4331

Processos de
Fabricação I

Prof. Dr. Norival Ferreira dos Santos Neto

Departamento de Engenharia Mecânica - UEM
nfsneto@uem.br

Maringá-PR 2021
 Universidade Estadual
4331 – Processos de Fabricação I de Maringá - UEM

Tópico 1 – Tolerâncias e Ajustes

 Introdução
 Normalização
 Terminologia das tolerâncias
 Tipos de ajustes
 Campos de tolerância
 Classes de ajustes
 Tolerâncias de cota total
 Rugosidade superficial
 Tolerâncias geométricas
 Metrologia

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4331 – Processos de Fabricação I de Maringá - UEM

AULA - 07

•Tolerância de Cota Total:

 Aplicações de Ajustes

 Exemplos

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Tolerâncias de Cota Total de Maringá - UEM

• Geralmente, os desenhos de componentes mecânicos apresentam várias cotas

que são inter-relacionadas entre si, formando as cadeias de dimensões.
• A dimensão final do componente (dimensão nominal, tolerância e afastamentos)
é dependente das dimensões das cotas parciais.

• Cadeia de dimensões:
– As cotas F, C e D foram completamente pré-determinadas.
– Deve-se calcular a cota B. (B = F - C - D)

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Tolerâncias de Cota Total de Maringá - UEM

• Cadeias de dimensões: É uma série consecutiva de dimensões (cotas) que

formam um conjunto fechado, referida a uma peça ou grupo de peças.

• Cotas Parciais: São as cotas pré-determinadas no desenho no projeto. Elas têm

todas as dimensões fixas (Dimensão nominal, tolerância e afastamentos superior
e inferior): F, C e D

• Cotas Resultantes ou Dimensões Nominais Resultantes: É a cota que deve

ser determinada baseando-se nas cotas parciais. As dimensões (Dimensão
nominal, tolerância e afastamentos superior e inferior) da cota resultante serão
funções das cotas parciais: B

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Tolerâncias de Cota Total de Maringá - UEM

• Cotas Parciais Positivas: São aquelas cujo aumento provocam um aumento da

cota Resultante B (Cota F). Serão marcadas com o símbolo de positivo (+).

• Cotas Parciais Negativas: São aquelas cujo aumento provocam um

decréscimo da cota Resultante B (Cotas C e D). Serão marcadas com o símbolo
de negativo (-).

(B = + F - C - D)

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Tolerâncias de Cota Total de Maringá - UEM

METODOLOGIA DA INTERCAMBIABILIDADE TOTAL:

• Como determinar a cota total de uma série de cotas na mesma direção?

tR = +0,021+0,019+0,025
tR = +0,065 mm

AsR AiR

A tolerância da cota total (resultante) é a soma dos + 0,046

valores absolutos da tolerância das cotas parciais: 126 - 0,019

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• Cota Resultante ou Dimensão Nominal Resultante:

– Deve-se calcular a dimensão resultante, de acordo com o desenho da peça.
– A partir deste cálculo serão determinadas as cotas positivas e cotas
negativas.
– A cota resultante B ou a dimensão nominal resultante B será
determinada por: B = F - C - D

• Tolerância resultante: É a soma das tolerâncias parciais.

tB = tF + tC + tD

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• Afastamento Resultante Superior (ASR): É a soma dos afastamentos

superiores das cotas parciais positivas menos a soma dos afastamento
inferiores das cotas parciais negativas.
AS+= Afastamento superior de cota parcial positiva.
ASR = ΣAS+ - ΣAi- Ai- = Afastamento inferior de cota parcial negativa.

B=+F–C–D
Portanto:

ASB = ASF - [AiC + AiD]

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• Afastamento Resultante Inferior (AiR): É a soma dos afastamentos

inferiores das cotas parciais positivas menos a soma dos afastamento
superiores das cotas parciais negativas.
Ai+ = Afastamento inferior da cota positiva.
AiR = ΣAi+ - ΣAs- AS-= Afastamento superior da cota negativa.

B=+F–C–D
Portanto:

AiB = AiF - [ASC + ASD]

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Exemplo 01 de Maringá - UEM

• Qual deverá ser a cota resultante com as respectivas tolerância e

afastamentos da peça abaixo?

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Resposta - Exemplo 01
A tolerância de cada cota é:
Cota de 25 mm: t = 0,100 –(-0,050) = 0,150 mm
Cota de 24 mm: t = -0,030 – (-0,100) = 0,070 mm
Portanto, a tolerância t resultante será: 0,150 + 0,070 = 0,220 mm
Dimensão nominal R = +25 – 24 = 1 mm
Afastamentos:
afast am ent o s sup erio res afast am ent o s inferio res
a sR   (
q ue so m am )
  (
q ue sub t raem )

asR = 0,100 – (-0,100) = 0,200 mm

afast am ent o s inferio res afast am ent o s sup erio res

a iR   (
q ue so m am )
  (
q ue sub t raem )
aiR = -0,050 – (-0,030) = -0,020 mm

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Tolerâncias de Cota Total de Maringá - UEM

Quando uma parte das cotas parciais e a cota total possuem

tolerância, a cota semi-total também será a soma das cotas parciais,
como no caso da cota de 86 mm abaixo:

Neste caso as cotas sem tolerância permitem obter uma eventual

compensação das medidas.

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Tolerâncias de Cota Total de Maringá - UEM

Quando a cota total, por razões de funcionalidade, deva ser bem definida,
é oportuno deixar uma das cotas parciais (a de menor importância)
sem tolerância, para servir de compensação.

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Exemplo 02 de Maringá - UEM

• Avaliar o jogo radial do eixo abaixo:

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Resposta - Exemplo 02

A tolerância t para a cota R será:

t = 0,036 + 0,300 + 0,036 + 0,300 = 0,672 mm
A dimensão nominal para a cota R será:
R = +320 – 306 – 7 – 7 = 0 mm
Afastamentos para a dimensão nominal R:

asR = + 0,300 – [(-0,300) + (-0,036) + (-0,036)] = 0,672 mm

aiR = 0,000 – [0,000 + 0,000 + 0,000] = 0,000 mm

Portanto a folga máxima Fmax será de 0,672 mm e a folga

mínima Fmín será de 0,000 mm.
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Exercício 01 de Maringá - UEM

• Calcular as dimensões B e R e suas respectivas tolerâncias

e afastamentos, sabendo-se que a cota A tem dimensão
nominal de 29,05mm, afastamento superior de 220μm e
afastamento inferior de zero.

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Exercício 02 de Maringá - UEM

• Calcular as dimensões e afastamentos de Ra, Rb e Rx:

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