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Albert Bandurat, nasceu a 4 de dezembro de 1925 e faleceu a 26 de julho de 2021.

Em
1968, aos 43 anos, foi o presidente mais jovem eleito para a Associação Americana de
Psicologia.

Em situações sociais, aprendemos especialmente através da observação e imitação do


comportamento dos outros, ou seja, grande parte das nossas aprendizagens efetuam-se
através da observação dos modelos sociais existentes e com os quais contactamos.
Esta teoria fundamenta-se em vários mecanismos, tais como: no condicionamento clássico
e operante (formas de aprendizagem); na imitação e modelagem; na curiosidade e
competência; na memorização e inteligibilidade; e, como último exemplo, nas aspirações e
expectações.
O paradigma da aprendizagem social retém três pressupostos:
-O da própria aprendizagem social (observação de um modelo, o que implica a ocorrência
de quatro fases: a da modelagem (observação em si), a da reprodução ou prática do
comportamento observado, a da monitorização (feed-back que se recebe pela execução do
comportamento) e, por último, a fase do aperfeiçoamento e reforço.)
-O do determinismo recíproco (determina que as pessoas, comportamentos e ambientes
interagem reciprocamente.)
-O pressuposto da auto-eficácia (estabelece que quer as aprendizagens se verifiquem
diretamente através da prática, quer as que se verifiquem indiretamente através da
observação ou persuasão, são sempre orientadas cognitivamente através da construção de
teorias de auto-eficácia que regulam o comportamento dos indivíduos estabelecendo as
tarefas que escolhem, bem como o esforço e a persistência na realização das mesmas)

Em conclusão, na teoria da aprendizagem social, a aprendizagem por observação não é


automática (não basta a simples exposição a um modelo é preciso ativar um conjunto de
processos) e a observação do comportamento dos outros permite formar uma imagem
cognitiva de modo a agirmos e, posteriormente, servir como guia para as nossas ações.
Neste paradigma, considera-se que a nossa aprendizagem seria muito mais demorada e
deficiente se dependesse exclusivamente dos resultados do nosso comportamento.

Experiência:
1. Foram constituídos diferentes grupos de crianças em idade pré-escolar;
2. Algumas dessas crianças observaram um vídeo com um adulto a agredir o
palhaço;
3. De entre essas crianças, algumas viram o adulto a ser elogiado por esse tipo de
comportamento;
4. Outras viram o adulto a ser repreendido pelo mesmo comportamento;
5. E outras nem chegaram a assistir o vídeo;
6. Depois disso, as crianças foram deixadas nem sala com vários brinquedos, entre
os quais se encontrava o palhaço.
Bandura constatou que as crianças que tinham assistido o vídeo tinham tendência a
reproduzir os comportamentos que observaram, desenvolvendo interações agressivas
com o palhaço; sobretudo aquelas que viram o adulto ser reforçado (ou elogiado) por esse
tipo de comportamento. Pelo contrário as crianças que não viram o vídeo não apresentam
esse tipo de tendência.

https://youtu.be/3nh58Hwnl0E

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