Você está na página 1de 12

UNIDADE II: CORRENTE ELECTRICA

§1. Corrente eléctrica


Corrente eléctrica é o movimento ordenado de cargas eléctricas de uma região
para outra. Quando esse movimento ocorre ao longo de um caminho em forma de um
circuito fechado, o caminho denomina-se circuito eléctrico.
Quando num condutor é estabelecido campo eléctrico, as partículas carregadas
começam a mover-se. Nos metais, as cargas que se movem são sempre os electrões
livres, enquanto que em um gás ionizado (plasma) ou em uma solução iónica as
partículas incluem electrões e iões positivos. Em material semicondutor (Ge, Si) a
condução pode ocorrer pelo movimento de electrões ou pelo movimento de vacâncias
(buracos) que são locais de rede onde não existem electrões e que funcionam como se
fossem cargas positivas.
A corrente I é o movimento de cargas positivas.

Fig.1: As cargas positivas que se deslocam no mesmo sentido do campo E produzem a mesma corrente
gerada por igual número de cargas negativas do mesmo módulo se deslocando no sentido contrário ao
campo.

Define-se quantitativamente a corrente através de uma área como a carga


resultante que flui através da área por unidade de tempo. Assim se uma carga resultante
ΔQ fluir através de uma área em um tempo Δt, a corrente será:
Q
I  (1)
t
A taxa de fluxo de carga pode não ser constante, neste caso trata-se de corrente
instantânea definida como:
dQ
I  (2)
dt
A corrente é uma grandeza escalar, de modo que não é correcto falar em direcção da
corrente. A unidade SI da corrente, um coulomb por segundo recebe o nome de ampère
(A).
A corrente através de uma área pode ser descrita em termos de velocidade de
arrastamento das cargas que se movem. Consideremos um segmento de condutor de
área transversal A no qual existe campo eléctrico E. As partículas positivas se movem
no sentido do campo e as negativas no sentido oposto. Suponhamos que temos
partículas positivas e que a concentração destas partículas na unidade de volume é n e
que todas se movem com a velocidade de arrastamento v. Em tempo Δt, cada percorre a
distancia vΔt. O volume do cilindro é vAΔt e o número de partículas dentro do mesmo é
n vAΔt e se cada partícula tiver carga q, então a carga que flui através da extremidade do
cilindro no tempo Δt será:
 Q  nqvA  t (3)

Fig.2:Carga que passa em uma secção do condutor no tempo Δt


A corrente transportada pelas partículas carregadas positivamente é, portanto,
Q
I   nqvA (4)
t
Da mesma forma existindo partículas carregadas negativamente, elas se
deslocam da direita para esquerda na direcção oposta. As partículas positivas aumentam
a carga positiva à direita enquanto que as partículas negativas diminuem a carga
positiva a esquerda. Portanto um decréscimo de carga negativa equivale a um acréscimo
de carga positiva, de modo que o movimento de ambas formas de cargas tem o mesmo
efeito.
A corrente por unidade de área transversal é chamada densidade de corrente J:
I
J   nq v (5)
A
A densidade de corrente, ao contrário da intensidade de corrente, é uma grandeza
vectorial. O vector densidade de corrente J tem o mesmo sentido do vector intensidade
de campo E.

§2. Resistividade eléctrica


A densidade de corrente J em um condutor depende do campo eléctrico E e da
natureza do condutor. Esta dependência é geralmente muito complexa. Mas para certos
materiais, os metais em particular, ela pode ser representada de forma simples. Assim a
resistividade de um dado material é a razão entre a intensidade do campo eléctrico e a
densidade de corrente.
E
  (6)
J
A resistividade de todos os condutores metálicos cresce com o aumento da
temperatura. A sua dependência para uma faixa de temperaturas não muito grande tem a
forma:
 T   o 1   T  T o   (7)
onde ρo é a resistividade a uma temperatura de referencia To (em geral 0º ou 20º C). O
factor α é chamado coeficiente de temperatura da resistividade.

