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Evangelho

Representação da ressurreição de Jesus Cristo, fundamento do Cristianismo narrado nos


evangelhos

Os Evangelhos são um gênero de literatura do cristianismo primitivo que contam a vida


de Jesus, a fim de preservar Seus ensinamentos ou revelar aspectos da natureza de Deus.
O desenvolvimento do Canôn do Novo Testamento deixou quatro evangelhos
canônicos, que são aceitos como os únicos evangelhos autênticos para a maioria dos
cristãos.

Entretanto, existem muitos outros evangelhos. Eles são conhecidos como apócrifos e
foram escritos depois dos quatro evangelhos canônicos. Alguns destes evangelhos
deixaram vestígios importantes na tradição cristã, incluindo a iconografia.

Os evangelhos como um gênero literário

Os evangelhos são um gênero único na literatura universal. Não são meros relatos, mas
também um convite à adesão ao cristianismo. A sua primeira intenção não é a
biográfica. Apresentam Cristo como messias, filho de Deus e salvador da humanidade.
Contém coleções de discursos, de parábolas e relatos, como o da paixão de Cristo (A
Paixão de Cristo) e sua ressurreição.

Evangelhos canônicos

Os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João são chamados evangelhos canônicos


por serem os únicos que o Cristianismo primitivo admitiu como legítimos e hoje
integram o Novo Testamento da Bíblia, sendo também os únicos aceitos pelos grupos
que sucederam (como os evangélicos). As igrejas cristãs só aceitam estes quatro
evangelhos como tendo sido inspirados e fazendo parte do Cânon. As igrejas
protestantes tem na Bíblia Sagrada, incluindo os evangelhos, a base de sua fé e de sua
prática..

O Evangelho de Mateus foi escrito para convencer os judeus de que Jesus era mesmo o
Messias que estava por vir, por isso enfatiza o Antigo Testamento e as profecias a
respeito desse ungido.

O Evangelho de Marcos (discípulo de Pedro) foi escrito para evangelizar principalmente


os romanos, e relata somente quatro das parábolas de Jesus, enfatizando principalmente
as ações de Jesus.

O Evangelho de Lucas foi escrito para os gentios (não-judeus), enfatizando a


misericórdia de Deus através da salvação por Jesus Cristo, principalmente para os
pobres e humildes de coração.

O último dos Evangelhos, o de João, foi escrito para doutrinar os novos convertidos.
Não cita nenhuma das parábolas de Jesus (afinal, as parábolas já eram conhecidas no
meio cristão, através dos relatos contidos nos outros evangelhos), porém combate com
firmeza as primeiras heresias surgidas no princípio do cristianismo, como por exemplo:
o gnosticismo (que negava a verdadeira encarnação do Filho de Deus) e outras seitas
semelhantes, que também negavam a divindade de Jesus Cristo.

Evangelhos apócrifos

Centenas de outros evangelhos foram escritos na antiguidade, que são chamados


evangelhos apócrifos.Entre os manuscritos encontrados no Egito, conhecidos como os
da biblioteca de Nag Hammadi, figuram os evangelhos atribuídos a apóstolos de
Cristo: o evangelho de Tomé, o evangelho de Filipe, o evangelho de Pedro e o
evangelho de Judas. Contêm também o evangelho de Maria.

Evangelhos contemporâneos

Nos dias atuais ainda são escritos evangelhos ou releituras deles, como O Evangelho
segundo o Espiritismo, O Evangelho segundo Jesus Cristo ou mesmo textos
romanciados embasados na vida do Jesus histórico como Operação Cavalo de Tróia.

Etimologia

Literalmente, evangelho significa "boa mensagem", "boa notícia" ou "boas-novas",


derivando da palavra grega ευαγγέλιον, euangelion (eu, bom, -angelion, mensagem).

A palavra grega "euangelion" deu também origem ao termo "evangelista" para a língua
portuguesa.

