01/09/2017

Profa. Nina Celeste Silva 2017.2

Disciplina:

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Produtos Cerâmicos

Profa. Nina Celeste Silva

Blocos cerâmicos - Estrutural

 01/09/2017

Profa. Nina Celeste Silva

Blocos cerâmicos - Estrutural

São blocos usados na construção de paredes

portantes. Devem ter furos dispostos na direção
vertical.

O mecanismo de ruptura para os furos verticais

formam indícios da situação de colapso, enquanto
que no caso de furos horizontais o colapso é brusco
e frágil, não sendo adequado seu uso como material
estrutural.

Profa. Nina Celeste Silva

Blocos cerâmicos - Estrutural

São blocos usados na construção de paredes

portantes. Devem ter furos dispostos na direção
vertical.

O mecanismo de ruptura para os furos verticais

formam indícios da situação de colapso, enquanto
que no caso de furos horizontais o colapso é brusco
e frágil, não sendo adequado seu uso como material
estrutural.
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Profa. Nina Celeste Silva

Características dos Blocos

Os blocos ESTRUTURAIS devem atender a

parâmetros de características geométricas como
dimensões reais, planeza das faces, desvio em
relação ao esquadro, apresentar um teor de
absorção de água no intervalo entre 8% e 25%, e
obedecer aos critérios de resistência à compressão
indicados na tabela seguinte.

Profa. Nina Celeste Silva

Componente da
alvenaria estrutural
com paredes
vazadas, empregado
na alvenaria
estrutural não
armada, armada e
protendida.
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Profa. Nina Celeste Silva

Componente da alvenaria estrutural cujas paredes externas

são maciças e as internas podem ser paredes maciças ou
vazadas, empregado na alvenaria estrutural não armada,
armada e protendida.

Profa. Nina Celeste Silva

Componente da
alvenaria estrutural
cujos vazados são
distribuídos em toda
a sua face de
assentamento,
empregado na
alvenaria estrutural
não armada.
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Profa. Nina Celeste Silva

Espessura das paredes externas e

dos septos.
Paredes vazadas

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Paredes maciças
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Profa. Nina Celeste Silva

Resistência característica - fbk

Conforme NBR 15270 – 2:2005

A resistência característica à compressão (fbk) dos

blocos cerâmicos estruturais deve ser considerada a
partir de 3,0 MPa, referida à área bruta.

Para determinação do valor de fbk de uma amostra

deve ser determinado pela equação que compreende a
seguinte expressão:

Profa. Nina Celeste Silva

Universo amostral

Após determinado o fbk, est deve-se considerar:

 Se fbk, est ≥ fm - adota-se o valor de fm como a resistência

característica do lote.
 Se fbk, est ≤ Φ x fb1 - adota-se o valor de Φ x fb1 como a
resistência característica do lote.
 Se fbk, est estiver entre (Φ x fb1 e fm )- adota-se o valor de
fbk como a resistência característica do lote .
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Profa. Nina Celeste Silva

Universo amostral

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Normalização - desatualizada

NBR 7171:1992 – Bloco cerâmico para alvenaria.

(apresenta a referencia para resistência a
compressão)
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Normalização

NBR 7171:1992 – Bloco cerâmico para alvenaria.

(apresenta a referencia para resistência a
compressão)

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Resistências

Fonte: Silva, 2004.

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Profa. Nina Celeste Silva

Exemplo

BLOCOS ESTRUTURAIS CERÂMICOS

Foram submetidos à ensaio de compressão 6 blocos
cerâmicos com dimensão nominal 14X19X29cm (LxAxC) e
resistência à compressão de 6MPa, de acordo com a NBR
15270-3/2005, a figura mostra o tipo de bloco utilizado.

Fonte: SANTOS, 2016.

Profa. Nina Celeste Silva

Exemplo

Após medição e pesagem os blocos foram submetidos ao

ensaio de compressão. A resistência à compressão atingida
pelos 6 blocos cerâmicos rompidos em laboratório.

Os blocos cerâmicos apresentaram ruptura brusca, de

maneira explosiva e na maioria vezes emitindo estalos
antes de romper. O mesmo tipo de ruptura foi verificado
para todos os blocos ensaiados.

Fonte: SANTOS, 2016.

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Exemplo
1 2

Fonte: SANTOS, 2016.

Profa. Nina Celeste Silva

Exemplo

Neste experimento, a média de resistência verificada nos

ensaios é cerca de 90% maior que a resistência prevista.
Fonte: SANTOS, 2016.
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Profa. Nina Celeste Silva

Exemplo

Fonte: SANTOS, 2016.

Profa. Nina Celeste Silva

Exercício

Assinale a opção que apresenta os elementos estruturais

indicados pelos números 1, 2, 3 e 4, respectivamente.

a) Cinta de amarração, contraverga, verga e laje treliçada.

b) Laje treliçada, contraverga, verga e cinta de amarração.
c) Cinta de amarração, verga, contraverga e laje treliçada.
d) Laje treliçada, verga, contraverga e cinta de amarração.
e) Cinta de amarração, laje treliçada, verga e contraverga.
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Telha cerâmica
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Profa. Nina Celeste Silva

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Fabricação

A produção das telhas cerâmicas assemelha-se aos

mesmos métodos dos tijolos e blocos cerâmicos.

A matéria prima (argila/barro) deve ser mais fino e

homogêneo, com o objetivo de produzir uma
material impermeável e sem grande deformação no
cozimento.