Fig.3: Gráfico de dependência da resistividade com a temperatura para três tipos de condutores

Os materiais que apresentam uma propriedade chamada supercondutividade, são


aqueles que a medida que a temperatura é baixada, a resistividade decresce
regularmente, como no metal, até que atinge a temperatura critica de ordem de 0,1 a 20
K, quando a resistividade cai subitamente a zero (fig.3:b).
A unidade de resistividade é ohm vezes metro (Ω.m).
§3. Resistência eléctrica
Num dado segmento do condutor, entre a tensão e a intensidade de corrente
existe uma relação:
I  gU (8)
nqvA
Onde g  é a condutância eléctrica, que expressa a dependência funcional da
l
intensidade de corrente num segmento de condutor em ordem ao seu material,
dimensões e condições externas.
Na prática, a expressão (8) aparece sob outra forma chamada lei de Ohm para
uma parte de circuito. A lei de Ohm pronuncia-se da seguinte forma: a intensidade de
corrente em um seguimento do condutor é directamente proporcional a tensão entre as
extremidades do segmento e inversamente proporcional a sua resistência.
U
I  (9)
R
1
Onde consideramos g  . A grandeza R recebe o nome de resistência eléctrica. Ela
R
caracteriza a oposição oferecida pela estrutura interna do condutor e pelo movimento
caótico das partículas do condutor à passagem de uma corrente eléctrica. A resistência
pode determinar-se da seguinte forma:
l
R   (10)
A
Onde ρ é resistividade, l – é o comprimento do segmento do condutor, e A é a área da
secção transversal do condutor.
A unidade de resistência é Ohm (Ω). Por definição, 1 ohm é a resistência de um
segmento do condutor percorrido por uma corrente de 1 A quando a tensão entre os
terminais é de 1 volt.
Tal como a resistividade a resistência eléctrica depende também da temperatura.
R T  R o 1   T  T o   (11)
Geralmente o valor das resistências é indicado por intermédio de barras de cores
indicadas na tabela abaixo.
Cor Valor do Digito Valor do Multiplicador
Preto 0 1
Castanho 1 101
Vermelho 2 102
Laranja 3 103
Amarelo 4 104
Verde 5 105
Azul 6 106
Violeta 7 107
Cinzento 8 108
Branco 9 109
A contagem começa da barra mais
próxima da extremidade. Sendo a
primeira barra correspondente ao
primeiro dígito, a segunda ao segundo
dígito, a terceira o multiplicador e a
quarta, se tiver, indica a tolerância.
Quando não tem a 4ª barra significa que
a tolerância é de 20%, quando é prateada
a tolerância é de 10% e quando é dourada
a tolerância é de 5%.

§4. Fontes de FEM


Para existir uma corrente estacionária numa trajectória condutora, esta trajectória
tem de formar um circuito completo. Tal trajectória não pode consistir apenas em
resistências. A corrente numa resistência requer um campo eléctrico e um potencial
associado. O campo realiza trabalho positivo sobre a carga que se move em direcção
a queda de potencial. Após uma completa a carga volta ao seu ponto de partida. Isto
não poderá ocorrer caso o circuito envolva somente queda de potencial.
Assim deve haver alguma parte de circuito onde uma carga passe do potencial
menor para o maior, embora a força electrostática tentar empurra-la do potencial
maior para o menor. A influência que obriga uma carga a mover-se do potencial
menor para o potencial maior é chamada força electromotriz (f.e.m). Exemplos
destes dispositivos encontramos as baterias, os geradores, as células fotovoltaicas,
os termopares. Qualquer um deles pode transferir energia ao circuito em que está
conectado, de modo que estes dispositivos são chamados fontes (ou conversores) de
energia.
A força electromotriz de um gerador expressa o trabalho realizado no transporte
de carga unitária desde o potencial baixo para o potencial alto.
W apl
  (12)
q
Para uma fonte em circuito aberto, a diferença de potencial Uab ou voltagem
terminal de circuito aberto é igual a força electromotriz.
U ab   (13)
A unidade de fem é a mesma que da diferença de potencial, isto é volt.
Se a corrente pudesse atravessar a fonte sem impedimento, isto é, sem resistência
interna a diferença de potencial entre terminais seria ε. Como Uab também está
relacionado a corrente e a resistência no circuito externo, obtem-se:
ε = IR (14)
Qualquer fonte real tem alguma resistência interna ro. Assim a diferença de
potencial terminal sob condição de circuito fechado será:
Uab = ε – Iro (15)
A corrente no circuito completo será então:

