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É
inegável os avanços da in-
teratividade na internet em
nosso cotidiano, em especial
no que se refere à velocida-
de da troca de informações e,
principalmente, a alimentação, distribuição e
geração de conteúdo, mesmo aos não adep-
tos do trio tablet, smartphone e notebook.
Pesquisa divulgada pelo Cetic.br – Centro
de Estudos sobre as Tecnologias da...
confira na p. 6
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Jornal do SINTESP - Ano 2016 - Nº 279
Editorial
2016. Novos desafios para os
Técnicos de Segurança do Trabalho
Marcos Antonio
de Almeida
Ribeiro
Presidente do
SINTESP
E
m cada começo de ano, todos nós, deverão ocorrer em relação à revisão e
profissionais, sempre paramos para propostas de inserção de novas normas
pensar e fazer uma breve reflexão regulamentadoras, revisão da legislação
sobre os acontecimentos ocorridos no ano trabalhista, entre outras questões relevan-
anterior, projetando para o novo ano que tes, para não precarizarem ainda mais a
se inicia uma nova meta a ser alcançada. atuação dos nossos profissionais.
No entanto, em 2015 instalou-se em nosso
país uma crise sem precedentes, culminan- Além disso, estaremos ampliando a pos-
do com milhares de trabalhadores perden- sibilidade de capacitação e informação
do seus postos de trabalho e, dentre eles, através de cursos, treinamentos, eventos,
uma grande quantidade de Técnicos de seminários e debates técnicos para que os
Segurança do Trabalho. Sabedores que nossos profissionais Técnicos de Segurança
somos de que em toda crise gerada há do Trabalho possam se apropriar de conhe-
desdobramentos, principalmente nos in- cimentos para fazer frente aos desafios que
vestimentos da produção, impactando di- estão por vir, possibilitando uma melhor
retamente nas questões preventivas, e que, visão global do processo de gestão nas
consequentemente, afetam todos os traba- questões de segurança e saúde no traba-
lhadores, seja por redução de mão de obra lho, as quais, com certeza, impactarão nos
especializada, pressão por redução dos custos das empresas e na nossa sociedade
custos de materiais, alteração ou suspen- como um todo, mas, principalmente, para o
são de projetos, o que causam, inevitavel- trabalhador no seu ambiente laboral.
mente, insegurança nos trabalhadores pela
possibilidade de desemprego e ambientes Portanto, companheiros prevencionistas,
de trabalho instáveis. para fazermos frente à esta realidade do
momento, precisamos, mais do que nunca,
Preocupados com o nível de desemprego estarmos unidos tendo uma maior partici-
dos Técnicos de Segurança do Trabalho pação nas ações do nosso sindicato, bem
no Estado de São Paulo, a diretoria do como, também, nas questões técnicas, po-
SINTESP estará atenta às mudanças que líticas e sociais de nosso país.
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Regional SINTESP
em ação Sub Regional Piracicaba do SINTESP finalizou
2015 com várias atividades em prol dos TSTs
O
mês de novembro foi Na ocasião, foram sorteados alguns brindes.
intenso para a Sub O Sr. Ivan foi o ganhador dos óculos modelo A Sub Regional SINTESP de
Regional Piracicaba Hawaí incolor, do fabricante Kalipso; e a Srta.
do SINTESP. Com uma programação Sirlene Ortiz ganhou a agenda 2016 da Hen-
Piracicaba também atual em prol
variada, os representantes da entida- lau Química. do social. Em 26 de novembro foi
de na região contribuíram para disse- realizada a entrega dos alimentos
minar as boas práticas de SST junto Dia 24 foi a vez de contribuir com uma apre- e leites no Lar dos Velhinhos de
aos trabalhadores. Um exemplo foi a sentação na escola de formação de cursos Piracicaba, arrecadados pela
palestra técnica, realizada dia 12 de profissionalizantes, Instituto Mix de Piracica- entidade no decorrer de suas
novembro de 2015, na sede da Sub Regional, ba, no qual a Sub Regional SINTESP de Piraci-
palestras técnicas. “Mais uma
sobre o tema “A Importância da Proteção Res- caba, através de Marcelo Zambon, ministrou a
piratória e seus Equipamentos”, em parceria e palestra para os alunos do curso de Mestre de vez agradecemos a todos os
apoio com as empresas Tayco Respiradores e Obras e Instalação de Ar Condicionado com companheiros e companheiras
Proativa Epi’s. “Nós, da Sub Regional SINTESP o tema “A Importância dos Epi’s, Uso e Con- que doaram e participaram
Piracicaba, agradecemos a todos os participan- servação”. “Agradecemos o convite do com- conosco desta iniciativa,
tes de Piracicaba, Rio Claro e Rio das Pedras que panheiro comercial Marcelo Pereira Gomes, auxiliando e colaborando em prol
participaram conosco neste curso, comparti- a parceria com o Instituto Mix, os docentes, da solidariedade”, declararam os
lhando experiências e informações. Nosso agra- coordenação e alunos presentes nesta pales-
decimento especial para o palestrante, Sr. Júlio, tra em prol da prevenção e qualidade de vida
diretores da Sub Regional.
que demonstrou toda sua paixão, comprometi- e a oportunidade de apresentar o trabalho de
mento e proficiência perante a linha de respi- nosso SINTESP para a sociedade Piracicaba-
radores”, declarou o diretor, Marcelo Zambon. na”, pronunciou Zambon.
Dia do TST
No dia 27 de novembro, a Sub Sede Regio-
nal Piracicaba aproveitou o Dia Nacional do
Técnico de Segurança do Trabalho para fazer
uma confraternização. Estiveram presentes
diversos profissionais de Piracicaba e região.
“Ficamos muito agradecidos com a presen-
ça de todos neste dia tão importante para
nossa categoria, em especial ao palestrante,
William Alves, que ministrou uma excelente
palestra e passou grandes e importantes in-
formações ao público presente”, salientou
Zambon.
