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Volume 1 - Matemática
Volume 1 - Matemática
Manual do Professor
VOLUME 1
Sumário
FRENTE A
UNIDADE 1
Conjuntos e conjuntos numéricos ......................................................................................... 3
Capítulo 1 – Conjuntos............................................................................................................................................................. 3
Capítulo 2 – Conjuntos numéricos ....................................................................................................................................... 5
UNIDADE 2
Funções...................................................................................................................................... 7
Capítulo 3 – Relações e introdução às funções .............................................................................................................. 7
Capítulo 4 – Função constante e função afim .................................................................................................................. 9
FRENTE B
UNIDADE 1
Princípios da Geometria Plana .............................................................................................11
Capítulo 1 – Conceitos fundamentais: retas e ângulos.............................................................................................. 11
UNIDADE 2
Triângulos ................................................................................................................................13
Capítulo 2 – Elementos fundamentais dos triângulos ................................................................................................ 13
Capítulo 3 – Proporções geométricas ............................................................................................................................. 15
Capítulo 4 – Triângulos retângulos .................................................................................................................................. 16
Capítulo 5 – Cevianas e pontos notáveis do triângulo .............................................................................................. 19
Capítulo 6 – Relações trigonométricas nos triângulos ............................................................................................... 20
FRENTE C
UNIDADE 1
Elementos de álgebra ............................................................................................................21
Capítulo 1 – Potenciação e radiciação ............................................................................................................................ 21
Capítulo 2 – Produtos notáveis e fatoração ................................................................................................................... 23
UNIDADE 2
Grandezas................................................................................................................................24
Capítulo 3 – Razões, proporções e grandezas ............................................................................................................ 24
FRENTE A
1
UNIDADE
Conjuntos e conjuntos numéricos
A unidade 1 aborda conceitos relacionados à teoria dos conjuntos, que é uma área de
investigação relativamente recente na Matemática – sua sistematização passou a ocorrer nos
últimos 150 anos. Nesse contexto, há ramificações pertinentes em novos campos, conhecidos
como teoria de grupos e teoria de grafos.
Nas perguntas da abertura da unidade, as respostas possíveis são:
• Como você explicaria a alguém o que são conjuntos?
A ideia de conjunto pode ser relacionada a uma coleção de objetos.
• Que exemplos você usaria para falar desse conceito?
Conjuntos de números, de chapéus ou outros itens colecionáveis, dos meses do ano etc.
• Qual a relação entre a ideia de conjuntos e o infinito?
Alguns conjuntos, como o dos números naturais, apresentam infinitos elementos.
Capítulo 1 – Conjuntos
Neste capítulo, veremos que a ideia de conjuntos parte de conceitos primitivos. Contudo,
é importante reforçar a linguagem específica utilizada na teoria dos conjuntos que foi estrutu-
rada no final do século XIX e no início do século XX e influenciou os estudos da Lógica e as
investigações linguísticas posteriores.
Nas perguntas da abertura do capítulo, as respostas possíveis são:
• Como a linguagem matemática pode representar um conjunto?
Usando diagramas, chaves, símbolos etc.
• De que forma esses grupos podem se relacionar?
Um grupo pode estar contido em outro; dois grupos juntos podem formar um terceiro grupo;
dois grupos podem conter os mesmos elementos etc.
Abordagem teórica
Os conceitos primitivos de conjuntos devem ser contemplados sem muitas justificativas;
o importante, neste momento, é o uso correto da linguagem. Assim, o aluno deve conhecer
as três principais representações de conjuntos: explícita, por propriedade e por diagrama de
Venn-Euler.
Para contextualizar o conteúdo, explore o tópico “O Brexit e a relação de pertinência”, que
associa a União Europeia à um conjunto, cujos elementos são os países que pertencem a
esse bloco econômico. Nesse momento, é possível trabalhar de forma interdisciplinar com o
componente curricular de Geografia.
As ideias de subconjuntos e do conjunto das partes devem ser explicadas com cautela e
com o apoio de exemplos. Uma das dificuldades recorrentes nessa etapa do aprendizado é o
reconhecimento do conjunto vazio como um subconjunto de qualquer outro conjunto. Quando
a turma estiver mais familiarizada com a linguagem de conjuntos e souber representá-los em
diagramas, aborde as operações entre conjuntos.
