UNILASALLE – Equações Diferenciais – Profa. Dra.

Rute Ferreira – Lista 4 – G2 – Solução

Lista de Exercícios 4 – G2

Resolva as equações diferenciais lineares de ordem superior com condições iniciais ou de contorno.

1. y 4   9 y"  0 y (0)  1 y ' ( 0)  2 y " (0 )  0 y ' " ( 0)  0

* Primeiramente resolveremos a equação m  9m 2  0 4


m  m m2  9  0 
1   2  0
 3  3,  4  3

* As quatro raízes permitem encontrar a solução:

y  c1e1 x  c2 xe 2 x  c3e 3 x  c4 e 4 x
Assim:
y  c1  c2 x  c3e 3 x  c4 e 3 x y '  c2  3c3e 3 x  3c4 e 3 x y"  9c3e 3 x  9c4 e 3 x y ' "  27c3e 3 x  27c4e 3 x

* Agora utilizamos as condições iniciais:

y (0)  1 y ' ( 0)  2 y" (0)  0 y ' " (0)  0

1  c1  c2 (0)  c3 (1)  c4 (1) 2  c2  3c3 (1)  3c4 (1) 0  9c3 (1)  9c4 (1) 0  27c3 1  27c4 (1)
c1  c3  c4  1 c2  3c3  3c4  2 9c3  9c4  0  c3  c4 27c3  27c4  0  c3  c4
A partir das condições (3) e (4) concluímos que c3 = c4 = 0. Assim:
c1  0  0  1  c1  1
c2  3(0)  3(0)  2  c2  2
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y  1 2 x

2. y ' "2 y" y '  0 y (1)  2e y ' (1)  0 y" (1)  e

* Primeiramente resolveremos a equação m  2m 2  m  0 3


m m 2  2m  1  0 
1  0
m 2  2m  1  0   2   3  1

* As três raízes permitem encontrar a solução:

y  c1e1x  c2e 2 x  c3 xe 3 x
Assim:
y  c1  c2e x  c3 xe x 
y '  c2e x  c3 e x  xe x  
y"  c2e x  c3 2e x  xe x 
* Agora utilizamos as condições iniciais:
y (1)  2e y ' (1)  0 y" (1)  e
2e  c1  c 2 e  c3 e 0  c2 e  c3 e  e  e  c2 e  c3 2e  e 
c1  c2 e  c3e  2e c2e  2ec3  0  c2  2c3 e  c2 e  3c3e
c2  3c3  1

Usando das condições (2) e (3), temos:

 2c3  3c3  1
c3  1, c2  2
Usando a condição (1) temos:
c1  c2 e  c3e  2  c1  2e  e  2e  c1  3e
Assim:
y  3e  2e x  xe x

1
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3. y '" y '  0 y ( )  2 y ' ( )  1 y"( )  0

* Primeiramente resolveremos a equação m 3  m  0
m(m 2  1)  0
1  0
As duas últimas raízes são complexas:
1  i  2  i .
Assim:
y  c1e1 x  e ax c2 cos(bx)  c3 sen(bx )
y  c1  c 2 cosx   c 3 sen x  y '  c2 senx   c3 cosx  y"  c2 cos x   c3 senx 

* Agora utilizamos as condições iniciais:

y ( )  2 y ' ( )  1 y" ( )  0
2  c1  c 2 cos( )  c3 sen( ) 1  c 2 sen( )  c3 cos( ) 0  c 2 cos( )  c3 sen( )
c1  c 2  2  c1  2  c 2  c3  1  c3  1 c2  0
Usando as condições (1) e (2), temos:
c1  2  0  2
Assim:
y  2  sen  x 

4. y ( 4 )  9 y"  0
     
y ' (0 )  y '    3 y ( 0)  y    0 y" ( 0 )  0 y (0)  2 y"    10
2 2 2
* Primeiramente resolveremos a equação m 4  9m 2  0

m  m m2  9  0 
1   2  0
 3  3 i , 4   3 i
y  c1e1x  c2 xe1x  e ax  c3 cos(bx )  c 4 sen(bx ) 
y  c1  c2 x  c3 cos(3 x )  c4sen(3 x )

y '  c2  3c3 sen(3 x )  3c4 cos(3 x )

y "  9c3 cos(3 x )  9c4sen(3 x )

* Agora utilizamos as condições de contorno:

    y "(0)  0  
y '(0)  y '    3 y (0)  y    0 y (0)  2 y "    10
2 2 0  9c3  c3  0 2
c 2  3c4  c2  3c3  3  c  c1  c3  2 9c 4   10
c1  c3   c1  2  c4   0
3c4  3c3  3  c 4  1  c3  2  c1  c3  18c4  10
c
c3  2  c4  0
2

Considerando que c3 = 0, temos:

c 4  1  c3  c4  1
c2 c 2
c3   c4  0  0  2  1  0  c2 
2 2 
c1  c3  18c4  10  c1  0  18(1)  10  c1  8
Assim,
2
y  8  x  sen(3 x )