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A
programação da regional ABCDMRP já como atuar em situações extremas, quando o
iniciou o ano de 2016 a todo vapor e TST tem que usar a técnica para garantir a se-
na primeira quinzena de janeiro promo- gurança e a eficiência do atendimento ao descer
veu a capacitação de instrutores para Trabalho sustentado por cordas”, disse Crispim.
em Altura (NR-35). O treinamento contou com a
presença de 25 técnicos de diversas cidades da REGIONAL ABCDMRP e ABPA
região que, durante os três dias, tiveram contato No final de dezembro passado, a Regional
com as mais modernas e seguras técnicas para o ABCDMRP realizou treinamento
bom desenvolvimento dos trabalhos em altura. para capacitação de instrutores
para Trabalho em Espaços Confi-
A coordenação do treinamento ficou por con- nados (NR 33), em parceria com a
ta do diretor vice-presidente da Regional, Luiz ABPA - Associação Brasileira para
Carlos Crispim, com a coordenação pedagógica Prevenção de Acidentes. O curso
e de infraestrutura de Gil Carlos Hohmann e do contou com 23 técnicos inscritos,
Instrutor Felix Neto. A parte teórica foi ministrada de várias cidades da região e até
nas dependências da regional em Santo André, de técnicos de Minas Gerais.
em programa de dois dias de duração com o uso Nesse curso, a
de equipamento multimídia e intensa participa- A parte teórica foi realizada nas dependências coordenação do
ção dos técnicos. da regional em Santo André, onde os participan- treinamento foi do diretor
tes tiveram contato com toda a legislação aplica- vice-presidente Luiz Carlos Crispim, a coorde-
Já a parte prática foi realizada nas dependências da, os princípios básicos dos produtos químicos e nação pedagógica e de infraestrutura foi de Gil
da Secretaria de Serviços Urbanos da prefeitu- de como identificá-los por meio do manuseio de Carlos Hohmann e dos instrutores Felix Neto,
ra de São Bernardo do Campo, inaugurando a equipamentos de medição e controle. João Munhoz e Marcos Vinicius de Moraes.
parceria entre as entidades. A estrutura permitiu
a utilização de uma torre com aproximadamen- Na sede ABPA, em São Paulo, foi desenvolvida A cada atividade, os intervalos para coffee brea-
te 30 metros de altura, ideal para a experiência a parte prática, com oportunidade para que os ks foram oportunidades para trocar informações
com as práticas de ancoragem, resgate, rapel e participantes tivessem contato com os mais mo- e reforçar os laços de amizade entre o grupo,
tirolesa, além do treinamento de confecção de dernos equipamentos de proteção, respiração e representando um momento de descontração e
vários tipos de nós. “Mais do que uma aventura, de suporte à vida, além de operar todos os simu- integração, bem como a solenidade de certifica-
o treinamento representa importância de saber ladores disponibilizados pela entidade. ção e a foto de encerramento.
C
om a participação de 120 cole- do Colégio Santa Rita, Titular do GTTP da NR
gas prevencionistas, a Regional SIN- 32 e Consultor Técnico em SST com 25 anos
TESP Vale do Paraíba organizou o de experiência na Área de Saúde.
Seminário no dia 27 de novembro de 2015,
na unidade do Hospital Antoninho da Rocha O discurso de abertura foi de Denilson Pe-
Marmo, em São José dos Campos. O tema reira Domingos, coordenador do SESMT do
central foi “Expectativa e Perspectivas sob o Hospital Antoninho da Rocha Marmo, que
olhar do SESMT, Empregador e Ministério do agradeceu pela iniciativa e deu boas vindas a
Trabalho, a respeito do Trabalho em Serviços todos. Em seguida houve a fala do diretor do
de Saúde (NR-32)”. SINTESP Vale do Paraíba, José Maurício, que
agradeceu por prestigiarem o evento: “Espe-
Os palestrantes convidados foram o doutor ramos que explorem o conhecimento dos pa-
Albino Sampaio Filho, Auditor Fiscal do Minis- lestrantes, o que, sem dúvida, vai contribuir
tério do Trabalho e Emprego de São José dos para o conhecimento profissional de todos”.
Campos e de Carlos Aparecido dos Santos,
Técnico em Segurança do Trabalho e Adminis- Os participantes colaboraram com a doa- entregue à entidade beneficente Sociedade
trador Hospitalar, Pós Graduado em Gestão ção de aproximadamente 240 quilos de de São Vicente de Paulo, em São José dos
Ambiental, Professor de SST-MA, do Senac e alimentos não perecíveis, material que foi Campos.
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Especial
É
inegável os avanços da in-
teratividade na internet em
nosso cotidiano, em especial
no que se refere à velocida-
de da troca de informações e,
principalmente, a alimentação, distribuição e
geração de conteúdo, mesmo aos não adep-
tos do trio tablet, smartphone e notebook.
Pesquisa divulgada pelo Cetic.br – Centro de
Estudos sobre as Tecnologias da Informação
e da Comunicação, de junho de 2014 e pu-
blicada pelo jornal carioca O Globo, mostra
que são 51% os usuários da internet, ou
seja, 85,9 milhões de pessoas com mais de
10 anos de idade. O número de casas com
esse tipo de acesso é de 98% e 80% nas
classes A e B, respectivamente, enquanto
na C beira os 39%. Já nas classes D e E, a
rede chega a 8%. No estudo do Cetic.br, a
proporção dos usuários da rede por meio pesquisa conduzida pela eMarketer mostra Muitos deles pertencem ao portal Yahoo!,
de smartphones passou de 15%, em 2011, que o Twitter deve alcançar a marca dos 300 que, em 2012 – notícia do site Tecmundo
para 31% em 2013. milhões de usuários ativos em 2016, núme- (tecmundo.com.br), recebeu 281,7 milhões
ro que deve chegar a 400 milhões de pes- de visitas. Atualmente, o serviço de e-mail
Em se tratando de mídias sociais, Mark Zuc- soas em 2018. (que inclui a formação de e-groups) utilizado
kerberg usou o seu perfil no Facebook para é o Gmail, que, também em 2012, recebeu
divulgar, no dia 5 de novembro último, os No que se refere ao campo profissional, uma 287,9 milhões de visitantes.
