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ESCOLA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA JOÃO XXIII

Trabalho de filosofia

John Locke

Professor: Paulo Reis


Integrantes: Cristian, Maiara, Rafael e Lourenço
Números: 05, 16, 21 e 15

Abril de 2019
Introdução:
John Locke foi um importante filósofo inglês. É considerado um dos líderes da
doutrina filosófica conhecida como empirismo e um dos ideólogos do liberalismo e do
iluminismo. Nasceu em 29 de agosto de 1632 na cidade inglesa de Wrington.
Calmo, despretensioso, tolerante e razoável, ele fugiu de divagações
especulativas se em filosofia, ciência ou tecnologia, e concentrou sua atenção no
processo do conhecimento propriamente dito, nas questões de como o conhecimento era
obtido, e quais as suas necessárias limitações. Suas principais qualidades foram sua
visão para questões-chave, e sua honestidade ao enfrentar dificuldades.
Biografia de John Locke:
Locke teve uma vida voltada para o pensamento político e desenvolvimento
intelectual. Estudou Filosofia, Medicina e Ciências Naturais na Universidade de Oxford,
uma das mais conceituadas instituições de ensino superior da Inglaterra. Foi também
professor desta Universidade, onde lecionou grego, filosofia e retórica.
No ano de 1683, após a Revolução Gloriosa na Inglaterra, foi morar na Holanda,
retornando para a Inglaterra somente em 1688, após o restabelecimento do
protestantismo. Com a subida ao poder do rei William III de Orange, Locke foi
nomeado ministro do Comércio, em 1696. Ficou neste cargo até 1700, onde precisou
sair por motivo de doença.
Sua vida foi voltada ao pensamento político e o desenvolvimento intelectual.
Suas primeiras obras foram publicadas entre 1689 e 1690 como Cartas Sobre a
Tolerância, Ensaio Sobre o Entendimento Humano, e Dois Tratados Sobre o Governo.
Locke nunca se casou e nem teve filhos. Seus restos mortais estão no Cemitério
de All Saints Churchyard, na Inglaterra. Locke faleceu em 28 de outubro de 1704, no
condado de Essex (Inglaterra). Nunca se casou ou teve filhos.
Empirismo filosófico de Locke
O empirismo é a escola do pensamento filosófico relacionada à teoria do
conhecimento, que pensa estar na experiência a origem de todas as ideias.
Para John Locke a busca do conhecimento deveria ocorrer através de
experiências e não por deduções ou especulações. Desta forma, as experiências
científicas devem ser baseadas na observação do mundo. O empirismo filosófico
descarta também as explicações baseadas na fé.
Locke também afirmava que a mente de uma pessoa ao nascer era uma tábula
rasa, ou seja, uma espécie de folha em branco. As experiências que esta pessoa passa
pela vida é que vão formando seus conhecimentos e personalidade. Defendia também
que todos os seres humanos nascem bons, iguais e independentes. Desta forma é a
sociedade a responsável pela formação do indivíduo.
Visão Política de Locke:
Locke criticou a teoria do direito divino dos reis, formulada pelo teólogo e bispo
francês Jacques Bossuet. Para Locke, a soberania não reside no Estado, mas sim na
população. Embora admitisse a supremacia do Estado, Locke dizia que este deve
respeitar as leis natural e civil.
Locke também defendeu a separação da Igreja do Estado e a liberdade religiosa,
recebendo por estas ideias fortes oposição da Igreja Católica.
Locke, assim como Montesquieu, defendia que o poder deveria ser dividido em:
Executivo, Legislativo e Judiciário. De acordo com sua visão, o Poder Legislativo, por
representar o povo, era o mais importante e, portanto, os outros dois deveriam estar
subordinados a ele. Vale lembrar que, no entendimento de Montesquieu, deveria haver
uma relação de equilíbrio entre os três poderes.
Embora defendesse que todos os homens fossem iguais, foi um defensor da
escravidão. Não relacionava a escravidão à raça, mas sim aos vencidos na guerra. De
acordo com Locke, os inimigos e capturados na guerra poderiam ser mortos, mas como
suas vidas são mantidas, devem trocar a liberdade pela escravidão.
Ainda existia a inquisição, não somente católica, bem como de protestantes
ortodoxos. Para o filósofo inglês não é possível manifestar uma fé religiosa e ser
intolerante com as demais. Visto que a sociedade é formada por homens livres que
podem livremente escolherem seu credo religioso sem interferência externa,
principalmente por parte do governo. A questão religiosa na teoria de Locke tem um
fundo mais amplo que se relaciona com sua teoria política. Locke defende o indivíduo
livre e igual, portanto a religião também se torna uma questão para o indivíduo escolher,
sem imposição externa, aqui entendida como o governo. Desse modo governo e igreja
constituem duas instâncias diferentes e separadas, cada qual com uma função distinta
Obras e Filosofia
John Locke tinha uma visão de identidade muito peculiar. Em seu ensaio
Identidade e Diversidade, Locke expõe a organização funcional ao qual o indivíduo se
agrupa para sobreviver. Da mesma forma que separa o homem da pessoa, auxiliando o
conceito de reencarnação dos mortos, ele discorda dos textos bíblicos que afirmam que
teremos o mesmo corpo nas outras ressurreições. Em resumo, Locke alega que a mesma
alma não é necessária e nem suficiente para a identidade pessoal no tempo.
Os intelectuais estudiosos da obra de John Locke afirmam que sua convicção
política provém da sua visão religiosa, iniciada no calvinismo trinitário e em reflexões
sobre a crença na preexistência de Cristo.
Em Ensaio Acerca do Entendimento Humano, desenvolve sua teoria sobre o
conhecimento, desde sua origem até características. Locke afirma a necessidade do
Estado, do contrato social e de outras bases de acordo entre os indivíduos.
John Locke afirmava que na relação Estado e Natureza, os homens não eram
bárbaros ou primitivos, mas que quando há reconhecimento da condição livre do
homem e de sua igualdade, a vida é pacífica.
Também criticava a teoria do direito divino do absolutismo, então criada por
Jacques Bossuet. Locke afirmava que a soberania nada tem a ver com o Estado e sim
com a população, cujas leis naturais e civis devem ser respeitadas.
Defendia a divisão de poder entre Executivo, Legislativo e Judiciário, seguindo a
filosofia de Montesquieu. Porém, contra a ideia inicial de que os poderes devem ter o
mesmo equilíbrio, John Locke acreditava que o Legislativo era o mais importante por
vir do povo, enquanto os outros deveriam ser subordinados a ele, atendendo suas
solicitações.