I  (16)
R  ro
Esta expressão representa a lei de Ohm para um circuito com fonte.
Se temos uma bateria de fontes ligadas em série a f.e.m. total da bateria é igual a
soma algébrica de todas as f.e.m, a resistência interna total da bateria é igual a soma de
todas resistências das fontes ligadas:
n n

   i rt   ri (17)
i 1 i 1

Se ao contrário temos uma bateria de n fontes iguais ligadas em paralelo a f.e.m.


total da bateria é igual f.e.m de cada fonte, a resistência interna total da bateria obtém-se
pela regra de ligação em paralelo de resistências.
r
  i rt  (18)
n
Quando se tem uma bateria formada por n elementos iguais (por exemplo, pilhas
galvânicas), ligadas em série ou em paralelo a uma resistência R, a intensidade de
corrente determina-se da seguinte forma:
n
I  (ligação em série) (19)
R  nr

I  (ligação em paralelo) (20)
R  r/n

§5 Energia eléctrica e potência

Em circuitos eléctricos típicos, a energia é transferida de uma fonte para algum


dispositivo.
Consideramos que uma certa carga positiva Q é
transportada desde o ponto a passando pela
resistência R e bateria voltando para o ponto a.
Quando a carga vai de a para b através da bateria,
cuja diferença de potencial é Uab, a energia
potencial eléctrica do sistema aumenta em QUab e a
energia química da bateria diminui na mesma
quantidade.
A taxa a que o sistema perde energia potencial eléctrica quando a carga Q atravessa
a resistência será:
dE d dQ
Q  U  
p
  U  I U (21)
dt dt dt
Onde I é a corrente no circuito. Assim a taxa a que a energia é fornecida para a
resistência é:
P  I U
Essa fórmula expressa a potencia transferida de uma fonte de voltagem para
qualquer dispositivo que transporta uma corrente I e tem uma diferença de potencial
ΔU entre seus terminais.
Como ΔU = IR para uma resistência, então:
 U 
2

P  I U  I R 
2
(22)
R
A unidade da potência no SI é o watt. A potência fornecida a um condutor de
resistência R é frequentemente chamada de perda I2R.
Quando a corrente passa numa resistência, esta aquece libertando calor (por
exemplo ferro de engomar, fogão eléctrico, aquecedor eléctrico, lâmpada
incandescente, etc.). A quantidade de calor que se liberta em uma resistência é
proporcional ao quadrado da intensidade de corrente, a resistência e ao tempo em
que essa corrente passou na resistência:
Q  I Rt
2
(Lei Joule – Lenz) (23)

§6. Circuitos de corrente contínua

A corrente eléctrica é contínua (estacionaria) quando a densidade de corrente


em todos os pontos do condutor se mantém invariável em ordem ao tempo:
q
I  (24)
t
a) Associação de resistências
Num circuito eléctrico por vezes para se obter a resistência de nominal requerido
faz-se associações delas. Assim encontramos associações em série, em paralelo, em
triângulo e em estrela. Dentro do nosso curso vamos nos limitar a associações em
série e em paralelo.
Na associação em série de condensadores a tensão total U é igual a soma das
tensões em cada uma das resistências, e a intensidade total é igual em cada uma das
resistências.
A resistência equivalente da associação de resistências ligadas em série será:
R  R 1  R 2  ...  R n (25)
Onde n – numero de condensadores
Na associação em paralelo de condensadores a tensão da bateria U é igual a
tensão em cada um dos condensadores, e a carga da bateria é igual a soma das cargas
armazenadas em cada um dos condensadores.
A resistência equivalente da associação de resistências ligadas em paralelo será:
1 1 1 1
   ...  (26)
R R1 R2 Rn
Onde n – numero de resistências.