Referências bibliográficas
ANTAR NETO, Aref et al. Noções de Matemática. Fortaleza: VestSeller, 2009. v. 1.
ASOCIACIÓN FONDO DE INVESTIGADORES Y EDITORES. Álgebra. Lima: Lumbreras Editores, 2016. v. II.
(Colección Ciencias y Humanidades).
EVES, Howard. Introdução à história da Matemática. Campinas: Unicamp, 2004.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos da Matemática elementar. São Paulo: Atual, 2013. v. 1.
RUFFINO, Marcelo. Coleção elementos da Matemática. Fortaleza: VestSeller, 2010. v. 1.
Abordagem teórica
O assunto se encaixa na Matemática básica e é de conhecimento prático de todos os alunos,
possibilitando uma abordagem mais madura e aprofundada. O foco deve estar na sistematização
de cada um dos conjuntos numéricos, destacando suas propriedades e particularidades.
Ao abordar o conjunto dos números racionais, aproveite para mencionar alguns exemplos.
Uma quantidade considerável de alunos termina o Ensino Fundamental com dificuldades nas
operações entre frações e no trato com as dízimas periódicas, por isso dê atenção especial
a esses assuntos. Ao apresentar alguns exemplos, disponibilize um tempo a eles para que
resolvam uma parte em sala.
A aplicação dos números racionais terá repercussões nas outras disciplinas exatas –
todas utilizam frequentemente medidas em notação científica, e as fórmulas de grandezas
inversamente proporcionais envolvem frações.
O conjunto dos números irracionais deve ser trabalhado sem muitos aprofundamentos,
pois a manipulação é mais complicada, e os alunos, por ora, não precisarão de tantas infor-
mações.
Aproveite a proposta do boxe “Discussão em sala” e explique para a turma como determi-
nar um segmento que mede 2 a partir de um quadrado cujos lados medem 1 cm. Consideran-
do a figura do boxe, os alunos devem utilizar um compasso, mantendo a ponta seca no ponto
0 e fazendo a abertura coincidir com o comprimento da diagonal do quadrado. Depois, eles
devem girar o compasso até marcar a interseção com a reta suporte da base (ponto A). Desse
modo, eles obterão o segmento OA, cujo comprimento mede 2. Caso julgue necessário, mos-
tre a eles a imagem do resultado, conforme consta a seguir.
0 1 A
Vale sempre o alerta sobre as aproximações utilizadas para os números irracionais; muitos
alunos chegam ao Ensino Médio substituindo o valor de π por três ou um número próximo.
Uma dica importante para eles é limitar a precisão da aproximação racional desses números
Aplicando conhecimentos
É recomendável resolver em sala, com a participação dos alunos, todos os exercícios desta seção. A
quantidade de atividades nas outras seções de exercícios é suficiente, então procure alternar entre as se-
ções “Consolidando saberes” e “No Enem é assim”. Se o rendimento da turma superar a média, reserve um
momento final para as atividades da “Seção olímpica”.
Referências bibliográficas
ANTAR NETO, Aref et al. Noções de Matemática. Fortaleza: VestSeller, 2009. v. 1.
ASOCIACIÓN FONDO DE INVESTIGADORES Y EDITORES. Álgebra. Lima: Lumbreras Editores, 2016. v. II. (Co-
lección Ciencias y Humanidades).
EVES, Howard. Introdução à história da Matemática. Campinas: Unicamp, 2004.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos da Matemática elementar. São Paulo: Atual, 2013. v. 1.
RUFFINO, Marcelo. Coleção elementos da Matemática. Fortaleza: VestSeller, 2010. v. 1.
2
UNIDADE
Funções
Abordagem teórica
Explique detalhadamente cada passagem e definição dada na evolução da apresentação de
relações quaisquer para as funções. Muitos alunos não dominam a localização de pontos no plano
cartesiano e precisam de mais tempo e exemplos para que verifiquem a correspondência entre a
descrição feita com o par ordenado e a imagem do mesmo par como um ponto no plano.
Recomendamos que todas as questões resolvidas sejam analisadas. Apesar da importân-
cia do conhecimento das definições, a ideia intuitiva de função e suas representações devem
ser exploradas ao máximo por meio do uso de tabelas, diagramas de flechas e gráficos. Após
o conceito de função ter sido compreendido, trabalhe outras definições importantes, como
domínio, contradomínio e imagem.