Evangelhos sinópticos
Os exegetas chamam evangelhos sinópticos aos de Mateus, Marcos e Lucas; desde que
a exegese começou a ser aplicada à Bíblia ainda no século XVIII que os especialistas se
aperceberam que, dos quatro evangelhos, os três primeiros apresentavam grandes
semelhanças em si, de tal forma que se colocados em três grelhas paralelas - donde vem
o nome sinóptico, do grego συν, "syn" («junto») e οψις, "opsis" («ver») -, os assuntos
neles abordados correspondiam quase inteiramente. Por parecer que quase teriam ido
beber as suas informações a uma mesma fonte, como os primeiros grandes exegetas
eram alemães, designaram essa fonte por Q, abreviatura de Quelle, que significa
precisamente «fonte» em alemão.

Os evangelhos sinóticos estão relacionados um com o outro segundo o seguinte


esquema: se o conteúdo de cada evangelho é indexado em 100, então quando se
compara esse resultado se obtém: Marcos tem 7 peculiaridades e 93 coincidências.
Mateus tem 42 peculiaridades e 58 coincidências. Lucas tem 59 peculiaridades e 41
coincidências. Isso é, 13/14 (treze quatorze avos) de Marcos, 4/7 de Mateus e 2/5 de
Lucas descrevem os mesmos eventos em linguagem similar.

O estilo de Lucas é mais polido do que o de Mateus e Marcos, com menos hebraismos.
Lucas utiliza algumas palavras latinas (q.v. Lucas 7,41; 8,30; 11,33; 12,6 e 19,20), mas
nada de termos em aramaico ou hebraico, exceto sikera, uma bebida estimulante da
natureza do vinho, mas não processada de uvas (do hebraico shakar, "ele está
intoxicado", Levítico 10,9), provavelmente vinho de palmeira. Esse Evangelho contém
28 referências distintas ao Antigo Testamento.

Quanto ao quarto evangelho, o de João, relata a história de Jesus de um modo


substancialmente diferente, pelo que não se enquadra nos sinópticos.

Enquanto que os evangelhos sinópticos apresentam Jesus como uma personagem


humana destacando-se dos comuns pelas suas ações milagrosas, já o Evangelho de João
descreve um Jesus como um Messias com um caráter divino, que traz a redenção
absoluta ao mundo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho

Significado da palavra "evangelho" e outras assemelhadas


Tipo: Pesquisas / Autor: Autores Diversos

Significado do termo evangelho e derivados,


segundo o Dicionário Aurélo

Evangelho:
[Do gr. euangélion, 'boa nova', pelo lat. evangeliu.]
1. Rel. Doutrina de Cristo.
2. Rel. Cada um dos quatro livros principais do Novo Testamento.
3. Rel. Trechos desses livros que se lêem na celebração da missa. [Com cap., nessas
acepç.]
4. Fig. Coisa que se tem por verdadeira, ou que é digna de crédito: Para mim, a palavra
dele é um evangelho.
5. Conjunto de preceitos por que se regula uma seita, um partido político; doutrina.
6. P. ext. Norma de proceder; preceito: Seus conselhos serão meu evangelho.

Evangélico:
[Do gr. euangelikós, pelo lat. evangelicu.]
1. Relativo ao Evangelho (1 e 2), ou conforme aos seus ditames.
2. Relativo ou pertencente a certos grupos religiosos, não ligados ao protestantismo
histórico, que afirmam seguir os Evangelhos com especial rigor e fidelidade: Novas
seitas evangélicas difundiram-se nas últimas décadas.

Evangelismo:
[Do lat. evangelium, 'evangelho', + -ismo.]
1. Sistema ou política, moral e religiosa, fundada no Evangelho.

Evangelista:
[Do gr. euangelistés, pelo lat. evangelista.]
1. Autor de qualquer dos quatro livros do Evangelho.
2. Sacerdote que na missa canta o Evangelho (3).
S. 2 g.
3. Pessoa que evangeliza, que preconiza uma doutrina; evangelizador.
4. Bras. V. protestante (6).
Evangelização:[De evangelizar + -ção.]
1. Ação de evangelizar.

Evangelizar:[Do lat. evangelizare < gr. euangelízesthai, euangelízein.]