resultados de seus serviços no terceiro tri- ferramenta que está despertando interesse
mestre de 2015. De acordo com o novo for- dos internautas é o LinkedIn. Em 2015 su- Entrevistamos uns dos principais grupos do
mato de contabilização de usuários ativos, o perou a marca de 300 milhões de cadastros segmento, reais e virtuais, para falarem de
Facebook contava no fim de setembro com no mundo. Os brasileiros estão em terceiro suas fundações, como planejam e moderam
1,5 bilhão de usuários mensais, dos quais 1 lugar, com mais de 20 milhões de usuários, conversas, além de um panorama do merca-
bilhão acessando a rede social diariamente. atrás de Índia. O líder é os Estados Unidos, do atual. Confira:
Ainda segundo o post de Zuckerberg, mais lugar onde foi criada a plataforma.
de 15 milhões de pessoas no mundo pas-
saram a ter acesso à Internet através da Seja para ler notícias, buscar informações, (re)
iniciativa Internet.org. O executivo divulgou encontrar pessoas, procurar e divulgar traba-
ainda uma imagem contendo a quantidade lho, seja para simplesmente dizer o que pensa,
de usuários mensais dos demais serviços de a internet tornou-se praticamente indispensá-
propriedade do facebook: WhatsApp, com vel para o cotidiano das pessoas e a realidade
mais de 900 milhões de usuários; Instagram, dos campos de SST e SESMT não é diferente.
com 400 milhões; e Messenger, com o volu-
me de mais de 700 milhões. Povoam os grupos e comunidades online
pela rede. Para ter uma ideia, uma simples
Já em relação ao Twitter, o Brasil chegou em busca no Google com o termo “comunida-
segunda posição com 41,2 milhões de usuá- des virtuais de SST e SESMT” surgiram, em
rios com um crescimento de mais de 23% a apenas 0,54 segundos, aproximadamente
partir do início de 2015. Mundialmente, uma 146.000 resultados.
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GRUPO SESMT
Link: https://br.groups.yahoo.com/neo/
groups/sesmt/info
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te, a chamada ‘geração copiou-colou’, que tanto que não cabia mais nas salas de re- king, trocando suas experiências”, especifi-
quer salário igual ao de profissionais de uniões, incorporando-se, assim, à AAPSA. ca Calaça.
larga experiência e não se empenha. São
poucos os que encaram uma integração de As discussões são voltadas para sistema de Como dito anteriormente, grupo é gerido
novos colaboradores, que estão capacitados gestão integrada com foco na prevenção de pela AAPSA, formada por associados, pa-
em elaborar e ministrar um curso de CIPA. acidentes e doenças do trabalho. “Pretende- trocinadores, pessoas jurídicas ou físicas
Vale lembrar que a melhoria da qualidade mos, futuramente, expandi-las para outros lo- que assumem a responsabilidade financeira
depende de cada profissional; os grupos cais, além da associação”, comenta Calaça. e assistencial. Os membros também fazem
ajudam, mas não fazem treinamentos. Cada trabalhos voluntários.
um necessita saber seu ambiente, como é a Treinamentos sobre Bri-
situação do chão de fábrica”, destaca. gada de Incêndio, Gestão O funcionamento do gru-
Integrada na contratação po é totalmente presen-
“Não estamos nas redes sociais, somente de Serviços de empresas cial e a comunicação com
no grupo pelo Yahoo. Quando o fundamos, terceirizadas, case Ocupa- os associados é feita tam-
não tínhamos smartphones como hoje. Os cional – O Acidente Omi- bém pelas redes sociais:
grupos virtuais deste modelo estão per- tido, além de boas práticas Facebook, LinkedIn, Twit-
dendo força, mas isso não atrapalha a nos- na indústria da construção ter e canal no Youtube (TV
sa prestação de apoio. E toda a forma de civil, FAP – Fator Acidentá- AAPSA), além de jornais
aprendizado ou troca de experiências é váli- rio Previdenciário, Gestão e revistas, recebidos pelo
da”, pondera Oscar. Ergonomia, Assédio Moral mailing da Associação. As
no Trabalho, a comunica- somatórias destas mídias
GRUPO DE SEGURANÇA DO ção estratégica com foco contribuem para o suces-
TRABALHO E MEIO AMBIENTE na prevenção de acidentes, Calaça, moderador do Grupo so dos eventos.
DA AAPSA Gestão de Riscos – utilizan- da AAPSA: “Nossa iniciativa
proporciona aos profissionais
Link: http://www.aapsa.com.br/index.php/ do a metodologia PDCA a oportunidade de interagir e Os associados recebem as
features-mainmenu-47/grupo-de-seguran- (do inglês, Plan, Do, Check, fazer network” informações sem custo e
ca-no-trabalho Atc – planejar, fazer, checar, podem participar dos 11
agir) são alguns dos temas debatidos. grupos de estudos. Já os não associados
Fundação: 1975 podem comparecer como visitantes e caso
“Já tivemos a presença de membros do Mi- queiram participar, e não se associar, pagam
Realizam encontros presenciais? Sim, nistério do Trabalho e Emprego, da CETESB uma taxa por evento, a título de manuten-
totalmente presencial. A página da internet – Companhia de Tecnologia de Saneamento ção da entidade.
é para divulgar o grupo Ambiental, e SABESP - Companhia de Sa-
neamento Básico do Estado de São Paulo Atualmente, o grupo é composto por cinco
Membros: A associação tem 11 grupos de nas reuniões, que são feitas pelo grupo. Mas membros, sendo um diretor, um diretor-ad-
estudos e o grupo de segurança já promo- nós temos contato permanente com outras junto e três coordenadores e a AAPSA ofe-
veu mais de 400 reuniões com média de instituições como sindicatos, o SINTESP e a rece o suporte para a organização, por meio
30 pessoas por evento, totalizando mais de FENATEST, e órgãos governamentais para de sua vice-presidência de Educação Corpo-
12.000 integrantes seus representantes ministrarem ou partici- rativa e Eventos.