Procure ampliar seu repertório com exemplos de outros componentes curriculares envolven-
do funções simples, para que seja possível discutir com a classe a leitura de gráficos e tabelas
em revistas e jornais. Isso o ajudará a ministrar as aulas desta frente A durante todo o ano.
Aplique em aula todos os exercícios desta seção para que os alunos se familiarizem com a nova lingua-
gem, lembrando a importância do capítulo e relacionando tarefas precisas ao que foi dado. Há uma grande
variedade de exercícios – de múltipla escolha das grandes universidades, do Enem, de elaboração de gráfi-
cos e resolução de inequações.
Referências bibliográficas
ANTAR NETO, Aref et al. Noções de Matemática. Fortaleza: VestSeller, 2009. v. 2.
ASOCIACIÓN FONDO DE INVESTIGADORES Y EDITORES. Álgebra. Lima: Lumbreras Editores, 2016. t. 1. (Co-
lección Ciencias y Humanidades).
EVES, Howard. Introdução à história da Matemática. Campinas: Unicamp, 2004.
IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos da Matemática elementar. São Paulo: Atu-
al, 2013. v. 2.
RUFFINO, Marcelo. Coleção elementos da Matemática. Fortaleza: VestSeller, s/d. v. 0.
Abordagem teórica
Tratando-se de funções, este possivelmente é um dos capítulos em que a turma pode ter mais
facilidade no aprendizado. Por isso, é um ótimo momento para reforçar os conceitos apresentados
em capítulos anteriores.
Para iniciar a abordagem, trabalhe com os alunos as duas perguntas motivadoras, fazendo-os
perceber que a função constante se caracteriza por ter apenas um elemento na imagem para qual-
quer elemento do domínio. Já a função afim caracteriza-se por uma dependência linear entre os
elementos do domínio e da respectiva imagem. Há uma parte proporcional, além de uma parte cons-
tante (termo independente), a ser acrescentada ao valor da imagem.
Além disso, incentive a turma a refletir sobre as situações em que essas funções possam
ser úteis, como no cálculo da remuneração por horas de trabalho ou de juros simples, em
expressões da Cinemática etc.
Iniciando a teoria, perceba que ela é relativamente sucinta, mas deve ser muito bem de-
senvolvida com os alunos, aproveitando as expressões mais simples das leis de formação
para focar no conceito de cada termo. Recomendamos o uso frequente de analogias a outras
disciplinas; por exemplo, há diversas funções afins abordadas na Física, em particular na Cine-
mática. Se possível, converse com o professor da outra disciplina para sincronizar os conteú-
dos de ambas no programa do 1o semestre.
A leitura das questões resolvidas deve ser incentivada como auxílio à realização das tarefas
de casa. É importante que sejam feitos muitos exercícios em sala de aula, principalmente para
auxiliar os alunos que estão vendo esse conteúdo pela primeira vez no Ensino Médio. Desta-
camos, ainda, a necessidade de se ter uma atenção especial nas resolução das inequações,
ensinando à turma o método de resolução isolando-se a incógnita.
Na resolução de inequações-produto e de inequações-quociente, incentive os alunos a
chegar à resposta através da análise gráfica.
Aplicando conhecimentos
Recomendamos que seja feito o maior número possível de exercícios em sala para o pla-
nejamento adotado.
Se possível, permita aos alunos que resolvam os exercícios mais complexos em duplas ou trios.
1
UNIDADE
Princípios da Geometria Plana
Esta unidade apresenta os princípios fundamentais da Geometria Plana. Muitos dos concei-
tos trabalhados podem ser associados a elementos do cotidiano (por exemplo, pontos podem
ser associados a estrelas no céu, vistas da Terra). Essa comparação auxilia os alunos a com-
preenderem o conteúdo com mais facilidade.
Na abertura da unidade, explore as perguntas propostas:
• Como a Geometria pode se apresentar no estudo de outras ciências exatas, como a Física
e a Astronomia?
Figuras geométricas podem ser utilizadas para representar elementos da realidade, facili-
tando a resolução de problemas por meio de uma modelagem matemática.
• Que elementos geométricos estão presentes com maior frequência em nosso cotidiano?
Figuras geométricas planas e espaciais podem ser associadas ao formato de diversos
objetos que utilizamos no cotidiano. É muito comum que o telhado de casas tenha formato
triangular, por exemplo.