1. Pregar o Evangelho a; apostolar: Anchieta evangelizou vários povos indígenas.
2. Difundir o Evangelho em: Os jesuítas evangelizaram o Brasil até 1759, quando o
Marquês de Pombal os expulsou.
3. Preconizar (uma idéia ou doutrina).
V. p.
4. Fazer-se cristão; cristianizar-se: Estes índios evangelizaram-se desde os primeiros
contatos com os sacerdotes.

Evangelicalismo:

Este termo não consta do Aurélio. Conforme o Dicionário Teológico, Claudionor C. de


Andrade, evangelicalismo significa: "Movimento surgido nas últimas décadas do século
XX, cuja tônica é a volta ao Evangelho como no-lo entregaram o Senhor Jseus e seus
apóstolos. É um avivamento que prima pela ortodoxia doutrinária. Por seu tom profético
e missionário, transcende as denominações".

Fonte: http://www.palavradaverdade.com/print2.php?codigo=2604

Evangelho — Significado da Palavra no Original

Expressão Grega: euangelion

Curiosamente, a palavra grega para “evangelho”, euangelion, foi originalmente usada


para descrever as “boas novas” da vitória militar trazida de um mensageiro ao seu
comandante. Em seguida, passou a significar simplesmente uma mensagem “boa”. Os
escritores do Novo Testamento escolheram esta palavra para descrever as “Boas Novas”
de Jesus Cristo e Sua salvação.

De acordo com Marcos 1:1-4, o evangelho começa com a proclamação de João Batista.
O prometido nascimento de João Batista é uma boa notícia (Lucas 1:19), não só para
seus pais (Lucas 1:7, 24-25), mas para todo o povo. João é enviado para preparar a
vinda do Messias (Lc 1:14-17, 67-79). A pregação de João é “evangelho” (João 3:18)
pelo mesmo motivo. O Messias estaria vindo para julgar, um processo que envolve
tanto a condenação e salvação (Lucas 3:3-17). A mensagem de João é o evangelho para
os pecadores em que eles são avisados do perigo iminente e exortados a arrepender-se
antes que o machado decepe (Lucas 3:7-9). É também evangelho para o arrependimento
em que lhes foi prometido perdão (Lucas 3:3) e associação da comunidade do Messias
(Lucas 3:17). O nascimento do próprio Salvador é anunciado como “boa notícia”,
trazendo grande alegria (Lc 2:10-11).

Depois que João Batista batizou Jesus, Jesus foi autorizado por Deus e ungido pelo
Espírito para proclamar o evangelho (Marcos 1:14 e Lucas 4:18). No coração da Sua
pregação está o anúncio: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo:
arrependei-vos e crede no evangelho” (Marcos 1:15). A mensagem do evangelho de
Jesus centra-se na vinda do Reino de Deus. Com a vinda do reino, o governo de Deus
será concluído. O injusto será julgado, a justiça estabelecida, e Seu povo será
glorificado.

Versículo Chaves
Marcos 1:1, 14; Romanos 1:1, 9, 16; Filipenses 1:16

Depois da ressurreição de Jesus, o evangelho foi proclamado pelas suas testemunhas. O


conteúdo deste evangelho é registrado no livro de Atos e nas cartas de Paulo. Tendo
ressuscitado dentre os mortos, Jesus Cristo novamente evangeliza (Ef 2:16-18), mas o
faz agora através de Seus representantes designados (Rm 15:16-18). Mais do que isso,
Cristo tornou-se, e é o tema central do evangelho, o Proclamador é agora Proclamado.
Isso é repetidamente afirmado por Lucas (Atos 5:42, 8:4-5, 35; 11:20, 17:18) e por
Paulo (Rm 1:1-4; 10:8-17; 15:19 -- 20; Fil. 1:15-18). O próprio Cristo é o tema central
da mensagem do evangelho que foi confiado a nós para compartilhar com o mundo.

Fonte: Holman Treasury of Key Bible Words de Eugene E. Carpenter e Philip W.


Comfort.