parem das palestras. Fóruns e painéis tam-
Moderador: José Rodrigues Calaça, bém são promovidos e os participantes têm “A maioria do público é brasileira, mas já
coordenador do GST, na AAPSA – Associa- a oportunidade de interagir e fazer networ- tivemos participantes de outros países. Sem-
ção Paulista de Recursos Humanos e de
Gestores de Pessoas
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missão Tripartite Paritária Permanente. Quem que nos abrem as portas, e uma coisa não
está em nossa Rede ativamente pode, certa- se pode negar: vivenciamos outro momento
mente, considerar-se mais informado, pois dis- no Brasil. Hoje não existe mais o profissional
cutimos até os temas ligados ao meio sindical, que ficará até o final nessa função. Tornou-se
como piso salarial, CCT – Convenção Coletiva uma carreira de passagem, pois esse técni-
de Trabalho, entre outros assuntos”, explica. co pagará uma universidade e alçará novos
rumos. Assim sendo, não se tem muito com-
A grande maioria do público é formada por promisso e amor pela profissão”, considera.
técnicos de Segurança do Trabalho, com um
número expressivo e participativo de mulhe- “Acredito que o trabalho online das redes
res. Além de brasileiros, a Rede conta com sociais vai continuar e até poderá migrar
membros de países da África como Angola, para outras que surgirem. Entretanto, essas
Moçambique e Cabo Verde, e de alguns da plataformas poderiam ser mais bem utili-
América Latina, como Chile e Argentina. zadas pelos colegas, como na mobilização de Segurança do Trabalho, com muito orgu-
mais politizada em defesa da categoria, no lho! Sou membro-titular do comitê Editorial
“Temos vários moderadores que nos ajudam envio de mensagens para as autoridades, do Observatório de Saúde dos Trabalhadores,
e muitos acessam a Rede para pesquisa de falando da importância de nossa profissão. fui membro da NR 29 – sobre segurança e
materiais, textos técnicos. Para citar um caso O mesmo vale para as entidades represen- saúde no trabalho portuário; membro do GTT
de maior repercussão foi a de uma proposta tativas da categoria, na divulgação de suas – Grupo Técnico Tripartite, que criou e elabo-
de lei criando o bacharel em SST e acabava atividades. Por exemplo, somente o Estado rou a convenção 174 da OIT no Brasil – pre-
com o Técnico de Segurança. A nossa rede de São Paulo tem mais 1.000 colegas técni- venção de acidentes industriais maiores. Além
foi mobilizada e o deputado que apresentou cos que poderiam receber informações diá- disso, participei do grupo que elaborou a NR
essa proposta recebeu centenas de e-mails. rias sobre SST e de sua entidade. Eu ainda 18, aprovada em 4 julho de 1995, que trata
Ele chegou a ficar bravo e reclamar de tan- não vejo as organizações usando a nossa das condições e meio ambiente de trabalho
tas mensagens!”, conta Adir. rede, como poderia ser utilizada a de todos na indústria da construção, e a da NR 36 –
os estados”, avalia Adir. que fala da segurança e saúde no trabalho
Para ele, a formação está ruim em todo o em empresas de abate e processamento de
País. “Nós, do Paraná, visitamos as escolas “Estou há 37 anos na profissão de Técnico carnes e derivados”, complementa Adir.
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O mundo da
Segurança e Saúde
do Trabalho na TV
Anúncio de profissionais ou às empresas em que
estes trabalham ou prestam serviços,
mas deve atingir a todos os brasileiros,
em especial a todos os trabalhadores.
p. 13
O setor de segurança e saúde no
trabalho possui boas revistas e
informativos que atingem de forma
muito abrangente os profissionais
especialistas da área, entretanto, a
prevenção não se restringe a estes
O
PPP (Perfil Profissio- artificiais (o calor do sol é natural. Não entra), do EPI ao longo do
gráfico Previdenciário) por máquinas, então se percebe que os docu- tempo conforme a
é um pouco complexo mentos não são exatamente iguais, e muita especificação téc-
por natureza, e no Brasil onde gente acaba colocando dados no PPP que não nica do fabricante
as instituições batem cabeça deveriam colocar, então deem uma olhada no ajustadas as con- Nestor W. Neto
quando o negócio é documento de segurança Anexo 4, o decreto 3048 de 1991, para ver dições de campo? Técnico de Segurança
do Trabalho, Professional
fica pior ainda. Várias são as dúvidas sobre a o que realmente precisa ser colocado no PPP. Coach, palestrante, criador
limitação de atuação do PPRA, LTCAT, etc. no O uso ininter- e editor do blog/site
PPP. Fato é que nem tudo que a norma permite Dados administrativos e rupto do EPI tem Segurança do Trabalho nwn
ambientais (segurancadotrabalhonwn.
fazer deve ser feito e o artigo e vídeo, que você como provar que com), professor e escritor.
pode acessar no link https://goo.gl/WKSVWD, No formulário do PPP, ele vai pedir dados ad- o trabalhador usa
provam isso. ministrativos, ambientais… Em relação aos continuamente.
administrativos o CNPJ, nome do trabalhador, Na verdade tem como comprovar que agente
O PPP é o Perfil Profissiográfico Previdenciário, data de nascimento, exames do fator de ris- entregou, porque tem cautela (ficha de EPI),
e o que é principal ao saber sobre o PPP é qual co, mas uma coisa que pode dar problema pra tem que comprovar que treinou porque tem
o objetivo dele? você hoje ou algum dia são as perguntas que a frequência do treinamento, mas nem toda
estão no item 15.9. Vou explicar para você: empresa tem registro de inspeção de avaliação
Objetivo é saber se o funcionário tem ou não se o trabalhador estava ou não usando o EPI.
tem direito a aposentadoria especial, basica- Atendimento dos requisitos da NR 6 á NR 9
mente é isso, só que ele deveria ser elaborado do Ministério de Trabalho e Emprego o uso dos Todo profissional ou a maioria dos profissio-
com base no LTCAT (Laudo Técnico das Con- EPI’s informados e aí ele faz cinco perguntas, nais fazem essa inspeção, mas nem todo pro-
dições Ambientais do Trabalho), mas muitas essas perguntas atualmente não são fiscaliza- fissional registra, mesmo que não seja diário é
pessoas fazem com base no PPRA. das, mas no dia em que fizerem isso tem muita interessante ter alguns registros de inspeção
empresa que vai estar enrolada. dos EPI’s.