Principais obras de John Locke


- Cartas sobre a tolerância (1689)
- Dois Tratados sobre o governo (1689)
- Ensaio a cerca do entendimento humano (1690)
- Pensamentos sobre a educação (1693)

Frases de John Locke


- "Não se revolta um povo inteiro a não ser que a opressão seja geral".
- "A leitura fornece conhecimento à mente. O pensamento incorpora o que lemos".
- "As ações dos seres humanos são as melhores intérpretes de seus pensamentos".
-“Ler fornece ao espírito materiais para o conhecimento, mas só o pensar faz nosso o
que lemos.”
-“ Sempre considerei as ações dos homens como as melhores intérpretes dos seus
pensamentos.”
-“ A necessidade de procurar a verdadeira felicidade é o fundamento da nossa
liberdade.”
Conclusão:
Concluímos que John Locke foi um grande filosofo e pensador que pretendia criar uma
teoria que conciliasse a liberdade dos cidadãos com a ordem política. Para ele o que dá
direito à propriedade é o trabalho que se dedica a ela. Ele expressava ideia para
educação, influenciava os ensinos nas escolas. Enfim, era um ótimo contribuidor para
a filosofia. A maior concepção de contribuição é liberar o homem para ações
de diversas ordens.
Referencias Bibliográficas:
https://www.suapesquisa.com/biografias/john_locke.htm Acesso 04/2019

https://www.resumoescolar.com.br/biografias/resumo-john-locke/ Acesso 04/2019

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