Fonte: http://bibliotecabiblica.blogspot.com/2009/12/evangelho-significado-palavra-
original.html

O Evangelho
Esequias Soares

Extraído da Revista "Lições Bíblicas"


Jovens e Adultos - Lições do 3o. trimestre de 2000
CPAD - Casa Publicadora das Assembléias de Deus

INTRODUÇÃO

Por que evangelizar e fazer missões? O que significa evangelismo e missões para a
Igreja neste novo milênio? Quais os recursos e estratégias para a execução dessa tão
sublime tarefa?

I. A PALAVRA “EVANGELHO”

1.Etimologia. A palavra “evangelho” vem de duas palavras grega seu, que quer dizer
“bom”, e de angelia, que significa “mensagem, notícia, novas”. Assim, a palavra
euuangelion quer dizer “boas novas, notícias alvissareiras”. Essa palavra aparece tanto
no  Antigo Testamento como na literatura extra-bíblica. No hebraico é bessorah (2 Sm
18.20,25,27; 2 Rs 7.9), que a Septuaginta traduziu por euuangelion. Originalmente
significava “pagamento pela transmissão de uma boa notícia”. Com o tempo, passou a
ganhar novo significado no mundo romano de fala grega, em virtude do culto ao
imperador, pois a palavra euuangelion era usada para anunciar o nascimento deste ou a
sua coroação. 
2. Novo Testamento. Esse vocábulo, que é encontrado 76 vezes em todo o Novo
Testamento, só aparece no singular; o verbo euuangelizo, “evangelizar”, 54; e
euuangelistes, “evangelista”, três. O Senhor Jesus Cristo é o conteúdo do evangelho: sua
vinda, seu ministério terreno, seu sofrimento, morte e ressurreição (Rm 1.1-7). É a
mensagem de Cristo que salva o pecador (Jo 3.16; Rm 1.16). É o meio empregado por
Deus para a salvação de todo aquele que crer (1 Co 15.2). Só através do evangelho é
que o homem conhece a salvação na pessoa de Jesus. O evangelho de Cristo é a única
resposta para este mundo que perece em conseqüência do pecado. 

3. Os três estágios da palavra evangelho. 


a) No mundo grego, tinha o sentido de recompensa por trazer boas novas.
b) No Antigo Testamento (Septuaginta), o vocábulo indica as próprias boas-novas.
Aparece em termos proféticos com o mesmo sentido que encontramos no Novo
Testamento: “Quão suaves são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas,
que faz ouvir a paz, que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: O teu
Deus reina!” (Is 52.7). Veja o seu cumprimento em Romanos 10.15.

c) No Novo Testamento são as boas novas que falam do Reino de Deus, da salvação e
do perdão dos pecados na pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo. É o evangelho da graça
de Deus (At 20.24).

II. OS QUATRO EVANGELHOS

1. É a mensagem de salvação. O evangelho é a mensagem transformadora do Calvário;


não é meramente um livro. Se não é um livro, por que chamamos as quatro primeiras
seções do Novo Testamento de “evangelhos”? Essa nomenclatura é externa, e surgiu a
partir do séc. II, mas parece haver apoio interno para isso: “Princípio do evangelho de
Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mc 1.1). O evangelista Marcos, depois dessa declaração,
passa a narrar o ministério público de Jesus, que consiste no conteúdo do segundo livro
na ordem do Novo Testamento; assim o termo “evangelho” ganhou novo estilo literário.

2. A natureza dos evangelhos. Mateus, Marcos, Lucas e João são a base do Novo
Testamento; é impossível compreender a este sem os quatro evangelhos.

a) Os evangelhos sinóticos. Os três primeiros evangelhos são chamados de sinóticos.


Este nome vem de duas palavras gregas syn, que significa “com”, e opsis, “ótica, vista”.
A palavra “sinótico” quer dizer “visão conjunta”. Isto se aplica a Mateus, Marcos e
Lucas porque eles são uma sinopse da vida de Cristo. Eles contêm muitas semelhanças
entre si no conteúdo e na apresentação. 

b) O Evangelho de João. Enquanto os sinóticos registram o ministério incessante e


intenso do Senhor Jesus, as parábolas, os milagres e todos os demais feitos do Mestre,
João preocupou-se mais em descrever os discursos profundos e abstratos de Jesus,
revelando a sua deidade absoluta. O propósito é mostrar que Jesus é o Cristo, o Filho de
Deus, e que a fé em seu nome dá a todo o que nEle crê a vida eterna: “Estes, porém,
foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo,
tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31). 

