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Uso terapêutico do chá verde (camellia sinensis) na melhoria da qualidade de vida

de pacientes com doença de parkinson

Roberto Teodoro dos Santos Júnior1*; Elesbão Vieira do Nascimento Junior¹; Joao Paulo de Jesus
Bandeira¹; Rebeca Feitosa do Vale Costa¹; Hudson Wallença Oliveira e Sousa²
¹Acadêmicos de Farmácia. Faculdade de Imperatriz (FACIMP - WYDEN). Imperatriz - MA.
E-mail*: robertoteojunior@gmail.com
²Orientador. Faculdade de Imperatriz (FACIMP - WYDEN). Imperatriz - MA.

Introdução: A doença de Parkinson é uma patologia neurodegenerativa progressiva que causa


tremor, rigidez, bradicinesia e alteração da marcha. É uma doença crônica caracterizada pela
perda progressiva de neurônios dopaminérgicos na substância negra do cérebro, causando
diversos sintomas motores. A via nigroestriatal é a principal afetada na doença de Parkinson, onde
se observa a diminuição dos níveis de dopamina. Objetivo: Enfatizar a importância do uso
terapêutico do chá verde (Camellia sinensis) na melhoria da qualidade de vida de pacientes com
doença de Parkinson. Materiais e métodos: Foi realizado um estudo de revisão de literatura
entre os meses de setembro e outubro de 2021, utilizando-se as bases de dados Pubmed, Google
acadêmico, Bireme e Scielo. Após, avaliação sistemática dos estudos, foram usados os artigos
mais pertinentes para compor o corpo da pesquisa. Revisão de literatura: Camellia sinensis é
conhecida pelos seus diversos chás, como o chá verde. O chá verde é preparado a partir das
folhas secas e não fermentadas de Camellia sinensis, sendo o chá mais consumido
mundialmente; contém polifenóis, metilxantinas como a cafeína, aminoácidos e carotenoides. Os
polifenóis apresentam atividade antioxidante, anti-inflamatória, anticarcinogênica e neuroprotetora.
Essas propriedades do chá verde, em especial a neuroproteção, se torna importante para
indivíduos com Parkinson. A ação protetora do chá verde, auxilia na prevenção da
neurodegeneração dopaminérgica, fator esse relevante na doença de Parkinson. Conclusão: O
uso da Camellia sinensis para o preparo do chá verde, demonstra ser uma estratégia relevante
que pode trazer benefícios no combate à doença de parkinson, visto o seu potencial mínimo de
toxicidade para o organismo. Além disso, faz-se necessário a busca constante de novas
estratégias que contribuam para a melhoria da qualidade de vida desses pacientes.

Palavras-chave: Doença de Parkinson; Chá verde; Neuroproteção.

Referências
ANDRADE, Inês Guimarães de Sousa. 2018. 62p. Dissertação (Mestrado em ciências
farmacêuticas) Benefícios e Riscos das Plantas Medicinais na Doença de Parkinson.
Universidade de Coimbra. 2018.

DE SOUSA MOREIRA, Jorge Lucas et al. Práticas integrativas em saúde no tratamento da


doença de parkinson: uma revisão integrativa. Interfaces, v.8, n.1, 2020.

MARCHIORO, Mariana; DANI, Caroline; FUNCHAL, Cláudia. Efeito dos antioxidantes exógenos
em modelos experimentais da doença de parkinson. Ciência em Movimento, v. 18, n. 36, p. 93-
107, 2016.

OLIVEIRA, Alane Cabral de et al. Fontes vegetais naturais de antioxidantes. Química Nova, v. 32,


p. 689-702, 2009.

TAVARES, Luís Filipe Ferreira. 2015. 55p. Dissertação (Mestrado em medicina).  Neuroproteção:
Abordagem na Doença de Parkinson. Universidade da Beira Interior. 2015.

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