É errado preencher o PPP
combase no PPRA? Foi tentada a implantação de Terceira pergunta: Foi observado o prazo de
Vamos ver se está errado. Na verdade não é medidas de proteção coletiva? validade conforme o certificado de avaliação
que esteja errado, legalmente isso é possível Primeira pergunta: Foi tentada a implantação do Ministério do Trabalho? Isso aqui até que é
você pode utilizar o PPRA para substituir o LT- de medidas de proteção coletiva de caráter feito, não é um problema tão sério.
CAT, o problema é que o LTCAT é com base no administrativo ou de uma organização do tra-
Anexo 4 do Decreto 3048 de 1991 e o PPRA é balho optando-se pelo EPI por inviabilidade E quanto a periodicidade
com base na NR 15, e o que acontece? técnica, insuficiência ou interinidade ou ainda de troca do EPI?
em caráter complementar ou emergencial? Quarta pergunta: Foi observado a periodicida-
Acontece que tenho alguns riscos ambientais de de troca definida pelos programas ambien-
que fazem parte do PPRA e que não deveriam Olha o que está falando aqui, você já tentou tais comprovada mediante recibo assinado
fazer parte do LTCAT e você acaba colocando de tudo antes de indicar o EPI? E ainda tem pelo usuário em época própria?
esses riscos elementares no PPP, por exemplo, gente cara de pau que coloca “sim”. Na maio-
se houver um caso de umidade elevada em ria das vezes não! Não fizemos não por culpa Boa parte das empresas em função de ser
que a pessoas trabalhe molhado o dia todo, da segurança do trabalho, a própria empresa difícil definir um prazo, por exemplo, quanto
isso deve entrar no PPRA? Sim, mas deve en- não teve esse interesse. tempo dura uma bota, quanto tempo dura um
trar no PPP? Não. protetor auricular, fica difícil saber isso. Como
O que acontece é que a partir de momento pode durar um pouquinho mais um pouquinho
Outro exemplo mais comum é calor por fonte que colocamos no PPP podemos ter que pro- menos a empresa acaba definindo “A bota
natural, você está no galpão quente, mas por var. E se um fiscal do INSS pedir para compro- aqui na empresa é trocada de 6 em 6 meses”,
causa da reação solar, ou você está em área var se realmente tentou proteção coletiva ou a pergunta é estão seguindo o que foi esta-
aberta exposto ao calor, isso deve estar no outras e caráter administrativo, será que você belecido? É isso que está sendo perguntando,
PPRA? Sim está lá no Anexo 3 dizendo que teria como provar? Está tudo documentado aí? tem como comprovar?
deve fazer parte do PPRA. Deve fazer parte do Eu acho que não.
LTCAT ou no PPP? Não! Então me dá a ficha de EPI do funcionário
Segunda pergunta: Foram observadas as condi- João… Ele trocou a botina há seis meses e vo-
A previdência só considera o calor por fontes ções de um funcionamento e do uso ininterrupto cês disseram no PPP que a botina só dura 5…
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Tome cuidado!
Responsável pelos riscos ambientais, e respon- E o último é o responsável pela informação, geralmente, quem preenche é o setor de se-
sável pela monitoração biológica. As pessoas quem assina o PPP geralmente não somos gurança do trabalho com o RH. Temos que
acreditam que precisam da assinatura de quem nós (mas, nada impede que seja desde que tomar bastante cuidado com relação às infor-
elaborou o documento, mas na verdade não é. sejamos responsável legal da empresa) é um mações.
O documento teoricamente o LTCAT e o PCMSO representante legal da empresa, ou seja, al-
lá vai ter o nome do profissional que o elaborou guém que possa assinar pela empresa que Então é isso, busquei pegar os principais as-
e aqui só vai indicar a assinatura, mas lá vai es- dificilmente é o Técnico ou o Engenheiro de pectos sobre o tema, espero que tenha gos-
tar a assinatura o PPP só pegou os dados de lá. Segurança. Essa assinatura não é nossa, mas, tado.
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A importância da Diretoria da
Geral
Diversidade/Mulher no SINTESP
Q
uais são as necessidades específicas
de um idoso? Que medidas são mais
urgentes para receber um PCD (pessoa
com deficiência)? Quais as posturas mais ade-
quadas para receber um funcionário enquadrado
no grupo LGBT? As mulheres estão tendo opor-
tunidades iguais? O que é considerado discrimi-
natório? Esses e outros questionamentos estão A deputada estadual, Leci Brandão, prestigiou o
direcionando os trabalhos da Diretoria da Diver- SINTESP, participando do debate sobre “A Saúde
da Mulher e o Mercado de Trabalho”
sidade/Mulher em 2016, pois este ano a Lei de
Cotas completa 25 anos. Passado tanto tempo, o
que se percebe é que essa lei não tem a devida Além de buscar parcerias e integrar iniciati-
efetividade das empresas. “E é aí que o TST reúne vas como a Câmara Paulista pela Inclusão da
forças com o departamento de Pessoa com Deficiência,
RH para fazer cumprir o que a a Diretoria da Diversi-
lei determina. No caso especí- dade/Mulher é dedi-
fico dos PCDs, é preciso consi- cada se manter como
derar que ‘hoje não sou, mas uma fonte permanente de comentar que as pessoas
amanhã posso ser’”, comenta conteúdos e informações ainda estão muito resistentes em aceitar as
a diretora Mirdes de Oliveira, para as mais variadas possi- diferenças sociais. Ela exemplifica com as neces-
coordenadora da divisão. bilidades de o TST contribuir sidades especiais para incluir as pessoas trans-
com o empregador e seus gênero e o uso do banheiro na empresa. “São
Na medida em que aumen- funcionários. A diretora Mir- situações reais sobre as quais os profissionais
ta a representatividade dos des tem sido a interlocutora e lideranças que trazemos para palestrar são
negros, idosos, pessoas com do SINTESP nos principais capazes de apresentar soluções efetivas, pois
deficiência, mulheres e a co- eventos realizados pelo po- fazem parte do cotidiano e muitas posturas e
munidade LGBT no mercado Mirdes: “Entendemos que saber der público em todas as ins- providências têm amparo de leis específicas. En-
de trabalho, também cresce como lidar com as questões tâncias, ONGs, e participado tendemos que saber como lidar seja fundamen-
que envolvem a diversidade nas
a necessidade de aprimorar empresas seja fundamental para de iniciativas de outras enti- tal para a função do TST como intermediador
as estruturas e as relações in- a função do TST” dades representativas. Esses entre as condições específicas do trabalhador e
terpessoais no ambiente cor- contatos permitiram realizar as providências da empresa”, completa Mirdes.
