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1. O QUE É A LGPD?
Lei que regulamenta a utilização e tratamento de dados pessoais (coleta,
transmissão, utilização, etc.).
Art. 1º - esta lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos
meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público
ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de
liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da
pessoa natural.
2. DADOS
Dados pessoais são informações sobre um indivíduo, uma pessoa física identificada
ou identificável. Dado que identifica completamente alguém ou informações que
tornam alguém “identificável” quando em conjunto com outros dados. Ex.:
localização geográfica.
2.2 DA PRIVACIDADE
3. ATORES NA LGPD
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CONTROLADOR, OPERADOR, ENCARREGADO E TITULAR DE DADOS.
O CONTROLADOR: DELEGATÁRIO: é aquele que define, que dita as nomas.
Operador: exerce uma função muito importante e só o faz em nome e naquilo que
for determinado pelo controlador. Porem possui uma responsabilidade muito grande,
se houver vazamento dos dados o operador vai responder diante da autoridade
nacional de proteção de dados. Os operadores são os terceirizados que tratam
dados pessoais coletados pelo controlador em nome dele ou a serviço dele. Ex.
empresa de informática, o comprador que tem acesso a todos os dados dos
funcionários da serventia, o contador...
ENCARREGADO: as serventias extrajudiciais, por se equipararem a entidades
públicas, ainda estão obrigados a nomear um encarregado. É a pessoa que faz a
relação entre a ANPD e o titular de dados. Ex.: o cliente chegou no balcão e quer
saber quais são os seus dados que estão sendo tratados, quem vai responder é o
encarregado. Bem como, quando houver vazamento e dados ou hackeamento do
sistema quem vai informar a ANPD é o encarregado.
TITULAR DE DADOS: é a pessoa que tem os seus dados tratados.
4. FUNDAMENTOS
Art. 2º A disciplina da proteção de dados pessoais tem como fundamentos:
I - O respeito à privacidade; II - a autodeterminação informativa; III - a
liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião; IV - a
inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem; V - o desenvolvimento
econômico e tecnológico e a inovação; VI - a livre iniciativa, a livre
concorrência e a defesa do consumidor; e VII - os direitos humanos, o livre
desenvolvimento da personalidade, a dignidade e o exercício da cidadania
pelas pessoas naturais.
5. PRINCÍPIOS
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I - Finalidade: realização do tratamento para propósitos legítimos, específicos,
explícitos e informados ao titular, sem possibilidade de tratamento posterior de forma
incompatível com essas finalidades;
II - Adequação: compatibilidade do tratamento com as finalidades informadas ao
titular, de acordo com o contexto do tratamento;
III - NECESSIDADE: limitação do tratamento ao mínimo necessário para a
realização de suas finalidades, com abrangência dos dados pertinentes,
proporcionais e não excessivos em relação às finalidades do tratamento de dados;
Minimização dos dados pessoais e dos deveres ao agente: apresentação de
justificativa para a necessidade do tratamento dos dados para a finalidade
pretendida;
tratamento da quantidade mínima (e suficiente) de dados pessoais do titular, para a
finalidade indicada e durante o menor tempo possível. Ex: chave pix.- se não há
necessidade de pedir determinados dados não deve ser pedido,
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regulatória pelo controlador; III - pela administração pública, para o
tratamento e uso compartilhado de dados necessários à execução de
políticas públicas previstas em leis e regulamentos ou respaldadas em
contratos, convênios ou instrumentos congêneres, observadas as
disposições do Capítulo IV desta Lei; IV - para a realização de estudos por
órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização dos
dados pessoais; V - quando necessário para a execução de contrato ou de
procedimentos preliminares relacionados a contrato do qual seja parte o
titular, a pedido do titular dos dados; VI - para o exercício regular de direitos
em processo judicial, administrativo ou arbitral, esse último nos termos
da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996 (Lei de Arbitragem) ;
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incisos I, IV, V, VI, X, XI e XII do caput deste artigo poderá ser aplicado às
entidades e aos órgãos públicos, sem prejuízo do disposto na Lei nº 8.112,
de 11 de dezembro de 1990, na Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, e
na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. (Redação dada pela Lei
nº 13.853, de 2019). § 4º No cálculo do valor da multa de que trata o inciso
II do caput deste artigo, a autoridade nacional poderá considerar o
faturamento total da empresa ou grupo de empresas, quando não dispuser
do valor do faturamento no ramo de atividade empresarial em que ocorreu a
infração, definido pela autoridade nacional, ou quando o valor for
apresentado de forma incompleta ou não for demonstrado de forma
inequívoca e idônea. § 5º O produto da arrecadação das multas aplicadas
pela ANPD, inscritas ou não em dívida ativa, será destinado ao Fundo de
Defesa de Direitos Difusos de que tratam o art. 13 da Lei nº 7.347, de 24 de
julho de 1985, e a Lei nº 9.008, de 21 de março de 1995. (Incluído pela
Lei nº 13.853, de 2019). § 6º As sanções previstas nos incisos X, XI e XII
do caput deste artigo serão aplicadas: (Incluído pela Lei nº 13.853, de
2019) I - somente após já ter sido imposta ao menos 1 (uma) das sanções
de que tratam os incisos II, III, IV, V e VI do caput deste artigo para o
mesmo caso concreto; e (Incluído pela Lei nº 13.853, de 2019) II - em
caso de controladores submetidos a outros órgãos e entidades com
competências sancionatórias, ouvidos esses órgãos. (Incluído pela Lei nº
13.853, de 2019) § 7º Os vazamentos individuais ou os acessos não
autorizados de que trata o caput do art. 46 desta Lei poderão ser objeto de
conciliação direta entre controlador e titular e, caso não haja acordo, o
controlador estará sujeito à aplicação das penalidades de que trata este
artigo. (Incluído pela Lei nº 13.853, de 2019) Vigência
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incluídos os atos de inscrição, transcrição, registro, averbação, anotação,
escrituração de livros de notas, reconhecimento de firmas, autenticação de
documentos; as comunicações para unidades distintas, visando as
anotações nos livros e atos nelas mantidos; os atos praticados para a
escrituração de livros previstos em normas administrativas; as informações
e certidões; os atos de comunicação e informação para órgãos públicos e
para centrais de serviços eletrônicos compartilhados que decorrerem de
previsão legal ou normativa.
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diretamente pelo solicitante ao Juiz de Direito Diretor do Foro, ou da Vara
dos Registros Públicos, onde houver, através de petição própria
acompanhada da negativa fundamentada do Controlador de Dados.
Art. 35. Igual cautela poderá ser tomada quando forem solicitadas certidões
ou informações em bloco, ou agrupadas, ou segundo critérios não usuais de
pesquisa, ainda que relativas a registros e atos notariais envolvendo
titulares distintos de dados pessoais. Art. 36. Serão negadas, por meio de
nota fundamentada, as solicitações de certidões e informações formuladas
em bloco, relativas a registros e atos notariais relativos ao mesmo titular de
dados pessoais ou a titulares distintos, quando as circunstâncias da
solicitação indicarem a finalidade de tratamento de dados pessoais, pelo
solicitante ou outrem, de forma contrária aos objetivos, fundamentos e
princípios da Lei n. 13.709/18.
11. CONCLUSÃO
Diferença entre quem está em fase de adequação e quem não adotou qualquer providência.
• diferença entre atividade-meio e atividade-fim.