A moldagem pode ser por extrusão e prensagem ou

diretamente a prensagem.
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Profa. Nina Celeste Silva

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Tipos

Podem ser agrupadas em telhas tipo canal e telhas

de encaixe.
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Profa. Nina Celeste Silva

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Normalização

Absorção de água (NBR 15310:2009) - de acordo com a

norma o limite máximo admissível é de 20%.
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Dados de pesquisa

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Cerâmica Branca
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Composição

Materiais constituídos por um pó de argila banca (caulim

quase puro – ausência de ferro), em geral recobertos por
uma camada vítrea transparente e incolor por razões
estéticas ou técnicas.

Enquadram-se em:
 louça sanitária; louça de mesa; isoladores elétricos para
alta e baixa tensão;
 cerâmica artística (decorativa e utilitária); cerâmica
técnica para fins de uso químico, elétrico, térmico e
mecânico.

Profa. Nina Celeste Silva

Esmaltação

Após a secagem, a maioria dos produtos recebe uma

camada fina e contínua de esmalte ou vidrado, que após a
queima adquire aspecto vítreo.

Esta camada contribui para o aspecto estético, higiênico e

melhora as propriedades físicas, principalmente de
resistência mecânica e elétrica.
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Profa. Nina Celeste Silva

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Esmalte cru: mistura de matérias-primas com

granulometria fina, aplicado na forma de suspensão à
superfície da peça cerâmica.

Na operação de queima se funde e adere ao corpo da

peça, adquirindo o aspecto vítreo durante o resfriamento.
A aplicação ocorre em peças que são queimadas em
temperaturas superiores a 1200ºC, como sanitários e peças
de porcelana.
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Esmalte de fritas - as fritas cerâmicas são vidros

preparados e fabricados a partir da fusão de diferentes
matérias-primas em temperaturas elevadas e submetidas a
um resfriamento rápido em ar ou água, com a mesma
estrutura vítrea.

O processo de fritagem é aquele que implica na

insolubilização dos componentes solúveis em água após
tratamento térmico, em geral, entre 1300ºC e 1500ºC,
quando ocorre a fusão das matérias-primas e a formação
de um vidro.

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Esmalte cru

Esmaltação com fritas – atribui cor

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Profa. Nina Celeste Silva

Revestimento Cerâmico
(Placa Cerâmica)

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Placa Cerâmica
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Composição

A placa cerâmica utilizada para revestimento é um produto

fabricado a partir de dois tipos de matéria prima naturais,
as argilosas e não argilosas, para a composição da massa, e
por matérias primas não naturais, para os vidrados e
corantes.

Após a preparação da massa, ela é conformada, através de

prensagem ou extrusão, seguida pelas etapas de queima da
placa não cozida biscoito e aplicação do vidrado, cuja
ordem sequencial depende do processo industrial
empregado.

Profa. Nina Celeste Silva

Capacidade resistente

Apresenta, como uma característica intrínseca, dois tipos

de movimentações distintas:

 as irreversíveis - decorrentes do aumento de volume

gerado pela absorção de água, também conhecida como
expansão por umidade (EPU);

 as reversíveis - provocadas pela variação de

temperatura (retração e expansão).
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Profa. Nina Celeste Silva

Rejuntes e juntas

As juntas de assentamento (rejuntes) e as de

movimentação têm a função de proporcionar ao
revestimento um alívio das tensões geradas, subdividindo a
superfície em várias regiões.

São utilizadas espumas de polietileno expandido como

material de enchimento, uma vez que elas são inertes e
têm a função de limitar a profundidade do selante, evitar
a sua adesão ao fundo da junta e uniformizar a base,
facilitando a aplicação

Profa. Nina Celeste Silva

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Profa. Nina Celeste Silva

Classe PEI – Abrasão superficial

O índice PEI classifica a peça cerâmica em relação ao

desgaste por abrasão, em função da apresentação de
defeitos após certo número de ciclos de aplicação do
esforço de abrasão.

Classificação destinada a utilização de pisos, nos casos em

que o produto é declarado PEI 5, torna-se obrigatório a
realização de ensaio específico de resistência a manchas
após o ensaio de abrasão.

Profa. Nina Celeste Silva

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Profa. Nina Celeste Silva

Profa. Nina Celeste Silva

Cerâmica Refratária
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Profa. Nina Celeste Silva

Definição

Tem como principal característica suportar temperaturas

elevadas, como também esforços mecânicos, ataques
químicos, variações bruscas de temperatura e outras
solicitações. Queima a partir de 1500ºC.

Podem ser classificados quanto a matéria-prima ou

componente químico principal tal que:

sílica, sílico-aluminoso, aluminoso, mulita, magnesiano

cromítico, cromítico-magnesiano, carbeto de silício,
grafita, carbono, zircônia, zirconita, espinélio e outros.

Profa. Nina Celeste Silva

Aplicações
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Profa. Nina Celeste Silva

Bibliografia complementar

NUNES, Laerce de Paula. Materiais: aplicações de engenharia, seleção

e integridade. Rio de Janeiro: Interciência, 2012.
Disponível em: Biblioteca Virtual Pearson – FAINTIVISA

SILVA, Ângelo J da C. Apostila de Alvenaria. Departamento de

Engenharia da UNICAP.
Disponível em: http://www.tecomat.com.br/angelo/arquivos/alvenaria_apostila.pdf

SANTOS, Mariane Oliveira dos. Trabalho de conclusão de curso de

graduação. Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do
Paraná. Campos Mourão, 2016. Disponível em:
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/6886/1/CM_COECI_2016_1_23.pdf

Profa. Nina Celeste Silva

OBRIGADA A TODOS!

ncceleste2015@gmail.com