porativo. Como entidade de classe, o SINTESP cursos e palestras na sede do Sindicato, trazendo
também se dedica a informar e formar os Téc- oportunidade de conhecimento prático aos TSTs. O SINTESP reconhece que é cada vez maior a
nicos de Segurança do Trabalho perante o que necessidade de se falar das condições adversas
estabelecem a legislação e os novos conceitos. “Percebemos no dia a dia que o preconceito e todas as atividades tiveram as salas lotadas,
Dessa forma, a Diretoria da Diversidade/Mulher está em todos os ambientes, mesmo dentro demonstrando que existe interesse. Mirdes es-
vem oferecendo cursos, palestras e outros subsí- de casa, e ainda é difícil ter noção do quanto clarece que o empenho em trazer autoridades
dios para orientar os técnicos diante das tarefas o trabalho dos TSTs é afetado, assim como para no assunto e representantes desses grupos é
de inclusão e acessibilidade. qualquer outro profissional”, explica Mirdes ao um esforço para enfrentar as barreiras culturais
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e que oferecer a experiência desses especialistas No decorrer do ano de 2015, a Diretoria da Diversidade/Mulher
é uma maneira de sistematizar o processo e am-
pliar o conhecimento a respeito. “É preciso rom- teve participação ativa em eventos como:
per as barreiras impostas por qualquer precon-
ceito, seja por falta de informação, por formação s ! COMEMORA ÎO AO s 0ARA LEMBRAR E VALORIZAR s 0ARTICIPA ÎO NO 6)))
religiosa, por educação falha ou outras formas Mês da Mulher. Sob o títu- o Dia 28 de Maio quan- Curso de Inclusão das
de resistência. A intenção é preparar o TST para lo “A Super Mulher em três do é comemorado o Dia Pessoas com Deficiência
identificar esses obstáculos que existem até de dimensões: sua importância Internacional da Saúde no Mercado de Trabalho:
fora pra dentro, como a própria cultura da em- na segurança do trabalho da Mulher, promovemos Prevenção, Segurança
presa, e propor uma mudança estrutural, por ontem, hoje e amanhã”, um debate técnico sobre e Saúde no Trabalho na
meio da comunicação eficiente e embasada nas contando com palestras da “A Saúde da Mulher e o Fundacentro.
leis”, diz a diretora. Fundacentro e da Secre- Mercado de Trabalho”.
taria da Mulher, da Força Foram convidados: Rogério s /UTUBRO 2OSA – site
A Diretoria tem o objetivo de esclarecer que o pro- Sindical do Estado de São de Jesus dos Santos, diretor
Paulo, e foi coroada com a do SINTESP e coordenador s .OVEMBRO !ZUL – site.
fissional da área TST tem que ter abertura para o
tema e ser exemplo de isenção e respeito ao solu- presença de Robson Spinelli, da Secretaria Nacional
diretor da Fundacentro, que da Saúde e Segurança do A Diretoria da Diversidade/
cionar as necessidades individuais e não só as co-
representou a presidente da Trabalho da Força Sindical; Mulher está a disposição dos
letivas. Segundo Mirdes, o sindicato não se exime
entidade, Maria Amélia. e a deputada estadual pelo profissionais da categoria
da responsabilidade e, portanto, disponibiliza ativi-
PCdoB/SP, Leci Brandão. através do e-mail diretoria.
dades constantes. Resta aos Técnicos demonstra-
s #OOPERA ÎO NA CELE
diversidade@sintesp.org.br.
rem mais interesse em participar e também propor
novos temas, conforme o surgimento de dúvidas bração do 24º aniversá- s )NTEGRA ÎO NA &EIRA
cotidianas e até a vivência de situações críticas. rio da Lei de Cotas. Cultural LGBT.
Em tempos de mundo cada vez mais inclusivo que qualquer experiência a mais pode fazer dife- nal seja cada vez mais preparado para conhecer,
e acessível para todos, quando também ocorre rença na contratação. “O SINTESP, como entida- entender, interagir e trabalhar junto ao público da
a restrição na oferta de empregos, mercado de de representante da categoria, vê a necessidade diversidade, tornando-se ainda mais qualificado
trabalho em crise, é fundamental estar o quanto de ampliar os horizontes com informações a res- e se destacando no mercado de trabalho”, con-
mais preparado e acompanhar as tendências, já peito do assunto, fazendo com que este profissio- clui a diretora.
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E
m mensagem para o ano de 2016, tadoras em Gestão de Segurança e Saúde vontade social, convergindo em atitudes.
o presidente da Fenatest, Armando do Trabalho, apesar do generalizado des- Neste momento que o Brasil passa por
Henrique, conta que nos últimos respeito na sua aplicação pelas empresas uma profunda crise econômica e política,
anos, especialmente em 2015, foram evi- e pouco empenho do Governo em fazer não devemos permitir que esta situação
denciadas as necessidades da reformu- cumprir esta legislação, a implantação na seja mais uma base de argumentos para os
lação das bases para mudanças de para- prática destes objetivos, certamente, pro- negativistas da prevenção. “Vejamos um
digmas na cultura prevencionista no Brasil. moverá a geração de emprego e trabalho exemplo dos argumentos de um importan-
Lembrando que a Segurança e Saúde no para milhares de especialista Técnicos e te consultor empresarial, Afonso Pastore.