Abordagem teórica
A abertura trata dos conceitos fundamentais de retas e ângulos e, para dar início à abor-
dagem do tema, são propostas duas questões reflexivas: “Quais são os exemplos cotidianos
que transmitem as ideias de pontos, retas e planos?” e “Que elementos geométricos simples
podem ser definidos através desses entes primitivos?”.
Para tais perguntas, espera-se que os alunos respondam que, no dia a dia, alguns exem-
plos de pontos são grãos de sal ou pessoas no solo vistas por outra que está no topo de um
grande edifício; já de retas podem ser citados feixes de luz e fios de arame; e de plano, o piso
de uma quadra poliesportiva, o tampo de uma mesa, a superfície da água de um lago tranqui-
lo, entre outros exemplos. Em relação aos elementos geométricos simples, os alunos podem
responder a reta, os polígonos, as arestas, as faces etc.
Dando sequência à teoria, estão previstas três aulas para a conclusão deste capítulo. Na
primeira, recomendamos a apresentação dos elementos da Geometria Plana: o ponto, a reta
e os ângulos. Nesse momento, convém tratar da história da Geometria e do trabalho de Eu-
clides, bem como do sistema de postulados e as definições dos elementos mais simples: os
segmentos de reta, as semirretas e os ângulos.
2
UNIDADE
Triângulos
Esta unidade de Geometria Plana reúne cinco capítulos que abordam aspectos distintos
dos triângulos. A maioria dos problemas de polígonos que aparecem nos vestibulares recai no
estudo de triângulos; o mesmo ocorre com muitos outros exercícios de Geometria Espacial –
quando estamos abordando medidas de arestas e áreas das faces de pirâmides, tetraedros,
octaedros, icosaedros etc.
Em relação às perguntas motivadoras, os elementos fundamentais que constituem um tri-
ângulo são os lados e os ângulos internos. As medidas devem obedecer à chamada desigual-
dade triangular, ou seja, a medida de cada lado tem de ser menor que a soma das medidas
dos outros dois lados.
Abordagem teórica
Para iniciar a abordagem do conteúdo, reflita com os alunos sobre as perguntas presentes
na abertura do capítulo. Veja as respostas esperadas:
• Que tipos de relações guardam as medidas dos ângulos de um triângulo?
A soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo vale 180°, e a soma dos ângulos
externos vale 360°.
• É possível ordenar os lados de um triângulo a partir das medidas dos seus ângulos?
O maior ângulo se opõe ao maior lado do triângulo. Então, se considerarmos as medidas
dos lados em ordem crescente, os ângulos opostos a esses lados também estarão em
ordem crescente.
Referência bibliográfica
LIMA, Elon Lages et al. A Matemática do Ensino Médio. 7. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2016. v. 3.
Abordagem teórica
Este capítulo trata fundamentalmente de três assuntos: a congruência de triângulos, a se-
melhança de triângulos e o teorema de Tales. Estão reservadas seis aulas para tratar desses
temas. Sugerimos a seguinte divisão:
• Duas aulas para a congruência de triângulos.
• Uma aula para o teorema de Tales e semelhança de triângulos.
Caso julgue pertinente, a divisão de aulas pode ser diferente da proposta aqui, mas suge-
rimos maior destaque para a semelhança de triângulos, por ser um assunto muito frequente
em vestibulares, por apresentar aplicações em Óptica Física e por ser um pré-requisito para o
próximo capítulo desta frente, que trata de relações métricas no triângulo retângulo.
Além disso, as seguintes ideias devem ficar bastante claras para os estudantes:
1. Para provar que dois triângulos são congruentes, é necessário classificar a situação de
acordo com algum dos critérios de congruência.
2. Segmentos paralelos a um lado de um triângulo determinam, com os outros dois lados, um
novo triângulo semelhante ao primeiro.
3. Dois pares de ângulos congruentes entre dois triângulos já garantem a semelhança das
figuras.
Também é importante que se reserve algum tempo para mostrar aos alunos como montar
a semelhança de triângulos de forma correta, para que eles efetuem as proporções sem erros.
Referência bibliográfica
LIMA, Elon Lages et al. A Matemática do Ensino Médio. 7. ed. Rio de Janeiro: SBM, 2016. v. 3.