b) Leis de Kirchhoff
As leis de Kirchhoff são utilizadas para circuitos complexos. Nestes circuitos a
utilização da lei de Ohm é dificultada pela complexidade do circuito
Existem duas leis de Kirchhoff, lei dos nodos (Nós) e lei das malhas. Um Nó é
um ponto do circuito onde estão ligados três ou mais condutores. O sentido das
correntes em um Nó escolhem-se de forma arbitrária, mas necessariamente tem de
existir correntes a entrar e correntes a sair do Nó, isto para não contradizer a lei de
conservação de cargas eléctricas. Assim para o Nó, a primeira lei de Kirchhoff é
formulada da seguinte forma: A soma algébrica das correntes em um Nó é nula.
 Ik  0 (27)
k

Para o efeito as correntes que entram no Nó tomam-se com um sinal e as que


saem tomam-se com outro sinal. O número de equações para um circuito complexo
fechado é igual ao número de Nós menos um.
Uma malha é um contorno fechado. Neste contorno podemos encontrar vários
elementos, como resistências, fontes de corrente, etc. Este contorno está constituído
por vários ramos. Ramo é uma parte do circuito que vai de um Nó até outro Nó. Em
um ramo a corrente eléctrica que passa por todos elementos é a mesma. Para as
malhas encontramos a segunda lei de Kirchhoff que diz: Em uma malha a soma
algébrica das f.e.m é igual a soma algébrica das quedas de tensão nesta malha.
 i   Ik Rk (28)
i k

O sinal das f.e.m e das quedas de tensão são escolhidas pelas seguintes regras:

O percurso indica o sentido que tomamos ao percorrer a malha. Ele é escolhido


arbitrariamente. O número de equações das malhas para um circuito complexo
fechado é igual ao número de ramos menos um.

Questionário: O que é a corrente eléctrica? O que provoca a corrente eléctrica?


Qual a função de uma f.e.m. no circuito eléctrico? Enuncie a lei de Ohm para parte
de circuito. O que é a resistência eléctrica? Porque é que com aumento da
temperatura a resistência aumenta em condutores metálicos. O que acontece nos
semicondutores com aumento da temperatura. Enuncie as leis de G. Kirchhoff. Que
diz a Lei de Joule-Lenz?

EXERCÍCIOS DE CORRENTE CONTÍNUA

1. A intensidade de corrente no condutor cresce uniformemente de Io = 0 até Imax = 3 A


em τ = 6 s. Determinar a carga Q, que passou no condutor. R.: Q = 9 C.
2. Por um condutor de ferro (ρ = 7,87 g/cm3, M = 56.10-3 kg/mol) de secção S = 0,5 mm2
passa corrente eléctrica de intensidade I = 0,1 A. Determinar a velocidade média do
movimento ordenado dos electrões, considerando que o numero n de electrões livres
na unidade de volume do condutor é igual ao numero de átomos n´ na unidade de
volume do condutor. R.: <v> = 14,8 μm/s.
3. A resistência de um condutor uniforme é R = 36 Ω. Determine em quantas partes
iguais devemos dividir o condutor, se depois liga-las em paralelo a resistência ficou
igual a R1 = 1 Ω. R.: N = 6.
4. Determinar a resistência equivalente entre
os pontos A e B no circuito de resistências
na forma de um hexágono. Cada resistência
é igual a r = 1 Ω. R.: R = 0,8 Ω.