Trabalho é composta pelos trinômios: in- beneficiará milhões de trabalhadores”, ob- Vamos, por analogia, considerar o interesse
vestimento, comprometimento e infor- serva Armando. de ‘demonização’ da nova NR-12 (Proteção
mação, interpretados e executados pelo de Máquinas). Erra quem entende que a re-
governo, trabalhadores e empregadores.A Ele destaca que foi criada a Frente Parla- presenta destruição de empregos e invia-
complexidade da área requer ética, compe- mentar pela Segurança e Saúde do Traba- bilização de pequenas e médias empresas.
tência e dignidade. As fases lho, por iniciativa da Outros acham que as novas tecnologias
requerem prevenção, repa- FENATEST – Federação criam mais empregos, além de garantir am-
ração e correção de rumos. Nacional dos Técnicos bientes de trabalho mais seguros e confor-
A convergência depende da de Segurança do Traba- táveis, evitando acidentes e melhorando a
vontade social, vontade po- lho, bem como a rees- segurança dos trabalhadores. Os ganhos no
lítica e ações focadas como truturação desta Fede- trabalho se justificam como um bem para
condições-base para dar ração, que tem como o trabalhador, e não fonte de sofrimento.
respostas a essa gigantesca função a união e forta- Nós, prevencionistas, por questões huma-
demanda, com resgate do lecimento dos sindica- nitárias não podemos defender o emprego
protagonismo do governo tos da categoria - que que mata, mutila e adoece em decorrência
e mais comprometimentos são os únicos e legíti- do trabalho. Portanto, convido todos os co-
dos empresários e represen- mos representantes em legas de profissão a transformarem 2016
tações dos trabalhadores. todos os estados, tendo no ano da consolidação das esperadas mu-
Armando: “Sejamos como função primordial danças de rumos na Segurança do Traba-
“Considerando que na pro- comprometidos e recompensados a promoção da cultura lho, adotando forma proativa, com gestão
moção de gestão de SST com os resultados positivos da prevencionista, geração competente em ações contínuas, valorizan-
qualidade de vida no trabalho”
somos os principais atores. de emprego e trabalho do o micro para atingir o macro”, salienta.
Podemos afirmar que a Po- digno para os Técnicos
lítica Nacional de Segurança e Saúde no de Segurança do Trabalho, estímulo à pra- Ele dá os parabéns aos profissionais TSTs
Trabalho - Decreto Presidencial Nº 7.602, tica do sentimento de classe e corporativo pela escolha da profissão, considerada a
de 7 de Novembro de 2011, desdobrada com autoestima, ética e responsabilidade mais relevante na condição de preservar
em 8 objetivos, a saber: 1.Universalização; social. vidas, sendo carinhosamente chamados de
2.Harmonização da legislação prevencio- “anjos da guarda oculto” dos trabalhado-
nista; 3.ações integradas de governos; “Afinal, os técnicos de segurança do tra- res, e rotulados injustamente com “chatos”
4.Critérios de priorização das ações pre- balho deverão compreender que somos o por outra parte que ignora o nosso pa-
vencionistas; 5.Rede integrada de Infor- maior ‘exército’ de prevencionistas do Bra- pel. “Os acidentes e doenças do trabalho
mações; 6.Gestão de SST nos Serviços Pú- sil, com 411 mil profissionais formados e acontecem onde a prevenção falha, pois
blicos; 7.Introdução da cultura Preventiva 110 mil atuando na profissão, o que nos não existe prevenção somente no papel, a
nas grades de ensino de todos os níveis e permite afirmar que a revolução esperada gestão presencial nos postos de trabalho é
8.Agenda Integrada de pesquisas em SST. O para promoção da prevenção de aciden- a base para obtenção de resultados objeti-
plano destes objetivos visa promover ações tes, doenças do trabalho e a promoção da vos. Sejamos comprometidos e recompen-
e gestões prevencionistas universalizadas cultura prevencionista acontecerão se as- sados com os resultados positivos da quali-
para os 108 milhões de trabalhadores do sumirmos o protagonismo que nos cabe”, dade de vida no trabalho”, orienta.
Brasil, incluindo servidores públicos e todas afirma.
as demais modalidades de relação do tra- Armando finaliza com a frase antológica de
balho - sabendo-se que, desses, 45 milhões Armando alerta que historicamente, é uma música do cantor paraibano, Geraldo
são trabalhadores regidos atualmente pela sabido que todas as grandes mudanças Vandré: “Quem sabe faz a hora não espera
CLT, protegidos pelas Normas Regulamen- só acontecem por meio de mobilização e acontecer”.
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C
om a proposta de estar em todas Elcio participa de várias
as áreas imprescindíveis para a reuniões do Comusan-SP,
qualidade de vida do trabalhador, levando sempre a men-
o SINTESP, através de seu diretor 1º Tesou- sagem da importância do
reiro, Élcio Pires, faz parte do Comusan-SP envolvimento dos profis-
- Conselho Municipal de Segurança Alimen- sionais da área de SST em
tar e Nutricional, que foi instituído pelo De- assuntos como este, pois
creto nº 42.862, de 13 de fevereiro 2003, fazem parte do dia a dia
e atualizado estruturalmente pelo Decreto do trabalhador. Ele desta-
nº 50.126/08, com o objetivo de contribuir cou as Conferências Temá-
para a concretização do direito constitucio- ticas de Políticas Públicas,
nal de cada pessoa humana à alimentação e como a que aconteceu nos
à Segurança Alimentar e Nutricional. dias 3 e 6 de novembro de 2015. Segun-
do Élcio, são importantes espaços para
As atividades do Comusan-SP envolvem a conferir o que o que o governo (munici-
proposição, acompanhamento e fiscaliza- pal, estadual e federal) está realizando,
ção das ações do governo municipal nas avaliar como tem sido feito esse traba-
áreas de segurança alimentar e nutricional; lho e propor ações a serem realizadas
a articulação de áreas do governo munici- para que se efetivem os objetivos, nes- O Comusan-SP contribui para a concretização
do direito constitucional de cada pessoa
pal com as organizações da sociedade civil se caso, de Segurança Alimentar Nutricio- humana à alimentação e à segurança
para a implementação de ações voltadas nal. “Esses encontros deram origem à Carta alimentar e nutricional
ao combate das causas da miséria e da Conselho Municipal de Segurança Alimen-
fome, no âmbito do Município; o incen- tar e Nutricional da Cidade de São Paulo – incentivo à agricultura orgânica e a inserção
tivo de parcerias de caráter regional que Comusan-SP aos (às) Delegados (as) da V desses produtos na alimentação escolar, en-
garantam mobilização dos setores envolvi- Conferência Nacional de SAN, levando em tre outras iniciativas”, informa.