Abordagem teórica
Estão planejadas três aulas para este capítulo, das quais recomendamos duas dedicadas à
teoria e duas aos exercícios. No entanto, devido à brevidade do assunto, é possível ministrar
esse conteúdo em menos tempo, aproveitando o restante para cobrir eventuais atrasos de
conteúdo.
Se decidir por usar as três aulas integralmente, vale a pena abordar a demonstração
geométrica do teorema feita por Euclides de Alexandria (proposição 47 do livro 1 dos “Ele-
mentos”), um assunto interessante e que faz parte do jargão matemático e da própria história
do ensino da disciplina.
O quadrado da medida da hipotenusa é a soma dos quadrados das medidas dos catetos.
Demonstração da proposição:
I. Seja ABC um triângulo retângulo com o ângulo reto em BÂC. Pelo cateto AB, construímos
o quadrado ABFG; pelo cateto AC, obtemos o quadrado AHKC; e pela hipotenusa BC, cons-
truímos o quadrado BCED.
II. Agora, desenhamos AL paralelo aos segmentos BD e CE. Finalmente, traçamos os segmen-
tos AD, AE, FC e BK. Como BÂC e BÂG são retos, o ângulo GÂC é raso, e os pontos G, A e C
estão alinhados. Por raciocínio análogo, os pontos B, A e H também estão alinhados.
H
K
A
F
B J C
D L E
Observações:
1. A imagem usada na demonstração passou a ser icônica e já foi chamada, com o passar dos séculos,
de “moinho de vento”, “cauda de pavão” e até de “cadeira de noiva”.
2. Há conexões históricas e sociais que, se abordadas, trarão conhecimentos extras à aula. A imagem já
era considerada, no Egito Antigo, um símbolo da relação entre os deuses Ísis, Osíris e seu filho Hórus.
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Ideologias e crenças à parte, o objetivo aqui é mostrar aos alunos que demonstrações matemáticas mile-
nares como essa encontram lugar na cultura popular e no imaginário da sociedade.
Abordagem teórica
Este capítulo abrange conhecimentos trabalhados em vários capítulos anteriores, porém
com mais detalhes, nomenclaturas e definições. Consequentemente, ele apresenta um grau
de complexidade superior aos demais desta frente.
Naturalmente, a dificuldade também se reflete nos problemas propostos aos alunos. De-
monstre especial atenção aos obstáculos enfrentados por eles e, caso necessário, revisite
alguns assuntos tratados previamente.
O objetivo é possibilitar aos estudantes, ao final deste capítulo, um razoável domínio para
que eles possam:
1. reconhecer as cevianas notáveis em um triângulo e saber como obtê-las;
2. definir cada um dos pontos notáveis do triângulo: baricentro, incentro, circuncentro e orto-
centro;
3. relacionar as propriedades dos pontos notáveis do triângulo com a necessidade de um
problema;
4. avaliar os casos especiais dos pontos notáveis nos triângulos retângulos, equiláteros e isós-
celes.
Das três aulas reservadas para esse capítulo, aconselhamos a seguinte divisão de assun-
tos:
ɒ uma aula para a introdução, mediana, baricentro, bissetriz, incentro, altura, ortocentro, me-
diatriz e circuncentro;
ɒ uma aula para o teorema da bissetriz interna e para as cevianas no triângulo equilátero;
ɒ uma aula para as cevianas no triângulo retângulo e o teorema da bissetriz externa.
Dentro do assunto, merece destaque o cálculo do raio das circunferências inscrita e cir-
cunscrita ao triângulo equilátero. Muito embora o estudante ainda não tenha iniciado o estu-
do de circunferências neste ano, é adequado que esse conceito seja reforçado.
Abordagem teórica
Naturalmente, cabe ao professor sentir o ritmo de cada turma em particular. Se necessário,
reserve mais duas aulas para este capítulo.
Ao abordar a abertura de capítulo, explore as perguntas propostas:
ɒ Como podemos relacionar as medidas dos lados e dos ângulos de um triângulo retângulo?
Podemos utilizar as relações trigonométricas de seno, cosseno e tangente de um ângulo.
ɒ É possível adaptar o teorema de Pitágoras aos triângulos que não apresentam ângulos
retos?
Uma opção é dividir o triângulo que não apresenta ângulos retos em outros dois, com um
lado comum e um ângulo reto determinado por esse lado.
