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INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
Observamos que, cada uma delas, atinge o seu mercado alvo de uma forma
diferente, algumas vezes com sucesso e outras vezes com insucesso, logo, como
explicar isto? Primeiramente podemos, de uma maneira superficial, encaixá-las
em um contexto simplório, mais extremamente realista e eficiente relatado no livro
de P. Kotler “Existem três tipos de empresas: as que fazem as coisas
acontecerem, as que ficam observando o que acontece e as que ficam se
perguntando o que aconteceu (autor anônimo)”.
Nível de sistemas da
organização
Nível de grupo
Nível individual
Variáveis dependentes
Variáveis Independentes
Segundo Robbins (1999), o estudo das variáveis dependentes leva às
variáveis independentes que são dividas em blocos de construção cada vez mais
complexos.
- Variáveis do nível de sistemas de organização: O comportamento
organizacional atinge seu nível de satisfação mais alto quando adicionamos
uma estrutura formal ao nosso conhecimento anterior de comportamento
individual e de grupo. O planejamento da organização forma os processos
de trabalho e cargos; as políticas e praticas de recursos humanos da
organização e a cultura interna tem impacto nas variáveis dependentes.
- Variáveis do nível de grupo: A complexidade de nosso modelo é aumentada
quando nós reconhecemos que os comportamentos das pessoas quando
estão em grupo são diferentes de quando estão sós.
- Variáveis do nível individual: Cada pessoa, quando entra em uma
organização, traz uma bagagem de características que influenciarão seu
comportamento no trabalho. As mais óbvias são as características pessoais
ou biográficas como idade, sexo e estado civil; as características de
personalidade, valores e atitudes e os níveis de habilidades básicos. Estas
características são inerentes à pessoa, ou seja, dificilmente podem ser
mudadas. Existem também outros fatores do nível individual que podem
afetar o comportamento do empregado: percepção, tomada de decisão
individual, aprendizagem e motivação.
Motivação
De acordo com Behr (2004), a motivação é uma palavra que deriva do latim
motivus, motivare cujo significado é mover. Em seu sentido original, a palavra
indica o processo pelo qual o comportamento humano é incentivado, energizado
ou estimulado por algum motivo ou razão.
Já para Robbins (1999), muitas pessoas enxergam motivação como um ato
pessoal, isto é, alguns têm e outros não. Muitos gerentes rotulam alguns
empregados preguiçosos como aqueles que não tem motivação. Mas isso não é
verdade. Motivação é o resultado da interação entre o individuo e a situação. A
motivação pode variar tanto de pessoa para pessoa quanto em tempos diferentes.
Como prova disso, Behr (2004) e Portella (2007), afirmam que a motivação
está ligada a uma energia que impulsiona as pessoas em direção a alguma coisa,
buscando satisfazer as necessidades não satisfeitas. É essa motivação que leva o
indivíduo a satisfazer as suas necessidades e seus desejos, buscando satisfações
pessoais, e realizando os objetivos das organizações.
A motivação é a vontade de empregar altos níveis de esforço em direção a
metas organizacionais, condicionada pela capacidade do esforço de satisfazer
alguma necessidade do individuo, segundo Robbins (1999). A questão é fazer
com que esse esforço empregado seja direcionado para as metas da empresa.
Para isso, existem três elementos essenciais que são: o esforço, metas
organizacionais e necessidades.
Segundo Robbins (1999), uma necessidade, significa algum estado interno
que faz certos resultados parecerem atraentes. Uma necessidade insatisfeita cria
tensão que estimula impulsos dentro do individuo. Estes impulsos geram um
comportamento de busca para encontrar objetivos especiais que, se alcançados,
satisfarão a necessidade e levarão à redução da tensão. Portanto pode-se dizer
que os empregados motivados se encontram em um estado de tensão e para
aliviar essa tensão eles empregam o esforço. Se esse esforço levará à satisfação
da necessidade, essa tensão será reduzida. Inerente ao conceito de motivação
está a exigência de que o esforço deve ser coerente com as metas da
organização, senão, o empregado estará empregando altos níveis de esforços,
que na verdade agem contra os interesses da organização.
Auto-
Auto-
realização
Estima
Social
Segurança
Fisiológica
Espera-se, por exemplo, que um líder e gerente apresente tanto uma alta necessidade de
poder, visto que precisará influenciar as pessoas, quanto uma moderada necessidade de
afiliação, uma vez que sua liderança ficará ameaçada caso não procure ser aceito e
reconhecido pelos membros do grupo. (ZANELLI, ANDRADE e BASTOS,2004, p.151)
Salário Realização
Segurança Progresso
-Fatores Higiênicos (extrínsecos) são aqueles definidos pelo contexto que envolve
o empregado e que fogem ao seu controle. São exemplos deles:
• Salários e Benefícios
• Tipo de Chefia
Para Herzberg, a única forma de fazer com que o indivíduo sentisse vontade
própria de realizar a tarefa seria proporcionando-lhe satisfação no trabalho.
Teoria de reforço
Para Robbins (1999), a teoria do reforço ignora o estado interior do
individuo e se concentra apenas no que acontece a uma pessoa quando ela faz
alguma coisa. Como não se interessa pelo que dá inicio ao comportamento, ela
não é, estritamente falando, uma teoria de motivação.
De acordo com Morais (2004), essa teoria trabalha o fator motivacional
como sendo uma conseqüência não de causas internas mas por interferência de
respostas imediatas que podem influenciar positiva ou negativamente a
motivação.
Segundo Robbins (1999), o reforço é, sem duvida, uma influência
importante no comportamento; todavia, poucos estudiosos estão preparados para
argumentar que ele seja a única influencia. Os comportamentos que se tem no
trabalho e a quantidade de esforço que se aloca para cada tarefa são afetados
pelas conseqüências que se seguem ao seu comportamento.
Teoria da equidade
Teoria da expectativa
Desejos Especificidade
Pessoais Complexidade
Dificuldade
Metas
Valor
Feedback Desempenho
Concretização
Auto- avaliação das ações
Avaliação Gerencial
CONCLUSÃO
Se todas as vezes que alguém falta, ou atrasa, houver punição com uma perda de
vencimentos mensais, a partir do momento que tal conseqüência desagradável
deixar de existir, o comportamento indesejável reaparecerá, isto é, as faltas e os
atrasos voltarão a se repetir. Por outro lado, se um aumento nos níveis de vendas
for premiado por uma gratificação especial, a partir do momento em que este
prêmio deixar de existir, o empenho dos vendedores diminuirá e as vendas
voltarão a cair, e, provavelmente, a níveis inferiores àqueles já atingidos antes da
concessão do prêmio (BERGAMINI, 1989, p.6).
A motivação, por sua vez, dura enquanto a necessidade interior não for suprida.
De maneira oposta ao movimento, o alcance dos objetivos propostos, ou seja, o
fim do potencial motivador, gera no indivíduo um sentimento de estima e auto-
realização que lhe traz satisfação e o predispõe a empreendimentos cada vez
mais ousados, em busca da concretização de novas necessidades e
potencialidades, realimentando a sua fonte motivadora interna.
Assim, não é possível motivar uma pessoa através de fatores externos (salários,
equipamentos, reconhecimentos etc), o que é possível, é, criar condições
ambientais e fatores compatíveis para que se tenham condições para desenvolver
todo o seu potencial, de forma a atingir os seus objetivos, sua auto-realização e
seus sentimentos de estima.
REFERÊNCIAS: