v 2 / r sin
ax − ( v / r ) cos
2
ou a e tem a direcção de r
=
A Aceleração Tangencial
a = ar + at
No movimento circular, em
geral, o módulo da velocidade
pode também variar;
ac=an=v2/r
2 r
O período é, portanto, T
v
O Pêndulo Cónico
O corpo está em equilíbrio na
direção vertical e executa
movimento circular uniforme
na direção horizontal; T
v é independente de m;
Tcos=mg
Tsen =mv2/r
sen =r/L
v= Lg sin tan
r= Lsen
mg
Sumário
• Forças e Movimentos II
• O Movimento em Referenciais Acelerados
• Força Fictícia
• Movimento relativo
Forças Centripeta e
Centrífuga
Força Centrípeta
A força que dá origem à aceleração centrípeta é denominada força
centrípeta;
fe=µmg
Carro
Centro
O valor máximo do módulo da
velocidade a que o carro pode
efectuar a curva é dado por: v = e gr
Repare-se que este valor não
depende da massa do carro.
y
Curva inclinada nx= nsen = mv2/r
ny = ncos = mg
A inclinação destina-se a fazer com
que o carro efectue a curva sem n
recorrer à força de atrito entre a
estrada e os pneus;
fe = µeN=mg gR
N=mg/µe v=
N=mv2/r e
mg/µe= mv2/r
O “Loop” Referencial acelerado
N
Referencial acelerado
No ponto mais alto da N mg
P
trajectória circular, o
módulo da força exercida no
corpo pode ser inferior ao Fc=mg+N´
módulo do peso do corpo: N´+ mg=mv2/r
N mg
v
2
N = mg − 1
rg
Referencial de inércia
Forças Fictícias, exemplos
Ainda que as forças fictícias não sejam forças reais, podem ter
efeitos reais;
Exemplos:
Os objectos dentro do carro escorregam;
Sentimo-nos empurrados para fora de uma plataforma em
rotação.
Forças Fictícias em Sistemas Lineares
a
O observador inercial (a) vê Observador
F x = T sin = ma T inercial
F y = T cos − mg = 0 mg
N=P
y
N
P
REFERENCIAL DE INÉRCIA
P + N = ma = 0
−P+N =0
N=P
Forças Fictícias em Sistemas Lineares
No referencial de inércia a diferença
de leitura da balança resulta de
N P ??
imediato da aplicação da 2ª lei de
Newton.
y
N N'
a No referencial não-inercial do
P elevador, o observador tem de
postular a existência de uma força
REFERENCIAL DE INÉRCIA REFERENCIAL NÃO-INERCIAL
, ' cuja origem desconhece, para
N
explicar a sua diferença de peso;
P + N = ma
P + N + N'= 0
− P + N = ma Note que essa força, fictícia, resulta
− P + N − N'= 0
N = P + ma da aceleração do elevador.
N = P + N'
Forças Fictícias em Sistemas Lineares
No referencial de inércia a diferença
de leitura da balança resulta de
N P ?? imediato da aplicação da 2ª lei de
Newton.
N' y
No referencial não-inercial do
N
a
elevador, o observador tem de
P
postular a existência de uma força N ' ,
cuja origem desconhece, para explicar
a sua diferença de peso;
REFERENCIAL DE INÉRCIA REFERENCIAL NÃO-INERCIAL
P + N = ma Note que essa força, fictícia, resulta
P + N + N'= 0
P − N = ma da aceleração do elevador.
− P + N + N'= 0
N = P − ma
N = P − N' Quando a = g, então N = 0 !
Forças Fictícias em Sistemas em Rotação
Observador não inercial
n mv 2 n
T= T − Fficticia =T −
mv 2
=0
r r
T T
Fficticia
mg mg
Observador inercial
De acordo com o observador inercial, a O observador não inercial vê o
força de atrito entre a plataforma
e o corpo parado no seu sistema
corpo é a força centrípeta, T . O corpo de referência, o corpo está
não está em equilíbrio. em equilíbrio.
Forças Fictícias, exemplos
A força de Coriollis é responsável pela rotação de sistemas meteorológicos e das correntes
oceânicas
48
Movimento Relativo a Duas Dimensões
Os nossos dois observadores estão novamente Os vetores posição de P nos 2 referenciais estão
observando uma partícula P em movimento, a relacionados por:
partir das origens dos referenciais A e B, enquanto
B se move a uma velocidade constante relativa a
A. Os eixos dos dois referenciais permanecem
paralelos.
49
Velocidade Relativa
Dois observadores que se movem um em relação ao outro em geral não estão de acordo no
que respeita aos resultados de uma experiência;
Por exemplo, para os observadores A e B da figura a bola descreve trajectórias diferentes:
vAT = ( vAV cos + vVT sin 20º ) i + ( −vAV sin + vVT cos 20º ) j
Mas sabemos que vAT tem a direcção e
sentido do eixo dos xx.
vAT
Consequentemente
vAT = vAV cos + vVT sin 20º vAV vVT
0 = −vAV sin + vVT cos 20º
e vAT
v
sin = VT cos 20º
vAV
vAV vVT
Substituindo os valores dados,
vVT = 65.0 km/h = 18.0 m/s
vAV = 215 km/h = 59.7 m/s
vAT = 59.7 cos16.5º +18.0sin 20º
18.0 m/s = 63.4 m/s = 228 km/h
= arcsin cos 20º = 16.5º
59.7 m/s