1
UNIDADE
Elementos de Álgebra
Abordagem teórica
Na teoria, as definições dos índices em radicais devem ser precisas. Apesar de grande par-
te dos alunos resolver potências e raízes rotineiras, eles apresentam inconsistências quando
estão diante de algumas situações pela falta da definição rigorosa, como acontece com a sim-
plificação de radicais, que é diferente para índices pares e ímpares, já que x2 = |x| e 3 x 3 = x .
Muitos boxes chamam a atenção para possíveis armadilhas em simplificações.
São apresentados muitos exercícios e exemplos resolvidos, sendo que vários deles devem
ser feitos em sala. Tenha uma conversa com os professores de Química e de Física, que com
frequência usam as medidas escritas em notação científica.
A parte do capítulo que trata dos expoentes irracionais não precisa ser aprofundada, já
que a aplicação desses números não é usual no Ensino Médio; basta uma verificação atenta
da definição.
Referências bibliográficas
ANTAR NETO, Aref et al. Noções de Matemática. Fortaleza: VestSeller, 2009. v. 2.
ASOCIACIÓN FONDO DE INVESTIGADORES Y EDITORES. Álgebra. Lima: Lumbreras Editores, 2016. t. I. (Co-
lección Ciencias y Humanidades).
EVES, Howard. Introdução à história da Matemática. Campinas: Unicamp, 2004.
IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos da Matemática elementar. São Paulo:
Atual, 2013. v. 2.
RUFFINO, Marcelo. Coleção elementos da Matemática. Fortaleza: VestSeller, s/d. v. 0.
Abordagem teórica
Na teoria, mesmo que no princípio pareça simples para os alunos, é muito importante uma
abordagem repetitiva que abarque, detalhadamente, a mecânica dos produtos notáveis e o
processo de fatoração.
O conteúdo abrange uma gama razoável de exercícios, e a prática constante deve ser
incentivada, pois ela será de grande valia para os alunos. Para facilitar esse processo, aproxi-
me-o sempre da Geometria ou dos problemas mais desafiadores apresentados no capítulo.
Demonstrações também podem ser feitas.
Essa tarefa deve ser encorajada, pois é extremamente importante os alunos se habituarem
com os algoritmos nesses dois primeiros capítulos sobre álgebra.
Aplicando conhecimentos
Vários exercícios foram apresentados, e a maioria deles deve ser resolvida com os alu-
nos, já que eles devem dominar o assunto. Como este é um capítulo de revisão (ferramenta
útil para os estudos de exatas), que retomará o conteúdo do Ensino Fundamental, seria
interessante levantar o conhecimento prévio da turma mediante a aplicação de alguns exer-
cícios fundamentais.
Referências bibliográficas
ASOCIACIÓN FONDO DE INVESTIGADORES Y EDITORES. Álgebra. Lima: Lumbreras Editores,
2016. t. II. (Colección Ciencias y Humanidades).
EVES, Howard. Introdução à história da Matemática. Campinas: Unicamp, 2004.
GOMES, Carlos A.; GOMES, José Maria. Tópicos de Matemática IME-ITA – Olimpíadas. Forta-
leza: VestSeller, 2017.
RUFFINO, Marcelo de Oliveira. Coleção elementos da Matemática. Fortaleza: VestSeller, 2010. v. 1.
2
UNIDADE
Grandezas
Aplicando conhecimentos
É importante que os alunos resolvam o maior número possível de exercícios. O nível de dificuldade das
questões aumenta gradativamente, abordando múltiplas estratégias de resolução. Se necessário, utilize dife-
rentes maneiras para solucionar os exercícios resolvidos apresentados.
Referências bibliográficas
ANTAR NETO, Aref et al. Noções de Matemática. Fortaleza: VestSeller, 2009. v. 1.
ASOCIACIÓN FONDO DE INVESTIGADORES Y EDITORES. Álgebra. Lima: Lumbreras Editores, 2016. t. 2. (Co-
lección Ciencias y Humanidades).
EVES, Howard. Introdução à história da Matemática. Campinas: Editora da Unicamp, 2004.
IEZZI, Gelson; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos da Matemática elementar. 7. ed. São Paulo: Atual, 2013. v. 1.
OLIVEIRA, Marcelo Rufino de; PINHEIRO, Márcio Rodrigo da Rocha. Coleção elementos da Matemática.
3. ed. Fortaleza: VestSeller, 2010. v. 1.