III. A PROMESSA DE DEUS


1. O resumo do evangelho. O capítulo 1 da epístola aos Romanos é uma síntese do
evangelho; é a mais bela de todas as introduções das epístolas paulinas. Em tão poucas
palavras, diz tudo o que o homem precisa saber sobre Jesus. Alguém sugeriu que todos
os crentes a decorassem para recitá-la diariamente como uma confissão de fé. Essas
poucas palavras falam da origem divina e humana de Jesus, e descrevem o plano de
Deus  para a redenção da humanidade.

2. O plano de Deus. O evangelho não é algo surgido de improviso, pois Deus o havia
prometido desde “antes dos tempos dos séculos” (Tt 1.2). A Bíblia diz que Deus o
prometeu “pelos seus profetas nas Santas Escrituras” (Rm 1.2). O Messias foi sendo
revelado de maneira sutil e progressiva. Cada profeta apresentou um perfil do Salvador,
até que a revelação se consumou na sua vinda.

Há inúmeras profecias messiânicas e alusões diretas e indiretas ao Messias, e destas,


cerca de 20 passagens apontam Jesus como o filho e  sucessor do rei Davi. Mateus
inicia o seu evangelho associando o Messias aos dois maiores pilares do Antigo
Testamento: Abraão e Davi (Mt 1.1). O apóstolo Paulo ressalta, aqui, a realeza do Filho
do homem (v.4). 

IV. O EVANGELHO QUE SALVA

1. O caráter universal do evangelho. A Bíblia diz que todos os homens são pecadores e
precisam reconciliar-se com Deus (Rm 3.23; 5.12). Não existe salvação sem Jesus (At
4.12). Ele mesmo disse: “Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). No livro de
Atos, encontramos o Espírito Santo impulsionando os cristãos no trabalho da pregação
do evangelho. O alcance do evangelho, em tão pouco tempo, foi extraordinário. É o
cumprimento da ordem de Jesus: “Até os confins da terra” (At 1.8).

2. A evangelização. O evangelho é a mensagem de que o mundo tanto carece. Já faz


dois mil anos que os cristãos vêm pregando esta mensagem, e ela continua sendo, a cada
dia, sempre nova e eficaz. A evangelização, o discipulado e a intercessão são as três
principais colunas do crescimento da Igreja. Cada igreja deve elaborar um projeto, com
metas bem definidas, para alcançar os pecadores. O apóstolo Paulo diz que o evangelho
salva, mas é preciso permanecer nele (1 Co 15.1,2). Evangelizar é tarefa de todos os
crentes. 

3. Influência do evangelho na legislação das nações. O evangelho de Cristo tem


influenciado muitas nações. Haja vista a Inglaterra e os Estados Unidos. Herdeiros de
grandes grandes avivamentos espirituais, ambos os países garantem, através de
legislações inspiradas na Bíblia, o respeito aos direitos humanos, a preservação da
qualidade de vida e a justa distribuição de renda. Infelizmente, o mesmo não acontece
nos países que se fecharam às Boas Novas de Cristo. Oremos, pois, a fim de que o
Brasil seja totalmente evangelizado, pois, feliz é a nação que se acha compromissada
com o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. 

CONCLUSÃO

O Senhor Jesus constituiu a Igreja como a única agência do Reino de Deus na terra
encarregada de anunciar as boas novas de salvação. É necessário, pois, a mobilização de
toda a Igreja para que essas metas sejam alcançadas. Cada crente dos dias apostólicos
era um dedicado, fervoroso e próspero ganhador de almas (At 8.4). Jesus foi enviado ao
mundo para salvar os pecadores (Mt 11.28-30), através da mensagem do evangelho (1
Tm 1.15). Deve ser a nossa a resolução do apóstolo Paulo: “Porque não me envergonho
do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê,
primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16).

Fonte:
http://www.semipa.org.br/estudosbiblicos/evangelismo_e_missoes/o_evangelho.php

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