dos e racionalização do uso dos recursos consideração um
disponíveis; a coordenação de campanhas dos debates mais
de conscientização da opinião pública com acirrados na atuali-
vistas à união de esforços; a cooperação dade que se refere Clínica
na formulação do plano municipal de se- à crise hídrica que
gurança alimentar e nutricional; a proposi- tem assolado o nos-
ção de estratégias, normatizações, projetos so país e em espe- Especializada em Medicina do Trabalho
e ações que implementem o Código Sani-
tário do Município de São Paulo, no que
concerne à segurança alimentar e nutri-
cional, bem como opinar a esse respeito.
A Segurança Alimentar e Nutricional
cial o Estado de São
Paulo”, disse.
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A
diretoria do SINTESP participou do Fórum questionou a otimização dos acordos discutidos como as polêmicas em torno das alterações
das Centrais promovido pela Comissão na entidade. Segundo ele, é preciso haver ações de algumas NRs; a questão dos exames to-
.Tripartite Paritária Permanente – CTPP, mais efetivas, pois falta implementação prática xicológicos para motoristas; o fortalecimen-
reunião organizada para apresentar uma retros- das políticas e propostas. to da Comissão Inter setorial de Segurança
pectiva de 2015 e que aconteceu na sede do do Trabalho – CIST; a adequação ao e-Social
DIEESE, no dia 15 de dezembro. O diretor Se- As discussões também envolveram aspec- aos interesses dos trabalhadores, além de
bastião Ferreira da Silva esteve no encontro e tos da Segurança e Saúde do Trabalhador outros assuntos relevantes.
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S
egundo informações divulgadas pelo
portal Clic Folha, as 55 investigações
realizadas em 2015 foram relativas a
oferta das condições de trabalho e seguran-
ça dos empregados, sendo 10 realizadas a
pedido do Ministério do Trabalho e outras 45
pela própria equipe do Centro de Referência
da Saúde do Trabalhador (Cerest), da cidade
de Passos, MG, que inspecionaram diversos
estabelecimentos independente de registros
ou não de acidentes com trabalhadores.a
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Meio Ambiente
Prazo para entrega dos Planos Municipais
de Saneamento Básico foi prorrogado
M
ais uma vez foi prorrogado
o prazo a partir do qual
os municípios que não
tenham Planos Municipais de Sanea-
mento deixarão de receber recursos
federais para esta área, de acordo com
o Decreto 8.629/15, de 31/12/2015: o
prazo limite agora é 31 de dezembro
de 2017. A ABES - Associação Brasileira de Enge-
nharia Sanitária e Ambiental, uma das entidades
que propôs o primeiro adiamento, mas atrelado
a cronograma de cumprimento de etapas dos
planos, manifestou-se contra adiar o prazo no-
vamente e enfatiza a urgência de que governo
federal, estados e municípios comprometam-se
a abrir um diálogo efetivo para um realinhamen-
to de perspectivas, tanto dos casos de ausência
de planos como dos que precisam revisão. investimentos no setor, o que prejudicaria, em eles que, com base em prioridades socialmen-
especial, os municípios mais carentes e as po- te definidas, trarão o diagnóstico das condi-
A medida, de acordo com o Ministério das pulações em áreas periféricas e de assentamen- ções sanitárias, epidemiológicas, ambientais e
Cidades, busca evitar a descontinuidade de tos precários, nas quais estão identificados os socioeconômicas da área a ser beneficiada e
maiores passivos em saneamento. Apenas um estabelecerão os objetivos e as metas para a
terço das cidades brasileiras apresentaram seus universalização, bem como os programas, os
Campanha planos, a mesma porcentagem registrada por projetos e as ações necessárias para atingi-la.
ocasião do último adiamento, em 2014.
Associativa 2016 Pela abrangência deste escopo, é fácil perceber
INDIQUE CINCO TÉCNICOS DE “O adiamento deveria, ao menos, prever metas que a existência de bons planos é condição im-
SEGURANÇA DO TRABALHO intermediárias de cumprimento de etapas, de prescindível para que o desejável avanço do sa-
PARA ASSOCIADOS E GANHE acordo com o porte dos municípios”, ressalta neamento básico no país finalmente aconteça.
UM CURSO NO SINTESP DE 15 Dante Ragazzi Pauli, presidente nacional da ABES. Ou seja, eles serão o alicerce fundamental para
HORAS À SUA ESCOLHA! “O saneamento continua sendo a principal chaga que os necessários investimentos em abasteci-
da infraestrutura do país. Não será possível alme- mento de água, coleta e tratamento de esgotos
Para que o profissional tenha direito jarmos ser uma nação desenvolvida se continuar- se realizem da forma mais célere e adequada
ao curso, os cinco indicados, além mos sem conseguir levar água de qualidade e possível num ambiente com a defasagem e a
de serem Técnicos de Segurança prestar serviços de coleta e tratamento de esgoto desigualdade como as que o Brasil ainda exibe.
do Trabalho formados, deverão, em a milhões de brasileiros que ainda não são atendi-
até três meses da indicação, ter sua dos. Não adianta apenas adiar o prazo, é necessá- Com o adiamento, evitou-se mais uma vez que
condição de associados efetivada rio que o país assuma seriamente o compromisso cerca de 70% dos municípios brasileiros que
através de cadastro, envio de toda de modificar esse cenário”, afirma Dante. ainda não conseguiram aprontar seus levanta-
documentação solicitada e efetuar o mentos sejam penalizados e não tenham acesso
pagamento da anuidade. O Plano Nacional de Saneamento Básico (Plan- a recursos públicos destinados à expansão dos
sab), preparado com a participação dos gover- serviços de saneamento. Mas para superarmos
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cursos 2016
Agenda de
Valor Não Associado /
CURSOS SINTESP Carga horária
Associado
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