5. Dois condutores cilíndricos de comprimentos iguais e secções iguais, um feito de ferro


e outro de alumínio estão inicialmente ligados em série e depois em paralelo.
Determinar a razão das potências destes condutores quando estão ligados: (a) em
série, (b) em paralelo. A resistividade especifica do ferro e alumínio são
𝑷 𝑷𝟏
respectivamente 98 nΩ.m e 26 nΩ.m. R.: 𝑷𝟏 = 𝟑, 𝟕𝟕; 𝑷𝟐
= 𝟎, 𝟐𝟔𝟓.
𝟐
6. Pelo condutor de resistência R = 10 Ω circula corrente eléctrica, cuja intensidade
cresce linearmente. A quantidade de calor Q, libertado pelo condutor em tempo τ = 10
s, é igual a 300 J. Determinar a carga q que passou neste tempo pelo condutor, se no
momento inicial a intensidade da corrente no condutor era igual a zero. R.: q = 15 C.
7. A resistência do segundo condutor é cinco vezes maior que a resistência do primeiro.
Eles foram inicialmente ligados num circuito em série, depois – em paralelo.
Determinar a razão das quantidades de calor libertados nestes condutores para ambos
𝑸 𝑸𝟏
casos. R.: 𝑸𝟏 = 𝟎, 𝟐; 𝑸𝟐
=𝟓
𝟐
8. Determinar a resistência interna da fonte de corrente, se no circuito externo quando a
intensidade de corrente é I1 = 4 A a potência desenvolvida P1 = 10 W, quando a
intensidade de corrente é I2 = 6 A a potência é de P2 = 12 W. R.: r = 0,25 Ω.
9. Determinar a potencia da corrente P1 no circuito exterior quando a intensidade de
corrente é I1 = 2 A, se quando a corrente é I2 = 3 A a potência P2 = 6 W, e a resistência
interna da fonte de corrente é igual a r = 0,5 Ω. R.: P1 = 5 W.
10. Determinar a corrente de curto circuito Icc da fonte de tensão, se a potencia útil P1
quando a intensidade de corrente I1 = 5 A é igual a 300 W, e quando a corrente I2 = 1 A
a potência útil P2 = 100 W. R.: Icc = 11 A.
11. Uma fonte de corrente inicialmente ligou-se a uma resistência R1, depois a resistência
R2, para isso em ambos casos liberta-se a mesma quantidade de calor. Determinar a
resistência interna r da fonte. R: 𝒓 = √𝑹𝟏 𝑹𝟐
12. De 200 fontes de corrente iguais foi construída uma bateria tal que tem-se n ligadas
em série, e cada grupo contem m fontes ligadas em paralelo. A resistência interna r1
de cada fonte é igual a 2 Ω. A bateria está conectada a resistência externa R = 98 Ω.
Determinar os valores de n e m, para a qual a corrente eléctrica é máxima. R.: n = 196,
m = 4.
13. Num circuito constituído por uma fonte de f.e.m. e resistor com resistência R = 10 Ω,
liga-se voltímetro, inicialmente em paralelo e depois em série com o resistor, mas a
indicação do voltímetro é igual. Determine a resistência interna da fonte, se a
resistência do voltímetro Rv = 500 Ω. R.: r = 0,2 Ω
14. Duas fontes de f.e.m. ε1 = 2,0 V e ε2 = 4,0 V, estão ligadas
como indica a figura. A resistência externa R = 1 Ω e a
resistência interna r1 = r2 = 0,5 Ω. Determine as
intensidades de corrente que percorre através das fontes
e da resistência externa. R.: I1 = 0,8 A; I2 = 3,2 A e IR = 2,4
A.

15. Dois resistores de resistências R1 = 10 Ω e resistor de


resistência R2 = 20 Ω estão ligadas a fonte f.e.m. No troço
AB, está ligado um condensador plano de capacidade C =
0,1 μF. A carga no condensador é Q = 2 μC. Determinar a
voltagem da fonte, desprezando a resistência interna da
f.e.m. R.: ε = 100 V
16. Na figura ao lado, determine I1, I2 e I3 se o
interruptor S estiver (a) aberto; (b) fechado
R.:

17. As correntes no circuito ao lado são estacionárias.


Determine I1, I2, I3, I4 e I5 e a carga no
condensador. R.: I1 = -0,33 A; I2 = 2 A; I3 = 1,67 A; I4
= -0,33 A; I5 = 0 e Q = 5,0 μC.

