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Por leigos entendemos todos os cristãos que não pertencem à Santa Ordem ou
ao estado religioso reconhecido pela Igreja, quer dizer. Os crentes que foram
incorporados a Cristo pelo batismo, que constituem o povo de Deus e que
participaram a seu modo, como função sacerdotal, profética e régia de Cristo,
exercem por sua vez a missão de todo o povo cristão em na Igreja e no mundo.
A unidade na diversidade
“Assim como num mesmo corpo temos muitos membros, e nem todos têm a mesma
função, assim, sendo muitos, formamos um só corpo em Cristo, sendo membros uns
dos outros.” (Rom. 12, 4-5).
Além deste apostolado que atinge todos os fiéis, os leigos podem ser
chamados de várias maneiras a colaborar mais diretamente no apostolado da
Hierarquia, como os homens e mulheres que ajudaram o apóstolo Paulo na
obra evangélica no Senhor (cf. Fp ,3; Rm 16,3 e segs.). Eles também podem
ser chamados pela hierarquia para preencher certas posições na igreja com um
propósito espiritual.
O mensageiro do Senhor fala e age não por sua própria autoridade, mas em
virtude da autoridade de Cristo; fale à igreja não como um membro da igreja,
mas em nome de Cristo. Ninguém pode agraciar a si mesmo; deve ser
entregue e oferecido a você. Isso pressupõe servos da graça com poderes e
poderes em nome de Cristo. Dele os bispos e sacerdotes recebem a missão e
autoridade (o “poder santo”) para atuar na pessoa de Cristo, a Cabeça, e os
diáconos o poder de servir o povo de Deus na “diaconia” da liturgia, de palavra
e amor, em comunhão com o bispo e seu presbitério. Este ministério, no qual
aqueles que foram enviados por Cristo fazem e dão pela graça de Deus o que
eles próprios não podem ou não podem dar, é o que a tradição da Igreja chama
de "sacramento". O ofício da igreja é conferido por meio de seu próprio
sacramento.
Intrinsecamente ligado à natureza sacramental do ministério eclesial
está o seu carácter de serviço. Com efeito, inteiramente dependentes
de Cristo, que lhes dá missão e autoridade, os ministros são
verdadeiramente «servos de Cristo» (398), à imagem do mesmo
Cristo que por nós livremente tomou «a forma de servo» (Fl 2, 7). E
uma vez que a palavra e a graça, de que são ministros, não são deles,
mas de Cristo que lhas confiou para os outros, eles tornarseão
livremente servos de todos (399).