18. Na figura, o voltímetro indica 14 V (com o ponto a


a potencial mais elevado) e o amperímetro indica
4,5 A. Determine a f.e.m e a resistência R.
R.: E = 0, R = 3,2 Ω

Questionário: O que é a corrente eléctrica? O que provoca a corrente eléctrica? Qual a


função de uma f.e.m. no circuito eléctrico? Enuncie a lei de Ohm para parte de circuito. O
que é a resistência eléctrica? Porque é que com aumento da temperatura a resistência
aumenta em condutores metálicos. O que acontece nos semicondutores com aumento da
temperatura. Enuncie as leis de G. Kirchhoff. Que diz a Lei de Joule-Lenz?

OUTROS EXERCICIOS DE APLICAÇÃO

1. Determine o valor da resistência equivalente (total) no esquema abaixo ilustrado


sabendo que cada resistência tem o valor de 3 Ω.

2. Determine o valor de cada resistência utilizada no esquema ilustrado, se a resistência


total é igual a 22 Ω.
3. Determine o valor da resistência Rx, sabendo que a resistência total é igual a 7 Ω.

4. Determine as tensões parciais U1 (entre os pontos C e D), U2 (entre os pontos E e F) e


U3, sabendo que a tensão de entrada é UT = 100 V para o esquema abaixo ilustrado.

5. Determine a intensidade de corrente I no circuito, I2 e I3 e UAB.

6. O fogão eléctrico contém duas espiras de aquecimento. Cada uma no estado de


funcionamento tem resistência R = 100 Ω com tensão U = 220 V. Em quanto a potência
de corrente durante a ligação em paralelo P 2 diferencia-se da potência da corrente na
ligação deles em série P1?

7. Se duas baterias, uma constituída por fontes de pilhas galvânicas ligadas em série e
outra constituída por igual numero de pilhas galvânicas ligadas em paralelo. Em que
resistências iguais a R é necessário ligar cada bateria para que a intensidade de
corrente neles seja igual? A resistência interna de cada elemento galvânico é igual a r. A
resistência dos condutores desprezar.

8. Duas fontes de igual f.e.m ε = 100 V e resistência interna r 1 = 1 Ω e r2 = 1,5 Ω estão


ligadas paralelamente e ligam-se a uma resistência externa R = 8Ω (Ver figura 1). Achar
a potência P1 e P2 em cada fonte.
Figura 1 Figura2

9. Dado o circuito acima ilustrado (Ver figura 2) calcular as correntes nos ramos

10. Dados ε1 = ε2 = 4 V, ε3 = 2 V , R1 = 1 Ω, R2 = 4 Ω, R3 = 2 Ω, Achar I1, I2 e I3 da figura


abaixo.

11. Dados IA = 10 A, IB = 2 A ε1 = 8 V, ε2 = 4 V, ε3 = 4 V , R1 = 6 Ω, R2 = 4 Ω, R3 = 4 Ω.
Achar I1, I2 , I3 e IC,
Referências bibliográficas
1. Hugh D.Young, Roger A. Freedman. Física III: Electromagnetismo. Ed. Pearson
Addison Wesley, São Paulo. 2003.
2. Raymond A. Serway, John W. Jewett Jr. Princípios de Física. Vol. 3
Electromagnetismo. Ed. Thomson, São Paulo, 2006.
3. Frederick J. Bueche, Eugene Hecht. Física. Ed. McGraw-Hill, Portugal. 2001
4. Jaime E. Villate. Electromagnetismo. Ed. McGraw-Hill, Portugal. 1999.
5. Alonso e Finn. Física. Ed. Editora,…

Você também pode gostar